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Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética

RODRIGO ALVES DIAS

Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF


Livro texto: Fı́sica 3 - Eletromagnetismo
Autores: Sears e Zemansky
Edição: 12a
Editora: Pearson - Addisson and Wesley

28 de fevereiro de 2012
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I Sobre a evidência empı́rica de que a variação de um campo magnético induz
uma fem.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I Sobre a evidência empı́rica de que a variação de um campo magnético induz
uma fem.
I Como a lei de Faraday relaciona a fem induzida em uma espira à variação de
fluxo magnético através da espira.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I Sobre a evidência empı́rica de que a variação de um campo magnético induz
uma fem.
I Como a lei de Faraday relaciona a fem induzida em uma espira à variação de
fluxo magnético através da espira.
I Como determinar o sentido de uma fem induzida.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I Sobre a evidência empı́rica de que a variação de um campo magnético induz
uma fem.
I Como a lei de Faraday relaciona a fem induzida em uma espira à variação de
fluxo magnético através da espira.
I Como determinar o sentido de uma fem induzida.
I Como calcular a fem induzida em um condutor que se move através de um
campo magnético.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I Sobre a evidência empı́rica de que a variação de um campo magnético induz
uma fem.
I Como a lei de Faraday relaciona a fem induzida em uma espira à variação de
fluxo magnético através da espira.
I Como determinar o sentido de uma fem induzida.
I Como calcular a fem induzida em um condutor que se move através de um
campo magnético.
I Como uma variação no fluxo magnético gera um campo elétrico que é muito
diferente daquele produzido por uma combinação de cargas.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I Sobre a evidência empı́rica de que a variação de um campo magnético induz
uma fem.
I Como a lei de Faraday relaciona a fem induzida em uma espira à variação de
fluxo magnético através da espira.
I Como determinar o sentido de uma fem induzida.
I Como calcular a fem induzida em um condutor que se move através de um
campo magnético.
I Como uma variação no fluxo magnético gera um campo elétrico que é muito
diferente daquele produzido por uma combinação de cargas.
I As quatro equações fundamentais que descrevem integralmente a eletricidade e
o magnetismo.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
I Energia quı́mica em uma usina termoelétrica.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
I Energia quı́mica em uma usina termoelétrica.
I Energia nuclear em uma usina nuclear.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
I Energia quı́mica em uma usina termoelétrica.
I Energia nuclear em uma usina nuclear.
I Como ocorre essa conversão de energia?
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
I Energia quı́mica em uma usina termoelétrica.
I Energia nuclear em uma usina nuclear.
I Como ocorre essa conversão de energia?

I Qual é a fı́sica envolvida na produção de quase toda energia que consumimos?


Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
I Energia quı́mica em uma usina termoelétrica.
I Energia nuclear em uma usina nuclear.
I Como ocorre essa conversão de energia?

I Qual é a fı́sica envolvida na produção de quase toda energia que consumimos?

A resposta é um fenômeno chamado indução eletromagnética:


I Quando o fluxo magnético varia através de um circuito, ocorre a indução de
uma fem e de uma corrente no circuito.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
I Energia quı́mica em uma usina termoelétrica.
I Energia nuclear em uma usina nuclear.
I Como ocorre essa conversão de energia?

I Qual é a fı́sica envolvida na produção de quase toda energia que consumimos?

A resposta é um fenômeno chamado indução eletromagnética:


I Quando o fluxo magnético varia através de um circuito, ocorre a indução de
uma fem e de uma corrente no circuito.
I Um campo magnético que varia em função do tempo pode atuar como uma
~
fonte de campo elétrico [B(t) →E~ (t)].
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Introdução

Uma usina produz energia elétrica mediante a conversão de outras formas de


energia:
I Energia potencial gravitacional em uma usina hidroelétrica.
I Energia quı́mica em uma usina termoelétrica.
I Energia nuclear em uma usina nuclear.
I Como ocorre essa conversão de energia?

I Qual é a fı́sica envolvida na produção de quase toda energia que consumimos?

A resposta é um fenômeno chamado indução eletromagnética:


I Quando o fluxo magnético varia através de um circuito, ocorre a indução de
uma fem e de uma corrente no circuito.
I Um campo magnético que varia em função do tempo pode atuar como uma
~
fonte de campo elétrico [B(t) →E~ (t)].
I Um campo elétrico que varia em função do tempo pode atuar como uma fonte
de campo magnético [E ~ (t) → B(t)].
~

~
I Ou seja, B(t) ~ (t).
E
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Variando a corrente na segunda bobina induz
corrente no galvanômetro.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Variando a corrente na segunda bobina induz
corrente no galvanômetro.
~ = 0 ou B
I Se B ~ = Constante, não induz
corrente no galvanômetro.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Variando a corrente na segunda bobina induz
corrente no galvanômetro.
~ = 0 ou B
I Se B ~ = Constante, não induz
corrente no galvanômetro.
~ 6= 0, induz corrente no galvanômetro.
I Se d B
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Variando a corrente na segunda bobina induz
corrente no galvanômetro.
~ = 0 ou B
I Se B ~ = Constante, não induz
corrente no galvanômetro.
~ 6= 0, induz corrente no galvanômetro.
I Se d B

I Se mudamos a área da bobina, ∆A 6= 0,


induz corrente no galvanômetro.
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Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Variando a corrente na segunda bobina induz
corrente no galvanômetro.
~ = 0 ou B
I Se B ~ = Constante, não induz
corrente no galvanômetro.
~ 6= 0, induz corrente no galvanômetro.
I Se d B

I Se mudamos a área da bobina, ∆A 6= 0,


induz corrente no galvanômetro.

