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Química I
Denise Gentili Nunes
Margarida Lourenço Castelló
Rio de janeiro
2016
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
Sumário
4 Equilíbrio Quimico........................................................................................................26
6 Equilíbrio Físico............................................................................................................
7 Eletroquímica ............................................................................................................ 39
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Capítulo 1
Estrutura Atômica
1. ÁTOMOS (MENOR PARTÍCULA QUE PODE EXISTIR DE UM ELEMENTO)
Porque conhecê-los? Quase todas as propriedades químicas podem ser explicadas em termos
das propriedades dos átomos.
Evolução dos modelos atômicos:
• Dalton (1803 dc): Representou os átomos como se fossem esferas do tipo de uma bola de
bilhar.
Aplicava uma voltagem e havia descarga elétrica do gás, emitindo um sinal luminoso do catodo para o
anodo.
• Thompson (1898 dc): Investigou os raios catódicos. Sugeriu o átomo como uma bolha
positiva gelatinosa com e- (elétrons) suspensos, como um pudim com passas.
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Como a matéria é neutra, surgiu a hipótese da carga + para neutralizar a carga -. A razão carga/ massa
dos íons positivos mudava com o gás utilizado. O H era que produzia raios anódicos de menor massa,
tendo apenas 1 próton. Os raios anódicos, então, foram descobertos.
• Rutherford (1911 dc): Determinou o átomo como uma densa carga positiva central (núcleo)
com e- (elétrons) ao redor parados.
Descoberta da partícula α, β, γ.
◼ Experimento de Rutherford
• Bohr (1913 dc): Descreveu o átomo como os elétrons orbitando em torno do núcleo como
planetas girando em torno do sol. Camadas eletrônicas.
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Uma das formas pelas quais a energia se desloca no espaço é como radiação eletromagnética
(RE). Ex. de RE: luz do sol, raio X, microondas, ondas de rádio e TV, radiação térmica de uma
lareira.
A luz é uma forma de RE e é geralmente classificada pelo seu comprimento de onda (λ).
O espectro Eletromagnético:
c = c = 3 108 m s
Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Horácio Macedo,7ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 702p.
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1.3 Orbitais Atômicos
Orbital s:
Orbital p:
Orbital d:
Orbital f:
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Capítulo 2
1ª LEI DATERMODINÂMICA
2.1 Conceito
Porque precisamos conhecer? A termodinâmica explica porque as reações ocorrem.
Estuda o calor requerido ou produzido pelas reações (1º e 2º lei).
A 2º lei estuda por que as reações ocorrem e se ocorrem em qual direção.
Carnot descobriu duas formas de energia: calor e trabalho. Pode-se aumentar a
temperatura das substâncias ou por aquecimento ou realizando trabalho, agitando
vigorosamente.
Sistema- Região na qual estamos interessados. (Ex.: recipiente com gás, corpo com água, etc.)
✓ Trabalho mecânico - Movimento de um objeto contra a força. (Ex.: gás empurrando um pistão
ou pás movimentando água)
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W= F x D
Unidade : W (J)
1 J = 1kg.m²/s²
Na termodinâmica, a capacidade total de um sistema realizar trabalho é a sua energia interna (∆U).
∆U = W
W=-p. ∆V (Trabalho de expansão)
1atm.L = 101,3J
Joule conseguiu elevar a temperatura da água agitando as pás. Ele mostrou que para mudar a
temperatura de um sistema não é necessário haver fluxo de calor, basta que a energia mecânica
seja transformada em energia térmica.
Ep=m.g.h
Ep é energia potencial
g é gravidade
h é altura
Exemplo 1: Analisando a figura abaixo, considere que as massas dos blocos que descerão são de
5Kg cada e que atingem uma altura de 10m. Quando os blocos caem, produzem o movimento das
pás, mergulhadas em 1Kg de água. Supondo que toda a variação de energia potencial gravitacional
do sistema foi totalmente transformada em calor, e que g=9,8m/s 2, determine a variação de
temperatura da água.
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ΔT = 0,234oC
Portanto a água ficará 0,234oc mais quente.
Exemplo 2: Qual a quantidade de calor, em J, necessária para elevar meio litro de água de 20oC a
90oC? calor específico da água, c= 4,184J/g.oC
Resolução: Q = m.c. ∆T
Q = 500. 4,184.70
Q = 146,44KJ
∆U= q + W
É a lei da conservação de energia.
Exemplo 3: Um recipiente contém 500g de hidrogênio sob pressão de 5 atm, a uma temperatura
de 27oC. O gás é aquecido em volume constante até 127 oC. Sabendo que o calor específico em
volume constante é de cv = 10,04 J/g.oC, calcule:
a) A quantidade de calor fornecida ao gás
b) O trabalho realizado
c) A variação de energia interna
Resolução: a) Q = m.cv. ∆T
Q= 500x10,04x100
Q= 502KJ
b) não houve variação de volume, logo W=0
c) ∆U= q + W = 502KJ
✓ Entalpia (∆H) – fluxo de calor nas mudanças químicas que ocorrem à pressão constante
quando nenhuma forma de trabalho é realizada.
∆U = q a Volume constante
∆H = ∆U + p ∆V
∆H = q
Quando transferimos energia de um sistema à pressão constante como calor, a entalpia do sistema
aumenta.
∆H < Reação exotérmica. Processo exotérmico- meio reacional tem sua temperatura aumentada.
