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Vinicius Alexandre Sikora de Souza 1 ; Vitor Paiva Alcoforado Rebello2; Claudia Daza Andrade3; Otto
Corrêea Rottunno Filho4 & Daniel Medeiros Moreira 5
1 - INTRODUÇÃO
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) Filiação, Endereço, e-mail, telefone Doutorando, Laboratório de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (LABH2O), Programa de Engenharia Civil,
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia - COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ,
CEP 21945-970, Brasil, vass1000@gmail.com
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) Filiação, Endereço, e-mail, telefoneDoutorando, Laboratório de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (LABH2O), Programa de Engenharia Civil,
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia - COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ,
CEP 21945-970, Brasil, vitorpaiva@gmail.com
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) Filiação, Endereço, e-mail, telefoneProfessora, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
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) Filiação, Endereço, e-mail, telefoneDepartamento de Hidrologia, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM, Av. da Urca, 404, CEP
daniel.medeiros@cprm.gov.br
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) Filiação, Endereço, e-mail, telefoneProfessor, Laboratório de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (LABH2O), Programa de Engenharia Civil,
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia - COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ,
CEP 21945-970, Brasil, otto@coc.ufrj.br
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A bacia hidrográfica do rio Machadinho, localizada no estado de Rondônia, Amazônia
Ocidental, sofreu o impacto de diversasmostra as principais transformações que puderam ser
acompanhadas observadas ao longo dasnas últimas décadas na região. A ocupação daessa bacia
ocorreu em processos de colonização, que não respeitaram as diretrizes da legislação ambiental
do Brasil (Gomes, 2009).
Noesse contexto proposto, tais ações de intensa antropização resultaram na conversão de
extensas áreas de florestas em campos destinados às atividades agropastoris, que, por sua vez,
ocasionaram consideráveis impactos nos corpos hídricos, visto que tais ações desconstruíram
áreas de grande importância como as regiões ripárias, que são consideradas áreas de proteção
permanente na legislação ambiental do Brasil. Os principais passivos ambientais são notados com
a intensificação dos processos erosivos, o assoreamento de cursos de água e a degradação da
qualidade dos solos e das águas.
IContudo, identificar as áreas de riscos, além de estudar quali-quantitativamente o problema
diagnosticado essas problemáticas na região, torna-se um trabalho de difícil realizaçãoquase
inexequível perante a falta de dados. Adicionalmente, como atestam, pois como relatam os
estudos de Dias (2014) e de Gontijo Júnior (2007), a região norte do paíis possui a rede
fluviométrica esparsa e pouco densa,concentrada e com limitada eficiência para fins dedo
monitoramento hidráulico- hidrológico.
Diante desse cenárioisso, a determinação de uma rede de monitoramento hidrográficoa que
leve em consideração as principais características da região, torna-se um fator primordial para
analisar com maior rigor os riscos hidrossedimentológicos decorrentes de perante a ocupação
antrópica não adequadamente planejada. DNesse sentido, dentre as abordagens metodológicas
possíveis de serem desenvolvidas e aplicadasaplicação, optou-se, neste estudo, pela observância e
integração de dois métodos que têm recebido alguma atenção na literatura, como é o
casopossuem um grande d doestaque – o procedimento OMM (WMO, 1994), que indica o um
número mínimo de estações considerando as condições do relevo da bacia, em conjunto com; e os
procedimentos ilustrados em Spitz (2015), que elabora uma reflexão sobre como melhor
configurar uma rede de medições, e sobretudo em Souza (2016),Galvão (Galvão, 2004), que
determina a rede por meio da criação de um mapa com áreas potenciais para a locação de
estações, com a identificação e seleção de variáveis geoambientais utilizadas nos processos de
locação de estações. Assim, este estudo propõe a construção de uma rede de monitoramento
utilizando a metodologia de Galvão (2014) e OMM para a região.
Mediante umaPor uma perspectiva integrada dos critérios adotados pela WMO (1994) e por
Souza (2016) filosófica ambos os métodos podem ser aplicados de forma conjunta, na medida em
quepois o primeiro indica o número mínimo de estações para compor a rede, enquanto o segundo
apropriadesigna a localidade que melhor se ajustaaplica à instalação. ANessa abordagem contribui
com um novo olhar para conceber aevidencia-se o objetivo desse trabalho, o qual é propor a
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configuração de uma rede de monitoramento, que seja potencialmente adequada para atender e
mensurar, com maior rigor, ao acompanhamento da correspondente evolução da paisagem
ambiental e do domínio espaço-temporal hidrológicoa.