I Se giramos a bobina, induz corrente no galvanômetro.


Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Variando a corrente na segunda bobina induz
corrente no galvanômetro.
~ = 0 ou B
I Se B ~ = Constante, não induz
corrente no galvanômetro.
~ 6= 0, induz corrente no galvanômetro.
I Se d B

I Se mudamos a área da bobina, ∆A 6= 0,


induz corrente no galvanômetro.

I Se giramos a bobina, induz corrente no galvanômetro.


I Se mudamos o numero N de espiras, induz corrente no galvanômetro.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Experiências de Indução

I Um ı́mã em repouso não induz corrente no


galvanômetro.
I Um ı́mã em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Uma segunda bobina que transporta corrente
em movimento induz corrente no
galvanômetro.
I Variando a corrente na segunda bobina induz
corrente no galvanômetro.
~ = 0 ou B
I Se B ~ = Constante, não induz
corrente no galvanômetro.
~ 6= 0, induz corrente no galvanômetro.
I Se d B

I Se mudamos a área da bobina, ∆A 6= 0,


induz corrente no galvanômetro.

I Se giramos a bobina, induz corrente no galvanômetro.


I Se mudamos o numero N de espiras, induz corrente no galvanômetro.

I Quanto mais rápido fazemos os experimentos acima, maior é a indução de


corrente no galvanômetro.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
I Para um elemento de área infinitesimal d A ~
em um campo magnético B, ~ o elemento de
fluxo magnético é dado por:
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
I Para um elemento de área infinitesimal d A ~
em um campo magnético B, ~ o elemento de
fluxo magnético é dado por:
I dΦB = B ~ · dA~ = B⊥ dA = BdA cos φ
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
I Para um elemento de área infinitesimal d A ~
em um campo magnético B, ~ o elemento de
fluxo magnético é dado por:
I dΦB = B ~ · dA~ = B⊥ dA = BdA cos φ
I O fluxo total em uma determinada área é
~ · dA
~ = BdA cos φ.
R R
dada por, ΦB = B
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
I Para um elemento de área infinitesimal d A ~
em um campo magnético B, ~ o elemento de
fluxo magnético é dado por:
I dΦB = B ~ · dA~ = B⊥ dA = BdA cos φ
I O fluxo total em uma determinada área é
~ · dA
~ = BdA cos φ.
R R
dada por, ΦB = B
I A fem induzida em uma espira fechada é
dada pela taxa de variação do fluxo
magnético, com o sinal negativo, através da
área delimitada pela espira.

dΦB
ε = −N
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
I Para um elemento de área infinitesimal d A ~
em um campo magnético B, ~ o elemento de
fluxo magnético é dado por:
I dΦB = B ~ · dA~ = B⊥ dA = BdA cos φ
I O fluxo total em uma determinada área é
~ · dA
~ = BdA cos φ.
R R
dada por, ΦB = B
I A fem induzida em uma espira fechada é
dada pela taxa de variação do fluxo
magnético, com o sinal negativo, através da
área delimitada pela espira.

dΦB
ε = −N
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
I Para um elemento de área infinitesimal d A ~
em um campo magnético B, ~ o elemento de
fluxo magnético é dado por:
I dΦB = B ~ · dA~ = B⊥ dA = BdA cos φ
I O fluxo total em uma determinada área é
~ · dA
~ = BdA cos φ.
R R
dada por, ΦB = B
I A fem induzida em uma espira fechada é
dada pela taxa de variação do fluxo
magnético, com o sinal negativo, através da
área delimitada pela espira.

dΦB
ε = −N
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Faraday

I O fenômeno comum em todos os efeitos de


indução é a variação do fluxo magnético
através de um circuito.
I Para um elemento de área infinitesimal d A ~
em um campo magnético B, ~ o elemento de
fluxo magnético é dado por:
I dΦB = B ~ · dA~ = B⊥ dA = BdA cos φ
I O fluxo total em uma determinada área é
~ · dA
~ = BdA cos φ.
R R
dada por, ΦB = B
I A fem induzida em uma espira fechada é
dada pela taxa de variação do fluxo
magnético, com o sinal negativo, através da
área delimitada pela espira.

dΦB
ε = −N
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Lei de Lenz

O Sentido de qualquer efeito de indução


magnética é tal que ele se opõe à causa que
produz o efeito.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Lei de Lenz

O Sentido de qualquer efeito de indução


magnética é tal que ele se opõe à causa que
produz o efeito.
I Quando o fluxo magnético varia em um
circuito em repouso, a propria corrente
induzida produz um campo magnético.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Lei de Lenz

