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6116 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Decreto Presidencial n.º 247/12 ARTIGO 2.º


de 11 de Dezembro (Atribuições)

Considerando que com a aprovação da Constituição da O Ministério da Administração do Território tem as


República de Angola e do Decreto Presidencial n.º 5/12, de seguintes atribuições:
15 de Outubro, que estabelece as bases gerais de organiza- a) Assegurar a execução das decisões e orientações
ção e funcionamento dos Órgãos Auxiliares do Presidente da do Titular do Poder Executivo sobre as áreas a
República, se torna necessário reajustar o Estatuto Orgânico que se referem o artigo anterior;
do Ministério da Administração do Território, adequando- b) Coordenar a execução dos processos de descon-
VHjQDWXUH]DHDWULEXLo}HVHVSHFt¿FDVHWUDGLFLRQDLVGHVWH centração e descentralização administrativas;
Órgão Auxiliar do Presidente da República; c) Promover e velar pela organização, funcionamento
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- e desenvolvimento dos Órgãos da Administra-
nea g) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da ção Local do Estado, envolvendo a participação
Constituição da República de Angola, o seguinte: das comunidades locais;
Artigo 1.º — É aprovado o Estatuto Orgânico do d) Assegurar a articulação entre a Administração
Ministério da Administração do Território, anexo ao pre- Central e a Administração Local do Estado,
sente Decreto Presidencial e que dele é parte integrante. Autárquica e das Instituições do Poder Tradicio-
Artigo 2.º — É revogada toda a legislação que contrarie nal;
o disposto no presente Diploma, nomeadamente o Decreto e) Elaborar e implementar normas sobre a divisão
Presidencial n.º 118/10, de 29 de Junho. SROtWLFD H DGPLQLVWUDWLYD QRPHV JHRJUi¿FRV
Artigo 3.º — As dúvidas e omissões suscitadas da inter- RUJDQL]DomR WHUULWRULDO WRSRQtPLD H FDUWRJUD¿D
pretação e aplicação do presente Diploma são resolvidas de base;
pelo Presidente da República. f)2UJDQL]DURVLVWHPDGHLQIRUPDomRJHRJUi¿FDGRV
Artigo 4.º — O presente Decreto Presidencial entra em Municípios do País;
vigor na data da sua publicação. g) 7XWHODU D EDVH FDUWRJUi¿FD H JHRGpVLFD ORFDO H
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos DXWiUTXLFDQRkPELWRGDRUJDQL]DomRGRVSHU¿V
31 de Outubro de 2012. da administração no domínio local e autárquico;

Publique-se. h) Coordenar a delimitação das circunscrições admi-


nistrativas e eleitorais;
Luanda, aos 22 de Novembro de 2012.
i) Propor e assegurar medidas e acções para uma
O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. melhor gestão fundiária local e autárquica;
j) Coordenar e assegurar a elaboração e execução dos
ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO
planos de desenvolvimento local e autárquico,
DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO
em articulação com outros Departamentos
CAPÍTULO I Ministeriais.
Natureza e Atribuições k) Exercer, por delegação de poderes, a tutela
ARTIGO 1.º administrativa sobre as Autárquicas Locais e
(Natureza)
Instituições do Poder Tradicional;
O Ministério da Administração do Território, abrevia-
l) Promover a iniciativa legislativa em matéria de
damente designado por MAT, é o Departamento Ministerial
administração local, autárquica, instituições do
Auxiliar do Presidente da República, tem por missão for-
mular, coordenar, executar e avaliar a política do Executivo Poder Tradicional e controlar o cumprimento

relativa à Administração Local do Estado, Administração dos diplomas legais em vigor;


Autárquica, organização e gestão territorial, autoridades e m) Coordenar, conduzir e assegurar a gestão da
comunidades tradicionais e apoiar na realização dos proces- política de quadros e a formação contínua e
sos das eleições gerais e locais. integrada do pessoal do Ministério, dos órgãos
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da Administração Local do Estado, da Adminis- 3. Serviços Executivos Centrais:


tração Autárquica e do Poder Tradicional; a) Direcção Nacional da Administração Local do
n)3DUWLFLSDUQDGH¿QLomRGDSROtWLFDGHFRQ¿VFRHGH Estado;
©GHVFRQ¿VFRªGHSUpGLRVXUEDQRVHU~VWLFRVQRV b) Direcção Nacional de Administração Autárquica;
termos da lei; c) Direcção Nacional de Organização do Território;
o) Coordenar a organização da celebração das efemé- d) Direcção Nacional de Tecnologia e Apoio aos Pro-
rides nacionais, superiormente estabelecidas; cessos Eleitorais;
p) Assegurar a organização do funcionamento do e) Direcção Nacional de Recursos Humanos da
serviço aéreo administrativo; Administração Local.
q) Promover a cooperação descentralizada e celebra- 4. Serviços de Apoio Técnico:
ção de acordos de geminação entre os municípios a) Secretaria Geral;
e cidades do País e do estrangeiro; b) Gabinete Jurídico;
r) Coordenar as acções com vista à organização do c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
território e dos aglomerados populacionais e ao d) Gabinete de Intercâmbio;
desenvolvimento administrativo, económico, e) Centro de Documentação e Informação.
social e cultural das províncias e dos municípios; 5. Órgãos de Apoio Instrumental:
s) $YDOLDU R GHVHPSHQKR H ¿VFDOL]DU D RUJDQL]DomR a) Gabinete do Ministro;
e funcionamento dos órgãos da Administração b) Gabinetes dos Secretários de Estado.
Local; 6. Órgãos sob Superintendência:
t) Pronunciar-se sobre as propostas de reservas fun- a) Instituto de Formação da Administração Local
diárias, taxas ou tarifas relativas às concessões (IFAL);
IXQGLiULDVHRXWURVGLUHLWRVD¿QVSURSRVWRVSHORV b) Inspecção Geral da Administração do Território.
órgãos da Administração Local do Estado; 7. Órgãos Tutelados:

u) Elaborar estudos e propor alterações à divisão Autarquias locais.

