Você está na página 1de 95

 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

CAIO ROGÉRIO DE ARAUJO LETT

IDADE À MENOPAUSA E ASSOCIAÇÃO COM DISFUNÇÃO SEXUAL EM


MULHERES CLIMATÉRICAS: ESTUDO POPULACIONAL DOMICILIAR

AGE AT MENOPAUSE AND ASSOCIATION WITH SEXUAL DYSFUNCTION IN


CLIMATERIC WOMEN: POPULATIONAL DOMICIALIRY STUDY

CAMPINAS
2017
CAIO ROGERIO DE ARAUJO LETT

IDADE À MENOPAUSA E ASSOCIAÇÃO COM DISFUNÇÃO SEXUAL EM


MULHERES CLIMATÉRICAS: ESTUDO POPULACIONAL DOMICILIAR

AGE AT MENOPAUSE AND ASSOCIATION WITH SEXUAL DYSFUNCTION IN


CLIMATERIC WOMEN: POPULATIONAL DOMICIALIRY STUDY

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em


Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a
obtenção do título de Mestre em Tocoginecologia, área de
Fisiopatologia Ginecológica

Master’s dissertation presented to the Obstetrics and Gynecology


Graduate Program of the School of Medical Sciences, University of
Campinas, to obtain the MSc grade in Health Science, in the
Concentration Area of Gynecological Pathophysiology

ORIENTADORA: Profa. Dra. LÚCIA HELENA SIMÕES DA COSTA PAIVA


COORIENTADORA: Profa. Dra. ANA LÚCIA RIBEIRO VALADARES

ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO


FINAL DA DISSERTAÇÃO DEFENDIDA PELA
ALUNO CAIO ROGERIO DE ARAÚJO LETT
ORIENTADA PELA
Profa. Dra. LÚCIA HELENA SIMÕES DA COSTA PAIVA

CAMPINAS

2017
FICHA CATALOGRAFICA

Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): Não se aplica.

Ficha catalográfica
Universidade Estadual de Campinas
Biblioteca da Faculdade de Ciências Médicas
Maristella Soares dos Santos - CRB 8/8402

Lett, Caio Rogério de Araújo, 1972-


L569i LetIdade à menopausa e associação com disfunção sexual em mulheres
climatéricas : estudo populacional domiciliar / Caio Rogério de Araújo Lett. –
Campinas, SP : [s.n.], 2017.

LetOrientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva.


LetCoorientador: Ana Lúcia Ribeiro Valadares.
LetDissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade
de Ciências Médicas.

Let1. Disfunção sexual fisiológica. 2. Insuficiência ovariana primária. 3.


Menopausa. I. Costa-Paiva, Lucia. II. Valadares, Ana Lúcia Ribeiro. III.
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. IV.
Título.

Informações para Biblioteca Digital

Título em outro idioma: Age at menopause and association with sexual dysfunction in
climacteric women : populational domiciliary study
Palavras-chave em inglês:
Sexual dysfunction, Physiological
Primary ovarian insufficiency
Menopause
Área de concentração: Fisiopatologia Ginecológica
Titulação: Mestre em Ciências da Saúde
Banca examinadora:
Lucia Helena Simões da Costa Paiva [Orientador]
Daniela Angerame Yela Gomes
Luciano de Melo Pompei
Data de defesa: 24-04-2017
Programa de Pós-Graduação: Tocoginecologia

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)


BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DE MESTRADO
CAIO ROGERIO DE ARAUJO LETT

ORIENTADORA: Profa. Dra. LÚCIA HELENA SIMÕES DA COSTA PAIVA

COORIENTADORA: Profa. Dra. ANA LÚCIA RIBEIRO VALADARES  

MEMBROS:

1. Profa. Dra. LÚCIA HELENA SIMÕES DA COSTA PAIVA

2. Profa. Dra. DANIELA ANGERAME YELA GOMES

3. Prof. Dr. LUCIANO DE MELO POMPEI


 

Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas


da Universidade Estadual de Campinas

A ata de defesa com as respectivas assinaturas dos membros da banca examinadora


encontra-se no processo de vida acadêmica do aluno.

DATA DA DEFESA: 24/04/2017

   
DEDICATÓRIA

“Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas
guardada em você.”

Caio Fernando Abreu

À minha esposa Sílvia que me mostrou que a passagem do tempo pode nos tornar
mais amorosos, ainda mais interessados, e muito mais interessantes.

 
AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha orientadora Profa.Dra. Lucia Helena Simoes da Costa Paiva por
seus ensinamentos e paciência durante todo o desenvolvimento do projeto.

À minha co-orietadora Profa.Dra. Ana Lucia Ribeiro Valadares pelo extenso


conhecimento na área e apoio.

A Prof. Dra. Adriana Pedro , a Profa. Dra Daniela Yela e ao Prof.Dr. Luis Baccaro
por suas contribuições e orientações em minha qualificação.

A todas as mulheres que aceitaram participar desta pesquisa.


RESUMO

Introdução: A sexualidade feminina envolve uma interação complexa e multifatorial.


A disfunção sexual feminina pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum
nas mulheres de meia idade. Dois importantes fatores sobrepostos que afetam a
sexualidade feminina são o processo de envelhecimento e a menopausa. Em
mulheres com insuficiência ovariana prematura ou insuficiência ovariana precoce o
impacto sobre função sexual pode ser mais complexo e severo. Objetivos: Avaliar a
associação entre idade à menopausa e a ocorrência de disfunção sexual em
mulheres na pós-menopausa. Sujeitos e Métodos: Realizou-se uma analise
secundária de um estudo do tipo “corte transversal”, realizado através de inquérito
populacional domiciliar, na Região Metropolitana de Campinas. Foram entrevistadas
em domicílio 749 mulheres com idade entre 45 e 60 anos. As variáveis
independentes estudadas foram às características sócio demográficas, idade de
ocorrência da menopausa categorizada em três grupos: insuficiência ovariana
prematura (abaixo de 40 anos) ; insuficiência ovarina precoce (entre 40 e 44 anos) e
menopausa em idade normal (acima de 45 anos); fatores clínicos e fatores
relacionados ao parceiro sexual. A variável dependente foi à disfunção sexual
avaliada pelo questionário Short Personal Experiences Questionnaire (SPEQ).
Análise estatística: As características da população e a avaliação da função sexual
de acordo com os grupos etários de ocorrência da menopausa foram avaliadas
através do teste qui-quadrado. Foram ajustados modelos múltiplos de regressão de
Poisson, para avaliar os fatores associados à disfunção sexual. Resultados: Ao final,
um total de 540 mulheres na pós-menopausa foram incluídas nesta analise
secundária, distribuídas em cada um dos grupos etários, sendo 54 no grupo de IOP,
95 no grupo com idade de 40 a 44 anos e 391 com 45 anos ou mais. A idade à
menopausa não foi associada à disfunção sexual. A disfunção de excitação foi o
único componente da função sexual associado à insuficiência ovariana prematura e
precoce e esteve presente em 64,2% das mulheres com IOP, comparado a 50% e
45,6% das mulheres entre 40-45 e acima de 45 anos respectivamente (p = 0,037). A
análise de regressão de Poisson mostrou que os fatores associados à disfunção de
excitação em mulheres com IOP ou insuficiência ovariana precoce foram parceiros
com problemas sexuais PR 6,58 (IC 95%: 3,29-13,16 p <0,001), dispareunia PR 3,86
(IC 95% 1,80-8,22 p = 0,0005) e uma satisfação com o parceiro como amante (PR
0,37 (IC 95% 0,19-0,68 p = 0,0016) como um fator de proteção. Na analise de
regressão com a população geral os fatores associados à disfunção sexual foram à
insatisfação com o parceiro e secura vaginal como fatores de piora. Conclusões:
A idade de ocorrência da menopausa não esteve associada a disfunção sexual. A
disfunção da excitação esteve associada à insuficiência ovariana prematura e
precoce do ovário e os principais fatores associados foram disfunção sexual do
parceiro, dispareunia e ausência de satisfação com o parceiro como amante. Esses
achados destacam a importância de avaliar os problemas dos parceiros e melhorar a
saúde vaginal nesses grupos de mulheres.

Palavras-chave: menopausa, idade, disfunção sexual, insuficiência ovariana


prematura.
 
ABSTRACT

Introduction: Female sexuality involves a complex and multifactorial interaction.


Female sexual dysfunction can occur at any age, but it is more common in middle-
aged women. Two important overlapping factors that affect female sexuality are the
aging process and the menopause. In women with premature ovarian failure or early
ovarian failure the impact on sexual function may be more complex and severe
Objectives: To evaluate the association between the age at menopause and the
occurrence of sexual dysfunction in postmenopausal women.   Subjects and
Methods: A secondary analysis of a cross-sectional study was carried out through a
household survey in the Metropolitan Region of Campinas. 749 women aged
between 45 and 60 years were interviewed at home. The independent variables
studied were socio-demographic characteristics, age at menopause categorized into
three groups: premature ovarian insufficiency (under 40 years); early ovarian
insufficiency (between 40 and 44 years) and menopause at normal age (over 45
years); clinical factors and factors related to the sexual partner. The dependent
variable was the sexual dysfunction evaluated by the Short Personal Experiences
Questionnaire (SPEQ).   Statistical analysis: The characteristics of the population
and the evaluation of sexual function according to the age groups at the menopause
were evaluated through the chi-square test. Multiple Poisson regression models
were fitted to assess factors associated with sexual dysfunction.   Results: At the end
of the study, a total of 540 postmenopausal women were included in this secondary
analysis, distributed in each of the age groups, 54 in the IOP group, 95 in the 40-44
age group, and 391 in the 45 or more age group. Age at menopause was not
associated with sexual dysfunction. Arousal dysfunction was the only component of
sexual function associated with premature and early ovarian failure and was present
in 64.2% of women with POI, compared to 50% and 45.6% of women between 40-
45 and above 45 years respectively (p = 0.037). Poisson regression analysis showed
that the factors associated with arousal dysfunction in women with POI or early
ovarian insufficiency were partners with sexual problems PR 6,58 (95% CI: 3.29-
13.16 p <0.001), dyspareunia PR 3.86 (95% CI 1.80-8.22 p = 0.0005) and a
satisfaction with the partner as a lover (PR 0.37 (95% CI 0.19-0.68 p = 0.0016 ) as a
protective factor. The regression analysis of all the factors associated with sexual
dysfunction in the general population were the no satisfaction with the partner and
vaginal dryness as factors of worsening.   Conclusions: Age at menopause was not
associated to sexual dysfunction. Arousal dysfunction was associated with
premature and early ovarian failure. The major factors affecting this association were
having a partner with sexual problems, dyspareunia, and no satisfaction with the
partner as a lover. These findings highlight the importance of evaluating partner
problems and improving lubrication in these groups of women.

Keywords: Menopause, age, sexual dysfunction, premature ovarian insufficiency.


 
SUMÁRIO

DEDICATÓRIA ............................................................................................................ 5
AGRADECIMENTOS................................................................................................... 6
RESUMO ..................................................................................................................... 7
ABSTRACT.................................................................................................................. 9
SUMÁRIO .................................................................................................................. 11
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 12
2. OBJETIVOS........................................................................................................... 19
3. METODOLOGIA .................................................................................................... 20
4. RESULTADOS ...................................................................................................... 33
5. DISCUSSÃO GERAL ............................................................................................ 51
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 53
7. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 54
8. ANEXOS ................................................................................................................ 58
ANEXO 1 - PARECER DO CEP ............................................................................ 58
ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ............... 59
ANEXO 4 - FICHA PARA COLETA DE DADOS .................................................... 61
12

1. INTRODUÇÃO

O climatério é o período do ciclo biológico da mulher situado entre a


menacme e a senilidade e caracteriza-se por inúmeras modificações endócrinas,
físicas e emocionais. Esta fase apresenta um evento importante, a menopausa , que
corresponde ao último fluxo menstrual natural. O climatério inicia-se alguns anos
antes da menopausa e segundo os Estágios Reprodutivos de STRAW elaborado em
2001 e revisto no último consenso em 2014, esta fase termina alguns anos depois,
não existindo limites rígidos. (1).
O último período menstrual ocorre em geral por volta dos 50 anos,
entretanto pode ocorrer mais precocemente. Define-se como menopausa prematura
ou insuficiência ovariana prematura (IO prematura) quando ocorre antes dos 40
anos e insuficiência ovariana precoce (IO precoce) quando ocorre entre 40-44 anos.
(2,3). A ocorrência da menopausa em idades mais precoces pode ter impacto
negativo sobre a função sexual (4).
No Brasil, segundo estudo de base populacional domiciliar realizado
através de entrevistas com mulheres do Município de Campinas, a média etária da
menopausa foi de 46,5 +/- 5,8 anos (5). Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) a expectativa de vida da mulher brasileira é de 78,8 anos, o que
proporciona, em média, 31 anos de vida no período pós menopausal. (6).
Durante o climatério surgem alterações hormonais, devido ao processo de
falência ovariana. Os hormônios ovarianos apresentam múltiplas ações que
controlam o funcionamento celular. O hipoestrogenismo da menopausa muda à
função celular causando a alteração de mecanismos fisiológicos e, como
consequência, a menopausa -tanto natural como cirúrgica- é acompanhada de
sintomas físicos como ondas de calor, presentes em 70 % das mulheres (7), gênito-
urinários em 52,3 % (7), sintomas psicológicos em cerca de 70% das mulheres como
depressão, ansiedade e disfunções sexuais. Essas alterações podem comprometer
a capacidade da mulher de exercer atividades diárias (8) além de doenças
sistêmicas incluindo osteoporose, atrofia urogenital, aterosclerose, demência entre
outras (9).
Em relação à função sexual, segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS) , a sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um,
13

não se limitando ao coito ou orgasmo, é a energia que motiva encontrar amor,


contato e intimidade devendo ser parte do direito humano básico (10).
Masters e Johnson, grandes estudiosos da sexualidade humana,
publicaram na década de 60, um trabalho caracterizando a resposta sexual. Essa
teoria demonstrava que a resposta sexual humana tanto feminina quanto masculina,
apresentava quatro fases: excitação, platô, orgasmo e resolução. Esses autores
preconizaram que a resposta sexual provinha de estímulos internos (pensamentos e
fantasias) e estímulos externos (tato, olfato, audição, gustação e visão) (12).
Posteriormente Kaplan (1977) introduziu o desejo e também relatava que
a excitação é uma fase constante até atingir o orgasmo, não se justificando manter a
fase de platô no estudo da resposta sexual (12).
Modernamente Basson em 2001 propôs um modelo não linear ou seja
uma trajetória circular de resposta sexual humana onde fatores psicológicos,
socioculturais, fisiológicos e de relacionamento influenciam a resposta sexual em
diversos níveis (figura 1) (13).
14

Figura 1. Ciclo de resposta sexual humana não linear de Basson, 2001.

A partir de então começou-se a estabelecer critérios diagnósticos para os


transtornos da sexualidade os quais constam no Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Transtornos Mentais (DMS-5) da Associação Americana de Psiquiatria que
definiu a resposta sexual saudável como um conjunto de etapas sucessivas sem
anormalidades: desejo, excitação, orgasmo e resolução (14).
Basson sugere que, ao iniciar a experiência sexual, a mulher deve ter
motivação, a qual é encontrada na intimidade emocional com o parceiro a fim de
seguir para a fase de desejo e excitação. No inicio do relacionamento, o desejo é
espontâneo e no relacionamento duradouro ele é responsivo (15).
Existem vários questionários para se avaliar a função sexual (16,17). O
instrumento Short Personal Experience Questionnaire (SPEQ), desenvolvido por
Dennertein em 2002, avalia e diagnostica disfunção sexual (17), está adaptado para
a língua portuguesa e uso no Brasil (18) e tem a vantagem de ser facilmente
aplicável por conter apenas 9 perguntas diminuindo com isso a chance de recusa
por parte das pessoas entrevistadas.
A disfunção sexual é altamente prevalente na população, sendo as
mulheres (43%) mais acometidas que os homens (31%) (19). Estudos tem
15

demonstrado um declínio da função sexual no climatério, que tem origem


multifatorial (20, 21,22 e 23).
As influências da menopausa na sexualidade são devidas as alterações
orgânicas, psicossociais, interpessoais, culturais e situacionais. Os problemas
sexuais mais relacionados com este período incluem declínio do desejo sexual, da
afetividade com o parceiro, surgimento de dispareunia e secura vaginal, além da
redução da atividade e da resposta sexual. Menos frequentemente relatam-se
mudanças como a redução da sensibilidade clitoridiana, da intensidade do orgasmo
e da frequência orgástica. A atrofia genital secundária ao hipoestrogenismo que
inclui afinamento do epitélio vaginal, perda de elasticidade, aumento do Ph vaginal e
redução da lubrificação, pode determinar sintomas que variam desde leve
desconforto até impossibilidade de coito devido a estenose vaginal e dispareunia
(24).
A chegada da menopausa resulta muitas vezes em falta de motivação,
baixa autoestima, sensação de medo e vazio, sendo observadas nessa fase da vida,
mudanças significativas na sexualidade. Estes sentimentos negativos são
potencializados pelos efeitos sistêmicos da deficiência estrogênica, tais como
sintomas vasomotores, insônia e alteração do humor.(7)
Embora não haja compreensão precisa do seu papel na sexualidade
feminina, os androgênios produzidos na glândula adrenal e ovários parecem ter
importância no desejo e na excitação sexual. As funções reprodutivas e a
homeostase hormonal feminina dependem dos androgênios que funcionam como
pró-hormônios para outros esteroides e também apresentam efeitos diretos sobre
diversos sistemas fisiológicos, inclusive sobre o comportamento feminino. O
desequilíbrio na biossíntese ou no metabolismo dos androgênios pode, portanto,
refletir no funcionamento sexual e reprodutivo, assim como na saúde geral da
mulher ( 25).
Durante a vida reprodutiva, as dosagens séricas de testosterona são
maiores do que as de estradiol. A queda da produção de andrógenos começa muitos
anos antes da menopausa, as mulheres que se encontram na quinta década de vida
apresentam dosagens androgênicas significativamente mais baixas do que aquelas
observadas em mulheres que estão na faixa dos 20 anos, durante os picos
ovulatórios (26).
Na transição da pré para a pós-menopausa, ocorre aumento da produção
16

