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Sabe-se que aquelas pessoas que têm os seus objetivos claramente definidos
são as que têm mais sucesso naquilo que elas fazem. Uma antiga lenda fala da
Esfinge que ficava à beira da estrada. Cada viajante que passava tinha que
parar e lhe era pedido para decifrar um enigma. Se este não fosse capaz de
responder certo, seria devorado. Do mesmo modo, cada um de nós é um
viajante, deparando diariamente com problemas. São os enigmas da Esfinge, e
sofremos quando deixamos de dar a resposta certa.
Muitas pessoas têm sido derrotadas por seus problemas porque nunca
souberam do que se tratava, e muito menos da situação onde se encontravam.
Isso sugere a primeira pergunta que se deve fazer toda vez que surge um
problema: “Onde estou?”.
ONDE ESTOU?
A pergunta: “Onde estou?” deve ser feita com muito cuidado. Esta pergunta
simboliza uma avaliação calma e de todos os pontos de vista possíveis da
situação, o mais isento possível de rótulos ou de julgamentos. Em outras
palavras, significa fazer o uso de toda a sua acuidade sensorial para obter as
informações sensoriais precisas e completas necessárias.
Para definir o problema de modo eficiente, será útil ter em mente o significado
da palavra PROBLEMA. O professor Karl Duncker, que tem realizado
consideráveis pesquisas sobre a psicologia da solução dos problemas,
apresenta a sua conclusão com as seguintes palavras: “O problema surge
quando o ser vivo possui um objetivo, mas não sabe como consegui-lo.”
Muitas pessoas reclamam que têm objetivos na vida, mas nunca conseguiram
realizá-los. Isto porque os objetivos que querem são inespecíficos e muito
generalizados, do tipo “eu quero ser rico”, “quero ser feliz”, “quero ficar em
paz”, etc.; ou são formulados em negativo como “não quero mais sofrer”,
“nunca mais quero me sentir assim”, “não vou acabar desse jeito”, etc.. Ou os
seus objetivos dependem da iniciativa e controle dos outros, como “só vou ter
tranquilidade se ele/ela parar de fazer isto”, “eu quero que ele/ela me faça
feliz”, “quando ele/ela mudar, eu posso ser o que eu quero”, etc.
Bem contextualizado.
Se você ou alguém que você está ajudando neste exercício disser: “Não quero
me sentir mal”, você pergunta: “Muito bem, como é que você gostaria de se
sentir?” e, se você ou outro responder “Eu vou saber quando não tremer
mais”, diga “OK, isso é o que você não vai fazer, e o que você VAI fazer?”
“Então o que eu quero é ter respostas diferentes por parte da minha mulher ou
do meu marido ou daquela pessoa”.
Se isso fizer sentido para você, já terá uma base para um objetivo bem
estruturado: trabalhar a mudança do SEU comportamento para conseguir
respostas melhores por parte daqueles que interessam a você.
– “Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de sensações você irá
sentir?” Isto faz com que você se concentre nas suas sensações interiores.
Observei uma vez, na empresa onde sou sócio, que os operários perdiam,
aparentemente, muito tempo em várias caminhadas por dia até os depósitos
de materiais para retirar peças. Parecia mais lógico trazer as caixas mais perto
das máquinas. Isto foi feito, e pouco tempo depois os supervisores ficaram
perplexos com o resultado. A produção caiu bruscamente, apesar da economia
em tempo e movimento. A explicação era simples. Ver a grande quantidade de
matéria-prima sugeria aos funcionários o infindável trabalho que teriam que
fazer. “Parece que nunca se consegue terminar nada.” Era a forma de alguns
deles descreverem o seu motivo para a demissão. Não há percepção de
progresso porque não há um objetivo definido e realizável que a pessoa possa
usar como ponto de referência para assinalar o terreno que já se caminhou
entre o Estado Atual e o
Estado Desejado.
Ecologia:
– “De que forma este objetivo poderia trazer problemas para você?”
– “De que maneira este objetivo poderá afetar as pessoas importantes de sua
vida?”
Limitações:
Faça uma lista de obstáculos que estão impedindo você de realizar o seu
objetivo. Separe os obstáculos dependentes de terceiros e pegue cada um dos
obstáculos pessoais (crenças ou auto-conceitos limitantes) e trabalhe cada um
deles com a Técnica do Aprendizado Dinâmico.
Recursos disponíveis:
Alternativas:
– “Como você vai chegar até lá?” (Descreva quatro ou cinco passos
importantes que você vai fazer para alcançar o seu resultado desejado.
Responda da melhor forma que puder, e se não souber, FAÇA DE CONTA que
sabe e descreva.)
– “De que outra maneira você pode atingir o seu objetivo?” Quanto mais
alternativas melhor.
Releia agora as respostas anotadas por você e imagine agora um dia ideal para
você, quando este objetivo já estiver alcançado e as coisas estejam
acontecendo dentro das suas expectativas. Veja-se a si mesmo, dentro dessa
experiência imaginária, observando os seus comportamentos, a sua forma de
falar, suas atitudes, e as suas sensações à medida que as cenas imaginárias
vão se desenrolando na sua mente, cenas de cores vívidas, nítidas, brilhantes.
Observe
também quais diferenças existem em relação ao como você é hoje. Não pare
até que consiga uma experiência imaginária desse seu dia ideal de manhã até
a hora de ir para cama, com todos os melhores acontecimentos possíveis
desse seu objetivo, como se você já o tivesse realizado. Faça de uma forma
que realmente o motive para isso.
Ajudar a si próprio e aos que estão ao seu redor, os seus próximos mais
próximos, a identificar objetivos positivos contribui para criar estados
emocionais mais eficazes para realizar estes objetivos.
Ajudar o seu parceiro ou sua parceira ou filhos ou amigos a construir objetivos
através desses passos estratégicos, é um presente inestimável que você
proporciona a eles em termos de sucessos futuros.
Albert Einstein
MEIOS E FINS
A seguir descrevo um caso em que fui testemunha numa firma onde participei
de uma transação comercial. A diretoria acabara de decidir a compra de um
galpão industrial, mas tinha já adquirido um terreno anteriormente com a
intenção de nele se construir um prédio. Portanto agora queria vender este
terreno se aparecesse um comprador.
“Não se preocupem com isso,” disse outro membro da diretoria, que era
advogado, “podemos conseguir uma cópia no cartório por mil cruzeiros.”