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Legislação Trabalhista

Turma: 3º período de Gestão da Informação


Disciplina: Ambiente Legal das Organizações
Conteúdo
Slide  2

 Relação de Trabalho versus Relação de Emprego;

 Empregador;

 Empregado;

 Tipos de Trabalhadores.
As Leis trabalhistas

Surgimento

Foi em janeiro de 1942 que o presidente Getúlio


Vargas e o ministro do Trabalho Alexandre Marcondes
Filho trocaram as primeiras ideias sobre a
conveniência de fazer uma consolidação das leis do
trabalho. A ideia inicial era criar a Consolidação das
Leis do Trabalho.
Consolidação das leis do trabalho (CLT)

A Consolidação das Leis do Trabalho é a legislação que rege


as relações de trabalho, individuais ou coletivas.

Seu objetivo é unificar todas as leis trabalhistas praticadas no


País.

A CLT é chamada de Consolidação das Leis Trabalhistas, ao


invés de Código das Leis Trabalhistas porque seu objetivo foi
apenas reunir a legislação trabalhista já existente na época,
reunindo-a. Daí seu nome. Não poderia receber a denominação
"Código" por não se tratar de um direito novo, apenas de uma
reunião consolidadora.
Contratos de Trabalho

É um acordo Expresso ou Tácito,


correspondente à relação de emprego entre
empregado e empregador, no qual o primeiro se
compromete a trabalhar para o segundo, que o
remunera.
Contratos de Trabalho - Modalidades

Contrato Tácito
Contrato Expresso
Contrato de trabalho por prazo determinado
Contrato de Experiência
Contrato de trabalho por Obra Certa
Contrato de trabalho por tempo Indeterminado
Aviso prévio
Contratos de Trabalho – Contrato Tácito

São aqueles que são ajustados verbalmente. A


tácita ocorre quando alguém presta serviços não
eventuais a outrem, sob dependência deste e
mediante salário, muito embora não tenham as
partes envolvidas, externado de forma explicita
e clara esta vontade.
Contratos de Trabalho – Contrato Expresso

O contrato expresso é aquele em que as


partes estipulam as condições da
prestação de serviços de forma clara,
podendo ser celebrado de forma verbal ou
escrito.
Contratos de Trabalho – Contrato Prazo Determinado

O contrato por prazo determinado é o que


estipula o termo inicial do trabalho e o termo
final do mesmo. O empregado ao ser admitido já
tem conhecimento prévio de duração do pacto
laboral.
Contratos de Trabalho – Contrato Experiência

O contrato de experiência é uma modalidade do


contrato por prazo determinado, cuja finalidade é a
de verificar se o empregado tem aptidão para
exercer a função para a qual foi contratado.

Prazo máximo de 90 dias – estabelecido em dias


Deve ser registrado na CTPS

Pode ser prorrogado 1 única vez,


porém sem ultrapassar os 90 dias totais
Contratos de Trabalho – Contrato Obra Certa

O contrato de trabalho por obra certa é também


considerado uma modalidade de contrato por
prazo determinado, em que o empregado é
admitido para trabalhar enquanto a obra durar.

Não poderá exceder 2 anos (art. 445 CLT)


Contratos de Trabalho – Contrato Prazo Indeterminado

Não existe período pré-definido, normalmente, quando


acaba a vigência do contrato de experiência, não
havendo dispensa por parte do empregador, nem o
desejo de ser dispensado por parte do empregado,
entra-se no período de contrato por tempo
indeterminado.
Contratos de Trabalho – Aviso Prévio

O aviso prévio é dado ao empregador quando o mesmo


decide rescindir o contrato, assim o aviso prévio é
considerado uma maneira de notificar o empregado ou
empregador da sua saída do serviço.
Relação de Trabalho
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 Relação de Trabalho corresponde ao vínculo jurídico


estipulado, expressa ou tacitamente, entre um trabalhador e
uma pessoa física jurídica, que o remunera pelos serviços
prestados;

