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Teoria e questões

Prof. Daniel Façanha

Administração Financeira e Orçamentária

Teoria e Questões

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APRESENTAÇÃO

Olá Cidadão (ã)


Sejam bem-vindos ao Exponencial concursos. Sou Prof. Daniel
Façanha, e ministrarei o curso juntamente com o Prof. Ricardo Miorin. Ficarei
responsável pelo material em pdf e o Prof. Ricardo com os vídeos.
Meu objetivo é ir direto ao ponto nas nossas explicações teóricas com
auxílio de esquemas, quadros, figuras, mapas mentais, etc. para que você possa
visualizar de uma forma diferenciada o conteúdo explorado.
Tudo isso, alinhado com a sua dedicação e consistência nos estudos, em
especial, ao tempo dedicado para resolver muitas, muitas e muitas questões de
concurso, para você ter um ótimo desempenho em sua prova.
Além do benefício da assimilação, quanto mais exercícios você fizer,
mais rápido você tende a fazê-los. Tempo é um recurso escasso em qualquer
prova, então, mesmo que você já conheça de antemão a teoria de todo o curso,
treine os exercícios para aumentar sua agilidade em resolvê-los.
Destaco que diante de qualquer dúvida na teoria ou nas questões,
estaremos à disposição no fórum para sanar seus questionamentos o
mais prontamente possível.
Sou formado em engenharia eletrônica pela
Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente
exerço o cargo de Analista de Controle Externo
(equivalente a auditor) no Tribunal de Contas do
Estado do Ceará desde 2013! Sou mestre na
administração e controladoria pela Universidade Federal
do Ceará. Anteriormente exerci o cargo de Analista de
Controle Interno da Controladoria Geral do Estado de
Pernambuco.

Prof. Daniel Façanha AFO/CASP

@profdanielfacanha

https://t.me/afodanielfacanha ou @afodanielfacanha

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Aula demonstrativa
Curso: Administração Financeira e Orçamentária
Professores: Daniel Façanha e Ricardo Miorin
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APRESENTAÇÃO DO CURSO REGULAR

Olá Cidadão (ã)


Bem-vindo ao curso regular on-line preparatório para a disciplina de
Administração Financeira e Orçamentária para os concursos das áreas
fiscal, controle, tribunais e específicos para contadores. Utilizaremos
questões das principais bancas (CESPE, FCC, FGV, VUNESP, dentre outras). É o
curso ideal para quem quer se preparar de forma antecipada e sem
O presente curso será bastante abrangente. Os principais assuntos de
Administração Financeira e Orçamentária serão abordados, totalizando cerca de
12 aulas de conteúdo e oito aulas contendo a resolução de provas mais recentes
de cada área por banca.
Canal no Telegram
Temos nosso canal no telegram (inscreva-se no
@afodanielfacanha) e nosso perfil no Instagram (@profdanielfacanha).
Contêm conosco! Se surgirem dúvidas, algum conceito que não tenha
ficado claro, não hesitem em nos procurar no fórum. Estamos combinados?
Bons estudos!
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Aula Conteúdo

Orçamento público: conceito, princípios orçamentários, características e


00 elementos básicos do orçamento tradicional, orçamento de base zero,
orçamento de desempenho e orçamento-programa
01 PPA (Plano Plurianual) e LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

02 Lei Orçamentária Anual – LOA. Métodos, técnicas e instrumentos do


orçamento público. Créditos adicionais
Ciclo Orçamentário. Processo orçamentário. Controle e avaliação da
03 execução orçamentária. Programação financeira. Descentralização de
créditos e de recursos.

04 Despesa pública. Conceito e classificações. Estágios.

Receita pública: Conceito. Diversas formas de classificação da receita


05 pública. Estágios da receita. Fontes de receita. Reconhecimento da receita
pública

06 Restos a Pagar. Despesas de Exercício anteriores. Dívida Ativa

Dívida pública. Espécies de dívida pública. Extinção da dívida pública.


07 Principais indicadores de endividamento. Crédito público. Classificação dos
empréstimos. Condições para obtenção dos empréstimos. Fases e etapas
dos empréstimos. Garantias. Amortização e conversão dos empréstimos
LRF I: princípios, objetivos, efeitos no planejamento e no processo
08 orçamentário. Renúncia de receita. Geração de despesas. Despesas
Obrigatórias de Caráter Continuado – DOCC. Contingenciamento.

09 LRF II: Transferências. Transferências Voluntárias

LRF III - Mecanismos de transparência fiscal. Relatórios de gestão fiscal e


10 resumido da execução orçamentária. Prestações de Contas e respectivo
parecer técnico Transparência e fiscalização, Relatórios Fiscais

11 LRF IV - Limites de pessoal e da dívida

12 LRF V – BACEN, Regra de Ouro, Vedações, Disposições Finais.

13 Sistema Constitucional de Precatórios aplicado ao Direito FInanceiro

14 Provas Comentadas – Área Fiscal FCC

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Aula Conteúdo

15 Provas Comentadas – Área Fiscal CESPE

16 Provas Comentadas – Área Fiscal FGV

17 Provas Comentadas – Área Fiscal FUNESP

18 Provas Comentadas – Área Controle FCC

19 Provas Comentadas – Área Controle CESPE

20 Provas Comentadas – Área Controle FGV

21 Provas Comentadas – Área Controle FUNESP

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Aula demonstrativa
Curso: Administração Financeira e Orçamentária
Professores: Daniel Façanha
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Aula – Orçamento Público: Conceito, Princípios Orçamentários. Orçamento


Público no Brasil.

Sumário
1 – Conceito e objetivos ..................................................................................................................... 4
2 - Evolução e tipos de orçamento ..................................................................................................... 8
3 – Objetivos da Política Orçamentária............................................................................................ 13
4 – Princípios orçamentários ............................................................................................................ 14
5 – Instrumentos de planejamento orçamentário ........................................................................... 22
6 – Finanças na Constituição Federal – aspectos introdutórios....................................................... 23
Referencial Bibliográfico .................................................................................................................. 29

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1 – Conceito e objetivos

O estudo de AFO/Orçamento Público está relacionado ao estudo do Direito


Financeiro. O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a
atividade financeira do estado (AFE). A atividade financeira é exercida pelo
Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela está vinculada à arrecadação
de recursos destinados à satisfação de necessidade públicas básicas inseridas
na ordem jurídico-constitucional, atendidas mediante a prestação de serviços
públicos, a intervenção no domínio econômico, o exercício regular do poder de
polícia e o fomento às atividades de interesse social.

prestação de
serviços públicos

intervenção no
domínio econômico
Atividades do
Estado em prol
da sociedade exercício regular do
poder de polícia

fomento às
atividades de
interesse social

Outra coisa interessante é que o Direito Financeiro tem estreia relação


com a Ciência das Finanças, mas não se confundem. Enquanto a ciência
estuda as atividades financeiras do estado em seu sentido teórico e
especulativo, o direito estuda seu aspecto jurídico. Há também uma diferença
entre Direito Financeiro e Direito Tributário. O primeiro lida com receitas
públicas tributárias e não tributárias. Já o segundo lida somente com receitas
tributárias.

Direito Ciência das Direito


Financeiro Finanças Tributário

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As fontes do Direito Financeiro se dividem em Fontes Principais e


Secundárias:

Fontes Principais

•Constituição Federal
•Leis Complementares = Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
•Leis ordinárias = PPA, LDO, LOA
•Jurisprudência

Fontes Secundárias

•Decretos
•Atos normativos = Resoluções dos Tribunais de Contas
•Decisões administrativas
•Decisões Judiciais

É necessário saber que a CF/88 veda a edição de medidas provisórias


sobre matéria relativa a “planos plurianuais, diretrizes orçamentárias,
orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art.
167, § 3o”, que permite a sua admissão para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna
ou calamidade pública.
Embora seja tema alusivo ao direito constitucional, não é demais saber
que o direito financeiro, ao lado do direito tributário, está dentro da
competência concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal,
conforme art. 24 da CF/88. Havendo competência concorrente, os entes
poderão legislar sobre questões específicas da matéria ou plenamente, no caso
de ausência de norma federal.
Conforme lição de Aliomar Baleiro citada por Valdecir Pascoal, a AFE
consiste em obter, criar, gerir e despender o dinheiro indispensável às
necessidades públicas, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu a outras
pessoas de direito público
Desta forma, a atividade financeira do Estado abrange a receita pública
(obtenção de recursos), o crédito público (criação de recursos), o orçamento
público (gestão de recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos).

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Direito Público

Direito Financeiro

Receita Crédito Orçamento Despesa


pública público público pública

Obtenção Criação de Gestão de Dispêndio


de Recursos Recursos Recursos de Recursos

Mas afinal, o que é orçamento público? É um instrumento de


planejamento governamental em que constam as despesas da
administração pública para um ano, em equilíbrio com a arrecadação das
receitas previstas. É o documento onde o governo reúne todas as receitas
arrecadadas e programa o que de fato vai ser feito com esses recursos. É onde
aloca, por exemplo, os recursos destinados a hospitais, manutenção das
estradas, construção de escolas e pagamento de professores. Não lembra um
pouco o nosso orçamento? Mas, por se tratar da máquina pública, é um pouco
mais complexo.
Para Giacomoni, “de acordo com o modelo de integração entre
planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, de
curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio
prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais
em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos
e as políticas básicas”. Aqui já vemos como o autor está alinhado ao conceito
de Orçamento-Programa que veremos logo à frente.
Já para Aliomar Baleeiro, “o orçamento público é o ato pelo qual o Poder
Executivo prevê̂ e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a
execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e
outros fins adotados pela politica econômica ou geral do País, assim como a
arrecadação das receitas já́ criadas em lei”.
Seja qual for a definição utilizada, o orçamento público possui inúmeros
aspectos (objetivos): político, jurídico, econômico, financeiro, administrativo
e de planejamento.

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embate entre as diversas forças


Político políticas na sociedade

lei formal aprovada pelo Poder


Jurídico Legislativo

instrumento de cumprimento
das funções econômicas do
Econômico Estado.
Funções: alocativa,
distributiva e estabilizadora
Aspectos do
orçamento estabelecimento do fluxo de
entrada de recursos obtidos por
meio da arrecadação de
Financeiro tributos, bem como da saída de
recursos provocada pelos
gastos governamentais

administração, controle e a
Administrativo ou
avaliação dos recursos
gerencial utilizados

orienta a ação do Estado no


De planejamento longo prazo

Do Direito Administrativo, podemos dizer que uma lei pode ser


classificada em sentido formal e matéria. A lei em sentido formal refere-se ao
seu rito, sua formalidade... A lei deverá cumprir certas formalidades para que
tenha os seus efeitos jurídicos já que deverá ter certos requisitos quanto a sua
iniciativa, a sua forma e a sua aprovação no poder legislativo por exemplo.
Já a lei em sentido material é quando a norma possui caráter geral e
abstrato que disciplina as relações jurídicas entre os sujeitos de direito. O
caráter geral está relacionado à aplicação do normativo a um número
indeterminado de indivíduos não conhecidos. O legislador não pode saber com
exatidão os sujeitos que serão atingidos pela norma.
Assim, em relação à natureza jurídica do orçamento, a maioria dos
doutrinadores entende que ele é uma lei no que se refere ao aspecto formal, já
que passa por todo o processo legislativo, mas não é lei em sentido material.
O STF segue essa linha ao afirmar que “o orçamento é lei formal que
apenas prevê receitas e autoriza o gasto, sem criar direitos subjetivos e sem
modificar as leis tributárias e financeiras”. Além disso, é uma lei temporária,

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com vigência limitada de um ano; especial, por ter um processo legislativo


diferenciado; e ordinária, por não exigir quórum qualificado para sua aprovação.

Lei em sentido formal

Não é Lei em sentido


material

Natureza jurídica do
Lei temporária
orçamento

Lei especial

Lei ordinária

(CESPE - MDIC/2014) A função política do orçamento diz


respeito ao estabelecimento do fluxo de entrada de recursos obtidos por meio
da arrecadação de tributos, bem como da saída de recursos provocada pelos
gastos governamentais.
Comentários: Dá para perceber que inverteram os conceitos, não é? A função
apresentada pela questão define bem a função financeira do orçamento público.
A função política se refere ao trabalho político que é feito na autorização das
despesas pelo Congresso Nacional.
Resposta: Errada.

2 - Evolução e tipos de orçamento

O conceito de orçamento vem sofrendo significativas mudanças ao longo


do tempo, em decorrência da evolução de suas funções. São as chamadas
técnicas orçamentárias.
O orçamento tradicional ou clássico surgiu inicialmente na Inglaterra,
cuja ênfase se dava nos seus aspectos político e jurídico, uma vez que
servia de instrumento de controle do Poder Legislativo sobre os gastos do
Poder Executivo. Além de político e jurídico, esse orçamento tinha os aspectos
econômico e social como secundários. Seu foco era o objeto do gasto
(detalhamento da despesa) ou item da despesa (controle dos gastos públicos),
classificadas por unidades administrativas. Sua elaboração era empírica,
com base no ano anterior. No Brasil, a prática orçamentária federal antecedente
à Lei no 4.320, de 1964, baseava-se na técnica tradicional de orçamentação.
Essa técnica clássica produz um orçamento que se restringe à previsão da
receita e à autorização de despesas. Não se verifica uma preocupação primária

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com o atendimento das necessidades bem formuladas da coletividade ou da


própria administração pública. Nem mesmo ficam claros os objetivos econômicos
e sociais que motivaram a elaboração da peça orçamentária.
O orçamento de desempenho ou funcional ou de realizações surgiu
no pós-guerra e passou a dar ênfase no resultado (desempenho
organizacional). Procurava-se saber o que o governo fazia e não só o que ele
comprava. Dessa forma, além de apresentar o objeto do gasto, agregou as
ações desenvolvidas (programa de trabalho). No entanto, ele ainda não se
vinculava à função planejamento.
O orçamento-programa ou orçamento moderno é o nosso
orçamento atual. Ele tem o planejamento como premissa das ações a serem
implementadas. Estabelece objetivos e metas; identificação de programas,
projetos e atividades; previsão de custos e medidas de desempenho. A CF/88
recuperou a figura do planejamento na Administração Pública brasileira, com a
integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual (PPL)
e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Essa técnica orçamentária foi
introduzida na esfera federal pelo Decreto-Lei no 200, de 23 de fevereiro de
1967. Contudo, o marco legal que cristalizou a adoção do orçamento-programa
no Brasil foi a Portaria da Secretaria de Planejamento e Coordenação da
Presidência da República nº 9, de janeiro de 1974, que instituiu a classificação
funcional-programática. São vantagens do orçamento-programa:
• Melhor planejamento de trabalho;
• Maior precisão na elaboração dos orçamentos;
• Maior determinação das responsabilidades;
• Maior oportunidade para a relação dos custos;
• Maior compreensão do conteúdo orçamentário por parte do Executivo, do
Legislativo e da população em geral;
• Facilidade para identificação de duplicação de funções;
• Melhor controle da execução do programa;
• Identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação
em termos absolutos e relativos;
• Apresentação dos objetivos e dos resultados da instituição e do inter-
relacionamento entre custos e programas;
• Ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.

Em sua elaboração, o orçamento-programa tem uma lógica que o


distingue de outros modelos. Essa lógica pode ser traduzida em fases que, ao
serem cumpridas, dão a esse modelo toda a sua peculiaridade. Veja no quadro
a seguir:

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Orçamento-programa

Fases Características

Determinação da situação Identificação dos problemas existentes

Diagnóstico da situação Identificação das causas que concorrem


para o surgimento dos problemas

Apresentação das soluções Identificação das alternativas viáveis


para solucionar os problemas

Estabelecimento das prioridades Ordenamento das soluções encontradas

Definição dos objetivos Estabelecimento do que se pretende


fazer e o que se conseguirá com isso

Determinação das tarefas Identificação das ações necessárias para


atingir os objetivos

Determinação dos recursos Arrolamento dos meios, sejam recursos


humanos, materiais, técnicos,
institucionais ou serviços de terceiros
necessários

Determinação dos meios financeiros Expressão monetária dos recursos


alocados

O orçamento base-zero tem como principal característica o não-direito


adquirido em relação ao orçamento anterior. O que isso quer dizer? Quer dizer
que todo exercício (ano) deve haver um reexame critico dos gastos
governamentais, com justificativa para todos os recursos solicitados. É como se
estivesse mesmo partindo do zero. Analisa, revê̂ e avalia todas as despesas
propostas e não apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já́
existente. Foi utilizado no estado da Geórgia, nos EUA, em 1969.
O orçamento incremental apenas atualiza e corrige os valores das
receitas e das despesas (variações de preço) em relação ao ano anterior.
Orçamento elaborado através de ajustes marginais nos seus itens de receita e
despesa.
Por fim, o orçamento participativo convoca os cidadãos a participarem
de sua formulação. O orçamento participativo incorpora a população ao
processo decisório da elaboração orçamentária, seja por meio de lideranças da
sociedade civil, audiências públicas ou por outras formas de consulta direta à
sociedade. Trata-se de ouvir de forma direta as comunidades para a definição
das ações do governo, para resolução dos problemas por elas considerados
prioritários. Alguns municípios brasileiros o adotam como experiência, como é
o caso de Belo Horizonte e Porto Alegre. Recentemente, o Distrito Federal
também vem dando abertura para a participação popular. Em relação ao

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governo federal, há bastante resistência à sua implantação devido ao excesso


de vinculações orçamentárias (transferências e gastos obrigatórios), no
entanto, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2016 está disponível para
consulta pública na internet, o que já pode caracterizar um começo.
Segue um mapa mental sobre cada espécie evolutiva do orçamento:

Por serem objetos de constantes questões de prova, vou fazer agora uma
comparação mais detalhada entre Orçamento Tradicional e Orçamento-
Programa:

Orçamento tradicional Orçamento-programa

O processo orçamentário é dissociado O orçamento é o elo entre o


dos processos de planejamento e planejamento e as funções executivas da
programação organização

A alocação de recursos visa à aquisição A alocação de recursos visa à


de meios consecução de objetos e metas

As decisões orçamentárias são tomadas As decisões orçamentárias são tomadas


tendo em vista as necessidades das tendo em vista as avaliações e análises
unidades organizacionais técnicas das alternativas possíveis
Na elaboração do orçamento são
Na elaboração do orçamento são
consideradas as necessidades
considerados todos os custos dos
financeiras das unidades
programas, inclusive além do exercício
organizacionais

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Orçamento tradicional Orçamento-programa

Ênfase aos aspectos contábeis de Ênfase nos aspectos administrativos e


gestão de planejamento

Critérios de classificação: unidades Critério de classificação: funcional-


administrativas e elementos programático

Não existem sistemas de


Utilização de indicadores e padrões de
acompanhamento e medição do
medição do trabalho e dos resultados
trabalho e dos resultados
O controle avalia a honestidade dos O controle avalia a eficiência, a
agentes governamentais e a legalidade eficácia e a efetividade das ações
no cumprimento do orçamento governamentais

(CESPE - MJ/2013) O orçamento público, como instrumento


de planejamento e de controle da administração pública, possibilita a
comparação entre diversas funções e programas de governo entre si, além de
facilitar o exame da função total do governo e de seu custo em relação ao setor
privado da economia.
Comentários: O orçamento público atual (moderno), conhecido como
orçamento-programa, é um instrumento de planejamento e de controle da
administração pública, focado nas realizações.
Resposta correta.

(CESPE - TJ STJ/Administrativa/2015) No Brasil, a


Constituição Federal de 1988 atribuiu ao Poder Executivo a prerrogativa de
executar o orçamento, razão pela qual se utiliza no país a denominação técnica
orçamento executivo.
Comentários: Essa questão fica de complemento ao que estudamos ao longo
da aula. Existem 3 tipos de orçamento público:
• Legislativo: elaboração, votação e aprovação são competências do Poder
Legislativo, cabendo ao Poder Executivo sua mera execução. É utilizado
em países parlamentaristas.
• Executivo: elaboração, votação e aprovação são competências do Poder
Executivo. É utilizado em países absolutistas.
• Misto: elaboração e execução ficam a cargo do Poder Executivo. Ao Poder
Legislativo cabe sua votação e controle. É o modelo da maioria dos países,
inclusive o Brasil.
Resposta: Errada.

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3 – Objetivos da Política Orçamentária

Feijó e autores (2013), destacam que os objetivos fundamentais das


políticas públicas no Brasil são ampliar a renda e reduzir a desigualdade social.
Para alcançar esses objetivos, a política orçamentária teria como
objetivos gerais:
a) Corrigir as imperfeições do mercador ou atenuar os seus efeitos;
b) Manter a estabilidade econômica e social;
c) Fomentar o crescimento econômico;
d) Melhorar a distribuição de renda;
e) Universalizar o acesso aos bens e serviços produzidos pelo setor
público ou pelo privado; e
f) Assegurar o cumprimento das funções elementares do Estado ,
como justiça, segurança.
Assim, para os autores, os objetivos da política orçamentária são
alcançados em razão da capacidade do Estado de influenciar a economia
por meio da recombinação dos recursos arrecadados no momento da
realização da despesa pública. Ao aplicar os recursos arrecadados em
prograçãs e ações que respeitem os objetivos da política orçamentária, o Estado
estará exercendo seu poder regulamentador junto ao mercado em benéficio da
sociedade.
Além disso, na visão de Texeira (2014), os objetivos da política
orçamentária consistem em corrigir as falhas de mercado e as distorções,
visando manter a estabilidade, melhorar a distribuição de renda, e alocar
recursos com mais eficiência nos gastos.
Texeira enfatiza que o orçamento também visa a regular o mercado e
coibir abusos, reduzir as falhas e as externalidades negativas (fatores adversos
causados pela produção, como poluição, problemas urbanos, etc.), proporcionar
o acesso de todos aos produtos, construir obras públicas, assegurar o
cumprimento das funções elementares do Estado como justiça, segurança,
saúde, educação etc.

(UECE-CEV / CGE - CE / Auditoria Governamental de


Processos com Foco em Riscos / 2013) Ao elaborar a programação de
gastos e receitas contidas em seu orçamento, o Governo Federal procura
alcançar três objetivos. Assinale a opção que NÃO constitui objetivo da política
orçamentária, segundo a Teoria das Finanças Públicas.
a) Manter a estabilização econômica.

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b) Manter a estabilização da dívida ativa.


c) Promover ajustes na alocação de recursos.
d) Promover ajustes na distribuição de renda.

Comentários:
a) Correta. Objetivo: Manter a estabilidade econômica e social;
b) Errada. Dívida Ativa é um ativo o qual o ente federado tem um direito sobre
cidadão ou empressa que deixou de cumprir suas obrigações com o governo.
Ex: Deixou de pagar determinado tributo.
c) Correta. Objetivo: Corrigir as imperfeições do mercador ou atenuar os seus
efeitos;
d) Correta. Objetivo: Melhorar a distribuição de renda;

Resposta Letra B.

4 – Princípios orçamentários

O orçamento deve ser elaborado de acordo com algumas regras


básicas, chamadas princípios orçamentários. Esses princípios não têm caráter
absoluto, uma vez que estão sujeitos a transformações naturais decorrentes
do próprio processo evolutivo do orçamento público. Eles integram a
Constituição Federal, a doutrina e a legislação infraconstitucional. Vou colocar
aqui alguns pontos que merecem destaque nas questões sobre o assunto.

Lei 4.320/64:
O artigo 2 da Lei 4.320/64 trás a seguinte redação:
“Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e
despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o
programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade, universalidade e anualidade”.

➢ UNIDADE OU TOTALIDADE: O orçamento deve ser uno, isto é, cada


unidade governamental deve possuir um único orçamento. O que isso
quer dizer? Quer dizer que o Estado do RJ tem um orçamento, o Município do
Rio de Janeiro tem outro e a União tem o seu. Todas as receitas e despesas
devem estar contidas numa só lei orçamentária. O fato de a Lei Orçamentária
(LOA) ser composta de orçamento fiscal, orçamento de investimentos e
orçamento da seguridade social (três peças) não desvirtua esse princípio

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(veremos essa composição mais à frente). É um dos instrumentos para alcance


da transparência e do controle.

➢ UNIVERSALIDADE: O orçamento deve conter todas as receitas e todas


as despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da indireta, com
exceção das empresas estatais não-dependentes.

➢ ANUALIDADE OU PERIODICIDADE: Esse princípio está expresso na


Lei 4.320/64, além disto, é necessário verificar o seu art. 34:
“Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil”.
O orçamento deve ter vigência de um período anual. Há algumas
exceções que serão vistas depois, como os créditos especiais e extraordinários.
Também não estamos falando do Plano Plurianual, que tem vigência superior,
mas sim da LOA, ok?

ATENÇÃO PESSOAL!

Foi publicada a Emenda Constitucional nº 102/2019, a qual modificou art.


165 da CF. Dentre as modificações, temos um novo paragrafo conforme
destacamos abaixo:
§ 14. A lei orçamentária anual PODERÁ conter
previsões de despesas para exercícios seguintes, com
a especificação dos investimentos plurianuais e
daqueles em andamento.
Tal modificação causou várias interpretações sobre a matéria e dúvidas
quanto a uma possível revogação do disposto no art. 34 da Lei Federal 4.320/64
conforme aqui estudado.
Toda vez que há mudanças como esta, os projetos de emendas ou de leis
podem esclarecer sobre o conteúdo da norma. E é o caso. Vejamos o que diz o
parecer da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal
(SF/19203.00215-75)
[...] No tocante às leis orçamentárias anuais, reforçando o caráter de
planejamento do orçamento público, é permitido a elas conter
previsões de despesas para exercícios seguintes, com especificação
dos investimentos plurianuais e os em andamento. Ressalte-se que
esse dispositivo amplia o entendimento do consagrado princípio
orçamentário da exclusividade, insculpido no § 8º do art. 165 da
Constituição. Ademais, vale notar que, enquanto a lei orçamentária
fixa a despesa para o exercício a que se refere, para os dois

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exercícios financeiros ela trará uma previsão (sem caráter


vinculante) de despesas, com detalhamento dos
investimentos. [...] (pag. 5 e 6);

[...] Com isso, o novo sistema orçamentário traz para o orçamento


anual e a respectiva lei de diretrizes orçamentárias a previsão e a
orientação dos investimentos, incluindo os planos plurianuais. [...]
(pag. 5 e 6);

Fonte: Parecer http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=7994707

Desta maneira, continua valendo o princípio da anualidade


expresso na Lei nº 4.320/64, isto é, não haverá dotações que extrapolem o
período ao qual se referem na Lei Orçamentária Anual. A mudança está na
inserção da previsão plurianual de investimentos no corpo dessa lei, não
havendo qualquer influência sobre a fixação das despesas e nem sobre as metas
fiscais.
Tranquilo? Com cara que vai cair na prova! Seguimos em frente!

(QUADRIX / CFO-DF / Administrador / 2020) No que se


refere ao orçamento público, julgue o item.
O princípio da universalidade estabelece a necessidade de todas as receitas e
despesas estarem previstas na lei orçamentária anual.

Comentários: Relembrando, pelo PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE , o


orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado, tanto
da administração direta, quanto da indireta, com exceção das empresas estatais
não-dependentes.

➢ DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO OU ESPECIFICAÇÃO:


Consta na Lei 4.320/64, artigo 5º:
“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal,
material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único”.
Esse princípio tem a transparência dos gastos públicos como pano
de fundo, já que dita a regra de que todas as dotações devem ser especificadas.
Essa discriminação de despesas deve ser feita no mínimo por elementos. Isso
a gente vai entender melhor quando estudarmos as despesas públicas, mas por
enquanto, guardem essa informação.

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Quanto às ressalvas citadas no art.5º da Lei, tratam-se de dotações


globais para programas especiais de trabalho e a reserva de contingência, que
não tem destinação certa (atende despesas imprevistas).

➢ ORÇAMENTO BRUTO = Todas as receitas e despesas do orçamento


constarão pelos seus totais, vedadas deduções. Ou seja, não deve haver
importâncias líquidas na LOA. Está previsto na Lei 4.320/64, artigo 6:
“Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de
Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções”.

- Orçamento uno para cada ente


- Todas as receitas e despesas
devem estar contempladas
Unidade
- Comporta a existência de
orçamento fiscal, da seguridade
social e de investimentos na LOA

- Todas as receitas e despesas


Universalidade Exceto: empresas estatais não-
dependentes

- 1 período anual (coincidirá com


o ano civil)
Princípios Anualidade Exceto: plano plurianual
Expressos Exceto: créditos especiais e
Lei extraordinários
4.320/64
- Dotações sempre
especificadas
Discriminação - Despesas discriminadas no
ou mínimo por elementos
Especialização Exceto: - programas especiais de
trabalho
- Reserva de Contingência

- Valores totais (brutos)


Orçamento
Bruto - Não entram valores líquidos
(vedado dedução)

Constituição Federal CF/88 e demais:

➢ LEGALIDADE: Consta do art. 37 da CF, como princípio da Administração


Pública:

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“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:”.
O orçamento é uma lei ordinária, aprovada pelo Poder Legislativo, sob
rito especial, com iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo. Não pode
haver despesa sem autorização legislativa. Da mesma forma, a arrecadação de
receitas é realizada de acordo com a lei. Para fazer cumprir esse princípio, uma
série de sanções foram previstas, desde a tipificação como crime pelo Código
Penal, passando por improbidade administrativa e crime de responsabilidade,
no caso de algumas autoridades.

➢ EXCLUSIVIDADE: Princípio disposto na CF, art. 165. A LOA não pode


conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas, ou
seja, só pode conter matéria orçamentária. Esse princípio tem o objetivo de
evitar que outros temas tenham tramitação legislativa mais célere,
característica das leis orçamentárias.
Exceções: autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, mesmo que por antecipação de receita. Essas exceções
constam no art. 7 da Lei 4.320/64:
“A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I -Abrir créditos suplementares até determinada importância
obedecidas as disposições do artigo 43;
II -Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de
crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de
caixa”.
Destaca-se também, conforme já comentado nesta aula, que, em função
da Emenda Constitucional nº 102/2019, é permitido conter previsões de
despesas para exercícios seguintes, com a especificação dos investimentos
plurianuais e os em andamento. Desta maneira, amplia-se o entendimento do
princípio orçamentário da exclusividade previsto no § 8º do art. 165 da
Constituição.

➢ NÃO AFETAÇÃO OU NÃO VINCULAÇÃO: Segundo o art. 167 da CF:


“São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa...”.
Atentem para a palavra negritada! Falamos em impostos e não tributos
ok? Imposto é tipo de tributo, mas existem outros (taxas, contribuições de
melhorais, etc.).