de androgênios pelas células estromais (27), porém uma década apos a menopausa
a produção androgênica apresenta declínio acentuado, observando-se concentração
sérica de testosterona e androstenediona, em mulheres com idade de 60 anos, em
torno da metade das concentrações encontradas em mulheres com 40 anos (28).
Os principais androgênios nas mulheres em ordem decrescente de
concentração sérica são o sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEAS),
dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona, testosterona e di-
hidrotestosterona (DHT). Os três primeiros são considerados pró-androgênicos, uma
vez que precisam ser convertidos em testosterona para poderem expressar seus
efeitos androgênicos (29). A redução da produção hormonal, que afeta os receptores
em vários sistemas do corpo provoca, portanto, consequências na função sexual
que variam de efeitos na função cognitiva à resposta genital local. Quando há
diminuição abrupta da produção desses hormônios, como na menopausa cirúrgica
ou quimioterapia, o efeito adverso sobre a função sexual, especialmente no desejo
sexual é ainda mais significativo (30).
A satisfação sexual, o desejo e o desempenho sexual tem sido
correlacionados com fatores psicossociais, culturais, comportamentais,
interpessoais, além de fatores relacionados ao envelhecimento, tais como o
surgimento de doenças crônicas e degenerativas, a não disponibilidade de parceiro
competente sexualmente e o stress decorrente de doenças crônicas (22).
Do início da transição da menopausa até uma etapa mais tardia, o índice
de disfunção sexual aumenta de 42% para 88% respectivamente (20). Em estudo
populacional brasileiro constatou-se também um aumento da prevalência da
disfunção sexual com o evoluir do estado menopausal aumentando da peri
menopausa para a pós-menopausa sendo diabetes, hipertensão e vida sedentária
fatores que estiveram associados à disfunção sexual no climatério (21).
A sexualidade de mulheres na pós-menopausa foi avaliada por Fonseca
et al., que constataram que entre mulheres saudáveis na pós-menopausa, apenas
50% se encontravam satisfeitas sexualmente. As principais mudanças na função
sexual observadas a partir da menopausa foram à redução do desejo sexual e a
deterioração do desempenho sexual do parceiro (31).
As características físicas do parceiro, seu desempenho sexual e o grau de
afetividade do relacionamento são, frequentemente, vinculados à satisfação sexual e
a capacidade orgástica. Avis et al. (32) observaram, no entanto, que a satisfação
17

sexual de mulheres climatéricas esta mais fortemente associada a maior grau de


intimidade do casal e ao relacionamento mais amoroso do que ao desempenho
sexual do parceiro. Em concordância com esses resultados, vários estudos
verificaram que a atração física, a intimidade, o amor e a satisfação com
relacionamento em geral correlacionam-se positivamente com a satisfação sexual e
com frequência orgástica, portanto a variável que mais se associa a satisfação
sexual foi à satisfação com aspectos não sexuais do relacionamento (15,21).
Estudo realizado por Abdo et al. entrevistando mulheres climatéricas
mostrou que a prevalência de disfunção do desejo foi de 60.6%; disfunção da
excitação em 37%; e baixa função orgástica em 31.1%. Essas disfunções sexuais se
mostram relacionadas principalmente a maior idade, e a apresentar sintoma de
ondas de calor enquanto que ter um parceiro sexual e sentir-se bem / excelente
foram fatores protetores da disfunção da excitação sexual (33).
Outros estudos tem avaliado a influência do tempo de menopausa no
desempenho sexual. Lonée-Hoffmann et al. (34) observaram que quanto maior o
tempo de pós-menopausa, menor a presença e frequência de relações sexuais.
Penteado (2002) não encontrou associação significativa entre o tempo de
menopausa e a satisfação sexual, nem entre o tempo de menopausa e a capacidade
orgástica (35).
Embora a disfunção sexual feminina possa ocorrer em qualquer idade, é
mais comum em torno da meia idade. Dois importantes fatores sobrepostos que
afetam a sexualidade feminina nesta fase da vida são o processo de envelhecimento
e a ocorrência da menopausa (36).
Quanto mais cedo a menopausa, mais grave e complexo é o impacto
sobre a sexualidade. Quanto mais jovem for a mulher, menos perceberá os
diferenças em sua resposta sexual e objetivos de vida (apaixonar-se, ter uma vida
sexual satisfatória, formar um casal estável, casar-se, ter uma família) e as
consequências podem ser mais marcantes sobre sua identidade sexual, função
sexual e relacionamento sexual (36).
Em um estudo transversal realizado para avaliar a disfunção sexual em 58
mulheres com diagnóstico de insuficiência ovariana prematura (IO prematura) em
comparação com um grupo controle composto por 58 mulheres em idade reprodutiva
com função ovariana normal, pareadas por idade, as mulheres com IO prematura
apresentaram maior prevalência de disfunção sexual. Em comparação com mulheres
18

com função gonadal normal elas apresentaram mais dificuldades em relação à


satisfação, lubrificação, orgasmo, dor e excitação, entretanto, não houve diferenças
entre os dois grupos com relação ao desejo (37).
van der Stege et al., estudaram a queda da concentração de andrógenos
e sua relação com a diminuição do bem estar sexual e geral de mulheres e
encontraram que a frequência de desejo, de ter contato sexual e a de contato sexual
real com o parceiro não diferiram entre mulheres com IO prematura e mulheres
controles entre 21 e 42 anos com ciclos menstruais normais. Embora as mulheres
com IO prematura tivessem níveis mais baixos de andrógenos, os autores não
encontraram associação importante dos andrógenos em vários aspectos do
funcionamento sexual (25).
Existem estudos sobre disfunção sexual comparando mulheres com IO
prematura e mulheres controle da mesma idade (25, 35, 37), no entanto, parece não
haver estudos comparando diferentes idades de ocorrência da menopausa e o
impacto que isso possa ter sobre a saúde física e mental, sobre o relacionamento e
função sexual.
Desta forma pouco se conhece sobre o impacto da idade de ocorrência
da menopausa sobre a sexualidade feminina. O entendimento da dinâmica da
interação entre todos esses fatores é importante para uma adequada abordagem
das disfunções sexuais em mulheres climatéricas, proporcionando melhores
resultados e terapia adequada para o bem estar global destas mulheres na pós
menopausa.
 
19

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Avaliar a associação entre idade da menopausa e a ocorrência de


disfunção sexual em mulheres pós-menopausa.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

2.2.1. Comparar os fatores sócio demográficos, clínicos e relacionados ao


parceiro de mulheres climatéricas com e sem disfunção sexual.

2.2.2. Comparar a influencia da insuficiência ovariana prematura,


insuficiência ovariana precoce e menopausa em idade normal sobre os diferentes
componentes da função sexual.

2.2.3. Avaliar o conjunto de fatores associados à disfunção sexual na


população estudada.

 
20

3. METODOLOGIA

3.1. DESENHO

Trata-se de uma analise secundária de um estudo do tipo “corte


transversal”, realizado através de inquérito populacional domiciliar, na Região
Metropolitana de Campinas.

3.2. TAMANHO AMOSTRAL

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em


2010 a população da Região Metropolitana de Campinas é de 2.798.477 pessoas,
sendo 1.423.748 mulheres. Destas, 257.434 mulheres estão na faixa etária entre 45
e 60 anos (9,199% da população geral).
Para o cálculo do tamanho amostral considerou-se uma proporção
populacional de mulheres com sintomatologia geral do climatério (sintoma
referência: fogacho) por volta de 70%, segundo estudo realizado na cidade de
Campinas em 1999 (7), com uma diferença máxima desejada entre a proporção
amostral e população de 3,5%, e um erro tipo I (alfa) de 0,05. Desse modo,
estipulou-se o total de 655 mulheres. Também foi considerada uma perda de
sujeitos em torno de 20% (principalmente devido à negativa das mulheres em serem
entrevistadas ou a dificuldade de encontrar as mulheres no domicílio). Assim,
fixamos um total de 820 mulheres para construir a amostra inicial (38). Para esta
analise secundária, o tamanho amostral foi recalculado com base na prevalência de
disfunção sexual em mulheres com insuficiência ovariana prematura de 62,1%
comparado a 37,8% em mulheres sem menopausa (34) considerando-se um alfa =
0,05 e um poder de 80%, o tamanho amostral seria de 80 mulheres para cada um
dos três grupos (<40 anos, > 40 e <45, e> 45 anos). Ao final, um total de 540
mulheres na pós-menopausa foram incluídas nesta analise secundária, distribuídas
em cada um dos grupos etários.

3.3. VARIÁVEIS

3.3.1. VARIÁVEIS INDEPENDENTES


21

• Idade: idade em anos completos relatados pela mulher no


momento da entrevista.
• Escolaridade: expressa em anos que a mulher frequentou
instituições de ensino, informado pela entrevistada.
• Estado Civil: estado marital definido pela mulher no momento
da pesquisa, categorizada em Solteira, Casada, Amasiada/Vive Junto,
Separada/Divorciada ou Viúva, informado pela entrevistada.
• Já viveu com companheiro anteriormente: caso a mulher seja
solteira, define se já viveu com companheiro anteriormente e por quantos
anos, informado pela entrevistada.
• Possui trabalho remunerado: relatado pela mulher se possui
algum trabalho gerador de renda, indiferentemente de ser formal ou informal,
informado pela entrevistada.
• Renda mensal da entrevistada: valor em Reais da renda
mensal gerada apenas pela entrevistada, informado pela entrevistada.
• Renda mensal da família: valor em Reais da renda mensal
gerada por todos os membros da família somados, informado pela
entrevistada.
• Classe econômica: através do questionário dos Critérios de
Classificação Econômica do Brasil, com uma série de questões sobre itens
existentes na residência e o grau de instrução do chefe da família, realiza
uma somatória de pontos pré-definidos por item do questionário,
estratificando a família da paciente entre as classes econômicas A1, A2, B1,
B2, C1, C2, D e E, com média de renda familiar definida de acordo com
classe econômica descrito na tabela abaixo:

Classe A A B B C C D E
econômica 1 2 1 2 1 2

Renda 1 8 4 2 1 9 6 4
média em R$ 1480 295 754 656 459 62 80 15

• Menarca: idade em que a mulher apresentou a primeira


menstruação de sua vida, informado pela entrevistada.
22

• Idade à Menopausa: idade em que a mulher apresentou a


última menstruação de sua vida, caso já não apresente ciclos menstruais há
um ano ou mais, informado pela entrevistada, agrupada em três grupos
etários classificada em insuficiência ovariana prematura (menopausa abaixo
de 40 anos), insuficiência ovarina precoce ( entre 40-44 anos) e menopausa
em idade normal (acima dos 45 anos).
• Cirurgia Ginecológica: questionamento sobre se a mulher já
realizou alguma cirurgia ginecológica anteriormente dentre 7 opções
(laqueadura, histerectomia, ooforectomia bilateral, ooforectomia unilateral,
correção de cistocele, perineoplastia ou cirurgias para incontinência) ou
outras a caracterizar, categorizada em sim ou não e, se sim, questiona o ano
da realização da cirurgia, informado pela entrevistada.

• Estado e padrão menstrual: É a informação sobre se a mulher


menstrua e também sobre o padrão menstrual nos dados que se referem ao
sangramento (volume e número de dias) e também sobre os ciclos
menstruais. Questiona também se o padrão de sangramento mudou nos
últimos dois anos, questionando os mesmos quesitos sobre como era o
padrão menstrual antes da mudança e também se essa mudança se deve à
cirurgia ginecológica realizada caso a mulher tenha retirado útero e/ou
ovários, questiona sobre como era o padrão menstrual na época da cirurgia,
nos mesmos quesitos descritos anteriormente, informado pela entrevistada,
sobre sua própria percepção. O estado menopausal foi classificado segundo
estas informações em: (pré-menopausa se ciclos menstruais regulares; Peri
menopausa se ciclos menstruais irregulares ou amenorreia há menos de um
ano; pós-menopausa se amenorreia há mais de um ano. Para esta etapa da
pesquisa foram incluídas apenas as mulheres na pós-menopausa.

• Incontinência urinária: Questiona se a mulher possui


incontinência urinária, caracterizando o tipo e o grau da incontinência, e
também questiona o início dos sintomas, a frequência e se há algum evento
associado. Questiona também se a mulher foi submetida a alguma cirurgia
para incontinência e se esta cirurgia apresentou algum resultado, positivo ou
23

negativo, além de questionar a respeito de noctúria e urgência miccional,


informado pela entrevistada.

• Secura vaginal: Informação se a mulher possui secura vaginal


fora e durante a relação sexual e se este sintoma causa prurido ou ardência,
informado pela entrevistada.

• Hábitos de saúde: foram caracterizados os hábitos de saúde


da mulher no momento da entrevista, classificados em tabagismo (hábito de
fumar da mulher, se fumante e quantos cigarros por dia, se ex-fumante e há
quanto tempo parou de fumar e se não tabagista), etilismo (hábito de
consumir bebidas alcoólicas, caracterizados como não consumidora, menos
que uma dose ao dia, por volta de uma dose ao dia, mais de 2 doses ao dia
ou se parou consumo, e há quanto tempo parou o consumo alcoólico), uso de
drogas (lícitas e ilícitas e, se positivo, qual droga e quantas vezes ao mês faz
uso), prática de exercícios físicos (classificadas em não praticante e se
praticante, quantas vezes na semana realiza atividade física).

• Altura: em metros, referida pela mulher no momento da


entrevista.

• Peso: em quilogramas, referida pela mulher no momento da


entrevista.

• Índice de massa corporal: calculada através do peso e da


altura referidas pela mulher, sendo representado pelo valor numérico
dividindo-se o peso pelo quadrado da altura da mulher.

• Problemas de saúde: Uma doença pode ser classificada como


crônica se estiverem presentes uma ou mais das seguintes características:
ser de caráter permanente; causada por alterações patológicas não
reversíveis ou requer um longo período de reabilitação ou cuidados. Foram
classificados em sim (e há quanto tempo) e não. Foi medida a frequência,
24

tempo de acompanhamento (em anos), acompanhamento com médico


(categorizada em acompanhamento em UBS, em convênio, em médico
particular ou em não faz acompanhamento) e uso de medicação
(categorizada em sim ou não) através de auto-relato das seguintes
doenças:Hipertensão Arterial Sistêmica: Aumento dos valores de pressão
arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140
milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão
diastólica.
• Diabetes Mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das
células de incorporar glicose devido a déficit absoluto ou relativo de insulina.
• Dislipidemia: Distúrbio metabólico das lipoproteínas, sendo
caracterizados por Colesterol Total acima de 200 mg/dl, e/ou Fração LDL do
Colesterol acima de 100 mg/dl e/ou valores de Triglicérides acima de 130 mg/dl. Não
serão dosadas as lipoproteínas, mas foi referido pela mulher como possuidora ou
não do distúrbio conhecido.
• Infarto do Miocárdio: Distúrbio da vascularização do músculo
miocárdico referida pela mulher, como evento previamente ocorrido.
• Acidente Vascular Cerebral: Distúrbio da vascularização do encéfalo
referida pela mulher, como evento previamente ocorrido.
• Trombose venosa profunda ou embolia pulmonar: Distúrbio da
coagulação no qual ocorre oclusão total ou parcial de veias profundas dos membros
da mulher por trombos hemáticos ou oclusão arterial pulmonar por êmbolos
hemáticos, referida pela mulher com evento previamente ocorrido.
• Osteoporose ou osteopenia: Doença óssea caracterizada pela
diminuição da formação da matriz óssea, que predispõe a mulher a sofrer fraturas
com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles, referida pela mulher.
• Artrose, artrites ou outras doenças reumatológicas: Doenças
degenerativas, caracterizadas pelo adelgaçamento ou destruição da cartilagem
articular e deformação das superfícies do osso de uma ou mais articulações. Podem
produzir dor e limitação de movimento das regiões afetadas, referida pela mulher no
ato da entrevista.
• Asma ou bronquite: Formas de transtorno brônquico associado com
obstrução das vias aéreas, marcado por ataques recorrentes de dispneia
25

paroxística, com chiado devido à contração espasmódica do brônquio, referida


pela mulher.
• Tuberculose: doença causada por micobactérias que cursa com
infecção pulmonar crônica, podendo cursar com febre baixa e vespertina, tosse,
dispneia e, em graus avançados, causa lesões cavitarias pulmonares.
• Depressão, ansiedade ou outros transtornos psiquiátricos: referidos
pela paciente no momento da entrevista se possui sintomas ou acompanhamento
médico para doenças psiquiátricas.
• Câncer: Doença caracterizada por uma população de células que
cresce e se dividem sem respeitar os limites normais, invadem e destroem tecidos
adjacentes, e podem se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um
processo chamado metástase. Caso positivo, questionado o tipo ou local de
aparecimento do câncer na mulher.
• Multimorbidades: presença de duas ou mais morbidades, categorizada
em presente ou ausente.

• Medicamentos em uso: quais medicações estavam em uso pela


mulher no momento da entrevista, se possível, anotadas as doses e posologias, de
acordo com receita ou embalagens de medicações presentes na casa da
entrevistada, informada pela mesma.

• Sentimento em relação à saúde: sensação subjetiva da percepção da


entrevistada sobre seu estado de saúde, categorizado em péssima, ruim, regular,
boa ou excelente, informado pela mulher.