 Vincula duas pessoas, sendo que o sujeito da obrigação


deve ser uma pessoa física, em relação à qual o contratante
tem o direito subjetivo de exigir o trabalho ajustado;

 A expressão engloba a relação de emprego, a relação


autônoma de trabalho, a relação de trabalho eventual, de
trabalho avulso e de trabalho temporário.
Relação de Emprego
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 Relação de Emprego é a relação de trabalho, firmada por


meio do contrato de trabalho;

 A Relação de Trabalho é gênero, do qual a relação de


emprego é espécie, ou seja, a relação de emprego sempre é
relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é
relação de emprego;

 A relação de emprego é:
o Bilateral: depende da vontade de duas ou mais pessoas;
o Onerosa: dela resultam obrigações recíprocas para os
contratantes;
o Sinalagmática e comutativa: equivalência perfeita entre os
encargos assumidos.
Relação de Emprego
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 Onerosidade: retribuição pelo serviço


prestado;

 Continuidade (habitualidade): deve haver


continuidade na relação jurídica existente
Requisitos entre empregado e empregador;
da Relação
de Emprego  Subordinação: o prestador de serviço é
hierarquicamente dependente de quem o
contrata;

 Pessoalidade: não pode o empregado ser


substituído por outro trabalhador.
UMA PERGUNTA

PRA VOCÊ....

07/27
PERGUNTA ....
Mônica, objetivando resolver
problemas particulares, faltou ao
serviço, mas enviou a sua irmã no
seu lugar, a título de não ser
descontada pelo dia de falta. O
empregador, não aceitou que sua
irmã trabalhasse no seu lugar e a
descontou o dia do seu pagamento.

Analise e justifique a atitude do


empregador
Empregador
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 “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva,


que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação de serviço”. (art. 2º, CLT)
Empregador
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Empregador Empresa

Atividade Econômica

Art. 2º, §1º , CLT: equiparam-se ao empregador os profissionais


liberais, instituições de beneficência, as associações recreativas,
outras instituições sem fins lucrativos.
Tipos de Trabalhadores
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 Relação de emprego – art.3º, CLT;

 Trabalhador Autônomo;

 Trabalhador Eventual;
Tipos de
Trabalhadores  Trabalhador Doméstico – Lei 5.859/72;

 Trabalhador em Domicílio – art 6º, CLT;

 Estagiário;

 Aprendiz
Empregado
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 “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar


serviços de natureza não eventual a empregador, sob
dependência deste mediante salário” (art. 3º CLT);
Empregado versus Autônomo
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O que essencialmente os distingue:

 SUBORDINAÇÃO
o Empregado: é trabalhador subordinado;
o Autônomo: trabalha sem subordinação.

 RISCOS
o Empregado: não suporta os riscos da atividade;
o Autônomo: suporta os riscos da atividade.
Trabalhador Eventual
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 O trabalhador eventual também é chamado de ocasional ou


temporário;

 É aquele que é exigido em caráter absolutamente


temporário, ou transitório, cujo exercício não se integra na
finalidade da empresa;

 É a forma típica de quem não recebe serviços


habitualmente;

 Desfigura-se o eventual quando ele passa a ter serviço


repetidamente, com atribuição de tarefas, hábito de trabalho.
Nesse caso, configura-se emprego.
Estagiário
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 Medidas destinadas à proteção dos estagiários:


o Limitação de jornada: ensino fundamental (4 horas / 20
horas semanais) e ensino superior (6 horas / 30 horas
semanais) – visa compatibilizar com o horário escolar;

o Limitação temporal de 2 anos: medida interessante e


preocupante;

o Direito a férias: um mês de férias remunerada por ano;

 O estágio é oficializado com o Termo de Compromisso de


Estágio, assinado pelo estagiário, pela empresa e pela
instituição de ensino que o estagiário frequenta.
Aprendiz
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 Segundo a lei de aprendizagem no 10.097/2000, todas as


empresas de médio e grande porte devem contratar um
número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um
máximo de 15% do seu quadro de funcionários, cujas
funções demandem formação profissional;

 Aprendiz é o jovem que estuda e trabalha, recebendo, ao


mesmo tempo, formação na profissão para a qual está se
capacitando;

 Deve cursar escola regular (se não concluiu o ensino


fundamental) e estar frequentando instituição de ensino
técnico profissional conveniada à empresa.
Aprendiz
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Quem pode ser aprendiz?