Libera calor para o meio ambiente
∆H > 0 Reação endotérmica. Processo endotérmico- meio reacional tem sua temperatura
diminuída. Absorve calor do meio ambiente
• Entalpia de reação
• A relação entre ∆H e ∆U
∆H = ∆U +p ∆V
∆H = ∆U + ∆ngás R T
• Lei de Hess
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O calor absorvido e liberado por uma reação depende do estado físico dos reagentes e
produtos.
As entalpias de reação encontram-se no estado padrão (∆Hº - entalpia padrão da reação)
onde os reagentes e produtos estão no seu estado (puros e à 298 K e 1 bar).
Uma seqüencia de reações pode ser combinada para fornecer a equação termoquímica para
reação.
C2H2 (g) + 5/2 O2 (g) ➔ 2 CO2 (g) + H2O (l) ∆H= -1.299,6 KJ
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• Entalpia padrão de formação (KJ/mol)
É a entalpia de reação para a formação de uma substância a partir de seus elementos na sua
forma mais estável.
A entalpia padrão de formação serve para calcular a entalpia padrão da reação.
é 178,1 KJ. A partir dos valores para as entalpias padrão de formação de CaO (s) e CO2 (g) dados ,
calcule a entalpia padrão de formação de CaCO3 (s).
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A partir das seguintes reações: N2(g) + 4 H2(g) + Cl2(g) ➔ 2 NH4Cl(s)
P4(s) + 6 Cl2(g) ➔ 4 PCl3(l) ΔH° = -628,86kJ
ΔH° = -1278,8kJ
PCl3(l) + Cl2(g) ➔ PCl5(s)
ΔH° = -124kJ GABARITO:
Capítulo 3
2ª E 3ª LEI DA TERMODINÂMICA
A 1º lei da termodinâmica nos diz somente quanta energia é transferida em uma reação.
Nada revela sobre as condições necessárias para que a reação ocorra, nem por que segue em
uma direção particular.
A 2º lei explica por que as mudanças químicas ocorrem e quais os efeitos de mudança na
temperatura e na pressão. Dois conceitos importantes: Entropia (S) e Energia livre (G).
Mudança espontânea- É uma mudança que tem a tendência de ocorrer sem estar sendo
induzida por uma influência externa.
Algumas coisas ocorrem naturalmente (processo espontâneo) outras não.
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↓T as moléculas estão mais organizadas e sentem muito qualquer variação de calor, logo a
variação de entropia é alta
qrev
∆S =
T
Onde q é a energia transferida como calor e T é a temperatura. O subíndice rev em q representa
que a energia foi transferida reversivelmente.
𝑇2
∆𝑆 = 𝐶 ln
𝑇1
Onde: C= Capacidade Calorífica
C = m.Cs (Massa x Calor específico)
C= n.Cm (Número de mol x Capacidade calorífica molar)
Quanto maior a pressão mais os gases estão confinados, com menos espaço possível, logo a
entropia é baixa.
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De acordo com a segunda lei, a entropia do Universo (sistema + vizinhança) sempre aumenta em
uma transformação espontânea.
Exemplo 1- Um frasco grande de água foi colocado em contato com um aquecedor e 100J de
calor de energia foram transferidos reversivelmente à água a 250C. Qual o ΔS da água?
Exemplo 2- Uma amostra de 0,04mol de gás N2 tem sua temperatura aumentada de 20 a 400 0C a
volume constante. Qual o ΔS do N2?
Dado: Cv,m = 20,81 J/K/mol (CV,m é a capacidade calorífica molar a volume constante do N 2)
ΔG = ΔH – T ΔS
ΔG < 0 processo espontâneo
ΔG > 0 processo não espontâneo
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• O efeito da temperatura
ΔG = ΔH – T ΔS
Exemplo 3 – Calcule a energia livre padrão de formação do HI (g) a 25 ºC usando sua entropia-
padrão e sua entalpia-padrão de formação.
½ H2 (g) + ½ I2 (s) ➔ HI (g)
Dados: ΔHf HI = 26,48 KJ/mol
ΔHf H2 e I2 = 0
S0HI = 206,6 J/K.mol
S0H2 = 130,7
S0I2 = 116,1
Exemplo 5 – Escolha a amostra de matéria que tem a maior entropia em cada par, e justifique
sua escolha. (a) 1 mol de NaCl (s) ou 1 mol de HCl (g) a 25 ºC; (b) 2 mols de HCl (g) ou 1 mol de
HCl(g) a 25 ºC; (c) 1 mol de HCl (g) ou 1 mol de Ar (g) a 25 ºC ; (d) 1 mol de N2 (s) a 273 k ou 1 mol
de N2 (s) a 298 k.
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Assuma comportamento ideal e usar CP,m = 5/2 R. S°CO = 197,67 J/Kmol
S°CO2 = 213,74 J/Kmol
3- Calcule a entropia-padrão da reação a 25°C:
N2O4(g) ➔ 2 NO2(g) 9- Calcule a variação de entropia das vizinhanças
ΔSNO2 = 240,06J/K quando:
ΔSN2O4 = 304,29J/K (A) 1mJ é liberado para as vizinhanças a 2×10-7 K; (B) 1J,
a energia de uma única batida de coração, é liberada
4- Um processo não-espontâneo exotérmico com ΔS para as vizinhanças a 37°C (temperatura normal do
positivo pode tornar-se espontâneo se a temperatura corpo); (C) 20J, a energia liberada quando 1,0mol de He
for aumentada? congela a 3,5K é absorvido pelas vizinhanças.
