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“ESTUDO DO COMPORTAMENTO
SOLO COLAPSÍVEL”
Dezembro de 2008
Estudo do comportamento de Estaca Mega implantada em solo colapsível
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar e em especial, agradeço aos meus pais, Sergio Sitta e Silvana
Aparecida Sorbo Sitta, que juntos me apóiam e transmitem confiança para que eu possa
buscar os meus objetivos.
Agradeço também ao meu orientador Prof. Dr. Cláudio Vidrih Ferreira pelo incentivo
e amizade, fatores que contribuíram para o sucesso deste trabalho.
Aos meus amigos Américo Mortari Caccere, Ana Carolina Fausto Girio e Thais
Barasal Cruka.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................1
2. OBJETIVOS...................................................................................................................................3
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................................................................4
3.1. Solo Colapsível ................................................................................................................................. 4
3.2. Reforço de Fundação ....................................................................................................................... 7
3.2.1. Recuperar Fundações Inadequadas....................................................................................... 8
3.2.2. Reforço de Fundação para Atender Novas Cargas .............................................................. 8
3.2.3. Reforço para Aumentar a Segurança ..................................................................................... 8
3.3. Tipos de Reforço .............................................................................................................................. 8
3.3.1. Reparo ou Reforço dos Materiais ........................................................................................... 9
3.3.2. Enrijecimento da Estrutura ..................................................................................................... 9
3.3.3. Estacas Injetadas ..................................................................................................................... 9
3.3.4. Estacas Convencionais ........................................................................................................... 9
3.3.5. Sapatas, Tubulões e Estacas Adicionais ............................................................................. 10
3.3.6. Estaca Prensada ou Estaca “Mega” ..................................................................................... 10
4. POSSÍVEIS APLICAÇÕES .........................................................................................................13
5. PROVA DE CARGA ....................................................................................................................15
5.1. Aparelhagem ................................................................................................................................... 15
5.2. Execução de prova de carga ......................................................................................................... 16
5.2.1. Ensaio Lento ........................................................................................................................... 16
5.2.2. Ensaio Rápido......................................................................................................................... 17
5.3. Capacidade de Carga ..................................................................................................................... 17
5.3.1. Introdução ............................................................................................................................... 17
5.3.2. Determinação da capacidade de carga, através de provas de carga. .............................. 18
5.3.3. Método da NBR 6122/96 ......................................................................................................... 18
5.3.4. Ruptura Convencional ........................................................................................................... 19
5.3.5. Critério de Mazurkiewicz ....................................................................................................... 19
5.3.6. Critério de Van der Veen ........................................................................................................ 20
5.4. Campo Experimental ...................................................................................................................... 22
5.4.1. Caracterização Geológica ..................................................................................................... 23
5.4.2. Ensaios de Caracterização .................................................................................................... 23
5.4.3. Ensaios “in situ”..................................................................................................................... 24
5.5. Materiais e Métodos ....................................................................................................................... 25
5.5.1. Sistema de Reação ................................................................................................................. 25
5.5.2. Cravação das Estacas............................................................................................................ 27
5.5.3. Implantação ............................................................................................................................. 28
5.5.4. Realização da Prova de Carga .............................................................................................. 30
6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................................................31
6.1. Prova de Carga em solo natural. .................................................................................................. 31
6.1.1. Capacidade de Carga Convencional .................................................................................... 32
6.1.2. Método NBR 6122 ................................................................................................................... 34
6.1.3. Método Mazurkiewcz .............................................................................................................. 35
6.2. Prova de Carga em solo pré-inundado. ....................................................................................... 35
6.2.1. Determinação da Capacidade de Carga Convencional ...................................................... 37
6.2.2. Método NBR 6122 ................................................................................................................... 39
6.2.3. Método Mazurkiewcz .............................................................................................................. 40
6.3. Comparação dos resultados obtidos ........................................................................................... 41
7. CONCLUSÕES ............................................................................................................................43
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................................44
Estudo do comportamento de Estaca Mega implantada em solo colapsível
1. INTRODUÇÃO
Freqüentemente, edificações que tiveram bom comportamento passam,
repentinamente, a apresentar problemas como trincas, rachaduras, desprendimento
do revestimento, vazamentos entre outros, problemas estes que depreciam o imóvel
e podem até comprometer a habitabilidade do mesmo.