 Jovens de 14 a 24 anos incompletos que estejam cursando o


ensino fundamental ou ensino médio;
 A idade máxima prevista não se aplica a aprendizes com
deficiência;
 A comprovação da escolaridade do aprendiz com deficiência
mental deve considerar as habilidades e competências
relacionadas com a profissionalização;
 A jornada de trabalho não pode ser superior a 06 horas diárias;
 É um contrato de trabalho especial, com duração máxima de 2
anos, anotação na carteira de trabalho e todos direitos de trabalho
e previdenciários garantidos.
Trabalhador Doméstico
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 Conforme a Lei no 5.859/72, é aquele que serviços de


natureza contínua, de finalidade não lucrativa à pessoa
física ou a família, no âmbito residencial destas;

 Elementos essenciais:
o Natureza contínua: não eventual ou esporádico, deve ser
permanente;

o Finalidade não lucrativa: serviço pelo qual o patrão não


obtém lucro ou qualquer outro benefício financeiro

 Ressalta-se que a pessoa jurídica não pode ser empregado


doméstico.
Trabalhador Doméstico

Lei Complementar 150/2015


Jornada de Trabalho

Tempo em que o empregado permanece em


seu local de trabalho, ou à disposição de seu
empregador, é considerado sua jornada de
trabalho. Sua duração não poderá ultrapassar
oito horas diárias, ou 44 horas semanais.
Jornada de Trabalho

CLT art. 74.


Art. 74 - O horário do trabalho constará de quadro,
organizado conforme modelo expedido pelo Ministro
do Trabalho, Industria e Comercio, e afixado em
lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no
caso de não ser o horário único para todos os
empregados de uma mesma seção ou turma.
§ 1º - O horário de trabalho será anotado em registro
de empregados com a indicação de acordos ou
contratos coletivos porventura celebrados.

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Tipos de Jornada de Trabalho

-Jornada controlada: art. 74 §2º, CLT

-Jornada não controlada: art. 62, I e II, CLT

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Tipos de Jornada de Trabalho

JORNADA DE TRABALHO CONTROLADA


Art. 74 §2º, CLT

§ 2º - Para os estabelecimentos de mais de dez


trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de
entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou
eletrônico, conforme instruções a serem expedidas
pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-
assinalação do período de repouso.

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Tipos de Jornada de Trabalho

JORNADA DE TRABALHO NÃO CONTROLADA


Art. 62 §2º, CLT

Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto


neste capítulo:
I - os empregados que exercem atividade
externa incompatível com a fixação de horário de
trabalho, devendo tal condição ser anotada na
Carteira de Trabalho e Previdência Social e no
registro de empregados;

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Tipos de Jornada de Trabalho

JORNADA DE TRABALHO NÃO CONTROLADA


Art. 62 §2º, CLT

II - os gerentes, assim considerados os


exercentes de cargos de gestão, aos quais se
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os
diretores e chefes de departamento ou filial.

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Tipos de Jornada de Trabalho

CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DE JORNADA

1.Tempo efetivamente trabalhado


2.Tempo à disposição do empregador
Critérios especiais.
3.Tempo de deslocamento
Ida e volta ao trabalho
4.Tempo de deslocamento “in itinere”

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Tipos de Jornada de Trabalho

1.TEMPO EFETIVAMENTE TRABALHADO


Tempo mensurável diretamente pelo trabalho
realizado.

Deve haver trabalho a ser executado pelo


empregado.

A ausência de trabalho a ser executado sem culpa do


empregado não retira do empregador a obrigação
pelo salário.