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Ainda assim, há exceções constitucionais que permitem a vinculação de


impostos (reserva ou comprometimento): IR, IPVA, ICMS, IPI, destinação de
recursos para o ensino, para a saúde, para a administração tributária e para
prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de receita.

➢ EQUILÍBRIO: O total da despesa não pode ultrapassar o da receita


prevista para o exercício financeiro. Busca-se também o equilíbrio na execução
do orçamento, fundamental para o controle dos gastos públicos. Outra vertente
desse princípio é o equilíbrio regional. O texto constitucional determina que os
orçamentos fiscal e de investimento das empresas estatais terão entre as suas
funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional. Outro dispositivo que se preocupa com o equilíbrio é o
estabelecimento de critérios de rateio dos fundos de participação
(transferências constitucionais), que deve promover o equilíbrio socioeconômico
entre Estados e Municípios. Além disso, um dos objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil, como vocês certamente estudaram em Direito
Constitucional, é a redução das desigualdades regionais.

➢ UNIFORMIDADE: Os orçamentos devem ser elaborados de forma


uniforme, de modo a permitir sua comparação com outros exercícios
financeiros.

➢ CLAREZA OU INTELIGIBILIDADE: O orçamento deve ser de fácil


compreensão, objetivo e claro. Esse princípio também tem a transparência
como pano de fundo.

➢ PROGRAMAÇÃO: Trata-se de um princípio moderno, ligado ao


orçamento-programa. Ele faz a interligação entre as funções de
planejamento e de gerência, ou seja, o orçamento viabiliza o planejamento
governamental, por meio dos programas. Fiquem de olho nesse princípio porque
ele é o novo queridinho das bancas.

(CESPE - AFT/MTE/2013) A evolução ocorrida nas funções


do orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se
tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo princípio,
o da programação.
Comentários: Esse princípio está descrito no livro Orçamento Público de
Giacomoni. E é justamente isso, o orçamento moderno traduz, por meio de
programas, o modo como alcançar os objetivos e metas previamente definidos,
auxiliando a Administração.

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Resposta correta.

(CESPE / STJ – Técnico Judiciário – Área Administrativa


/ 2018) A respeito das técnicas, dos princípios e do ciclo orçamentários, julgue
os itens a seguir.

A publicação do orçamento em diário oficial é o ato que garante o cumprimento


do princípio orçamentário da clareza.

Comentários: O Princípio da Clareza é definido por Sanches (2004) da seguinte


maneira:

Princípio orçamentário clássico segundo o qual a Lei Orçamentária deve ser


estruturada por meio de categorias e elementos que facilitem sua compreensão
até mesmo por pessoas de limitado conhecimento técnico no campo das
finanças públicas.

A publicação do orçamento em diário oficial está de acordo com o disposto no


Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP 7ª edição sobre o
Princípio da Transparência:

Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts.


48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o
orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a
execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa,
informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.

Gabarito: Errado.

➢ PUBLICIDADE: A LOA, bem como qualquer lei, deve ser publicada nos
meios oficiais de comunicação (Diário Oficial).

A Lei 4.320/64, citada algumas vezes acima, institui normas gerais de


direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Abrange toda a
administração direta (Poderes Executivo, Legislativo e Judicário), autárquica e
fundacional de todos os entes federativos já elencados. Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista de todos esses entes, quando utilizam
recursos de orçamento público para despesas com pessoal, com custeio
geral ou custeio de capital (empresas estatais dependentes), também
utilizam a norma.

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- Princípio da Administração Pública


- Orçamento como lei ordinária formal
Legalidade
Não pode haver receitas e despesas em
desacordo com a lei

SOMENTE matéria orçamentária, além das


previsões de despesa e receita de
exercícios seguintes
Exclusividade Exceto: autorização para créditos
suplementares
Exceto: contratação de operações de
crédito, mesmo por antecipação de receita

Impostos não devem ser vinculados.


Outros tributos podem
Não afetação ou Exceto: alguns impostos (IR, IPVA, ICMS,
não vinculação IPI)
Exceto: Saúde, educação e administração
tributária e garantia a operações de crédito

Prinícipios
- Despesas sempre menores ou iguais às
pela CF/88 e
receitas.
demais Equilíbrio
- Controle dos gastos públicos
- Equilíbrio regional

Elaborados de forma uniforme, de modo a


Uniformidade permitir sua comparação entre os
exercícios

Clareza ou Fácil compreensão, objetivo, claro.


Inteligibilidade Transparência

Interligação entre as funções de


planejamento e de gerência (o orçamento
Programação
viabiliza o planejamento governamental,
por meio dos programas)

Meios oficiais de comunicação


Publicidade
(Diário Oficial)

(CESPE / CGE-CE / Auditor de Controle Interno / 2019)


A lei orçamentária anual (LOA) estabelece a previsão de receitas, idealizada a
partir de parâmetros históricos associados a outros fatores, e também a fixação
de despesas para o período relativo a um exercício financeiro, sendo vetada a
inclusão de matéria diversa. Essa exigência decorre do princípio orçamentário
da:
a) exclusividade.
b) legalidade.
c) não afetação da receita.

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d) discriminação.
e) unidade.
Comentários:
O principio da exclusividade fala que a LOA não pode conter dispositivo
estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode
conter matéria orçamentária. Exceções: autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita.
Gabarito: Letra A

5 – Instrumentos de planejamento orçamentário

Como vimos anteriormente, o direito financeiro diz respeito à atividade


financeira do Estado. Esta, por sua vez, se constitui na arrecadação de recursos
e na utilização do produto dessa arrecadação em favor da sociedade, na forma
de bens e serviços públicos. Para que o Estado obtenha e gaste esses recursos,
ele deve executar um orçamento: a Lei Orçamentária Anual (LOA),
elaborada e executada com base em algumas normas, tais como:

LRF = Lei de
Resposabilidade
Lei 4.320/64 Fiscal
(Lei Complementar
101/2000)

CF/88 = arts. Portarias e


165 a 169 Normas Decretos
que
norteiam o
orçamento
público

A CF/88, em seu art. 165, prevê 3 leis orçamentárias, além disso, seu §
5º divide a LOA em 3 orçamentos:

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CF/88
art. 165

PPA = Plano
Plurianual LDO = Lei de
Diretrizes LOA = Lei
Orçamentárias Orçamentária
Anual

Orçamento
Orçamento
Orçamento da
de
Fiscal Seguridade
investimentos
Social

O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. Antes do PPA


e da CF/1988, existiam outros instrumentos de planejamento estratégico, como
o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, que
não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração.
Na próxima aula estudaremos em detalhes cada peça orçamentária
citada, portanto não fiquem preocupados.

6 – Finanças na Constituição Federal – aspectos introdutórios

Vamos começar com a CF/88, no seu art. 165, §9º:


“§ 9º Cabe à lei complementar:
I–dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da
administração direta e indireta, bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos;
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de
procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos
legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das
programações de caráter obrigatório”.
A CF/88 já anunciava, desde seu nascimento, a necessidade de edição de
uma Lei Complementar sobre finanças públicas. No entanto, até os dias de hoje,
tal lei ainda não foi editada. Muita gente acha que é a Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF, mas isso não é verdade, porque o seu objetivo

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é instituir normas de responsabilidade na gestão dos recursos públicos e não


normas gerais de finanças. Dessa formas, ainda é a “velhinha” Lei 4.320/64 que
cumpre esse papel, de forma agora precária.
Não obstante essa distinção de objetivos, as duas leis estão
intrinsecamente ligadas e, se existir algum dispositivo conflitante, deve
prevalecer o contido na Lei de Responsabilidade Fiscal, que além de ser Lei
Complementar, é a mais recente.
A Lei 4.320/64 foi recepcionada pela atual CF com status de Lei
Complementar, embora não o seja originalmente. É ela quem hoje cumpre o
papel dos incisos I e II do §9º do art. 165 da CF, citado acima. Atualmente, ela
é complementada pelas LDOs, leis ordinárias, no lugar da Lei Complementar
preconizada pela CF/88.
Os prazos do ciclo orçamentário deveriam também ser regulados por essa
tal Lei Complementar. Na sua ausência, eles ainda são regulados pelo Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, o ADCT da CF/88.
Quanto a disposição sobre critérios para a execução equitativa, além de
procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e
técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de
caráter obrigatório, ainda não foi editada uma lei complementar sobre a
matéria. A Emenda Constitucional nº 100/219 incluiu tal dispositivo.
Segue um mapa mental para memorizar a matéria!

Outros artigos importantes em relação às normas gerais de Finanças


Públicas na CF/88 são:
“Art. 163. Lei complementar disporá sobre:
I - finanças públicas;
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias,
fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

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IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;


V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da
União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito
da União, resguardadas as características e condições operacionais
plenas das voltadas ao desenvolvimento regional”.

Assuntos para Lei Complementar em Finanças Públicas


Finanças públicas
Dívida pública externa e interna
Concessão de garantias pelas entidades públicas
Emissão e resgate de títulos da dívida pública
Fiscalização financeira da administração pública
Operações de câmbio
Compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União

“Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida


exclusivamente pelo banco central.
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente,
empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade
que não seja instituição financeira.
§ 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do
Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a
taxa de juros.
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no
banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e
dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os
casos previstos em lei”.

De quem é a competência exclusiva para emitir moeda? É do Banco


Central do Brasil. Voltaremos a falar sobre isso, mas aí vão algumas
observações sobre o Bacen:
Não pode conceder empréstimos ao Tesouro Nacional ou outras
entidades, somente financeiras.
Pode comprar e vender títulos do Tesouro para fazer política monetária,
mas não pode emitir títulos (proibição pela LRF).

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É guardião das disponibilidades de caixa da União.

Agora veremos algumas vedações em matéria orçamentária, trazidas


pela CF/88. Algumas retomaremos ao longo do curso, outras não.

“Art. 167. São vedados:


I - o início de programas ou projetos não incluídos na LOA;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações
diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
III - a realização de operações de créditos que excedam o
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação
dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de
saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37,
XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o
disposto no § 4º deste artigo;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de
recursos de uma categoria de programação para outra ou de um
órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de
recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos,
inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia
autorização legislativa.
X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de
empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos
Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras,

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para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e


pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições
sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de
despesas distintas do pagamento de benefícios do regime
geral de previdência social de que trata o art. 201”.
XII - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o
§ 22 do art. 40, a utilização de recursos de regime próprio de
previdência social, incluídos os valores integrantes dos fundos
previstos no art. 249, para a realização de despesas distintas
do pagamento dos benefícios previdenciários do respectivo
fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à sua
organização e ao seu funcionamento;(Incluído pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de
avais, as garantias e as subvenções pela União e a concessão de
empréstimos e de financiamentos por instituições financeiras
federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
na hipótese de descumprimento das regras gerais de
organização e de funcionamento de regime próprio de
previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
103, de 2019)

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Vedações Início de programas ou projetos não incluídos na LOA


constitucionais

Despesas / obrigações que excedam os créditos orçamentários


e adicionais

Operações de crédito que excedam as despesas de capital


(REGRA DE OURO)

Vinculação de receita de impostos (PRINCÍPIO DA NÃO


VINCULAÇÃO)

Crédito suplementar e especial sem autorização legal e sem


fontes de recursos (CRÉDITOS ADICIONAIS)

Transferencias de recursos de uma categoria p/ outra ou entre


órgãos, sem lei

Créditos ilimitados

Usar o orçamento fiscal e da seguridade p/ cobrir empresas,


fundos e fundações

Instituição de fundos sem lei

Transferências voluntárias e concessão de empréstimos


- p/ pagamento de despesas c/ pessoal de outros entes
- p/ entes que descumprirem regras gerais do RPPS

Utilização de recursos de RPPS, incluídos os valores


integrantes dos fundos, para despesas distintas do pgto de
benefícios previdênciários

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Referencial Bibliográfico

FURTADO, Fabio. Administração Financeira e Orçamentária para


Concursos. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17.ed. São Paulo: Editora Atlas,
2017.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A Política Orçamentária no Brasil.
4.ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. 7.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier
PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo: Teoria e
Jurisprudência e 400 questões. 9. Ed. Editora Gen, 2015.
Claudiano M. Albuquerque, Márcio Medeiros, Paulo Henrique Feijó. Gestão de
Finanças Públicas – Volume I - AFO - Fundamentos e Prática de Planejamento,
Orçamento e a Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal. 2013.
Teixeira, Alex Fabiane. Gestão de recursos. Brasília: ENAP, 2014.

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Curso: Resumex – Principios Orçamentário
Professor: Daniel Façanha
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Fontes Principais
• Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina
•Constituição Federal
a atividade financeira do estado. A atividade financeira é
•LC = Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
exercida pelo Estado visando ao bem comum da coletividade.
•Leis ordinárias = PPA, LDO, LOA
•Jurisprudência

Fontes Secundárias
prestação de •Decretos
serviços públicos •Atos normativos = Resoluções dos Tribunais de Contas
•Decisões administrativas
intervenção no
domínio •Decisões Judiciais
Atividades do econômico
Estado em prol
da sociedade exercício regular Direito
do poder de polícia Público

fomento às
atividades de
interesse social Direito
Financeiro

Receita Crédito Orçament Despesa


• pública público o público pública

• Direito Ciência das Direito


Financeiro Finanças Tributário Obtenção Criação Dispêndio
Gestão de
de de de
Recursos
Recursos Recursos Recursos

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Resumex
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Natureza jurídica do orçamento


embate entre as
Político diversas forças Lei em sentido formal
políticas na sociedade

lei formal aprovada


Não é Lei em sentido
Jurídico material
pelo Poder Legislativo
Natureza jurídica do
instrumento de Lei temporária
orçamento
cumprimento das
funções econômicas
Econômico do Estado. Lei especial
Funções: alocativa,
distributiva e Lei ordinária
estabilizadora
Aspectos
do estabelecimento do Evolução e tipos de orçamento
orçamento fluxo de entrada de
recursos obtidos por Orçamento tradicional ou clássico
meio da arrecadação
Financeiro de tributos, bem como ✓ ênfase se dava nos seus aspectos político e jurídico
da saída de recursos ✓ Instrumento de controle do Poder Legislativo sobre
provocada pelos
gastos os gastos do Poder Executivo.
governamentais ✓ Foco era o objeto do gasto (detalhamento da despesa)
ou item da despesa (controle dos gastos públicos),
administração, controle
Administrativo classificadas por unidades administrativas.
e a avaliação dos
ou gerencial recursos utilizados ✓ Baseava-se na técnica tradicional de orçamentação que
se restringe à previsão da receita e à autorização de
De orienta a ação do
planejamento Estado no longo prazo despesas.
Orçamento de desempenho ou funcional ou de
realizações

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✓ ênfase no resultado (desempenho Espécies do orçamento:


organizacional).
✓ Procurava-se saber o que o governo fazia e não só o Orçamento-
Tradicional Desempenho
que ele comprava. programa
✓ Ainda não se vinculava à função planejamento.
•ênfase política e • ênfase no • planejamento
Orçamento-programa jurídica resultado governamental
•instrumento de • programas de • objetivos e
Fases Características controle trabalho metas
Determinação da Identificação dos problemas • aspectos • desvinculado • programas,
situação existentes econômicos são do projetos e
secundários planejamento atividades
Identificação das causas que • objeto do gasto • medidas de
Diagnóstico da situação concorrem para o surgimento dos • unidades desempenho
problemas administrativas • previsão de
Identificação das alternativas custos
Apresentação das
viáveis para solucionar os
soluções
problemas
Estabelecimento das Ordenamento das soluções Base zero Incremental Participativo
prioridades encontradas
• atualiza e
Estabelecimento do que se • sem direito • participação
corrige
Definição dos objetivos
adquirido popular
pretende fazer e o que se • em relação ao
conseguirá com isso • reexame • cidadania
ano anterior
crítico • experiências
Identificação das ações necessárias • justificativas municipais
Determinação das tarefas
para atingir os objetivos extensas
Arrolamento dos meios, sejam • Pacotes de
Determinação dos recursos humanos, materiais,
decisão
recursos técnicos, institucionais ou serviços
de terceiros necessários
Determinação dos meios Expressão monetária dos recursos
financeiros alocados

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Orçamento Tradicional X Orçamento-Programa:

Orçamento tradicional Orçamento-programa - Orçamento uno para


cada ente
O processo orçamentário é O orçamento é o elo entre o - Todas as receitas e
dissociado dos processos de planejamento e as funções despesas devem estar
planejamento e programação executivas da organização Unidade contempladas
- Comporta a existência de
A alocação de recursos visa à A alocação de recursos visa à orçamento fiscal, da
seguridade social e de
aquisição de meios consecução de objetos e metas investimentos na LOA

As decisões orçamentárias são As decisões orçamentárias são


tomadas tendo em vista as tomadas tendo em vista as - Todas as receitas e
despesas
necessidades das unidades avaliações e análises técnicas Universalidade
Exceto: empresas estatais
organizacionais das alternativas possíveis
não-dependentes
Na elaboração do orçamento Na elaboração do orçamento
são consideradas as são considerados todos os - 1 período anual
Princípios (coincidirá com o ano civil)
necessidades financeiras das custos dos programas, Expressos
unidades organizacionais inclusive além do exercício Anualidade Exceto: plano plurianual
Lei Exceto: créditos especiais e
Ênfase nos aspectos 4.320/64 extraordinários
Ênfase aos aspectos contábeis
administrativos e de
de gestão - Dotações sempre
planejamento
especificadas
Critérios de classificação: Discriminação - Despesas discriminadas no
Critério de classificação:
unidades administrativas e ou mínimo por elementos
funcional-programático Especialização
elementos Exceto: - programas
especiais de trabalho
Não existem sistemas de Utilização de indicadores e
- Reserva de Contingência
acompanhamento e medição do padrões de medição do
trabalho e dos resultados trabalho e dos resultados
- Valores totais (brutos)
Orçamento
O controle avalia a honestidade Bruto - Não entram valores
O controle avalia a eficiência, a líquidos (vedado dedução)
dos agentes governamentais e a
eficácia e a efetividade das
legalidade no cumprimento do
ações governamentais
orçamento

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- Princípio da Administração Pública


Legalidade - Orçamento como lei ordinária formal
Não pode haver receitas e despesas em desacordo com a lei

SOMENTE matéria orçamentária, além das previsões de despesa e receita de exercícios


seguintes.
Exclusividade
Exceto: autorização para créditos suplementares
Exceto: contratação de operações de crédito, mesmo por antecipação de receita

Impostos não devem ser vinculados. Outros tributos podem


Não afetação ou não
Exceto: alguns impostos (IR, IPVA, ICMS, IPI)
vinculação
Exceto: Saúde, educação e administração tributária e garantia a operações de crédito

- Despesas sempre menores ou iguais às receitas.


Prinícipios pela Equilíbrio - Controle dos gastos públicos
CF/88 e demais
- Equilíbrio regional

Elaborados de forma uniforme, de modo a permitir sua comparação entre os


Uniformidade
exercícios

Clareza ou
Fácil compreensão, objetivo, claro. Transparência
Inteligibilidade

Interligação entre as funções de planejamento e de gerência (o orçamento viabiliza o


Programação
planejamento governamental, por meio dos programas)

Meios oficiais de comunicação


Publicidade
(Diário Oficial)

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INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO


CF/88
art. 165

Lei 4.320/64 LRF

PPA
LDO
LOA

CF/88 = arts. Portarias e


165 a 169 Normas Decretos
que
Orçamento da
norteiam Orçamento Orçamento de
Seguridade
Fiscal investimentos
o Social
orçamento
público

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Cabe à lei complementar: Início de programas ou projetos não incluídos na LOA

Despesas / obrigações que excedam os créditos


orçamentários e adicionais

Operações de crédito que excedam as despesas de


capital (REGRA DE OURO)

Vinculação de receita de impostos (PRINCÍPIO DA


NÃO VINCULAÇÃO)

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS
Crédito suplementar e especial sem autorização legal
e sem fontes de recursos (CRÉDITOS ADICIONAIS)

Transferencias de recursos de uma categoria p/ outra


ou entre órgãos, sem lei

Assuntos para Lei Complementar em Finanças


Públicas Créditos ilimitados

Finanças públicas Usar o orçamento fiscal e da seguridade p/ cobrir


empresas, fundos e fundações
Dívida pública externa e interna
Concessão de garantias pelas entidades públicas Instituição de fundos sem lei
Emissão e resgate de títulos da dívida pública
Transf. voluntárias e concessão de empréstimos
Fiscalização financeira da administração pública - p/ pagto de despesas c/ pessoal de outros entes
Operações de câmbio - p/ entes que descumprirem regras gerais do RPPS

Compatibilização das funções das instituições oficiais de


crédito da União Utilização de recursos de RPPS, incluídos os valores
integrantes dos fundos, para despesas distintas do
pgto de benefícios previdênciários

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Referencial Bibliográfico

FURTADO, Fabio. Administração Financeira e Orçamentária para


Concursos. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17.ed. São Paulo: Editora Atlas,
2017.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A Política Orçamentária no Brasil.
4.ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. 7.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier
PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo: Teoria e
Jurisprudência e 400 questões. 9. Ed. Editora Gen, 2015.
Claudiano M. Albuquerque, Márcio Medeiros, Paulo Henrique Feijó. Gestão de
Finanças Públicas – Volume I - AFO - Fundamentos e Prática de Planejamento,
Orçamento e a Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal. 2013.

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Aula demonstrativa
Curso: Administração Orçamentária e Financeira
Professor: Daniel Façanha
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APRESENTAÇÃO

Olá pessoal. Segue aqui uma bateria de questões para vocês praticarem
o que foi estudado na teoria. Se surgirem dúvidas, algum conceito que não
tenha ficado claro, não hesitem em nos procurar no fórum. Estamos
combinados?

Bons estudos!

Daniel Façanha

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Orçamento Público: Conceito, Princípios Orçamentários. Orçamento


Público no Brasil.

1. (FCC - AJ TST/Administrativa/2012) A determinação legal para que o


governo, dentre outros, divulgue o orçamento público de forma ampla à
sociedade, de acordo com a Lei Complementar no 101/2000 − Lei de
Responsabilidade Fiscal − LRF, atende ao princípio da:
a) legalidade.
b) impessoalidade.
c) clareza.
d) transparência.
e) universalidade.
Resolução: É tão bom quando vemos uma questão direta assim, não é?
Transparência é princípio da administração pública e também se aplica ao
orçamento público. Por que não? Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), que estudaremos mais à frente, também cita a transparência nos art.
48 e 49.
Gabarito: Letra D.

2. (FCC - AJ TRT6/Administrativa/Contabilidade/2012) A Assembleia


Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento de salário dos seus
funcionários na Lei Orçamentária Anual de 2012. Foi desrespeitado o princípio
orçamentário:
a) da exclusividade.
b) da universalidade.
c) da unidade.
d) do equilíbrio.
e) da igualdade.
Resolução: Segundo o princípio da exclusividade, a LOA não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Isso evita a
tramitação especial de leis orçamentarias com assuntos estranhos ao
orçamento. Já pensou se cada ente pudesse simplesmente aprovar aumento
para seus servidores por meio da LOA? Questões que envolvem aumento
salarial de servidores devem ser tratados em leis específicas para esse
assunto, certo? Não vou comentar os outros itens porque são excludentes.
Gabarito: Letra A.

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3. (FCC - AJ TRE SP/Administrativa/2012) Em relação ao Orçamento


Público, considere:
I. A Lei Orçamentária Anual fixará despesas a serem realizadas em um período
de um ano, inclusive aquelas a serem executadas pelas empresas de
economia mista.
II. A receita relativa ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) deve constar no orçamento dos governos estaduais pela diferença
entre seu valor bruto e o valor da parte que deve ser transferida para os
governos municipais.
III. As despesas com Educação e Saúde devem compor o Orçamento Fiscal e o
Orçamento da Seguridade Social, respectivamente.
IV. A Lei Orçamentária Anual poderá conter dispositivo para a autorização de
contratação de operações de crédito, em caso de insuficiência momentânea de
caixa durante o exercício financeiro.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Resolução:
O item I pode trazer alguma confusão. De qualquer forma, vamos estudar
melhor a LOA depois e acredito que ficará mais claro. Normalmente as
empresas públicas e sociedades de economia mistas fazem parte da LOA
(administração indireta), mas são excluídas nos casos em que a União
somente tem participação acionaria ou em que somente fornecem bens ou
serviços. Portanto, nem todas as empresas públicas e sociedades de economia
mistas são abrangidas pela LOA.
O item II fere o princípio do orçamento bruto, no qual todas as receitas e
despesas do orçamento constarão pelos seus totais, vedadas deduções.
O item III define corretamente os 3 tipos de orçamentos que estão contidos
na LOA, apenas citados nessa aula, mas que serão melhor explorados na
próxima: orçamento fiscal (onde se insere a educação), orçamento de
investimentos e orçamento da seguridade social (saúde, assistência social e
previdência social).
O item IV descreve o princípio da exclusividade, por meio de uma exceção,
que seria o dispositivo que autoriza operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita. Está correto e consta no nosso quadro resumo sobre
princípios.

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Gabarito: Letra E.

4. (FCC - AJ TJ/PE/Contador/2012) O instrumento de gestão em que se


registra o ato pelo qual o poder legislativo autoriza ao poder executivo, por
certo período de tempo e, em pormenores, as receitas a serem arrecadadas, e
fixa as despesas a serem realizadas no exercício financeiro vindouro,
objetivando a continuidade, eficácia, eficiência, efetividade e a economicidade
dos serviços prestados à sociedade, denomina-se orçamento:
a) estático.
b) público.
c) financeiro.
d) operacional.
e) flexível.
Resolução: Questão simples, que traz uma das muitas definições de
orçamento público. Vejam o que diz o professor Caldas Furtado: “Em uma
democracia, pode-se dizer, em síntese, que orçamento público é o
instrumento através do qual os cidadãos, por intermédio de lei aprovada por
seus representantes no Parlamento, fixam a despesa e preveem a receita para
o período de um ano, a partir da determinação dos serviços públicos que serão
prestados pelo Estado e dos demais objetivos da política orçamentária, bem
como da definição de quais, e de que forma, setores da sociedade financiarão
a atividade estatal”.
Gabarito: Letra B.

5. (FCC - PGE BA/Administrativo/2013) O exercício financeiro, período de


tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas aprovadas na
Lei Orçamentária Anual irão se referir, atende ao princípio orçamentário da:
a) unidade.
b) transparência.
c) universalidade.
d) temporalidade.
e) anualidade.
Resolução: Questão de nível bem fácil, feita para pegar o preguiçoso que não
lê todas as alternativas. O princípio referido no enunciado é a anualidade e
não temporalidade, certo? Nada mais a complementar nessa questão.
Gabarito: Letra E.

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6. (FCC – ADP/DPE SP/Contador/2013) Sobre os princípios


orçamentários, é correto afirmar que o princípio:
a) da exclusividade representou o fim às chamadas caudas orçamentárias que
serviam para nomeações, promoções e abertura de créditos adicionais
suplementares.
b) da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no
orçamento de maneira discriminada, no mínimo, por elementos de despesa.
c) do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei
Orçamentária Anual, sendo proibida a existência de orçamentos paralelos.
d) da não-afetação das receitas veda vinculação da receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988.
e) da universalidade determina que a lei orçamentária deve ser divulgada por
mecanismos oficiais de comunicação e de divulgação para garantir amplo
conhecimento público.
Resolução:
A letra A está errada porque a abertura de créditos suplementares é exceção
ao princípio da exclusividade, ou seja, tais créditos podem constar na LOA
(olhem lá no quadro-resumo).
A letra B está errada porque define o princípio da discriminação e não da
unidade.
A letra C está errada porque descreve o princípio da unidade e não do
orçamento bruto.
A letra D está correta na definição do princípio da não-afetação e é o
gabarito.
A letra E trata do princípio da publicidade e não da universalidade.
Gabarito: Letra D.

7. (FCC - AJ TRT19/Administrativa/2014) O princípio orçamentário da


especificação, também denominado discriminação ou especialização, veda a
consignação na Lei Orçamentária Anual − LOA de dotações globais destinadas
a atender indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou
quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de despesa, todavia, podem ser
previstos de forma global, como é o caso da destinada a:
a) licitações.
b) convênios.
c) encargos sociais.
d) reserva de contingência.

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e) aposentadoria.
Resolução: A reserva de contingência pode ser incluída na LOA, na forma de
dotação global, pelo simples fato de não se saber, com antecedência, no que
ela será usada (passivos contingentes). Aí não tem como especificar, não é?
Todos os outros itens não podem ter dotação global, devem ser discriminados
(especializados).
Gabarito: Letra D.

8. (FCC - APE (TCE-RS)/Ciências Contábeis/2014) É uma característica


do Orçamento Programa:
a) ênfase no alcance das metas.
b) ênfase no objeto de gasto.
c) ênfase no desempenho organizacional.
d) principal critério de classificação é o institucional.
e) principal critério de classificação é o funcional-programático.
Resolução: Orçamento-programa é o tipo de orçamento que constitui um
plano de trabalho do governo, expresso em um conjunto de ações a realizar e
pela identificação dos recursos necessários para sua execução, visando o
alcance de objetivos definidos, dentro de uma programação. Assim, o principal
critério de classificação desse orçamento é o funcional-programático.
Gabarito: Letra E.

9. (FCC - AJ TRT16/Administrativa/"Sem Especialidade"/2014) O


quadro abaixo exibe as substanciais diferenças entre o Orçamento-Programa e
o Orçamento-Tradicional:

Orçamento-Programa Orçamento-Tradicional

Ênfase no que o Governo compra, nas Ênfase nas ações que o Governo realiza e
I. Finalidade
coisas por ele adquiridas. nos meios reais que utiliza

II. Relação com o Constitui-se em um dos instrumentos do Normalmente não reflete ações
planejamento Planejamento. planejadas.

III. Identificação Compatibiliza os objetivos e as metas Compatibiliza os objetivos e as metas


de Objetivos com os planos de curto e médio prazo. com os planos de médio e longo prazo.

Base em diretrizes e prioridades. Revisa todos os percentuais dos


IV. Processo de
Estimativa real de recursos e cálculo real Quantitativos Financeiros anteriores para
Elaboração
das necessidades. a Receita e Despesa

V. Forma de Ênfase no controle financeiro legal e


Ênfase nas relações físicas.
Controle formal
As diferenças estão retratadas corretamente APENAS em
a) II, III e V.
b) I, II e IV.

