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- proposição elementar e fundamental que serve de base para uma ordem de conhecimentos;
- lei de caráter geral com papel fundamental no desenvolvimento de uma teoria e da qual outras leis
podem ser derivadas.
Princípio de conservação de energia
Ao longo da história, muitas explicações sobre o mundo natural se apoiaram na ideia de
conservação. Ao buscar grandezas físicas que permanecem inalteradas após uma transformação, o
homem procurava reduzir as diferentes variáveis para a interpretação física da Natureza.
Um dos princípios de conservação mais conhecidos é aquele sobre a matéria, formulada pelo
químico francês Antoine Lavoisier em 1789.
“Podemos estabelecer como um axioma incontestável que nada se cria nas operações da arte nem nas da
natureza; há uma quantidade de matéria igual antes e depois da experiência [...] e nada mais tem lugar para
além de mudanças e modificações nas combinações destes elementos. É sobre esse princípio que se baseia
toda a arte de realizar experiências em química.” Traité Elémentaire de Chimie
Na natureza nada se cria e nada se destrói, tudo se transforma
Outro exemplo de conservação
O estudo da conservação da energia parece ter começado da seguinte pergunta: De onde vem o
movimento de um corpo?
vis viva = quantidade de movimento – essa vis viva seguiria o principio da conservação, não pode ser criado nem
destruído. Era transferido entre os corpos.
m= massa do corpo
v= velocidade
Essa formulação matemática foi importantíssima, pois vis viva está diretamente relacionada com a energia cinética (ou de
movimento)
parcial
Ou seja a energia seria a capacidade de realizar
trabalho, que é outra definição bastante ampla
que estudaremos a seguir.
Pilha de Volta
A pilha de Volta, também conhecida como pilha voltaica (ou ainda, pilha
galvânica), é formada por discos intercalados de dois metais diferentes. Por
exemplo, são colocados um disco de prata, um disco de zinco por cima e um
disco de papelão embebido em uma solução de salmoura. Continua
realizando essa montagem intercalada: disco de prata/ disco de zinco/disco
umedecido até formar uma coluna alta, mas que consegue se sustentar; por
último, as extremidades da pilha são ligadas com um fio condutor externo.
Assim, esse dispositivo recebeu esse nome porque realmente era uma
“pilha”, isto é, discos empilhados formando uma coluna.
Fonte:https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/pilha-alessandro-volta.htm
Pilhas comuns e
alcalinas
As pilhas convertem energia química em elétrica. A pilha comum é
formada de zinco (pólo negativo) e carbono (pólo positivo), em contato
interno entre si por meio de uma mistura de dióxido de manganês,
carbono, cloreto de zinco e amônio. Quando os pólos, positivo e negativo,
são ligados externamente, ocorre uma reação química em que o zinco
libera elétrons que atravessam o circuito externo. “O dióxido de
manganês, em contato com o carbono, por sua vez, ‘consome’ elétrons.
Essas transformações químicas produzem uma diferença de potencial
elétrico, a voltagem, e consequentemente energia elétrica”, explica o
engenheiro químico Tibor Rabóczkay, da Universidade de São Paulo. A
pilha alcalina funciona de modo semelhante, mas se compõe de hidróxido
de potássio. Por suas características, essa substância (alcalina, não
ácida, e daí o nome da pilha) realiza a transferência de elétrons com mais
facilidade. Por isso, armazena uma quantidade maior de energia e dura
mais tempo que a pilha comum. Como o hidróxido de potássio é difícil de
ser obtido, custa mais caro, o que se reflete no preço da pilha.
Fonte: https://www.tebel.com.br/blog/qual-a-diferenca-de-pilha-comum-e-alcalina/
Ao demonstrarem a
possibilidade de fazer energia
utilizando métodos científicos e
uma
3.Observe
a lâmpada se acender. ...
Átomo
(modelo de Rutherford-Bohr)
∆𝑄 (𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎)
𝑖=
∆𝑡 (𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜)
Q é expresso pela unidade coulomb (C) em homenagem a Augustin de Coulomb (1736-1806).
Assim, 1 A = 1 C/s.
Alguns conceitos
Circuito elétrico = caminho fechado que permite a
circulação da corrente elétrica produzida.
𝐸 (𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎)
𝑃=
𝑡 (𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜)
P é expresso pela unidade watt (w) em homenagem a James Watt (1736-1819).
No livro Viagem ao centro da Terra, de Julio Verne,
o prof. Otto Lidenbrock, seu sobrinho Axel e o
islandês Hans Bjelke. empreendem uma jornada
em busca do centro da Terra, um local que seria
povoado por criaturas pré-históricas e dominado
por fenômenos físicos curiosos (no contexto do
livro, evidentemente).
— Estamos na Ásia — bradava eu —, nas costas
do Indostão, nas ilhas da Malásia, na
Oceânia! Atravessámos o diâmetro do Globo e
saímos nas antípodas da Europa.
— Mas a bússola? — objetava meu tio.
— Sim, a bússola! — respondia eu, deveras
confuso. — A dar-lhe crédito caminhámos
sempre para o norte.
— Então mentiu?