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Tipos de Jornada de Trabalho

2.TEMPO À DISPOSIÇÃO DO
EMPREGADOR
Tempo de disponibilidade do empregado ao
empregador.
Pode não haver trabalho mas haverá pagamento
pelo tempo à disposição.
Há critérios especiais para a modalidade.
Ex.: -Sobre-aviso
-Prontidão.

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Tipos de Jornada de Trabalho

3.TEMPO DE DESLOCAMENTO
IDA E VOLTA AO TRABALHO
Regra: Não é contado na jornada de trabalho.
Exceção: Jornada “in itinere”

§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de


trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de
transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo
quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido
por transporte público, o empregador fornecer a condução.

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Horas Extras

HORAS EXTRAS
-Horas de trabalho que ultrapassam a jornada padrão ou
contratual
-Hora suplementar: pactuada no contrato.

--prorrogação por instrumento coletivo – Art. 59, CLT


--sobrejornada por acordo compensatório – Art. 59, CLT § 2º

-Prorrogações regulares e irregulares: mesmas


consequências para pagamento.

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Jornada Noturna

JORNADA NOTURNA
Trabalho urbano
Parâmetros.
CLT, Art. 73
...
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste
artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um
dia e as 5 horas do dia seguinte.

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Jornada Noturna

Trabalho urbano
-hora noturna ficta:
- 52 minutos e 30 segundos
-adicional:
- 20% sobre hora-base

ATENÇÃO
Para o trabalho rural, não se aplica hora reduzida e o
adicional é de 25%.
(Lei 5880/1973, art.7º, parágrafo único)

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Jornada Noturna

JORNADA NOTURNA
Trabalho rural.
Base legal: Lei nº 5889/73
-Agricultura – 21 às 5 horas
-Pecuária – 20 às 4 horas

Portuários
-Lei nº 4860/65 – das 19 às 7 horas.

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Período de descanso

Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração


exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de
um intervalo para repouso ou alimentação.

- Descanso Semanal Remunerado – É o período


de 24 horas em que empregado deixa de
prestar serviços, preferencialmente aos
domingos e feriados.
Período de descanso

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração


exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de
um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será,
no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou
contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2
(duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será,


entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze)
minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
Período de descanso

PERÍODO DURAÇÃO DO
INTERVALO Os intervalos de
Até 4 horas 00:00 minutos descanso não serão
De 4 a 6 horas 00:15 minutos computados na
Acima de 6 horas 01:00 hora duração do trabalho.
Entre um dia e outro 11:00 horas
Entre uma semana e outra 24:00 horas

Quando o intervalo para repouso e alimentação,


não for concedido pelo empregador, este ficará
obrigado a remunerar o período correspondente com
um acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho.
Faltas
Férias

O direito a férias anuais remuneradas é


garantido a todo trabalhador pela Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT). Esse período de
descanso e lazer é concedido ao cidadão após
um ano de vigência do contrato de trabalho.
Férias

Princípios:

-Anualidade

-Remunerabilidade

-Continuidade

-Irrenunciabilidade

-Proporcionalidade
Férias

Possibilidade de conversão em pecúnia


1/3 das férias: 10 dias

Parcelamento da fruição: Máximo de 2 períodos


não inferiores a 10 dias

Um os períodos de no mínimo 2 semanas

Períodos aquisitivos
-A cada 12 meses de trabalho
Art.130 CLT
Remuneração

Salário mensal: é a contraprestação direta do


serviço, devida e paga diretamente pelo
empregador, equivalente às horas trabalhadas
no mês, de acordo com a jornada de trabalho
contratada.
Remuneração
13º Salário

 Instituído no Brasil em 1962, o 13º é um salário


extra oferecido ao trabalhador no final de casa de
cada ano, calculado com base na remuneração
integral.

 Se o empregado não trabalhou


durante todos os meses do ano,
recebe 13º salário proporcional.

