Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sem contar que, infelizmente, os indivíduos com a doença se sentem inúteis para
qualquer coisa. Desmotivados, cansados constantemente e duvidando do próprio
potencial, deixam de tirar o melhor de si e se rendem ao momento. Se está
enfrentando o problema sozinho, a chance de tirar a própria vida aumenta de forma
desastrosa.
Sintomas da depressão
A depressão e ansiedade caminham de mãos dadas quando o assunto é sintomas, embora
possuam nuances diferentes. Em relação à depressão, os mais comuns são:
Fadiga em excesso
Um cansaço quase que incurável toma conta do paciente, impedindo que demonstre
qualquer disposição. Isso explica porque os depressivos não sentem vontade de
levantarem de suas camas, passarem o dia deitados ou indispostos. Em casos mais
graves, isso leva a outros problemas de saúde, como sedentarismo ou reclusão
social.
Pouca autoestima
Outro sintoma comum é uma sensação semelhante à tristeza, mas carregada ainda com
pouca autoestima. A pessoa não consegue acreditar no próprio valor, de modo que se
deprecia constantemente. Além disso, mesmo que outra pessoa ressalte suas
qualidades, o depressivo não consegue confiar o suficiente nas palavras externas.
Sobre a ansiedade
A depressão e ansiedade partilham de uma frequência similar quando se fala em
sofrimento, embora tenham naturezas individuais. A ansiedade se mostra como uma
preocupação excessiva e persistente que faz com que nós tenhamos medos, inclusive
irracionais. Quem pode ter medo de coisas que ainda não aconteceram?
Preocupação excessiva
O paciente não consegue centralizar a sua mente no presente porque ela está presa
no futuro. Existe uma preocupação persistente de que algo vai acontecer a qualquer
momento.
Alterações fisiológicas
Nos episódios de ansiedade, o indivíduo sofre com as mudanças que experimenta. Isso
vem através dos batimentos cardíacos, respiração curta e até sudorese. É comum a
pessoa sentir que está se sufocando também.
Esgotamento
Seja este físico ou mental, o ansioso se sente cansaço com bastante frequência. Sem
contar que a sua atenção acaba se voltando à sua preocupação, o que perpetua seu
estado de desgaste.
Por isso que uma reavaliação no modo de vida atual pode ajudar a amenizar as
crises. Menos conectados, podemos prestar mais atenção em nós mesmos e valorizar
nossas prioridades sem influências externas. Precisamos nos libertar do passado e
parar de temer o futuro.
Por mais que seja confortável, não se pode aplicar um padrão ou motivo para
entender o pânico. Isso explica o porquê de ser comum uma pessoa ter várias crises
ao dia ou demorar meses entre uma e outra. Sem contar que os ataques de pânico
acontecem enquanto estamos despertos ou mesmo dormindo.
Sinais do pânico
Os sinais do pânico costumam ser mais intensos do que a depressão e ansiedade. O
medo de morrer, por exemplo, acontece graças ao desequilíbrio físico e mental do
corpo. A mente em colapso acaba interpretando a situação como morte, enviando
sinais aterradores ao físico semelhante a sufocamento ou ataque cardíaco.
Além disso, a percepção do indivíduo fica distorcida e sem foco algum. Essa reação
é comum pois os relatos de que estão se desprendendo do corpo são os mais ouvidos.
Nenhuma conexão faz sentido e geram apenas sofrimento.
Por fim, a descrição de dores é outro objeto a ser visto. As mais comuns são dores
no peito, de maneira que lembre um ataque cardíaco. Essa é a ponte que leva a
pessoa à ideia de que vai morrer.
Em relação aos medicamentos, estes serão usados para amenizar os efeitos psíquicos
de cada crise acima. Isso vai permitir um reforço no paciente, de modo que tenha
mais qualidade de vida e possa resistir.
Caso tenha se identificado acima, procure ajuda especializada para avaliar melhor a
sua condição. Além de explicar o que você precisa saber, o profissional escolhido
iniciará um tratamento para que você possa se reabilitar. Mesmo que estejamos
falando de doenças graves, a escolha de sofrer com elas depende apenas de você
mesmo.