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c) I e III.
d) II, IV e V.
e) II e IV.
Resolução:
Item I – Inverteu as finalidades.
Item II – Boa definição da relação com o planejamento.
Item III – Inverteu os conceitos.
Item IV – Boa definição do processo de elaboração.
Item V – Quem se preocupa com o controle financeiro é o orçamento
tradicional.
Gabarito: Letra E.

10. (FCC - AJ TRT2/Administrativa/2014) A inclusão de dispositivos que


autorizam a criação de cargos públicos na Lei Orçamentária Anual é vedada
porque fere o princípio orçamentário
a) da universalidade.
b) do orçamento bruto.
c) da publicidade.
d) da exclusividade.
e) da unidade.
Resolução: A Lei Orçamentária não deve conter dispositivo estranho à
previsão de receita e à fixação da despesa. Criação de cargos públicos tem a
ver com isso? Não! Então esse tema não pode estar lá. Trata-se do princípio
da exclusividade.
Gabarito: Letra D.

11. (FCC - AJ TRT19/Administrativa/Contabilidade/2014) Os débitos de


tesouraria compõem a dívida flutuante e são resultantes de operações de
crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). A previsão desse tipo
de operação de crédito na Lei Orçamentária Anual − LOA configura exceção ao
princípio orçamentário da
a) Unidade.
b) Universalidade.
c) Anualidade.
d) Exclusividade.
e) Discriminação.
Resolução: A Lei Orçamentária não deve conter dispositivo estranho à
previsão de receita e à fixação da despesa, com exceção da autorização para
abertura de créditos suplementares e a autorização para contratação de

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operacoes de crédito, ainda que por antecipação de receita. Esse é o princípio


da exclusividade.
Gabarito: Letra D.

12. (FCC - Ass Jur (TCE-PI)/2014) Constituem, respectivamente, exceções


legais aos princípios da unidade de caixa, da exclusividade orçamentária e o
da não afetação de receitas:
a) a conta bancária dos convênios, a prévia autorização para créditos especiais
e a realização de atividades da administração tributária.
b) a conta específica do fundo municipal de saúde, a autorização para
reformas administrativas e a vinculação de impostos para o fundo do idoso.
c) os fundos especiais, a licença orçamentária para operações de crédito e a
parcela de impostos para a segurança pública.
d) a conta bancária específica do regime próprio de previdência, a prévia
autorização para abrir créditos adicionais suplementares e a realização de
atividades da administração tributária.
e) a conta bancária única e central, a autorização para empréstimos de
antecipação da receita e os 25% para manutenção e desenvolvimento do
ensino.
Resolução:
Exceções ao princípio da unidade de caixa: unidades gestoras sem alcance do
SIAFI, moedas estrangeiras, empresas estatais independentes, fundos
especiais, convênios e regime próprio de previdência.
Exceções ao princípio da exclusividade: autorização para abertura de créditos
suplementares e a autorização para contratação de operacoes de crédito,
ainda que por antecipação de receita.
Exceções ao princípio da não-vinvulação: transferências constitucionais,
destinação de recursos para saúde, ensino e atividades de administração
tributária, garantias às operações de crédito por antecipação de receita,
fundos especiais.
Gabarito: Letra D.

13. (FCC - AJ TRT16/Administrativa/"Sem Especialidade"/2014) De


acordo com a Constituição federal e a Lei nº 4.320/64, a elaboração e o
controle do orçamento público no Brasil devem obedecer aos princípios
fundamentais de
a) unidade, periodicidade e universalidade.
b) unidade, universalidade e exclusividade.
c) equilíbrio, exclusividade e discriminação.

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d) universalidade, exclusividade e discriminação.


e) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.
Resolução: “Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e
despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de
trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e
anualidade”.
Gabarito: Letra A.

14. (FCC - ACE (TCE-GO)/Contabilidade/2014) Sob a justificativa de dar


maior transparência aos gastos públicos, o Poder Executivo de determinado
Estado elaborou e encaminhou à Assembleia Legislativa dois projetos de Lei
Orçamentária Anual para o exercício de 2015. Um projeto de Lei Orçamentária
destinado somente ao Poder Executivo e o outro projeto somente para o Poder
Legislativo. Considerando as regras norteadoras para elaboração do
orçamento, NÃO foi atendido o princípio orçamentário
a) do orçamento bruto.
b) da independência orçamentária.
c) do equilíbrio.
d) da competência orçamentária.
e) da unidade.
Resolução: O orçamento deve ser uno, isto é, cada unidade governamental
deve possuir um único orçamento. Trata-se do princípio da unidade.
Gabarito: Letra E.

15. (FCC - ACE (TCE-GO)/Orçamento e Finanças/2014) No primeiro ano


de seu mandato, o Governador de determinado Estado enviou à Assembleia
Legislativa projeto de lei orçamentária para o período restante de seu
mandato, ou seja, 3 anos. Consta, no artigo 18 do projeto, a criação de dez
cargos de assessores de imprensa para o gabinete do Governador.
Considerando os princípios orçamentários, o projeto encaminhado NÃO atende
aos princípios
a) anualidade e universalidade.
b) exclusividade e moralidade.
c) anualidade e moralidade.
d) anualidade e exclusividade.
e) exclusividade e universalidade.
Resolução: Primeiro, o orçamento deve ser anual (anualidade). Segundo, a
Lei Orçamentária não deve conter dispositivo estranho à previsão de receita e
à fixação da despesa, com exceção da autorização para abertura de créditos
suplementares e a autorização para contratação de operacoes de crédito,
ainda que por antecipação de receita. Esse é o princípio da exclusividade.

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Gabarito: Letra D.
16. (FCC - APE (TCE-RS)/Ciências Contábeis/2014) O Princípio do
Equilíbrio Orçamentário
a) deve ser aferido durante a execução.
b) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.
c) é apurado por categorias econômicas.
d) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.
e) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.
Resolução: O princípio do equilibrio dispõe que as despesas autorizadas não
podem superar a previsao da receita para que as contas públicas não
apresentem déficit. Daqui depreendemos que esse equilíbrio deve ocorrer a
partir da aprovação do orçamento.
Gabarito: Letra D.

17. (FCC - AJ TRT16/Judiciária/2014) O orçamento corresponde ao


principal instrumento da Administração pública para traçar programas,
projetos e atividades para um período financeiro. Sobre orçamento público é
INCORRETO afirmar:
a) É dividido em três aspectos pela doutrina contábil: financeiro, econômico e
jurídico.
b) É o documento no qual é previsto o valor monetário que, num período
determinado (geralmente 1 ano), deve “entrar e sair dos cofres públicos
(receitas e despesas), com especificação de suas principais fontes de
financiamento e das categorias de despesas mais relevantes”.
c) É o demonstrativo orgânico da economia pública, representando o retrato
real da vida do Estado onde o governo terá de decidir quanto, em que e como
vai gastar o dinheiro que arrecadará dos contribuintes.
d) É a lei da iniciativa do Poder Legislativo e, aprovada pelo poder Executivo,
que estima receita e fixa despesa para o exercício financeiro.
e) Sistema orçamentário é a estrutura formada por organizações, pessoas,
informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao cumprimento
das funções fixadas para a Administração pública.
Resolução: Vamos aqui usar a política de marcar a mais errada? Temos uma
opção que poderia estar errada (ou pelo menos incompleta) e outra que está
muito errada. Vamos nela, ok? Porque na hora da prova, não tem como “bater
boca” com a banca.
Letra A, a meu ver, está incompleta, restrita demais, mas foi considerada
como certa pela banca. Primeiro porque não é a Contabilidade quem estuda o
orçamento público (doutrina contábil??), mas sim o Direito Financeiro e

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segundo porque não utilizamos somente esses 3 enfoques, vide questão


anterior (13).
Letra B e letra C trazem diferentes definições de orçamento público, ambas
corretas.
A letra D (muito errada) inverte os passos do ciclo orçamentário. Quem tem
iniciativa é o Poder Executivo e quem aprova é o Legislativo.
A letra E traz mais uma definição, agora para sistema orçamentário. Está
correta.
Gabarito: Letra D.

18. (FCC – SEFAZ/PI/2015) Ao estudar o orçamento anual do Estado do


Piauí, um Analista do Tesouro Estadual verificou que foram selecionados os
objetivos a serem alcançados, bem como determinadas as ações para o
alcance de tais fins. Tais aspectos evidenciam o atendimento ao princípio
orçamentário da:
a) clareza.
b) exclusividade.
c) universalidade.
d) legalidade.
e) programação.
Resolução: O princípio da programação, conforme dito na aula, faz a
interligação entre as funções de planejamento e de gerência, ou seja, o
orçamento viabiliza o planejamento governamental, por meio dos programas.
As outras letras estão erradas porque são excludentes.
Gabarito: Letra E.

19. (FCC - Aud TCM-RJ/2015) A espécie de orçamento cuja técnica utilizada


para sua confecção consiste em desconsiderar os valores do ano anterior como
valor inicial mínimo, e proceder a uma análise crítica de todos os recursos
solicitados pelos órgãos governamentais, e de suas efetivas necessidades, sem
qualquer compromisso com montantes iniciais de dotações, denomina-se
orçamento:
a) real ou efetivo.
b) de base zero ou por estratégia.
c) participativo.
d) democrático.

e) de desempenho ou por realizações.

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Resolução: O próprio enunciado nos traz uma boa definição desse tipo de
orçamento: o orçamento base zero ou por estratégia.
Gabarito: Letra B.

20. (FCC - Aud TCM-RJ/2015) O orçamento do qual consta apenas a


previsão da receita e a fixação da despesa, constituindo uma peça meramente
contábil financeira, sem nenhuma espécie de planejamento da ação do
governo, sem qualquer objetivo econômico e social de forma clara e sem
preocupação com objetivos e metas e voltado preferencialmente às
necessidades dos órgãos públicos, denomina-se orçamento
a) de desempenho ou por realizações.
b) estatal.
c) clássico ou tradicional.
d) pragmático.
e) de base zero ou por estratégia.
Resolução: Deem uma olhada no quadro comparativo que colocamos entre
orçamento tradicional e orçamento-programa e vocês verão que o enunciado
define bem o orçamento clássico ou tradicional.
Gabarito: Letra C.

21. (FCC - Proc (TCM-RJ)/2015) O orçamento é conceituado pela doutrina


como uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto
e com certo prazo de vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo
uma lei autorizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos
administrativos, assim como cobrar tributos e efetuar despesas. Sobre as
espécies de orçamento, é correto afirmar:
a) A doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado
Orçamento Misto, em que o Poder Executivo tem a competência para
elaboração dos projetos de leis orçamentárias e o envio destes projetos ao
Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
b) A Constituição Federal consagrou três espécies de leis orçamentárias, ou
seja, Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária
Anual, todas com a mesma duração no tempo, pois todas têm vigência de um
ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo de cada uma delas.
c) O Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja
elaboração, discussão e votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao
Poder Executivo apenas a sua realização.

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d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a


saber: lei de orçamento fiscal, lei de orçamento das empresas estatais e lei de
orçamento da seguridade social.
e) A lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade
da Administração federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente e consagrando, assim, o
princípio da anualidade orçamentária.
Resolução:
Letra A – O nosso orçamento é misto porque é elaborado e executado pelo
Poder Executivo, cabendo ao Legislativo a sua votação e controle.
Letra B – Somente LDO e LOA tem vigência anual. O PPA tem vigência de 4
anos.
Letra C – Nosso orçamento é misto, como já visto.
Letra D – Quem faz esse desdobramento é a LOA e não a LDO.
Letra E – Essa função é da LDO e não do PPA.
Gabarito: Letra A.

22. (FCC - Aud CS (TMC-GO)/2015) Sob o limite de 10% da despesa


fixada, a Lei Orçamentária Anual − LOA autorizou transposições,
remanejamentos e transferências. Em razão disso, conclui-se que
a) essa prática é nociva ao equilíbrio fiscal, visto que abre portas para o déficit
de execução orçamentária.
b) a permissão está regular, conquanto transposições, remanejamentos e
transferências requerem, caso a caso, lei específica.
c) ocorreu ofensa ao princípio da não afetação da despesa pública.
d) a autorização mostra-se regular, considerando que transposições,
remanejamentos e transferências nada mais são do que créditos adicionais
especiais.
e) houve afronta ao princípio da exclusividade orçamentária, visto que
transposições, remanejamentos e transferências são mecanismos que diferem
do crédito adicional suplementar.
Resolução: A Lei Orçamentária não deve conter dispositivo estranho à
previsão de receita e à fixação da despesa, com exceção da autorização para
abertura de créditos suplementares e a autorização para contratação de
operacoes de crédito, ainda que por antecipação de receita. Esse é o princípio
da exclusividade. Ou seja, esses assuntos não devem constar da LOA.
Gabarito: Letra E.

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23. (FCC - Ana (CNMP)/Apoio Técnico Administrativo/Controle


Interno/2015) A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de um
determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para
suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento
a) contraria o princípio orçamentário da unidade.
b) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
c) não atende o princípio orçamentário da competência.
d) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
e) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.
Resolução: Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve se limitar a
um periodo de tempo, normalmente 1 ano.
Gabarito: Letra D.

24. (FCC - Ana (CNMP)/Apoio Técnico Administrativo/Controle


Interno/2015) É permitido incluir na Lei Orçamentária Anual − LOA
autorização para o Poder Executivo abrir créditos
a) especiais e extraordinários.
b) adicionais.
c) suplementares e especiais.
d) extraordinários.
e) suplementares.
Resolução: A Lei Orçamentária não deve conter dispositivo estranho à
previsão de receita e à fixação da despesa, com exceção da autorização para
abertura de créditos suplementares e a autorização para contratação de
operacoes de crédito, ainda que por antecipação de receita. Esse é o princípio
da exclusividade.
Gabarito: Letra E.

25. (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria


Governamental/2015) Considere que, hipoteticamente, o projeto da Lei
Orçamentária Anual do Estado do Ceará teve de ser alterado porque não
previa as operações de crédito autorizadas em lei. Da forma como foi
originalmente apresentado havia afronta ao princípio orçamentário
a) da universalidade.
b) da anualidade.
c) da não vinculação.
d) do orçamento bruto.

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e) da discriminação.
Resolução: O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas
do Estado, tanto da administração direta, quanto da indireta, com exceção das
empresas estatais não-dependentes. Se havia essas operações de crédito, elas
deveriam constar da LOA. Trata-se do princípio da universalidade.
Gabarito: Letra A.

26. (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015) A Lei


Orçamentária Anual
a) deve conter as receitas orçamentárias classificadas por funções e
subfunções.
b) pode conter autorização para abertura de créditos suplementares e
especiais.
c) deve conter cronograma de execução mensal de desembolso.
d) deve conter disposições sobre o equilíbrio entre receitas e despesas.
e) pode conter autorização para contratação de operações de crédito por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Resolução:
Letra A – Essa classificação é da despesa e não da receita orçamentária.
Letra B - A Lei Orçamentária não deve conter dispositivo estranho à previsão
de receita e à fixação da despesa, com exceção da autorização para abertura
de créditos suplementares e a autorização para contratação de operacoes de
crédito, ainda que por antecipação de receita.
Letra C – Esse cronograma vem depois da LOA.
Letra D – Essa disposição está na LDO e não da LOA.
Letra E - A Lei Orçamentária não deve conter dispositivo estranho à previsão
de receita e à fixação da despesa, com exceção da autorização para abertura
de créditos suplementares e a autorização para contratação de operacoes de
crédito, ainda que por antecipação de receita.
Gabarito: Letra E.

27. (FCC - Aud (TCE-AM)/2015) A atividade orçamentária deve ser


desenvolvida com observância de vários princípios, alguns insculpidos na
própria Constituição Federal, e outros na legislação infraconstitucional. Nesse
sentido, o princípio que é mencionado expressamente no texto da Lei Federal
nº 4.320/1964 e que visa impedir a coexistência de orçamentos paralelos, que
determina que só haja uma peça orçamentária, materializada em um único
documento, por meio do qual se apresente uma visão de conjunto das receitas

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e das despesas de cada um dos entes federados (União, Estados e Municípios)


é denominado princípio
a) do caixa único.
b) da legalidade.
c) da unidade.
d) da completude orçamentária.
e) do orçamento bruto.
Resolução: O orçamento deve ser uno, isto é, cada unidade governamental
deve possuir um único orçamento. Trata-se do princípio da unidade.
Gabarito: Letra C.

28. (FCC - TJ TRT4/Administrativa/2015) De acordo com o princípio


orçamentário da universalidade, a Lei Orçamentária Anual deve conter todas
as receitas e despesas do Estado, não alcançando, contudo, as
a) receitas provenientes de operações de crédito.
b) despesas e receitas operacionais das empresas estatais.
c) despesas dos poderes judiciário e legislativo.
d) despesas correntes.
e) despesas decorrentes de projetos inseridos no Plano Plurianual.
Resolução: O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas
do Estado, tanto da administração direta, quanto da indireta, com exceção das
empresas estatais não-dependentes. Nesse caso, seriam as receitas e
despesas operacionais de empresas estatais.
Gabarito: Letra B.

29. (FCC - Proc MPC (TCM-GO)/2015) De acordo com normas


constitucionais que tratam de finanças públicas, cabe à lei complementar
dispor sobre
a) finanças públicas; estabelecimento dos orçamentos anuais; dívida pública
externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades
controladas pelo Poder Público; estabelecimento das diretrizes orçamentárias;
concessão de garantias pelas entidades públicas.
b) emissão e resgate de títulos da dívida pública; estabelecimento de normas
de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta;
fiscalização financeira da Administração pública direta e indireta; operações de
câmbio realizadas por órgãos e entidades dos Municípios.

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c) compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,


resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas
ao desenvolvimento regional; estabelecimento do plano plurianual; dívida
pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais
entidades controladas pelo Poder Público; o estabelecimento das diretrizes
orçamentárias; concessão de garantias pelas entidades públicas.
d) finanças públicas; o estabelecimento de normas de gestão financeira e
patrimonial da Administração direta e indireta; estabelecimento dos
orçamentos anuais; o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração
e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual.
e) emissão e resgate de títulos da dívida pública; estabelecimento do plano
plurianual; compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da
União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das
voltadas ao desenvolvimento regional; estabelecimento das diretrizes
orçamentárias; fiscalização financeira da Administração pública direta e
indireta; operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades dos
Municípios.
Resolução: Vamos começar com a CF/88, no seu art. 165, §9º: “Cabe à lei
complementar:
I–dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos;
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos
que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos,
cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório”.
“Art. 163. Lei complementar disporá sobre:
I - finanças públicas;
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e
demais entidades controladas pelo Poder Público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

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VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da


União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das
voltadas ao desenvolvimento regional”.
Gabarito: Letra B.

30. (FCC - ACE (TCM-GO)/Controle Externo/2015) De acordo com a


Constituição Federal, e m matéria orçamentária, cabe à lei complementar,
a) estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da Administração
direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos e estabelecer o Plano Plurianual.
b) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do Plano Plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual.
c) de iniciativa do Poder Executivo ou Legislativo, estabelecer o Plano
Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
d) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual.
e) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual e as
diretrizes orçamentárias.
Resolução: CF/88, no seu art. 165, §9º: “Cabe à lei complementar:
I–dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos;
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos
que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos,
cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório”.
Letra A – Não estabelece o PPA.
Letra B – Correto.
Letras C, D e E – Iniciativa do Poder Executivo.
Gabarito: Letra B.

31. (FCC - ACE (TCE-CE)/Administração/Ciências Contábeis/2015) A


Constituição Federal estabelece regras a respeito do depósito das
disponibilidades de caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

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Municípios, dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas. De acordo com o texto constitucional,
a) 51%, pelo menos, das disponibilidades de caixa dos Estados e do Distrito
Federal serão depositadas no Banco Central do Brasil.
b) 51%, pelo menos, das disponibilidades de caixa dos Municípios serão
depositadas no Banco Central do Brasil.
c) 49%, no máximo, das disponibilidades de caixa dos Municípios serão
depositadas no Banco Central do Brasil.
d) 15%, no máximo, das disponibilidades de caixa dos Estados e do Distrito
Federal serão depositadas em instituições financeiras oficiais, indicadas em lei
estadual ou distrital.
e) as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central
do Brasil.
Resolução: CF/88 art. 164 “§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão
depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos
em lei”.
Gabarito: Letra E.

32. (FCC - Aud (TCM-RJ)/2015) A Constituição Federal, considerando a


maior ou menor relevância de determinadas matérias, indicou expressamente
os diplomas legais que devem discipliná-las. No caso específico das finanças
públicas, da emissão e resgate de títulos da dívida pública e da fiscalização
financeira da Administração pública direta e indireta, essas matérias, de
acordo com a Constituição Federal, devem ser disciplinadas, respectivamente,
por
a) lei complementar; lei complementar e lei complementar.
b) lei ordinária; lei complementar e lei complementar.
c) lei complementar; resolução do senado federal e lei complementar.
d) lei ordinária; lei complementar e ato normativo do Poder Executivo.
e) resolução do senado federal; lei ordinária e lei complementar.
Resolução: “Art. 163. Lei complementar disporá sobre:
I - finanças públicas;
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e
demais entidades controladas pelo Poder Público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

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V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;


VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da
União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das
voltadas ao desenvolvimento regional”.
Gabarito: Letra A.

33. (FCC - ACE (TCM-GO)/Controle Externo/2015) Na Lei Orçamentária


Anual foi consignada dotação para a construção de um novo hospital e, na
mesma, foi incorporado artigo determinando a alteração do nome do Hospital
Municipal para “Hospital Municipal Maria Auxiliadora da Silva”, nome da
genitora do atual prefeito. A inclusão deste dispositivo descumpriu o princípio
orçamentário da
a) legalidade.
b) transparência.
c) publicidade.
d) exclusividade.
e) não vinculação da receitas e despesas.
Resolução: Princípio da exclusividade: Princípio disposto na CF, art. 165. A
LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão
das receitas, ou seja, só pode conter matéria orçamentária. Alterar o nome de
um hospital na LOA fere a esse princípio.
Gabarito: Letra D.

34. (FCC - Aud (TCE-CE)/2015) É constitucionalmente admitida a


vinculação de receita de impostos na hipótese de
a) operações de crédito por antecipação de receita.
b) subvenções.
c) ingressos extraorçamentários.
d) transferências correntes.
e) operação intraorçamentária.
Resolução: Segundo o art. 167 da CF: “São vedados: IV - a vinculação de
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa...”. Ainda assim, há exceções
constitucionais que permitem a vinculação de impostos (reserva ou
comprometimento): IR, IPVA, ICMS, IPI, destinação de recursos para o

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ensino, para a saúde, para a administração tributária e para prestação de


garantia às operações de crédito por antecipação de receita.
Gabarito: Letra A.

35. (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015)


De acordo com a Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibi ção a autorização para
a) contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.
b) contratação de operações de crédito, exceto por antecipação de receita, nos
termos de ato normativo do Poder Executivo.
c) nomeação, por meio da mesma lei, de funcionários públicos regularmente
aprovados em concurso público, para preenchimento de cargo de provimento
efetivo.
d) abertura de créditos especiais, definidos na Lei Federal nº 4.320/1964,
como sendo os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
e) abertura de créditos suplementares, assim definidos na Lei Federal nº
4.320/1964, como sendo os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Resolução: Princípio da esclusividade: Princípio disposto na CF, art. 165. A
LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão
das receitas, ou seja, só pode conter matéria orçamentária. Exceções:
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, mesmo que por antecipação de receita. Essas exceções
constam no art. 7 da Lei 4.320/64.
Gabarito: Letra A.

36. (FCC - ACE (TCE-CE)/Administração/Ciências Contábeis/2015) Na


proposta orçamentária de determinado ente público, encaminhada ao Poder
Legislativo para ao exercício de 2015, consta autorização ao Poder Executivo
para doar um terreno à iniciativa privada para construção de um clube
recreativo. Com relação aos princípios orçamentários, a proposta orçamentária
não atende ao princípio da
a) exclusividade.
b) moralidade.
c) legalidade.
d) competência.

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e) universalidade.
Resolução: Princípio da exclusividade: Princípio disposto na CF, art. 165. A
LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão
das receitas, ou seja, só pode conter matéria orçamentária. Doação de terreno
não é matéria orçamentária.
Gabarito: Letra A.

37. (FCC - Proc (TCM-RJ)/2015) Quando a Constituição Federal veda, com


ressalvas, a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa e
dispõe que a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, com exceções, está consagrando,
respectivamente, os princípios da
a) exclusividade e da anterioridade.
b) não afetação e da exclusividade.
c) anualidade e da universalidade.
d) especialização e da anualidade.
e) unidade e da não afetação.
Resolução: A questão está definindo, na sua literalidade, os princípios da não
afetação e da exclusividade.
Gabarito: Letra B.

38. (FCC - Aud (TCM-RJ)/2015) Sobre os princípios orçamentários, é


correto afirmar que
a) o princípio da totalidade ensina que o orçamento deve ser único no âmbito
de cada órgão ou unidade orçamentária do governo.
b) a utilização de valores líquidos na previsão de receitas orçamentárias
sujeitas a retenções do FUNDEB não obedece ao princípio orçamentário da
universalidade.
c) a utilização de valores líquidos na previsão das receitas orçamentárias
sujeitas às retenções do FUNDEB não fere o princípio orçamentário da
universalidade.
d) o princípio orçamentário da não afetação veda a vinculação de impostos e
taxas a órgãos, fundo ou despesa.
e) a autorização para abertura de todos os tipos de créditos adicionais é uma
das exceções relacionadas à aplicação do princípio orçamentário da
exclusividade.
Resolução:

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Letra A – Princípio da unidade.


Letra B – Princípio do orçamento bruto.
Letra C – Fere o princípio do orçamento bruto e não o princípio da
universalidade.
Letra D – Veda a vinculação de impostos.
Letra E – Somente créditos suplementares.
Gabarito: Letra C.

39. (FCC - Aud (TCM-RJ)/2015) A Lei Federal nº 4.320/1964, em seus arts.


2º, caput, 3º e 4º estabelece:
“Art. 2º − A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa
de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de
trabalho do Governo, obedecidos os princípios.
Art. 3º − A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de
crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras
entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
Art. 4º − A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2º.”
Essas regras materializam o princípio orçamentário conhecido como princípio
da
a) universalidade.
b) flexibilidade.
c) uniformidade.
d) exatidão.
e) programação.
Resolução: Universalidade: O orçamento deve conter todas as receitas e
todas as despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da
indireta, com exceção das empresas estatais não-dependentes.
Gabarito: Letra A.

40. (FCC - AM (MPE PB)/Analista Ministerial/Auditor de Contas


Públicas/2015) O orçamentista de uma Prefeitura do Estado da Paraíba
recebeu orientação para consignar no orçamento dotação para programa
especial de trabalho que, por sua natureza, não poderia cumprir-se

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subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. Assim, esse


programa foi consignado em dotação global, classificado como despesa de
capital. Esse fato representou uma exceção legal ao princípio orçamentário da
a) clareza.
b) especificação.
c) exclusividade.
d) não-vinculação.
e) universalidade.
Resolução: Especificação: Consta na Lei 4.320/64, artigo 5º: “Art. 5º A Lei
de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu
parágrafo único”. Quanto às ressalvas citadas no art.5º da Lei, tratam-se de
dotações globais para programas especiais de trabalho e a reserva de
contingência, que não tem destinação certa (atende despesas imprevistas).
Gabarito: Letra B.

41. (FCC - TJ TRT3/Apoio Especializado/Contabilidade/2015) A


ausência na lei orçamentária de determinado ente da federação de todas as
receitas e despesas de uma fundação instituída e mantida pelo referido ente,
NÃO atende ao princípio orçamentário
a) da exclusividade.
b) da competência administrativa.
c) do orçamento bruto.
d) da discriminação.
e) da universalidade.
Resolução: Universalidade: O orçamento deve conter todas as receitas e
todas as despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da
indireta, com exceção das empresas estatais não-dependentes.
Gabarito: Letra E.

42. (FCC - AJ TRT3/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015) Um


analista do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – TRT-3ª Região, ao
elaborar a peça orçamentária do órgão, teve cuidado com os seguintes
aspectos:
I. Incluiu somente assuntos pertinentes à previsão da receita e à fixação da
despesa.

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II. Incluiu todas as receitas e despesas.


Esses aspectos são importantes porque atendem, respectivamente, aos
princípios orçamentários da
a) exclusividade e universalidade.
b) não-afetação e universalidade.
c) exclusividade e unidade.
d) especificação e unidade.
e) especificação e equilíbrio.
Resolução:
Item I – Exclusividade: Princípio disposto na CF, art. 165. A LOA não pode
conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas,
ou seja, só pode conter matéria orçamentária.
Item II - Universalidade: O orçamento deve conter todas as receitas e todas
as despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da indireta, com
exceção das empresas estatais não-dependentes.
Gabarito: Letra A.

43. (FCC - ACE (TCM-GO)/Controle Externo/2015) De acordo com as


regras constitucionais relativas ao orçamento, são vedados:
I. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes, exceto no caso de
guerra externa ou grave convulsão social.
II. O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual,
a partir do primeiro dia útil do segundo trimestre do exercício.
III. A instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização
legislativa.
IV. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
V. A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
excedam, em mais de 2,5% (dois e meio por cento), os créditos
orçamentários ou adicionais.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e V.
c) III e IV.
d) II, IV e V.

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e) III, IV e V.
Resolução:
Item I – Quando ocorrem guerra externa ou grave convulsão social, o que se
abre é um crédito extraordinário e não especial ou suplementar.
Item II – Não existe essa restrição de tempo.
Itens III e IV – Corretos.
Item V – Esse percentual não existe.
Gabarito: Letra C.

44. (FCC - ATE (SEFAZ PI)/2015) A Constituição Federal veda a realização


de operação de crédito que exceda o montante das despesas de capital,
disposição conhecida como “Regra de Ouro”. A própria Constituição prevê uma
exceção e as suas condições, desde que seja autorizada
a) por Decreto do Legislativo.
b) mediante crédito extraordinário.
c) mediante crédito suplementar ou especial.
d) por Decreto do Executivo.
e) por Lei Delegada.
Resolução: CF/88 “Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de
créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”.
Gabarito: Letra C.

45. (FCC - AJ TRT4/Administrativa/2015) No que tange aos orçamentos


públicos, segundo a Constituição Federal, é vedado
a) a abertura de procedimento licitatório sem indicação dos recursos
financeiros que assegurem o pagamento das despesas realizadas no exercício
financeiro em curso.
b) o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual,
exceto os destinados à seguridade social.
c) a arrecadação de receitas correntes não previstas na lei orçamentária anual
do ente público.
d) a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
e) a realização de despesas ou contratação de pessoal que excedam os limites
estabelecidos no Plano Plurianual.