 O pagamento é 1ª: até 30/11


feito em duas
parcelas 2ª: até 20/12

Conta-se como mês inteiro o período igual ou


superior a 15 dias
Adicional de Insalubridade

Uma atividade Insalubre é aquela na qual o empregado


trabalha diariamente na presença de agentes nocivos à
sua saúde (excesso de barulho, excesso de poeira,
trabalho com agentes químicos, etc.).
Adicional de Periculosidade

Atividades perigosas aquelas que, por sua


natureza ou métodos de trabalho, impliquem o
contato permanente com inflamáveis ou
explosivos em condições de risco acentuado.

Art. 195 – A caracterização e classificação da insalubridade


ou periculosidade, segundo as normas do ministério do
trabalho, far-se-ão através da perícia a cargo do Médico do
Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no
Ministério do Trabalho
Licença Licença
Maternidade Paternidade
 É o direito de afastamento
do trabalho pro 120 dias,  É o direito do homem de
que pode ser exercido a afastar-se do trabalho para
partir de 1 mês antes do acompanhamento da
parto. mulher e do filho recém-
nascido.
 A estabilidade provisória é
o direito da mulher de não  O período de afastamento
perder o emprego desde o é de 5 dias a partir do
início da gravidez até 5 nascimento da criança.
meses após o parto.
Vale Transporte

O Vale-Transporte constitui benefício que


o empregador antecipará ao trabalhador
para utilização efetiva em despesas de
deslocamento residência-trabalho e vice-
versa.
Vale Alimentação/Refeição

 São dois benefícios que não constam como obrigações legais de um empregador.

 As concessões de ambos só são consideradas obrigatórias a partir do momento


que constarem nas convenções coletivas de trabalho de cada setor ou no
contrato de trabalho.

 O desconto na folha salarial do empregado é limitado a 20%.

 A única obrigação prevista em lei é a de que empresas com mais de 300


funcionários providenciem um local adequado para a realização das refeições
durante a jornada de trabalho.
FGTS

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - Tem o objetivo


de auxiliar o trabalhador, caso esse seja demitido, em
qualquer hipótese de encerramento da relação de
emprego.

-Lei 5.107/66 – finalidade de conceder um tipo de


poupança aos empregados, proporcionando-lhes uma
garantia em caso de despedimento sem justa causa. –
-Alterado pela Lei nº 8.036/1990 e decreto nº 99.684/90.
- Depósito de 8% da remuneração do
empregado.
FGTS

O empregador deverá depositar, até o dia 7 de cada mês, a


importância devida a título de FGTS do mês anterior,
tomando como base a remuneração e não só o salário;

Em caso de inadimplência, incidirão juros de 1% ao mês e


multa de 20% sob o valor.

São devidas multas sobre o total de depósitos na rescisão


contratual, nas seguintes hipóteses:

A) 40% na dispensa sem justa causa;


B) 25% na culpa recíproca e na força maior;
FGTS
Os depósitos efetuados ao longo do contrato de trabalho podem ser
sacados pelo trabalhador ou por seus familiares, nas seguintes
situações:
a) DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA;
b) RESCISÃO INDIRETA;
c) EXTINÇÃO DA EMPRESA EMPREGADORA;
d) APOSENTADORIA;
e) FALECIMENTO DO TRABALHADOR, o saldo sendo sacado pelos
herdeiros do trabalhador;
f) AQUISIÇÃO NO TODO OU EM PARTE DE MORADIA PRÓPRIA;
g) INATIVIDADE DA CONTA VINCULADA POR 3 ANOS
ININTERRUPTOS;
h) TRABALHADOR PORTADOR DE MOLÉSTIA GRAVE (Lei
8.922/94)
INSS

Instituto Nacional do Seguro Social- É um


órgão do Ministério da Previdência Social,
ligado diretamente ao Governo.
Seguro Desemprego

Em 16/06/2015, foi sancionada a Medida Provisória nº


665, sendo convertida na Lei nº 13.134/15, a qual
estabelece as novas regras para a concessão do seguro
desemprego.

É uma assistência financeira temporária ao trabalhador


demitido sem justa causa.

De forma geral, quem foi demitido sem justa causa.