• Sintomas menopausais: avaliado através da aplicação do


questionário padrão Menopause Rating Scale, para caracterização dos sintomas
menopausais e climatéricos nas mulheres. O Menopause Rating Scale é um
questionário validado por Heinemann et. al. e traduzido para 25 idiomas, incluindo a
versão traduzida e validada para língua portuguesa contendo 11 questões
abrangendo 3 domínios de sintomas: somático, psicológico e urogenital. Para cada
questão é atribuído um escore de intensidade que varia de 0 (ausência de sintomas)
a 4 (sintomas muito severos). O escore total é a soma de cada um dos 11
26

componentes varia de 0 (ausência de sintomas) a 44 (sintomatologia máxima) e está


categorizado em: sintomas ausentes (escore total entre 0-4), sintomas leves (entre
5-8), sintomas moderados (9-15) e severos (16 ou mais)(39,40)

• Terapia hormonal: questionamento sobre o uso de terapia hormonal e


caracterização da idade de inicio, dos motivos do inicio o uso, o tempo de uso,
motivos para interrupção e quais medicações foram utilizadas pela mulher,
informado pela entrevistada.

3.3.2. VARIÁVEIS DEPENDENTES

• Aspectos de sexualidade: avaliado através da aplicação do


questionário SPEQ (Short Personal Experience Questionnaire)(17) validado para
Português, para caracterização da sexualidade (18). A variável dependente foi a
disfunção sexual. Foi calculada a partir da média da soma dos escores de cada
componente: 1) responsividade sexual, que avaliava o prazer durante atividade
sexual (graduado de 1 a 6, onde 1 refletia a ausência de prazer e 6 prazer máximo),
excitação (1-6) e orgasmo (1-6); 2) frequência de atividade sexual (1 = nunca, 2 =
menos de uma vez por semana, 3 = uma ou duas vezes por semana, 4 = várias
vezes por semana e 5 = uma vez por dia ou mais); e 3) libido (1 = nunca ocorreu, 2 =
ocorreu menos de uma vez por semana, 3 = ocorreu uma ou duas vezes por
semana, 4 = ocorreu várias vezes por semana, 5 = ocorreu uma vez um dia ou
mais). Uma pontuação ≤ 7 foi considerada indicativa de disfunção sexual e uma
pontuação> 7 foi considerada indicativa de ausência de disfunção sexual.(17)

3.3.3. VARIÁVEIS DESCRITIVAS

• Cidade: o município de residência da mulher dentre as 19 cidades da


área de abrangência da pesquisa, conforme local de realização da entrevista.
• Setor Censitário: área geralmente composta por vários quarteirões
definidas como menor área de pesquisa pelo IBGE, esta variável indica o número do
setor em que reside a mulher.
• Antecedentes Obstétrico-Reprodutivos: questionamento sobre os
aspectos obstétrico-reprodutivos da mulher seguindo os dados a seguir levantados,
informado pela entrevistada:
27

• Número de gestações apresentados pela mulher durante toda a vida.


• Número de partos normais apresentados pela mulher durante toda a
vida.
• Número de partos cesarianas apresentados pela mulher durante toda a
vida.
• Idade da primeira relação sexual realizada pela mulher, em número de
anos completos.
• Número de parceiros sexuais obtidos pela mulher durante toda a vida.

3.4. SELEÇÃO DOS SUJEITOS


Foram sorteados 92 setores censitários dos Municípios da Região
Metropolitana de Campinas, utilizando-se Amostragem Aleatória Simples, a partir da
lista fornecida pelo IBGE e ordenada pelo número de identificação do setor. Para o
sorteio dos setores censitários, foram excluídos os setores rurais e semirrurais, e os
setores urbanos restantes foram listados contendo o número de mulheres entre 45 e
60 anos de idade (mulheres elegíveis para o estudo); setores em que não houve no
mínimo 10 mulheres nessa faixa etária foram agrupados com setores vizinhos, os de
numeração posterior. A seguir foi utilizada uma tabela de números aleatórios para
fazer o sorteio. Sorteados os setores censitários, foram sorteadas 2 quadras por
setor, em seguida, levantado o número de mulheres na faixa etária entre 45 e 60
anos moradoras dessas quadras e então sorteadas as mulheres nessas quadras,
que foram o sujeito entrevistado. O sorteio foi realizado de forma que todas as
cidades tivessem um número de mulheres entrevistadas proporcional à sua
população.

Seleção dos setores censitários:

Inicialmente houve uma estratificação implícita da Região Metropolitana de


Campinas, através de seus 19 municípios. A Unidade Primária de Amostragem foi o
setor censitário, definido pelo IBGE. Conforme definido por este Instituto, um setor
censitário geralmente é composto por vários quarteirões ou a um ambiente pré-
determinado, como uma favela, por exemplo. Do total de setores censitários foram
sorteados 92 setores por Amostragem Aleatória Simples proporcional ao número de
habitantes da cidade, a partir da lista obtida do IBGE.
28

Seleção das mulheres em cada setor censitário:


Após o primeiro estágio de amostragem houve o sorteio de quadras dentro
dos setores censitários selecionados inicialmente; nesse segundo estágio de
amostragem, duas quadras foram sorteadas por Amostragem Aleatória Simples, em
cada um dos setores selecionados.
O último estágio de amostragem consistiu em sortear mulheres na faixa
etária de 45 a 60 anos, dentro das quadras selecionadas no estágio anterior. Para o
sorteio de mulheres dentro das quadras, inicialmente foi feito um levantamento de
todas as mulheres de 45 a 60 anos residentes nessas quadras.
Em caso de recusa ou impossibilidade de entrevista da mulher sorteada por
algum motivo, esta mulher foi excluída do estudo e seus dados não foram computados.
Não alocou-se nenhuma nova mulher em seu lugar, uma vez que o número de
mulheres sorteado já considerava 20% de recusas para geração do banco de dados.

3.4.1. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

• Mulheres entre 45 e 60 anos de idade, residentes na Região


Metropolitana de Campinas.
• Serem Brasileiras Natas.

3.4.2. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

• A recusa explícita ou a incapacidade da mulher em participar do


estudo, e qualquer motivos que impediam a entrevista (por exemplo: doenças,
compromissos, incompatibilidade de horários, etc.).

3.5. INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS

Um questionário estruturado (anexo 4) foi utilizado para obter as


informações de interesse nesse estudo. Este questionário foi confeccionado com
base nas informações normalmente perguntadas durante a consulta médica de
pacientes no período climatérico e menopausal, e também com base em
questionários pré-existentes, sendo um nacional (Critérios de Classificação
Econômica do Brasil) e outros dois internacionais (SPEQ e Menopause Rating
Scale) validados para a língua portuguesa (37,17).
29

Este questionário foi organizado em nove seções, listadas a seguir:

• Identificação
• Aspectos ginecológicos e reprodutivos
• Aspectos gerais de saúde
• Menopause Rating Scale e questionário complementar
• Conhecimento sobre a menopausa
• Atitude frente à menopausa
• Avaliação da procura pelos serviços de saúde e tratamentos
realizados
• Aspectos de sexualidade
• Aspectos sociais, econômicos e demográficos
Este questionário foi pré-testado em pacientes voluntárias oriundas do
Ambulatório de Menopausa do CAISM-Unicamp, e também em pacientes voluntárias
por telefone, previamente convidadas no mesmo ambulatório.

3.6. COLETA DE DADOS


O processo para obtenção da amostra de mulheres envolveu duas
etapas: 1) o percurso (itinerário) dos entrevistadores em cada setor censitário
sorteado; e 2) a identificação de mulheres elegíveis em cada domicílio selecionado.
Para a organização e registro do percurso em cada setor censitário, as
entrevistadoras utilizaram a Ficha de Itinerário (Anexo 3). Nessa ficha foram
anotados todos os endereços e a natureza do imóvel (residência, comércio, terreno
vazio, condomínio de casas, etc). Cada mulher elegível identificada em um dos
endereços corresponde a uma linha na Ficha de Itinerário, onde foram anotados: o
primeiro nome, a idade, se a mulher aceita participar da pesquisa naquele momento
e, nesse caso, o número do questionário aplicado. Se a mulher não estivesse em
sua residência no momento em que o entrevistador passar, ou não aceitasse ser
entrevistada naquele momento, era anotado o endereço e número de telefone para
posterior contato telefônico, quando a entrevista pudesse ser feita, não mais
pessoalmente, mas por telefone. Naqueles endereços em que nenhuma pessoa
atendeu quando a entrevistadora passou, foi feito contato telefônico posterior, com
até quatro tentativas, para saber se existiam mulheres elegíveis naquele local e, em
caso positivo, a entrevista foi feita ou agendada com uma mulher elegível. Se após
30

quatro tentativas nenhuma pessoa atendesse ou não se conseguisse falar com


nenhuma mulher elegível, esse endereço era considerado como uma perda.
Ao término do trabalho em cada setor, os entrevistadores entregaram a
ficha correspondente ao supervisor de campo, que realizou a sua conferência, para
verificar se o percurso e a seleção das mulheres estavam sendo feitos de acordo
com as instruções. Além disso, a partir das Fichas de Itinerário, o supervisor realizou
um controle de qualidade do trabalho das entrevistadoras: ela reconstituiu o
percurso e a seleção das mulheres em 10% dos setores sorteados, e repetiu as
entrevistas ou parte delas naqueles setores. Em alguns casos especiais, esta
checagem foi realizada por telefone com horário marcado com a entrevistada, para
maior conveniência da mesma. Essa checagem pode ser feita sem violar os
aspectos éticos da pesquisa porque, quando a entrevistadora aplicava o
questionário, já avisava a mulher entrevistada da possibilidade de um novo contato,
através do supervisor, para realizar essa checagem.
Em casos especiais em que a entrevistada não estava disponível no
momento para responder ao questionário mas concordava em participar da
pesquisa, foi anotado o número de telefone da mulher para contato e realização da
entrevista por telefone no horário marcado em momento mais oportuno para a
mesma.

3.7. CONTROLE DE QUALIDADE

Foi realizado o controle de qualidade através do treinamento dos


entrevistadores e supervisores de campo pelos pesquisadores responsáveis pelo
estudo, além de fornecido um manual de instrução para os entrevistadores. Os
dados itinerários foram constantemente conferidos pelos supervisores, e as
entrevistas foram refeitas na sua totalidade ou em parte pelos supervisores em 10%
dos casos, a fim de controlar a qualidade do trabalho dos entrevistadores.

Os dados foram digitados por dois digitadores independentes e então


gerados dois bancos de dados diferentes, para verificação da consistência dos
dados através da comparação desses bancos de dados e realizar possíveis
correções, para evitar que erros de digitação influenciassem na análise dos dados.
31

Os dados colhidos e digitados, assim como os itinerários percorridos,


foram constantemente checados e verificados pelos pesquisadores, para verificar a
fidedignidade das entrevistas e do banco de dados formado.

3.8. PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS

As informações, obtidas das entrevistas com as mulheres, foram


duplamente digitadas, por pessoas diferentes, que geraram dois bancos de dados
separadamente. Após essa primeira etapa houve a verificação de consistência
simples, através da comparação desses bancos de dados; as possíveis correções
foram feitas em um dos arquivos para gerar o banco de dados semifinal. Em seguida
foi feita a verificação da consistência lógica em que novas possíveis alterações foram
incluídas para gerar o banco de dados final.
Para a análise dos dados inicialmente foi feita a distribuição de frequências
de algumas características sociodemográficas das mulheres da amostra. Na sequência
foi feita análise bivariada das variáveis independentes de acordo com os diferentes
grupos etários de ocorrência da menopausa. Então foi feita nova análise bivariada das
variáveis associadas a cada componente da função sexual de acordo com os grupos
etários de ocorrência da menopausa. Por fim, foram ajustados modelos múltiplos de
regressão de Poisson, para avaliar os fatores associados à função sexual. Os
softwares SPSS e Stata foram utilizados como ferramentas para a análise estatística.

3.9. ASPÉCTOS ÉTICOS


Como se trata de pesquisa com seres humanos, foram cumpridas as
diretrizes e normas contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1996), e os princípios éticos propostos pela Declaração
de Helsinque (2000). A mulher foi convidada a participar do estudo de livre e
espontânea vontade, e foi lido, ou oferecido para leitura logo no início da entrevista,
o Termo de Consentimento Informado Livre e Esclarecido (Anexo 2). Este termo
consta de esclarecimentos sobre sua participação, referindo-se a confiabilidade e
privacidade de seus dados pessoais.
Após a coleta de dados pessoais, estes foram retirados do instrumento
passando a constar somente um número como identificação para preservar o
anonimato. A mulher foi informada que sua participação consistiria em entrevista
32

realizada por entrevistador treinado. A mulher foi assegurada de sua liberdade de se


recusar a participar da pesquisa sem prejuízo algum, bem como, retirar seu
consentimento em qualquer fase da pesquisa sem constrangimento algum.
Ela teve liberdade de fazer perguntas e esclarecer todas as dúvidas sobre
sua participação no estudo, caso desejasse outras informações no decorrer da
pesquisa, poderia entrar em contato com os pesquisadores e também o Comitê de
Ética em Pesquisa do CAISM-Unicamp. Cada mulher recebeu informações sobre o
local, horário e telefones para maiores esclarecimentos ou reclamações.
A documentação referente à pesquisa foi mantida em sigilo e em local
seguro. Uma vez defendida a tese, após cinco anos os instrumentos de coleta de
dados utilizados serão destruídos.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade
de Ciências Médicas (FCM - UNICAMP) sob o número CAAE: 030/2011 (anexo 1 )
Este estudo foi patrocinado pela FAPESP sob processo número 2013/
13934-1.
33

4. RESULTADOS

Publicação:

From: Menopause <em@editorialmanager.com>


Date: 2017-04-07 1:54 GMT-03:00
Subject: MENO Submission Confirmation for Is the age at menopause
a cause of sexual dysfunction? A Brazilian population-based study
To: Ana L R Valadares <anarvaladares@gmail.com>

04/07/2017

Dear Dr Valadares:

Your submission entitled "Is the age at menopause a cause of sexual


dysfunction? A Brazilian population-based study" has been received by
the journal editorial office.

You will be able to check on the progress of your paper by logging on


to Editorial Manager as an author.
http://meno.edmgr.com/

Your manuscript will be given a reference number once an Editor has


been assigned.

Thank you for submitting your work to this journal.


Sincerely,

Menopause - The Journal of The North American Menopause Society


34

Is the age at menopause a cause of sexual dysfunction? A Brazilian


population-based study

Running title:  Age at menopause and sexual dysfunction

Caio Lett MD1; Ana Lucia R. Valadares1 MD, PhD; Luiz Francisco Baccaro1, MD;

PhD; Marcelo Lima Statistician 1; Lucia Costa-Paiva1, MD; PhD.

1-Department of Obstetrics and Gynecology, Faculty of Medicine, State University of

Campinas, São Paulo - Brazil

Financial Support: Funded by the São Paulo Foundation for the Support of Research

(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP) grant 2013/

13934-1.

Conflict of interest: none

Address correspondence to:

Ana Lucia Ribeiro Valadares

Rua Alexander Fleming, 101, Cidade Universitária Zeferino Vaz, Barão Geraldo,

13083-881, Campinas – São Paulo, Brazil

E-mail: anavaladares@gmail.com

Telephone number: 55 19 35219306


35

Abstract
Objectives: To evaluate the association between age at menopause and sexual
dysfunction and the components of sexual function in postmenopausal women.
Methods: In this cross-sectional population-based study, data for 540 women aged
45 to 60 years regarding age at menopause and sexual dysfunction (evaluated using
the Short Personal Experiences Questionnaire) were obtained via interviews. We
assessed the data for associations between age at menopause and sexual
dysfunction and demographic, behavioral, and clinical characteristics. Results: Age
at menopause was not associated with sexual dysfunction. Arousal (dysfunction) was
the only component of sexual function that was associated with premature ovarian
failure and early menopause (p=0.01), and was reported in 64.2% of women with
premature ovarian failure (women <40 years), compared to sexual dysfunction rates
of 50% and 45.6% of women aged 40-45 and >45 years, respectively (p=0.037).
Poisson regression analysis showed that having a partner with sexual problems
(prevalence ration [PR]=6.58; 95% confidence interval [CI]: 3.29-13,16; p<0.001),
dyspareunia (PR=3.86; 95% CI: 1.80-8.22; p=0.0005), and satisfaction with the
partner as a lover (PR=0.37; 95% CI: 0.19-0.68 p=0, 0016) were protective factors
against arousal dysfunction in women with premature ovarian failure or early
menopause. Overall, satisfaction with the partner and vaginal dryness were found to
be associated with sexual dysfunction. Conclusions: Arousal dysfunction was
associated with premature and early ovarian failure. The major factors affecting this
association were having a partner with sexual problems, dyspareunia, and no
satisfaction with the partner as a lover. These findings highlight the importance of
evaluating partner problems and improving lubrication in these groups of women.