Este tipo de problema pode estar relacionado a recalques, que ocorrem
quando a estrutura de fundação é subdimensionada ou o solo em que esta apoiada
entra em colapso. Uma das formas de solucionar tais problemas, com muita
freqüência, consiste na utilização de estaca “Mega” (FERREIRA, 1998).
O solo superficial de grande área do interior do Estado de São Paulo é
constituído de uma areia fina argilosa com características colapsíveis. Neste tipo de
solo, são muito freqüentes os casos de fundações que são induzidos a recalques
significativos comprometendo total ou parcialmente as construções. Uma das formas
de solucionar tais problemas, com muita freqüência, consiste na utilização de estaca
“Mega” (FERREIRA, 1998).
Em 13 de novembro de 1935 a empresa do Engenheiro Edgard Frankinoul,
cravou no Brasil, a primeira estaca através de tubos de aço recuperáveis. Sendo que
sua empresa, dois anos depois, instalou estacas prensadas, por ele determinado
como Estacas Mega (de reação), como reforço de fundações sob estruturas já
existentes do prédio da Cia. Antarctica do Rio de Janeiro (antigo DF) na rua
Riachuelo, nº 92. Com 62 unidades de Ø = 275 mm para 40 ton. de capacidade de
carga, executadas no período de 27/12/1937 a 30/05/1938. Já no período de
30/04/1939 a 14/07/1939 foram executadas 255 unidades de Ø = 300 mm (60 ton)
nas Indústrias Matarazzo em São Paulo. Na rua Senador Vergueiro, n° 55 - Rio de
Janeiro, foram executadas 198 unidades de Ø = 275 mm (40 ton) com início em
08/01/1941 e fim em 10/07/1941.
O uso inicial dessas estacas visava apenas o reforço de fundação, mas hoje
vem ganhando adeptos no seu emprego como fundação definitiva, tendo a favor
dessa utilização o fato de que sua instalação não causa choques, vibrações,
barulhos, poluição do ar e ocupação de grandes espaços. Além disso, são
consideradas verdadeiras provas de carga.
Essas estacas são consideradas estacas prensadas e podem ser utilizadas
como substituição de fundações existentes, reforço das mesmas ou fundação inicial
de algum tipo de estrutura. Sua utilização é variada como para aumentar a
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2. OBJETIVOS
São muitos os casos de fundações que se comportaram de forma adequada
durante certo tempo e, repentinamente, começaram a apresentar problemas de
recalques, sem qualquer mudança no nível de carregamento. Mudanças no
comportamento das fundações, principalmente em solos com características
colapsíveis, geralmente estão associadas à infiltrações de água no terreno, sendo
notadamente maior as ocorrências nos meses de chuvas intensas (novembro a
março).
Esses recalques se refletem, inicialmente nas alvenarias e pisos, sob a forma
de trincas e rachaduras. No caso de se estabelecer um processo contínuo de
deformações, ocorre a evolução e o agravamento das trincas, podendo colocar em
risco a estabilidade geral da edificação.
No sentido de recompor o desempenho das fundações é comum o uso de
estacas tipo Mega, de concreto armado, cravadas em seguimentos de cerca de 0,50
m de comprimento, com diâmetro usual de 0,20 m. É conhecida popularmente como
estaca “hidráulica”, pelo fato de ser cravada com uso de macaco hidráulico. Os
elementos de concreto são simplesmente justapostos, não sendo usual qualquer tipo
de solidarização entre eles.
Com o objetivo de preencher parcialmente a lacuna no meio técnico, sobre o
comportamento desse tipo de fundação na região de Bauru, foi desenvolvido esse
plano de pesquisa que consiste na realização de ensaios de prova de carga em
estacas prensadas. Pretende-se medir a influência do colapso no comportamento
desse tipo de estaca, analisando-se a variação da capacidade de carga nas estacas
em solo inundado e em solo natural.
Os resultados permitirão obter subsídios para projetos de reforço e de
recuperação de fundações, para esse tipo de estaca, largamente empregada em
Bauru e em vasta região do estado de São Paulo que apresenta similaridade nas
características geotécnicas e geológicas.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As estacas, segundo DÈCOURT (1996), podem ser classificadas em duas
categorias: estacas de deslocamento e estacas escavadas. As estacas de
deslocamento são aquelas introduzidas no terreno através de algum processo que
não promova a retirada do solo.