5- Calcule a energia livre padrão de reação de: 10- (A) Calcule a variação de entropia de um bloco de
2 CO(g) + O2(g) ➔ 2 CO2(g) cobre a 25°C que absorve 5J de energia de um
a partir das energias livres de formação. aquecedor; (B) Se o bloco de cobre estiver a 100°C e
ΔGCO2=-394,36kJ/mol e ΔGCO=-137,17kJ/mol absorver 5J de energia do aquecedor, qual seria a
variação de entropia? (C) Explique qualquer diferença
6- Qual substância em cada par tem maior entropia na variação de entropia.
molar a 298K: (A) HBr(g) ou HF(g); (B) NH3(g) ou Ne(g);
(C) I2(s) ou I2(l); (D) 1 mol de Ar(g) a 1atm ou 1mol de 11- Assumindo que ΔHr° e ΔSr° são constantes com a
Ar(g) a 2atm. temperatura, use os dados fornecidos abaixo para
calcular ΔGr° da seguinte reação a 80°C. Em que
7- Sem realizar cálculos, diga se a entropia do sistema intervalo de temperatura cada reação poderia ser
aumenta ou diminui durante cada um dos seguintes espontânea?
processos: B2O3(s) + 6 HF(g) ➔ 2 BF3(g) + 3 H2O(l)
(A) oxidação do nitrogênio:
N2(g) + 2 O2(g) ➔ 2 NO2(g) ΔH°B2O3 = -1272,8kJ/mol
(B) a sublimação do gelo seco: ΔH°H2O = -285,83kJ/mol
CO2(s) ➔ CO2(g) ΔH°HF = -271,1kJ/mol
(C) o resfriamento da água de 50°C a 4°C. Explique seu
ΔH°BF3 = -1137kJ/mol
raciocínio.
S°B2O3 = 53,87J/Kmol
8- Calcule a variação na entropia-padrão para cada S°BF3 = 254,12J/Kmol
uma das reações a 25°C, interprete o sinal e a grandeza S°HF = 173,78J/Kmol
da variação na entropia: S°H2O = 69,91J/Kmol
(A) a formação de 1mol de H2O(l) a partir dos
elementos no seu estado mais estável a 298K:
GABARITO:
H2 + ½ O2 ➔ H2O
1- -0,18J∙K-1 / 2- 13,6J∙K-1 / 3- 175,83J∙K-1∙mol-1 / 5- ΔG°
= -514kJ∙mol-1 / 8- a) ΔS = -163,35J/Kmol; b) ΔS = -
S°O2 = 205,1J/Kmol 86,48J/Kmol. / 9- a) ΔS = 5kJ/K; b) ΔS = 3,2x10-3J/K; c)
S°H2 = 130,7J/Kmol ΔS = 5,75J/K. / 10- a) ΔS = 0,016J/K; b) ΔS =
S°H2O = 69,9J/Kmol 0,013J/K.Para uma temperatura fixa alta a variação da
(B) a oxidação de 1mol de CO(g) a dióxido de carbono: entropia é baixa / 11- ΔG = -98,326kJ e T<613.
CO + ½ O2 ➔ CO2
S°O2 = 205,10J/Kmol
Capítulo 4
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EQUILÍBRIO QUÍMICO
Reação direta e reação inversa ocorrendo com a mesma velocidade.
Condições: sistema fechado e temperatura e pressão constantes
Podemos controlar a direção de uma reação e o rendimento do produto.
N2 (g) + 3H2 (g) → 2NH3 (g)
∆Gº = -32,90 KJ/mo (Reação espontânea)
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Exemplo 1 - A energia livre padrão da reação para 2 SO2 (g) + O2 (g) → 2 SO3 (g) é ∆Gºr= -141,74
KJ/mol a 25ºC . Qual é a energia livre de reação quando a pressão parcial de cada gás é 100 bar?
Qual a direção espontânea da reação nestas condições?
Exemplo 2 – O valor da energia livre padrão para ½ H2 (g) + ½ I2 (s) → HI (g) é ∆Gºr= +1,70 KJ/mol
a 25ºC. Calcule a constante de equilíbrio quando esta equação chega ao equilíbrio.
Exemplo 4 – Uma mistura consistindo de 0,500 mol/L de N2 e 0,800 mol/L de H2 reage até atingir
o equilíbrio com o produto, amônia (NH3). No equilíbrio, a certa temperatura, a concentração de
NH3 era de 0,150 mol/L. Calcule a constante de equilíbrio Kc para esta reação:
N2 (g) + 3H2 (g) → 2NH3 (g)
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tricloreto de fósforo e cloro a 25ºC, quando K=1,80 . a)Qual é a composição da mistura no
equilíbrio? b)Qual a porcentagem de decomposição?
PCl5 (g) ↔ PCl3 (g) + Cl2 (g)
Exemplo 6 – Sob certas condições, nitrogênio e oxigênio reagem para formar óxido de
dinitrogênio, N2O. Suponha que uma mistura de 0,0482 mol de N 2 e 0,0933 mol de O2 seja
colocada em um recipiente de 1 L e deixada para formar N 2O a uma temperatura para a qual Kc =
2,0 x 10-13. Qual será a composição da mistura no equilíbrio?
2N2 (g) + O2 (g)↔ 2N2O(g)
Exemplo 8 – Suponha que a mistura em equilíbrio no Exemplo 5 seja perturbada pela adição de
0,100 mol de Cl2 (g) ao recipiente de 0,500 L; então o sistema será mais uma vez deixado para
que atinja o equilíbrio. Use estas informações e os dados do Exemplo 5 para calcular a nova
composição do equilíbrio.