Keywords: age at menopause; sexual dysfunction; SPEQ; menopause; partner


36

Introduction
A woman’s sexuality involves the complex interplay of sexual identity, sexual
function, and sexual relationships. It is modulated throughout life by a number of
factors, including life events, reproduction-related events, health, relationships, and
socio-cultural variables.1
Female sexual dysfunction can occur at any age but is most common during middle
age. Two important overlapping factors that affect female sexuality are the ageing
process and menopause. Sexual problems can be a particularly important facet of
the menopausal transition and are more likely to be a cause of concern if a hormone
deficiency is ultimately responsible.2, 3
Unfortunately, many young women have to deal with the onset of early
menopause especially when menopause is the result of either spontaneous or
iatrogenic premature ovarian exhaustion.4 The earlier the menopause, the more
serious and complicated is the impact on sexuality. The younger the woman, the less
aware she is about the different key goals of her life cycle (falling in love, having a
satisfying sexual life, being part of a stable relationship, getting married, having a
family) and the more extensive the consequences on her sexual identity, sexual
function, and sexual relationship can be.2,3,5
Women are usually defined as having early menopause if they experience their final
menstrual period (FMP) between the ages of 40 and 44 years, which is well before
the median age for natural menopause of 51 years in Western countries.6 Women
diagnosed with premature ovarian failure (POF) following extended amenorrhea,
hypergonadotropinemia, or estrogen deficiency7 may experience menopause before
the age of 40 years and are usually classified as having premature menopause.8
Premature menopause, or POF, may occur as a result of genetic defects,
autoimmune disorders, or gonadotoxicity from chemotherapy and radiotherapy in
cancer patients and those undergoing surgery. POF affects about 1% of women, and
as a result of estrogen deficiency, it leads to severe long-term health consequences.8
Estrogens and androgens modulate sexual function in women, with estrogen
mediating vaginal congestion and lubrication, and testosterone promoting desire and
arousal centrally through its effects on dopamine and contributing to the peripheral
response through its effects on nitric oxide.9 Signs and symptoms of estrogen
deficiency include vaginal thinning, dryness, loss of elasticity, as well as difficulty with
sexual arousal and interest and sexual pain.10
37

In a cross-sectional study comparing sexual dysfunction in 58 women with a


diagnosis of POF and a control group of 58 age-matched women of reproductive age
with normal ovarian function, the prevalence of sexual dysfunction was found to be
higher in women with POF than in women with normal gonadal function, with a higher
reported frequency of difficulties in relation to satisfaction, lubrication, orgasm, pain,
and arousal in the former group; however, there were no differences between the two
groups with respect to desire.11
van der Stege et al.12 reported that the frequency of desire to have sexual contact
and the frequency of actual sexual contact with a partner did not differ between
women with POF and sexually healthy women. Although the women with POF had
lower androgen levels, androgens did not appear to independently affect sexual
function.
Several studies have compared sexual dysfunction between women with POF and
an age-matched control group.11,12 However, to the best of our knowledge, no study
has evaluated the relationship between menopause and sexual dysfunction across
age groups.
The aim of this study was to evaluate the association between age at menopause
and sexual dysfunction and the components of sexual function in Brazilian women
aged 45 to 60 years.
Subjects and methods
Study design
A cross-sectional cohort population-based study of Brazilian women aged 45 to 60
years, living in the metropolitan region of Campinas was carried out from September
2012 to June 2013. Inclusion criteria were native Brazilian women, age between 45
and 60 years, and residence within the metropolitan region of Campinas. Women
incapable of responding to the questionnaire due to any reason, such as diseases or
incompatibility in terms of the interview schedule between the respondent and the
interviewer, were excluded from the study.
Sample size
According to the Brazilian Institute of Geography and Demography (IBGE), in 2010,
the population of Campinas was 2,798,477, including 1,423,748 women. Of these,
257,434 women were aged between 45 and 60 years.7 On the basis of a study
carried out in Campinas with a maximum difference between the sample proportion
and population of 3.5% and a type I (alpha) error level of 0.05, we considered an
38

initial sample size of 70%, comprising women with general symptomatology of


menopause and amounting to a total of 655 women. Considering a 20% loss of
subjects (mainly due to refusal to be interviewed or the difficulty of contacting the
women at their homes), the initial sample size was calculated as 820 women. For the
secondary analysis, the sample size was recalculated according to the prevalence of
sexual dysfunction in women with POF (62.1%) when compared with women without
POF (37.8%), with an alpha error of 0.05 and a power of 80%. Herein, it was
necessary a sample of 80 women into each of the following three age groups: <40
years, between >40 and <45 years, and >45 years.11,13
Subject selection
The Metropolitan Region of Campinas is composed of 19 municipalities. A list
containing numbered and clearly defined census tracts was provided by the IBGE.
Using a simple random sampling approach, 92 tracts were selected. For the
selection, rural, semi-rural, and industrial sectors were excluded. Urban census tracts
containing at least 10 women aged between 45 and 60 years were listed. The
sectors with at least 10 women in this age group were grouped with neighboring
sectors. The 92 sectors were randomly divided into 2 blocks by sector, and the
number of women aged between 45 and 60 years was determined. Ten women from
each sector were selected for interviews. Trained research assistants, guided by
maps, drove to the homes of the selected women and invited them to participate in
the study. All interviews were held on the spot. An appointment was made to secure
the participation of the interviewee in case she was not available upon first contact.
From an initial sample of 820 women, 71 refused to participate. Therefore, a final
sample of 749 women was obtained. Eventually, a total of 540 postmenopausal
women were included in the secondary analysis and classified according to age
group.
Six research assistants participated in the data collection. The interviewers received
training for a workload of 20 hours via a manual that enabled familiarity with interview
techniques and the approach used for the selection of volunteers and data
acquisition. The training consisted of a combination of theoretical and practical
classes that covered all stages of the research. The following topics were covered:
goals and methodology of the study, ethical aspects of research with human beings,
climacteric and menopause, interview techniques, and administrative issues. One
class involved a demonstration, wherein the interviewers watched a previously
39

prepared interview. This procedure allowed the interviewers to become familiar with
the script. During training, the questions included in the questionnaire were
discussed in detail. Even at this stage, the project supervisors explained the purpose
and importance of the study, raised questions, and discussed each disease
contemplated in the research and its technical meaning. The interviewers also
performed field work to practice the process of selection and interviewing with
women with a background similar to that of the target population. The training was
followed by a test to assess progress. The selection of candidates for this data
collection project was based on the quality of interviews undertaken in class and
homework assignments. Tutoring and supervision was conducted on a continuous
basis, encompassing all steps of practical training until the whole process was
accomplished.
All subjects provided written informed consent prior to the interview. The study was
approved by the ethics committee of the Department of Obstetrics and Gynecology,
Faculty of Medical Sciences, State University of Campinas (protocol number
030/2011).
Data and data collection
The questionnaire used to collect data included four sections: sociodemographic
information, health habits, health problems, and self-reported health status. The
questionnaire was created using three other preexisting questionnaires: Economic
Classification Criteria of Brazil,14 Menopause Rating Scale15 (MRS), and Short
Personal Experiences Questionnaire (SPEQ).16,17
The MRS consists of 11 questions covering 3 types of symptoms: psychological,
somatic, and urogenital. There are 5 possible answers for each question, scored
incrementally according to severity of symptoms. The total score can range from zero
(no symptoms) to 44 (maximal symptoms).
The SPEQ is used to evaluate sexual dysfunction and consists of 9 questions. It
addresses libido (1 question), sexual responsiveness (3 questions), frequency of
sexual activity (1 question), feelings towards the partner (2 questions), partner's
sexual difficulties (1 question), and pain during penetration (1 question). The cutoff
score for a diagnosis of sexual dysfunction is ≤7, with a 79% specificity and
sensibility to diagnose women with sexual dysfunction16,17. The original version of this
instrument was supplied by investigators at the University of Melbourne, Australia.
Following the adaptation process with respect to language and culture, the
40

Portuguese version of the SPEQ was deemed useful and appropriate for collecting
self-reported data on sexual function and dyspareunia in Brazilian climacteric
women.18,19
In the present study, the women completed the SPEQ16,17 under the guidance of
specifically trained interviewers with at least 11 years of formal education. The
instrument was previously pretested in person or by phone with volunteer patients
from the menopause clinic of the University of Campinas Women's Hospital. Any
questions that generated uncertainties were adapted once again and tested until the
subjects reported no more doubts or difficulties in answering the questions. A final
version of the instrument was thus obtained.
The dependent variable was sexual dysfunction, evaluated using the validated
Portuguese version of the SPEQ. 16,17. The final score was calculated using the mean
of the sum of the scores for 1) sexual responsiveness, which evaluated pleasure
during sexual activities (graded from 1 to 6, where 1 reflected an absence of pleasure
and 6 maximum pleasure), excitation (1-6), and orgasm (1-6); 2) frequency of sexual
activities (1=never, 2=less than once a week; 3=once or twice a week, 4=several
times a week, and 5=once a day or more); and 3) libido (1=it never took place, 2=it
took place less than once a week, 3=it took place once or twice a week, 4=it took
place several times a week, 5= it took place once a day or more). A score of ≤7 was
considered indicative of sexual dysfunction and a score >7 was considered indicative
of no sexual dysfunction. 16,17
The independent variables were as follows: 1) age at menopause (FMP was
confirmed on the basis of at least 12 months of cessation of menses not due to an
intervention, such as bilateral oophorectomy or hysterectomy, and categorized
as premature menopause [FMP before age 40 years], early menopause [FMP at 40-
44 years], and normal age at menopause [≥45 years]; 2) time since menopause (<5
years/≥5 years); 3) education (<8 years/≥8 years of attendance at educational
institutions); 4) marital status (married or unmarried); 5) socioeconomic status (A,
B/C, D, E- Economic Classification Criteria of Brazil)14; 6) smoking status
(nonsmoker/current or past smoker); 7) alcohol consumption status (none/current or
past drinker); 8) physical activity (yes/no); 9) frequency of physical exercise ≥3 times
per week (yes/no); 10) body mass index (kg/m2); 11) waist circumference (≤88
cm/>88 cm); 12) sexual intercourse in the last month (yes/no); 13) menopause
symptom rating (≤8/>8); 14) hypertension (yes/no); 15) diabetes mellitus (yes/no);
41

16) dyslipidemia (yes/no); 17) myocardial infarction (yes/no); 18) chronic rheumatic
diseases (yes/no); 19) multimorbidity (yes/no); 20) depression (yes/no); 21) anxiety
(yes/no); 22) cancer (yes/no), 22) MRS (</>8).
Statistical analyses
The frequency distribution of the characteristics of the women was analyzed.
Bivariate analysis using the chi-square test20 was carried out to test the association
between the dependent variable (sexual dysfunction) and POF. A multiple Poisson
21
regression model and prevalence ratios (PRs) and 95% confidence intervals (95%
CI) were calculated via backward selection of significant variables. The level of
statistical significance was set at 5%, and the sampling clusters (census tracts) were
considered in the bivariate and multivariate analyzes. All analyses were performed
using SPSS version 20 and Stata version 7.
Results
The mean age of the sample was 54.1 years. Sexual dysfunction was reported in
57.4% of women aged <40 years, 50,6% of women aged 40-44 years, and 50.6% of
women aged ≥45 years (p=0.62). Sexual dysfunction was found to be associated
with a period of 10 years since menopause (p=0.04), dyspareunia (p=0.001), and
MRS score >8 (p=0.004). Having a partner/being married (p<0.001), sexual
intercourse over the past 4 weeks (p<0.001), physical activity ≥3 times a week
(p<0.001), alcohol consumption (p=0.003), feeling passionate with the partner as a
lover (p<0.001), and satisfaction with the partner (p<0.001) were protective factors
against sexual dysfunction (Tables 1 and 2). Table 3 shows the associations
between each component of the SPEQ according to age at menopause group.
Arousal dysfunction was the only component associated with age below 40 years old
and was reported in 64.2% of women with POF, compared to rates of sexual
dysfunction of 50% and 45.6% of women aged 40-45 years and >45 years,
respectively (p= 0.037. Poisson regression analysis showed that having a partner
with sexual problems (PR=6.58; 95% CI: 3.29-13.16; p<0.001), dyspareunia
(PR=3.86; 95% CI: 1.80-8.22; p=0.0005), and satisfaction with the partner as a lover
(PR=0.37; 95% CI: 0.19-0.68; p=0.0016) were protective factors associated with
arousal dysfunction in women with POF or early menopause (Table 4). Overall, no
satisfaction with the partner as a lover and vaginal dryness were found to be
associated with sexual dysfunction (Table 5).
42

Discussion
The results of this study showed that age at menopause did not affect sexual
function. Low sexual function was associated with the duration of menopause, being
more prevalent after 10 years of postmenopause. Lonnèe-Hoffmann et al. also
showed that the decline in sexual function was more pronounced during the late
postmenopause period than during early postmenopause.22 POF was not associated
with sexual dysfunction. Nevertheless, we observed that arousal dysfunction was
associated with age at menopause <45 years (p=0.01). In line with our results,
previous studies have shown that women with POF largely demonstrate altered
arousal behavior23 and poorer lubrication when compared with sexually healthy
women.24 Similar results were also reported in another study that examined 81 POF
patients complaining of diminished sexual arousal, reduced lubrication, and
increased genital pain, without any disturbance of desire when compared with
healthy controls.25
In women with arousal dysfunction under 45 years of age, we observed an
association between arousal dysfunction and having a partner with sexual problems,
feeling passionate with the partner as a lover, and dyspareunia. The factors
associated with sexual dysfunction overall were feeling passionate with the partner
(protective factor) and vaginal dryness. Similar to our findings, Valadares et al.20
claimed that satisfaction with the partner as a lover was positively associated with
sexuality. The Study of Women’s Health Across the Nation also demonstrated that
feelings for the partner a had a greater effect on the majority of the aspects of sexual
function.26 Overall, sexual dysfunction was indirectly associated with satisfaction with
the partner as a lover. Moreover, previous studies19,26 have consistently
demonstrated the interdependence of sexual function between partners, with
dysfunction in one partner often contributing to problems in sexual functioning and/or
sexual satisfaction for the other.27
We also observed an association between vaginal dryness and sexual dysfunction
among all subjects in the present study. Multiple studies have demonstrated the
negative impact of vaginal dryness on quality of life and sexual function in
postmenopausal women.28,29 The REVIVE study, a survey of 3046 menopausal
women, found that vulvovaginal atrophy significantly interferes with overall healthy
sexual functioning.30 The CLOSER survey also found that vulvo-vaginal atrophy-
43

related painful sex negatively affected relationships for both male and female
partners.31
The results of the present study should be interpreted within the context of its
limitations. Because of the cross-sectional design, it was not possible to establish the
direction of causality. However, the population-based nature of this study represents
an important feature. The representativeness of the population sample allows these
conclusions to be extrapolated to the entire population of women aged 45 to 60 years
in a Brazilian city. Population-based studies are important for understanding the
association between sexual dysfunction and age at menopause, and designing
interventions in the field of sexual health requires sound knowledge of region-specific
trends. The instrument used to evaluate sexual dysfunction was a validated,
Portuguese version of the SPEQ.16,17 Another strength is that the present study is
one of the few, to the best of our knowledge, to report an association between age at
menopause and sexual dysfunction. Specifically, in relation to the age group of
women with POF, the sample size was small, comprising only 54 women. The
statistical power achieved was 71.2%. The data were self-reported, a method that is
subject to bias. Notwithstanding, although recall bias cannot be ruled out, previous
studies that employed self-reporting suggest that the data obtained through self-
perception, an individual's ability to respond differentially to his own behavior and its
controlling variables, are valid.32
Conclusions
Arousal dysfunction was associated with premature and early ovarian failure. In
women with POF and early menopause, having a partner with sexual problems,
dyspareunia, and no satisfaction with the partner as a lover were associated with
arousal dysfunction. Absence of satisfaction with the partner as a lover and vaginal
dryness were associated with sexual dysfunction in the entire sample population.
Human sexuality is complex and involves many factors that go beyond age or
hormonal deficiency. A multidisciplinary approach to identify the various factors that
may be negatively influencing women with sexual dysfunction, including issues
related to the partner, is important for an appropriate approach and better
management of climacteric sexual dysfunction. In women, mainly those with
premature and early ovarian failure, lubrication problems have to be adequately
evaluated and treated to achieve a better sexual life.
44

References
1. Bancroft J. The biological basis of human sexuality. In: Human Sexuality and Its
Problems. Edinburgh: Churchill Livingstone; 1989: 120 – 127.
2. Graziottin  A. The challenge of sexual medicine for women: overcoming cultural
and educational limits and gender biases. J Endocrinol Invest.  2003;26(3
Suppl):139-142.
3. Graziottin A,  Basson  R. Sexual dysfunction in women with premature
menopause. Menopause.  2004  Nov-Dec;11(6 Pt 2):766-777.
4. Graziottin A. Effect of premature menopause on sexuality. Womens Health
(Lond). 2007 Jul;3(4):455-474.
5. Faubion SS, Kuhle CL, Shuster LT, Rocca WA. Long-term health consequences
of premature or early menopause and considerations for management.
Climacteric. 2015;18(4):483-489
6. North American Menopause Society. Menopause Practice: A Clinician’sGuide,
3rd edn. Cleveland, OH: North American Menopause Society, 2007.
7. Nippita TA1, Baber RJ. Premature ovarian failure: a review.
Climacteric. 2007 Feb;10(1):11-22.
8. Shuster, L.T., Rhodes, D.J., Gostout, B.S., Grossardt, B.R. and Rocca, W.A.
(2010) Premature Menopause or Early Menopause: Long-Term Health
Consequences. Maturitas, 65, 161-166.
9. Graziottin A. Menopause and sexuality: key issues in premature menopause and
beyond. Ann N Y Acad Sci. 2010;1205:254–261.
10. Kodaman PH. Early menopause: primary ovarian insufficiency and surgical
menopause. Semin Reprod Med. 2010 Sep;28(5):360-369.
11. de Almeida DM, Benetti-Pinto CL, Makuch MY. Sexual function of women with
premature ovarian failure. Menopause. 2011 Mar;18(3):262-266.
12. van der Stege JG, Groen H, van Zadelhoff SJ, Lambalk CB, Braat DD, van
Kasteren YM, van Santbrink EJ, Apperloo MJ, Weijmar Schultz WC, Hoek A.
Decreased androgen concentrations and diminished general and sexual well-
being in women with premature ovarian failure. Menopause. 2008 Jan-
Feb;15(1):23-31.
13. Valadares AL, Pinto-Neto AM, Osis MJ, Sousa MH, Costa-Paiva L, Conde DM.
Prevalence of sexual dysfunction and its associated factors in women aged 40-
65 years with 11 years or more of formal education: a population-based
household survey.Clinics (Sao Paulo). 2008;63(6):775-782
14. Economic Classification Criteria of Brazil.
www.abep.org/Servicos/Download.aspx?id=11. Accessed January 6, 2016.  
15. Schneider HPG, Heinemann LAJ, Rosemeier HO, Potthoff P, Behre HM. The
Menopausa Rating Scale(MRS): Relaiabilty of scores of menopausal
complaints.Climateric. 2000;59-64.
16. Dennerstein L, Anderson-Hunt M, Dudley E. Evaluation of a short scale to
assess female sexual functioning. J Sex Marital Ther. 2002 Oct-Dec;28(5):389-
397.
17. Valadares AL, Pinto-Neto AM, de Sousa MH, Osis MJ.
Sociocultural adaptation of the short personal experiences questionnaire
(SPEQ) in Brazil. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010  Feb;32(2):72-76.
18. Valadares AL, Pinto-Neto AM, Conde DM, Sousa MH, Osis MJ, Costa-Paiva L.
A population-based study of dyspareunia in a cohort of middle-aged Brazilian
women. Menopause. 2008 Nov-Dec;15(6):1184-1190.
45