político-administrativa do País; CAPÍTULO III


v) Preparar as condições de suporte institucional para Organização em Especial

apoio aos processos eleitorais; SECÇÃO I


Órgãos Centrais de Direcção Superior
w) Participar na elaboração dos planos directores
ARTIGO 4.º
municipais; (Direcção)
x) Exercer as demais funções que lhe forem determi-
1. O Ministério da Administração do Território é dirigido
nadas superiormente.
pelo respectivo Ministro.
CAPÍTULO II 2. No exercício das suas funções, o Ministro é coadju-
Organização em Geral vado por Secretários de Estado.
ARTIGO 3.º ARTIGO 5.º
(Estrutura orgânica) (Competências do Ministro)

A Estrutura Orgânica do Ministério da Administração do 1. Ao Ministro da Administração do Território compete


Território compreende os seguintes órgãos e serviços: na generalidade e com base no princípio da direcção indivi-
1. Órgãos Centrais de Direcção Superior: dual e responsabilidade pessoal, assegurar e promover, nos
a) Ministro; WHUPRVGDOHLDFRRUGHQDomRHD¿VFDOL]DomRGDVDFWLYLGDGHV
b) Secretários de Estado. de todos os órgãos e serviços do Ministério.
2. Órgãos Consultivos: 2. O Ministro da Administração do Território tem em
a) Conselho Consultivo; especial, as seguintes competências:
b) Conselho Directivo; a) Dirigir as actividades do Ministério;
c) Conselho Técnico. b)([HFXWDUDSROtWLFDGH¿QLGDSDUDR0LQLVWpULR
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c) Cooperar e prestar apoio na organização e execu- posse ao restante pessoal do quadro orgânico do
ção dos processos eleitorais; Ministério;
d) Fiscalizar a execução e cumprimento das decisões s) Aprovar os regulamentos internos dos órgãos e
do Titular do Poder Executivo no âmbito da serviços do Ministério;
Administração Local, Autárquica e Instituições t) Exercer as demais funções que lhe forem superior-
do Poder Tradicional; mente determinadas.
e) Conduzir, orientar e controlar os processos de des- 3. No exercício das suas competências, o Ministro emite
concentração e descentralização administrativas, decretos executivos e despachos que são publicados no
institucionalização e organização do poder local; Diário da República.
f) Orientar e controlar a articulação entre a Admi- ARTIGO 6.º
(Competências dos Secretários de Estado)
nistração Central e a Administração Local do
Os Secretários de Estado têm as seguintes competências:
Estado, autárquica e das Instituições do Poder
Tradicional; a) Apoiar o Ministro no desempenho das suas fun-

g) Conduzir e orientar a elaboração de normas sobre ções;


a divisão política e administrativa, nomes geo- b) Coadjuvar o Ministro nas áreas que lhes forem
JUi¿FRV RUJDQL]DomR WHUULWRULDO WRSRQtPLD H delegadas;
FDUWRJUD¿DGHEDVH c) Propor ao Ministro medidas que visem melhorar o
h)*HULURVLVWHPDGHLQIRUPDomRJHRJUi¿FDGR3DtV desenvolvimento das actividades do Ministério;
i)$VVHJXUDUDJHVWmRGDEDVHFDUWRJUi¿FDHJHRGpVLFD d) Substituir o Ministro nas suas ausências e impe-
local e autárquica no âmbito da organização ter- dimentos.
ritorial e da divisão política administrativa; SECÇÃO II
Órgãos Consultivos
j) Coordenar a delimitação das circunscrições admi-
ARTIGO 7.º
nistrativas e eleitorais; (Conselho Consultivo)
k) Assegurar a execução da política do ordenamento e
1. O Conselho Consultivo é o órgão de actuação perió-
desenvolvimento do território, nos termos da lei;
dica ao qual cabe, em geral, funções consultivas com vista
l) Exercer, por delegação de poderes, a tutela adminis-
D DX[LOLDU R 0LQLVWUR QD GH¿QLomR GRV SODQRV H SURJUDPDV
trativa sobre as autarquias locais e instituições
plurianuais do sector, bem como na avaliação dos respecti-
do Poder Tradicional;
vos resultados, de acordo com o estabelecido no programa
m) Promover a iniciativa legislativa em matéria de
do Executivo.
administração local, autárquica, instituições do 2. O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro e
Poder Tradicional e controlar o cumprimento integra:
dos diplomas legais em vigor; a) Secretários de Estado;
n) Manter o Titular do Poder Executivo informado, b) Directores Nacionais e equiparados, nos termos do
periodicamente, sobre a execução da política presente Estatuto Orgânico.
relativa ao desenvolvimento administrativo, 3. O Ministro pode, quando entender necessário, con-
económico, social e cultural da administração vidar quadros vinculados ao Ministério e aos órgãos da
local e autárquicas; Administração Local do Estado, bem como entidades não
o) Gerir o orçamento do Ministério; pertencentes ao quadro do sector.
p) Emitir parecer vinculativo sobre a nomeação dos 4. O Ministro pode igualmente, devido às circunstân-
Vice-governadores, Administradores municipais cias ou cumprimento de orientação do Titular do Poder
e comunais; Executivo, convidar os Governadores Provinciais ou Vice-
q) Nomear e exonerar os titulares de cargos de -governadores, Administradores Municipais ou Comunais
GLUHFomRHFKH¿DHRUHVWDQWHSHVVRDOGRTXDGUR para participar.
orgânico do Ministério; 5. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente duas
r) Conferir posse aos titulares de cargos de direc- vezes por ano e extraordinariamente sempre que o Ministro
omRHGHFKH¿DHGHOHJDUSRGHUHVSDUDFRQIHULU o convocar.
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ARTIGO 8.º ARTIGO 11.º