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12- Use os seguintes dados, os quais foram coletados a 16- A constante de equilíbrio Kc = 1,1×10-2 para a
460°C e estão em concentrações molares de equilíbrio, reação:
para determinar Kc para a seguinte reação: PCl5(g) ↔ PCl3(g) + Cl2(g)
H2(g) + I2(g) ↔ 2 HI(g) PM= 208,5g/mol
Kc = 1,1×10-2 a 400K
[H2], mol·L-1 [I2], mol·L-1 [HI], mol·L-1 (a) Dado que 1,0g de PCl5 é colocado em um recipiente
de reação de 250mL, determine as concentrações
6,47×10-3 0,594×10-3 0,0137
molares na mistura no equilíbrio. (b) Qual a
3,84×10-3 1,52×10-3 0,0169
porcentagem de PCl5 que é decomposta a 400K?
1,43×10-3 1,43×10-3 0,0100
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Capítulo 5
Kw = [H3O+] x [OH-]
Em água pura a 25 ºC
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[H3O+] = [OH-]
Kw = 10-7 x 10-7 = 1,0 x 10-14
Se adicionarmos ácido, aumenta [H3O+], logo [OH-] diminui para manter Kw= 1,0 x 10-14 . Se
adicionar base, aumenta [OH-] e diminui [H3O+].
• Calculando a Concentração Molar (M) dos íons em uma solução de base forte
Exemplo 1 – Quais são as molaridades de H3O+ e OH- em Ba(OH)2 (aq) 0,0030 M, a 25 ºC?
• Escala de pH e pOH
Água pura pH = 7,0 / Solução ácida pH < 7,0 / Solução básica pH > 7,0
pOH = - log [OH-]
pkw = - log Kw = - log 10-14 = 14
pkw = pH + pOH = 14
Exemplo 2 – Qual é o pH de: (a) sangue humano, no qual a molaridade dos íons H 3O+ é igual a
4,0 x 10-8 mol/L ; (b) HCl (aq) 0,020 M ; (c) KOH (aq) 0,040 M ?
pKa = - log ka
pKb = - log Kb
• Solução mista
O pH de uma solução de um ácido fraco aumenta quando um sal contendo sua base
conjugada é adicionado.
O pH de uma solução de uma base fraca diminui quando um sal contendo seu ácido
conjugado é adicionado.
Exemplo 5 – Calcule o pH de uma solução que é HNO2 (aq) 0,500 M e KNO2 (aq) 0,100 M. Ka= 4,3x10-
4
para HNO2.
• Planejando um tampão
HA + H2O ↔ H3O+ + A-
[ H3 O+ ] [ A− ]
Ka =
[ HA]
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Ka [ HA]
[H3O+] =
[ A− ]
[ HA]
- log [H3O+] = - log Ka - log
[ A− ]
[ A− ]
pH = pKa + log
[ HA]
Exemplo 6 – Suponha que estejamos cultivando bactérias que requeiram um ambiente ácido e que
desejemos preparar um tampão com pH aproximadamente igual a 4. Como primeira tentativa,
preparamos uma solução-tampão constituída de NaCH3CO2 (aq) 0,040 M e CH3COOH (aq) 0,080 M
a 25 ºC e então prepare-se para adicionar mais ácido ou base para ajustar o pH ao valor que req
ueremos. Qual é o pH da solução-tampão original?
Até agora trabalhamos com equilíbrio aquoso envolvendo transferência de prótons. Agora
veremos o mesmo princípio aplicado ao equilíbrio que existe entre um sal sólido e seus íons
dissolvidos em uma solução saturada.
Podemos prever a solubilidade de um sal e controlar a formação de precipitado.
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Exemplo 7- A solubilidade molar do cromato de prata, Ag 2CrO4, é 6,5 x 10-5 mol/L . Determine o
valor de kps.
Exemplo 8- Estime a solubilidade molar do Cr(IO3)3 em água, sendo kps= 5,0 x 10-6.
Exemplo 9- Suponha que se dissolva AgCl em NACl 0,10M na qual [Cl-] = 0,10M. Qual a [Ag+] para
que AgCl ainda se dissolva?
Experimentalmente, Kps= 1,6 x 10-10 a 25 ºC, e a solubilidade molar de AgCl em água é 1,3
x 10-5 mol/L . Se adicionarmos NaCl , a [Cl-] aumenta, logo [ Ag+] decresce para que a constante
de equilíbrio permaneça constante. Como há agora menos Ag + em solução, a solubilidade de AgCl
é menor em solução de NaCl do que em água pura.
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6- Calcule os valores de pH e pOH da seguinte
soluções aquosa: CH3COOH(aq) 0,15м. Dado Ka =
1,8×10-5.
Capítulo 6
EQUILÍBRIO FÍSICO
Equilíbrio entre as diferentes fases de uma substância.
A presença de soluto altera as propriedades físicas do solvente. Ex: A água do mar congela a uma
temperatura mais baixa que a água pura.
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Equilíbrio Físico- Estado no qual duas ou mais fases de uma substância coexistem sem uma
tendência para mudar.
Transição de fase- Conversão de uma substância de uma fase à outra. (fusão do gelo, vaporização
da água, etc.)
As transições de fase ocorrem em T e P específicas e depende da pureza da substância.
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-∆𝐺°𝑣𝑎𝑝
ln 𝑃 =
𝑅𝑇
Aumenta a Pv do líquido com o aumento da temperatura pois está dando energia para as
moléculas escaparem.