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Resolução: O item que consta expressamente no art. 167 da CF/88 como


vedação constitucional em matéria orçamentária é “V - a abertura de crédito
suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes”.
Gabarito: Letra D.

46. (FCC - Proc MPC (TCM-GO)/2015) De acordo com a Constituição do


Estado de Goiás, em matéria de orçamento, considere que é
I. vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa.
II. vedada a abertura de crédito extraordinário, exceto para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, observado
o disposto na Constituição do Estado de Goiás.
III. permitido o início de programas ou projetos não incluídos na lei
orçamentária anual, desde que incluídos no plano plurianual.
IV. vedado o início de investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro, sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
V. permitida a concessão ou utilização de créditos ilimitados, para programas
específicos de financiamento, previstos expressamente em lei complementar
estadual.
VI. vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
excedam os créditos orçamentários ou adicionais, sem previsão em lei
complementar específica.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e V.
b) I, II e IV.
c) I, IV e VI.
d) III, V e VI.
e) II, IV e V.
Resolução:
Item I – CF/88 art. 167, inciso VI. Correto.
Item II – É hipótese de abertura de crédito extraordinário. Correto.
Item III – Vedação (e não permissão). CF/88 art. 167, inciso I. Errado.
Item IV – Correto!
Item V - Vedação (e não permissão). CF/88 art. 167, inciso VII. Errado.

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Item VI – Não existe tal previsão em lei complementar. CF/88 art. 167, inciso
II. Errado.
Gabarito: Letra B.
47. (FCC - AJ TRT23/Administrativa/Contabilidade/2016) Um analista
judiciário − especialidade contabilidade do TRT da 23ª Região foi incumbido de
analisar a proposta orçamentária do Tribunal para 2016. Para tanto, sabe que
o orçamento
I. não deve consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a serviços de terceiros.
II. conterá todas as receitas e despesas.
III. não conterá matéria estranha à previsão de receita e à fixação de
despesa, consideradas as exceções legais.
IV. deve ser fundamentado em uma única política orçamentária.
V. deve compreender um único período orçamentário.
Considerando essas orientações, os itens
a) I e II se referem ao princípio orçamentário da universalidade.
b) III, IV e V se referem ao princípio orçamentário da unidade.
c) II e III se referem, respectivamente, aos princípios orçamentários da
universalidade e exclusividade.
d) I e IV se referem, respectivamente, aos princípios orçamentários da
especificação e anualidade.
e) IV e V se referem ao princípio orçamentário da exclusividade.
Resolução:
I – Especificação.
II – Universalidade.
III – Exclusividades.
IV – Unidade.
V – Anualidade.
Gabarito: Letra C.

48. (FCC - Proc (Campinas)/2016) A chamada “regra de ouro” prevista


constitucionalmente para as operações de crédito consiste na
a) vedação de realização de operações de crédito que excedam o montante
das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.

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b) abertura de crédito suplementar com aprovação do Poder Legislativo, por


maioria absoluta de votos, para realização de toda e qualquer operação de
crédito, exceto por antecipação de receita.
c) realização de operação de crédito por antecipação de receita apenas após o
dia 10 de janeiro e desde que não exista outra operação de mesma natureza
ainda não paga, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares
ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Senado por maior
absoluta.
d) vedação de realização de operações de crédito por antecipação de receita
que excedam o montante das despesas de capital, ainda que liquidadas até o
dia 10 de dezembro de cada ano, com juros e outros encargos incidentes.
e) vedação de realização de operações de crédito que excedam o montante
das despesas corrente, salvo se houver prévia autorização na Lei
Orçamentária Anual e se tratar de operação realizada entre 10 de janeiro e 10
de dezembro do exercício financeiro de vigência da L ei Orçamentária Anual.
Resolução: CF/88 “Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de
créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”.
Gabarito: Letra A.

49. (FCC - AJ TRT23/Administrativa/Contabilidade/2016) A


Constituição Federal de 1988, no que se refere ao orçamento fiscal do Poder
Judiciário Federal, que inclui o TRT da 23ª Região, VEDA
a) que contenha autorização para a abertura de créditos suplementares.
b) que contenha autorização para a contratação de operação de crédito.
c) a inserção de emendas ao projeto de lei do orçamento, para não
descaracterizar o planejamento realizado.
d) a realização de despesas que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais.
e) a realização de operações de crédito que excedam o montante de despesas
correntes.
Resolução:
Letra A – a LOA pode conter autorização para a abertura de créditos
suplementares.
Letra B - a LOA pode conter autorização para a contratação de operações de
crédito.
Letra C – Existem algumas regras, mas é possível apresentar emendas ao
projeto.

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Letra D – Sim, é uma vedação constitucional.


Letra E – Despesas de capital e não correntes.
Gabarito: Letra D.

50. (FCC - AJ TRF3/Administrativa/2016) No que se refere à matéria


orçamentária, considere:
I. Concessão ou utilização de créditos ilimitados.
II. Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam
os créditos orçamentários ou adicionais.
III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas correntes.
IV. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos,
inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e
suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A Constituição Federal VEDA expressamente o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
Resolução: Erro do item III - Realização de operações de créditos que
excedam o montante das despesas de capital. Trata-se da Regra de Ouro.
Gabarito: Letra E.

51. (FCC - AJ TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017) A Lei


Orçamentária Anual, para o exercício de 2017, de determinado ente público
previu receitas e fixou despesas no valor de R$ 2.750.600.000. Não constou
na Lei Orçamentária as despesas com pessoal a serem realizadas pelo
respectivo Poder Legislativo, sob a alegação de que muitos servidores seriam
demitidos a partir de janeiro de 2017, portanto, não seria possível fixar o
montante exato de tais despesas. Nestas condições, a Lei Orçamentária NÃO
atendeu ao princípio orçamentário da
a) universalidade.
b) moralidade.
c) transparência.
d) exclusividade.

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e) unidade.
Resolução:

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público –


MCASP 7ª edição:

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes


norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência
e transparência para os processos de elaboração, execução e
controle do orçamento público.

Eles são válidos para os todos os Poderes e entes federativos e são


estabelecidos e disciplinados pela doutrina, por normas constitucionais,
infraconstitucionais.

Vamos analisar cada alternativa.

a) CORRETA. O Princípio da Universalidade estabelecido, de forma


expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e
normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a
LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de
todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.

b) INCORRETA. Moralidade não é princípio orçamentário.

c) INCORRETA. O Princípio da Transparência aplica-se também ao


orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF,
que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de
forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e
a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a
arrecadação da receita e a execução da despesa.

d) INCORRETA. O Princípio da Exclusividade previsto no § 8º do art. 165


da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa
proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação
de operações de crédito, nos termos da lei.

e) INCORRETA. O Princípio da Unidade, também conhecido como Princípio


da Totalidade está previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no
4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes
federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de
se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada
exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada
esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).

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Gabarito: Letra A.

Não se esqueçam de que temos nosso esquemas sobre a matéria!!!


Bom sempre revê-los

52. (FCC / TRE – SP. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Na Lei


Orçamentária Anual − LOA, para o exercício de 2017, de determinado ente
público, as receitas e despesas foram discriminadas de forma a evidenciar a
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo
obedecendo aos princípios orçamentários. Com relação aos princípios
orçamentários é correto afirmar:
a) Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder (Executivo,
Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual específica.

b) Universalidade − determina que a LOA de cada ente federado deverá conter


todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

c) Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à


previsão da receita e à fixação da despesa ressalvando-se dessa proibição a
autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e educação.

d) Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo


valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se dessa
proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.

e) Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de capital a um


período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder Legislativo.

Resolução:

Trata-se de uma questão a respeito dos Princípios Orçamentários, sobre estes


o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor tem a seguinte redação:

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas,


a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos –
União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e
disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina.

Vamos avaliar cada alternativa a respeito dos Princípios Orçamentários


e assinalar aquela que esteja correta.

a) INCORRETA. Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder


(Executivo, Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual
específica.

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b) CORRETA. Definição conforme disposto no MCASP. Universalidade −


determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

c) INCORRETA. Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo


estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa
proibição a autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e
educação. A ressalva deste princípio é a autorização para abertura de crédito
suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

d) INCORRETA. Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas


na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se
dessa proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.
Não há ressalvas para este princípio.

e) INCORRETA. Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de


capital a um período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder
Legislativo. O Princípio da Anualidade, também conhecido como Princípio da
Periodicidade é estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no
4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao
qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão
se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro
coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada
ano.

Gabarito: Letra B.

53. (FCC / TRT – 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017) Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio
a) do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária, deverá existir
equilíbrio entre os montantes totais de receitas e despesas.

b) da universalidade estabelece que devem constar na lei orçamentária todas


as receitas e todas as despesas.

c) do equilíbrio orçamentário estabelece que tanto as receitas quanto as


despesas devem ser apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou
compensações.

d) da anualidade estabelece a inexistência de orçamentos paralelos dentro de


uma mesma esfera de governo.

e) da periodicidade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não


relacionados à previsão de receita e à fixação de despesas nas leis
orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias.

Resolução:

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Vamos avaliar cada alternativa.

a) INCORRETA. O Princípio do Orçamento Bruto previsto pelo art. 6º da Lei no


4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor
total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

b) CORRETA. O Princípio da Universalidade estabelecido, de forma expressa,


pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo
§ 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente
federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes,
órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.

c) INCORRETO. Percebam que a banca trocou a alternativa A e C. Sobre o


Princípio do Equilíbrio Sanches (200, p.141), “princípio orçamentário, de
natureza complementar, segundo o qual, no orçamento público, deve haver
equilíbrio financeiro entre receita e despesa”.

d) INCORRETA. O Principio da Anualidade também conhecido como Princípio


da Periodicidade está previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei
no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos
entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a
finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma
pessoa política.

e) INCORRETA. Já citamos a definição do princípio da Anualidade ou


Periodicidade. Na alternativa temos o Princípio da Exclusividade que
resumidamente diz que o orçamento não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa ressalvando-se dessa proibição a
autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de
operações de crédito, nos termos da lei.

Gabarito: Letra B.

54. (FCC / TRE – PR. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Sobre


o orçamento-programa, considere:

I. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização.

II. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.

III. A alocação de recursos visa à aquisição de meios.

IV. A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de


gestão.

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V. O principal critério classificatório utilizado é por unidade


administrativa.

VI. O controle visa a avaliar a legalidade no cumprimento do


orçamento.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I.

(B) I e II.

(C) I, II, IV e VI.

(D) I, III e IV.

(E) III, V e VI.

Resolução:

A questão foi baseada na doutrina, especificamente na obra do ilustre


James Giacomoni. Este cita as características do orçamento-programa e
as características do orçamento tradicional.

Características do orçamento-programa:

 O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções


executivas da organização.
 A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.
 As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações
e análises técnicas das alternativas possíveis.
 Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos
dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
 A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos
administrativos e de planejamento.
 Principal critério de classificação: funcional-programático.
 Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do
trabalho e dos resultados.
 O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
ações governamentais.

Características do orçamento tradicional:

 O processo orçamentário é dissociado dos processos de


planejamento e programação.
 A alocação de recursos visa à aquisição de meios.
 As decisões orçamentárias são tomadas tendo em vista as
necessidades das unidades organizacionais.

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 Na elaboração do orçamento são consideradas as necessidades


financeiras das unidades organizacionais.
 A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de
gestão.
 Principais critérios classificatórios: unidades administrativas e
elementos.
 Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho,
assim como dos resultados.
 O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais
e a legalidade no cumprimento do orçamento

Assim temos:

I. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização. >>> Orçamento-Programa.

II. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.>>>


Orçamento-Programa.

III. A alocação de recursos visa à aquisição de meios. >>> Orçamento


Tradicional.

IV. A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de


gestão. >>> Orçamento Tradicional.

V. O principal critério classificatório utilizado é por unidade


administrativa. >>> Orçamento Tradicional.

VI. O controle visa a avaliar a legalidade no cumprimento do


orçamento. >>> Orçamento Tradicional.

Portanto apenas os itens I e II se referem ao Orçamento-Programa.

Gabarito: Alternativa B.

55. (FCC / TRT 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017)Sobre o Orçamento-Programa é INCORRETO afirmar que
a) o orçamento é o elo de interação entre o planejamento e as funções
executivas da organização.

b) a ênfase está nos meios (o que se compra) e não nas diretrizes,


prioridades, objetivos e metas.

c) o controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações


governamentais.

d) a Lei no 4.320/1964 contém determinações para a elaboração da Lei


Orçamentária Anual que são típicas do Orçamento- Programa.

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e) o principal critério de classificação está contido na Portaria STN e MOG no


42/1999.

Resolução:

Vamos analisar cada alternativa e assinalar a que esteja INCORRETA a


respeito do Orçamento-Programa.

Alternativa A. CORRETA. Afirmativa de acordo com o disposto por Giacomoni(


2010. p. 170.): O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções
executivas da organização.

Alternativa B. INCORRETA. A ênfase no gasto é uma característica do


Orçamento Tradicional.

Alternativa C. CORRETA. Também retirado da obra de Giacomoni. No


Orçamento-Programa o controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade
das ações governamentais.

Alternativa D. CORRETA. A Lei 4320/64 estimulou a implantação do


Orçamento-Programa, que anos depois no Decreto-Lei 200/67 tornou
obrigatório.

Alternativa E. CORRETA. A Portaria citada atualiza a discriminação da despesa


por funções de que tratam o inciso I do § 1o do art. 2o e § 2o do art. 8o,
ambos da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de
função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá
outras providências. Trata-se do critério de classificação funcional
programático.

Abaixo seguem as características do Orçamento-Programa de acordo com


Giacomoni (2010. p. 170.):

1. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização.

2. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.

3. As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises


técnicas das alternativas possíveis.

4. Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos


programas, inclusive os que extrapolam o exercício.

5. A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e


de planejamento.

6. Principal critério de classificação: funcional-programático.

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7. Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e


dos resultados.

8. O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações


governamentais.

Gabarito: Alternativa B.

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Lista de exercícios

1. (FCC - AJ TST/Administrativa/2012) A determinação legal para que o


governo, dentre outros, divulgue o orçamento público de forma ampla à
sociedade, de acordo com a Lei Complementar no 101/2000 − Lei de
Responsabilidade Fiscal − LRF, atende ao princípio da:
a) legalidade.
b) impessoalidade.
c) clareza.
d) transparência.
e) universalidade.
2. (FCC - AJ TRT6/Administrativa/Contabilidade/2012) A Assembleia
Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento de salário dos seus
funcionários na Lei Orçamentária Anual de 2012. Foi desrespeitado o princípio
orçamentário:
a) da exclusividade.
b) da universalidade.
c) da unidade.
d) do equilíbrio.
e) da igualdade.
3. (FCC - AJ TRE SP/Administrativa/2012) Em relação ao Orçamento
Público, considere:
I. A Lei Orçamentária Anual fixará despesas a serem realizadas em um período
de um ano, inclusive aquelas a serem executadas pelas empresas de
economia mista.
II. A receita relativa ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) deve constar no orçamento dos governos estaduais pela diferença
entre seu valor bruto e o valor da parte que deve ser transferida para os
governos municipais.
III. As despesas com Educação e Saúde devem compor o Orçamento Fiscal e o
Orçamento da Seguridade Social, respectivamente.
IV. A Lei Orçamentária Anual poderá conter dispositivo para a autorização de
contratação de operações de crédito, em caso de insuficiência momentânea de
caixa durante o exercício financeiro.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I e III.
b) I e IV.

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c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

4. (FCC - AJ TJ/PE/Contador/2012) O instrumento de gestão em que


se registra o ato pelo qual o poder legislativo autoriza ao poder executivo, por
certo período de tempo e, em pormenores, as receitas a serem arrecadadas, e
fixa as despesas a serem realizadas no exercício financeiro vindouro,
objetivando a continuidade, eficácia, eficiência, efetividade e a economicidade
dos serviços prestados à sociedade, denomina-se orçamento:
a) estático.
b) público.
c) financeiro.
d) operacional.
e) flexível.

5. (FCC - PGE BA/Administrativo/2013) O exercício financeiro, período de


tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas aprovadas na
Lei Orçamentária Anual irão se referir, atende ao princípio orçamentário da:
a) unidade.
b) transparência.
c) universalidade.
d) temporalidade.
e) anualidade.
6. (FCC – ADP/DPE SP/Contador/2013) Sobre os princípios
orçamentários, é correto afirmar que o princípio:
a) da exclusividade representou o fim às chamadas caudas orçamentárias que
serviam para nomeações, promoções e abertura de créditos adicionais
suplementares.
b) da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no
orçamento de maneira discriminada, no mínimo, por elementos de despesa.
c) do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei
Orçamentária Anual, sendo proibida a existência de orçamentos paralelos.
d) da não-afetação das receitas veda vinculação da receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988.

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e) da universalidade determina que a lei orçamentária deve ser divulgada por


mecanismos oficiais de comunicação e de divulgação para garantir amplo
conhecimento público.
7. (FCC - AJ TRT19/Administrativa/2014) O princípio orçamentário da
especificação, também denominado discriminação ou especialização, veda a
consignação na Lei Orçamentária Anual − LOA de dotações globais destinadas
a atender indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou
quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de despesa, todavia, podem ser
previstos de forma global, como é o caso da destinada a:
a) licitações.
b) convênios.
c) encargos sociais.
d) reserva de contingência.
e) aposentadoria.

8. (FCC - APE (TCE-RS)/Ciências Contábeis/2014) É uma característica


do Orçamento Programa:
a) ênfase no alcance das metas.
b) ênfase no objeto de gasto.
c) ênfase no desempenho organizacional.
d) principal critério de classificação é o institucional.
e) principal critério de classificação é o funcional-programático.

9. (FCC - AJ TRT16/Administrativa/"Sem Especialidade"/2014) O


quadro abaixo exibe as substanciais diferenças entre o Orçamento-Programa e
o Orçamento-Tradicional:

As diferenças estão retratadas corretamente APENAS em

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a) II, III e V.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II, IV e V.
e) II e IV.

10. (FCC - AJ TRT2/Administrativa/2014) A inclusão de dispositivos que


autorizam a criação de cargos públicos na Lei Orçamentária Anual é vedada
porque fere o princípio orçamentário
a) da universalidade.
b) do orçamento bruto.
c) da publicidade.
d) da exclusividade.
e) da unidade.

11. (FCC - AJ TRT19/Administrativa/Contabilidade/2014) Os débitos de


tesouraria compõem a dívida flutuante e são resultantes de operações de
crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). A previsão desse tipo
de operação de crédito na Lei Orçamentária Anual − LOA configura exceção ao
princípio orçamentário da
a) Unidade.
b) Universalidade.
c) Anualidade.
d) Exclusividade.
e) Discriminação.
12. (FCC - Ass Jur (TCE-PI)/2014) Constituem, respectivamente, exceções
legais aos princípios da unidade de caixa, da exclusividade orçamentária e o
da não afetação de receitas:
a) a conta bancária dos convênios, a prévia autorização para créditos especiais
e a realização de atividades da administração tributária.
b) a conta específica do fundo municipal de saúde, a autorização para
reformas administrativas e a vinculação de impostos para o fundo do idoso.
c) os fundos especiais, a licença orçamentária para operações de crédito e a
parcela de impostos para a segurança pública.
d) a conta bancária específica do regime próprio de previdência, a prévia
autorização para abrir créditos adicionais suplementares e a realização de
atividades da administração tributária.

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e) a conta bancária única e central, a autorização para empréstimos de


antecipação da receita e os 25% para manutenção e desenvolvimento do
13. (FCC - AJ TRT16/Administrativa/"Sem Especialidade"/2014) De
acordo com a Constituição federal e a Lei nº 4.320/64, a elaboração e o
controle do orçamento público no Brasil devem obedecer aos princípios
fundamentais de
a) unidade, periodicidade e universalidade.
b) unidade, universalidade e exclusividade.
c) equilíbrio, exclusividade e discriminação.
d) universalidade, exclusividade e discriminação.
e) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.
14. (FCC - ACE (TCE-GO)/Contabilidade/2014) Sob a justificativa de dar
maior transparência aos gastos públicos, o Poder Executivo de determinado
Estado elaborou e encaminhou à Assembleia Legislativa dois projetos de Lei
Orçamentária Anual para o exercício de 2015. Um projeto de Lei Orçamentária
destinado somente ao Poder Executivo e o outro projeto somente para o Poder
Legislativo. Considerando as regras norteadoras para elaboração do
orçamento, NÃO foi atendido o princípio orçamentário
a) do orçamento bruto.
b) da independência orçamentária.
c) do equilíbrio.
d) da competência orçamentária.
e) da unidade.
15. (FCC - ACE (TCE-GO)/Orçamento e Finanças/2014) No primeiro ano
de seu mandato, o Governador de determinado Estado enviou à Assembleia
Legislativa projeto de lei orçamentária para o período restante de seu
mandato, ou seja, 3 anos. Consta, no artigo 18 do projeto, a criação de dez
cargos de assessores de imprensa para o gabinete do Governador.
Considerando os princípios orçamentários, o projeto encaminhado NÃO atende
aos princípios
a) anualidade e universalidade.
b) exclusividade e moralidade.
c) anualidade e moralidade.
d) anualidade e exclusividade.
e) exclusividade e universalidade.
16. (FCC - APE (TCE-RS)/Ciências Contábeis/2014) O Princípio do
Equilíbrio Orçamentário
a) deve ser aferido durante a execução.
b) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.
c) é apurado por categorias econômicas.
d) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.

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e) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.


17. (FCC - AJ TRT16/Judiciária/2014) O orçamento corresponde ao
principal instrumento da Administração pública para traçar programas,
projetos e atividades para um período financeiro. Sobre orçamento público é
INCORRETO afirmar:
a) É dividido em três aspectos pela doutrina contábil: financeiro, econômico e
jurídico.
b) É o documento no qual é previsto o valor monetário que, num período
determinado (geralmente 1 ano), deve “entrar e sair dos cofres públicos
(receitas e despesas), com especificação de suas principais fontes de
financiamento e das categorias de despesas mais relevantes”.
c) É o demonstrativo orgânico da economia pública, representando o retrato
real da vida do Estado onde o governo terá de decidir quanto, em que e como
vai gastar o dinheiro que arrecadará dos contribuintes.
d) É a lei da iniciativa do Poder Legislativo e, aprovada pelo poder Executivo,
que estima receita e fixa despesa para o exercício financeiro.
e) Sistema orçamentário é a estrutura formada por organizações, pessoas,
informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao cumprimento
das funções fixadas para a Administração pública.
18. (FCC – SEFAZ/PI/2015) Ao estudar o orçamento anual do Estado do
Piauí, um Analista do Tesouro Estadual verificou que foram selecionados os
objetivos a serem alcançados, bem como determinadas as ações para o
alcance de tais fins. Tais aspectos evidenciam o atendimento ao princípio
orçamentário da:
a) clareza.
b) exclusividade.
c) universalidade.
d) legalidade.
e) programação.
19. (FCC - Aud TCM-RJ/2015) A espécie de orçamento cuja técnica utilizada
para sua confecção consiste em desconsiderar os valores do ano anterior como
valor inicial mínimo, e proceder a uma análise crítica de todos os recursos
solicitados pelos órgãos governamentais, e de suas efetivas necessidades, sem
qualquer compromisso com montantes iniciais de dotações, denomina-se
orçamento:
a) real ou efetivo.
b) de base zero ou por estratégia.
c) participativo.
d) democrático.

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e) de desempenho ou por realizações.


20. (FCC - Aud TCM-RJ/2015) O orçamento do qual consta apenas a
previsão da receita e a fixação da despesa, constituindo uma peça meramente
contábil financeira, sem nenhuma espécie de planejamento da ação do
governo, sem qualquer objetivo econômico e social de forma clara e sem
preocupação com objetivos e metas e voltado preferencialmente às
necessidades dos órgãos públicos, denomina-se orçamento
a) de desempenho ou por realizações.
b) estatal.
c) clássico ou tradicional.
d) pragmático.
e) de base zero ou por estratégia.

21. (FCC - Proc (TCM-RJ)/2015) O orçamento é conceituado pela doutrina


como uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto
e com certo prazo de vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo
uma lei autorizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos
administrativos, assim como cobrar tributos e efetuar despesas. Sobre as
espécies de orçamento, é correto afirmar:
a) A doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado
Orçamento Misto, em que o Poder Executivo tem a competência para
elaboração dos projetos de leis orçamentárias e o envio destes projetos ao
Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
b) A Constituição Federal consagrou três espécies de leis orçamentárias, ou
seja, Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária
Anual, todas com a mesma duração no tempo, pois todas têm vigência de um
ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo de cada uma delas.
c) O Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja
elaboração, discussão e votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao
Poder Executivo apenas a sua realização.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a
saber: lei de orçamento fiscal, lei de orçamento das empresas estatais e lei de
orçamento da seguridade social.
e) A lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade
da Administração federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente e consagrando, assim, o
princípio da anualidade orçamentária.

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22. (FCC - Aud CS (TMC-GO)/2015) Sob o limite de 10% da despesa


fixada, a Lei Orçamentária Anual − LOA autorizou transposições,
remanejamentos e transferências. Em razão disso, conclui-se que
a) essa prática é nociva ao equilíbrio fiscal, visto que abre portas para o déficit
de execução orçamentária.
b) a permissão está regular, conquanto transposições, remanejamentos e
transferências requerem, caso a caso, lei específica.
c) ocorreu ofensa ao princípio da não afetação da despesa pública.
d) a autorização mostra-se regular, considerando que transposições,
remanejamentos e transferências nada mais são do que créditos adicionais
especiais.
e) houve afronta ao princípio da exclusividade orçamentária, visto que
transposições, remanejamentos e transferências são mecanismos que diferem
do crédito adicional suplementar.
23. (FCC - Ana (CNMP)/Apoio Técnico Administrativo/Controle
Interno/2015) A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de um
determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para
suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento
a) contraria o princípio orçamentário da unidade.
b) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
c) não atende o princípio orçamentário da competência.
d) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
e) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.
24. (FCC - Ana (CNMP)/Apoio Técnico Administrativo/Controle
Interno/2015) É permitido incluir na Lei Orçamentária Anual − LOA
autorização para o Poder Executivo abrir créditos
a) especiais e extraordinários.
b) adicionais.
c) suplementares e especiais.
d) extraordinários.
e) suplementares.
25. (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria
Governamental/2015) Considere que, hipoteticamente, o projeto da Lei
Orçamentária Anual do Estado do Ceará teve de ser alterado porque não
previa as operações de crédito autorizadas em lei. Da forma como foi
originalmente apresentado havia afronta ao princípio orçamentário
a) da universalidade.

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b) da anualidade.
c) da não vinculação.
d) do orçamento bruto.
e) da discriminação.
26. (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015) A Lei
Orçamentária Anual
a) deve conter as receitas orçamentárias classificadas por funções e
subfunções.
b) pode conter autorização para abertura de créditos suplementares e
especiais.
c) deve conter cronograma de execução mensal de desembolso.
d) deve conter disposições sobre o equilíbrio entre receitas e despesas.
e) pode conter autorização para contratação de operações de crédito por
antecipação de receita, nos termos da lei.
27. (FCC - Aud (TCE-AM)/2015) A atividade orçamentária deve ser
desenvolvida com observância de vários princípios, alguns insculpidos na
própria Constituição Federal, e outros na legislação infraconstitucional. Nesse
sentido, o princípio que é mencionado expressamente no texto da Lei Federal
nº 4.320/1964 e que visa impedir a coexistência de orçamentos paralelos, que
determina que só haja uma peça orçamentária, materializada em um único
documento, por meio do qual se apresente uma visão de conjunto das receitas
e das despesas de cada um dos entes federados (União, Estados e Municípios)
é denominado princípio
a) do caixa único.
b) da legalidade.
c) da unidade.
d) da completude orçamentária.
e) do orçamento bruto.
28. (FCC - TJ TRT4/Administrativa/2015) De acordo com o princípio
orçamentário da universalidade, a Lei Orçamentária Anual deve conter todas
as receitas e despesas do Estado, não alcançando, contudo, as
a) receitas provenientes de operações de crédito.
b) despesas e receitas operacionais das empresas estatais.
c) despesas dos poderes judiciário e legislativo.
d) despesas correntes.
e) despesas decorrentes de projetos inseridos no Plano Plurianual.

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29. (FCC - Proc MPC (TCM-GO)/2015) De acordo com normas


constitucionais que tratam de finanças públicas, cabe à lei complementar
dispor sobre
a) finanças públicas; estabelecimento dos orçamentos anuais; dívida pública
externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades
controladas pelo Poder Público; estabelecimento das diretrizes orçamentárias;
concessão de garantias pelas entidades públicas.
b) emissão e resgate de títulos da dívida pública; estabelecimento de normas
de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta;
fiscalização financeira da Administração pública direta e indireta; operações de
câmbio realizadas por órgãos e entidades dos Municípios.
c) compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas
ao desenvolvimento regional; estabelecimento do plano plurianual; dívida
pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais
entidades controladas pelo Poder Público; o estabelecimento das diretrizes
orçamentárias; concessão de garantias pelas entidades públicas.
d) finanças públicas; o estabelecimento de normas de gestão financeira e
patrimonial da Administração direta e indireta; estabelecimento dos
orçamentos anuais; o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração
e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual.
e) emissão e resgate de títulos da dívida pública; estabelecimento do plano
plurianual; compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da
União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das
voltadas ao desenvolvimento regional; estabelecimento das diretrizes
orçamentárias; fiscalização financeira da Administração pública direta e
indireta; operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades dos
Municípios.
30. (FCC - ACE (TCM-GO)/Controle Externo/2015) De acordo com a
Constituição Federal, e m matéria orçamentária, cabe à lei complementar,
a) estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da Administração
direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos e estabelecer o Plano Plurianual.
b) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do Plano Plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual.
c) de iniciativa do Poder Executivo ou Legislativo, estabelecer o Plano
Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
d) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual.