19. Valadares AL, Pinto-Neto AM, Conde DM, Osis MJ, Sousa MH, Costa-Paiva L.
The sexuality of middle-aged women with a sexual partner: a population-based
study. Menopause. 2008 Jul-Aug;15(4 Pt 1):706-713.
20. Altman DG. Practical Statistics for Medical Research. Boca Raton, FL:
Chapman & Hall/CRC, 1999.
21. Barros AJD, Hirakata VN. Alternatives for logistic regression in crosssectional
studies: an empirical comparison of models that directly estimate the prevalence
ratio. BMC Med Res Methodol 2003;3:21. Available at:
http://www.biomedcentral.com/content/pdf/1471-2288-3-21.pdf. Accessed
January 6, 2016.
22. Lonnèe-Hoffmann RA, Dennerstein L, Lehert P, Szoeke C. Sexual function in
the late postmenopause: a decade of follow-up in a population-based cohort of
Australian women. J Sex Med. 2014 Aug;11(8):2029-2038.
23. Benetti-Pinto CL, Soares PM, Giraldo HP, Yela DA. Role of the different
sexuality domains on the sexual function of women with premature ovarian
failure. J Sex Med. 2015 Mar;12(3):685-689.
24. Pacello PC, Yela DA, Rabelo S, Giraldo PC, Benetti-Pinto CL. Dyspareunia and
lubrication in premature ovarian failure using hormonal therapy and vaginal
health. Climacteric. 2014 Aug;17(4):342-347.
25. van der Stege JG, Groen H, van Zadelhoff SJ, Lambalk CB, Braat DD, van
Kastern , van Santbrink EJ, Apperloo MJ, Weijmar Schultz WC, Hoek A.
Decreased androgen concentrations and diminished general and sexual well-
being in women with premature ovarian failure. Menopause. 2008;15:23–31.
26. Avis NE, Zhao X, Johannes CB, Ory M, Brockwell S, Greendale GA.Correlates
of sexual function among multi-ethnic middle-aged women: results from the
Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN).Menopause 2005.
27. Brotto L, Atallah S, Johnson-Agbakwu C, Rosenbaum T, Abdo C, Byers ES,
Graham C, Nobre P, Wylie K. Psychological and Interpersonal Dimensions of
Sexual Function and Dysfunction. J Sex Med. 2016 Apr;13(4):538-571
28. Santoro N, Komi J. Prevalence and impact of vaginal symptoms among
postmenopausal women. J Sex Med. 2009;6:2133–2142.
29. Mac Bride MB, Rhodes DJ, Shuster LT. Vulvovaginal atrophy. Mayo Clin Proc.
2010;85:87–94.
30. Simon JA, Nappi RE, Kingsberg SA, Maamari R, Brown V. Clarifying Vaginal
Atrophy's Impact on Sex and Relationships (CLOSER) survey: emotional and
physical impact of vaginal discomfort on North American postmenopausal
women and their partners. Menopause. 2014;2:1137–1142.
31. Kingsberg SA, Wysocki S, Magnus L, Krychman ML. Vulvar and vaginal atrophy
in postmenopausal women: findings from the REVIVE (REal Women's VIews of
Treatment Options for Menopausal Vaginal ChangEs) survey. J Sex Med.
2013;10:1790–1799.
32. Bem DJ. Self-perception: an alternative interpretation of cognitive dissonance
phenomena. Psychol Rev 1967;74:183-200.
46

Table 1 . Socio-demographic factors associated with sexual dysfunction


and women aged 45 and 60 years old

FACTORS SPEQ SPEQ N % P*


≤ 7 (%) >7 (%)

Time of menopause 0,0413


<5 years 45,6 54,4 204 37,8
5-10 years 51 49 200 37
≥ 10 years 59,6 40,4 136 25,2
Time of Menopausa 0.0075
Age at menopause 0.6211
<40 years 57,4 42.6 54 10
≥ 40 at
Age e <45
menopause 50,5 49,5 95 17,6
≥ 45 50,4 49,6 391 72,4

Marital status <.0001


Marital
maried/status
with companion 40,4 59,6 386 71,5

Satisfaction with companion <.0001


(median=4)
Yes 14,9 85,1 222 47,2

Passion for partner (median=4) <.0001


Yes 15,6 84,4 154 28,5

Partner sexual issues (median=1) 0,1661


Yes 31,8 68,2 66 12,2

Sexual intercourse in the last 4 <.0001


weeks
Yes 25,5 74,4 314 58,1

BMI 0.1319
IMC
< 24,99 53,7 46,3 162 30
25 to 29,99 44,4 55,6 187 34,6
≥ 30 53,7 46,3 149 27,6

Physical activity ≥ 3 times / week < 0,0001


Atividade
Yes física >= 3 vezes/sem. 35,7 64,3 185 34,3

Smoking 0.7072
Yes 52 48 254 47

Alcohol 0.0030
Yes 43,6 56,4 225 41,7

Schooling 0.2304
< 8 anos 52,2 47,8 464 86
* Chi-square

 
47

Table 2 . Health-related factors associated with sexual dysfunction in  


women aged 45-65 years old (n=540)
 

 
SPEQ ≤ SPEQ
FACTORS 7 (%) >7 (%) n % p  
Cancer 0,0580  
Yes 33,3 66,7 27 5
Cancer 0.8860
 
Acute miocardial infarction 0.0851
Yes 70 30 20 3,7  
Urinary incontinence 0,1164  
Yes 59,7 40,3 72 13,3
 
Diabetes
FACTORS 0.2508  
Yes 58,1 41,9 62 11,5  
Arterial
Diabeteshypertension 0,4248  
Yes 53,2 46,8 220 40,7

es
 
Depression / Anxiety 0.1214
Yes 54,9 45,1 233 43,1  
Dyslipidemia 0,2585  
Yes 46,7 53,3 135 25
 
Multimorbidity 0,4037
Yes 53,1 46,9 241 44,6  
Dyspareunia 0,0014  
Yes 37,1 62,9 97 19
 
Vaginal dryness that affects 0.0433
quality life (median = 5)
Yes 52,6 47,4 76 14,1  

 
Perineoplasty 0.8420
Yes 50 50 70 13  

MRS 0,0042  
MRS
≤8 45,2 54,8 281 52 0.0009
>8 57,5 42,5 259 48  

Non-hormonal treatment of 0.6649  


menopause
Yes 52,4 47,6 189 35
 
Hormonal therapy 0.5950
Yes 51,1 48,9 133 24,6  
* Chi-square
 

 
48  

Table 3. Scores of SPEQ domains according to age groups of menopausal occurrence  

Age at menopause, n(%) Total p* value


<40 years ≥40 <45 ≥ 45

SPEQ domain scores

Frequency Altered 21 (39,6) 34 (35,8) 136 (34,9) 191 (35,5) 0,79

Normal 32 (60,4) 61 (64,2) 254 (65,1) 347 (64,5)

Total 53 (100,0)a 95 (100,0) 390 (100,0)a 538 (100,0)b

Libido Altered 37 (69,8) 68 (72,3) 272 (69,6) 377 (70,1) 0,87


Normal 16 (30,2) 26 (27,7) 119 (30,4) 161 (29,9)

Total 53 (100,0)a 94 (100,0)a 391 (100,0) 538 (100,0)b

Arousal Altered 34 (64,2) 47 (50,0) 178 (45,6) 259 (48,2) 0,038


Normal 19 (35,8) 47 (50,0) 212 (54,4) 278 (51,8)
Total 53 (100,0)a 94 (100,0)a 390 (100,0)a 537 (100,0)c

Satisfaction Altered 31 (58,5) 44 (46,8) 168 (43,1) 243 (45,3) 0,101


Normal 22 (41,5) 50 (53,2) 222 (56,9) 294 (54,7)
Total 53 (100,0)a 94 (100,0)a 390 (100,0)a 537 (100,0)c

Orgasm Altered 31 (58,5) 45 (48,4) 176 (45,1) 252 (47,0) 0,18


Normal 22 (41,5) 48 (51,6) 214 (54,9) 284 (53,0)
Total 53 (100,0)a 93 (100,0)b 390 (100,0)a 536 (100,0)d

(*)Kruskal-Wallis test a Missing one woman, b Mising two women, c Missing three women, d Missing four women

 
 
 

 
49  

Table 4:  Factors associated with excitation dysfunction in menopausal women

younger than 45 years. Adjusted prevalence


PR ratio - PR (n=147)p Value
CI 95%
Variable
Variable
Sexual problems with partner

(YES) 6,58 3,29 - 13,16 < 0,0001

Dyspareunia (YES) 3,86 1,80 - 8,22 0,0005

Satisfaction with partner as

lover (YES) 0,37 0,19 - 0,68 0,0016

* Variables considered in the model: menopause time; Age at menopause; Marital status;
Satisfaction with the partner as a lover; Passion for the partner; Partner sexual problems;
Intercourse in the last month; BMI; cancer; Infarction; urinary incontinence; diabetes;
hypertension; depression; dyslipidemia; Multimorbidities; Dyspareunia; Dryness; Perineoplasty;
Treatment for menopause; Smoking; alcohol; Physical activity and schooling

 
50  

Table 5. Factors associated with sexual dysfunction in the population studied

Adjusted prevalence ratio (n=540).

Variable PR Ci 95% p value

Satisfaction with partner 3,0843 2,1058-4,5171 < 0,0001

(N0)

vaginal dryness (Yes) 1,7072 1,2178-2,3901 0,0019

* Variables considered in the model: menopause time; Age at menopause; Marital status;
Satisfaction with the partner as a lover; Passion for the partner; Partner sexual problems;
Intercourse in the last month; BMI; cancer; Infarction; urinary incontinence; diabetes;
hypertension; depression; dyslipidemia; Multimorbidities; Dyspareunia; Dryness;
Perineoplasty; Treatment for menopause; Smoking; alcohol; Physical activity and schooling
 
51  

5. DISCUSSÃO GERAL

Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar se a idade de


ocorrência da menopausa, particularmente a insuficiência ovariana prematura,
insuficiência ovariana precoce ou menopausa em idade normal está associada à
disfunção sexual. Os resultados mostraram que a idade de ocorrência de
menopausa não teve influencia sobre a função sexual.
A prevalência de disfunção sexual foi alta nas três faixas etárias
estudadas, variando entre de 57,4 a 50,4 % sem diferenças estatísticas entre as
mulheres com insuficiência ovariana prematura, precoce ou na idade esperada.
Este resultado está próximo em outros estudos que tem mostrado uma
prevalência mais baixa de disfunção em mulheres com insuficiência ovariana
precoce ou prematura, chegando a 62% (37). Essas diferenças podem ser atribuídas
ao fato de que nos outros estudos foram comparadas mulheres com insuficiência
ovariana precoce com mulheres controle da mesma faixa etária, enquanto que no
presente estudo elas já se encontravam numa faixa etária acima de 45 anos e com
maior tempo de menopausa. Isso nos faz refletir que a insuficiência ovariana
precoce tem um grande impacto na sexualidade feminina no momento em que
ocorre, mas quando elas alcançam a idade natural de ocorrência da menopausa isto
se torna menos impactante.
Nas mulheres com insuficiência ovariana precoce ou prematura a função
sexual é afetada por múltiplos fatores que envolvem aspectos hormonais, bem estar
mental, condições de saúde, desejo de maternidade e qualidade do relacionamento
com o parceiro. Muitos destes fatores são minimizados com passar dos anos, e
quando elas alcançam à idade de ocorrência normal da menopausa as condições de
saúde do casal e aqualidade de relacionamento com o parceiro parecem ser os que
permanecem influenciando a função sexual.
No presente estudo, o único componente da função sexual afetado
associado à idade a menopausa menor que 45 anos foi à excitação. A disfunção da
excitação diminuiu de 64,2% nas mulheres com insuficiência ovariana precoce para
50% entre 40 e 45 anos chegando a 45,6% na menopausa acima dos 45 anos.
Esse achados são semelhantes à de outros estudos que mostraram que as
mulheres com insuficiência ovariana prematura têm a
52  

lterações principalmente na excitação (36,37) . van der Stege et al.(25)


também observou menos excitação sexual, lubrificação reduzida e aumento da dor
genital, em comparação com controles saudáveis. A excitação poder ser afetada
pela deprivação hormonal, idade, dispareunia e é uma fase da resposta sexual que
quando afetada pode alterar o desejo e a resposta orgástica (36,41).
A analise de regressão múltipla mostrou que os fatores associados à
disfunção sexual na amostra estuda foram à satisfação com o parceiro como fator
protetor e a secura vaginal como fator de piora.
Estes dados estão bem documentados na literatura, que mostram que a
satisfação com o parceiro como um amante esta positivamente associado com a
sexualidade (22,22). As mulheres com maior afetividade no relacionamento e desejo
de contato físico com o parceiro parecem ter menor frenquência de disfunção sexual
(35), a frequência de relações sexuais com penetração apesar de diminuir com o
passar da idade parece ajudar a reduzir a ocorrência de disfunções sexuais na idade
avançada (42). O Estudo SWAN também demonstrou que os sentimentos com
relação ao parceiro tem um maior efeito sobre a maioria dos aspectos da função
sexual. O grau de intimidade emocional com parceiro, o tempo de relacionamento, a
rotina diária, conflitos e dificuldades de comunicação no relacionamento são fatores
envolvidos na satisfação sexual com o parceiro(32).
Houve associação de secura vaginal e disfunção sexual na amostra
total do presente estudo. Vários estudos demonstraram o impacto negativo da
secura vaginal sobre a qualidade de vida e a função sexual em mulheres pós-
menopáusicas (30,33).
O estudo REVIVE, uma pesquisa com 3046 mulheres na menopausa,
mostrou que a atrofia vulvovaginal interfere significativamente com o funcionamento
sexual saudável global (43). O estudo CLOSER também descobriu que o sexo
doloroso relacionado à atrofia vulvovaginal afetou negativamente as relações tanto
para parceiros do sexo masculino quanto para o sexo feminino (44).
A prevalência de disfunção sexual foi alta e não esteve associada à idade
de ocorrência da menopausa. A disfunção de excitação foi associada à falência
prematura e precoce do ovário e os principais fatores associados foram disfunção
sexual do parceiro, dispareunia e ausência de satisfação com o parceiro como
amante. Esses achados destacam a importância na aplicação clínica da avaliação
53  

dos problemas dos parceiros e da melhora da saúde vaginal nesse grupo de


mulheres.

6. CONCLUSÃO

6.1. Nao houve associação entre a idade de ocorrência de menopausa e


a ocorrência de disfunção sexual. Maior tempo de menopausa, sintomas
menopausais e secura vaginal foram mais frequentes em mulheres com disfunção
sexual. Praticar atividade física, paixão pelo parceiro como amante e a satisfação
com o parceiro foram fatores de proteção para disfunção sexual.

6.2.2. O único componente da função sexual relacionado a menopausa


prematura, menopausa precoce e menopausa natural foi a disfunção da excitação
sexual.

6.2.3. Os fatores associados a disfunção sexual foram a insatisfação com


o parceiro e a secura vaginal.