𝑝2 ∆𝐻°𝑣𝑎𝑝 1 1
ln = ( − )
𝑝1 𝑅 𝑇1 𝑇2
R= 8,3145 J/k.mol
1 atm = 760 Torr
Exemplo 1 - A entalpia de vaporização de CCl4 é 33,05 KJ/mol e sua pressão de vapor a 57,8 ˚C
é 405 Torr. Qual é a pressão de vapor a 25 ˚C?
𝑆 = 𝐾𝐻 𝑃
Exemplo 2 – Podemos usar a lei de Henry para verificar que a concentração de água de lago
normalmente é adequada para sustentar vida aquática que requer uma concentração de pelo
menos 1,3. 10-4 mol/ l. A pressão parcial de oxigênio é de 0,21 atm ao nível do mar. Qual a
solubilidade molar do oxigênio? (KH O2= 1,3. 10-3 mol/l.atm).
Lei de Rault:
𝑃𝑣 = 𝑥𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑝𝑢𝑟𝑜
na nb
xa = xb =
na + nb na + nb
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a – soluto
b- solvente
n – número de mols
↑ 𝑃𝐸 = 𝐾𝑏 𝑥 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
↓ 𝑃𝐶 = 𝑘𝑐 𝑥 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
Exemplo 4 - A adição de 0,24g de enxofre (Sx) a 100g de CCl4 abaixa o ponto de congelamento
do CCl4 de 0,280C. Qual o peso molecular a forma molecular do Sx?
Kc = 29,80C.Kg/mol
PMS = 32 g/mol
Imagine uma mistura binária ideal de dois líquidos voláteis, A e B. Um exemplo seria usar
A como Benzeno e B como Tolueno. Como a mistura é ideal, cada componente tem a Pv parcial
dada pela lei de Rault.
Pa = Pv parcial do componente A.
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Segundo Dalton, a Pressão total de vapor é a soma das pressões parciais, logo:
Ptotal = Pa + Pb
Exemplo resolvido:
1 2
xa = xb =
3 3
Pv a = 94,6 Torr
Pv b = 29,1 Torr
1 2
𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑥 94,6 + 𝑥 29,1
3 3
O vapor da mistura é mais rico no componente mais volátil (com maior Pv parcial). O
Benzeno é mais volátil que o Tolueno logo se a Pv parcial do Benzeno for maior tem mais Benzeno
no vapor que na mistura líquida.
Pa Pa
ya = =
Ptotal Pa + Pb
xa Pa puro
ya =
xa Pa puro+ xb Pb puro
6.8 A destilação
Como a Pv varia com a composição o PE também varia a medida que a mistura ferve.
Benzeno puro PE : 80,1 ºC a 1 atm
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TABELAS
Gás kH , mol.L-1.atm-1
Ar 7,9 x 10-4
Argônio 1,5 x 10-3
Dióxido de carbono 2,3 x 10-2
Hélio 3,7 x 10-4
Hidrogênio 8,5 x 10-4
Neônio 5,0 x 10-4
Nitrogênio 7,0 x 10-4
Oxigênio 1,3 x 10-3
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Capítulo 7
ELETROQUÍMICA
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• Célula ou pilha de Daniel
É um tipo de célula galvânica.
Daniel provou que uma reação redox é espontânea.
Elétrons do Znº são transferidos para Cu2+ na solução, reduzindo Cu2+ a Cu0. O pedaço de Zn
desaparece vagarosamente enquanto seus átomos doam e- e formam íons Zn2+ indo para a solução.
∆Gº = - n F Eº
n = no de elétrons na oxirredução
F= 96500 C/mol (constante de Faraday)
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Eº é o potencial padrão da célula
Cada eletrodo contribui com um potencial padrão (Eº), logo o potencial padrão da célula é:
∆Gº= -R T ln 𝑘 ∆Gº= -n F Eº
-R T ln 𝑘 = -n F Eº
𝑛 𝐹 𝐸0 𝑛 𝐸0
ln 𝑘 = =
𝑅𝑇 0,025693
Exemplo 3- Determine a constante de equilíbrio para a seguinte célula: Cr3+(aq), Cr2+(aq) || Cu2+(aq)
| Cu (s), com base nas semi-reações de redução encontradas na tabela de potencial de redução em
anexo no final do capítulo 6 da apostila. Se as concentrações de Cr3+(aq), Cr2+(aq) e Cu2+(aq) fossem
0,1M, qual o potencial E da pilha?
• Equação de Nernst
∆G= ∆Gº + R T ln 𝑘
-n F E = -n F Eº + R T ln 𝑘
𝑅 𝑇 ln 𝑘
E= Eº -
𝑛 𝐹
0,025693 ln 𝑘
E = Eº -
𝑛
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Exemplo 4- Calcule o potencial da célula galvânica Zn | Zn2+ (1,50 mol·L-1) || Fe2+ (0,10 mol·L-1) | Fé,
com base nas semi-reações de redução encontradas na tabela de potencial de redução em anexo
no final do capítulo 5 da apostila.
• Corrosão
Qualquer metal com potencial mais negativo que -0,41 V pode reduzir a água. Quase todos
os metais podem ser oxidados pela água.
O potencial do Fe2+ é muito próximo de -0,41 V, logo tem pequena tendência para ser oxidado
pela água. Por essa razão o Fe pode ser usado em encanamentos de sistema de abastecimento de
água livre de oxigênio sem enferrujar.