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e) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual e as


diretrizes orçamentárias.
31. (FCC - ACE (TCE-CE)/Administração/Ciências Contábeis/2015) A
Constituição Federal estabelece regras a respeito do depósito das
disponibilidades de caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas. De acordo com o texto constitucional,
a) 51%, pelo menos, das disponibilidades de caixa dos Estados e do Distrito
Federal serão depositadas no Banco Central do Brasil.
b) 51%, pelo menos, das disponibilidades de caixa dos Municípios serão
depositadas no Banco Central do Brasil.
c) 49%, no máximo, das disponibilidades de caixa dos Municípios serão
depositadas no Banco Central do Brasil.
d) 15%, no máximo, das disponibilidades de caixa dos Estados e do Distrito
Federal serão depositadas em instituições financeiras oficiais, indicadas em lei
estadual ou distrital.
e) as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central
do Brasil.
32. (FCC - Aud (TCM-RJ)/2015) A Constituição Federal, considerando a
maior ou menor relevância de determinadas matérias, indicou expressamente
os diplomas legais que devem discipliná-las. No caso específico das finanças
públicas, da emissão e resgate de títulos da dívida pública e da fiscalização
financeira da Administração pública direta e indireta, essas matérias, de
acordo com a Constituição Federal, devem ser disciplinadas, respectivamente,
por
a) lei complementar; lei complementar e lei complementar.
b) lei ordinária; lei complementar e lei complementar.
c) lei complementar; resolução do senado federal e lei complementar.
d) lei ordinária; lei complementar e ato normativo do Poder Executivo.
e) resolução do senado federal; lei ordinária e lei complementar.
33. (FCC - ACE (TCM-GO)/Controle Externo/2015) Na Lei Orçamentária
Anual foi consignada dotação para a construção de um novo hospital e, na
mesma, foi incorporado artigo determinando a alteração do nome do Hospital
Municipal para “Hospital Municipal Maria Auxiliadora da Silva”, nome da
genitora do atual prefeito. A inclusão deste dispositivo descumpriu o princípio
orçamentário da
a) legalidade.
b) transparência.
c) publicidade.

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d) exclusividade.
e) não vinculação da receitas e despesas.

34. (FCC - Aud (TCE-CE)/2015) É constitucionalmente admitida a


vinculação de receita de impostos na hipótese de
a) operações de crédito por antecipação de receita.
b) subvenções.
c) ingressos extraorçamentários.
d) transferências correntes.
e) operação intraorçamentária.

35. (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015)


De acordo com a Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibi ção a autorização para
a) contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.
b) contratação de operações de crédito, exceto por antecipação de receita, nos
termos de ato normativo do Poder Executivo.
c) nomeação, por meio da mesma lei, de funcionários públicos regularmente
aprovados em concurso público, para preenchimento de cargo de provimento
efetivo.
d) abertura de créditos especiais, definidos na Lei Federal nº 4.320/1964,
como sendo os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
e) abertura de créditos suplementares, assim definidos na Lei Federal nº
4.320/1964, como sendo os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
36. (FCC - ACE (TCE-CE)/Administração/Ciências Contábeis/2015) Na
proposta orçamentária de determinado ente público, encaminhada ao Poder
Legislativo para ao exercício de 2015, consta autorização ao Poder Executivo
para doar um terreno à iniciativa privada para construção de um clube
recreativo. Com relação aos princípios orçamentários, a proposta orçamentária
não atende ao princípio da
a) exclusividade.
b) moralidade.
c) legalidade.

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d) competência.
e) universalidade.

37. (FCC - Proc (TCM-RJ)/2015) Quando a Constituição Federal veda, com


ressalvas, a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa e
dispõe que a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, com exceções, está consagrando,
respectivamente, os princípios da
a) exclusividade e da anterioridade.
b) não afetação e da exclusividade.
c) anualidade e da universalidade.
d) especialização e da anualidade.
e) unidade e da não afetação.

38. (FCC - Aud (TCM-RJ)/2015) Sobre os princípios orçamentários, é


correto afirmar que
a) o princípio da totalidade ensina que o orçamento deve ser único no âmbito
de cada órgão ou unidade orçamentária do governo.
b) a utilização de valores líquidos na previsão de receitas orçamentárias
sujeitas a retenções do FUNDEB não obedece ao princípio orçamentário da
universalidade.
c) a utilização de valores líquidos na previsão das receitas orçamentárias
sujeitas às retenções do FUNDEB não fere o princípio orçamentário da
universalidade.
d) o princípio orçamentário da não afetação veda a vinculação de impostos e
taxas a órgãos, fundo ou despesa.
e) a autorização para abertura de todos os tipos de créditos adicionais é uma
das exceções relacionadas à aplicação do princípio orçamentário da
exclusividade.
39. (FCC - Aud (TCM-RJ)/2015) A Lei Federal nº 4.320/1964, em seus arts.
2º, caput, 3º e 4º estabelece:
“Art. 2º − A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa
de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de
trabalho do Governo, obedecidos os princípios.
Art. 3º − A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito autorizadas em lei.

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Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de


crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras
entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
Art. 4º − A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2º.”
Essas regras materializam o princípio orçamentário conhecido como princípio
da
a) universalidade.
b) flexibilidade.
c) uniformidade.
d) exatidão.
e) programação.

40. (FCC - AM (MPE PB)/Analista Ministerial/Auditor de Contas


Públicas/2015) O orçamentista de uma Prefeitura do Estado da Paraíba
recebeu orientação para consignar no orçamento dotação para programa
especial de trabalho que, por sua natureza, não poderia cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. Assim, esse
programa foi consignado em dotação global, classificado como despesa de
capital. Esse fato representou uma exceção legal ao princípio orçamentário da
a) clareza.
b) especificação.
c) exclusividade.
d) não-vinculação.
e) universalidade.

41. (FCC - TJ TRT3/Apoio Especializado/Contabilidade/2015) A


ausência na lei orçamentária de determinado ente da federação de todas as
receitas e despesas de uma fundação instituída e mantida pelo referido ente,
NÃO atende ao princípio orçamentário
a) da exclusividade.
b) da competência administrativa.
c) do orçamento bruto.
d) da discriminação.
e) da universalidade.

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42. (FCC - AJ TRT3/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015) Um


analista do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – TRT-3ª Região, ao
elaborar a peça orçamentária do órgão, teve cuidado com os seguintes
aspectos:
I. Incluiu somente assuntos pertinentes à previsão da receita e à fixação da
despesa.
II. Incluiu todas as receitas e despesas.
Esses aspectos são importantes porque atendem, respectivamente, aos
princípios orçamentários da
a) exclusividade e universalidade.
b) não-afetação e universalidade.
c) exclusividade e unidade.
d) especificação e unidade.
e) especificação e equilíbrio.

43. (FCC - ACE (TCM-GO)/Controle Externo/2015) De acordo com as


regras constitucionais relativas ao orçamento, são vedados:
I. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes, exceto no caso de
guerra externa ou grave convulsão social.
II. O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual,
a partir do primeiro dia útil do segundo trimestre do exercício.
III. A instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização
legislativa.
IV. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
V. A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
excedam, em mais de 2,5% (dois e meio por cento), os créditos
orçamentários ou adicionais.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e V.
c) III e IV.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.

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44. (FCC - ATE (SEFAZ PI)/2015) A Constituição Federal veda a realização


de operação de crédito que exceda o montante das despesas de capital,
disposição conhecida como “Regra de Ouro”. A própria Constituição prevê uma
exceção e as suas condições, desde que seja autorizada
a) por Decreto do Legislativo.
b) mediante crédito extraordinário.
c) mediante crédito suplementar ou especial.
d) por Decreto do Executivo.
e) por Lei Delegada.

45. (FCC - AJ TRT4/Administrativa/2015) No que tange aos orçamentos


públicos, segundo a Constituição Federal, é vedado
a) a abertura de procedimento licitatório sem indicação dos recursos
financeiros que assegurem o pagamento das despesas realizadas no exercício
financeiro em curso.
b) o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual,
exceto os destinados à seguridade social.
c) a arrecadação de receitas correntes não previstas na lei orçamentária anual
do ente público.
d) a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
e) a realização de despesas ou contratação de pessoal que excedam os limites
estabelecidos no Plano Plurianual.

46. (FCC - Proc MPC (TCM-GO)/2015) De acordo com a Constituição do


Estado de Goiás, em matéria de orçamento, considere que é
I. vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa.
II. vedada a abertura de crédito extraordinário, exceto para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, observado
o disposto na Constituição do Estado de Goiás.
III. permitido o início de programas ou projetos não incluídos na lei
orçamentária anual, desde que incluídos no plano plurianual.
IV. vedado o início de investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro, sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

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V. permitida a concessão ou utilização de créditos ilimitados, para programas


específicos de financiamento, previstos expressamente em lei complementar
estadual.
VI. vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
excedam os créditos orçamentários ou adicionais, sem previsão em lei
complementar específica.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e V.
b) I, II e IV.
c) I, IV e VI.
d) III, V e VI.
e) II, IV e V.

47. (FCC - AJ TRT23/Administrativa/Contabilidade/2016) Um analista


judiciário − especialidade contabilidade do TRT da 23ª Região foi incumbido de
analisar a proposta orçamentária do Tribunal para 2016. Para tanto, sabe que
o orçamento
I. não deve consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a serviços de terceiros.
II. conterá todas as receitas e despesas.
III. não conterá matéria estranha à previsão de receita e à fixação de
despesa, consideradas as exceções legais.
IV. deve ser fundamentado em uma única política orçamentária.
V. deve compreender um único período orçamentário.
Considerando essas orientações, os itens
a) I e II se referem ao princípio orçamentário da universalidade.
b) III, IV e V se referem ao princípio orçamentário da unidade.
c) II e III se referem, respectivamente, aos princípios orçamentários da
universalidade e exclusividade.
d) I e IV se referem, respectivamente, aos princípios orçamentários da
especificação e anualidade.
e) IV e V se referem ao princípio orçamentário da exclusividade.

48. (FCC - Proc (Campinas)/2016) A chamada “regra de ouro” prevista


constitucionalmente para as operações de crédito consiste na

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a) vedação de realização de operações de crédito que excedam o montante


das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.
b) abertura de crédito suplementar com aprovação do Poder Legislativo, por
maioria absoluta de votos, para realização de toda e qualquer operação de
crédito, exceto por antecipação de receita.
c) realização de operação de crédito por antecipação de receita apenas após o
dia 10 de janeiro e desde que não exista outra operação de mesma natureza
ainda não paga, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares
ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Senado por maior
absoluta.
d) vedação de realização de operações de crédito por antecipação de receita
que excedam o montante das despesas de capital, ainda que liquidadas até o
dia 10 de dezembro de cada ano, com juros e outros encargos incidentes.
e) vedação de realização de operações de crédito que excedam o montante
das despesas corrente, salvo se houver prévia autorização na Lei
Orçamentária Anual e se tratar de operação realizada entre 10 de janeiro e 10
de dezembro do exercício financeiro de vigência da L ei Orçamentária Anual.

49. (FCC - AJ TRT23/Administrativa/Contabilidade/2016) A


Constituição Federal de 1988, no que se refere ao orçamento fiscal do Poder
Judiciário Federal, que inclui o TRT da 23ª Região, VEDA
a) que contenha autorização para a abertura de créditos suplementares.
b) que contenha autorização para a contratação de operação de crédito.
c) a inserção de emendas ao projeto de lei do orçamento, para não
descaracterizar o planejamento realizado.
d) a realização de despesas que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais.
e) a realização de operações de crédito que excedam o montante de despesas
correntes.

50. (FCC - AJ TRF3/Administrativa/2016) No que se refere à matéria


orçamentária, considere:
I. Concessão ou utilização de créditos ilimitados.
II. Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam
os créditos orçamentários ou adicionais.
III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas correntes.

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IV. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos,


inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e
suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A Constituição Federal VEDA expressamente o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II e IV, apenas.

51. (FCC - AJ TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017) A Lei


Orçamentária Anual, para o exercício de 2017, de determinado ente público
previu receitas e fixou despesas no valor de R$ 2.750.600.000. Não constou
na Lei Orçamentária as despesas com pessoal a serem realizadas pelo
respectivo Poder Legislativo, sob a alegação de que muitos servidores seriam
demitidos a partir de janeiro de 2017, portanto, não seria possível fixar o
montante exato de tais despesas. Nestas condições, a Lei Orçamentária NÃO
atendeu ao princípio orçamentário da
a) universalidade.
b) moralidade.
c) transparência.
d) exclusividade.
e) unidade.

52. (FCC / TRE – SP. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Na Lei


Orçamentária Anual − LOA, para o exercício de 2017, de determinado ente
público, as receitas e despesas foram discriminadas de forma a evidenciar a
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo
obedecendo aos princípios orçamentários. Com relação aos princípios
orçamentários é correto afirmar:
a) Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder (Executivo,
Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual específica.

b) Universalidade − determina que a LOA de cada ente federado deverá conter


todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

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c) Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à


previsão da receita e à fixação da despesa ressalvando-se dessa proibição a
autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e educação.

d) Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo


valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se dessa
proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.

e) Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de capital a um


período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder Legislativo.

Gabarito: Letra B.

53. (FCC / TRT – 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017) Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio
a) do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária, deverá existir
equilíbrio entre os montantes totais de receitas e despesas.

b) da universalidade estabelece que devem constar na lei orçamentária todas


as receitas e todas as despesas.

c) do equilíbrio orçamentário estabelece que tanto as receitas quanto as


despesas devem ser apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou
compensações.

d) da anualidade estabelece a inexistência de orçamentos paralelos dentro de


uma mesma esfera de governo.

e) da periodicidade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não


relacionados à previsão de receita e à fixação de despesas nas leis
orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias.

Gabarito: Letra B.

54. (FCC / TRE – PR. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Sobre


o orçamento-programa, considere:

I. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização.

II. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.

III. A alocação de recursos visa à aquisição de meios.

IV. A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de


gestão.

V. O principal critério classificatório utilizado é por unidade


administrativa.

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VI. O controle visa a avaliar a legalidade no cumprimento do


orçamento.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I.

(B) I e II.

(C) I, II, IV e VI.

(D) I, III e IV.

(E) III, V e VI.

55. (FCC / TRT 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017)Sobre o Orçamento-Programa é INCORRETO afirmar que
a) o orçamento é o elo de interação entre o planejamento e as funções
executivas da organização.

b) a ênfase está nos meios (o que se compra) e não nas diretrizes,


prioridades, objetivos e metas.

c) o controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações


governamentais.

d) a Lei no 4.320/1964 contém determinações para a elaboração da Lei


Orçamentária Anual que são típicas do Orçamento- Programa.

e) o principal critério de classificação está contido na Portaria STN e MOG no


42/1999.

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Gabarito

1 D 11 D 21 A 31 E 41 E 51 A
2 A 12 D 22 E 32 A 42 A 52 B
3 E 13 A 23 D 33 D 43 C 53 B

4 B 14 E 24 E 34 A 44 C 54 A
5 E 15 D 25 A 35 A 45 D 55 B
6 D 16 D 26 E 36 A 46 B 56

7 D 17 D 27 C 37 B 47 C 57

8 E 18 E 28 B 38 C 48 A 58

9 E 19 B 29 B 39 A 49 D 59

10 D 20 C 30 B 40 B 50 E 60

Referencial Bibliográfico

FURTADO, Fabio. Administração Financeira e Orçamentária para


Concursos. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17.ed. São Paulo: Editora Atlas,
2017.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A Política Orçamentária no Brasil.
4.ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. 7.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier
PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo: Teoria e
Jurisprudência e 400 questões. 9. Ed. Editora Gen, 2015.

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Aula demonstrativa
Curso: DIREITO FINANCEIRO E NOÇÕES DE
CONTABILIDADE PÚBLICA
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Orçamento. Principios Orçamentários. Instrumentos de


Planejamento

7 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria de Obras


Públicas/2011) O princípio da universalidade está claramente incorporado
na legislação orçamentária, assegurando que o orçamento compreenda todas
as receitas e todas as despesas públicas, possibilitando que o Poder Legislativo
conheça, a priori, todas as receitas e despesas do governo e possa dar prévia
autorização para a respectiva arrecadação e realização.
Comentários: Esse princípio está expresso na Lei 4.320/64 e foi recepcionado
pela CF/88. A LOA deve conter todas as receitas e todas as despesas de todos
os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
Resposta: Correta.

8 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)


A adequação entre o montante global de despesas e o volume previsto para a
arrecadação não deve ser a única preocupação dos formuladores da política
fiscal do governo federal.
Comentários: O equilíbrio entre receitas e despesas não garante, por si só,
uma política fiscal eficiente. A qualidade do gasto também deve ser
considerada, por exemplo.
Resposta: Correta.

9 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)


Se determinado município precisar urgentemente aprovar a autorização legal
para a contratação de determinado empréstimo destinado a reformar as
escolas locais antes do início do período letivo, tal autorização não poderá ser
incluída na LOA, pois essa lei não pode conter dispositivo estranho à previsão
das receitas e à fixação das despesas.
Comentários: A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das
despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode conter matéria
orçamentária. Esse princípio (exclusividade) tem o objetivo de evitar que
outros temas tenham tramitação legislativa mais célere, característica das leis
orçamentárias. Exceções: autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita.
Resposta: Errada.

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10 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)


O princípio orçamentário da programação não poderia ser observado antes da
instituição do conceito de orçamento-programa.
Comentários: Trata-se de um princípio moderno, ligado ao orçamento-
programa. Ele faz a interligação entre as funções de planejamento e de
gerência, ou seja, o orçamento viabiliza o planejamento governamental, por
meio dos programas.
Resposta: Correta.

11 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)


Como parte integrante do processo orçamentário, o PPA deve obedecer ao
princípio da universalidade.
Comentários: O orçamento deve conter todas as receitas e todas as
despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da indireta, com
exceção das empresas estatais não-dependentes. Esse princípio diz respeito à
LOA, uma vez que o PPA não abrange todas as receitas e todas as despesas.
Resposta: Errada.

12 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)


Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para dispor sobre orçamento,
somente a LOA é obrigada a observar o princípio da especificação.
Comentários: “Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material,
serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no artigo 20 e seu parágrafo único”. Essa discriminação de despesas
deve ser feita no mínimo por elementos. Quanto às ressalvas, tratam-se de
dotações globais para programas especiais de trabalho e a reserva de
contingência, que não tem destinação certa (atende despesas imprevistas).
Aplica-se somente à LOA. Resposta: Correta.

13 - (CESPE - AL (CAM DEP)/Técnico em Material e Patrimônio/2012)


De acordo com o princípio orçamentário da especificação, devem-se registrar,
no mesmo item, o valor líquido bem como a dedução das parcelas de imposto
previsto na lei orçamentária anual do governo federal a serem transferidas a
estados e municípios.
Comentários: Todas as receitas e despesas do orçamento constarão pelos
seus totais, vedadas deduções. Ou seja, não deve haver importâncias líquidas
na LOA. Esse é o princípio do orçamento bruto e não da especificação.
Resposta: Errada.

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14 - (CESPE - TEFC/Apoio Técnico e Administrativo/Técnica


Administrativa/2012) Na Lei de Orçamento, são estabelecidas dotações
globais destinadas a atender, indiferentemente, a despesa de pessoal e de
investimentos, conforme programas especiais de trabalho.
Comentários: “Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material,
serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no artigo 20 e seu parágrafo único”.
Resposta: Errada.

15 - (CESPE - AJ TRE RJ/Administrativa/Contabilidade/2012) Caso, em


2012, os municípios realizem operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária, essas operações deverão ser incluídas em suas respectivas leis
orçamentárias, em obediência ao princípio da universalidade.
Comentários: Exclusividade é um princípio disposto na CF, art. 165. A LOA
não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das
receitas, ou seja, só pode conter matéria orçamentária. Esse princípio tem o
objetivo de evitar que outros temas tenham tramitação legislativa mais célere,
característica das leis orçamentárias. Exceções: autorização para abertura de
créditos suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita.
Resposta: Errada.

16 - (CESPE - AJ TRE RJ/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2012)


Definem-se princípios orçamentários como um conjunto de proposições
orientadoras que balizam os processos e as práticas orçamentárias que devem
ser observadas na concepção e execução da lei orçamentária. Nesse sentido, a
determinação constitucional de que a LOA não contenha dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa caracteriza o princípio da unidade.
Comentários: Princípio da unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, cada
unidade governamental deve possuir um único orçamento. Princípio da
exclusividade: A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das
despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode conter matéria
orçamentária. Exceções: autorização para abertura de créditos suplementares
e contratação de operações de crédito, mesmo que por antecipação de receita.
Assim, a questão cita o princípio da exclusividade e não o da unidade.
Resposta: Errada.

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17 - (CESPE - AUD (TCE-ES)/2012) A abrangência do princípio


orçamentário da não vinculação de receitas restringe-se às receitas de
impostos.
Comentários: Segundo o art. 167 da CF: ―São vedados: IV - a vinculação de
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa...‖. Falamos em impostos e
não tributos ok? Imposto é tipo de tributo, mas existem outros (taxas,
contribuições de melhorais, etc.). Ainda assim, há exceções constitucionais
que permitem a vinculação de impostos: IR, IPVA, ICMS, IPI, destinação de
recursos para o ensino, para a saúde, para a administração tributária e para
prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de receita.
Resposta: Correta.

18 - (CESPE - AA (ANATEL)/2012) O princípio da exclusividade estabelece


que a LOA não contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita orçamentária.
Comentários: Princípio da exclusividade: A LOA não pode conter dispositivo
estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode
conter matéria orçamentária. Exceções: autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita.
Resposta: Correta.

19 - (CESPE - TA (IBAMA)/2012) A existência do orçamento fiscal, da


seguridade social e de investimento das empresas contraria o princípio
orçamentário da exclusividade.
Comentários: Não existe essa contrariedade.
Resposta: Errada.

20 - (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A


proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e
execução do orçamento público no Brasil deve ser apresentada por meio de
projeto de lei complementar.

Comentários: É o que diz a CF/88. As normas de direito financeiro devem ser


reguladas por meio de Lei Complementar.
Resposta correta.

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21 - (CESPE - ACE (TCE-ES)/Auditoria Governamental/2012) A


alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, à aquisição de meios e,
no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente
definidos.
Comentários: O orçamento tradicional foca nos meios, enquanto o
orçamento-programa foca nos fins (metas e objetivos).
Resposta: Correta.

22 - (CESPE - AJ TRE RJ/Administrativa/Contabilidade/2012) A ênfase


no objeto do gasto, na classificação institucional e por elemento de despesa
são características do orçamento-programa.
Comentários: O orçamento-programa considera os objetivos e integra o
planejamento governamental. O orçamento a que a questão se refere é o
tradicional.
Resposta: Errada.

23 - (CESPE - ACE (TCE-ES)/Ciências Contábeis/2012) O orçamento-


programa consagra o princípio de que o gasto público deve estar vinculado a
uma finalidade.
Comentários: O orçamento-programa garante que cada gasto esteja
vinculado a um programa governamental, um objetivo, uma finalidade.
Resposta: Correta.

24 - (CESPE - ACE (TCE-ES)/Ciências Contábeis/2012) Se, em


determinado exercício, a arrecadação tributária de determinado ente
federativo não alcançar o volume de recursos previstos na lei orçamentária
anual, não haverá possibilidade de esse ente atender ao princípio do equilíbrio
orçamentário.
Comentários: O princípio do equilíbrio orçamentário diz respeito à igualdade
entre receitas e despesas, na fase de planejamento do orçamento e não na
sua execução. Além disso, durante a execução, caso a arrecadação de receitas
esteja abaixo do previsto, bastaria a redução de despesas também.
Resposta: Errada.

25 - (CESPE - ACE (TCE-RO)/Ciências Contábeis/2013) Caso seja


aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício
financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de
doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da anualidade
permanecerá em vigor.

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Comentários: Esse princípio está expresso na Lei 4.320/64, além disto, é


necessário verificar o seu art. 34: “Art. 34. O exercício financeiro coincidirá
com o ano civil”. Se esse dispositivo for modificado, modifica-se também a
ideia de anualidade, respaldada nesse dispositivo.
Resposta: Errada.

26 - (CESPE - Ag Adm (TCE-RO)/2013) A utilização de linguagem simples


e inteligível, como forma de dar transparência ao orçamento público, atende
ao princípio orçamentário da clareza.
Comentários: Segundo o princípio da clareza, o orçamento deve ser de fácil
compreensão, objetivo e claro. Esse princípio também tem a transparência
como pano de fundo.
Resposta: Correta.

27 - (CESPE - TJ CNJ/Administrativa/2013) A relação intertemporal do


gasto público é um importante elemento da política pública. Por essa razão, o
orçamento deve ser plurianual, conforme previsto na legislação brasileira, que,
portanto, viola o princípio da anualidade orçamentária.
Comentários: Esse princípio está expresso na Lei 4.320/64, além disto, é
necessário verificar o seu art. 34: “Art. 34. O exercício financeiro coincidirá
com o ano civil”. O orçamento deve ter vigência de um período anual. Há
algumas exceções que serão vistas depois, como os créditos especiais e
extraordinários. Também não estamos falando do Plano Plurianual, que tem
vigência superior, mas sim da LOA, ok?
Resposta: Errada.

28 - (CESPE - AJ CNJ/Administrativa/"Sem Especialidade"/2013) O


princípio da transparência choca-se, em algumas situações, com o princípio do
orçamento bruto. De acordo com o princípio da transparência, a peça
orçamentária deve ser clara e simples, não contendo informações
desnecessárias, ao passo que, segundo o princípio do orçamento bruto, a peça
orçamentária deve conter muitas informações — que, inclusive, poderiam ser
eliminadas, se fossem usados dados líquidos sobre receitas e despesas —,
uma vez que não há ganho efetivo originado do uso de informações brutas.
Comentários: Primeiramente, não há choque entre princípios. Segundo,
transparência tem mais a ver com a ampla divulgação do orçamento ao
público. A questão, em sua primeira parte, está se referindo mais ao princípio
da clareza quando fala de informações claras e simples. Em terceiro e último
lugar, o princípio da orçamento bruto, ao proibir informações líquidas, preza
justamente pela transparência.

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Resposta: Errada.
29 - (CESPE - AJ CNJ/Administrativa/"Sem Especialidade"/2013) O
princípio do equilíbrio orçamentário, segundo algumas escolas de pensamento,
deve ser ignorado em situações de crise, devendo o governo intervir
ativamente na economia para estimular a demanda. No Brasil, os debates
sobre equilíbrio orçamentário restringem-se a discussões genéricas no PPA.
Comentários: A primeira parte da questão está correta. De fato, em
situações de crise, pode ser desejável que o Estado atue de forma a
desequilibrar a balança fiscal, atuando com déficits ou superávits. No entanto,
segundo a LRF, a LDO deve dispor sobre esse equilíbrio entre despesas e
receitas, de modo que tal discussão não se restringe a debates genéricos no
PPA.
Resposta: Errada.

30 - (CESPE - AJ CNJ/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2013) De


acordo com o princípio da periodicidade, o exercício financeiro deverá conter o
período de tempo de mandato do presidente da República para garantir a
governabilidade e atender à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Comentários: Esse princípio está expresso na Lei 4.320/64, além disto, é
necessário verificar o seu art. 34: “Art. 34. O exercício financeiro coincidirá
com o ano civil”. O orçamento deve ter vigência de um período anual. Há
algumas exceções que serão vistas depois, como os créditos especiais e
extraordinários. Também não estamos falando do Plano Plurianual, que tem
vigência superior, mas sim da LOA, ok?
Resposta: Errada.

31 - (CESPE - TJ TRT10/Administrativa/2013) O princípio da anualidade


orçamentária fundamenta-se em critérios puramente técnicos, relativos às
questões operacionais de apuração contábil da receita e da despesa, não
estando relacionado, portanto, com o controle político do Poder Executivo.
Comentários: O fato de o exercício financeiro coincidir com o ano civil e o
orçamento ter vigência anual tem sim um cunho político, possibilitando ao
Poder Legislativo autorizar, todos os anos, a execução orçamentária pelo
Poder Executivo.
Resposta: Errada.

32 - (CESPE - AnaTA MJ/2013) De acordo com o princípio da legalidade, a


divulgação do orçamento da União deve ocorrer por meio do Diário Oficial da
União, uma vez que o princípio da transparência é silente quanto ao meio de

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divulgação a ser utilizado pelo Congresso Nacional, após aprovação do texto


legal.
Comentários: A questão misturou um monte de conceitos.
 Legalidade: O orçamento é uma lei, resultante do processo legislativo,
embora com características diferentes.
 Publicidade: A LOA, bem como qualquer lei, deve ser publicada nos
meios oficiais de comunicação (Diário Oficial).
 Transparência: Ampla divulgação do orçamento ao público.
Resposta: Errada.

33 - (CESPE - Adm (MJ)/2013) É vedada a vinculação de qualquer tipo de


receita tributária a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não
afetação da receita.
Comentários: Segundo o art. 167 da CF: ―São vedados: IV - a vinculação de
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa...‖. Falamos em impostos e
não tributos ok? Imposto é tipo de tributo, mas existem outros (taxas,
contribuições de melhorais, etc.). Ainda assim, há exceções constitucionais
que permitem a vinculação de impostos: IR, IPVA, ICMS, IPI, destinação de
recursos para o ensino, para a saúde, para a administração tributária e para
prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de receita.
Resposta: Errada.

34 - (CESPE - TJ CNJ/Administrativa/2013) O orçamento de desempenho


pode ser considerado uma importante evolução no processo de integração
entre orçamento e planejamento. Uma de suas principais características é a
apresentação dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem
necessários.
Comentários: O orçamento de desempenho ou funcional ou de realizações
passou a dar ênfase no resultado (desempenho organizacional). Procurava-se
saber o que o governo fazia e não só o que ele comprava. Além de apresentar
o objeto do gasto, agregou as ações desenvolvidas (programa de trabalho).
Porém, ainda não se vinculava à função planejamento.
Resposta: Correta.

35 - (CESPE - AA (ANTT)/Administração/2013) Como técnica


orçamentária, o orçamento de desempenho negligencia os propósitos e
objetivos dos créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam
a aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de
desempenho.

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Comentários: O orçamento de desempenho enfatiza os resultados e o


desempenho organizacional e constitui um instrumento de administração e
gerência. Apresenta o programa de trabalho e o objeto do gasto, de forma
secundária.
Resposta: Errada.

36 - (CESPE - Ag Adm (TCE-RO)/2013) No Brasil, adota-se o orçamento


misto, visto que sua elaboração é competência do Poder Executivo, e sua
votação e controle são competências do Poder Legislativo.
Comentários: Essa questão fica de complemento ao que estudamos ao longo
da aula. Existem 3 tipos de orçamento público:
 Legislativo: elaboração, votação e aprovação são competências do
Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo sua mera execução. É
utilizado em países parlamentaristas.
 Executivo: elaboração, votação e aprovação são competências do Poder
Executivo. É utilizado em países absolutistas.
 Misto: elaboração e execução ficam a cargo do Poder Executivo. Ao
Poder Legislativo cabe sua votação e controle. É o modelo da maioria
dos países, inclusive o Brasil.
Resposta: Correta.