O Sentido de qualquer efeito de indução


magnética é tal que ele se opõe à causa que
produz o efeito.
I Quando o fluxo magnético varia em um
circuito em repouso, a propria corrente
induzida produz um campo magnético.
I No interior da área limitada pelo circuito,
esse campo é oposto ao campo original
quando ele estiver crescendo.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Lei de Lenz

O Sentido de qualquer efeito de indução


magnética é tal que ele se opõe à causa que
produz o efeito.
I Quando o fluxo magnético varia em um
circuito em repouso, a propria corrente
induzida produz um campo magnético.
I No interior da área limitada pelo circuito,
esse campo é oposto ao campo original
quando ele estiver crescendo.
I No interior da área limitada pelo circuito,
esse campo possui o mesmo sentido do
campo original quando ele estiver diminuindo.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Lei de Lenz

O Sentido de qualquer efeito de indução


magnética é tal que ele se opõe à causa que
produz o efeito.
I Quando o fluxo magnético varia em um
circuito em repouso, a propria corrente
induzida produz um campo magnético.
I No interior da área limitada pelo circuito,
esse campo é oposto ao campo original
quando ele estiver crescendo.
I No interior da área limitada pelo circuito,
esse campo possui o mesmo sentido do
campo original quando ele estiver diminuindo.
I A corrente induzida se opõe à variação do
fluxo magnético através do circuito (e não ao
proprio fluxo).
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 1: Um alternador Simples

I Uma versão simples de um alternador é uma


bobina quadrada que gira com velocidade
angular ω.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 1: Um alternador Simples

I Uma versão simples de um alternador é uma


bobina quadrada que gira com velocidade
angular ω.
~ é uniforme e
I No instante t = 0 , φ = 0 e B
constante.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 1: Um alternador Simples

I Uma versão simples de um alternador é uma


bobina quadrada que gira com velocidade
angular ω.
~ é uniforme e
I No instante t = 0 , φ = 0 e B
constante.
I Calcule a fem induzida.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 1: Um alternador Simples

I Uma versão simples de um alternador é uma


bobina quadrada que gira com velocidade
angular ω.
~ é uniforme e
I No instante t = 0 , φ = 0 e B
constante.
I Calcule a fem induzida.

ΦB = BA cos(φ) = BA cos(ωt)
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 1: Um alternador Simples

I Uma versão simples de um alternador é uma


bobina quadrada que gira com velocidade
angular ω.
~ é uniforme e
I No instante t = 0 , φ = 0 e B
constante.
I Calcule a fem induzida.

ΦB = BA cos(φ) = BA cos(ωt)
dΦB
= −BAω sin(ωt)
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 1: Um alternador Simples

I Uma versão simples de um alternador é uma


bobina quadrada que gira com velocidade
angular ω.
~ é uniforme e
I No instante t = 0 , φ = 0 e B
constante.
I Calcule a fem induzida.

ΦB = BA cos(φ) = BA cos(ωt)
dΦB
= −BAω sin(ωt)
dt
dΦB
ε = −N
dt
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Lei de Lenz

Gerador 1: Um alternador Simples

I Uma versão simples de um alternador é uma


bobina quadrada que gira com velocidade
angular ω.
~ é uniforme e
I No instante t = 0 , φ = 0 e B
constante.
I Calcule a fem induzida.

ΦB = BA cos(φ) = BA cos(ωt)
dΦB
= −BAω sin(ωt)
dt
dΦB
ε = −N
dt
ε = NBAω sin(ωt)
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Lei de Lenz

Gerador 2: Um gerador CC e fem de um motor

I Usando um esquema semelhante ao


alternador construiremos um gerador de
corrente continua(CC) com fem sempre com
o mesmo sinal.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 2: Um gerador CC e fem de um motor

I Usando um esquema semelhante ao


alternador construiremos um gerador de
corrente continua(CC) com fem sempre com
o mesmo sinal.
I Da figura, a fem induzida será,
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 2: Um gerador CC e fem de um motor


I Usando um esquema semelhante ao
alternador construiremos um gerador de
corrente continua(CC) com fem sempre com
o mesmo sinal.
I Da figura, a fem induzida será,
|ε| = NBAω| sin(ωt)|
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 2: Um gerador CC e fem de um motor

I Usando um esquema semelhante ao


alternador construiremos um gerador de
corrente continua(CC) com fem sempre com
o mesmo sinal.
I Da figura, a fem induzida será,
|ε| = NBAω| sin(ωt)|

I A fem induzida média é encontrada


substituindo | sin(ωt)| por seu valor médio.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 2: Um gerador CC e fem de um motor

I Usando um esquema semelhante ao


alternador construiremos um gerador de
corrente continua(CC) com fem sempre com
o mesmo sinal.
I Da figura, a fem induzida será,
|ε| = NBAω| sin(ωt)|

I A fem induzida média é encontrada


substituindo | sin(ωt)| por seu valor médio.
Z T /2
1
(| sin(ωt)|)med = sin(ωt)dt
T /2 0
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Lei de Lenz