Quando o Ferro é exposto ao ar úmido:
O e H2O juntos podem ajudar o Fe2+ e depois oxidar Fe2+ a Fe3+ pois:
Fe3+ (aq) + e- ➔ Fe2+ (aq) Eº= +0,77 V
O Fe3+ precipita como óxido de Fe III hidratado, Fe 2O3 . H2O substâncias marrom insolúvel,
conhecida como ferrugem.
Como a corrosão é eletroquímica pode-se prevenir. Ou protege a superfície do metal da
exposição ao ar e água com pintura ou utiliza a proteção galvânica ou proteção catódica. O metal
utilizado para proteger o Ferro é chamado de ânodo de sacrifício (cobre o metal com um filme de
Zn). O Zn fica abaixo de Fe, logo o Zn é oxidado e não o Fe.
7.2 Eletrólise
É o processo de forças uma reação a ocorrer na direção não espontânea pelo uso da corrente
elétrica.
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• Célula eletrolítica
Para forçar uma reação em um sentido não espontâneo, a fonte externa deve gerar uma ddp
(diferença de potencial) maior que a ddp que deveria ser produzida pela reação inversa.
• Os produtos da eletrólise
Calcula a quantidade de produtos formada por uma quantidade conhecida de eletricidade com
base na Lei de Faraday.
Lei de Faraday – O número de mols de produtos formado por uma corrente elétrica é
estequiometricamente equivalente ao número de mols de elétrons fornecido.
A quantidade de eletricidade (Q) que passa pela célula da eletrólise é determinada pela
medida da corrente (i) e do tempo (t), pelo qual a corrente flui e é calculada por:
Carga fornecida (C) = corrente (A) x tempo (s) ou Q=it
Exemplo 5- O alumínio é produzido por eletrólise de seu sal dissolvido em criolita fundida (Na3Al3+
F6). Encontre a massa de alumínio que pode ser produzida em 1,00 dia em uma célula eletrolítica
operando continuamente a 1,00x10 5 A. PMAl = 27g/mol
Potenciais–padrões a 25 0C
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7ª Lista de Exercícios
9- O potencial-padrão da célula Cu(s) | Cu2+(aq) ||
Eletroquímica
Pb2+(aq) | Pb(s) é -0,47V. Se o potencial-padrão do
eletrodo de cobre é +0,34V, qual é o potencial-padrão
1- A reação que ocorre em uma célula nicad (níquel-
do eletrodo de chumbo?
cádmio) usada como bateria em um laptop é: Cd(s) + 2
Ni(OH)3(s) ➔ Cd(OH)2(s) + 2 Ni(OH)2(s) e o potencial de
10- Suponha que os seguintes pares de redox são
célula de bateria é 1,25V. Qual é a energia livre da
unidos para formar uma célula galvânica que gera uma
reação?
corrente elétrica sob condições-padrão. Identifique o
agente oxidante e o agente redutor, escreva o
2- O potencial-padrão do eletrodo Ag+/Ag é +0,80V e o
diagrama da célula e calcule o potencial-padrão da
potencial-padrão da célula Pt(s) | I2(s) | I-(aq) || Ag+(aq)
célula: Co2+/Co(-0,28v) e Ti3+/Ti2+(-0,37v).
| Ag(s) é 0,26V a mesma temperatura. Qual é o
potencial-padrão do eletrodo I2/I-?
11- Determine as constantes de equilíbrio para as
seguintes reações e células: Dados: Mn=(-1,18v), Ti=(-
3- Calcule o potencial da célula galvânica Zn | Zn2+ (1,50
1,63v).
mol·L-1) || Fe2+ (0,10 mol·L-1) | Fe. Dados:E0 Zn=-0.76v,
(a) Pt(s) | Cr3+(aq), Cr2+(aq) || Cu2+(aq) | Cu(s);
E0 Fe=-0,44v.
(b) Mn(s) + Ti2+(aq) ➔ Mn2+(aq) + Ti(s)
4- Determine o tempo, em horas, requerido para
12- Calcule o quociente de reação K, para a reação da
depositar 7,00g de magnésio metálico a partir de
célula, dado o valor do potencial medido para a célula:
cloreto de magnésio fundido, usando corrente de
Pt(s) | Sn4+(aq), Sn2+(aq) (0,15V)|| Pb4+(aq), Pb2+(aq)
7,30A. MMMg = 24g/mol
(1,67V) | C(gr); E = +1,33V.
5- Complete as seguintes afirmações: (a) Em uma
13- Uma célula de concentração consiste no mesmo
célula galvânica, a oxidação ocorre no [anodo/catodo];
par redox atuando como anodo e catodo, com
(b) O catodo é o eletrodo [positivo/negativo].
diferentes concentrações de íons nos respectivos
compartimentos. Calcule o potencial da célula para:
6- Escreva as semi-reações de catodo e anodo, a
Cu(s) | Cu2+(aq; 0,0010mol·L-1) || Cu2+(aq; 0,010mol·L-
equação balanceada para as reações de célula e o 1
) | Cu(s).
diagrama de célula para as seguintes reações não-
balanceadas:
14- Determine o quociente de reação K, e o pH na
(a) Ni2+(aq) + Zn0(s) ➔ Ni(s) + Zn2+(aq)
seguinte célula: Pt(s) | H2 (g; 1,0atm) | H+ || Cl- (aq;
(b) Ce4+(aq) + I-(aq) ➔ I2(s) + Ce3+(aq)
1,0mol·L-1) | Hg2Cl2(s) | Hg(l); E = 0,33V. H=(0v),
HgCl=(0,27v).