37 - (CESPE - ACE (TCE-RO)/Ciências Contábeis/2013) O orçamento-


programa fornece subsídios ao planejamento, visto que possibilita a ligação
entre o controle da execução orçamentária e a elaboração orçamentária.
Comentários: O orçamento-programa enfatiza o planejamento como
característica central, sem desconsiderar a função controle e o foco nos
produtos. Ou seja, esse orçamento engloba características de todos os outros
tipos de orçamento, dando ênfase à função planejamento, à avaliação por
resultados e à gerencia de objetivos.
Resposta: Correta.

38 - (CESPE - ACE (TCE-RO)/Ciências Contábeis/2013) O orçamento-


programa deve expressar o produto final que, quantificado como meta,
representa o objetivo da ação pública, ainda que a perspectiva do programa
seja plurianual.
Comentários: Gente, quando falamos em orçamento-programa, estamos
falando de lei orçamentária anual (LOA), e não de plano plurianual (PPA), ok?
É somente esse o erro da questão.
Resposta: Errada.

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39 - (CESPE - Ag Adm (TCE-RO)/2013) A elaboração do orçamento com


ênfase nas necessidades das unidades organizacionais e nos aspectos
contábeis caracteriza o orçamento programa.
Comentários: O orçamento-programa considera os objetivos e integra o
planejamento governamental. O orçamento a que a questão se refere é o
tradicional.
Resposta: Errada.

40 - (CESPE - OCE (TCE-RS)/Classe A/Oficial Instrutivo/2013) Dado o


princípio da exclusividade orçamentária, exige-se que o orçamento contenha
apenas matéria financeira, não podendo conter assuntos estranhos à previsão
de receita e à fixação de despesa, ressalvadas as hipóteses previstas na CF.
Comentários: Princípio da exclusividade: A LOA não pode conter dispositivo
estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode
conter matéria orçamentária. Exceções: autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita (previstos na CF/88).
Resposta: Correta.

41 - (CESPE - AA (ANTT)/Administração/2013) No orçamento


participativo, a população deve decidir a destinação de todos os recursos
orçamentários, exceto aqueles que se vinculem com gastos de pessoal, saúde,
segurança e educação.
Comentários: A população não decide a destinação de todos os recursos
orçamentários, apenas aqueles que são prioritários. Trata-se de um
importante instrumento de complementação da democracia representativa.
Resposta: Errada.

42 - (CESPE - TJ CNJ/Administrativa/2013) A organização e a


apresentação do orçamento público são as principais preocupações do
orçamento base-zero, enquanto a avaliação e a tomada de decisão acerca das
despesas ocupam, nesse modelo, um papel secundário.
Comentários: O orçamento base-zero envolve a avaliação de todos os
programas, a cada período de elaboração. Suas características são: análise,
revisão e avaliação de todas as despesas propostas e, assim, todos os
programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo
orçamentário. A questão inverteu os conceitos.
Resposta: Errada.

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43 - (CESPE - AA (ICMBio)/2014) As dificuldades de se implementar a


técnica de orçamento de base-zero incluem a resistência imposta pela
burocracia quando a eficácia de seus programas é avaliada.
Comentários: O orçamento base-zero envolve a avaliação de todos os
programas, a cada período de elaboração. Suas características são: análise,
revisão e avaliação de todas as despesas propostas e, assim, todos os
programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo
orçamentário. Trata-se de uma técnica mais trabalhosa e cara, apresentando
maior resistência devido à necessidade de avaliação de sua eficácia.
Resposta: Correta.

44 - (CESPE - AnaTA MDIC/2014) O princípio orçamentário da legalidade é


estabelecido pela norma constitucional segundo a qual é vedada a realização
de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital.
Serão ressalvadas, porém, as operações de crédito autorizadas com finalidade
precisa, mediante créditos suplementares ou especiais aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.
Comentários: Gente, legalidade é meramente a necessidade de uma lei para
estabeler os orçamentos. A questão só complicou.
Resposta: Errada.

45 - (CESPE - Cont (MTE)/2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) veda


a vinculação da receita de tributos e contribuições de competência federal a
órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação
de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades
estabelecidas no texto constitucional.
Comentários: Segundo o art. 167 da CF: ―São vedados: IV - a vinculação de
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa...‖. Falamos em impostos e
não tributos ok? Imposto é tipo de tributo, mas existem outros (taxas,
contribuições de melhorais, etc.). Ainda assim, há exceções constitucionais
que permitem a vinculação de impostos: IR, IPVA, ICMS, IPI, destinação de
recursos para o ensino, para a saúde, para a administração tributária e para
prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de receita.
Resposta: Errada.

46 - (CESPE - Ag Adm (MTE)/2014) Nas transferências de créditos


orçamentários, a despesa do órgão transferidor é registrada como dedução
das receitas arrecadadas a fim de evidenciar o valor líquido da receita
pertencente ao órgão arrecadador.

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Comentários: Todas as receitas e despesas do orçamento constarão pelos


seus totais, vedadas deduções. Ou seja, não deve haver importâncias líquidas
na LOA. Esse é o princípio do orçamento bruto.
Resposta: Errada.

47 - (CESPE - Adm (PF)/2014) Na contabilização do total de receitas,


deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o
princípio orçamentário da programação.
Comentários: Todas as receitas e despesas do orçamento constarão pelos
seus totais, vedadas deduções. Ou seja, não deve haver importâncias líquidas
na LOA. Esse é o princípio do orçamento bruto e não da programação.
Resposta: Errada.

48 - (CESPE - Ana MPU/Apoio Técnico Especializado/Finanças e


Controle/2015) Por meio do orçamento-programa é possível expressar, com
maior veracidade, a responsabilidade do governo para com a sociedade, visto
que o orçamento deve indicar com clareza os objetivos da nação.
Comentários: O orçamento-programa é um plano de governo, identificando
seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de
objetivos e metas a serem implementados. Assim, preocupa-se com o impacto
de suas ações nas necessidades da sociedade.
Resposta: Correta.

49 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2015)


Considerando a evolução conceitual da terminologia usada em referência ao
orçamento, o Brasil utilizou o orçamento legislativo, o executivo e o misto ao
longo de sua história.
Comentários: Existem 3 tipos de orçamento público:
 Legislativo: elaboração, votação e aprovação são competências do
Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo sua mera execução. É
utilizado em países parlamentaristas. Foi utilizado na CF de 1891.
 Executivo: elaboração, votação e aprovação são competências do Poder
Executivo. É utilizado em países absolutistas. Foi utilizado nas CFs de
1937, 1967 e 1969.
 Misto: elaboração e execução ficam a cargo do Poder Executivo. Ao
Poder Legislativo cabe sua votação e controle. É o modelo da maioria
dos países, inclusive o Brasil atualmente.
Resposta: Correta.

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50 - (CESPE - APF (DEPEN)/Área 1/2015) O orçamento tradicional, cuja


principal função é servir de instrumento de administração, é fundamental para
disciplinar as finanças públicas, manter o equilíbrio financeiro e evitar a
expansão dos gastos.
Comentários: O orçamento tradicional não tem essa função e não consegue,
por si só, manter equilíbrio financeiro e evitar a expansão de gastos. Não se
vincula ao planejamento governamental.
Resposta: Errada.

51 - (CESPE - Ana MPU/Apoio Técnico Administrativo/Atuarial/2015)


O orçamento de desempenho, por considerar o resultado dos gastos e os
níveis organizacionais responsáveis pela execução dos programas, distingue-
se do orçamento clássico.
Comentários: O orçamento de desempenho ou funcional ou de realizações
procurava-se saber o que o governo fazia e não só o que ele comprava. Dessa
forma, além de apresentar o objeto do gasto, agregou as ações desenvolvidas
(programa de trabalho). No entanto, ele ainda não se vinculava à função
planejamento.
Resposta: Correta.

52 - (CESPE - AJ TRE GO/Administrativa/2015) De acordo com o


princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias
deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias.
Comentários: Esse é o princípio do equilíbrio!
Resposta: Errada.

53 - (CESPE - Ana MPU/Apoio Técnico Administrativo/Atuarial/2015)


De acordo com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo
incluir na lei orçamentária anual (LOA) autorização para contratação de
operação de crédito.
Comentários: A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das
despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode conter matéria
orçamentária. Esse princípio (exclusividade) tem o objetivo de evitar que
outros temas tenham tramitação legislativa mais célere, característica das leis
orçamentárias. Exceções: autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita.
Resposta: Errada.

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54 - (CESPE - Aud Gov (CGE PI)/Geral/2015) A LOA não deverá conter


dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem
autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de
receita orçamentária (ARO).
Comentários: A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das
despesas e à previsão das receitas, ou seja, só pode conter matéria
orçamentária. Esse princípio (exclusividade) tem o objetivo de evitar que
outros temas tenham tramitação legislativa mais célere, característica das leis
orçamentárias. Exceções: autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo que por
antecipação de receita.
Resposta: Errada.

55 - (CESPE - Ass Adm (FUB)/2015) De acordo com o princípio da


unidade, o orçamento deve valer para uma unidade de tempo, isto é, para o
período de um ano.
Comentários: Esse é o princípio da anualidade!
Resposta: Errada.

56 - (CESPE - Ass Adm (FUB)/2015) O princípio que estabelece que todas


as receitas e despesas devem ser obrigatoriamente consideradas é o
denominado princípio da obrigatoriedade.
Comentários: Universalidade - O orçamento deve conter todas as receitas e
todas as despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da
indireta, com exceção das empresas estatais não-dependentes.
Resposta: Errada.

57 - (CESPE - Ass Adm (FUB)/2015) As despesas, dentro do orçamento,


devem aparecer em seus valores brutos, sem deduções.
Comentários: Orçamento Bruto - Todas as receitas e despesas do orçamento
constarão pelos seus totais, vedadas deduções. Ou seja, não deve haver
importâncias líquidas na LOA. Está previsto na Lei 4.320/64.
Resposta: Correta.

58 - (CESPE - APF (DEPEN)/Área 1/2015) De acordo com o princípio da


universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do
Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de
tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo.

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Comentários: Universalidade - O orçamento deve conter todas as receitas e


todas as despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da
indireta, com exceção das empresas estatais não-dependentes.
Resposta: Correta.

59 - (CESPE - APF (DEPEN)/Área 1/2015) O princípio orçamentário da


unidade, que prescreve a formulação de um orçamento único, não é
observado pela Constituição Federal brasileira, que determina a existência dos
orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.
Comentários: Unidade ou totalidade - O orçamento deve ser uno, isto é, cada
unidade governamental deve possuir um único orçamento. Todas as receitas e
despesas devem estar contidas numa só lei orçamentária. O fato de a Lei
Orçamentária (LOA) ser composta de orçamento fiscal, orçamento de
investimentos e orçamento da seguridade social (três peças) não desvirtua
esse princípio.
Resposta: Errada.

60 - (CESPE - TJ STJ/Administrativa/2015) Ao produzir efeitos jurídicos e


orçamentários em mais de um exercício financeiro, a lei de diretrizes
orçamentárias (LDO) não desrespeita o princípio orçamentário da anualidade.
Comentários: A periodicidade da LDO é anual, então ela respeita sim o
princípio da anualidade, embora possa viger em 2 exercícios financeiros.
Resposta: Correta.

61 - (CESPE - TJ STJ/Administrativa/2015) Se determinado órgão público


precisar efetuar um empréstimo que tenha sido previamente autorizado, o
produto dessa operação será incluído no orçamento tanto no que se refere à
receita quanto no que se refere à despesa.
Comentários: Segundo o princípio da universalidade, deve-se considerar
todas as receitas e todas as despesas. Contraiu empréstimo, gerou uma
receita e uma despesa.
Resposta: Correta.

62 - (CESPE - AJ STJ/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015) A


transferência da contabilização de uma obrigação resultante de despesa
realizada no exercício atual para o subsequente está associada à quebra dos
princípios da totalidade e da publicidade.
Comentários: Se pular um exercício financeiro, quebrou-se o princípio da
anualidade. Resposta: Errada.

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63 - (CESPE - Aud (TCE-RN)/2015) As receitas de operações de crédito


realizadas pelo estado em determinado exercício financeiro não podem
superar o montante das despesas de capital constantes do projeto de lei
orçamentária do mesmo ano, ainda que existam créditos adicionais aprovados
pelo Poder Legislativo.
Comentários: CF/88 “Art. 167. São vedados: III - a realização de operações
de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”. Viram que
existe uma ressalva?
Resposta: Errada.

64 - (CESPE - Aud (TCE-RN)/2015) A transposição, o remanejamento ou a


transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de
um órgão para outro são proibidos se não houver prévia autorização
legislativa, exceto no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação,
quando o objetivo for viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
funções.
Comentários: CF/88 “Art. 167 5º A transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra
poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e
inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a
essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia
autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo”.
Resposta: Correta.

65 - (CESPE - Ag Adm (DPU)/2016) O orçamento governamental, como


plano das realizações da administração pública, tem natureza econômica e
financeira não multidisciplinar.
Comentários: Falamos sobre natureza econômica, administrativa, jurídica,
contábil, financeira... então, é multidisciplinar sim. Resposta: Errada.

66 - (CESPE - Cont (DPU)/2016) O orçamento tradicional ou clássico


adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava como um documento
de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação de
planejamento das ações do governo.
Comentários: É a exata definição de orçamento tradicional. Preocupa-se
muito com questões contábeis e pouco com o planejamento governamental.
Resposta: Correta.

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67 - (CESPE - Cont (DPU)/2016) De acordo com o princípio da


universalidade orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir apenas
um orçamento.
Resposta: Universalidade - O orçamento deve conter todas as receitas e
todas as despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da
indireta, com exceção das empresas estatais não-dependentes. A questão
define o princípio da unidade.
Resposta: Errada.

68 - (CESPE - Ag Adm (DPU)/2016) No Brasil, para determinado período


do ano civil, cada ente da Federação deve possuir um orçamento para as
receitas e um orçamento para as despesas.
Comentários: Unidade ou totalidade - O orçamento deve ser uno, isto é, cada
unidade governamental deve possuir um único orçamento. Todas as receitas e
despesas devem estar contidas numa só lei orçamentária. Não há orçamento
de receitas e orçamento de despesas.
Resposta: Errada.

69 - (CESPE - AFCE (TCE-SC)/Controle Externo/Direito/2016) Para que


o estado-membro receba da União transferências voluntárias destinadas ao
pagamento de despesas com pessoal inativo, é condição inarredável a prévia
autorização por lei específica autorizativa no âmbito federal, aprovada por
maioria absoluta.
Comentários: O inciso X do art. 167 da CF/88 veda qualquer transferência
voluntaria de recursos ou concessão de empréstimos para pagamento de
despesas com pessoal.
Resposta: Errada.

70 - (CESPE – Auditor de Controle Externo/TCE – PE / 2017) Prevalece


no Brasil a compreensão de que o orçamento público é lei apenas em sentido
formal, visto que é aprovado pelo Poder Legislativo, mas é substancialmente
ato de natureza político-administrativa, insuscetível de hospedar normas
gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material.
Resolução:

Questão polêmica! Vamos inicial relembrar as características do


orçamento!

Natureza jurídica do orçamento - A maioria dos doutrinadores


entende que ele é uma lei no que se refere ao aspecto formal, já que passa
por todo o processo legislativo, mas não é lei em sentido material.

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O STF segue essa linha ao afirmar que ―o orçamento é lei formal que
apenas prevê receitas e autoriza o gasto, sem criar direitos subjetivos e sem
modificar as leis tributárias e financeiras‖.
Além disso, é uma lei temporária, com vigência limitada de um ano;
especial, por ter um processo legislativo diferenciado; e ordinária, por não
exigir quórum qualificado para sua aprovação.

Lei em sentido formal

Não é Lei em sentido


material

Natureza jurídica do
Lei temporária
orçamento

Lei especial

Lei ordinária

Análise do item:

As leis em geral são formais (passam por um processo formal) e


materiais (o conteúdo das normas são normas jurídicas). As Leis
Orçamentárias são apenas formais porque o seu conteúdo não são normas
jurídicas, são na verdade, ato de natureza político-administrativa. Assim,
consideramos o item correto, mas o CESPE considerou errado.

Serão necessários outros concursos para melhor entendimento do


posicionamento do CESPE

Gabarito Oficial: .Errado

71 - (CESPE / STJ – Técnico Judiciário – Área Administrativa / 2018) A


respeito das técnicas, dos princípios e do ciclo orçamentários, julgue os itens a
seguir.

A publicação do orçamento em diário oficial é o ato que garante o


cumprimento do princípio orçamentário da clareza.

Resolução:

O Princípio da Clareza é definido por Sanches (2004) da seguinte maneira:

Princípio orçamentário clássico segundo o qual a Lei Orçamentária deve ser


estruturada por meio de categorias e elementos que facilitem sua

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compreensão até mesmo por pessoas de limitado conhecimento técnico no


campo das finanças públicas.

A publicação do orçamento em diário oficial está de acordo com o disposto no


Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP 7ª edição sobre o
Princípio da Transparência:

Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts.


48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o
orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a
execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa,
informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.

Gabarito: Errado.

72 - (CESPE / PJM - Manaus – Procurador do Município / 2018)


Considerando o disposto na CF acerca do direito financeiro, julgue os itens que
se seguem.

Na elaboração de seus orçamentos anuais, o município deve observar o


disposto na lei de diretrizes orçamentárias do respectivo estado-membro, sob
pena de ruptura com o princípio da unidade orçamentária.

Resolução:

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP


7ª edição:

Princípio da Unidade ou Totalidade:

Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964,


determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados –
União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem
múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa
forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício
financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera
federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). (grifo nosso)

Já a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 165 dispõe que:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

[...]

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§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (grifo nosso)

Percebam que o Município deverá observar a sua LDO e não a do Estado.

Gabarito: Errado.

73 - (CESPE / PJM - Manaus – Procurador do Município / 2018) É


vedado autorizar a abertura de créditos suplementares no texto da lei
orçamentária anual municipal.

Resolução:

A questão afirma o contrário do disposto no Princípio Orçamentário da


Exclusividade, abertura de créditos suplementares é uma exceção, conforme
consta no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP 7ª
edição:

Princípio da Exclusividade:

Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA


não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito
suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

Gabarito: Errado.

74 (CESPE / STJ –Analista Judiciário Área Administrativa / 2018) É


vedada a inclusão de dotações orçamentárias destinadas a despesas correntes
de propósitos distintos.

Resolução:

O artigo 5º da Lei 4320/64 dispõe que:

Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a


atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo
20 e seu parágrafo único.

Já o artigo 20 cita uma exceção:

Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo


os projetos de obras e de outras aplicações.

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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza,


não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da
despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as
Despesas de Capital.

O artigo 5º é o Princípio da Especialização e no artigo 20 consta a exceção:

Na lei orçamentária anual não podem ser consignadas dotações globais para
entender despesas genéricas.

Exceto: Programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas
de Capital. Também é uma exceção a este princípio a reserva de contingência.

Gabarito: Certo.

74 (CESPE / STJ –Analista Judiciário Área Administrativa / 2018) Os


princípios da unidade e da universalidade são válidos, ainda que haja
orçamentos diferentes no âmbito de cada ente da Federação.

Resolução:

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP


7ª edição:

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas,


a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos –
União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e
disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina.

Vamos definir cada um dos Princípios Orçamentários citados na questão:

Princípio da Unidade ou Totalidade:

Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964,


determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados –
União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem
múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa
forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício
financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera
federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Princípio da Universalidade:

Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964,


recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal,
determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e

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despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações


instituídas e mantidas pelo Poder Público.

Percebam que o Princípio da Unidade tem finalidade de se evitarem múltiplos


orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

Já o Princípio da Universalidade também refere-se a LOA de cada ente.

Gabarito: Certo.

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Lista de exercícios

1 - (CESPE - MDIC/2014) A função política do orçamento diz respeito ao


estabelecimento do fluxo de entrada de recursos obtidos por meio da
arrecadação de tributos, bem como da saída de recursos provocada pelos
gastos governamentais.
2 - (CESPE - MJ/2013) O orçamento público, como instrumento de
planejamento e de controle da administração pública, possibilita a comparação
entre diversas funções e programas de governo entre si, além de facilitar o
exame da função total do governo e de seu custo em relação ao setor privado
da economia.
3 – (CESPE - TJ STJ/Administrativa/2015) No Brasil, a Constituição
Federal de 1988 atribuiu ao Poder Executivo a prerrogativa de executar o
orçamento, razão pela qual se utiliza no país a denominação técnica
orçamento executivo.
4 - (CESPE - AFT/MTE/2013) A evolução ocorrida nas funções do
orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se
tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo
princípio, o da programação.
5- (CESPE–AJ/TRT10/Tecnologia da Informação/2013) O plano
plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual,
instrumentos formais de planejamento orçamentário do setor público, são a
expressão formal da política de atuação dos órgãos do poder público.
6 - (CESPE - Ag Adm (DPU)/2016) Em caráter de urgência, é permitido
iniciar programas que não estejam incluídos na LOA.
7 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria de Obras
Públicas/2011) O princípio da universalidade está claramente incorporado
na legislação orçamentária, assegurando que o orçamento compreenda todas
as receitas e todas as despesas públicas, possibilitando que o Poder Legislativo
conheça, a priori, todas as receitas e despesas do governo e possa dar prévia
autorização para a respectiva arrecadação e realização.
8 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)
A adequação entre o montante global de despesas e o volume previsto para a
arrecadação não deve ser a única preocupação dos formuladores da política
fiscal do governo federal.
9 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)
Se determinado município precisar urgentemente aprovar a autorização legal
para a contratação de determinado empréstimo destinado a reformar as
escolas locais antes do início do período letivo, tal autorização não poderá ser
incluída na LOA, pois essa lei não pode conter dispositivo estranho à previsão
das receitas e à fixação das despesas.

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10 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)


O princípio orçamentário da programação não poderia ser observado antes da
instituição do conceito de orçamento-programa.
11 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)
Como parte integrante do processo orçamentário, o PPA deve obedecer ao
princípio da universalidade.
12 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2011)
Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para dispor sobre orçamento,
somente a LOA é obrigada a observar o princípio da especificação.
13 - (CESPE - AL (CAM DEP)/Técnico em Material e Patrimônio/2012)
De acordo com o princípio orçamentário da especificação, devem-se registrar,
no mesmo item, o valor líquido bem como a dedução das parcelas de imposto
previsto na lei orçamentária anual do governo federal a serem transferidas a
estados e municípios.
14 - (CESPE - TEFC/Apoio Técnico e Administrativo/Técnica
Administrativa/2012) Na Lei de Orçamento, são estabelecidas dotações
globais destinadas a atender, indiferentemente, a despesa de pessoal e de
investimentos, conforme programas especiais de trabalho.
15 - (CESPE - AJ TRE RJ/Administrativa/Contabilidade/2012) Caso, em
2012, os municípios realizem operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária, essas operações deverão ser incluídas em suas respectivas leis
orçamentárias, em obediência ao princípio da universalidade.

16 - (CESPE - AJ TRE RJ/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2012)


Definem-se princípios orçamentários como um conjunto de proposições
orientadoras que balizam os processos e as práticas orçamentárias que devem
ser observadas na concepção e execução da lei orçamentária. Nesse sentido, a
determinação constitucional de que a LOA não contenha dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa caracteriza o princípio da unidade.
17 - (CESPE - AUD (TCE-ES)/2012) A abrangência do princípio
orçamentário da não vinculação de receitas restringe-se às receitas de
impostos.
18 - (CESPE - AA (ANATEL)/2012) O princípio da exclusividade estabelece
que a LOA não contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita orçamentária.
19 - (CESPE - TA (IBAMA)/2012) A existência do orçamento fiscal, da
seguridade social e de investimento das empresas contraria o princípio
orçamentário da exclusividade.

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20 - (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A


proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e
execução do orçamento público no Brasil deve ser apresentada por meio de
projeto de lei complementar.

21 - (CESPE - ACE (TCE-ES)/Auditoria Governamental/2012) A


alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, à aquisição de meios e,
no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente
definidos.
22 - (CESPE - AJ TRE RJ/Administrativa/Contabilidade/2012) A ênfase
no objeto do gasto, na classificação institucional e por elemento de despesa
são características do orçamento-programa.
23 - (CESPE - ACE (TCE-ES)/Ciências Contábeis/2012) O orçamento-
programa consagra o princípio de que o gasto público deve estar vinculado a
uma finalidade.
24 - (CESPE - ACE (TCE-ES)/Ciências Contábeis/2012) Se, em
determinado exercício, a arrecadação tributária de determinado ente
federativo não alcançar o volume de recursos previstos na lei orçamentária
anual, não haverá possibilidade de esse ente atender ao princípio do equilíbrio
orçamentário.
25 - (CESPE - ACE (TCE-RO)/Ciências Contábeis/2013) Caso seja
aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício
financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de
doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da anualidade
permanecerá em vigor.
26 - (CESPE - Ag Adm (TCE-RO)/2013) A utilização de linguagem simples
e inteligível, como forma de dar transparência ao orçamento público, atende
ao princípio orçamentário da clareza.
27 - (CESPE - TJ CNJ/Administrativa/2013) A relação intertemporal do
gasto público é um importante elemento da política pública. Por essa razão, o
orçamento deve ser plurianual, conforme previsto na legislação brasileira, que,
portanto, viola o princípio da anualidade orçamentária.
28 - (CESPE - AJ CNJ/Administrativa/"Sem Especialidade"/2013) O
princípio da transparência choca-se, em algumas situações, com o princípio do
orçamento bruto. De acordo com o princípio da transparência, a peça
orçamentária deve ser clara e simples, não contendo informações
desnecessárias, ao passo que, segundo o princípio do orçamento bruto, a peça
orçamentária deve conter muitas informações — que, inclusive, poderiam ser
eliminadas, se fossem usados dados líquidos sobre receitas e despesas —,
uma vez que não há ganho efetivo originado do uso de informações brutas.
29 - (CESPE - AJ CNJ/Administrativa/"Sem Especialidade"/2013) O
princípio do equilíbrio orçamentário, segundo algumas escolas de pensamento,

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deve ser ignorado em situações de crise, devendo o governo intervir


ativamente na economia para estimular a demanda. No Brasil, os debates
sobre equilíbrio orçamentário restringem-se a discussões genéricas no PPA.
30 - (CESPE - AJ CNJ/Apoio Especializado/Engenharia Civil/2013) De
acordo com o princípio da periodicidade, o exercício financeiro deverá conter o
período de tempo de mandato do presidente da República para garantir a
governabilidade e atender à Lei de Responsabilidade Fiscal.
31 - (CESPE - TJ TRT10/Administrativa/2013) O princípio da anualidade
orçamentária fundamenta-se em critérios puramente técnicos, relativos às
questões operacionais de apuração contábil da receita e da despesa, não
estando relacionado, portanto, com o controle político do Poder Executivo.
32 - (CESPE - AnaTA MJ/2013) De acordo com o princípio da legalidade, a
divulgação do orçamento da União deve ocorrer por meio do Diário Oficial da
União, uma vez que o princípio da transparência é silente quanto ao meio de
divulgação a ser utilizado pelo Congresso Nacional, após aprovação do texto
legal.
33 - (CESPE - Adm (MJ)/2013) É vedada a vinculação de qualquer tipo de
receita tributária a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não
afetação da receita.
34 - (CESPE - TJ CNJ/Administrativa/2013) O orçamento de desempenho
pode ser considerado uma importante evolução no processo de integração
entre orçamento e planejamento. Uma de suas principais características é a
apresentação dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem
necessários.
35 - (CESPE - AA (ANTT)/Administração/2013) Como técnica
orçamentária, o orçamento de desempenho negligencia os propósitos e
objetivos dos créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam
a aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de
desempenho.
36 - (CESPE - Ag Adm (TCE-RO)/2013) No Brasil, adota-se o orçamento
misto, visto que sua elaboração é competência do Poder Executivo, e sua
votação e controle são competências do Poder Legislativo.
37 - (CESPE - ACE (TCE-RO)/Ciências Contábeis/2013) O orçamento-
programa fornece subsídios ao planejamento, visto que possibilita a ligação
entre o controle da execução orçamentária e a elaboração orçamentária.
38 - (CESPE - ACE (TCE-RO)/Ciências Contábeis/2013) O orçamento-
programa deve expressar o produto final que, quantificado como meta,
representa o objetivo da ação pública, ainda que a perspectiva do programa
seja plurianual.

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39 - (CESPE - Ag Adm (TCE-RO)/2013) A elaboração do orçamento com


ênfase nas necessidades das unidades organizacionais e nos aspectos
contábeis caracteriza o orçamento programa.
40 - (CESPE - OCE (TCE-RS)/Classe A/Oficial Instrutivo/2013) Dado o
princípio da exclusividade orçamentária, exige-se que o orçamento contenha
apenas matéria financeira, não podendo conter assuntos estranhos à previsão
de receita e à fixação de despesa, ressalvadas as hipóteses previstas na CF.
41 - (CESPE - AA (ANTT)/Administração/2013) No orçamento
participativo, a população deve decidir a destinação de todos os recursos
orçamentários, exceto aqueles que se vinculem com gastos de pessoal, saúde,
segurança e educação.
42 - (CESPE - TJ CNJ/Administrativa/2013) A organização e a
apresentação do orçamento público são as principais preocupações do
orçamento base-zero, enquanto a avaliação e a tomada de decisão acerca das
despesas ocupam, nesse modelo, um papel secundário.
43 - (CESPE - AA (ICMBio)/2014) As dificuldades de se implementar a
técnica de orçamento de base-zero incluem a resistência imposta pela
burocracia quando a eficácia de seus programas é avaliada.
44 - (CESPE - AnaTA MDIC/2014) O princípio orçamentário da legalidade é
estabelecido pela norma constitucional segundo a qual é vedada a realização
de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital.
Serão ressalvadas, porém, as operações de crédito autorizadas com finalidade
precisa, mediante créditos suplementares ou especiais aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.
45 - (CESPE - Cont (MTE)/2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) veda
a vinculação da receita de tributos e contribuições de competência federal a
órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação
de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades
estabelecidas no texto constitucional.
46 - (CESPE - Ag Adm (MTE)/2014) Nas transferências de créditos
orçamentários, a despesa do órgão transferidor é registrada como dedução
das receitas arrecadadas a fim de evidenciar o valor líquido da receita
pertencente ao órgão arrecadador.
47 - (CESPE - Adm (PF)/2014) Na contabilização do total de receitas,
deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o
princípio orçamentário da programação.
48 - (CESPE - Ana MPU/Apoio Técnico Especializado/Finanças e
Controle/2015) Por meio do orçamento-programa é possível expressar, com
maior veracidade, a responsabilidade do governo para com a sociedade, visto
que o orçamento deve indicar com clareza os objetivos da nação.