(Conselho Directivo) (Direcção Nacional da Administração Local do Estado)

1. O Conselho Directivo é o órgão de apoio consul- 1. A Direcção Nacional da Administração Local do


WLYRGR0LQLVWURQDGH¿QLomRFRRUGHQDomRHH[HFXomRGDV Estado (DNAL) é o serviço que tem sob sua responsabi-
DWULEXLo}HV HVSHFt¿FDV GH JHVWmR FRUUHQWH GRV VHUYLoRV GR lidade a execução das medidas e tarefas relacionadas com
Ministério e dos órgãos da Administração Local do Estado. a organização e funcionamento dos órgãos e serviços da
2. O Conselho Directivo é presidido pelo Ministro e Administração Local do Estado.

integra: 2. A Direcção Nacional da Administração Local do


Estado tem as seguintes atribuições:
a) Secretários de Estado;
a) Apoiar e acompanhar a acção do Ministério no
b) Directores Nacionais e equiparados, nos termos do
domínio da Administração Local do Estado;
presente estatuto orgânico.
b) Acompanhar e participar da avaliação do processo
3. O Ministro pode, quando entender necessário, convo-
de desconcentração e descentralização adminis-
car técnicos e funcionários do Ministério para participarem
trativa;
nas reuniões do Conselho Directivo.
c) Assegurar o relacionamento e a coordenação
4. O Conselho Directivo reúne-se ordinariamente uma
entre os órgãos da Administração Central e da
vez por mês e extraordinariamente sempre que o Ministro
Administração Local do Estado, Autárquicas e
o convocar.
Instituições do Poder Tradicional;
ARTIGO 9.º
(Conselho Técnico) d) Emitir parecer sobre assuntos relativos à Adminis-
tração local do Estado e ao Poder tradicional;
1. O Conselho Técnico é o órgão de consulta técnica do
e) Acompanhar e participar na avaliação de desem-
Ministro em matéria da Administração Local do Estado, da
penho dos órgãos da Administração Local do
organização do território, da Administração Autárquica e do
Estado e elaborar relatórios analíticos;
Poder Tradicional.
f) Propor estratégias para a promoção do desenvolvi-
2. O Conselho Técnico é presidido pelo Ministro que
mento local;
pode delegar a um Secretário de Estado e integra as seguin-
g) Propor medidas para melhorar e modernizar as
tes entidades:
infra-estruturas e equipamentos da Administra-
a) Secretários de Estado;
ção Local do Estado;
b) Directores nacionais e equiparados, nos termos do
h) Propor projectos de diplomas legais sobre a orga-
presente estatuto orgânico;
nização e o funcionamento da Administração
c) Consultores;
Local do Estado;
d) Chefe do Centro de Documentação e Informação;
i) Elaborar estudos, análises e pareceres sobre a
e) Chefes de departamento.
Administração Local do Estado;
3. O Ministro pode, quando entender necessário, con-
j) Incentivar e promover o apoio às actividades
vidar quadros não vinculados ao Ministério, bem como
administrativas, económicas, produtivas, sociais
entidades de reconhecida competência.
e culturais desenvolvidas pela Administração
4. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente duas
Local;
vezes por ano e extraordinariamente sempre que o Ministro
k) Incentivar e promover o apoio às actividades
o convocar.
económicas, produtivas, sociais e culturais das
SECÇÃO III
Serviços Executivos Centrais comunidades tradicionais;
l) Realizar estudos sobre o Poder Tradicional em
ARTIGO 10.º
(Natureza) Angola, bem como manter um registo actuali-
Os Serviços Executivos Centrais são os que têm a res- zado das Autoridades Tradicionais;
ponsabilidade de execução das atribuições fundamentais e m) Realizar estudos, análises e pareceres sobre gover-
HVSHFt¿FDV do Ministério. nação local;
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n) Acompanhar a elaboração dos planos de desenvol- i) Elaborar estudos, análises e pareceres sobre as
vimento municipal; autarquias locais;