— Oh! mentir!
— Só se isto é o pólo norte!
— O pólo, não! Mas...
Havia um facto inexplicável. Não sabia que
imaginasse.
Um dia, andando eu a arrumar uma colecção de minerais no
escritório do doutor, vi a famosa bússola e lembrou-me
examiná-la.
Ali estava, havia seis meses, para um canto, sem se
importar com os tormentos que causava.
De repente dei um salto de espanto! Soltei até um grito!
Meu tio acudiu, correndo.
— Que é isto? — perguntou.
— A bússola!...
— E depois?
— A sua agulha indica o sul e não o norte!
— Que dizes?
— Olhe! Tem os pólos trocados.
— Trocados!
Meu tio olhou, comparou e fez tremer a casa toda com um
famoso pulo.
Era a luz que entrava no seu espírito e no meu!
— Portanto — disse ele mal recobrou o uso da palavra —,
quando chegámos ao cabo de Saknussemm, esta maldita
bússola marcava sul em vez de norte?
— Decerto!
— Então explica-se o nosso erro. Mas qual seria a causa
desta inversão magnética?
— Muito simples.
— Diz, homem.
— Durante a tempestade no mar de Lidenbrock, aquela
esfera de fogo, que magnetizou todos os objectos a
bordo, desorientou a bússola!
— Ah! Ah — exclamou o doutor, desatando a rir. — Foi
brincadeira da eletricidade.
Moby Dick
(Herman Melville)
“A consequência principal é que a agulha imantada é desviada de sua posição de equilíbrio pela ação do
aparelho voltaico, e que este efeito se produz quando o circuito está fechado e não quando ele está
aberto; é por ter deixado o circuito aberto que célebres físicos não puderam conseguir, há alguns anos,
nas tentativas deste gênero [...] coloca-se em comunicação as extremidades opostas do aparelho
voltaico por meio de um fio de metal que [...] nós chamaremos de condutor...; e nos daremos o nome de
conflito elétrico às ações donde este condutor e o espaço que o envolve são a sede...”
Como posso descrever a minha comoção ante essa catástrofe, ou como desenhar o desgraçado que com o infinito
trabalho e atenção eu conseguira formar? Seus membros eram desproporcionais, e eu escolhera as suas feições pela
beleza. Beleza! Santo Deus! Sua pele amarelada mal cobria o entrelaçamento dos músculos e das artérias; os cabelos
eram de um negro lustroso e liso; os dentes, de perlada brancura; mas essas exuberâncias apenas serviam para formar um
contraste mais medonho com seu rosto enrugado, seus lábios retilíneos e negros e seus olhos aguados, que pareciam
quase da mesma cor que as órbitas de um branco pardacento em que se encaixavam.
Frankenstein
Os diversos acidentes da vida não são tão mutáveis como os sentimentos da natureza humana. Eu me empenhara
duramente quase dois anos, com o único propósito de infundir vida num corpo inanimado. Para tanto, eu me privara de
descanso e de saúde. Desejara aquilo com um ardor que ia muito além da moderação; mas, agora que acabara, a beleza do
sonho desvaneceu-se e um horror e uma repugnância febris encheram o meu coração. Incapaz de suportar o aspecto do ser
que criara, saí correndo da sala e continuei por longo tempo indo de um lado para o outro do quarto, incapaz de conciliar
o sono. Por fim, um cansaço sucedeu ao tumulto por que passara, e me joguei na cama ainda vestido, tentando obter
alguns momentos de esquecimento. Mas em vão; dormi, sim, mas fui atormentado pelos mais atrozes sonhos. Julguei ver
Elizabeth, na flor da saúde, a caminhar pelas ruas de Ingolstadt. Exultante e surpreso, eu a abracei, mas, ao dar o primeiro
beijo em seus lábios, eles se tornaram lívidos, com a cor da morte; suas feições pareceram mudar, e acreditei ter o cadáver
da minha falecida mãe em meus braços; uma mortalha a envolvia, e vi vermes do túmulo arrastando-se nas pregas da
flanela.
Frankenstein
Acordei apavorado; um suor frio cobria a minha testa, meus dentes batiam, e meus membros entraram em convulsão,
quando, pela luz pálida e amarelada do luar, que forçava a passagem pelas venezianas da janela, eu vi a ruína – o
miserável monstro que eu criara. Ele levantou a cortina da cama; e seus olhos, se é que se podem chamar olhos,
cravaram-se em mim. Suas mandíbulas abriram-se, e ele sussurrou alguns sons inarticulados, enquanto um sorriso
franzia suas faces. Talvez ele tenha falado, mas eu não ouvi; uma das mãos estava esticada, aparentemente para me
deter, mas eu escapei e voei escada abaixo. Refugiei-me no pátio da casa em que eu residia, onde permaneci pelo resto
da noite, caminhando para cima e para baixo em grande agitação, ouvindo atentamente, captando e temendo cada som,
como se anunciasse a aproximação do cadáver demoníaco ao qual eu tão miseravelmente dera vida.