   
54  

7. REFERÊNCIAS

1. Soules MR, Sherman S, Parrott E, Rebar R, Santoro N, Utian W, Woods N.


Executive Summary: STages of Reproductive Aging Workshop (STRAW).
Fertil Steril. 2001 Nov;76(5):874-8.
2. Mishra GD, Pandeya N, Dobson AJ, Chung HF, Anderson D, Kuh D, Sandin
S, Giles GG, Bruinsma F, Hayashi K, Lee JS, Mizunuma H1, Cade JE, Burley
V, Greenwood DC, Goodman A, Simonsen MK, Adami HO, Demakakos
P, Weiderpass E. Early menarche, nulliparity and the risk
for premature and early natural menopause . Hum Reprod. 2017 Jan; pp 1-8.
3. Shuster, L.T., Rhodes, D.J., Gostout, B.S., Grossardt, B.R. and Rocca, W.A.
(2010) Premature Menopause or Early Menopause: Long-Term Health
Consequences. Maturitas, 2010; (65) 161-166.
4. Shuster, L.T., Rhodes, D.J., Gostout, B.S., Grossardt, B.R. and Rocca, W.A.
(2010) Premature Menopause or Early Menopause: Long-Term Health
Consequences. Maturitas, 65, 161-166.
5. Lui-Filho JF, Baccaro LF, Fernandes T, Conde DM, Costa-Paiva L, Pinto Neto AM.
Factors associated with menopausal symptoms in women from a metropolitan region
in Southeastern Brazil: a population-based household survey. Rev Bras Ginecol
Obstet. 2015 Apr;37(4):152-8.
6. Fundação IBGE. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Tábua completa de mortalidade para o Brasil. Expectativa de vida ao
nascer.2014. Disponivel
em:ftp://ftp.ibge.gov.br/Tabuas_Completas_de_Mortalidade/Tabuas_Completas
_de_Mortalidade_2014/notastecnicas.pdf
7. Pedro AO, Pinto-Neto AM, Costa-Paiva LH, Osis MJ, Hardy EE. Climacteric
syndrome: a population-based study in Campinas, SP, Brazil. Rev Saude
Publica. 2003 Dec;37(6):735-42.
8. Reigota RB, Pedro AO, de Souza Santos Machado V, Costa-Paiva L, Pinto-
Neto AM. Prevalence of urinary incontinence and its association with
multimorbidity in women aged 50 years or older: A population-based study.
Neurourol Urodyn. 2016 Jan;35(1):62-8.
55  

9. Faubion SS, Kuhle CL, Shuster LT, Rocca WA. Long-term health
consequences of premature or early menopause and considerations for
management.Climacteric. 2015;18(4):483-91.
10. World Health Organization. Defining Sexual Health. Report of a consultation
on sexual health. Geneva; 2002.
11. Masters WH, Johnson VE. Human sexual response. Boston: Little, Brown;
1966.
12. Kaplan HS. Hypoactive sexual desire. J Sex Marital Ther. 1977; 3:3-9.
13. Basson R. Human sex-response cycles. J Sex Marital Ther. 2001 Jan-
Feb;27(1):33-43.
14. Vahia VN. Diagnostic and statistical manual of mental disorders 5: A quick
glance. Indian J Psychiatry. 2013 Jul-Sep; 55(3): 220–223.
15. Basson R. Human sexual response. Handb Clin Neurol. 2015;130:11-18.
16. Rosen R, Brown C, Heiman J, Leiblum S, Meston C, Shabsigh R, et al. The
Female Function Index (FSFI): a multidimensional self-report instrument for
the assesment of female sexual function. J Sex Marital Ther. 2000;26(2):191-
208.
17. Dennerstein L, Anderson-Hunt M, Dudley E. Evaluation of a short scale to
asses female functioning. J Sex Marital Ther 2002;28:389-97.
18. Valadares AL, Pinto-Neto AM, Sousa MH, Osis MJ. Sociocultural adaptation of
the short personal experiences questionnaire (SPEQ) in Brazil. Rev Bras
Ginecol Obstet 2010;32:72-6.
19. Laumann EO, Paik A, Rosen RC. Sexual dysfunction in the United States:
prevalence and predictors. JAMA. 1999 Feb 10;281(6):537-44. Erratum in:
JAMA 1999 Apr 7;281(13):1174.
20. Dennerstein L, Randolph J, Taffe J, Dudley E, Burger H. Hormones, mood,
sexuality and menopausal transition. Fertility and Sterility 2002; 77(4):42-48.
21. Valadares AL, Pinto-Neto AM, Osis MJ, Sousa MH, Costa-Paiva L, Conde
DM. Prevalence of sexual dysfunction and its associated factors in women
aged 40-65 years with 11 years or more of formal education: a population-
based household survey. Clinics (Sao Paulo). 2008 Dec;63(6):775-82.
22. Valadares AL, Pinto-Neto AM, Conde DM, Osis MJ, Sousa MH, Costa-
Paiva L. The sexuality of middle-aged women with a sexual partner: a
population-based study. Menopause. 2008 Jul-Aug;15(4 Pt 1):706-13.
56  

23. Levine KB1, Williams RE, Hartmann KE. Vulvovaginal atrophy is strongly
associated with female sexual dysfunction among sexually active
postmenopausal women.Menopause. 2008 Jul-Aug;15(4 Pt 1):661-6.
24. Pacello PC, Yela DA, Rabelo S, Giraldo PC, Benetti-Pinto CL Dyspareunia
and lubrication in premature ovarian failure using hormonal therapy and
vaginal health.. Climacteric. 2014 Aug;17(4):342-7.
25. van der Stege JG, Groen H, van Zadelhoff SJ, Lambalk CB,Braat DD, van
Kasteren YM, van Santbrink EJ, Apperloo MJ, Weijmar Schultz WC, Hoek A.
Decreased androgen concentrations and diminished general and sexual well-
being in women with premature ovarian failure. Menopause. 2008 Jan-
Feb;15(1):23-31.
26. Longcope C. Hormone dynamics at the menopause. Ann N Y Acad Sci.
1990;592:21-30; discussion 44-51.
27. Judd HL, Judd GE, Lucas WE, Yen SS. J Clin Endocrinol Metab. 1974
Dec;39(6):1020-4.Endocrine function of the postmenopausal ovary:
concentration of androgens and estrogens in ovarian and peripheral vein
blood.
28. Bachmann G1, Bancroft J, Braunstein G, Burger H, Davis S, Dennerstein L,
Goldstein I, Guay A, Leiblum S, Lobo R, Notelovitz M, Rosen R, Sarrel P,
Sherwin B, Simon J, Simpson E, Shifren J, Spark R, Traish A; Princeton.
Female androgen insufficiency: the Princeton consensus statement on
definition, classification, and assessment.Fertil Steril. 2002 Apr;77(4):660-5.
29. Burger HG. Androgen production in women. Fertil Steril. 2002 Apr;77 Suppl
4:S3-5.
30. Basson R, Brotto LA, Petkau AJ, Labrie F. Role of androgens in women’s
sexual dysfunction. Menopause. 2010;17(5):962-71.
31. Fonseca AM, Penteado SRL, Bagnoli VR, Halbe HW, Cardoso EB, Arie WMY.
Sexual profile of health Brazilian menopausal women. Int J Gynecol Obstet.
2003;83-93 ( presented at XVII World Congress Of Gynecology and
Obstetrics;2003 Noc 2-7; Santiago, Chile.Abstracts).
32. Avis NE, Zhao X, Johannes CB, Ory M, Brockwell S, Greendale GA.
Correlates of sexual function among multi-ethnic middle-aged women: results
from the Study of Women's Health Across the Nation (SWAN).Menopause.
2005 Jul-Aug;12(4):385-98.
57  

33. Abdo CH1, Valadares AL, Oliveira WM Jr, Scanavino MT, Afif-Abdo J.
Hypoactive sexual desire disorder in a population-based study of Brazilian
women: associated factors classified according to their importance.
Menopause. 2010 Nov-Dec;17(6):1114-21.
34. Lonnèe-Hoffmann RA, Dennerstein L, Lehert P, Szoeke C. Sexual function in the
late postmenopause: a decade of follow-up in a population-based cohort of Australian
women.J Sex Med. 2014 Aug;11(8):2029-38.
35. Penteado, SRL . Avaliação da sexualidade em mulheres na pós-menopausa
[dissertação].São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo;
2002.
36. Graziottin A, Basson R.Sexual dysfunction in women with premature
menopause.Menopause. 2004 Nov-Dec;11(6 Pt 2):766-77.
37. de Almeida DM, Benetti-Pinto CL, Makuch MY. Sexual function of women with
premature ovarian failure. Menopause. 2011 Mar;18(3):262-6.
38. KISH L.Sampling Organizations and groups of unequal sizes. Am Sociol Rev.
1965 Aug;30:564-72.
39. Heinemann LAJ, DoMinh T, Strelow F, et al. The Menopause Rating Scale
(MRS) as outcome measure for hormone treatment? A validation study.
Health Qual Life Outcomes 2004; 2: 67.
40. Heinemann LA, Potthoff P, Schneider HP. International versions of the
Menopause Rating Scale (MRS). Health Qual Life Outcomes. 2003 Jul
30;1:28.
41. Graziottin A. Menopause and sexuality: key issues in premature menopause
and beyond. Ann N Y Acad Sci. 2010 Sep;1205:254-61.
42. Choi KB, Jang SH, Lee MY Kim KH. Sexual life and self-esteem in married
elderly. Arch Gerontol Geriatr.2011;53(1):e17-20.
43. Kingsberg SA, Wysocki S, Magnus L, Krychman ML. Vulvar and vaginal atrophy in
postmenopausal women: findings from the REVIVE (REal Women's VIews of
Treatment Options for Menopausal Vaginal ChangEs) survey. J Sex Med.
2013;10:1790–9
44. Nappi RE, Kingsberg S, Maamari R, Simon J. The CLOSER (CLarifying
Vaginal Atrophy's Impact On SEx and Relationships) survey: implications of
vaginal discomfort in postmenopausal women and in male partners. J Sex
Med. 2013 Sep;10(9):2232-41
58  

8. ANEXOS

ANEXO 1 - PARECER DO CEP


59  

ANEXO 2 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezada Senhora, estamos realizando uma pesquisa sobre climatério e menopausa em


mulheres entre 45 e 60 anos residentes na Região Metropolitana de Campinas. A pessoa
responsável pela pesquisa é o Dr. Aarão Mendes Pinto Neto, Professor Titular do
Departamento de Tocoginecologia da FCM-Unicamp.
Gostaríamos de convidá-la a participar do estudo. Se aceitar este convite, sua
participação consistirá em responder a um questionário que contém perguntas sobre a senhora
e sobre sua saúde. O tempo aproximado para responder ao questionário é de 30 minutos.
Sua participação e opinião são muitos importantes para nosso estudo. A Sra. tem a
liberdade de aceitar ou recusar a participar do estudo, bem como a de não responder alguma
(s) das perguntas do questionário, se assim desejar.
Asseguramos-lhe que o seu nome não aparecerá no questionário, que receberá apenas
um número pelo qual será identificado. De igual modo, quando os resultados desta pesquisa
forem divulgados, nunca será mencionado o nome de qualquer pessoa que tiver respondido o
questionário.
Caso deseje, poderá entrar em contato com o pesquisador responsável pelo telefone
(19) 3521-9354, ou com o Comitê de Ética em Pesquisas da Unicamp pelo telefone (19)
3521-8936.
A Sra. aceita participar do estudo respondendo o questionário ?

Eu, ________________________________________, aceito participar desta pesquisa.

_____________, _____ de _____________ de _______

_____________________________________________(Assinatura da Voluntária)

_____________________________________________(Assinatura do Pesquisador)
60  

Anexo 3 - Ficha de Itinerário

Cidade:____________________; Setor Número:_______ Página ____ de


_____

No Endereço/Telefone Imóvel Nome Idade SEL AC Quest


45-60 S/N S/N
1

10

Obs.: SEL = Se Encontra no Local; AC = Aceita Continuar; Quest = número do questionário.

   
61  

ANEXO 4 - FICHA PARA COLETA DE DADOS

INQUÉRITO POPULACIONAL SOBRE CLIMATÉRIO E MENOPAUSA –


REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

QUESTIONÁRIO

N° Estudo: |___|___|___|

CIDADE: _________________________________

SETOR CENSITÁRIO: ______________________

ENTREVISTADORA: ______________________________________________

DATA:___/___/___
================================================================

OBSERVAÇÕES:

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

   
62  

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

================================================================
1ª REVISÃO

NOME ________________________ RESULTADO ______ DATA ____

2ª REVISÃO

NOME ________________________ RESULTADO ______ DATA ____

3ª REVISÃO

NOME ________________________ RESULTADO ______ DATA ____

================================================================

   
63

SEÇÃO 1 – AVALIAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA

I.1.1 ENTR. DIGA: Iniciaremos o questionário com perguntas sobre algumas características
da senhora.

1.1 Quantos anos completos a Sra. tem? |___|___| ANOS [ 99 ] RECUSA

1.2 Qual a sua escolaridade?


______ ANO/SÉRIE DO ENSINO ________________ [ 88 ] NENHUMA [ 99 ] RECUSA

1.3 Atualmente a Sra. é solteira, casada/vive junto, separada/divorciada/desquitada ou viúva?


[ 1 ] SOLTEIRA [ 3 ] SEPARADA/DIVORCIADA/DESQUITADA
[ 2 ] CASADA/ VIVE JUNTO [ 4 ] VIÚVA [ 9 ] RECUSA

1.4 Qual é a sua religião?


[ 1 ] CATÓLICA ROMANA [ 6 ] JUDAICA/ISRAELITA

[ 2 ] PROTESTANTE TRADICIONAL [ 7 ] EVANGÉLICA (CRENTE,


(PRESBITERIANA, BATISTA, ASSEMBLÉIA, CONGREGAÇÃO,
METODISTA, ETC.) UNIVERSAL)

[ 3 ] ESPÍRITA KARDECISTA [ 10 ] NENHUMA

[ 4 ] UMBANDA/ CANDOMBLÉ [ 11 ] OUTRAS. Qual? ________________

[ 5 ] RELIGIÕES ORIENTAIS _______________________________


(BUDISTA, XINTOÍSTA,
HINDU, ETC.)

1.5 A sua cor ou raça é branca, preta, amarela, parda ou indígena?


[ 1 ] BRANCA [ 4 ] PARDA [ 8 ] NÃO SABE
[ 2 ] PRETA [ 5 ] INDÍGENA [ 9 ] RECUSA
[ 3 ] AMARELA [ 6 ] OUTRA.Qual?_________________________________

F.1.1 ENTR.: ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA SEGUNDO 1.3.


[ 1 ] 1.3 = 1, 3, 4, 9 [ 2 ] 1.3 = 2
   
64

PASSE A I.2.1

1.6 A senhora já viveu ou vive com um(a) companheiro(a)?


[ 1 ] SIM, JÁ VIVEU [ 2 ] SIM, VIVE [ 3 ] NÃO
PASSE A I.2.1

1.7 Há/Por quanto tempo vive/viveu com esse(a) companheiro(a)?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

SEÇÃO 2 – ASPECTOS GERAIS DE SAÚDE

I.2.1 ENTR. DIGA: Agora farei algumas perguntas sobre os seus hábitos de vida.

2.1 A Sra. fuma, já fumou ou nunca fumou?


[ 1 ] SIM, FUMA [ 2 ] SIM, JÁ FUMOU [ 3 ] NUNCA FUMOU
PASSE A 2.3 PASSE A 2.4

2.2 Quantos cigarros fuma por dia?


|___|___| CIGARROS [ 88 ] NÃO SABE
PASSE A 2.4 PASSE A 2.4

2.3 A quanto tempo parou de fumar?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.4 A senhora costuma tomar bebida alcoólica, já tomou e não toma mais ou nunca tomou?

   
65

[ 1 ] SIM, TOMA [ 2 ] SIM, JÁ TOMOU E NÃO TOMA MAIS [ 3 ] NUNCA


TOMOU
PASSE A 2.6 PASSE A 2.7

2.5 Com que frequência a senhora costuma beber? (LER TODAS AS ALTERNATIVAS)
[ 1 ] menos de 1 dia por mês
[ 2 ] menos de 1 dia por semana
[ 3 ] 1 a 2 dias por semana
PASSE  A  2.7  
[ 4 ] 3 a 4 dias por semana
[ 5 ] 5 a 6 dias por semana
[ 6 ] todos os dias

2.6 A quanto tempo parou de consumir bebidas alcoólicas?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.7 A senhora pratica atividade física regularmente?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 2.9

2.8 Com que frequência realiza atividades físicas?


[ 1 ] OCASIONALMENTE (MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA)
[ 2 ] SEMANALMENTE (UMA VEZ POR SEMANA)
[ 3 ] 2 A 3 VEZES POR SEMANA
[ 4 ] 4 A 6 VEZES POR SEMANA
[ 5 ] DIARIAMENTE

2.9 Qual é a sua altura? |___|,|___|___| m [ 8 ] NÃO SABE

2.10 Qual é o seu peso? |___|___|___|,|___| Kg [ 8 ] NÃO SABE

   
66

I.2.2 ENTR.: COM O AUXÍLIO DA FITA MÉTRICA EFETUE A MEDIDA DA


CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL DA ENTREVISTADA E TRANSCREVA NO ITEM
2.11 ABAIXO.

2.11 CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL: |___|___|___| cm

I.2.3 ENTR. DIGA: Agora vamos conversar um pouco sobre sua saúde de modo geral.