o) Propor a actualização do subsídio para as Autori- j) Exercer as demais funções que lhe forem superior-
dades Tradicionais; mente determinadas.
p) Exercer as demais funções que lhe forem superior- 3. A Direcção Nacional de Administração Autárquica
mente determinadas. tem a seguinte estrutura interna:
3. A Direcção Nacional da Administração Local do a) Departamento de Organização Autárquica;
Estado tem a seguinte estrutura interna: b) Departamento de Estudos, Seguimento e Avalia-
a) Departamento da Administração Local do Estado; ção.
b) Departamento de Apoio às Comunidades Tradicio- 4. A Direcção Nacional de Administração Autárquica é
nais e às Instituições do Poder Tradicional. dirigida por um director nacional.
4. A Direcção Nacional da Administração Local é diri- ARTIGO 13.º
(Direcção Nacional de Organização do Território)
gida por um director nacional.
ARTIGO 12.º 1. A Direcção Nacional de Organização do Território
(Direcção Nacional de Administração Autárquica) (DNOT) é o serviço que tem a responsabilidade de executar
1. A Direcção Nacional de Administração Autárquica as medidas e tarefas nos domínios da organização do territó-
(DNAU) é o serviço que tem a responsabilidade de execu- rio, da divisão política e administrativa, da toponímia e dos
ção das medidas e tarefas relacionadas com a organização e nomes locais.
funcionamento das autarquias locais. 2. A Direcção Nacional da Organização do Território tem
2. A Direcção Nacional de Administração Autárquica as seguintes atribuições:
tem as seguintes atribuições: a) Propor normas sobre a divisão política e adminis-
a) Assegurar o relacionamento e a coordenação entre WUDWLYDQRPHVJHRJUi¿FRVHWRSRQtPLD
os órgãos da Administração Central e Local do b) Coordenar e supervisionar a elaboração e produção
Estado com as autarquias locais; GRVGDGRVFDUWRJUi¿FRVHJHRGpVLFRVQRkPELWR
b) Propor estratégias e critérios para a selecção de da organização territorial e da divisão política e
municípios e cidades com vista à organização, administrativa;
implantação e promoção do desenvolvimento c) Participar na delimitação das circunscrições admi-
das autarquias locais; nistrativas e eleitorais a diferentes níveis;
c) Propor políticas e estratégias de actuação para o d) Acompanhar e propor medidas para uma melhor
desenvolvimento das autarquias locais; gestão fundiária dos territórios sob jurisdição
d) Promover e realizar estudos sobre a administração dos órgãos da Administração Local do Estado,
autárquica; autarquias locais e instituições do poder tradi-
e) Promover formas de cooperação e troca de expe- cional;
riência, com entidades públicas e privadas e) 3URPRYHU HVWXGRV FDUWRJUi¿FRV H JHRGpVLFRV QR
nacionais e estrangeiras no domínio da adminis- âmbito da organização territorial e da divisão
tração autárquica; política e administrativa;
f) Acompanhar e participar na avaliação das autar- f) &RRUGHQDU D HODERUDomR GH PRQRJUD¿DV VREUH DV
quias locais e elaborar relatórios analíticos; circunscrições territoriais do País;
g) Propor medidas para melhorar e modernizar as g)Participar do sistema de organização e gestão da
infra-estruturas e equipamentos das autarquias, LQIRUPDomRJHRJUi¿FDGR3DtV
bem como o seu desempenho na melhoria da h) Participar da criação e gestão de um banco de
qualidade de vida e na prestação de serviços à GDGRVGHLQIRUPDomRJHRJUi¿FDGR3DtV
população e às comunidades; i) Propor políticas e normas sobre a organização
h) Propor projectos de diplomas legais sobre a orga- WHUULWRULDO H D FODVVL¿FDomR GRV DJORPHUDGRV
nização e o funcionamento das autarquias locais; populacionais urbanos e rurais;
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j) Assegurar a participação do sector na política de 3. A Direcção Nacional de Tecnologia e Apoio aos