Frankenstein
Ah, nenhum mortal poderia suportar o horror daquele rosto. Uma múmia a que fosse devolvida a animação não seria
tão medonha quanto aquele desgraçado. Eu o examinara quando ainda inacabado; ele já era feio, mas, quando aqueles
músculos e articulações se tornaram capazes de se mover, se transformou numa coisa que mesmo Dante não poderia ter
concebido.
Passei pessimamente a noite. Às vezes meu pulso batia tão rápido e forte que eu sentia a palpitação de cada uma das
artérias; outras vezes, quase caía ao chão, de tanto cansaço e fraqueza. Misturada a esse horror, sentia a amargura da
decepção; os sonhos que haviam sido meu alimento e meu repouso durante tanto tempo agora se haviam transformado
num inferno para mim; e a mudança foi tão rápida; a derrota, tão completa!
"Frankenstein;
ou, o Prometeu
moderno"
O livro conta, basicamente, a
história de um cientista chamado
Victor Frankenstein, que criou um
"monstro" juntando diferentes
partes de corpos humanos e lhe
deu vida presumivelmente por
meio de descarga elétrica.
As experiências de Volta o levaram a inventar a primeira pilha elétrica da história, a pilha de Volta, que é
basicamente um empilhamento de discos de cobre e zinco intercalados e separados por discos de papel
embebidos em água salgada (eletrólito).
Entendendo o experimento pelo olhar atual
Os íons são partículas carregadas eletricamente (partículas com excesso ou falta de elétrons). No caso do
sal, basta ele entrar em contato com a água para se formarem íons. No caso do limão, uma parte do ácido
cítrico (contido no sumo do limão) está dissociada na forma de íons H+ e citrato.
Os íons contidos nos sais ou nos ácidos podem aproximar-se de um metal e trocar elétrons com ele. Nesse
processo de troca de elétrons, os íons se movem de um lado para outro e conduzem corrente elétrica.
Em outras palavras, o que acontece ao encostar o metal em uma solução salina ou ácida é que passa a
acontecer transporte de elétrons do metal para os íons positivos e vice-versa (dos íons negativos para o
metal), fazendo com que surja a nossa tão conhecida corrente elétrica.
Qual a
ESPÍRITO SANTO Vila Velha 110 V
GOIÁS Aragarças, Cristalina, Formosa, Goiânia, Ipameri e Jataí. 220 V
MARANHÃO Imperatriz e São Luís 220 V
MATO GROSSO Cáceres, Cuiabá e Rondonópolis. 110 V
Amambaí, Aquidauana, Bela Vista, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, 110 V
MATO GROSSO DO SUL
voltagem no
Miranda, Nioaque, Ponta Porã, Porto Murtinho e Três Lagoas. (podendo ser 220V na maioria das cidades)
Belo Horizonte, Itajubá, Juiz de Fora, Montes Claros, Pouso Alegre, Santos Dumont, São
João Del Rei, Sete Lagoas, Três Corações (Uberlândia - 220V) 110 V
MINAS GERAIS
Araguari 220 V
PARÁ Altamira, Belém, Itaituba, Marabá, Santarém e Tucuruí. 110 V
Apucarana, Cascavel, Castro, Curitiba, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra, Lapa,
220 V
110 V
Dom Pedrito, General Câmara, Ijuí, Itaara, Itaqui, Jaguarão, Nova Santa Rita, Pelotas,
RIO GRANDE DO SUL
Quaraí, Rosário do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santana do 220 V
Livramento, Santiago, Santo Ângelo, São Borja, São Gabriel, São Leopoldo, São Luiz
Gonzaga, Sapucaia do Sul e Uruguaiana.
RONDÔNIA Guajará-Mirim e Porto Velho 110 V
RORAIMA Boa Vista 110 V
Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages, São Miguel d’Oeste, Três Barras e
Tubarão. 220 V
SANTA CATARINA
Porto União 110 V
Barueri, Campinas, Guarujá, Itu, Lorena, Osasco, Pindamonhangaba, Pirassununga,
Praia Grande, São Vicente e Taubaté. 110 V
SÃO PAULO
Caçapava, Jundiaí, Lins e São José dos Campos. 220 V
SERGIPE Aracaju 110 V
TOCANTINS Palmas 220 V
Alguns conceitos
Curto-circuito = ocorre quando fios elétricos que
deveriam estar afastados entram em contato, criando
um pequeno circuito elétrico, onde a corrente é muito
intensa, causando superaquecimento. Isso pode
provocar incêndios.
5500W x 0,5h x 30
𝐶 = = 82,5 𝑘𝑊ℎ
1000
5500W x 0,16h x 1d
𝐶 = = 26,4 𝑘𝑊ℎ
1000
5500W x 1h x 1d
𝐶 = = 5,5 𝑘𝑊ℎ
1000
100𝑊 𝑥 10ℎ 𝑥 30
𝐶 (𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑐𝑎𝑛𝑑𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒) = = 30 𝑘𝑊ℎ.
1000
20𝑊 𝑥 10ℎ 𝑥 30
𝐶 (𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑓𝑙𝑢𝑜𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒) = = 6 𝑘𝑊ℎ.
1000
6 − 30 = 24 𝑘𝑊ℎ