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49 - (CESPE - AUFC/Controle Externo/Auditoria Governamental/2015)


Considerando a evolução conceitual da terminologia usada em referência ao
orçamento, o Brasil utilizou o orçamento legislativo, o executivo e o misto ao
longo de sua história.
50 - (CESPE - APF (DEPEN)/Área 1/2015) O orçamento tradicional, cuja
principal função é servir de instrumento de administração, é fundamental para
disciplinar as finanças públicas, manter o equilíbrio financeiro e evitar a
expansão dos gastos.
51 - (CESPE - Ana MPU/Apoio Técnico Administrativo/Atuarial/2015)
O orçamento de desempenho, por considerar o resultado dos gastos e os
níveis organizacionais responsáveis pela execução dos programas, distingue-
se do orçamento clássico.
52 - (CESPE - AJ TRE GO/Administrativa/2015) De acordo com o
princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias
deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias.
53 - (CESPE - Ana MPU/Apoio Técnico Administrativo/Atuarial/2015)
De acordo com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo
incluir na lei orçamentária anual (LOA) autorização para contratação de
operação de crédito.
54 - (CESPE - Aud Gov (CGE PI)/Geral/2015) A LOA não deverá conter
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem
autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de
receita orçamentária (ARO).
55 - (CESPE - Ass Adm (FUB)/2015) De acordo com o princípio da
unidade, o orçamento deve valer para uma unidade de tempo, isto é, para o
período de um ano.
56 - (CESPE - Ass Adm (FUB)/2015) O princípio que estabelece que todas
as receitas e despesas devem ser obrigatoriamente consideradas é o
denominado princípio da obrigatoriedade.
57 - (CESPE - Ass Adm (FUB)/2015) As despesas, dentro do orçamento,
devem aparecer em seus valores brutos, sem deduções.
58 - (CESPE - APF (DEPEN)/Área 1/2015) De acordo com o princípio da
universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do
Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de
tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo.
59 - (CESPE - APF (DEPEN)/Área 1/2015) O princípio orçamentário da
unidade, que prescreve a formulação de um orçamento único, não é
observado pela Constituição Federal brasileira, que determina a existência dos
orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.

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60 - (CESPE - TJ STJ/Administrativa/2015) Ao produzir efeitos jurídicos e


orçamentários em mais de um exercício financeiro, a lei de diretrizes
orçamentárias (LDO) não desrespeita o princípio orçamentário da anualidade.
61 - (CESPE - TJ STJ/Administrativa/2015) Se determinado órgão público
precisar efetuar um empréstimo que tenha sido previamente autorizado, o
produto dessa operação será incluído no orçamento tanto no que se refere à
receita quanto no que se refere à despesa.
62 - (CESPE - AJ STJ/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015) A
transferência da contabilização de uma obrigação resultante de despesa
realizada no exercício atual para o subsequente está associada à quebra dos
princípios da totalidade e da publicidade.
63 - (CESPE - Aud (TCE-RN)/2015) As receitas de operações de crédito
realizadas pelo estado em determinado exercício financeiro não podem
superar o montante das despesas de capital constantes do projeto de lei
orçamentária do mesmo ano, ainda que existam créditos adicionais aprovados
pelo Poder Legislativo.

64 - (CESPE - Aud (TCE-RN)/2015) A transposição, o remanejamento ou a


transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de
um órgão para outro são proibidos se não houver prévia autorização
legislativa, exceto no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação,
quando o objetivo for viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
funções.
65 - (CESPE - Ag Adm (DPU)/2016) O orçamento governamental, como
plano das realizações da administração pública, tem natureza econômica e
financeira não multidisciplinar.
66 - (CESPE - Cont (DPU)/2016) O orçamento tradicional ou clássico
adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava como um documento
de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação de
planejamento das ações do governo.
67 - (CESPE - Cont (DPU)/2016) De acordo com o princípio da
universalidade orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir apenas
um orçamento.
68 - (CESPE - Ag Adm (DPU)/2016) No Brasil, para determinado período
do ano civil, cada ente da Federação deve possuir um orçamento para as
receitas e um orçamento para as despesas.
69 - (CESPE - AFCE (TCE-SC)/Controle Externo/Direito/2016) Para que
o estado-membro receba da União transferências voluntárias destinadas ao
pagamento de despesas com pessoal inativo, é condição inarredável a prévia
autorização por lei específica autorizativa no âmbito federal, aprovada por
maioria absoluta.

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70 - (CESPE – Auditor de Controle Externo/TCE – PE / 2017) Prevalece


no Brasil a compreensão de que o orçamento público é lei apenas em sentido
formal, visto que é aprovado pelo Poder Legislativo, mas é substancialmente
ato de natureza político-administrativa, insuscetível de hospedar normas
gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material.
71 - (CESPE / STJ – Técnico Judiciário – Área Administrativa / 2018) A
respeito das técnicas, dos princípios e do ciclo orçamentários, julgue os itens a
seguir. A publicação do orçamento em diário oficial é o ato que garante o
cumprimento do princípio orçamentário da clareza.

72 - (CESPE / PJM - Manaus – Procurador do Município / 2018)


Considerando o disposto na CF acerca do direito financeiro, julgue os itens que
se seguem.

73 - (CESPE / PJM - Manaus – Procurador do Município / 2018) É


vedado autorizar a abertura de créditos suplementares no texto da lei
orçamentária anual municipal.

74 (CESPE / STJ –Analista Judiciário Área Administrativa / 2018) É


vedada a inclusão de dotações orçamentárias destinadas a despesas correntes
de propósitos distintos.

75 (CESPE / STJ –Analista Judiciário Área Administrativa / 2018) Os


princípios da unidade e da universalidade são válidos, ainda que haja
orçamentos diferentes no âmbito de cada ente da Federação.

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Gabarito

1 E 11 E 21 C 31 E
2 C 12 C 22 E 32 E
3 E 13 E 23 C 33 E

4 C 14 E 24 E 34 C
5 C 15 E 25 E 35 E
6 E 16 E 26 C 36 C

7 C 17 C 27 E 37 C

8 C 18 C 28 E 38 E

9 E 19 E 29 E 39 E

10 C 20 C 30 E 40 C

41 E 51 C 61 C 71
42 E 52 E 62 E 72
43 C 53 E 63 E 73
44 E 54 E 64 C 74
45 E 55 E 65 E 75
46 E 56 E 66 C
47 E 57 C 67 E
48 C 58 C 68 E

49 C 59 E 69 E

50 E 60 C 70 E

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Aula demonstrativa – Questões FGV
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Questões Comentadas

1. FGV – (Aud Sub (TCE-RJ)/2015) Texto: “O Ministério da Educação


(MEC) não tem dinheiro para assinar novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (FIES) neste semestre, disse o secretário executivo
da pasta, Luiz Cláudio Costa. Ele informou que o MEC ainda não foi notificado
da determinação judicial para reabertura do prazo de inscrições, mas adiantou
que a pasta recorrerá da decisão.
Segundo Costa, “mesmo que [o prazo para inscrições] seja reaberto, será
inútil”. Ele informou que foram reservados R$ 2,5 bilhões para o FIES, o limite
foi atingido e não será possível financiar novos contratos neste semestre.
O FIES oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas
de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o
financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9
milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.”
Fonte: Agência Brasil (http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/
2015-05 /mec-esta-sem-dinheiro-para-novos-contratos-do-fies)

A função econômica do Estado a que se refere o programa mencionado no


texto é:
a) alocativa, por tratar de um bem público puro;
b) alocativa, por se referir à provisão de um bem meritório;
c) distributiva, por ser um bem semi-público;
d) distributiva, por promover ajustamentos na distribuição de renda;
e) distributiva, por convergir com o Ideal de Pareto.
Resolução: As funções econômicas do Estado são: alocativa, distributiva e
estabilizadora. A função alocativa é aquela por onde o governo oferece bens e
serviços públicos e semi-públicos (meritórios), como saúde e educação, a fim
de corrigir imperfeições no sistema de mercado. É o caso da questão.
Gabarito: Letra B.

2. (FGV - AJ (TJ RO)/Administrador/2015) Os conceitos de orçamento


tradicional e orçamento moderno não são modelos definidos, mas concepções
extremas a partir das quais os modelos e técnicas orçamentárias são
elaborados. Uma das características da concepção tradicional do orçamento
público é:
a) a alocação de recursos com vistas à aquisição de meios;
b) a existência de associação entre orçamento e planejamento;

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c) a preponderância do aspecto econômico, que reflete a intervenção do


Estado;
d) a utilização do orçamento como instrumento de administração;
e) o controle com vistas a avaliar a eficiência e eficácia das ações.
Resolução: O orçamento moderno foca o alcance de metas e objetivos, ao
contrário do orçamento tradicional que foca a aquisição de meios. Todas as
outras alternativas estão ligadas ao orçamento moderno.
Gabarito: Letra A.

3. (FGV - Cont (Niterói)/2015) A concepção do orçamento como um elo


entre o planejamento e as funções executivas da organização está relacionada
ao conceito de orçamento:
a) base-zero;
b) participativo;
c) programa;
d) por competência;
e) por desempenho.
Resolução: Falou em elo entre planejamento e orçamento, falou em
orçamento moderno ou orçamento-programa.
Gabarito: Letra C.

4. (FGV - ADP (DPE RO)/Analista em Economia/2015) Uma


característica do orçamento-programa, que se baseia em uma concepção
moderna de orçamento, que o diferencia das práticas orçamentárias
tradicionais é o(a):
a) ênfase na função de controle;
b) ênfase no aspecto jurídico do orçamento;
c) foco nos insumos;
d) posição secundária do aspecto econômico;
e) vinculação entre orçamento e planejamento.
Resolução: Orçamento-programa sempre tem foco no planejamento, na
vinculação entre planejamento e orçamento.
Gabarito: Letra E.

5. (FGV - Ana (TJ SC)/Administrativo/2015) A prática de elaboração de


um orçamento para as atividades governamentais tem origem na Inglaterra e

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apresentou diversas características que marcam sua evolução ao longo do


tempo. O método de elaboração de orçamento em que a cada novo exercício
deve haver justificativa detalhada dos recursos solicitados é o orçamento:
a) programa;
b) por desempenho;
c) participativo;
d) base zero;
e) operacional.
Resolução: O enunciado da questão é a própria definição de orçamento base
zero, com reexame crítico de cada despesa a cada novo exercício.
Gabarito: Letra D.

6. (FGV - Ana (TJ SC)/Administrativo/2015) A prática de subestimar a


previsão de receitas ou ainda de não incluir receitas que se espera arrecadar
na proposta orçamentária, com vistas a obter maior flexibilidade na alocação
de recursos durante a execução orçamentária, está em desacordo com o
princípio do(a):
a) anualidade;
b) legalidade;
c) orçamento bruto;
d) unidade;
e) universalidade.
Resolução: Principio da Universalidade: Princípio segundo o qual a lei
orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos
seus totais. Ao não compreender todas as receitas e todas as despesas, fere-
se esse princípio.
Gabarito: Letra E.

7. (FGV - ADP (DPE RO)/Analista Contábil/2015) Em decorrência da falta


de pessoal capacitado para elaborar as peças orçamentárias e de falta de
recursos para contratar esse serviço de terceiros, uma prefeitura apresentou
uma proposta orçamentária ao Poder Legislativo com dotações globais
destinadas a atender indistintamente a despesas de pessoal, material, serviços
de terceiros e investimentos, comprometendo-se a prestar contas ao final do
exercício financeiro. Não obstante as razões apresentadas e a obrigação
inequívoca de prestar contas, esta situação está em desacordo com o princípio
orçamentário da:
a) especificação;

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b) exclusividade;
c) legalidade;
d) publicidade;
e) universalidade.
Resolução: O princípio da especificação determina que, na LOA, as receitas e
despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação de
recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle
do gasto público, evitando a chamada "ação guarda-chuva", que é aquela
genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.
Gabarito: Letra A.

8. (FGV - AL (CM Caruaru)/Contabilidade/2015) De acordo com a Lei nº


4.320/64, a Lei do Orçamento irá conter a discriminação da receita e despesa
de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de
trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
a) clareza, não vinculação de receitas e publicidade.
b) universalidade, publicidade e equilíbrio.
c) unidade, universalidade e anualidade.
d) legalidade, unidade e exclusividade.
e) legalidade, universalidade e anualidade.
Resolução: Art. 2° “A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e
despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de
trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e
anualidade”.
Gabarito: Letra C.

9. (FGV - Ag Fisc (TCM SP)/Administração/2015) A concepção


doutrinária do princípio da unidade é que o orçamento deve ser uno, ou seja,
cada unidade orçamentária deve possuir apenas um orçamento. A análise
desse princípio, quanto às disposições constitucionais e legais para a
elaboração da Lei Orçamentária Anual, permite afirmar que:
a) a divisão da LOA em múltiplos orçamentos – fiscal, de investimento das
empresas e da seguridade social – fere diretamente o princípio da unidade;
b) a existência do orçamento de investimento das estatais fere explicitamente
o princípio da unidade, apesar de não constituir efetivamente um orçamento;
c) a ocorrência de situações de urgência e calamidade pública são justificativas
para permitir a existência de orçamentos paralelos;

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d) a consolidação dos múltiplos orçamentos não atenua o descumprimento do


princípio da unidade;
e) os múltiplos orçamentos – fiscal, de investimento das empresas e da
seguridade social – seguem a concepção da totalidade orçamentária.
Resolução:
Letra A – Não fere.
Letra B – Não fere.
Letra C – Não justifica.
Letra D – Errado.
Letra E – Totalidade = unidade. Sim, o fato de a LOA ser subdividida em
orçamento fiscal, orçamento de investimentos e orçamento da seguridade
social não desvirtua o princípio da unidade. O orçamento é uno.
Gabarito: Letra E.

10. (FGV - Ag Fisc (TCM SP)/Administração/2015) Uma descrição típica


para uma Lei Orçamentária Anual do município de São Paulo seria: “Estima a
receita e fixa a despesa do Município de São Paulo para o exercício financeiro
de ____ e dá outras providências”. Uma providência que pode ser dada na
LOA sem ferir o princípio da exclusividade é:
a) autorização para contratação de operações de créditos;
b) definição de critérios e forma de limitação de empenho;
c) definição sobre forma de utilização da reserva de contingência;
d) estimativa e compensação da renúncia de receita;
e) estabelecimento de limite para abertura de créditos adicionais especiais.
Resolução: Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária deverá
conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser
excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de
despesa. Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita.
Gabarito: Letra A.
11. (FGV - Ag Fisc (TCM SP)/Biblioteconomia/2015) Um instrumento de
planejamento de um ente da federação apresenta o seguinte trecho: “Fica o
Poder Executivo autorizado a realizar operações de crédito por antecipação de
receita, com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário-financeiro do
Município, observados os preceitos legais aplicáveis à matéria.” A autorização
referida no trecho deve ser disposta no(a):
a) Cronograma de execução mensal de desembolso;

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b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;


c) Lei de créditos adicionais;
d) Lei Orçamentária Anual;
e) Plano Plurianual.
Resolução: Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária deverá
conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser
excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de
despesa. Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita. Ou seja, a autorização pode vir na própria LOA – lei
orçamentária anual.
Gabarito: Letra D.

12. (FGV - TJ (TJ RO)/2015) Durante a elaboração do orçamento do


Judiciário, um analista sugeriu que fossem considerados valores líquidos de
impostos e quaisquer deduções. Nesse caso, a sugestão fere o princípio
orçamentário de:
a) anualidade;
b) exclusividade;
c) orçamento bruto;
d) totalidade;
e) universalidade.
Resolução: Segundo o princípio do orçamento bruto, todas as parcelas da
receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos,
sem qualquer tipo de dedução.
Gabarito: Letra C.

13. (FGV - AJ (TJ RO)/Administrador/2015) A vedação à realização de


operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital no
texto constitucional está diretamente relacionada ao princípio orçamentário
do(a):
a) equilíbrio;
b) exatidão;
c) especificação;
d) orçamento bruto;
e) uniformidade.

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Resolução: O texto constitucional citado é do artigo 167, que trata da regra


de ouro. Caso essa regra seja descumprida, haverá um descompasso entre
receitas e despesas (desequilíbrio), o que afeta o princípio do equilíbrio.
Gabarito: Letra A.

14. (FGV - AJ (TJ RO)/Contador/2015) Em um determinado município,


após a aprovação da proposta orçamentária pela Câmara de Vereadores, a Lei
Orçamentária Anual foi sancionada e publicada no Diário Oficial. Porém, por
ocasião da execução de procedimentos de controle pelo tribunal de contas, os
auditores constataram que a Lei Orçamentária publicada não era a mesma que
fora aprovada pelos vereadores. O princípio orçamentário explicitamente
descumprido nesse caso foi:
a) exclusividade;
b) legalidade;
c) publicidade;
d) transparência;
e) unidade.
Resolução: A LOA é uma lei e, por isso, deve passar por todo o trâmite
legislativo. Ao publicar uma lei que não passou por esse trâmite, fere-se o
princípio da legalidade.
Gabarito: Letra B.

15. (FGV - OF CHAN (MRE)/2016) O modelo orçamentário vigente para as


entidades públicas brasileiras é o denominado Orçamento-Programa. De
acordo com esse modelo:
a) a alocação de recursos visa à aquisição de meios;
b) a elaboração do orçamento tem caráter incremental;
c) as ações governamentais não devem impactar a economia;
d) o controle visa a avaliar a eficiência das ações governamentais;
e) o principal critério de classificação da despesa é por elemento.
Resolução:
Letra A – Orçamento tradicional.
Letra B – Orçamento incremental.
Letra C – Orçamento tradicional.
Letra D – O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
ações governamentais. Correto.

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Letra E - Orçamento tradicional.


Gabarito: Letra D.

16. (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) Na Lei Orçamentária Anual do Município


X não constou a previsão de todas as receitas, bem como a autorização de
todas as despesas da administração direta e indireta, relativas aos três
Poderes. Assinale a opção que indica o princípio orçamentário violado na
hipótese apresentada.
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Anualidade.
c) Princípio da Exclusividade.
d) Princípio da Publicidade.
e) Princípio da Universalidade.
Resolução: Princípio da universalidade na Lei 4.320/64: “Art. 3º A Lei de
Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de
crédito autorizadas em lei”. “Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas
as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada,
ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no
artigo 2°”.
Gabarito: Letra E.

17. (FGV - OF CHAN (MRE)/2016) Com o objetivo de reduzir os altos


custos de publicação no Diário Oficial, um ente da Federação, ao elaborar a Lei
Orçamentária Anual, incluiu, no mesmo dispositivo legal, autorização de
créditos adicionais especiais e de descentralização de créditos. Essa prática
está em desacordo com o princípio orçamentário do(a):
a) discriminação;
b) exclusividade;
c) orçamento bruto;
d) publicidade;
e) transparência.
Resolução: Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária deverá
conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser
excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de
despesa. Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita. Os itens elencados não são exceções ao princípio.
Gabarito: Letra B.

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18. (FGV - Ana (MPE RJ)/Administrativa/2016) Na elaboração do


orçamento de um órgão da administração pública direta, os técnicos da área
de planejamento estavam realizando o levantamento dos recursos financeiros
que seriam obtidos pela entidade no próximo exercício, a fim de identificar
prioridades de alocação. Os técnicos decidiram não incluir uma das receitas na
previsão de arrecadação, em decorrência da falta de comprovação de que esta
seria de fato arrecadada no exercício. Essa decisão contrapõe o princípio
orçamentário da:
a) anualidade;
b) especificação;
c) não afetação das receitas;
d) prudência;
e) universalidade.
Resolução: Princípio da universalidade na Lei 4.320/64: “Art. 3º A Lei de
Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de
crédito autorizadas em lei”. “Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas
as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada,
ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no
artigo 2°”.
Gabarito: Letra E.

19. (FGV - Ana (IBGE)/Auditoria/2016) “Os princípios orçamentários


visam a estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir
racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração,
execução e controle do orçamento público.” Assim, o princípio orçamentário da
Publicidade:
a) obriga que a estimativa de receita e a fixação da despesa se limitem a
período definido no tempo, chamado exercício financeiro.
b) autoriza a abertura de créditos suplementares e autoriza a realização de
operações de crédito, nos termos da lei;
c) impede que o Poder Executivo realize operações de crédito sem prévia
autorização parlamentar;
d) justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo
esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas;
e) veda a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas,
excetuadas as afetações que a própria Constituição determina.
Resolução:
Letra A – Anualidade ou periodicidade.

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Letra B – Exclusividade (exceções).


Letra C – Legalidade.
Letra D – Ao se criar uma lei, deve ser dada ampla divulgação (publicidade)
para gerar os seus efeitos.
Letra E – Não vinculação ou não afetação.
Gabarito: Letra D.

20. (FGV - Ana (IBGE)/Planejamento e Gestão/2016) Muitas leis


aprovadas no Brasil em todos os entes estatais versam sobre um tema
principal, mas também trazem disposições sobre outras matérias. São as
chamadas “outras providências”. As leis orçamentárias NÃO devem tratar de
outras providências em sua ementa em decorrência do princípio da:
a) discriminação;
b) exclusividade;
c) legalidade;
d) não afetação;
e) publicidade.
Resolução: Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária deverá
conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser
excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de
despesa. Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita.
Gabarito: Letra B.

21. (FGV - Ana (IBGE)/Orçamento e Finanças/2016) O orçamento-


programa, na concepção original da Organização das Nações Unidas (ONU), é
tido como um sistema em que se presta particular atenção às coisas que um
governo realiza mais do que às coisas que adquire. Desta forma, caso um ente
público elabore sua proposta orçamentária com base na técnica do orçamento-
programa, um elemento que NÃO está entre os essenciais é a identificação
dos(as):
a) custos dos programas, identificados por meio dos insumos necessários para
a obtenção dos resultados;
b) instrumentos de integração dos esforços governamentais para
concretização dos objetivos (programas);
c) medidas de desempenho para as realizações e os esforços despendidos na
execução dos programas;

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d) necessidades das unidades organizacionais para subsidiar as decisões


orçamentárias;
e) objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para os quais serão
utilizados os recursos orçamentários.
Resolução: Percebam que as alternativas utilizam conceitos, palavras e
verbos que dão a entender a existência do planejamento. Isso está presente
em: insumos para obter resultados (Letra A), concretização de objetivos
(Letra B), medidas de desempenho (Letra C), objetivos e propósitos (Letra E).
A Letra D fala em meios, que nos conecta ao conceito de orçamento
tradicional.
Gabarito: Letra D.

22. (FGV - Ana (IBGE)/Orçamento e Finanças/2016) Como marco da


evolução dos modelos e práticas orçamentárias, o orçamento base-zero (OBZ)
surgiu nos Estados Unidos na década de 1970, no governo Jimmy Carter. Não
obstante suas contribuições para o aperfeiçoamento da moderna concepção de
orçamento, o OBZ não é considerado um método de organizar ou apresentar o
orçamento público. Uma das razões é que:
a) apresenta resistência por parte da burocracia para sua adoção;
b) não apresenta relação clara entre planejamento e orçamento;
c) o controle de despesas constitui elemento secundário;
d) propõe a alocação de recursos com o objetivo de aquisição de meios;
e) tem foco somente na avaliação e tomada de decisão sobre despesas.
Resolução: O orçamento base zero é aquele em que há reexame crítico de
cada despesa a cada novo exercício, como se começasse do zero mesmo. Ele
não é bem aceito porque ele foca esse excesso de avaliação e a própria
tomada de decisão.
Gabarito: Letra E.

23. (FGV - Ana (IBGE)/Planejamento e Gestão/2016) Desde as


primeiras tentativas de se elaborar um orçamento no âmbito governamental
até os dias atuais, vários modelos de orçamento foram propostos, tendo em
vista contribuir para uma melhor destinação dos recursos públicos. O modelo
de orçamento em que as ações de um programa governamental constituem
unidades de decisão cujas necessidades de recursos são avaliadas em pacotes
de decisão é o orçamento:
a) base zero;
b) gerencial;
c) participativo;

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d) por desempenho;
e) por programa.
Resolução: Palavras-chave para encontrarmos o orçamento base zero:
unidades de decisão, avaliações, pacotes de decisão. O orçamento base zero é
aquele em que há reexame crítico de cada despesa a cada novo exercício,
como se começasse do zero mesmo.
Gabarito: Letra A.

24. (CESPE - AJ TRE MT/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015)


Entre as funções econômicas do Estado, a defesa nacional mediante
manutenção das Forças Armadas com recursos do orçamento público cumpre
a função
a) de segurança nacional.
b) alocativa.
c) distributiva.
d) estabilizadora.
e) de especialização.
Resolução: Como a manutenção das forças armadas não buscam distribuição
de renda (distributiva) e nem estabilização da economia (estabilizadora),
trata-se da função alocativa do Estado. A função alocativa se refere a alocação
de recursos por parte do governo, a fim de ofertar bens e serviços públicos.
Gabarito: Letra B.

25. (CESPE - AJ TRE MT/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015) O


orçamento moderno caracteriza-se por ser um instrumento de
a) negociação política.
b) organização financeira.
c) contabilidade.
d) administração.
e) controle político.
Resolução: O uso do orçamento como instrumento de administração é uma
das características do orçamento moderno, que objetiva auxiliar o Poder
Executivo nas várias etapas do processo administrativo.
Gabarito: Letra D.

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26. (CESPE - Aud (TCE-PR)/2016) A função do orçamento público que visa


melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e, com isso,
corrigir falhas do mercado é denominada função
a) controladora.
b) alocativa.
c) distributiva.
d) estabilizadora.
e) econômica.
Resolução: Falou em melhorar a posição das pessoas, falou em distribuição
de renda, que está relacionada à função distributiva.
Gabarito: Letra C.

27. (CESPE - AJ (TRE PI)/Administrativa/2016) A técnica orçamentária


que exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas, e não
apenas daquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente, é
denominada orçamento
a) base-zero.
b) clássico.
c) de desempenho.
d) programa.
e) participativo.
Resolução: O orçamento base-zero tem como principal característica o não-
direito adquirido em relação ao orçamento anterior. O que isso quer dizer?
Quer dizer que todo exercício (ano) deve haver um reexame critico dos gastos
governamentais, com justificativa para todos os recursos solicitados. É como
se estivesse mesmo partindo do zero.
Gabarito: Letra A.

28. (CESPE - TJ TRT8/Administrativa/2016) Assinale a opção correta que


apresenta o tipo de orçamento moderno, que enfatiza a vinculação entre
planejamento e orçamento e o estabelecimento de metas e objetivos.
a) orçamento participativo
b) orçamento de desempenho ou por realização
c) orçamento tradicional
d) orçamento de base zero
e) orçamento-programa

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Resolução: O orçamento-programa ou orçamento moderno é o nosso


orçamento atual. Ele tem o planejamento como premissa das ações a serem
implementadas. Estabelece objetivos e metas; identificação de programas,
projetos e atividades; previsão de custos e medidas de desempenho. A CF/88
recuperou a figura do planejamento na Administra ão Pública brasileira, com a
integracão entre plano e orcamento por meio da criação do Plano Plurianual
(PPL) e da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO).
Gabarito: Letra E.

29. (CESPE - Aud (TCE-PR)/2016) Assinale a opção correta a respeito dos


princípios orçamentários.
a) O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido
bienalmente.
b) Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu
próprio orçamento.
c) O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma
pessoa política.
d) De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar
no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos.
e) Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter
todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.
Resolução:
Letra A – O PPA segue uma periodicidade que não é bienal, mas sim
quadrienal. Errada.
Letra B – Princípio da unidade. Errada.
Letra C - O orçamento deve ser uno, isto é, cada unidade governamental deve
possuir um único orçamento. Correta.
Letra D - Todas as receitas e despesas do orçamento constarão pelos seus
totais, vedadas deduções. Ou seja, não deve haver importâncias líquidas na
LOA. Não há essa exceção para impostos. Errada.
Letra E – Princípio da universalidade. Errada.
Gabarito: Letra C.

30. (CESPE - AJ TRT8/Administrativa/Contabilidade/2016) De acordo


com a Constituição Federal de 1988, a lei orçamentária anual deve
compreender o orçamento fiscal, o qual conterá receitas e despesas referentes
a todas as entidades da administração direta e indireta; o orçamento de

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investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse


mandamento constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da
a) uniformidade e da unidade.
b) universalidade e da especificação.
c) universalidade e da unidade.
d) unidade e da especificação.
e) universalidade e da programação.
Resolução: Universalidade: todas as receitas e despesas devem constar da
LOA. Unidade: o orçamento é uno e sua divisão em 3 peças obedece a esse
princípio.
Gabarito: Letra C.

31. (FCC - AJ TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017) A Lei


Orçamentária Anual, para o exercício de 2017, de determinado ente público
previu receitas e fixou despesas no valor de R$ 2.750.600.000. Não constou
na Lei Orçamentária as despesas com pessoal a serem realizadas pelo
respectivo Poder Legislativo, sob a alegação de que muitos servidores seriam
demitidos a partir de janeiro de 2017, portanto, não seria possível fixar o
montante exato de tais despesas. Nestas condições, a Lei Orçamentária NÃO
atendeu ao princípio orçamentário da
a) universalidade.
b) moralidade.
c) transparência.
d) exclusividade.
e) unidade.
Resolução:

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público –


MCASP 7ª edição:

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes


norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência
e transparência para os processos de elaboração, execução e
controle do orçamento público.

Eles são válidos para os todos os Poderes e entes federativos e são


estabelecidos e disciplinados pela doutrina, por normas constitucionais,
infraconstitucionais.

Vamos analisar cada alternativa.