ordenamento do território, fronteiras, urba- Processos Eleitorais, tem a seguinte estrutura:
nismo, ambiente e de construção de redes viárias a) Departamento Administrativo;
e ferroviárias e de outros equipamentos e infra- b) Departamento de Tecnologia de Informação;
-estruturas; c) Departamento de Apoio aos processos Eleitorais.
k) Acompanhar a elaboração dos planos directores 4. A Direcção Nacional de Tecnologia e Apoio aos
municipais; Processos Eleitorais é dirigida por um director nacional.
l) Exercer as demais funções que lhe forem determi- ARTIGO 15.º
(Direcção Nacional de Recursos Humanos da Administração Local)
nadas superiormente.
3. A Direcção Nacional de Organização do Território tem 1. A Direcção Nacional de Recursos Humanos da
a seguinte estrutura interna: Administração Local é o serviço que tem a responsabili-
a) Departamento de Organização do Território; dade de execução das medidas de política salarial, selecção,
b) 'HSDUWDPHQWR GH &DUWRJUD¿D 'LYLVmR 3ROtWLFD IRUPDomR PRELOLGDGH H VXSHUDomR WpFQLFRSUR¿VVLRQDO GR
Administrativa e Toponímia. pessoal dos órgãos e serviços da Administração Local do
4. A Direcção Nacional de Organização do Território é Estado e autárquica.
dirigida por um director nacional. 2. A Direcção Nacional de Recursos Humanos da
ARTIGO 14.º Administração Local tem as seguintes atribuições:
(Direcção Nacional de Tecnologia e Apoio aos Processos Eleitorais)
a) Assegurar a aplicação da legislação em vigor sobre
1. A Direcção Nacional de Tecnologia e Apoio aos
a gestão dos recursos humanos, em estreita coo-
Processos Eleitorais (DNTAPE) é o serviço que tem a res-
peração com o Gabinete Jurídico;
ponsabilidade de execução directa das medidas e tarefas
b) Promover o reforço da capacidade dos recursos
UHODFLRQDGDV FRP D SODQL¿FDomR RUJDQL]DomR H DSRLR DRV
humanos dos órgãos e serviços da Administra-
processos eleitorais e à execução do registo dos cidadãos
ção Local do Estado;
eleitores.
c) Velar pela aplicação da legislação em vigor sobre
2. A Direcção Nacional de Tecnologia e Apoio aos
o recrutamento, selecção, colocação, mobili-
Processos Eleitorais, tem as seguintes atribuições:
GDGHJHRJUi¿FDHDYDOLDomRGRGHVHPSHQKRGRV
a) Cooperar na organização e execução dos processos
quadros dos órgãos e serviços da Administração
eleitorais;
Local do Estado;
b) Gerir e controlar as bases de dados gerais da
d) Gerir e manter actualizada a base de dados da ges-
Administração Local e Autárquica e dos depar-
tão dos recursos humanos dos órgãos e serviços
tamentos do Ministério, em articulação com as
áreas respectivas; da Administração Local do Estado;

c) Assegurar e manter actualizada a estatística dos e) Promover e acompanhar a formação e capacitação

dados dos cidadãos eleitores; sucessiva do pessoal dos órgãos e serviços da

d) Recolher e tratar a informação sobre as matérias de Administração Local do Estado;


registo eleitoral; f) Cooperar na elaboração de programas integrados
e) Propor, organizar e realizar visitas de acompanha- e sistematizados de formação e capacitação
mento e controlo das actividades desenvolvidas WpFQLFRSUR¿VVLRQDO GR SHVVRDO GRV yUJmRV H
pelos serviços desconcentrados dos Governos serviços da Administração Local do Estado,
Provinciais e das Administrações Municipais em cooperação com o IFAL e outros parceiros
que cuidam do registo dos cidadãos eleitores; Institucionais;
f) Garantir a gestão e a assistência técnica do har- g) Exercer outras funções que lhe forem determina-
dware; das superiormente.
g) Exercer as demais funções que lhe forem determi- 3. A Direcção Nacional de Recursos Humanos da
nadas superiormente. Administração Local tem a seguinte estrutura interna:
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a) Departamento de Política Salarial e Mobilidade g) 2UJDQL]DU D UHFHSomR GD GRFXPHQWDomR R¿FLDO
dos Recursos Humanos; dirigida ao Ministério e proceder a distribuição
b) Departamento de Gestão de Base de Dados dos aos serviços competentes, bem como assegurar
Recursos Humanos da Administração Local; o arquivo geral da instituição;
c) Departamento de formação de quadros e apoio à h)&XLGDUGDH[SHGLomRGDFRUUHVSRQGrQFLDR¿FLDOGR
Administração Local. Ministério para as instituições públicas e priva-
4. A Direcção Nacional de Recursos Humanos da das;

Administração Local é dirigida por um Director Nacional. i) Providenciar as condições técnicas e administrati-
SECÇÃO IV vas para o funcionamento dos órgãos e serviços
Serviços de Apoio Técnico do Ministério;
ARTIGO 16.º j) Cuidar das relações públicas e do protocolo de
(Natureza)
apoio aos serviços do Ministério.
Os serviços de apoio técnico têm a missão de assistir e k) Assegurar o serviço aéreo institucional;
apoiar, na especialidade, os demais serviços do Ministério l) Assegurar a aplicação da legislação em vigor sobre
com vista ao cumprimento das tarefas que lhes são determi- a gestão de pessoal;
nadas, bemFRPRGHH[HFXWDUDVVXDVDWULEXLo}HVHVSHFt¿FDV m) Promover o reforço da capacidade de gestão de
ARTIGO 17.º pessoal dos órgãos e serviços do Ministério;
(Secretaria Geral)
n) Velar pela aplicação da legislação em vigor sobre
1. A Secretaria Geral é o serviço que se ocupa da gene- o recrutamento, selecção, colocação, mobilidade
ralidade das questões administrativas comuns a todos os interna, pontualidade, assiduidade e avaliação
serviços do Ministério, bem como da gestão do orçamento, do desempenho dos quadros do Ministério;
GRSDWULPyQLRGRDUTXLYRGDDGPLQLVWUDomRGDV¿QDQoDV o) Assegurar a formação e capacitação sucessiva do
da contabilidade, da auditoria, dos transportes, das relações pessoal do Ministério; exercer outras funções
públicas, do protocolo e da gestão de pessoal do Ministério. que lhe forem determinadas superiormente.
2. A Secretaria Geral tem as seguintes atribuições: 3. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura interna:
a)$SRLDUDVDFWLYLGDGHVDGPLQLVWUDWLYDVH¿QDQFHLUDV a) Departamento Administrativo e Expediente;
dos serviços do Ministério; b) Departamento Financeiro;
b) Elaborar o orçamento do Ministério em estreita c) Departamento de Logística e Património;
coordenação com o Gabinete de Estudos, Plane- d) Departamento de Gestão de Pessoal;
amento e Estatística e demais órgãos e serviços e) Departamento de Protocolo e Transporte.

