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RESUMO: O presente trabalho busca abordar estratégias e metodologias de ensino que atendam às
especificidades do aluno surdo, de forma a incluí-lo em sala de aula, tendo como principal instrumento de
ensino a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O desenvolvimento da pesquisa em questão apresenta
grande importância para a área educacional, possibilitando uma análise clara da real situação das escolas,
dos professores e da formação desses profissionais dificultando a aprendizagem do aluno surdo. Os estudos
revelam que há pouquíssimos resultados; acredita-se que muito se tem discutido acerca de questões como
a educação inclusiva, e materiais e/ ou recursos adaptados, entretanto, quando relacionados à temática
surdez, tais registros se tornam bastante escassos.
INTRODUÇÃO
Nas escolas regulares inclusivas é “normal” encontrar alunos surdos com
dificuldades em estabelecer relações com seus professores que, em sua maioria não
conhecem a Língua de Sinais. Embora alguns tentem se comunicar com gestos ou por
escrito, os problemas de comunicação são comuns.
Com a promulgação da Lei nº 10.246, de 24 de abril de 2002, a Língua Brasileira
de Sinais (LIBRAS) passa a ser reconhecida, proporcionando, entre outros aspectos,
mudanças no cenário pertinente ao aluno surdo. Tendo em vista essa regulamentação e
incentivos às práticas inclusivas em sala de aula, cria-se a necessidade de repensar as
abordagens e metodologias referentes ao ensino.
A política educacional vigente no país preconiza a inclusão de todas as crianças
na escola regular, sejam estas com deficiência ou não. De acordo com a Lei nº. 13.146
(BRASIL, 2015), a inclusão da Pessoa com Deficiência é “destinada a assegurar e a
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
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Acadêmica do curso de Libras- UNIASSELVI.
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Acadêmica do curso de Libras- UNIASSELVI.
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Acadêmica do curso de Libras- UNIASSELVI.
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Tutor eletrônico, curso Libras – UNIASSELVI.
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”. De
acordo com Freire (2008, p. 5):
DESENVOLVIMENTO
Incluir um aluno surdo sem que o mesmo tenha acesso a língua de sinais dificulta
a comunicação, prejudicando o processo de ensino aprendizagem. O responsável pelos
processos de ensino e aprendizagem é o professor, e para atender às demandas e
necessidades específicas dos alunos surdos, é necessário que tenha formação condizente,
desenvolva metodologia adequada, e compreenda que os processos de aprendizado do
aluno surdo diferem dos alunos ouvintes.
Com objetivo de oferecer aos alunos o direito à escolarização e uma maior integração
na sociedade, a inclusão de surdos tem sido discutida em diversos momentos. A presença
do aluno surdo em sala exige que o professor reconheça a necessidade da elaboração de
novos métodos de ensino que sejam adequados à forma de aprendizagem do aluno.
Poker (2001) nos afirma que as trocas simbólicas entre os alunos surdos e os alunos
ouvintes favorecem o desenvolvimento do pensamento e do conhecimento através da
capacidade representativa que acontecem em ambientes heterogêneos de aprendizagem.
Para LACERDA et al. 2013,
[...] não basta apenas dominar a língua se não existir uma metodologia
adequada para apoiar o que se está explanando, o que incide na
necessidade de formação de futuros professores que saibam elaborar boas
aulas – visualmente claras e que facilitem a atuação do intérprete e a
compreensão do aluno surdo. Esse tipo de formação só tem a contribuir
com o aprendizado dos alunos, sejam eles surdos ou ouvintes; uma boa
apresentação de slides, por exemplo, é fundamental para alunos ouvintes,
e para os alunos surdos esse recurso pode se tornar essencial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fazer com que o processo de inclusão de qualquer pessoa aconteça não é uma
tarefa fácil, no primeiro momento pela adaptação do ambiente, que deve conter todos os
materiais de apoio e recursos que uma pessoa com deficiência precise.
O trabalho em questão nos mostrou que o bilinguismo é uma conquista da
comunidade surda que torna a sua escolarização autônoma, diferenciada e bilíngue; e o
reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais como língua materna, tornando-se de
suma importância na constituição da identidade cultural da comunidade surda.
Portanto, a elaboração de propostas de adaptação do programa curricular, como o
apresentado neste projeto, torna-se primordial na medida em que auxilia o professor em
sala de aula, pois este passa a ter ferramentas para trabalhar com o aluno surdo no contexto
escolar, possibilitando o aparecimento de novos métodos, e consequentemente de
materiais para que cada vez mais se amplie o conhecimento e facilite o estudo do aluno
surdo, em sala de aula, tanto na sala de recursos quanto na sala de ensino regular.
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