2 - MATERIAL E MÉTODOS
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2.2 - DETERMINAÇÃO DA REDE HIDROSSEDIMENTOLÓGICA
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Figura 2 – Possíveis localizações das estações hidrossedimentológicas e suas áreas de influência
3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo a OMM, o quantitativo mínimo de estações que essa rede deve compor é de 10
unidades, pois o relevo da região é basicamente formado de planícies interiores e por aspectos
levemente ondulados.
No que tange à distribuição dessas estações, seguindo o mapa de aptidão de alocação de
estação determinado neste estudo (Figura 3), observa-se uma certa predominância na região das
nascentes. Tal tendência é explicada pela alta conversão de floresta em pastagem, que é
expressivamente intensa nessa localidade em relação ao restante da bacia, provocando, assim,
maior susceptibilidade erosiva (Souza, 2012).
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Figura 3 – Localização da rede hidrossedimentológica para a bacia do rio Machadinho
O fato acima destacado indicaria que, caso não fosse adotada a eliminação de estações com
áreas de influência vizinhas, as possíveis localizações de estações culminaria na seleção das
unidades nas zonas de nascente. Nesse sentido, aplicando esse critério e fixando a
obrigatoriedade da presença de uma estação na foz da bacia, foi obtida uma rede melhor
distribuída espacialmente.
Dessa maneira, ao ponderar, na metodologia, a questão de logística para alocação das
estações, fez-se com que o mapa gerado praticamente impossibilitasse a presença de estações em
áreas florestadas e com grande elevação. Todavia as possíveis localizações devem ser examinadas
de forma parcimoniosa para verificar a real possibilidade de alocar a estação no ponto estimado,
pois o método serve apenas de aporte indicativo na tomada de decisões.
4 - CONCLUSÕES
5 - AGRADECIMENTOS
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ao suporte oferecido pelo CNPq por meio do projeto Edital no 12/2016 – Processo 306944/2016-2
e projeto Edital Universal no 14/2013 – Processo 485136/2013-9 e pela CAPES mediante o projeto
CAPES/BRICS 2016 no. 23038009469/2016-58.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUTT et al. (2011)...COMPLETAR
DIAS, F. S., (2014). Definição de Rede Adaptativa de Monitoramento Hidrometeorológico com
Suporte de Sensoriamento Remoto na Bacia do Dois Rios – RJ. Dissertação de Mestrado em
Engenharia Civil, COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
DINIZ, S. F.; MOREIRA, C. A.; CORRADINI, F. A., (2008) “Susceptibilidade erosiva do baixo curso do
rio Acaraú-CE”., Geociênc., vol.27, n.3, pp. 355-367.
GALVÃO, W. S., (2004). Uso de SIG na geração de modelos de potencial à locação de estações
fluviométricas e de regiões geoambientais homogêneas na bacia do rio São Francisco. Tese de
Doutorado em Geologia, Universidade de Brasília, Brasília.
GOMES, F. B., (2009). Modos de ocupação no município de Machadinho D'Oeste /RO e suas
relações com equilíbrio natural da paisagem e ajustes morfodinâmicos. Dissertação de M.Sc.
Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Mestrado em geografia, Porto Velho, RO,
Brasil.
GONTIJO JÚNIOR, W. C., (2007). Avaliação e redimensionamento de redes para o monitoramento
fluviométrico utilizando o método Sharp e o conceito de entropia. Dissertação de Mestrado em
Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental,
Universidade de Brasília, Distrito Federal.
SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL – CPRM, (2007). Geologia e recursos minerais do estado de
Rondônia, Porto Velho.
SOUZA, V. A. S., (2007). Avaliação Hidrossedimentológica Com Suporte Do Modelo Swat Na
Amazônia Ocidental – Bacia Do Rio Machadinho/RO. Dissertação de Mestrado em Engenharia
Civil, Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
WMO, (1994). Guide to hydrological practices – data acquisition and processing, analysis,
forecasting e others aplications. 15 ed. World Meteorological Organization n° 168. p. 259-287.
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