Gerador 2: Um gerador CC e fem de um motor

I Usando um esquema semelhante ao


alternador construiremos um gerador de
corrente continua(CC) com fem sempre com
o mesmo sinal.
I Da figura, a fem induzida será,
|ε| = NBAω| sin(ωt)|

I A fem induzida média é encontrada


substituindo | sin(ωt)| por seu valor médio.
Z T /2
1
(| sin(ωt)|)med = sin(ωt)dt
T /2 0
Z π/ω
1 2
(| sin(ωt)|)med = sin(ωt)dt =
π/ω 0 π
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Lei de Lenz

Gerador 2: Um gerador CC e fem de um motor

I Usando um esquema semelhante ao


alternador construiremos um gerador de
corrente continua(CC) com fem sempre com
o mesmo sinal.
I Da figura, a fem induzida será,
|ε| = NBAω| sin(ωt)|

I A fem induzida média é encontrada


substituindo | sin(ωt)| por seu valor médio.
Z T /2
1
(| sin(ωt)|)med = sin(ωt)dt
T /2 0
Z π/ω
1 2
(| sin(ωt)|)med = sin(ωt)dt =
π/ω 0 π
2NBAω πεmed
εmed = ou ω =
π 2NBA
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Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
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Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.


Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.

dΦB = BdA = BLvdt


Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.

dΦB = BdA = BLvdt


dΦB
= BLv
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.

dΦB = BdA = BLvdt


dΦB
= BLv
dt
dΦB
ε = −N = −BLv
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.

dΦB = BdA = BLvdt


dΦB
= BLv
dt
dΦB
ε = −N = −BLv
dt
|ε| BLv
I = =
R R
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Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante

I Uma condutor em forma de U está imerso em


~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.

dΦB = BdA = BLvdt


dΦB
= BLv
dt
dΦB
ε = −N = −BLv
dt
|ε| BLv
I = =
R R
2 B 2 L2 v 2
Potdiss = I R=
R
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante


I Uma condutor em forma de U está imerso em
~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.

dΦB = BdA = BLvdt


dΦB
= BLv
dt
dΦB
ε = −N = −BLv
dt
|ε| BLv
I = =
R R
2 B 2 L2 v 2
Potdiss = I R=
R
~
F = ~ ⇒ F = ILB
I~L × B
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Lei de Lenz

Gerador 3: Um gerador com haste deslizante


I Uma condutor em forma de U está imerso em
~ que é uniforme e constante.
B
I Uma haste de tamanho L é puxada com ~v .

I Calcule a fem induzida.

dΦB = BdA = BLvdt


dΦB
= BLv
dt
dΦB
ε = −N = −BLv
dt
|ε| BLv
I = =
R R
B 2 L2 v 2
Potdiss = I2 R =
R
~
F = ~ ⇒ F = ILB
I~L × B
BLv B 2 L2 v 2
Potdiss = Fv = ILBv = LBv =
R R
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

I Quando uma haste se move em um campo


magnético as cargas sofrem uma força
magnética dada por,
~ M = q~v × B
F ~ ⇒ FM = qvB.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

I Quando uma haste se move em um campo


magnético as cargas sofrem uma força
magnética dada por,
~ M = q~v × B
F ~ ⇒ FM = qvB.
I Esta força criará uma separação de cargas
criado assim uma força elétrica dada por:
~E = qE
F ~ ⇒ FE = qE
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

I Quando uma haste se move em um campo


magnético as cargas sofrem uma força
magnética dada por,
~ M = q~v × B
F ~ ⇒ FM = qvB.
I Esta força criará uma separação de cargas
criado assim uma força elétrica dada por:
~E = qE
F ~ ⇒ FE = qE
I No equilı́brio FM = FE , assim E = vB
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

I Quando uma haste se move em um campo


magnético as cargas sofrem uma força
magnética dada por,
~ M = q~v × B
F ~ ⇒ FM = qvB.
I Esta força criará uma separação de cargas
criado assim uma força elétrica dada por:
~E = qE
F ~ ⇒ FE = qE
I No equilı́brio FM = FE , assim E = vB
I Para uma haste de tamanho L e puxada com
~v , aparece uma diferença de potencial Vab
nas extremidades da haste dada por:
Vab = EL = vLB.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

I Quando uma haste se move em um campo


magnético as cargas sofrem uma força
magnética dada por,
~ M = q~v × B
F ~ ⇒ FM = qvB.
I Esta força criará uma separação de cargas
criado assim uma força elétrica dada por:
~E = qE
F ~ ⇒ FE = qE
I No equilı́brio FM = FE , assim E = vB
I Para uma haste de tamanho L e puxada com
~v , aparece uma diferença de potencial Vab
nas extremidades da haste dada por:
Vab = EL = vLB.
I Quando esta haste for colocada em contato
com o metal em forma de U teremos
Vab = ε = vLB = IR.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = ~
q~v × B
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B ~
dW = ~ · d~l
F
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B ~
dW = ~ · d~l
F
dW = qdε
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B ~
dW = ~ · d~l
F
dW = qdε
qdε = ~ · d~l
(q~v × B)
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B ~
dW = ~ · d~l
F
dW = qdε
qdε = ~ · d~l
(q~v × B)
dε = (~v × B) · d~l
~
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B~
dW = ~ ~
F · dl
dW = qdε
qdε = (q~v × B)~ · d~l
dε = (~v × B) · d~l
~
I
ε = ~ · d~l
(~v × B)
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B ~
dW = ~ · d~l
F
dW = qdε
qdε = (q~v × B)~ · d~l
dε = (~v × B) · d~l
~
I
ε = ~ · d~l
(~v × B)