2.12 A Sra. tem pressão alta (Hipertensão Arterial Sistêmica)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.16 PASSE A 2.16

2.13 Há quanto tempo tem pressão alta (Hipertensão Arterial Sistêmica)?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.14 A Sra. está tomando remédios para a pressão alta (Hipertensão Arterial Sistêmica)?
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.15 A senhora faz acompanhamento por causa da pressão alta (Hipertensão Arterial
Sistêmica) com um médico do SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.16 A Sra. tem diabetes (Diabetes mellitus)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.20 PASSE A 2.20

2.17 Há quanto tempo tem diabetes (Diabetes mellitus)?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

   
67

2.18 A Sra. está tomando remédios para a diabetes (Diabetes mellitus)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.19 A senhora faz acompanhamento por causa da diabetes (Diabetes mellitus) com um
médico do SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.20 A Sra. tem colesterol alto (Dislipidemia)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.24 PASSE A 2.24

2.21 Há quanto tempo tem colesterol alto (Dislipidemia)?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.22 A Sra. está tomando remédios para o colesterol alto (Dislipidemia)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.23 A senhora faz acompanhamento por causa do colesterol alto (Dislipidemia) com um
médico do SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.24 A Sra. teve infarto do coração?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.28 PASSE A 2.28

2.25 Há quanto tempo teve infarto do coração?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

   
68

2.26 A Sra. está tomando remédios para o infarto do coração?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.27 A senhora faz acompanhamento por causa do infarto do coração com um médico do
SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.28 A Sra. teve derrame (AVC-Acidente vascular cerebral)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.32 PASSE A 2.32

2.29 Há quanto tempo teve derrame (AVC-Acidente vascular cerebral)?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.30 A Sra. está tomando remédios para o derrame (AVC-Acidente vascular cerebral)?
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.31 A senhora faz acompanhamento por causa do derrame (AVC-Acidente vascular cerebral)
com um médico do SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.32 A Sra. tem ou teve trombose venosa profunda?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.36 PASSE A 2.36

2.33 Há quanto tempo teve ou tem trombose venosa profunda?

   
69

|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.34 A Sra. está tomando remédios para a trombose venosa profunda?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.35 A senhora faz acompanhamento por causa da trombose venosa profunda com um médico
do SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.36 A Sra. tem ou teve embolia pulmonar?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.40 PASSE A 2.40

2.37 Há quanto tempo tem ou teve embolia pulmonar?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.38 A Sra. está tomando remédios para a embolia pulmonar?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.39 A senhora faz acompanhamento por causa da embolia pulmonar com um médico do
SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.40 A Sra. tem osteoporose?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.44 PASSE A 2.44

2.41 Há quanto tempo tem osteoporose?

   
70

|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.42 A Sra. está tomando remédios para a osteoporose?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.43 A senhora faz acompanhamento por causa da osteoporose com um médico do SUS, de
um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.44 A Sra. tem ou teve artrose, artrite ou doenças reumatológicas?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.48 PASSE A 2.48

2.45 Há quanto tempo tem ou teve artrose, artrite ou doenças reumatológicas?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.46 A Sra. está tomando remédios para a artrose, artrite ou doenças reumatológicas?
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.47 A senhora faz acompanhamento por causa da artrose, artrite ou doenças reumatológicas
com um médico do SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.48 A Sra. tem ou teve asma ou bronquite?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.52 PASSE A 2.52

   
71

2.49 Há quanto tempo tem ou teve asma ou bronquite?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.50 A Sra. está tomando remédios para a asma ou bronquite?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.51 A senhora faz acompanhamento por causa da asma ou bronquite com um médico do
SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.52 A Sra. tem ou teve tuberculose?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.56 PASSE A 2.56

2.53 Há quanto tempo tem ou teve tuberculose?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.54 A Sra. está tomando remédios para a tuberculose?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.55 A senhora faz acompanhamento por causa da tuberculose com um médico do SUS, de
um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.56 A Sra. tem ou teve depressão?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.60 PASSE A 2.60

   
72

2.57 Há quanto tempo tem ou teve depressão?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.58 A Sra. está tomando remédios para a depressão?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.59 A senhora faz acompanhamento por causa da depressão com um médico do SUS, de um
convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.60 A Sra. tem ou teve ansiedade?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA
PASSE A 2.64 PASSE A 2.64

2.61 Há quanto tempo tem ou teve ansiedade?


|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.62 A Sra. está tomando remédios para a ansiedade?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.63 A senhora faz acompanhamento por causa da ansiedade com um médico do SUS, de um
convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.64 A Sra. tem ou teve câncer (tumor maligno)?

   
73

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA


PASSE A 2.69 PASSE A 2.69

2.65 Em qual parte do corpo?


[ 1 ] PELE [ 6 ] OVÁRIO
[ 2 ] PULMÃO [ 7 ] ESTÔMAGO
[ 3 ] MAMA [ 10 ] INTESTINO (COLO E RETO)
[ 4 ] COLO DO ÚTERO [ 11 ] OUTRA.Qual? ____________________________
[ 5 ] ÚTERO _________________________________________

2.66 Há quanto tempo tem ou teve câncer (tumor maligno)?

|___|___| ANOS E/OU |___|___| MESES [ 88 ] NÃO SABE/NÃO LEMBRA

2.67 A Sra. está tomando remédios para a câncer (tumor maligno)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

2.68 A senhora faz acompanhamento por causa do câncer (tumor maligno) com um médico do
SUS, de um convênio ou particular?
[ 1 ] MÉDICO SUS [ 3 ] MEDICO PARTICULAR
[ 2 ] MÉDICO CONVÊNIO [ 4 ] NÃO FAZ

2.69 Como a Sra. avalia a sua saúde: ( LER TODAS AS ALTERNATIVAS)


[ 1 ] Excelente
[ 2 ] Boa
[ 3 ] Regular
[ 4 ] Ruim
[ 5 ] Péssima

   
74

SEÇÃO 3 – ASPECTOS GINECOLÓGICOS E REPRODUTIVOS

I.3.1 ENTR. DIGA: Agora vamos conversar um pouco sobre o seu histórico ginecológico e
reprodutivo, ou seja, sobre menstruação, métodos para evitar filhos e outros assuntos.

3.1 Com que idade a Sra. teve sua primeira menstruação?


|___|___| ANOS [ 77 ] NUNCA MENSTRUOU [ 88 ] NÃO LEMBRA [ 99 ] RECUSA
PASSE A 3.21

3.2 A Sra. continua menstruando?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 3.8

3.3 Sua menstruação é regular ou irregular?


[ 1 ] REGULAR [ 2 ] IRREGULAR

3.4 Com relação à duração do sangramento/fluxo menstrual, a senhora poderia me dizer:


a) qual o mínimo de dias que dura esse sangramento: |___|___| dias
b) qual o máximo de dias que dura esse sangramento: |___|___| dias

3.5 Com relação ao intervalo entre uma menstruação e outra:


a) qual o menor número de dias entre uma menstruação e outra: |___|___|___| dias
b) qual o maior número de dias entre uma menstruação e outra: |___|___|___| dias

3.6 A senhora considera que o volume de sangramento (quantidade de menstruação) que a


senhora tem é pouco, normal ou elevado?
[ 1 ] POUCO [ 2 ] NORMAL [ 3 ] ELEVADO

   
75

3.7 A senhora sente dor durante a menstruação (cólica)?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 3 ] ÀS VEZES
PASSE A 3.12 PASSE A 3.12 PASSE A 3.12

3.8 A senhora parou de menstruar há mais de 1 ano?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA

3.9 Que idade a senhora tinha quando parou de menstruar?


|___|___| ANOS [ 8 ] NÃO SABE

F.3.1 ENTR.: ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA SEGUNDO 3.8


[ 1 ] 3.8 = 2 [ 2 ] 3.8 = 1 ou 8
PASSE A 3.12

3.10 No último ano, a sua menstruação se manteve igual ou houve mudanças?


[ 1 ] SE MANTEVE IGUAL [ 2 ] HOUVE MUDANÇAS
PASSE A 3.12

3.11 O que mudou?


[ 1 ] OS INTERVALOS ENTRE UMA MENSTRUAÇÃO E OUTRA FICARAM
MAIS LONGOS
[ 2 ] OS INTERVALOS ENTRE UMA MENSTRUAÇÃO E OUTRA FICARAM
MAIS CURTOS
[ 3 ] O VOLUME DE SANGRAMENTO AUMENTOU
[ 4 ] O VOLUME DE SANGRAMENTO DIMINUIU
[ 5 ] OUTRA MUDANÇA. Qual? __________________________________________

3.12 A Sra. já usou, usa ou nunca usou método(s) para evitar filho?
[ 1 ] JÁ USOU [ 2 ] USA [ 3 ] NUNCA USOU [ 8 ] NÃO LEMBRA
PASSE A 3.14 PASSE A 3.15 PASSE A 3.15

   
76

Qual (is) método(s) para evitar filho: 3.13 está usando 3.14 já usou?
atualmente?
a. Pílula (Anticoncepcional Combinado Oral) [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14a [ 2 ] NÃO
b. Minipílula [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14b [ 2 ] NÃO
c. DIU de Cobre [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14c [ 2 ] NÃO
d. DIU Mirena [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14d [ 2 ] NÃO
e. Injetáveis Mensais [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14e [ 2 ] NÃO
f. Injetáveis Trimestrais [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14f [ 2 ] NÃO
g. Condom (camisinha) [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14g [ 2 ] NÃO
h. Laqueadura (cirurgia da mulher) [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14h [ 2 ] NÃO
i. Vasectomia (cirurgia do homem) [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
[ 2 ] NÃOà3.14i [ 2 ] NÃO
j. Outro. Qual?_________________________________ [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM
______________________________________________ [ 2 ] NÃOà3.14j [ 2 ] NÃO

3.15 Quantas vezes a Sra. já ficou grávida? |___|___| [ 88 ] NENHUMA


PASSE A 3.20
3.16 Quantos partos foram normais? |___|___| [ 88 ] NENHUM

3.17 Quantos partos foram cesáreas? |___|___| [ 88 ] NENHUM

3.18 Quantos abortos teve? |___|___| [ 88 ] NENHUM

3.19 Quantos filhos vivos biológicos a Sra. tem? |___|___| [ 88 ] NENHUM

3.20 Quantos filhos vivos adotivos a Sra. tem? |___|___| [ 88 ] NENHUM

3.21 Quantos anos a senhora tinha quando teve sua primeira relação sexual?
|___|___| ANOS [ 77 ] NUNCA TEVE [ 88 ] NÃO LEMBRA [ 99 ] RECUSA
PASSE A 3.24
   
77

3.22 Desde que começou a ter relação sexual, com quantas pessoas a Sra. já teve relações
sexuais?
|___|___| PARCEIROS [ 88 ] NÃO LEMBRA [ 99 ] RECUSA

3.23 No último mês, a Sra. teve relações sexuais?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 9 ] RECUSA

I.3.2 ENTR. DIGA: Vamos conversar um pouco sobre cirurgias ginecológicas e de mama.

I.3.3 ENTR. : FAÇA A PERGUNTA 3.24, SE A RESPOSTA DADA FOR [ 1 ] SIM, FAÇA A
PERGUNTA 3.25. CASO A RESPOSTA NA 3.24 SEJA [ 2 ] NÃO OU [ 8 ] NÃO SABE,
PROSSIGA COM A PRÓXIMA LETRA DA PERGUNTA 3.24.

3.24 A Sra. já fez alguma das seguintes cirurgia ginecológicas: 3.25 SE SIM,
Há quanto tempo?
a.Laqueadura tubária (cirurgia da mulher)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
b. Retirada do útero (Histerectomia)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
c. Retirada de um ovário (ooforectomia unilateral)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
d. Retirada de dois ovário (ooforectomia bilateral)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
e. Correção de bexiga caída (correção de cistocele)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
f. Plástica de períneo (perineoplastia)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
g. Cirurgia de mama? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
h. Outra. [ 1 ] SIM. Qual?________________________________ |___|___| ANOS E/OU
[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES

   
78

3.24 A Sra. já fez alguma das seguintes cirurgia ginecológicas: 3.25 SE SIM,
Há quanto tempo?
a.Laqueadura tubária (cirurgia da mulher)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
b. Retirada do útero (Histerectomia)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
c. Retirada de um ovário (ooforectomia unilateral)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
d. Retirada de dois ovário (ooforectomia bilateral)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
e. Correção de bexiga caída (correção de cistocele)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
f. Plástica de períneo (perineoplastia)? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
g. Cirurgia de mama? |___|___| ANOS E/OU
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES
h. Outra. [ 1 ] SIM. Qual?________________________________ |___|___| ANOS E/OU
[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO SABE |___|___| MESES

I.3.4 ENTR. DIGA: Agora vamos falar sobre problemas urinários.

3.26 A Sra. está tendo perda de urina?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 3.32

3.27 A Sra. perde urina quando faz:


a) um esforço grande (como subir ladeiras, pegar grandes pesos)
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
b) um esforço médio (tosse, riso, espirro)
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

   
79

c) um esforço pequeno (levantar-se, caminhar)


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
d) qualquer tipo de esforço, a todo momento (necessita fraldas, absorventes)
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

3.28 Há quanto tempo a senhora está tendo perda urinária?


[ 1 ] Há menos de um ano
[ 2 ] Entre 1 e 3 anos
[ 3 ] Há mais de 3 anos

3.29 A senhora relaciona o começo da sua perda de urina com:


a) O parto de um dos seus filhos? [ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
b) Uma cirurgia ginecológica? [ 1 ] SIM. Qual? ______________________________
[ 2 ] NÃO
c) Outro evento. [ 1 ] SIM. Qual? ______________________________
[ 2 ] NÃO

3.30 Com que frequência você perde urina?


[ 1 ] Uma vez por semana
[ 2 ] Duas ou três vezes por semana
[ 3 ] Uma vez ao dia
[ 4 ] Diversas vezes ao dia
[ 5 ] O tempo todo

3.31 Na sua avaliação, quanto de urina que a Sra. perde:


[ 1 ] Pequena quantidade
[ 2 ] Moderada quantidade
[ 3 ] Grande quantidade

3.32 A Sra. possui urgência miccional (sente vontade e precisa correr para o banheiro)?

   
80

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

3.33 Quantas vezes necessita levantar-se à noite para ir ao banheiro:


[ 0 ] NENHUMA
[ 1 ] UMA
[ 2 ] DUAS
[ 3 ] TRÊS
[ 4 ] QUATRO OU MAIS

3.34 A Sra. fez cirurgia por causa da perda urinária (incontinência urinária)?
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 3.36

3.35 Após a cirurgia para perda urinária houve uma melhora completa; uma grande melhora,
mas não completa; uma melhora parcial ou nenhuma melhora dos sintomas?
[ 1 ] MELHORA COMPLETA [ 2 ] GRANDE MELHORA, MAS NÃO COMPLETA
[ 3 ] PARCIAL [ 4 ] NENHUMA

3.36 A Sra. tem algum tipo de dificuldade para urinar?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 3.38

3.37 Que tipo de dificuldade a Sra. tem?


[ 1 ] Dificuldade para iniciar a micção
[ 2 ] Dificuldade para manter a micção após iniciada
[ 3 ] Dificuldade para esvaziar completamente a bexiga

3.38 A Sra. apresenta secura vaginal no dia-a-dia?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 3.40

   
81

3.39 Essa secura vaginal é com coceira e/ou ardência ou é sem coceira e ardência?
[ 1 ] COM COCEIRA E/OU ARDÊNCIA [ 2 ] SEM COCEIRA E ARDÊNCIA

3.40 A Sra. apresenta secura vaginal durante a relação sexual?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 3 ] NÃO ESTÁ TENDO RELAÇÃO
SEXUAL
PASSE A 3.43 PASSE A 3.43

I.3.5 ENTR. : MOSTRE A ESCALA ANALÓGICA (TIRA AZUL) PARA A


ENTREVISTADA E FAÇA A PERGUNTA 3.41.

3.41 O quanto a Sra. acredita que a secura vaginal afeta a sua qualidade de vida. Por favor,
atribua uma nota de 0 a 10, sendo 0 não afeta em nada e 10 afeta muito?
|____|____| NOTA

3.42 Com quem a Sra. fala sobre a sua secura vaginal?


[ 1 ] ginecologista
[ 2 ] parceiro sexual
[ 3 ] uma amiga (o)
[ 4 ] familiar
[ 5 ] não fala com ninguém

3.43 Com que frequência a Sra. sente dor em pressão ou peso no baixo ventre?
[ 1 ] Nunca
[ 2 ] Ocasionalmente/às vezes
[ 3 ] Na maior parte do tempo
[ 4 ] O tempo todo

SEÇÃO 4 – SINTOMAS DA MENOPAUSA

   
82

I.4.1 ENTR.: MOSTRE A ESCALA ANALÓGICA (TIRA LARANJA) PARA A


ENTREVISTADA E FAÇA A PERGUNTA 4.1 DO ITEM a ATÉ O k.

4.1 Agora eu vou ler uma lista de sintomas e gostaria que a Sra. nos contasse o quanto
cada um dos sintomas que citaremos a senhora sente atualmente, dividido em nenhum,
pouco intenso, moderado, intenso e muito intenso.

Nenhum Pouco Moderado Intenso Muito


Intens Intens
(0) o (2) (3) o
(1) (4)
a. Falta de ar, suores, calores
b. Mal estar do coração (batidas do coração
diferentes, salto nas batidas, batidas mais
longas, pressão)
c. Problemas de sono (dificuldade em
conciliar o sono, em dormir toda a noite e
acordar cedo)
d. Estado de ânimo depressivo (sentir-se
caída, triste, chorosa, falta de vontade, trocas
de humor)
e. Irritabilidade (sentir-se nervosa, tensa,
agressiva)
f. Ansiedade (impaciência, pânico)
g. Esgotamento físico e mental (queda geral
em seu desempenho, falta de concentração,
falta de memória)
h. Problemas sexuais (falta de desejo sexual,
na atividade e na satisfação)
i. Problemas de bexiga (dificuldade para
urinar, incontinência, urgência)
j. Ressecamento vaginal (sensação de
ressecamento, ardência, problemas durante a
relação sexual)
k. Problemas musculares e nas articulações
(dores reumáticas e nas articulações)

I.4.2 ENTR. DIGA: Agora vamos falar sobre ondas de calor.

   
83

4.2 Quantas vezes a Sra. apresenta ondas de calor por dia, em média?
|____|____| VEZES [ 88 ] NÃO TENHO
PASSE A I.4.3

4.3 Acorda a noite devido às ondas de calor?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 3 ] ÀS VEZES

4.4 Necessita parar o trabalho ou tarefas devidos às ondas de calor?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 3 ] ÀS VEZES

4.5 Há perda de rendimento no trabalho ou tarefas devido às ondas de calor?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 3 ] ÀS VEZES

4.6 Necessita interromper relações sexuais devido às ondas de calor?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 3 ] ÀS VEZES

4.7 Interrompe atividades de lazer devido às ondas de calor?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 3 ] ÀS VEZES

I.4.3 ENTR. DIGA: Agora vamos falar brevemente sobre redução de cabelos e pêlos
corporais atualmente.