Também é pago ao trabalhador que foi resgatado em
situação semelhante à de escravo e ao pescador
profissional durante o defeso (período em que a
atividade é proibida)
Seguro Desemprego
Seguro Desemprego
Seguro Desemprego
Seguro Desemprego
Seguro Desemprego

O que é?
O Programa de Integração Social (PIS) promove a integração do empregado
com a empresa privada em que trabalha. Com o número de inscrição do PIS
em mãos, o cidadão pode realizar consultas e saques dos benefícios sociais
administrados pela caixa

Onde deve ser feito?


Qualquer agência da Caixa.

Quando deve ser feito?


No primeiro contrato com carteira assinada do trabalhador.

Quem deve tirar?


Se o empregador constatar que o trabalhador ainda não está inscrito
Programa, é ele quem deve providenciar a inscrição.
Rescisão de Contrato

Pedido de Demissão

Rescisão de
Dispensa Sem Justa Causa
Contrato

Dispensa Por Justa Causa


Pedido de demissão

 É o rompimento do contrato de trabalho pelo empregado,


sem que o empregador tenha dado motivo para isso;

 O Pedido de Demissão dever ser feito por escrito e assinado;

 É necessário comunicar ao empregador com antecedência e


cumprir aviso prévio de 30 dias;

 O empregador pode dispensar o cumprimento do aviso


prévio;

 Quando pede demissão, o empregado não tem direito de


sacar os depósito do FGTS, nem pode requerer seguro-
desemprego.
Pedido de demissão

 É o rompimento do contrato de trabalho pelo empregado,


sem que o empregador tenha dado motivo para isso;

 O Pedido de Demissão dever ser feito por escrito e assinado;

 É necessário comunicar ao empregador com antecedência e


cumprir aviso prévio de 30 dias;

 O empregador pode dispensar o cumprimento do aviso


prévio;

 Quando pede demissão, o empregado não tem direito de


sacar os depósito do FGTS, nem pode requerer seguro-
desemprego.
Demissão sem justa causa

 É o rompimento do contrato de trabalho pelo empregador,


sem que o empregado tenha cometido falta grave;

 Ao receber o aviso prévio, o empregado pode optar por


redução da jornada em 2 horas diárias ou redução de 7 dias
no período do aviso;

 O empregado dispensado tem direito ao aviso prévio


trabalhado ou indenizado, saldo de salário, férias vencidas e
proporcionais acrescidas de 1/3, 13º salário proporcional,
multa de 40% pela dispensa injusta (sobre os depósitos do
FGTS).

 Pode ainda sacar o FGTS e requerer o benefício do seguro


desemprego.
Demissão com justa causa

 É o rompimento do contrato de trabalho em virtude de faltas


graves cometidas pelo empregado;

 O empregador é obrigado a comunicar por escrito a dispensa


por justa causa àquele, informando claramente o motivo;

 A dispensa é imediata e é proibido registrar na CTPS que o


empregado foi dispensado por justa causa;

 O empregado não tem direito de sacar o FGTS, nem de


requerer o seguro desemprego.
Acordo Coletivo x Convenção Coletiva
Propostas da reforma trabalhista

 Férias: O governo propõe o parcelamento das férias em até três vezes, com
pagamento proporcional aos respectivos períodos, sendo que uma das
frações deve corresponder a ao menos duas semanas de trabalho.

Jornada de trabalho: A jornada de trabalho poderá ser diferente de 8 horas


diárias e 44 horas semanais. O limite diário, no entanto, é de 12 horas diárias e
de 220 horas mensais.

Participação nos lucros e resultados: O acordo coletivo pode definir as regras


para a participação nos lucros e resultados, incluindo parcelamento no limite
dos prazos do balanço patrimonial e/ou dos balancetes legalmente exigidos,
não inferiores a duas parcelas.
Propostas da reforma trabalhista

Jornada em deslocamento: Trabalhadores que vão e voltam ao emprego em


transporte oferecido pela empresa têm esse tempo de deslocamento
contabilizado como jornada de trabalho. Pela proposta, um acordo coletivo
pode mudar isso.