Considere um disco que gira com velocidade


angular ω contante. Calcule a fem.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B ~
dW = ~ · d~l
F
dW = qdε
qdε = (q~v × B)~ · d~l
dε = (~v × B) · d~l
~
I
ε = ~ · d~l
(~v × B)

Considere um disco que gira com velocidade


angular ω contante. Calcule a fem.

dε = ~ · d~l = vBr̂ · d~l = ωrBdr


(~v × B)
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Força Eletromotriz Produzida pelo Movimento

Fem do movimento: Forma Generalizada

~
F = q~v × B ~
dW = ~ · d~l
F
dW = qdε
qdε = (q~v × B)~ · d~l
dε = (~v × B) · d~l
~
I
ε = ~ · d~l
(~v × B)

Considere um disco que gira com velocidade


angular ω contante. Calcule a fem.

dε = ~ · d~l = vBr̂ · d~l = ωrBdr


(~v × B)
Z R
1
ε = ωBrdr = ωBR 2
0 2
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

O campo B ~ gerado por um solenóide com n


espiras por unidade de comprimento
transportando uma corrente I é dado por,

B = µ0 nI
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

O campo B ~ gerado por um solenóide com n


espiras por unidade de comprimento
transportando uma corrente I é dado por,

B = µ0 nI

O fluxo magnético na espira com área A~ tomada


~ será,
na mesma direção e sentido de B

ΦB = ~ ·A
B ~ = BA = µ0 nIA
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

O fluxo magnético na espira com área A~ tomada


~ será,
na mesma direção e sentido de B

ΦB = ~ ·A
B ~ = BA = µ0 nIA

Quando a corrente variar no tempo a fem


induzida será,
dΦB dI
ε = − = −µ0 nA
dt dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

O fluxo magnético na espira com área A~ tomada


~ será,
na mesma direção e sentido de B

ΦB = ~ ·A
B ~ = BA = µ0 nIA

Quando a corrente variar no tempo a fem


induzida será,
dΦB dI
ε = − = −µ0 nA
dt dt

Dado a resistência R, da bobina então a corrente


0
induzida I , será:

0 ε µ0 nA dI
I = =−
R R dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

O fluxo magnético na espira com área A~ tomada


~ será,
na mesma direção e sentido de B

ΦB = ~ ·A
B ~ = BA = µ0 nIA

Quando a corrente variar no tempo a fem


induzida será,
dΦB dI
ε = − = −µ0 nA
dt dt

Dado a resistência R, da bobina então a corrente


0
induzida I , será:

0 ε µ0 nA dI
I = =−
R R dt

I Qual a força que atua sobre as cargas


obrigando-as a se mover ao longo do
circuito?
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

O fluxo magnético na espira com área A~ tomada


~ será,
na mesma direção e sentido de B

ΦB = ~ ·A
B ~ = BA = µ0 nIA

Quando a corrente variar no tempo a fem


induzida será,
dΦB dI
ε = − = −µ0 nA
dt dt

Dado a resistência R, da bobina então a corrente


0
induzida I , será:

0 ε µ0 nA dI
I = =−
R R dt

I Qual a força que atua sobre as cargas


obrigando-as a se mover ao longo do
circuito?
I Somos forçados a concluir que se trata de
um campo elétrico induzido no condutor
produzido pela variação do fluxo magnético.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I Quando uma carga q completa uma volta o


~ · d~l = qε.
H
W =q E
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I Quando uma carga q completa uma volta o


~ · d~l = qε.
H
W =q E
I Logo o campo elétrico induzido não é
conservativo, porque a integral de linha do
campo elétrico em um circuito fechada não
é igual a zero.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I Quando uma carga q completa uma volta o


~ · d~l = qε.
H
W =q E
I Logo o campo elétrico induzido não é
conservativo, porque a integral de linha do
campo elétrico em um circuito fechada não
é igual a zero.
I No entanto é igual a,
I
ε = ~ · d~l
E
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I Quando uma carga q completa uma volta o


~ · d~l = qε.
H
W =q E
I Logo o campo elétrico induzido não é
conservativo, porque a integral de linha do
campo elétrico em um circuito fechada não
é igual a zero.
I No entanto é igual a,
I
ε = ~ · d~l
E

dΦB
ε = −
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I Quando uma carga q completa uma volta o