7- Preveja o potencial-padrão para cada uma das
seguintes células galvânicas: Dados:Cr=(-0,41v),
15- Determine a quantidade de elétrons (em mols)
Cu=(0,34v), Sn=(0,15v), Pb=(1,67v).
necessária para produzir a substância indicada na
(a) Pt(s) | Cr3+(aq)/ Cr2+(aq) || Cu2+(aq) | Cu(s)
célula eletrolítica: (a) 5,12g de cobre a partir de solução
(b) Sn4+(aq)/ Sn2+(aq) || Pb4+(aq) /Pb2+(aq)
de sulfato de cobre II; (b) 200g de alumínio a partir de
óxido de alumínio fundido dissolvido em criolita. MMCu
8- Preveja o potencial-padrão de célula e calcule a
= 63,5g/mol e MMAL = 27 g/mol
energia livre padrão das seguintes células galvânicas (o
potencial-padrão dessas células foi obtido no exercício
16- (a) Quanto tempo é requerido para depositar
anterior):
4,4mg de prata a partir de uma solução de nitrato de
(a) Pt(s) | Cr3+(aq)/ Cr2+(aq) || Cu2+(aq) | Cu(s)
prata, usando uma corrente de 0,50A? (b) Quando a
(b) Sn4+(aq)/ Sn2+(aq) || Pb4+(aq)/ Pb2+(aq)
mesma corrente é usada na mesma extensão de
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tempo, qual é a massa de cobre que será depositada a 10- E0 = 0,09V
partir de uma solução de sulfato de cobre II? 11- (a) K = 2,2×1025; (b) K = 1,6×1015
MMAg = 107 g/mol 12- Q = 2,6×106
13- E = 0,030V
17- (a) Qual a corrente necessária para produzir 4,0g 14- Q = 9,3×10-3 e pH = 1,0.
de cromo metálico a partir de óxido de cromo IV em 15- (a) X = 0,161 mols de elétron;
24h? (b) Qual é a corrente requerida para produzir 4,0g (b) X = 22,2 mols de elétron.
de sódio metálico a partir de cloreto de sódio fundido, 16- (a) t = 7,9s e (b) m = 1,3mg.
no mesmo tempo? 17- (a) I = 0,34A e (b) I = 0,19A.
MMCr = 107 g/mol
GABARITO:
1- -241 kJ.mol
2- +0,54V
3- +0,29V
4- 2,11h
5-( a)anodo; (b) positivo.
6-( a)Ni2+/Ni0||Zn0\Zn2+; (b)2Ce3+/2Ce4+||2I2-\2I2.
7- (a) E0 = 0,75V; (b) E0 = 1,52V.
8- (a) ΔG = -144,7kJ/mol;(b) ΔG = -293,3 kJ/mol.
9- E0 = -0,13V
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Capítulo 8
CINÉTICA QUÍMICA
É o estudo das velocidades das reações químicas.
Na termodinâmica consideramos apenas o estado inicial e final de um processo químico.
Na cinética estamos interessados nos estágios intermediários do processo, os detalhes das
mudanças que átomos e moléculas sofrem diante as reações.
−∆ [R]
Velocidade média de desaparecimento de R =
∆t
∆t
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a) 2 N2O5 ➔ 4 NO2 + O2
Pela lei da velocidade:
Velocidade = k [concentração]a
v= k [N2O5] (Reação de 1º ordem)
Exemplo 2 - Quatro experimentos foram realizados para descobrir como a velocidade inicial de
consumo de íons BrO3- (aq) na reação BrO3- (aq) + 5 Br- (aq) + 6 H+ (aq) ➔ 3 Br2 (aq) + 3 H2O (l) varia à
medida que as concentrações dos reagentes são mudadas. Use os dados experimentais da tabela
seguinte para determinar a ordem da reação em relação a cada reagente e a ordem total. Escreva
a lei de velocidade para a reação e determine o valor de k.
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A ➔B
d [A] t
v= = ∫0 – k [A]
dt
A t
d [A]
∫ = ∫ −k dt
[A]
Ao 0
𝐴
ln [𝐴]𝐴0 = −𝑘 𝑡
ln [𝐴] − ln [𝐴0] = −𝑘 𝑡
[𝐴]
ln = −𝑘 𝑡
[𝐴0]
[𝐴]
ln
𝑒 [𝐴0] = 𝑒 −𝑘 𝑡
[A]
= e−k t
[A0]
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A variação de concentração com o tempo tem um comportamento
chamado de decaimento exponencial.
Exemplo 3 - Calcule a concentração de N2O5 remanescente 600 s (10 min) após o início de sua
decomposição de 65 ºC quando sua concentração era 0,040mol/L . A reação e sua lei de velcidade
são:
2 N2O5 (g) ➔ 4 NO2 (g) + O2 (g)
velocidade de desaparecimento de N2O5 = k [N2O5]
com k= 5,2x10-3 s-1.