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a) CORRETA. O Princípio da Universalidade estabelecido, de forma


expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e
normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a
LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de
todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.

b) INCORRETA. Moralidade não é princípio orçamentário.

c) INCORRETA. O Princípio da Transparência aplica-se também ao


orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF,
que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de
forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e
a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a
arrecadação da receita e a execução da despesa.

d) INCORRETA. O Princípio da Exclusividade previsto no § 8º do art. 165


da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa
proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação
de operações de crédito, nos termos da lei.

e) INCORRETA. O Princípio da Unidade, também conhecido como Princípio


da Totalidade está previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no
4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes
federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de
se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada
exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada
esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Gabarito: Letra A.

Não se esqueçam de que temos nosso esquemas sobre a matéria!!!


Bom sempre revê-los

32. (FCC / TRE – SP. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Na Lei


Orçamentária Anual − LOA, para o exercício de 2017, de determinado ente
público, as receitas e despesas foram discriminadas de forma a evidenciar a
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo
obedecendo aos princípios orçamentários. Com relação aos princípios
orçamentários é correto afirmar:
a) Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder (Executivo,
Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual específica.

b) Universalidade − determina que a LOA de cada ente federado deverá conter


todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

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c) Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à


previsão da receita e à fixação da despesa ressalvando-se dessa proibição a
autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e educação.

d) Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo


valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se dessa
proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.

e) Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de capital a um


período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder Legislativo.

Resolução:

Trata-se de uma questão a respeito dos Princípios Orçamentários, sobre estes


o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor tem a seguinte redação:

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas,


a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos –
União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e
disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina.

Vamos avaliar cada alternativa a respeito dos Princípios Orçamentários


e assinalar aquela que esteja correta.

a) INCORRETA. Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder


(Executivo, Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual
específica.

b) CORRETA. Definição conforme disposto no MCASP. Universalidade −


determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e
despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

c) INCORRETA. Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo


estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa
proibição a autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e
educação. A ressalva deste princípio é a autorização para abertura de crédito
suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

d) INCORRETA. Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas


na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se
dessa proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.
Não há ressalvas para este princípio.

e) INCORRETA. Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de


capital a um período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder
Legislativo. O Princípio da Anualidade, também conhecido como Princípio da

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Periodicidade é estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no


4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao
qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão
se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro
coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada
ano.

Gabarito: Letra B.

33. (FCC / TRT – 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017) Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio
a) do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária, deverá existir
equilíbrio entre os montantes totais de receitas e despesas.

b) da universalidade estabelece que devem constar na lei orçamentária todas


as receitas e todas as despesas.

c) do equilíbrio orçamentário estabelece que tanto as receitas quanto as


despesas devem ser apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou
compensações.

d) da anualidade estabelece a inexistência de orçamentos paralelos dentro de


uma mesma esfera de governo.

e) da periodicidade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não


relacionados à previsão de receita e à fixação de despesas nas leis
orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias.

Resolução:

Vamos avaliar cada alternativa.

a) INCORRETA. O Princípio do Orçamento Bruto previsto pelo art. 6º da Lei no


4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor
total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

b) CORRETA. O Princípio da Universalidade estabelecido, de forma expressa,


pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo
§ 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente
federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes,
órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.

c) INCORRETO. Percebam que a banca trocou a alternativa A e C. Sobre o


Princípio do Equilíbrio Sanches (200, p.141), “princípio orçamentário, de
natureza complementar, segundo o qual, no orçamento público, deve haver
equilíbrio financeiro entre receita e despesa”.

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d) INCORRETA. O Principio da Anualidade também conhecido como Princípio


da Periodicidade está previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei
no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos
entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a
finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma
pessoa política.

e) INCORRETA. Já citamos a definição do princípio da Anualidade ou


Periodicidade. Na alternativa temos o Princípio da Exclusividade que
resumidamente diz que o orçamento não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa ressalvando-se dessa proibição a
autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de
operações de crédito, nos termos da lei.

Gabarito: Letra B.

34. (FCC / TRE – PR. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Sobre


o orçamento-programa, considere:

I. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização.

II. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.

III. A alocação de recursos visa à aquisição de meios.

IV. A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de


gestão.

V. O principal critério classificatório utilizado é por unidade


administrativa.

VI. O controle visa a avaliar a legalidade no cumprimento do


orçamento.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I.

(B) I e II.

(C) I, II, IV e VI.

(D) I, III e IV.

(E) III, V e VI.

Resolução:

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A questão foi baseada na doutrina, especificamente na obra do ilustre


James Giacomoni. Este cita as características do orçamento-programa e
as características do orçamento tradicional.

Características do orçamento-programa:

 O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções


executivas da organização.
 A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.
 As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações
e análises técnicas das alternativas possíveis.
 Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos
dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
 A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos
administrativos e de planejamento.
 Principal critério de classificação: funcional-programático.
 Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do
trabalho e dos resultados.
 O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das
ações governamentais.

Características do orçamento tradicional:

 O processo orçamentário é dissociado dos processos de


planejamento e programação.
 A alocação de recursos visa à aquisição de meios.
 As decisões orçamentárias são tomadas tendo em vista as
necessidades das unidades organizacionais.
 Na elaboração do orçamento são consideradas as necessidades
financeiras das unidades organizacionais.
 A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de
gestão.
 Principais critérios classificatórios: unidades administrativas e
elementos.
 Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho,
assim como dos resultados.
 O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais
e a legalidade no cumprimento do orçamento

Assim temos:

I. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização. >>> Orçamento-Programa.

II. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.>>>


Orçamento-Programa.

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III. A alocação de recursos visa à aquisição de meios. >>> Orçamento


Tradicional.

IV. A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de


gestão. >>> Orçamento Tradicional.

V. O principal critério classificatório utilizado é por unidade


administrativa. >>> Orçamento Tradicional.

VI. O controle visa a avaliar a legalidade no cumprimento do


orçamento. >>> Orçamento Tradicional.

Portanto apenas os itens I e II se referem ao Orçamento-Programa.

Gabarito: Alternativa B.

35. (FCC / TRT 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017)Sobre o Orçamento-Programa é INCORRETO afirmar que
a) o orçamento é o elo de interação entre o planejamento e as funções
executivas da organização.

b) a ênfase está nos meios (o que se compra) e não nas diretrizes,


prioridades, objetivos e metas.

c) o controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações


governamentais.

d) a Lei no 4.320/1964 contém determinações para a elaboração da Lei


Orçamentária Anual que são típicas do Orçamento- Programa.

e) o principal critério de classificação está contido na Portaria STN e MOG no


42/1999.

Resolução:

Vamos analisar cada alternativa e assinalar a que esteja INCORRETA a


respeito do Orçamento-Programa.

Alternativa A. CORRETA. Afirmativa de acordo com o disposto por Giacomoni(


2010. p. 170.): O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções
executivas da organização.

Alternativa B. INCORRETA. A ênfase no gasto é uma característica do


Orçamento Tradicional.

Alternativa C. CORRETA. Também retirado da obra de Giacomoni. No


Orçamento-Programa o controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade
das ações governamentais.

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Alternativa D. CORRETA. A Lei 4320/64 estimulou a implantação do


Orçamento-Programa, que anos depois no Decreto-Lei 200/67 tornou
obrigatório.

Alternativa E. CORRETA. A Portaria citada atualiza a discriminação da despesa


por funções de que tratam o inciso I do § 1o do art. 2o e § 2o do art. 8o,
ambos da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de
função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá
outras providências. Trata-se do critério de classificação funcional
programático.

Abaixo seguem as características do Orçamento-Programa de acordo com


Giacomoni (2010. p. 170.):

1. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização.

2. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.

3. As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises


técnicas das alternativas possíveis.

4. Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos


programas, inclusive os que extrapolam o exercício.

5. A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e


de planejamento.

6. Principal critério de classificação: funcional-programático.

7. Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e


dos resultados.

8. O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações


governamentais.

Gabarito: Alternativa B.

36. (FCC /SEAD-AP Prova - Analista de Finanças e Controle/2018)


Todas as receitas e despesas orçamentárias de uma autarquia de ensino
estadual devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária
Anual do estado a que pertence em atendimento ao princípio orçamentário da
a) universalidade.

b) prudência.

c) exclusividade.

d) fidedignidade.

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e) publicidade.

Resolução:

Vejam como as questões possuem um padrão. Não tem erro. Agora,


toda a atenção é necessária para evitar erros.
Como não temos a expressão “pelos seus totais, vedadas quais
deduções”, indica que a banca está apontado para o principio da
universalidade conforme já falamos em outras questões. Vejam:
UNIVERSALIDADE: O orçamento deve conter todas as receitas e todas as
despesas do Estado, tanto da administração direta, quanto da indireta, com
exceção das empresas estatais não-dependentes.

ORÇAMENTO BRUTO = Todas as receitas e despesas do orçamento


constarão pelos seus totais, vedadas deduções. Ou seja, não deve haver
importâncias líquidas na LOA. Está previsto na Lei 4.320/64, artigo 6:
A banca também não criou tantos problemas poque não temos
nenhuma opção para marcar Orçamento Bruto, só restando o pincipio da
Universalidade.

Gabarito: Letra A

37. (FCC /SEAD-AP Prova - Analista de Planejamento e Orçamento)


Segundo o princípio orçamentário
a) da exclusividade, a Lei Orçamentária Anual pode conter autorizações para
abertura de créditos adicionais e para alterações das alíquotas tributárias.

b) do controle, a ação administrativa do Poder Público deve obedecer a


programas gerais, setoriais e regionais de duração plurianual.

c) da não-afetação das receitas, o Poder Público deve registrar todas as


receitas públicas pelo valor total, vedadas quaisquer deduções.

d) da totalidade, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada


exercício financeiro, por um determinado ente público estadual devem integrar
um único documento legal.

e) da descentralização, uma fundação pública possui cronograma de execução


orçamentária e financeira distinto do ente público a que pertence.

Resolução:

a) INCORRETA. O Princípio da Exclusividade previsto no § 8º do art. 165 da


Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a

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autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de


operações de crédito, nos termos da lei.

b) INCORRETA. Nada a haver com nada a alternativa

c) INCORRETA. A definição colocar na alternativa refere-se ao Principio do


Orçamento Bruto.

d) CORRETA. O Princípio da Totalidade, também conhecido como Princípio


da Unidade fala que a existência de orçamento único para cada um dos entes
federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de
se evitarem múltiplos orçamentos paralelos. Hoje esse documento é
constituído sob a forma da Lei Orçamentária Anual (LOA).

e) INCORRETA. A descentralização ocorre sim por meio de uma programação


vinculada ao ente público. Esse assunto é visto no tema Programação
Financeira que não tema desta aula

Gabarito: Letra D

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Lista de exercícios

1. FGV – (Aud Sub (TCE-RJ)/2015) Texto: “O Ministério da Educação


(MEC) não tem dinheiro para assinar novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (FIES) neste semestre, disse o secretário executivo
da pasta, Luiz Cláudio Costa. Ele informou que o MEC ainda não foi notificado
da determinação judicial para reabertura do prazo de inscrições, mas adiantou
que a pasta recorrerá da decisão.
Segundo Costa, “mesmo que [o prazo para inscrições] seja reaberto, será
inútil”. Ele informou que foram reservados R$ 2,5 bilhões para o FIES, o limite
foi atingido e não será possível financiar novos contratos neste semestre.
O FIES oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas
de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o
financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9
milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.”
Fonte: Agência Brasil (http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/
2015-05/mec- esta-sem-dinheiro-para-novos-contratos-do-fies)

A função econômica do Estado a que se refere o programa mencionado no


texto é:
a) alocativa, por tratar de um bem público puro;
b) alocativa, por se referir à provisão de um bem meritório;
c) distributiva, por ser um bem semi-público;
d) distributiva, por promover ajustamentos na distribuição de renda;
e) distributiva, por convergir com o Ideal de Pareto.

2. (FGV - AJ (TJ RO)/Administrador/2015) Os conceitos de orçamento


tradicional e orçamento moderno não são modelos definidos, mas concepções
extremas a partir das quais os modelos e técnicas orçamentárias são
elaborados. Uma das características da concepção tradicional do orçamento
público é:
a) a alocação de recursos com vistas à aquisição de meios;
b) a existência de associação entre orçamento e planejamento;
c) a preponderância do aspecto econômico, que reflete a intervenção do
Estado;
d) a utilização do orçamento como instrumento de administração;
e) o controle com vistas a avaliar a eficiência e eficácia das ações.

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3. (FGV - Cont (Niterói)/2015) A concepção do orçamento como um elo


entre o planejamento e as funções executivas da organização está relacionada
ao conceito de orçamento:
a) base-zero;
b) participativo;
c) programa;
d) por competência;
e) por desempenho.

4. 4 - (FGV - ADP (DPE RO)/Analista em Economia/2015) Uma


característica do orçamento-programa, que se baseia em uma concepção
moderna de orçamento, que o diferencia das práticas orçamentárias
tradicionais é o(a):
a) ênfase na função de controle;
b) ênfase no aspecto jurídico do orçamento;
c) foco nos insumos;
d) posição secundária do aspecto econômico;
e) vinculação entre orçamento e planejamento.

5. (FGV - Ana (TJ SC)/Administrativo/2015) A prática de elaboração de


um orçamento para as atividades governamentais tem origem na Inglaterra e
apresentou diversas características que marcam sua evolução ao longo do
tempo. O método de elaboração de orçamento em que a cada novo exercício
deve haver justificativa detalhada dos recursos solicitados é o orçamento:
a) programa;
b) por desempenho;
c) participativo;
d) base zero;
e) operacional.

6. (FGV - Ana (TJ SC)/Administrativo/2015) A prática de subestimar a


previsão de receitas ou ainda de não incluir receitas que se espera arrecadar
na proposta orçamentária, com vistas a obter maior flexibilidade na alocação
de recursos durante a execução orçamentária, está em desacordo com o
princípio do(a):
a) anualidade;

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b) legalidade;
c) orçamento bruto;
d) unidade;
e) universalidade.

7. (FGV - ADP (DPE RO)/Analista Contábil/2015) Em decorrência da falta


de pessoal capacitado para elaborar as peças orçamentárias e de falta de
recursos para contratar esse serviço de terceiros, uma prefeitura apresentou
uma proposta orçamentária ao Poder Legislativo com dotações globais
destinadas a atender indistintamente a despesas de pessoal, material, serviços
de terceiros e investimentos, comprometendo-se a prestar contas ao final do
exercício financeiro. Não obstante as razões apresentadas e a obrigação
inequívoca de prestar contas, esta situação está em desacordo com o princípio
orçamentário da:
a) especificação;
b) exclusividade;
c) legalidade;
d) publicidade;
e) universalidade.

8. (FGV - AL (CM Caruaru)/Contabilidade/2015) De acordo com a Lei nº


4.320/64, a Lei do Orçamento irá conter a discriminação da receita e despesa
de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de
trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
a) clareza, não vinculação de receitas e publicidade.
b) universalidade, publicidade e equilíbrio.
c) unidade, universalidade e anualidade.
d) legalidade, unidade e exclusividade.
e) legalidade, universalidade e anualidade.

9. (FGV - Ag Fisc (TCM SP)/Administração/2015) A concepção


doutrinária do princípio da unidade é que o orçamento deve ser uno, ou seja,
cada unidade orçamentária deve possuir apenas um orçamento. A análise
desse princípio, quanto às disposições constitucionais e legais para a
elaboração da Lei Orçamentária Anual, permite afirmar que:
a) a divisão da LOA em múltiplos orçamentos – fiscal, de investimento das
empresas e da seguridade social – fere diretamente o princípio da unidade;

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b) a existência do orçamento de investimento das estatais fere explicitamente


o princípio da unidade, apesar de não constituir efetivamente um orçamento;
c) a ocorrência de situações de urgência e calamidade pública são justificativas
para permitir a existência de orçamentos paralelos;
d) a consolidação dos múltiplos orçamentos não atenua o descumprimento do
princípio da unidade;
e) os múltiplos orçamentos – fiscal, de investimento das empresas e da
seguridade social – seguem a concepção da totalidade orçamentária.

10. (FGV - Ag Fisc (TCM SP)/Administração/2015) Uma descrição típica


para uma Lei Orçamentária Anual do município de São Paulo seria: “Estima a
receita e fixa a despesa do Município de São Paulo para o exercício financeiro
de ____ e dá outras providências”. Uma providência que pode ser dada na
LOA sem ferir o princípio da exclusividade é:
a) autorização para contratação de operações de créditos;
b) definição de critérios e forma de limitação de empenho;
c) definição sobre forma de utilização da reserva de contingência;
d) estimativa e compensação da renúncia de receita;
e) estabelecimento de limite para abertura de créditos adicionais especiais.

11. (FGV - Ag Fisc (TCM SP)/Biblioteconomia/2015) Um instrumento de


planejamento de um ente da federação apresenta o seguinte trecho: “Fica o
Poder Executivo autorizado a realizar operações de crédito por antecipação de
receita, com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário-financeiro do
Município, observados os preceitos legais aplicáveis à matéria.” A autorização
referida no trecho deve ser disposta no(a):
a) Cronograma de execução mensal de desembolso;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Lei de créditos adicionais;
d) Lei Orçamentária Anual;
e) Plano Plurianual.

12. (FGV - TJ (TJ RO)/2015) Durante a elaboração do orçamento do


Judiciário, um analista sugeriu que fossem considerados valores líquidos de
impostos e quaisquer deduções. Nesse caso, a sugestão fere o princípio
orçamentário de:
a) anualidade;

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b) exclusividade;
c) orçamento bruto;
d) totalidade;
e) universalidade.

13. (FGV - AJ (TJ RO)/Administrador/2015) A vedação à realização de


operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital no
texto constitucional está diretamente relacionada ao princípio orçamentário
do(a):
a) equilíbrio;
b) exatidão;
c) especificação;
d) orçamento bruto;
e) uniformidade.

14. (FGV - AJ (TJ RO)/Contador/2015) Em um determinado município,


após a aprovação da proposta orçamentária pela Câmara de Vereadores, a Lei
Orçamentária Anual foi sancionada e publicada no Diário Oficial. Porém, por
ocasião da execução de procedimentos de controle pelo tribunal de contas, os
auditores constataram que a Lei Orçamentária publicada não era a mesma que
fora aprovada pelos vereadores. O princípio orçamentário explicitamente
descumprido nesse caso foi:
a) exclusividade;
b) legalidade;
c) publicidade;
d) transparência;
e) unidade.

15. (FGV - OF CHAN (MRE)/2016) O modelo orçamentário vigente para as


entidades públicas brasileiras é o denominado Orçamento-Programa. De
acordo com esse modelo:
a) a alocação de recursos visa à aquisição de meios;
b) a elaboração do orçamento tem caráter incremental;
c) as ações governamentais não devem impactar a economia;
d) o controle visa a avaliar a eficiência das ações governamentais;
e) o principal critério de classificação da despesa é por elemento.

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16. (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) Na Lei Orçamentária Anual do Município


X não constou a previsão de todas as receitas, bem como a autorização de
todas as despesas da administração direta e indireta, relativas aos três
Poderes. Assinale a opção que indica o princípio orçamentário violado na
hipótese apresentada.
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Anualidade.
c) Princípio da Exclusividade.
d) Princípio da Publicidade.
e) Princípio da Universalidade.

17. 17 - (FGV - OF CHAN (MRE)/2016) Com o objetivo de reduzir os altos


custos de publicação no Diário Oficial, um ente da Federação, ao elaborar a Lei
Orçamentária Anual, incluiu, no mesmo dispositivo legal, autorização de
créditos adicionais especiais e de descentralização de créditos. Essa prática
está em desacordo com o princípio orçamentário do(a):
a) discriminação;
b) exclusividade;
c) orçamento bruto;
d) publicidade;
e) transparência.

18. (FGV - Ana (MPE RJ)/Administrativa/2016) Na elaboração do


orçamento de um órgão da administração pública direta, os técnicos da área
de planejamento estavam realizando o levantamento dos recursos financeiros
que seriam obtidos pela entidade no próximo exercício, a fim de identificar
prioridades de alocação. Os técnicos decidiram não incluir uma das receitas na
previsão de arrecadação, em decorrência da falta de comprovação de que esta
seria de fato arrecadada no exercício. Essa decisão contrapõe o princípio
orçamentário da:
a) anualidade;
b) especificação;
c) não afetação das receitas;
d) prudência;
e) universalidade.

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19. (FGV - Ana (IBGE)/Auditoria/2016) “Os princípios orçamentários


visam a estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir
racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração,
execução e controle do orçamento público.” Assim, o princípio orçamentário da
Publicidade:
a) obriga que a estimativa de receita e a fixação da despesa se limitem a
período definido no tempo, chamado exercício financeiro.
b) autoriza a abertura de créditos suplementares e autoriza a realização de
operações de crédito, nos termos da lei;
c) impede que o Poder Executivo realize operações de crédito sem prévia
autorização parlamentar;
d) justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo
esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas;
e) veda a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas,
excetuadas as afetações que a própria Constituição determina.

20. (FGV - Ana (IBGE)/Planejamento e Gestão/2016) Muitas leis


aprovadas no Brasil em todos os entes estatais versam sobre um tema
principal, mas também trazem disposições sobre outras matérias. São as
chamadas “outras providências”. As leis orçamentárias NÃO devem tratar de
outras providências em sua ementa em decorrência do princípio da:
a) discriminação;
b) exclusividade;
c) legalidade;
d) não afetação;
e) publicidade.

21. (FGV - Ana (IBGE)/Orçamento e Finanças/2016) O orçamento-


programa, na concepção original da Organização das Nações Unidas (ONU), é
tido como um sistema em que se presta particular atenção às coisas que um
governo realiza mais do que às coisas que adquire. Desta forma, caso um ente
público elabore sua proposta orçamentária com base na técnica do orçamento-
programa, um elemento que NÃO está entre os essenciais é a identificação
dos(as):
a) custos dos programas, identificados por meio dos insumos necessários para
a obtenção dos resultados;
b) instrumentos de integração dos esforços governamentais para
concretização dos objetivos (programas);

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c) medidas de desempenho para as realizações e os esforços despendidos na


execução dos programas;
d) necessidades das unidades organizacionais para subsidiar as decisões
orçamentárias;
e) objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para os quais serão
utilizados os recursos orçamentários.

22. (FGV - Ana (IBGE)/Orçamento e Finanças/2016) Como marco da


evolução dos modelos e práticas orçamentárias, o orçamento base-zero (OBZ)
surgiu nos Estados Unidos na década de 1970, no governo Jimmy Carter. Não
obstante suas contribuições para o aperfeiçoamento da moderna concepção de
orçamento, o OBZ não é considerado um método de organizar ou apresentar o
orçamento público. Uma das razões é que:
a) apresenta resistência por parte da burocracia para sua adoção;
b) não apresenta relação clara entre planejamento e orçamento;
c) o controle de despesas constitui elemento secundário;
d) propõe a alocação de recursos com o objetivo de aquisição de meios;
e) tem foco somente na avaliação e tomada de decisão sobre despesas.

23. (FGV - Ana (IBGE)/Planejamento e Gestão/2016) Desde as


primeiras tentativas de se elaborar um orçamento no âmbito governamental
até os dias atuais, vários modelos de orçamento foram propostos, tendo em
vista contribuir para uma melhor destinação dos recursos públicos. O modelo
de orçamento em que as ações de um programa governamental constituem
unidades de decisão cujas necessidades de recursos são avaliadas em pacotes
de decisão é o orçamento:
a) base zero;
b) gerencial;
c) participativo;
d) por desempenho;
e) por programa.

24. (CESPE - AJ TRE MT/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015)


Entre as funções econômicas do Estado, a defesa nacional mediante
manutenção das Forças Armadas com recursos do orçamento público cumpre
a função
a) de segurança nacional.

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b) alocativa.
c) distributiva.
d) estabilizadora.
e) de especialização.

25. (CESPE - AJ TRE MT/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015) O


orçamento moderno caracteriza-se por ser um instrumento de
a) negociação política.
b) organização financeira.
c) contabilidade.
d) administração.
e) controle político.

26. 26 – (CESPE - Aud (TCE-PR)/2016) A função do orçamento público


que visa melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e,
com isso, corrigir falhas do mercado é denominada função
a) controladora.
b) alocativa.
c) distributiva.
d) estabilizadora.
e) econômica.

27. (CESPE - AJ (TRE PI)/Administrativa/2016) A técnica orçamentária


que exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas, e não
apenas daquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente, é
denominada orçamento
a) base-zero.
b) clássico.
c) de desempenho.
d) programa.
e) participativo.

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28. (CESPE - TJ TRT8/Administrativa/2016) Assinale a opção correta que


apresenta o tipo de orçamento moderno, que enfatiza a vinculação entre
planejamento e orçamento e o estabelecimento de metas e objetivos.
a) orçamento participativo
b) orçamento de desempenho ou por realização
c) orçamento tradicional
d) orçamento de base zero
e) orçamento-programa

29. (CESPE - Aud (TCE-PR)/2016) Assinale a opção correta a respeito dos


princípios orçamentários.
a) O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido
bienalmente.
b) Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu
próprio orçamento.
c) O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma
pessoa política.

d) De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar


no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos.
e) Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter
todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.

30. (CESPE - AJ TRT8/Administrativa/Contabilidade/2016) De acordo


com a Constituição Federal de 1988, a lei orçamentária anual deve
compreender o orçamento fiscal, o qual conterá receitas e despesas referentes
a todas as entidades da administração direta e indireta; o orçamento de
investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse
mandamento constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da
a) uniformidade e da unidade.
b) universalidade e da especificação.
c) universalidade e da unidade.
d) unidade e da especificação.
e) universalidade e da programação.

31. (FCC - AJ TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017) A Lei


Orçamentária Anual, para o exercício de 2017, de determinado ente público
previu receitas e fixou despesas no valor de R$ 2.750.600.000. Não constou

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na Lei Orçamentária as despesas com pessoal a serem realizadas pelo


respectivo Poder Legislativo, sob a alegação de que muitos servidores seriam
demitidos a partir de janeiro de 2017, portanto, não seria possível fixar o
montante exato de tais despesas. Nestas condições, a Lei Orçamentária NÃO
atendeu ao princípio orçamentário da
a) universalidade.
b) moralidade.
c) transparência.
d) exclusividade.
e) unidade.

32. (FCC / TRE – SP. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Na


Lei Orçamentária Anual − LOA, para o exercício de 2017, de determinado ente
público, as receitas e despesas foram discriminadas de forma a evidenciar a
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo
obedecendo aos princípios orçamentários. Com relação aos princípios
orçamentários é correto afirmar:
a) Unidade − o orçamento deve ser uno, ou seja, cada Poder (Executivo,
Legislativo e Judiciário) deve ter sua Lei Orçamentária Anual específica.

b) Universalidade − determina que a LOA de cada ente federado deverá conter


todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

c) Exclusividade − estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à


previsão da receita e à fixação da despesa ressalvando-se dessa proibição a
autorização para contratação de pessoal, para área da saúde e educação.

d) Orçamento Bruto − obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo


valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ressalvam-se dessa
proibição os valores que se referirem às transferências constitucionais.

e) Anualidade − delimita a execução das receitas e despesas de capital a um


período de doze meses, a contar da aprovação da LOA pelo Poder Legislativo.

33. (FCC / TRT – 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017) Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio
a) do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária, deverá existir
equilíbrio entre os montantes totais de receitas e despesas.

b) da universalidade estabelece que devem constar na lei orçamentária todas


as receitas e todas as despesas.

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c) do equilíbrio orçamentário estabelece que tanto as receitas quanto as


despesas devem ser apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou
compensações.

d) da anualidade estabelece a inexistência de orçamentos paralelos dentro de


uma mesma esfera de governo.

e) da periodicidade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não


relacionados à previsão de receita e à fixação de despesas nas leis
orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias.

34. (FCC / TRE – PR. Analista Judiciário – Contabilidade / 2017) Sobre


o orçamento-programa, considere:

I. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da


organização.

II. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.

III. A alocação de recursos visa à aquisição de meios.

IV. A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de


gestão.

V. O principal critério classificatório utilizado é por unidade


administrativa.

VI. O controle visa a avaliar a legalidade no cumprimento do


orçamento.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I.

(B) I e II.

(C) I, II, IV e VI.

(D) I, III e IV.

(E) III, V e VI.

35. (FCC / TRT 11ª Região. Analista Judiciário – Contabilidade /


2017)Sobre o Orçamento-Programa é INCORRETO afirmar que

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a) o orçamento é o elo de interação entre o planejamento e as funções


executivas da organização.

b) a ênfase está nos meios (o que se compra) e não nas diretrizes,


prioridades, objetivos e metas.

c) o controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações


governamentais.

d) a Lei no 4.320/1964 contém determinações para a elaboração da Lei


Orçamentária Anual que são típicas do Orçamento- Programa.

e) o principal critério de classificação está contido na Portaria STN e MOG no


42/1999.

36. (FCC /SEAD-AP Prova - Analista de Finanças e Controle/2018)


Todas as receitas e despesas orçamentárias de uma autarquia de ensino
estadual devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária
Anual do estado a que pertence em atendimento ao princípio orçamentário da
a) universalidade.

b) prudência.

c) exclusividade.

d) fidedignidade.

e) publicidade.

37. (FCC /SEAD-AP Prova - Analista de Planejamento e Orçamento)


Segundo o princípio orçamentário
a) da exclusividade, a Lei Orçamentária Anual pode conter autorizações para
abertura de créditos adicionais e para alterações das alíquotas tributárias.

b) do controle, a ação administrativa do Poder Público deve obedecer a


programas gerais, setoriais e regionais de duração plurianual.

c) da não-afetação das receitas, o Poder Público deve registrar todas as


receitas públicas pelo valor total, vedadas quaisquer deduções.

d) da totalidade, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada


exercício financeiro, por um determinado ente público estadual devem integrar
um único documento legal.

e) da descentralização, uma fundação pública possui cronograma de execução


orçamentária e financeira distinto do ente público a que pertence.

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Gabarito

1 B 11 D 21 D 31 A
2 A 12 C 22 E 32 B
3 C 13 A 23 A 33 B

4 E 14 B 24 B 34 B
5 D 15 D 25 D 35 B
6 E 16 E 26 C 36 A

7 A 17 B 27 A 37 D

8 C 18 E 28 E 38

9 E 19 D 29 C 39

10 A 20 B 30 C 40

Referencial Bibliográfico

FURTADO, Fabio. Administração Financeira e Orçamentária para


Concursos. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14.ed. São Paulo: Editora Atlas,
2009.
MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: A Política Orçamentária no Brasil.
4.ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. 4.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier
PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo: Teoria e
Jurisprudência e 400 questões. 9. Ed. Editora Gen, 2015.

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