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resumo
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Figuras de linguagem são palavras que criam novos significados para um texto,
dando mais expressividade a ele. Consegui listar mais de 20 classificações aqui, e vou
dar exemplos de todas no resumo a seguir, feito a partir desta aula. Ao final do texto,
resolva alguns exercícios.
A figura mais conhecida talvez seja a metáfora, mas existem outras também. Para o
leitor (ou ouvinte) entender esta expressão, é importante conhecer os principais tipos e
saber utilizá-los.
Por isso, esse assunto de Língua Portuguesa é essencial para se comunicar melhor com
as pessoas, mas também para fazer uma boa interpretação de texto nos dois dias de
prova do Enem, nos vestibulares e em concursos públicos.
Figuras de semelhança
O nome “figura de semelhança” serve para entender a utilidade das próximas figuras de
linguagem. Não se preocupe com decorar essa palavra, ok?
A forma que dividi as figuras aqui é apenas uma das diferentes maneiras que existem
para classificar estes termos.
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1. Metáfora
É uma relação de semelhança entre a palavra e o que ela representa.
Estudar metáfora
2. Comparação
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É como uma metáfora, mas existe um conectivo que deixa essa relação comparativa
explícita.
3. Antonomásia
É a substituição de uma palavra por alguma que se refere a uma característica particular
dela, permitindo a sua identificação com facilidade. É um tipo de metonímia.
Exemplos: Filho de Deus (Jesus Cristo), Terra da Garoa (São Paulo), Cidade
Maravilhosa (Rio de Janeiro).
Estudar antonomásia
4. Personificação (prosopopeia)
Dá características de pessoas a elementos não humanos, como objetos, plantas e
animais. A personificação também é como se fosse uma metáfora, mas a qualidade é
especificamente humana.
5. Catacrese
É um termo que existe devido à falta de uma palavra específica para nomear algo.
Assim, é utilizado um substantivo que já representa outra coisa. A catacrese já é
utilizada na linguagem coloquial e não é uma invenção do autor.
6. Sinestesia
É quando sentidos diferentes atuam ao mesmo tempo.
Exemplo: Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade (…). Neste trecho
do livro Vidas Secas, “grito” se refere à audição e “áspero” se relaciona com o tato.
Estudar sinestesia
7. Onomatopeia
É um processo para formar palavras que tentam reproduzir determinado som.
Exemplo: Miau.
Figuras de contiguidade ✋
Contiguidade é o mesmo que proximidade. As figuras de contiguidade substituem um
elemento por outro porque eles são próximos.
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8. Metonímia
É o uso de uma palavra para representar algo muito próximo a ela. Acontece, por
exemplo, quando o nome de uma marca representa o produto, quando a causa se refere
ao efeito, ou quando uma parte substitui o conjunto todo.
Figuras de oposição
As figuras de oposição relacionam elementos divergentes, com significados distintos.
Ao realizar a interpretação, entendemos que as palavras têm significado figurado, ou
seja, não literal.
9. Paradoxo
O paradoxo cria uma mensagem que parece absurda. Relaciona características opostas
de maneira simultânea.
10. Ironia
É quanto há um contraste entre o que está escrito (ou é falado) e a mensagem que o
interlocutor quer transmitir.
Exemplo: Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis. (Machado de
Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas)
11. Antítese
É uma relação que explora contrastes, mas sem a contradição presente no paradoxo.
Figuras de tensividade
12. Eufemismo
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Transforma uma mensagem desagradável em algo mais suave.
13. Gradação
É uma transformação gradual, de forma crescente ou decrescente.
14. Hipérbole
É relacionada com o exagero.
Figuras de repetição
Anáfora, polissíndeto e quiasmo repetem palavras. O pleonasmo repete a ideia.
15. Pleonasmo
É quando uma ideia implícita em outra palavra é repetida para reforçá-la.
Exemplo: Vamos fugir pra outro lugar, baby. (Gilberto Gil – Vamos fugir)“Fugir”
significa sair de um lugar em direção a outro.
16. Anáfora
É a repetição regular de uma palavra.
Exemplo: Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você
dormisse, se você cansasse,
se você morresse… (Drummond – E agora, José?)
17. Polissíndeto
É a repetição de uma conjunção. Saiba mais sobre conjunções nesta aula.
18. Quiasmo
O quiasmo é uma repetição cruzada. O som “qui” (de “quiasmo”) pode ser relacionado
com um “X” (representando uma cruz).
20. Hipérbato
É quando a oração não está na ordem direta para produzir um efeito de sentido. Estude
os efeitos das orações em ordem direta e indireta nesta aula.
21. Elipse
É quando algum termo da oração é oculto, mas dá para saber qual palavra é através do
contexto.
22. Zeugma
É um recurso que omite um termo que já foi mencionado antes na oração. É como se
fosse uma elipse.
23. Assíndeto
É uma omissão (parecida com uma elipse), porém é exclusiva para conectivos e
conjunções.
Exemplo: Acordei, comi, estudei, dormi. Não há a conjunção “e” para unir as duas
últimas orações.
24. Aliteração
É utilizar, consecutivamente, palavras com consoantes que produzem sons parecidos.
O resultado é um trava-língua.
25. Assonância
A assonância é muito parecida com a aliteração: é a repetição consecutiva de palavras
com vogais tônicas. O recurso de linguagem é muito comum na poesia simbolista.
Resposta: A) metaforização do
sentido literal do verbo “beber”.
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Resposta: A) “e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada.”
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Resposta: E) expressa-se em
linguagem mais subjetiva, com
forte carga emocional
Resposta: C) A necessidade de
buscar, de forma racional, a causa
primeira das coisas existentes.
Resposta: D) introduzir um
argumento esclarecedor.
9/10
Questão interdisciplinar que aborda conhecimentos de
de Filosofia e Português
10/10