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DISFAGIA

É qualquer interferência na precisão e sincronia dos movimentos de músculos e


estruturas associadas a deglutição. É a dificuldade de iniciar a mastigação ou
dificuldade da passagem do alimento da boca pra o esôfago.

QUEM É RESPONSÁVEL PELA DEGLUTIÇÃO?


 Centro de deglutição da medula
 Esôfago medial e distal
 Sistema nervoso entérico

É importante investigar com qual consistência ocorre a disfagia, a duração e se ela é


continua ou intermitente. É fundamental saber se existe odinofagia, globus faríngeo,
pressão torácica, dispneia e fagofobia.

TIPOS DE DISFAGIA
 Mecânica – Perda de controle do bolus pelas estruturas envolvidas no processo
de deglutição
 Neurogênica
 Psicogênica – Pode ser manifestação de quadros depressivos e ansiosos

A disfagia está associada a desnutrição, desidratação e disfunção pulmonar crônica.

A disfagia no envelhecimento pode ocorrer pela junção de todas as causas que levam a
disfagia:
 Disfunção da reserva funcional de órgãos e sistemas
 Deterioração do sistema sensitivo e motor

QUANTO A LOCALIZAÇÃO
 Disfagia alta – Orofaringea
 Disfagia baixa – Esofago

QUANTO A GRAVIDADE
 Leve – Dificuldade no transporte do bolus, sem aspiração. Sem penetração
laríngea.
 Moderada – Dificuldade no transporte do bolus, com pouca aspiração.
Associada a pneumonias esporádicas, déficit nutricional e diminuição do prazer
da alimentação. Com penetração laríngea.
 Grave – Transito orofaríngeo comprometido associado a aspiração. Associado a
pneumonias de repetição, desnutrição e diminuição do prazer de comer. Com
penetração laríngea.

ETIOLOGIA
 AVC
 Idosos com infecções respiratórias
DIAGNÓSTICO
 Videoendoscopia
 Videofluoroscopia

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Emagrecimento
 Engasgos
 Vômitos
 Recusa alimentar
 Irritabilidade
 Cianose
 Tosse na alimentação
 Voz úmida
 Pneumonias
 Sufocação
 Regurgitação nasal
 Escape oral
 Fadiga na alimentação

DOENÇAS ASSOCIADAS
 Câncer no esôfago

DISFAGIA NO IDOSO
 Diminuição natural na produção de saliva
 Diminuição na peristalse faríngea
 Diminuição da abertura do esfíncter esofágico
 Maior tempo para formação do bolo alimentar

TERAPIA NUTRICIONAL
 Via oral preferencialmente e precocemente
 Refeições – 4 a 6
 Ofertar mais que 75% da dieta normal em 1 dia
 Caloria – 25 a 25
 PTN – 1 a 1,5; Insuficiência renal – 0,8 a 1; Hemodialise – 1,5 a 2
 LIP – 0,8 a 1
 Água – 30 a 40

GRAUS DE DISFAGIA
 Disfagia 1 – Pastosa hSomogênea
 Disfagia 2 – Pastosa (alimentos bem cozidos)
 Disfagia 3 – Dieta branda
 Disfagia 4 – Dieta geral

CONSISTENCIAS
 Rala
 Nectar
 Mel
 Creme

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