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Como que em um relacionamento, o pânico, depressão e ansiedade caminham de mãos

dadas. Em alguns casos, infelizmente, muitas pessoas acabam manifestando sintomas


de cada doença, mas sem saber do que se trata. Vamos entender melhor do que cada
uma se trata e como ajudar a trabalhar com esse problemas.

O que é depressão para a Constelação?


A depressão se mostra como um humor associado com a pouca atividade existencial.
Com isso, o indivíduo pode sofrer alterações comportamentais, sentimentais e
psíquicas que destroem o seu bem-estar geral. Consequentemente, a pessoa pode
sentir um vazio grande, impotência e deslocamento constante da realidade.

Sem contar que, infelizmente, os indivíduos com a doença se sentem inúteis para
qualquer coisa. Desmotivados, cansados constantemente e duvidando do próprio
potencial, deixam de tirar o melhor de si e se rendem ao momento. Se está
enfrentando o problema sozinho, a chance de tirar a própria vida aumenta de forma
desastrosa.

Ainda no que diz respeito à depressão, é necessário refletir acerca da exposição da


população em relação aos problemas do cotidiano. Por exemplo, sedentarismo, parto,
problemas financeiros, de trabalho, família, amigos e tragédias. Todos esses
fatores e tantos outros contribuem diretamente para o declínio psíquico do
indivíduo.

Sintomas da depressão
A depressão e ansiedade caminham de mãos dadas quando o assunto é sintomas, embora
possuam nuances diferentes. Em relação à depressão, os mais comuns são:

Apatia com atividades anteriormente prazerosas


Os depressivos perdem progressivamente o apego e recompensa emocional com
atividades que antes gostavam bastante. Passa a ser um esforço grande para que
retomem esse contato. Essa apatia pode se estender a objetos, ações, pessoas e até
com tragédias, os confundindo com pessoas insensíveis, uma inverdade.

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Fadiga em excesso
Um cansaço quase que incurável toma conta do paciente, impedindo que demonstre
qualquer disposição. Isso explica porque os depressivos não sentem vontade de
levantarem de suas camas, passarem o dia deitados ou indispostos. Em casos mais
graves, isso leva a outros problemas de saúde, como sedentarismo ou reclusão
social.

Pouca autoestima
Outro sintoma comum é uma sensação semelhante à tristeza, mas carregada ainda com
pouca autoestima. A pessoa não consegue acreditar no próprio valor, de modo que se
deprecia constantemente. Além disso, mesmo que outra pessoa ressalte suas
qualidades, o depressivo não consegue confiar o suficiente nas palavras externas.

Sobre a ansiedade
A depressão e ansiedade partilham de uma frequência similar quando se fala em
sofrimento, embora tenham naturezas individuais. A ansiedade se mostra como uma
preocupação excessiva e persistente que faz com que nós tenhamos medos, inclusive
irracionais. Quem pode ter medo de coisas que ainda não aconteceram?

Entretanto, é bastante comum que a maior parte da população acabe se pressionando


de alguma forma sobre o futuro. Por exemplo, costumamos pensar em situações de
crise sem estas, ao menos, terem chances de existir. De todo modo, acabamos por
antecipar a energia do confronto, a carga negativa e as consequências disto.

A mesma é caracterizada por:

Preocupação excessiva
O paciente não consegue centralizar a sua mente no presente porque ela está presa
no futuro. Existe uma preocupação persistente de que algo vai acontecer a qualquer
momento.

Alterações fisiológicas
Nos episódios de ansiedade, o indivíduo sofre com as mudanças que experimenta. Isso
vem através dos batimentos cardíacos, respiração curta e até sudorese. É comum a
pessoa sentir que está se sufocando também.

Esgotamento
Seja este físico ou mental, o ansioso se sente cansaço com bastante frequência. Sem
contar que a sua atenção acaba se voltando à sua preocupação, o que perpetua seu
estado de desgaste.

A ansiedade e o mundo de hoje


É difícil para a geração atual lidar com a depressão e ansiedade ao mesmo tempo.
Isso porque existe uma pressão gigantesca que eles se mostram incapazes de lidarem
com ela. Aos poucos, mas gradativamente, eles cedem e não encontram meios de se
recuperarem.