do Ministério; 4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral

c) Assegurar a execução do orçamento e velar pelo FRPDFDWHJRULDGH'LUHFWRU1DFLRQDOTXHDVVXPHD¿JXUD


GHRUJDQL]DGRUHJHVWRUGDH[HFXomRRUoDPHQWDOH¿QDQFHLUD
património e transportes do Ministério;
do Ministério, actuando, por conseguinte, sob dependência
d) Elaborar o relatório de prestação de contas do
conjunta do Ministério da Administração do Território e do
Ministério em estreita coordenação com o Gabi-
Ministério das Finanças.
nete de Estudos, Planeamento e Estatística;
ARTIGO 18.º
e) Assegurar a aquisição, reposição e manutenção dos (Gabinete Jurídico)
bens e equipamentos necessários ao funciona- 1. O Gabinete Jurídico é o serviço de apoio técnico,
mento do Ministério; ao qual cabe superintender e realizar toda actividade jurí-
f) Coordenar a preparação das sessões do Conselho GLFD GH DVVHVVRULD ¿VFDOL]DomR H GH HVWXGRV GH PDWpULD
Consultivo e das reuniões dos Conselhos Direc- técnico-jurídica.
tivo e Técnico, e acompanhar a execução das 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes atribuições:
respectivas conclusões em coordenação com o a) Assessorar o Ministro e os Secretários de Estado
Gabinete do Ministro; em questões de natureza jurídica relacionadas
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com as actividades do Ministério e dos serviços c) Departamento de Produção Legislativa.


dependentes; 4. O Gabinete Jurídico é dirigido por um responsável
b) Elaborar a programação legislativa da Admi- equiparado a director nacional.
nistração Local do Estado e Autárquica, em ARTIGO 19.º
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
cooperação com os departamentos correspon-
1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística
dentes do Ministério;
(GEPE) é o serviço de assessoria geral, técnica e institucio-
c) Coordenar a elaboração e o aperfeiçoamento dos
nal de natureza interdisciplinar, responsável pela preparação
projectos de diplomas legais e demais instru-
de medidas e linhas estratégicas globais do sector, bem
mentos jurídicos relacionados com a actividade
como pela programação e elaboração de estudos e projec-
do Ministério;
tos, análise regular sobre a execução geral dos programas,
d) Realizar estudos de direito comparado;
avaliação de resultados, orientação e coordenação da activi-
e) Coligir, catalogar e divulgar o Diário da Repú-
dade de estatística do sector e dos órgãos da administração
blica e em particular, a legislação de interesse
local do Estado.
do Ministério e velar pelo seu conhecimento e
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
utilização pelos quadros e serviços do Ministério
as seguintes atribuições:
e da Administração Local;
a) Preparar e elaborar programas, projectos, planos e
f) Velar pela correcta interpretação e aplicação dos
relatórios periódicos do Ministério;
diplomas legais pelos serviços do Ministério e
b) Colaborar com a Secretaria Geral na elaboração
da Administração Local;
da proposta de orçamento do Ministério, nome-
g) Representar o Ministério nos actos jurídicos e pro-
adamente através da incorporação de dados
cessos judiciais mediante delegação do Ministro;
relacionados com projectos e programas;
h) Instruir processos disciplinares ou outros contra
c) Assessorar a elaboração de estudos sobre as
quadros do Ministério, em cooperação com a
políticas globais de desenvolvimento da admi-
área de gestão de pessoal da Secretaria Geral;
nistração do território e das comunidades;
i) Emitir pareceres sobre actos de natureza jurídica
d) Assessorar o processo da reforma institucional do
que lhe sejam solicitados; Ministério e da governação local;
j) Participar na elaboração das peças dos procedimen- e) Criar e gerir a base de dados estatísticos sobre
tos concursais e nas negociações contratuais do administração do território e desempenho dos
Ministério. programas e projectos de desenvolvimento
k) Elaborar contratos, despachos, acordos ou proto- económico e social da Administração Local e
colos no domínio da actividade do Ministério; autárquica;
l) Providenciar a publicação no Diário da República f) Acompanhar a execução do orçamento do Minis-
dos actos do Ministro que careçam desse forma- tério;
lismo; g) Acompanhar a elaboração e execução dos progra-
m) Promover actividades que dinamizem o conhe- mas e orçamentos dos Governos Provinciais e
cimento das leis, assim como elevação da das Administrações Locais;
consciência jurídica dos órgãos e serviços da h) Acompanhar os projectos e programas de inves-
Administração Local; timento público do Ministério e dos Órgãos da
n) Exercer as demais funções que lhe forem determi- Administração Local do Estado;
nadas superiormente. i) Acompanhar a execução do plano de actividades,
3. O Gabinete Jurídico tem a seguinte estrutura interna: bem como dos programas e projectos do Minis-
a) Departamento de Negociação e Contratos; tério;
b) Departamento de Assessoria Técnica e Conten- j) Coordenar a implementação de programas e projec-
cioso; tos aprovados resultantes da cooperação entre o
6124 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Ministério e os seus parceiros nacionais e inter- b) Analisar e emitir pareceres sobre projectos de
nacionais, em colaboração com o Gabinete de cooperação e assistência técnica aos serviços do
Intercâmbio; Ministério e da Administração Local do Estado
k) Acompanhar o processo de desconcentração sec- em coordenação com o Gabinete de Estudos,
torial dos demais Departamentos Ministeriais, Planeamento e Estatística (GEPE);
assegurando com efeito o alinhamento e har- c) Participar na programação e realização de semi-
monização das políticas, programas e projectos nários, colóquios e workshops com o concurso
sectoriais e locais; da cooperação internacional e de organizações e
l) Preparar e emitir guiões, instrumentos metodo- instituições da sociedade civil, em colaboração
lógicos e instruções técnicas no domínio no com o Instituto de Formação da Administração
planeamento territorial, governação local, moni- Local (IFAL);
toria e avaliação dos programas e projectos; d) Coordenar a negociação de programas e projectos
m) Articular o Sistema de Monitoria e Avaliação resultantes da cooperação entre o Ministério da
do Sistema da Administração do Território Administração do Território (MAT) e os seus
(SIMAT), assegurando para o efeito a produção
parceiros nacionais e internacionais em colabo-
de relatórios e estatísticas relativas às metas do
ração com o Gabinete de Estudos, Planeamento
sector;
e Estatística (GEPE) e o Gabinete Jurídico e os
n) Assegurar a elaboração do Relatório Anual da
correspondentes departamentos do Ministério;
Administração do Território em colaboração
e) Promover a negociação de acordos de geminação
com os demais Departamentos Ministeriais
entre municípios e cidades bem como, a coope-
e órgãos da Administração Local do Estado
ração descentralizada;
(RAAT);
f) Estudar e preparar as matérias a submeter às reuni-
o) Exercer as demais funções que lhe forem superior-
ões das comissões mistas;
mente determinadas.
g) Assegurar o relacionamento com os órgãos da
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
Administração Central do Estado e outros par-
a seguinte estrutura interna:
ceiros nacionais e internacionais de projectos e
a) Departamento de Planeamento e Investimento
programas em que o Ministério da Administra-
Público;
ção do Território (MAT) participa;
b) Departamento de Assistência Técnica, Monitoria
h) Exercer as demais funções que lhe forem determi-
e Avaliação;
nadas superiormente.
c) Departamento de Estudos e Projectos.
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é 3. O Gabinete de Intercâmbio tem a seguinte estrutura