Exemplo 4- Uma amostra de N2O5 é deixada para se decompor. Quanto tempo levará para que a
concentração de N2O5 decresça de 20 mol/L para 2,0 mol/L a 65 ºC? k= 5,2x10 -3 s-1
[𝐴]
ln = −𝑘 𝑡
[𝐴𝑜]
[𝐴]
ln = −𝑘 𝑡1
2 [𝐴𝑜] 2
ln 1 – ln 2 = −𝑘 𝑡1
2
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ln 2
𝑡1 =
2 𝑘
A² ➔ 2ª
d [A]
v= = −k [A]²
dt
A t
d [A]
∫ = ∫ −k dt
[A]²
Ao 0
1
− 𝐴 = −𝑘 𝑡
[𝐴]𝐴0
1 1
− + = −𝑘 𝑡
[𝐴] [𝐴0]
1 1
kt+ =
[A0] [A0]
1/[Ao]
tempo
1 k t [A0] + 1
=
[A] [A0]
[𝐴0]
[𝐴] =
𝑘 𝑡 [𝐴0] + 1
[A0]
[A] =
1 +[A0]k t
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[A0] [A0]
=
2 1 + [A0]k t1
2
1 + [A0] k t1 = 2
2
[A0] k t1 = 1
2
1
t1 =
2 k [A0]
Exemplo 5 - A meia-vida para a reação de segunda ordem de uma substância A é 50,5s quando
[A]0 = 0,84mol·L-1. Calcule o tempo necessário para a concentração de A cair para um dezesseis
avos.
•
Efeito da temperatura
Muitas reações acontecem mais rápido quando a temperatura é aumentada.
Equação de Arrhenius:
𝐸𝑎
ln 𝑘 = ln 𝐴 − Energia de ativação e A são fatores pré-exponenciais
𝑅𝑡
𝐸𝑎
ln 𝑘1 = ln 𝐴 −
𝑅 𝑇1
𝐸𝑎
ln 𝑘2 = ln 𝐴 −
𝑅 𝑇2
𝐸𝑎 𝐸𝑎
ln 𝑘1 − ln 𝑘2 = − +
𝑅 𝑇1 𝑅 𝑇2
𝑘1 𝐸𝑎 1 1
ln = ( − )
𝑘2 𝑅 𝑇2 𝑇1
• Acelerando as reações
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Catalisador – substância que acelera a reação sem ser consumida na reação.
A constante de equilíbrio (k) fica inalterada porque acelera as reações direta e inversa
diminuem a Ea.
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2- Escreva a lei de velocidade para o consumo de íons 1 0,60 0,30 12,6
persulfato na reação: 2 0,20 0,30 1,4
S2O82-(aq) + 3 I-(aq) ➔ 2 SO42-(aq) + I3-(aq) 3 0,60 0,10 4,2
com relação a cada reagente e determine o valor de k, 4 0,17 0,25 ?
sendo fornecidos os seguintes dados:
(a) Qual é a ordem com respeito a cada reagente e a
[C] inicial, ordem global da reação?
Velocidade inicial,
Exp. mol·L-1 (b) Escreva a lei de velocidade para a reação;
(mol S2O82-)·L-1·s-1
S2O82- I- (c) Dos dados, determine o valor da constante de
1 0,15 0,21 1,14 velocidade;
2 0,22 0,21 1,70 (d) Use os dados para predizer a velocidade de reação
3 0,22 0,12 0,98 do experimento 4.
3- Calcule a concentração de N2O remanescente após a 9- A meia-vida para a decomposição de primeira ordem
decomposição de primeira ordem ter ocorrido a 780°C de A é 200s. Quanto tempo decorrerá para a
por 100ms, se a concentração inicial de N2O era concentração de A cair para:
0,20mol·L-1 e k = 3,4s-1. (a) metade;
2 N2O(g) ➔ 2 N2(g) + O2(g) (b) um dezesseis avos;
Velocidade = k [N2O] (c) um nono da concentração inicial?
4- Quanto leva para a concentração decrescer para 10- Determine as constantes de velocidade para as
1,0% do seu valor inicial em uma reação de primeira seguintes reações de primeira ordem:
ordem com k = 1,0s-1? (a) A ➔ B, sabendo-se que a concentração de A
decresce à metade do seu valor inicial em 1000s;
5- Calcule o tempo necessário para a concentração de (b) A ➔ B, sabendo-se que a concentração de A
N2O cair a: decresce de 0,33mol·L-1 a 0,14mol·L-1 em 47s;
(a) metade;
(b) um oitavo do seu valor inicial, quando ele se 11- A meia-vida para a reação de segunda ordem de
decompõe a 1000K. Use k = 0,76. uma substância A é 50,5s quando [A]0 = 0,84mol·L-1.
Calcule o tempo necessário para a concentração de A
6- A meia vida do metilmercúrio no nosso corpo é 70 cair para um dezesseis avos.
dias. Quantos dias são necessários para a quantidade
de metilmercúrio cair a 10% do valor inicial após a 12- A constante de velocidade da reação de primeira
ingestão acidental? ordem:
2 N2O(g) ➔ 2 N2(g) + O2(g)
7- O pentóxido de dinitrogênio, N2O5, se decompõe por é 0,38s-1 a 1000K e 0,87s-1 a 1030K. Calcule a energia de
uma reação de primeira ordem. Qual é a velocidade ativação da reação.
inicial para a decomposição de N2O5, quando 2g de
N2O5 estão confinados em um recipiente de 1,0L e
aquecidos a 65°C (338K)? Da tabela, temos que k =
5,2×10-3s-1 a 65°C.
Dado: Conc. = m/(PM*V(l))
11- 757 s
12- Ea= 2,4x102 KJ/mol
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Referências Bibliográficas
[1] Theodore L. Brown, H. Eugene Lemay, Bruce E. Bursten. Química: A ciência central
. 9ed. Editora Pearson Prentice Hall.
[3] Daltamir Justinoi Maia e J.C. de A. Bianchi. Química Geral- Fundamentos. Editora
Pearson.
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