~ · d~l = qε.
H
W =q E
I Logo o campo elétrico induzido não é
conservativo, porque a integral de linha do
campo elétrico em um circuito fechada não
é igual a zero.
I No entanto é igual a,
I
ε = ~ · d~l
E

dΦB
ε = −
dt
I
~ · d~l dΦB
E = −
dt

Válida somente quando o percurso utilizado na


integração permanece constante.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I
ε = ~ · d~l
E

dΦB
ε = −
dt
I
~ · d~l dΦB
E = −
dt

Válida somente quando o percurso utilizado na


integração permanece constante.
• Do teorema de Stokes temos que,
I Z
~ · d~l =
E (∇ × E~ ) · dA
~
S
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I
ε = ~ · d~l
E

dΦB
ε = −
dt
I
~ · d~l dΦB
E = −
dt

Válida somente quando o percurso utilizado na


integração permanece constante.
• Do teorema de Stokes temos que,
I Z
~ · d~l =
E (∇ × E~ ) · dA
~
S
dΦB
Z ~
∂B
− = (− ~
) · dA
dt S ∂t
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Campos Elétricos Induzidos

I
ε = ~ · d~l
E

dΦB
ε = −
dt
I
~ · d~l dΦB
E = −
dt

Válida somente quando o percurso utilizado na


integração permanece constante.
• Do teorema de Stokes temos que,
I Z
~ · d~l =
E (∇ × E~ ) · dA
~
S
dΦB
Z ~
∂B
− = (− ~
) · dA
dt S ∂t
~
∂B
~
∇×E = −
∂t
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Correntes de Foucault

I O setor Ob se desloca através do campo


magnético e possui uma fem induzida
através dele.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Correntes de Foucault

I O setor Ob se desloca através do campo


magnético e possui uma fem induzida
através dele.
I Os setores Oa e Oc não estão no campo
magnético.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Correntes de Foucault

I O setor Ob se desloca através do campo


magnético e possui uma fem induzida
através dele.
I Os setores Oa e Oc não estão no campo
magnético.
I No entanto, permitem um caminho de
retorno para as cargas que se deslocaram
para b retornar para O.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Correntes de Foucault

I O setor Ob se desloca através do campo


magnético e possui uma fem induzida
através dele.
I Os setores Oa e Oc não estão no campo
magnético.
I No entanto, permitem um caminho de
retorno para as cargas que se deslocaram
para b retornar para O.

Exemplo de aplicação:
I Detectores de metais.

I Freios magnéticos.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Correntes de Foucault

I O setor Ob se desloca através do campo


magnético e possui uma fem induzida
através dele.
I Os setores Oa e Oc não estão no campo
magnético.
I No entanto, permitem um caminho de
retorno para as cargas que se deslocaram
para b retornar para O.

Exemplo de aplicação:
I Detectores de metais.

I Freios magnéticos.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Correntes de Foucault

I O setor Ob se desloca através do campo


magnético e possui uma fem induzida
através dele.
I Os setores Oa e Oc não estão no campo
magnético.
I No entanto, permitem um caminho de
retorno para as cargas que se deslocaram
para b retornar para O.

Exemplo de aplicação:
I Detectores de metais.

I Freios magnéticos.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Generalização da Lei de Ampère

I A lei de Ampere: equação está incompleta!


I
~ · d~l = µ0 Iliq
B
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Generalização da Lei de Ampère

I A lei de Ampere: equação está incompleta!


I
~ · d~l = µ0 Iliq
B

I Considere o processo de carga de um


capacitor.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Generalização da Lei de Ampère

I A lei de Ampere: equação está incompleta!


I
~ · d~l = µ0 Iliq
B

I Considere o processo de carga de um


capacitor.
I Fios conduzem uma corrente de condução ic
de uma placa para outra. A carga Q
~ entre as
aumenta e o campo elétrico E
placas aumenta.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Generalização da Lei de Ampère

I A lei de Ampere: equação está incompleta!


I
~ · d~l = µ0 Iliq
B

I Considere o processo de carga de um


capacitor.
I Fios conduzem uma corrente de condução ic
de uma placa para outra. A carga Q
aumenta e o campo elétrico E~ entre as
placas aumenta.
I Da superfı́cie plana vemos que:
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Generalização da Lei de Ampère

I A lei de Ampere: equação está incompleta!


I
~ · d~l = µ0 Iliq
B

I Considere o processo de carga de um


capacitor.
I Fios conduzem uma corrente de condução ic
de uma placa para outra. A carga Q
aumenta e o campo elétrico E~ entre as
placas aumenta.
I Da superfı́cie plana vemos que:

I
~ · d~l
B = µ0 ic
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Generalização da Lei de Ampère


I A lei de Ampere: equação está incompleta!
I
~ · d~l = µ0 Iliq
B

I Considere o processo de carga de um


capacitor.
I Fios conduzem uma corrente de condução ic
de uma placa para outra. A carga Q
aumenta e o campo elétrico E~ entre as
placas aumenta.
I Da superfı́cie plana vemos que:
I Da superfı́cie projetada vemos que:

I
~ · d~l
B = µ0 ic
I
~ · d~l
B = 0
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Generalização da Lei de Ampère

I Considere o processo de carga de um


capacitor.
I Fios conduzem uma corrente de condução ic
de uma placa para outra. A carga Q
aumenta e o campo elétrico E~ entre as
placas aumenta.
I Da superfı́cie plana vemos que:
I Da superfı́cie projetada vemos que:

I Algo está errado, pois o caminho fechado é


o mesmo!I
~ · d~l
B = µ0 ic
I
~ · d~l
B = 0
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Na superfı́cie projetada, a medida que o


capacitor carrega o fluxo elétrico ΦE que
atravessa essa superfı́cie aumenta.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Na superfı́cie projetada, a medida que o


capacitor carrega o fluxo elétrico ΦE que
atravessa essa superfı́cie aumenta.
q(t) = Cv (t)
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Na superfı́cie projetada, a medida que o


capacitor carrega o fluxo elétrico ΦE que
atravessa essa superfı́cie aumenta.
q(t) = Cv (t)
0 A
C =
d
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Na superfı́cie projetada, a medida que o


capacitor carrega o fluxo elétrico ΦE que
atravessa essa superfı́cie aumenta.
q(t) = Cv (t)
0 A
C =
d
v (t) = E (t)d
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Na superfı́cie projetada, a medida que o


capacitor carrega o fluxo elétrico ΦE que
atravessa essa superfı́cie aumenta.
q(t) = Cv (t)
0 A
C =
d
v (t) = E (t)d
0 A
q(t) = dE (t) = 0 AE (t)
d
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Na superfı́cie projetada, a medida que o


capacitor carrega o fluxo elétrico ΦE que
atravessa essa superfı́cie aumenta.
q(t) = Cv (t)
0 A
C =
d
v (t) = E (t)d
0 A
q(t) = dE (t) = 0 AE (t)
d
q(t) = 0 ΦE (t)
dq(t) dΦE (t)
ic (t) = = 0
dt dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Na superfı́cie projetada, a medida que o


capacitor carrega o fluxo elétrico ΦE que
atravessa essa superfı́cie aumenta.
q(t) = Cv (t)
0 A
C =
d
v (t) = E (t)d
0 A
q(t) = dE (t) = 0 AE (t)
d
q(t) = 0 ΦE (t)
dq(t) dΦE (t)
ic (t) = = 0
dt dt

I Definiremos que existe uma corrente na


região entre as placas, chamada de corrente
de deslocamento iD , dada por:
dΦE (t)
iD (t) = 0
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Definiremos que existe uma corrente na


região entre as placas, chamada de corrente
de deslocamento iD , dada por:
dΦE (t)
iD (t) = 0
dt

I A lei de Ampere se tornará:


I
~ · d~l = µ0 (ic + iD )lig
B
I  
~ · d~l = µ0 ic + 0 dΦE
B
dt liq
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

I Definiremos que existe uma corrente na


região entre as placas, chamada de corrente
de deslocamento iD , dada por:
dΦE (t)
iD (t) = 0
dt

I A lei de Ampere se tornará:


I
~ · d~l = µ0 (ic + iD )lig
B
I  
~ · d~l = µ0 ic + 0 dΦE
B
dt liq

I Podemos definir uma densidade de corrente


de deslocamento ~JD por:
!
Z Z ~
dE
iD = ~ =
~JD · d A 0 ~
· dA
dt
~
dE
~JD = 0
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A realidade da corrente de deslocamento

I Aplicando a lei de Ampere em um circulo


de raio r < R dentro do capacitor termos:
I
B~ · d~l = 2πrB = µ0 jD A
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A realidade da corrente de deslocamento

I Aplicando a lei de Ampere em um circulo


de raio r < R dentro do capacitor termos:
I
B~ · d~l = 2πrB = µ0 jD A

ic
2πrB = µ0 πr 2
πR 2
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A realidade da corrente de deslocamento

I Aplicando a lei de Ampere em um circulo


de raio r < R dentro do capacitor termos:
I
B~ · d~l = 2πrB = µ0 jD A

ic
2πrB = µ0 πr 2
πR 2
µ0 r
B = ic , se r <R
2π R 2
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A realidade da corrente de deslocamento

I Aplicando a lei de Ampere em um circulo


de raio r < R dentro do capacitor termos:
I
B~ · d~l = 2πrB = µ0 jD A

ic
2πrB = µ0 πr 2
πR 2
µ0 r
B = ic , se r < R
2π R 2
µ0 ic
B = , se r ≥ R
2π R
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A realidade da corrente de deslocamento

I Aplicando a lei de Ampere em um circulo


de raio r < R dentro do capacitor termos:
I
B~ · d~l = 2πrB = µ0 jD A

ic
2πrB = µ0 πr 2
πR 2
µ0 r
B = ic , se r < R
2π R 2
µ0 ic
B = , se r ≥ R
2π R

I Esse resultado é confirmado


experimentalmente.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Equações de Maxwell para o Eletromagnetismo

I Z I Z
~f · d A
~ = (∇ · ~f )dV ; ~f · d~l = (∇ × ~f ) · d A
~
Z Z Z
Q = ρdV ; I= ~
~J · d A ; Φf = ~f · d A ~

I
QLig ~ ρ
~ · dA
E ~ = ∇·E =
0 0
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Equações de Maxwell para o Eletromagnetismo

I Z I Z
~f · d A
~ = (∇ · ~f )dV ; ~f · d~l = (∇ × ~f ) · d A
~
Z Z Z
Q = ρdV ; I= ~
~J · d A ; Φf = ~f · d A ~

