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b) Aprecio todos os tipos de música: MPB, rock, blues, chorinho, samba etc.
c) Dona Aída servia ao patrão, pai de Marina, uma menina muito levada.
e) A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que
vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
g) Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país
melhor.
h) Seus olhos, dois grandes holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
j) Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores brasileiros: aquele, na poesia; este,
na prosa.
k) Mariana correu durante uma hora ao sol quente, sinal de que tem bom preparo físico.
l) O Congresso Nacional brasileiro possui duas Casas: a Câmara dos Deputados e o Senado
Federal.
o) O mês de fevereiro é o mais curto do calendário. O nome fevereiro vem do latim februarius,
que é inspirado em Fébruo, deus da morte e da purificação, pela mitologia etrusca.
b) O termo “o paciente moribundo”, por expressar sentido passivo, exerce a função sintática de
objeto indireto, equivalendo ao pronome átono -lhe: Uma dor intensa atingiu-lhe.
c) A forma verbal “atingiu” encontra-se flexionada na 3.ª pessoa do singular para concordar com
o núcleo do sujeito simples “Uma dor”.
5) Assinale a opção em que o termo sublinhado não exerce a função de complemento nominal.
a) Não consigo entender por que Antônio ainda não comprou o carro com que tanto sonha.
d) O carro foi ao encontro do muro. Por isso, nada que se aproveitasse sobrou.
h) Aos chefes e aos diretores cabem a decisão de conceder recesso aos funcionários.
k) Daqui uma hora, começa o festival de dança para que fomos convidados.
8) CESPE / ANALISTA JUDICIÁRIO (TST) — Com base no texto acima, julgue C ou E os itens
subsequentes.
a) A opção pelo emprego das formas verbais “tem mudado” (L.1) e “está mudando” (L.3) indica
que a argumentação do texto mostra as mudanças do “trabalho” como durativas, estendidas
no tempo.
b) A conjunção “se” (L.1) introduz uma condição para que o trabalho diminua.
c) A interpretação coerente das ideias do texto permite associar “ele” (L.3) tanto com “trabalho”
(L.2) quanto com “mundo do trabalho” (L.1). Ambiguidades dessa natureza devem ser
evitadas na redação de textos oficiais.
e) O emprego da flexão de plural em “vão” (L.6) respeita as regras de concordância com o termo
“mais de 70% do trabalho” (L.6).
f) Da organização das ideias do último parágrafo do texto, é correto que se interprete “coquetel”
(L.7) como “conhecimentos específicos” (L.7).
g) Com base na organização sintático-semântica do texto, o pronome “Tudo” (L.6), que foi
empregado anaforicamente, exerce função sintática de aposto resumitivo em relação às ideias
desenvolvidas no segundo parágrafo.
h) O substantivo “combinação” (L.6) teve seu sentido expandido, sintática e semanticamente,
pelos complementos nominais “de uma sólida educação geral com conhecimentos
específicos” (L.6-7).
i) No segmento “cada vez mais globalizado e competitivo” (L.5), a palavra “mais” está
empregada como advérbio, ligado a adjetivo restritivo, e exerce a função sintática de adjunto
adverbial de intensidade; em “mais de 70% do trabalho” (L.6), a palavra “mais” foi empregada
como pronome indefinido.
1 Muitas coisas nos diferenciam dos outros animais, mas nada é mais marcante do
que a nossa capacidade de trabalhar, de transformar o mundo segundo nossa qualificação,
nossa energia, nossa imaginação. Ainda assim, para a grande maioria dos homens, o
trabalho nada mais é do que puro desgaste da vida. Na sociedade capitalista, a
5 produtividade do trabalho aumentou simultaneamente a tão forte rotinização,
apequenamento e embrutecimento do processo de trabalho de forma que já não há nada
que mais nos desagrade do que trabalhar. Preferimos, a grande maioria, fazer o que temos
em comum com os outros animais: comer, dormir, descansar, acasalar.
Nossa capacidade de trabalho, a potência humana de transformação e
10 emancipação de todos, ficou limitada a ser apenas o nosso meio de ganhar pão.
Capacidade, potência, criação, o trabalho foi transformado pelo capital no seu contrário.
Tornou-se o instrumento de alienação no sentido clássico da palavra: o ato de entregar ao
outro o que é nosso, nosso tempo de vida.
Emir Sader. Trabalhemos menos, trabalhemos todos.
In: Correio Braziliense, 18/11/2007 (com adaptações)
a) No primeiro período do texto, o pronome “nada” integra, como auxiliar da ênfase, uma
expressão comparativa; mas, no terceiro período, o mesmo pronome perde o sentido
comparativo pela presença do “não”.
d) A ausência do sinal indicativo de crase em “a tão forte” (L.5) indica que nesse trecho não foi
empregado artigo feminino, mas apenas preposição.
e) As substituições de “Preferimos” (L.7) por Prefere e de “temos” (L.7) por tem preservam a
correção gramatical do texto, mas enfraquecem a argumentação de que é a maioria de nós
“homens” (L.3) que prefere “comer, dormir, descansar, acasalar” (L.8).
f) Na linha 12, o termo “o instrumento de alienação” foi empregado como uma contingência
gramatical.
h) A organização das ideias do último período do texto mostra que a informação apresentada
depois do sinal de dois pontos constitui uma definição de “alienação” (L.12).
i) Nos segmentos “nada é mais marcante do que a nossa capacidade de trabalhar” (L.1-2) e “o
trabalho nada mais é do que puro desgaste da vida” (L.3-4), todos os termos sublinhados
podem ser retirados das orações em que se encontram, sem que isso prejudique a correção
gramatical do texto.
j) De acordo com a organização sintática do texto, a expressão “a grande maioria” (L.7) foi
empregada como aposto.
k) A substituição do termo “Ainda assim” (L.3) por Inobstante isso mantém os sentidos do texto
e respeita as regras da gramática padrão da língua portuguesa.
l) A oração “o que temos em comum com os outros animais” (L.7-8) classifica-se como
subordinada substantiva objetiva direta e completa a forma verbal “fazer” (L.7).
m) Em “nos desagrade” (L.7), o pronome átono, porque empregado em próclise, funciona como
objeto indireto da forma verbal “desagrade”.
10) Julgue C ou E as construções abaixo, considerando a regência dos verbos preferir e gostar,
com base na norma-padrão da língua portuguesa.
a) Há um período, constituído de três orações, em que a forma verbal de ligação “É” tem como
sujeito duas orações reduzidas de infinitivo.
b) A expressão “de todo comerciante” exerce função sintática de adjunto adnominal em relação
ao substantivo “obrigação”.
c) Os termos “ao consumidor” e “a nota fiscal” servem de complemento — o primeiro, indireto; o
segundo, direto —, ao mesmo tempo, às formas verbais “emitir” e “entregar”.
d) Na expressão “a nota fiscal”, a ausência do acento indicativo de crase decorre do fato de que
foi empregado apenas o artigo definido feminino “a”.