Leia também: Setembro amarelo: Abordando a depressão


As redes sociais, por exemplo, são um grande malefício quando usadas de maneira
inadequada. Os internautas têm buscado a aprovação constante de pessoas que não
conhecem para serem vistas. Se um post não atende uma cota de likes, o usuário já
se sente incapaz, sem propósito ou qualquer valia ao mundo.

Por isso que uma reavaliação no modo de vida atual pode ajudar a amenizar as
crises. Menos conectados, podemos prestar mais atenção em nós mesmos e valorizar
nossas prioridades sem influências externas. Precisamos nos libertar do passado e
parar de temer o futuro.

Síndrome do pânico para a Constelação


Além da depressão e ansiedade, a síndrome do pânico é outro mal que nos assola
gravemente. Ela é uma forma de ansiedade mais vigorosa e violenta, acontecendo
repentinamente e de forma inexplicável. Em ate 10 minutos, os sintomas iniciais da
ansiedade aumentam, se misturam e atingem seu ápice de forma cavalar.

Por mais que seja confortável, não se pode aplicar um padrão ou motivo para
entender o pânico. Isso explica o porquê de ser comum uma pessoa ter várias crises
ao dia ou demorar meses entre uma e outra. Sem contar que os ataques de pânico
acontecem enquanto estamos despertos ou mesmo dormindo.

Já que o pânico é imprevisível, isso serve de ingrediente à ansiedade e abre portas


para outras doenças. Muitos acabam desenvolvendo agorafobia, medo de lugares
abertos e com muitas pessoas. Infelizmente, o pânico ajuda outras doenças a se
instalarem em nossas vidas.

Sinais do pânico
Os sinais do pânico costumam ser mais intensos do que a depressão e ansiedade. O
medo de morrer, por exemplo, acontece graças ao desequilíbrio físico e mental do
corpo. A mente em colapso acaba interpretando a situação como morte, enviando
sinais aterradores ao físico semelhante a sufocamento ou ataque cardíaco.

Além disso, a percepção do indivíduo fica distorcida e sem foco algum. Essa reação
é comum pois os relatos de que estão se desprendendo do corpo são os mais ouvidos.
Nenhuma conexão faz sentido e geram apenas sofrimento.

Por fim, a descrição de dores é outro objeto a ser visto. As mais comuns são dores
no peito, de maneira que lembre um ataque cardíaco. Essa é a ponte que leva a
pessoa à ideia de que vai morrer.

Como tratar a tríade do desespero


O tratamento adequado para a depressão e ansiedade, além do pânico, é o uso
combinado de terapia e medicamentos. A prioridade se concentra ao campo mental, mas
o físico também recebe atenção.

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A terapia vai ajudar na compreensão desses eventos e como tudo se desencadeou.


Entre os vários exercícios, o indivíduo aprenderá a lidar com a situação e impedir
que tome o controle dele. É um estudo de como as reações começam e como o paciente
pode trabalhar adequadamente com elas, convivendo bem ou mesmo superando.

Em relação aos medicamentos, estes serão usados para amenizar os efeitos psíquicos
de cada crise acima. Isso vai permitir um reforço no paciente, de modo que tenha
mais qualidade de vida e possa resistir.

Considerações finais sobre depressão e ansiedade


Apesar de não parecerem graves em um primeiro olhar, a depressão e ansiedade podem
ser poderosos na hora de incapacitar a vida normal de qualquer pessoa. Graças a
esses problemas, milhares de indivíduos se ausentam de suas vidas para batalharem
contra males silenciosos e cruéis. Embora possam estar calmos por fora, convivem
diariamente com um inferno particular.

Caso tenha se identificado acima, procure ajuda especializada para avaliar melhor a
sua condição. Além de explicar o que você precisa saber, o profissional escolhido
iniciará um tratamento para que você possa se reabilitar. Mesmo que estejamos
falando de doenças graves, a escolha de sofrer com elas depende apenas de você
mesmo.

Leia também: Ansiedade: considerações gerais sobre o termo


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declinar e o que pode fazer para se recuperar. Com a ajuda da
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depressão e ansiedade. Ademais, poderá ajudar outras pessoas a lidar com doenças
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