I
QLig ~ ρ
~ · dA
E ~ = ∇·E =
0 0
I ~
∇·B = 0
~ · dA
B ~ = 0
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Equações de Maxwell para o Eletromagnetismo

I Z I Z
~f · d A
~ = (∇ · ~f )dV ; ~f · d~l = (∇ × ~f ) · d A
~
Z Z Z
Q = ρdV ; I= ~
~J · d A ; Φf = ~f · d A ~

I
QLig ~ ρ
~ · dA
E ~ = ∇·E =
0 0
I ~
∇·B = 0
~ · dA
B ~ = 0 ~
∂B
I ~
∇×E = −
~ · d~l dΦB ∂t
E = −
dt
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

Equações de Maxwell para o Eletromagnetismo

I Z I Z
~f · d A
~ = (∇ · ~f )dV ; ~f · d~l = (∇ × ~f ) · d A
~
Z Z Z
Q = ρdV ; I= ~
~J · d A ; Φf = ~f · d A ~

I
QLig ~ ρ
~ · dA
E ~ = ∇·E =
0 0
I ~
∇·B = 0
~ · dA
B ~ = 0 ~
∂B
I ~
∇×E = −
~ · d~l dΦB ∂t
E = −
dt ~
∂E
I   ~
∇×B = µ0~Jc + µ0 0
~ · d~l dΦE ∂t
B = µ0 Ic + 0
dt liq
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A luz como uma onda eletromagnética

I No vácuo, não existe carga assim, ρ = 0 e ~


∇·E = 0
~Jc = 0.
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A luz como uma onda eletromagnética

I No vácuo, não existe carga assim, ρ = 0 e ~


∇·E = 0
~Jc = 0. ~
∇·B = 0

~)
∇ × (∇ × E = ~ ) − ∇2 E
∇(∇ · E ~ = −∇2 E
~
~
∇ × (∇ × B) = ~ 2~
∇(∇ · B) − ∇ B = −∇ B2~
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A luz como uma onda eletromagnética

I No vácuo, não existe carga assim, ρ = 0 e ~


∇·E = 0
~Jc = 0. ~
∇·B = 0
~
∂B
~) ~ ) − ∇2 E ~ = −∇2 E ~ ~
∇×E = −
∇ × (∇ × E = ∇(∇ · E ∂t
~
∇ × (∇ × B) = ~ −∇ B
∇(∇ · B) 2 ~ = −∇ B 2 ~
∂B ~ ∂(∇ × B) ~
~)
∇ × (∇ × E = ∇ × (− )=−
∂t ∂t
∂E~ ∂(∇ × E ~)
~
∇ × (∇ × B) = ∇ × (µ0 0 ) = µ0 0
∂t ∂t
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A luz como uma onda eletromagnética

I No vácuo, não existe carga assim, ρ = 0 e ~


∇·E = 0
~Jc = 0. ~
∇·B = 0
∂B ~
~) ~ ) − ∇2 E~ = −∇2 E ~ ~
∇×E = −
∇ × (∇ × E = ∇(∇ · E ∂t
~
∇ × (∇ × B) = ~ 2~
∇(∇ · B) − ∇ B = −∇ B 2~ ~
∂E
~
∇×B = µ0  0
∂B~ ∂(∇ × B) ~ ∂t
~)
∇ × (∇ × E = ∇ × (− )=−
∂t ∂t
∂E~ ∂(∇ × E~)
~
∇ × (∇ × B) = ∇ × (µ0 0 ) = µ0 0
∂t ∂t
∂2E~
~)
∇ × (∇ × E = −µ0 0 2
∂t
∂2B~
~
∇ × (∇ × B) = −µ0 0 2
∂t
Capı́tulo 29 - Indução Eletromagnética
Corrente de deslocamento e equações de Maxwell

A luz como uma onda eletromagnética


I No vácuo, não existe carga assim, ρ = 0 e ~
∇·E = 0
~Jc = 0. ~
∇·B = 0
∂B ~
~) ~ ) − ∇2 E ~ = −∇2 E ~ ~
∇×E = −
∇ × (∇ × E = ∇(∇ · E ∂t
~
∇ × (∇ × B) = ~ −∇ B
∇(∇ · B) 2 ~ = −∇ B 2 ~ ~
∂E
~
∇×B = µ0  0
∂B ~ ∂(∇ × B) ~ ∂t
~)
∇ × (∇ × E = ∇ × (− )=−
∂t ∂t
∂E~ ∂(∇ × E ~)
~
∇ × (∇ × B) = ∇ × (µ0 0 ) = µ0 0
∂t ∂t ∂ 2 y (x, t) 1 ∂ 2 y (x, t)
2
= 2
∂2E~ ∂x v ∂t 2
~)
∇ × (∇ × E = −µ0 0 2
∂t
Equação de Onda
∂2B~
~
∇ × (∇ × B) = −µ0 0 2
∂t
∂2E~
~
− ∇2 E = −µ0 0 2
∂t
∂2B~
~
− ∇2 B = −µ0 0 2
∂t

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