4.8 A Sra. notou aumento da queda de seus cabelos?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

4.9 A Sra. notou redução dos pêlos das suas axilas?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

   
84

4.10 A Sra. notou redução de pêlos na sua região genital?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

4.11 A Sra. notou redução de pêlos na sua face?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

4.12 A Sra. notou redução de pêlos em outras regiões dos seu corpo?
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A I.5.1

4.13 Em qual(is) região(ões)?


TEXTUAL: ____________________________________________________________

SEÇÃO 5 – CONHECIMENTO SOBRE A MENOPAUSA

I.5.1 ENTR. DIGA: Agora gostaríamos de saber a sua opinião sobre a menopausa. Não
existem respostas certas ou erradas e a Sra. não está sendo avaliada, pode responder sem
preocupações, de acordo com o que sabe.

5.1 O que é a menopausa?


   
85

TEXTUAL _____________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

5.2 Quais sintomas da menopausa a Sra. conhece? (SE NECESSÁRIO, MARQUE MAIS DE
UMA OPÇÃO)
[ 1 ] ONDAS DE CALOR, SUDORESE, SUORES NOTURNOS
[ 2 ] NERVOSISMO, IRRITABILIDADE, DEPRESSÃO, TRISTEZA OU ANSIEDADE
[ 3 ] DISTÚRBIOS OU DESEQUILÍBRIOS HORMONAIS
[ 4 ] ENVELHECIMENTO, PASSAGEM, TRANSFORMAÇÃO OU MUDANÇA
[ 5 ] NÃO PODER ENGRAVIDAR MAIS
[ 6 ] OUTROS. Quais? ____________________________________________________
[ 8 ] NÃO SABE

5.3 Quais tipos de tratamento para a menopausa a Sra. conhece? (SE NECESSÁRIO, MARQUE
MAIS DE UMA OPÇÃO)
[ 1 ] TERAPIA HORMONAL
[ 2 ] OUTROS.Quais?______________________________________________________
[ 8 ] NÃO SABE

5.4 Quais mulheres precisam tomar hormônios na menopausa? (SE NECESSÁRIO,


MARQUE MAIS DE UMA ALTERNATIVA)
[ 1 ] TODAS PRECISAM TOMAR
[ 2 ] AS COM SINTOMAS (FOGACHOS, SECURA VAGINAL, ETC.)
[ 3 ] AS COM RISCO PARA OSTEOPOROSE
[ 4 ] AS COM MENOPAUSA PRECOCE (ANTES DOS 40 ANOS)
[ 5 ] AS QUE NÃO TÊM OVÁRIO OU ÚTERO

   
86

[ 6 ] NENHUMA PRECISA TOMAR


[ 7 ] OUTRA. Qual?________________________________________________
[ 8 ] NÃO SABE

5.5 Quais mulheres não podem tomar hormônios na menopausa? (SE NECESSÁRIO,
MARQUE MAIS DE UMA ALTERNATIVA)
[ 1 ] NENHUMA PODE TOMAR
[ 2 ] AS COM RISCO PARA OSTEOPOROSE
[ 3 ] AS COM PROBLEMAS CARDÍACOS OU HISTÓRIA DE DERRAME
[ 4 ] AS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL OU DIABÉTES
[ 5 ] AS COM MAIS DE 60 ANOS
[ 6 ] AS QUE NÃO TÊM OVÁRIO OU ÚTERO
[ 7 ] AS COM CÂNCER DE MAMA OU ENDOMÉTRIO
[ 10 ] AS COM OUTROS CÂNCERES
[ 11 ] AS QUE FUMAM
[ 12 ] AS COM OBESIDADE
[ 13 ] TODAS PODEM TOMAR
[ 14 ] OUTRA. Qual? ________________________________________________
[ 88 ] NÃO SABE

5.6 Onde ou de quem a Sra. obteve informações sobre a menopausa? (SE NECESSÁRIO,
MARQUE MAIS DE UMA OPÇÃO)
[ 1 ] MÉDICOS OU SERVIÇOS DE SAÚDE
[ 2 ] REVISTAS, JORNAIS OU LIVROS
[ 3 ] TELEVISÃO OU RÁDIO
[ 4 ] INTERNET
[ 5 ] AMIGOS, PARENTES OU CONHECIDOS
[ 6 ] REUNIÕES EM IGREJAS OU GRUPOS DE SENHORAS
[ 7 ] OUTRAS FONTES. Quais?__________________________________________

   
87

SEÇÃO 6 – PROCURA E REALIZAÇÃO DE TRATAMENTOS PARA A


MENOPAUSA

I.6.1 ENTR. DIGA: Agora vamos falar um pouco sobre tratamento para menopausa.

6.1 A Sra. faz, fez ou nunca fez tratamento para a menopausa?


[ 1 ] FAZ [ 2 ] FEZ [ 3 ] NUNCA FEZ
PASSE A 6.12
I.6.2 ENTR.: FAÇA A PERGUNTA 6.2a E SE A RESPOSTA FOR SIM FAÇA AS
PERGUNTAS 6.3, 6.4 E 6.5. CASO SEJA NÃO, PASSE PARA O PRÓXIMO ITEM. ASSIM
ATÉ O ITEM 6.2k.
6.2 A Sra. fez/faz tratamento para 6.3 Esse tratamento foi 6.4 Ainda está fazendo o 6.5 O tratamento
menopausa com: indicado por um tratamento? foi/está sendo
médico? satisfatório/funcionou?

a. Terapia hormonal? [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

6.2 A Sra. fez/faz tratamento para 6.3 Esse tratamento foi 6.4 Ainda está fazendo o 6.5 O tratamento
menopausa com: indicado por um tratamento? foi/está sendo
médico? satisfatório/funcionou?

b. Medicamentos antidepressivos [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

c. Exercícios físicos [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

d. Dieta [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

e. Derivados da soja, isoflavona [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

   
88

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

f. Vitaminas ou cálcio [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

g. Acupuntura [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

h. Chá de folha de amora [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

i. Técnicas de relaxamento, ioga, [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM


meditação
[ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO
[ 1 ] SIM
[ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA
[ 2 ] NÃO
[ 8 ] NÃO LEMBRA

j. Cremes vaginais [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

[ 8 ] NÃO LEMBRA

k. Outros. [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM [ 1 ] SIM

[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO [ 2 ] NÃO

[ 2 ] NÃO [ 8 ] NÃO LEMBRA [3] ± [ 8 ] NÃO LEMBRA

Quais?______________________ [ 8 ] NÃO LEMBRA

   
89

F.6.1 ENTR.: ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA SEGUNDO 6.2a


[ 1 ] 6.2 a = 1 [ 2 ] 6.2 a ≠ 1
PASSE A 6.11

6.6 Com que idade iniciou a terapia de reposição hormonal? |___|___| ANOS

6.7 Por que iniciou?


[ 1 ] PARA MELHORA AS ONDAS DE CALOR
[ 2 ] PARA REGULARIZAR OU PARAR A MENSTRUAÇÃO
[ 3 ] POR SUGESTÃO DO MÉDICO, MESMO ASSINTOMÁTICA
[ 4 ] PARA PREVENIR OSTEOPOROSE
[ 5 ] OUTRO MOTIVO. Qual?______________________________________________

6.8 Ainda usa terapia de reposição hormonal?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 6.11

6.9 Quanto tempo usou terapia de reposição hormonal? |___|___| ANOS E/OU |___|___|
MESES

6.10 Por que parou?


[ 1 ] POR SUGESTÃO DO MÉDICO
[ 2 ] MELHORA DOS SINTOMAS
[ 3 ] NÃO SE SENTIA BEM USANDO, PELOS EFEITOS COLATERAIS
[ 4 ] DIFICULDADE EM CONSEGUIR TOMAR REMÉDIOS

   
90

[ 5 ] DIFICULDADE EM CONSEGUIR COMPRAR OU ADQUIRIR NO SERVIÇO


PÚBLICO OS REMÉDIOS
[ 6 ] DIFICULDADE DE ADAPTAÇÃO
[ 7 ] PIORA DOS SINTOMAS
[ 10 ] NÃO FAZIAM EFEITO
[ 11 ] OUTRO MOTIVO. Qual? ______________________________________________

6.11 Qual(is) medicamento(s) para tratamento da menopausa utiliza ou utilizou (PEÇA PARA
A ENTREVISTADA MOSTRAR OS MEDICAMENTOS E ANOTE OS NOMES):
TEXTUAL: ____________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
PASSE A I.7.1

6.12 Por que nunca fez tratamento para a menopausa?


[ 1 ] NÃO SENTIA SINTOMA ALGUM
[ 2 ] OS SINTOMAS NÃO MERECIAM ATENÇÃO MÉDICA
[ 3 ] OS SINTOMAS SÃO NATURAIS OU FAZEM PARTE DA MENOPAUSA
[ 4 ] OS SINTOMAS NÃO ERAM FORTES OU NÃO INCOMODAVAM
[ 5 ] APESAR DOS SINTOMAS SEREM FORTES, ERAM SUPORTÁVEIS
[ 6 ] NÃO SENTIA LIBERDADE PARA FALAR SOBRE OS SINTOMAS COM SEU
MÉDICO
[ 7 ] NÃO TINHA DINHEIRO PARA IR AO MÉDICO
[ 10 ] NÃO TINHA UM MÉDICO OU SERVIÇO DE SAÚDE PRÓXIMO OU
DISPONÍVEL
[ 11 ] NÃO TEM TEMPO OU TEM MUITO TRABALHO
[ 12 ] OUTRO MOTIVO. Qual? _________________________________________________
[ 88 ] NÃO SABE OU NÃO LEMBRA

   
91

SEÇÃO 7 – ASPECTOS DE SEXUALIDADE

I.7.1 ENTR. DIGA: Vamos falar agora sobre assuntos mais íntimos. Caso não se sinta a
vontade para responder alguma questão, lembre-se que pode deixá-lo de fazer sem problemas.

I.7.2 ENTR. DIGA: As perguntas seguintes são sobre atividade sexual. Para ter atividade
sexual não é necessário ter um(a) companheiro(a). A atividade sexual compreende a auto-
estimulação (masturbação) e/ou as preliminares (ato de excitação com o parceiro) e/ou a
penetração. Atualmente muitas mulheres se auto-estimulam (se masturbam) como forma de
terem “contato íntimo com o próprio corpo” ou de “liberarem energia sexual”. Responda às
perguntas com base na sua experiência pessoal.

7.1 No último mês, com que frequência você tem tido qualquer atividade sexual
(masturbação, excitação e/ou penetração)?
[ 0 ] NUNCA
[ 1 ] MENOS QUE 1 VEZ POR SEMANA
[ 2 ] 1 A 2 VEZES POR SEMANA
[ 3 ] VÁRIAS VEZES POR SEMANA
[ 4 ] UMA OU 2 VEZES POR DIA
[ 5 ] VÁRIAS VEZES POR DIA

7.2 No último mês, com que frequência você tem tido fantasias e pensamentos sexuais e/ou
desejo sexual?
[ 0 ] NUNCA
[ 1 ] MENOS QUE 1 VEZ POR SEMANA
[ 2 ] 1 A 2 VEZES POR SEMANA
[ 3 ] VÁRIAS VEZES POR SEMANA
[ 4 ] UMA OU 2 VEZES POR DIA
[ 5 ] VÁRIAS VEZES POR DIA

I.7.3 ENTR.: MOSTRE A ESCALA ANALÓGICA (TIRA ROSA) PARA A


ENTREVISTADA E FAÇA OS ITENS DA 7.3 a 7.10.

   
92

I.7.4 ENTR. DIGA: Pensando no último mês, o quanto você experimentou cada uma das
sensações que vou ler a seguir. Quanto maior o número maior a sensação: 1= nada e 6 = ao
máximo.

7.3 Durante as atividades sexuais com que frequência você tem 1 2 3 4 5 6


se sentido estimulada ou excitada (com a vagina
lubrificada/úmida)?

7.4 Quanto de satisfação você tem tido nas atividades sexuais? 1 2 3 4 5 6

7.5 Com que intensidade você tem apresentando orgasmo nas 1 2 3 4 5 6


atividades sexuais?

F.7.1 ENTR.: ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA SEGUNDO 3.23 (pág. 11).


[ 1 ] 3.23 = 1 [ 2 ] 3.23 = 2 ou 9 ou 0
PASSE A 7.9

I.7.5 ENTR. DIGA: Pensando no último mês, o quanto você experimentou cada uma das
sensações abaixo em relação ao seu/sua parceiro(a). Quanto maior o número, maior o
sentimento: 1=nada e 6=máximo

7.6 Quanto você está satisfeita com seu(sua) parceiro(a) como 1 2 3 4 5 6


amante?
7.7 Quanto você está apaixonada pelo seu (sua) parceiro(a)? 1 2 3 4 5 6

7.8 Quanto de problemas sexuais tem o seu(sua) parceiro(a)? 1 2 3 4 5 6

7.9 No último mês, você tem tido atividades sexuais com penetração?
[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

   
93

PASSE A I.8.1

I.7.6 ENTR. DIGA: Pensando no último mês, o quanto você sentiu de dor. Quanto maior o
número, maior a dor: 1 = nada e 6 = máximo

7.10 No último mês, durante as atividades sexuais quanto de dor 1 2 3 4 5 6


você teve com a penetração?

SEÇÃO 8 - CLASSIFICAÇÃO DE ESTRATO SOCIOECONÔMICO

I.8.1 ENTR. DIGA: Para encerrar, gostaríamos de saber um pouco mais de sua vida social,
sua família e sua casa.

8.1 A Sra. realiza algum trabalho remunerado?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO

8.2 A Sra. tem algum outro rendimento?


[ 1 ] SIM [ 2 ] NÃO
PASSE A 8.4

8.3 Qual(ais) são essas fontes de rendimento?


[ 1 ] BOLSA FAMÍLIA [ 2 ] APOSENTADORIA
[ 3 ] PENSÃO [ 4 ] OUTRA. Qual?________________________________

8.4 Qual é a sua renda mensal, em Reais?


R$__________________ [ 6 ] NENHUMA [ 8 ] NÃO SABE [ 9 ] RECUSA

   
94

8.5 Qual é a renda mensal da sua família, em Reais, incluindo a da senhora?


R$__________________ [ 6 ] NENHUMA [ 8 ] NÃO SABE [ 9 ] RECUSA

8.6 Quantas pessoas, incluindo a senhora, moram na sua casa? |____|____| PESSOAS

8.7 Quem é o chefe-de-família na sua casa?

[ 1 ] A PRÓPRIA ENTREVISTADA
[ 2 ] OUTRA PESSOA. QUEM? _______________________________

I.8.2 ENTR.: FAÇA AS PERGUNTAS 8.8 e 8.9 E ASSINALE AS RESPOSTAS OBTIDAS,


PORÉM SÓ PREENCHA O TOTAL DE PONTOS DAS PERGUNTAS 8.8 e 8.9 APÓS
TERMINAR A ENTREVISTA, BEM COMO AS INSTRUÇÕES I.8.4 e I.8.5.

8.8 Qual o último ano de escola que _________(VER 8.7 CHEFE-DE-FAMÍLIA) cursou?

[ 1 ] ANALFABETO/PRIMÁRIO INCOMPLETO/ATÉ 3ª SÉRIE FUNDAMENTAL ........... 0 pontos


[ 2 ] PRIMÁRIO COMPLETO/GINASIAL INCOMPLETO/ATÉ 4ª SÉRIE FUNDAMENTAL
1 pontos
[ 3 ] GINASIAL COMPLETO/COLEGIAL INCOMPLETO/FUNDAMENTAL COMPLETO 2 pontos
[ 4 ] COLEGIAL COMPLETO/ SUPERIOR INCOMPLETO/ENSINO MÉDIO COMPLETO 4 pontos
[ 5 ] SUPERIOR COMPLETO ...................................................................................................... 8 pontos
TOTAL DE PONTOS = _________

8.9 Quantos _________ (LEIA CADA ITEM ABAIXO) existem em sua casa?

QUANTIDADE DE ÍTENS
Item Nenhum 1 2 3 4 ou mais
PONTOS

   
95

a) Televisão em cores 0 1 2 3 4

b) Rádio 0 1 2 3 4

c) Banheiro 0 4 5 6 7

d) Automóvel 0 4 7 9 9

e) Empregada mensalista 0 3 4 4 4

g) Máquina de lavar roupas 0 2 2 2 2

h) Videocassete e/ou DVD 0 2 2 2 2

i) Geladeira 0 4 4 4 4

j) Freezer (aparelho
independente ou parte da
geladeira duplex) 0 2 2 2 2

TOTAL DE PONTOS =

I.8.4. ENTR.: VERIFIQUE SE ANOTOU AS RESPOSTAS NAS PERGUNTAS 8.8 E 8.9,


FAÇA A REVISÃO DO QUESTIONÁRIO AINDA NA PRESENÇA DA ENTREVISTADA.
ENTÃO ENCERRE A ENTREVISTA. DEPOIS SOME O TOTAL DE PONTOS DAS
PERGUNTAS 8.8 e 8.9 E SIGA COM AS INTRUÇÕES I.8.4 E I.8.5.

I.8.4. ENTR.: SOME O TOTAL DE PONTOS DAS PERGUNTAS 8.8 e 8.9.

TOTAL GERAL DE PONTOS = ____ + ____ = _______ PONTOS

I.8.5. ENTR.: UTILIZANDO O TOTAL DE PONTOS DA I.8.3, ASSINALE A


ALTERNATIVA CORRETA.
[ 1 ] A1 (42 – 46 PONTOS) [ 4 ] B2 (23 – 28 PONTOS) [ 6 ] D ( 8 – 13 PONTOS)
[ 2 ] A2 (35 – 41 PONTOS) [ 5 ] C1 (18 – 22 PONTOS) [ 8 ] E ( 0 – 7 PONTOS)
[ 3 ] B1 (29 – 34 PONTOS) [ 6 ] C2 ( 14 – 17 PONTOS)

   

Você também pode gostar