Intervalo entre jornadas: Hoje, o tempo de almoço, por exemplo, é de um hora.


Pela proposta do governo, esse tempo poderia ser diferente. O intervalo entre
jornadas tem que ter um limite mínimo de 30 minutos

Acordo coletivo: A Justiça decidiu que quando um acordo coletivo estava


vencido, o último acaba valendo. O Supremo Tribunal Federal, porém, reviu
essa decisão. A proposta do governo prevê que as partes podem concordar com
a extensão de um acordo coletivo após sua expiração
Propostas da reforma trabalhista

Programa de seguro-emprego: Trabalhadores e empregadores, de acordo com


o projeto de lei, deverão decidir juntos sobre a entrada no Programa de Seguro-
Emprego (PSE).

Banco de horas: As negociações em relação a banco de horas ficarão nas mãos


das partes, de acordo com o projeto de lei. No entanto, fica garantido o
acréscimo de 50% no valor pago pela hora extra.

Remuneração por produtividade: A remuneração por produtividade será


decidida também em acordo coletivo.

Trabalho remoto: Cada vez mais comum, as regras sobre o trabalho por
telefone, internet e smartphone, por exemplo, ficarão nas mãos de
trabalhadores e empregadores, de acordo com o projeto de lei.
Propostas da reforma trabalhista

Registro de ponto: A forma de registro e acompanhamento de ponto pode ser


definida em acordo coletivo. Isso flexibiliza, por exemplo, a exigência de ponto
eletrônico.

Ajuda de custo não vai integrar salário: Valores relativos a prêmios,


importâncias pagas habitualmente sob o título de “ajuda de custo”, diária para
viagem e abonos, assim como os valores relativos à assistência médica ou
odontológica, não integrarão o salário.

Equiparação Salarial: O requisito, para equiparação salarial, da prestação do


serviço precisar ser na “mesma localidade”, será alterado para o “mesmo
estabelecimento empresarial”. Devendo ser prestado “para o mesmo
empregador”, por tempo não superior a quatro anos.
Propostas da reforma trabalhista

Gratificação para quem tem cargo de confiança não vai integrar salário depois
de 10 anos: Atualmente a gratificação paga para quem está em cargo de
confiança, que hoje é em torno de 40% do salário básico, é incorporada ao
salário do empregado, caso este fique no cargo por mais de 10 anos. A proposta
remove essa exigência temporal, não incorporando mais a gratificação à
remuneração quando o empregado é revertido ao cargo anterior.

Homologação de rescisão pelo sindicato deixa de ser obrigatória para quem


tem mais de um ano de casa: Não haverá mais necessidade de homologação
do Termo de Rescisão pelo sindicato ou Ministério Público para os empregados
que trabalharem por mais de um ano, valendo a assinatura firmada somente
entre empregado e empregador.
Propostas da reforma trabalhista

Demissão em massa não precisará mais ter a concordância do sindicato


As dispensas coletivas, também conhecidas como demissões em massa, não
precisarão mais da concordância do sindicato, podendo ser feitas diretamente
pela empresa, da mesma forma que se procederia na dispensa individual.

Quem aderir a plano de demissão voluntária não poderá reclamar direitos


depois: A adesão a plano de demissão voluntária dará quitação plena e
irrevogável aos direitos decorrentes da relação empregatícia. Ou seja, a menos
que haja previsão expressa em sentido contrário, o empregado não poderá
reclamar direitos que entenda violados durante a prestação de trabalho.

Perder habilitação profissional vai render demissão por justa causa: nos casos
em que o empregado perder a habilitação profissional que é requisito
imprescindível para exercer sua atividade, tais como médicos, advogados ou
motoristas, isso será motivo suficiente para a dispensa por justa causa.
Propostas da reforma trabalhista

Contribuição sindical será facultativa


A contribuição sindical deixa de ser obrigatória e passa a ser facultativa tanto
para empregados quanto para empregadores

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