dirigido por um responsável equiparado a director nacional. interna:


ARTIGO 20.º a) Departamento de Programas e Projectos Nacionais;
(Gabinete de Intercâmbio) b) Departamento de Cooperação Internacional.
1. O Gabinete de Intercâmbio é o serviço de relacio- 4. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um respon-
namento e cooperação entre o Ministério e os órgãos da sável equiparado a director nacional.
Administração Central do Estado, instituições homólogas ARTIGO 21.º
(Centro de Documentação e Informação)
de outros países, organizações internacionais, ONG e outras
organizações e instituições da sociedade civil. 1. O Centro de Documentação e Informação é o ser-
2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes viço de apoio instrumental nos domínios da documentação,
atribuições: comunicação, selecção, elaboração e difusão da informação
a) Elaborar e promover programas de troca de expe- institucional.
riência nos diversos domínios da actividade do 2. O Centro de Documentação e Informação tem as
Ministério; seguintes atribuições:
I SÉRIE — N.º 236 — DE 11 DE DEZEMBRO DE 2012 6125

a) Assegurar a imagem pública do Ministério e do nistração pública no âmbito do Ministério com autonomia
titular da pasta e a ligação entre os serviços do admiQLVWUDWLYD ¿QDQFHLUD H SDWULPRQLDO H DVVHJXUD D RUJD-
Ministério e os meios de Comunicação social; nização e a formação dos titulares de cargos de direcção e
b) Promover a recolha, divulgação, catalogação, aná- FKH¿DIXQFLRQiULRVHDJHQWHVDGPLQLVWUDWLYRVGRVÏUJmRVH
lise e arquivo de todas as notícias de interesse Serviços da Administração Local.
relevante para o Ministério, quer de publicações
2. O Instituto de Formação da Administração Local
nacionais, quer estrangeiras;
(IFAL) é dirigido por um director geral equiparado a direc-
c) Gerir e assegurar o funcionamento do portal do
tor nacional.
Ministério;
3. O Instituto de Formação da Administração Local
d) Coordenar a organização e realização das celebra-
(IFAL) rege-se por Estatuto próprio, elaborado nos termos
o}HVGDVHIHPpULGHVHDFWRVD¿QV
e) Orientar e coordenar campanhas de Comunicação do diploma que estabelece as regras de organização e fun-

e marketing e as actividades do Ministério e dos cionamento dos Institutos Públicos.


ARTIGO 25.
órgãos da Administração Local do Estado;
(Inspecção Geral da Administração do Território)
f) Proceder à aquisição de material de informação,
1. A Inspecção Geral da Administração do Território é o
nomeadamente livros, jornais, revistas e demais
VHUYLoRTXHDVVHJXUDRDFRPSDQKDPHQWRDSRLRH¿VFDOL]D-
publicações;
ção do cumprimento das funções horizontais da organização
g) Exercer as demais funções lhe forem determinadas
e do funcionamento dos Serviços Centrais do Ministério e
superiormente.
dos Órgãos da Administração Local do Estado, no que se
3. O Centro de Documentação e Informação tem a
UHIHUH j OHJDOLGDGH GRV DFWRV j H¿FLrQFLDH DR UHQGLPHQWR
seguinte estrutura interna:
dos serviços e à utilização dos meios, à transparência na ges-
a) Secção de Informação e Comunicação Institucio-
tão dos recursos e do património, bem como a proposição de
nal;
medidas de correcção e de melhoria.
b) Secção de Documentação e Biblioteca;
2. A Inspecção Geral da Administração do Território rege-
c) Secção de Eventos e Celebrações.
-se por Estatuto próprio aprovado por Decreto Presidencial.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
ARTIGO 26.º
por um responsável equiparado a Chefe de Departamento (Autarquias Locais)
Nacional.
1. As Autarquias Locais são pessoas colectivas territo-
SECÇÃO V
Órgãos de Apoio Instrumental riais correspondentes ao conjunto de residentes em certas

ARTIGO 22.º
circunscrições do território nacional e que asseguram a pros-
(Natureza) VHFXomRGHLQWHUHVVHVHVSHFt¿FRVUHVXOWDQWHVGDYL]LQKDQoD
Os Órgãos de Apoio Instrumental visam o apoio directo mediante órgãos próprios representativos das respectivas
e pessoal ao Ministro e aos Secretários de Estado, no desem- populações.
penho das suas funções. 2. O regime de tutela, modo de constituição, organiza-
ARTIGO 23.º ção, atribuições, competências, funcionamento e o poder
(Gabinetes do Ministro e dos Secretários de Estado)
regulamentar das Autarquias Locais, são estabelecidos por
A composição e o regime jurídico do pessoal dos
lei.
Gabinetes do Ministro e dos Secretários de Estado são esta-
belecidos em diploma próprio. CAPÍTULO IV
Disposições Finais e Transitórias
SECÇÃO VI
(Órgãos de Superintendência e Tutela) ARTIGO 27.º
(Quadro de Pessoal e Organigrama)
ARTIGO 24.º
(Instituto de Formação da Administração Local) O Quadro Orgânico de Pessoal e o Organigrama do
1. O Instituto de Formação da Administração Local Ministério são os constantes dos Anexos I e II do presente
(IFAL) é uma pessoa colectiva que exerce funções de admi- Estatuto de que são parte integrante.
6126 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 28.º
(Regulamentos Internos) Grupo N.º de
Função/Categoria
de Pessoal Lugares
Os Regulamentos Internos dos órgãos e serviços que
compõem a estrutura orgânica do Ministério são aprovados 2¿FLDO$GPLQLVWUDWLYR3ULQFLSDO 3

pelo Ministro.
ž2¿FLDO 2
Quadro de Pessoal
ž2¿FLDO 2
Grupo N.º de Administrativo
Função/Categoria
de Pessoal Lugares ž2¿FLDO 3

Ministro 1
Aspirante 3
Cargos políticos
Secretário de Estado 2
Escriturário-Dactilógrafo 3
Directores Nacionais 12
Motorista de Pesados Principal 5
Secretário Geral 1

Motorista de Pesados de 1.ª Classe 6


Consultor 10
'LUHFomRH&KH¿D
Chefe de Departamento 28 Motorista de Pesados de 2.ª Classe 4

Chefe de Repartição 4 Motorista de Ligeiros Principal 12

Chefe de Secção 63
Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 6

Assessor Principal 10
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe 13
1.º Assessor 10
Auxiliares Telefonista Principal 6
Assessor 12
Técnico Superior Auxiliar Administrativo Principal 6
Técnico Sup. Principal 17

Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 4


Técnico Superior de 1.ª Classe 30

Técnico Superior de 2.ª Classe 60 Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe 3

Especialista Principal 5 Auxiliar de Limpeza Principal 15

Especialista de 1.ª Classe 5


Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 0

Especialista de 2.ª Classe 6


Técnico Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 0
Técnico de 1.ª Classe 8
Encarregado 11
Técnico de 2.ª Classe 10
Pessoal Op.
Op. Qualif. de 1.ª Classe 0
Técnico de 3.ª Classe 20 4XDOL¿FDGR

Técnico Médio Principal de 1.ª Classe 10 Op. Qualif. de 2.ª Classe 0

Técnico Médio Principal de 2.ª Classe 10 Encarregado 15

Técnico Médio Principal de 3.ª Classe 11 Pessoal Op. N/


Op. n/Qualif. de 1.ª Classe 0
Técnico Médio 4XDOL¿FDGR
Técnico Médio de 1.ª Classe 20
Op. n/Qualif. de 2.ª Classe 0
Técnico Médio de 2.ª Classe 20

Técnico Médio de 3.ª Classe 27


O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
I SÉRIE — N.º 236 — DE 11 DE DEZEMBRO DE 2012 6127

Organigrama
MAT

O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.

O. E. 1090 - 12/236 - 650 ex. - I.N.-E.P. - 2012

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