Apesar dos registros sobre execução de estaca de reação (Mega), ou estacas
prensadas, serem datadas de 1935, pequenas observações sobre o assunto foram
publicadas em VARGAS (1955) e (1982), COSTA NUNES (1956), MELLO &
TEIXEIRA (1971), CAPUTO (1973), GERBER (1974), ALONSO (1979) e
MONTEIRO (1991). Já os autores: MORAES (1982), DIAS (1988), DIAS & SOARES
(1990), CINTRA (1987) e JUNQUEIRA (1994), apresentaram estudos mais
significativos sobre o assunto. Onde MORAES em 1982 no VII COBRAMSEF, em
Olinda, apresentou parâmetros auxiliares para determinação da capacidade e carga
em estaca Mega isolada, bem como seu provável recalque em solos comuns em
Anápolis e Goiânia – GO e Brasília – DF.
JUNQUEIRA (1994) Defendeu dissertação para obtenção de título de mestre,
com o nome “Aspectos Práticos sobre Instalação e Utilização de Estacas
Prensadas”, onde mostra um histórico sobre as Estacas Prensadas, passando pelo
seu aparecimento na época da construção do metro de Nova Iorque. Possibilitando
estudos de nossa época com relação a esse tipo de fundação, quando estacas
foram instaladas com objetivos de pesquisa sob a responsabilidade do Imperial
College e Building Research Estabilishment.
Mostra em seu trabalho, um histórico sobre estacas prensadas. Enumerando
26 casos práticos de reforço de fundações ou fundações, dos quais, cinco
acompanhados por ele, onde o registro manométrico era comparado ao Método de
Decour´t & Quaresma (1978).
DIAS (1988) e DIAS & SOARES (1990) indicam que pela primeira vez no
Brasil, se instalou uma Estaca Prensada instrumentada com células de pressão
total, com intenções de medir as tensões residuais na instalação, durante a
dissipação e a posterior fase de equilíbrio.
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será tal que permita a cravação de peças únicas que atinjam a profundidade
desejada.
Ainda é possível a utilização de estacas moldadas “in loco” tipo escavada a
mão ou até mesmo Strauss, pois o equipamento em geral pode ser instalado em
locais um tanto quanto restritos.
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4. EXEMPLOS
Em situações de carregamento adicional em edificações de diversos fins e
tamanhos, principalmente reformas e mudanças de projetos, como ocorreu no
município de Botucatu/ São Paulo e ilustradas abaixo. A figura 06 e 07 mostra um
exemplo de aplicação, onde a fundação original recebeu reforço de fundação para
que esta pudesse suportar os esforços de outro pavimento.
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5. PROVA DE CARGA
Apesar do progresso alcançado nos métodos semi-empíricos para a
estimativa da capacidade de carga de estacas, a prova de carga, principalmente a
estática, ainda é um dos meios mais confiáveis e indiscutíveis de se avaliar a carga
que uma determinada estaca pode suportar (ALONSO, 1997).
Deve-se observar que, nas provas de carga, o deslocamento medido no topo
da estaca inclui a deformação elástica do material da estaca, bem como o
deslocamento da ponta.
Na prova de carga estática, o elemento da fundação é solicitado por um ou
mais macacos hidráulicos, empregando-se um sistema de reação estável. Para
tanto, é comum o uso de vigas metálicas e ancoragens embutidas no terreno.
A medição dos esforços com uma célula de carga, posicionada no topo da
estaca, traz uma maior precisão e qualidade ao ensaio. A MB–3472 (1991),
prescreve que as estacas sejam solicitadas a até duas vezes a carga de
trabalho.
Ainda de acordo com a MB–3472 (1991) na prova de carga, ao serem
aplicados esforços estáticos crescentes à estaca, devem ser registrados os
deslocamentos correspondentes, fornecendo elementos para avaliar seu
comportamento carga x deslocamento, e estimar suas características de capacidade
de carga.
5.1. Aparelhagem
OLIVEIRA (1988) salienta que o dispositivo de transmissão de carga a estaca
deve ser tal que atue axialmente sobre a estaca e de forma a não produzir choques
ou trepidações. É aconselhável a utilização de macacos hidráulicos munidos de
bomba e manômetro, devidamente aferidos, reagindo contra um obstáculo estável,
que pode ser um caixão carregado, ancoragem de tirantes ou a própria estrutura da
obra, sendo útil prover, para garantir a axialidade da carga, uma rotula na cabeça da
estaca ou do macaco. A reação disponível deve ser o suficientemente maior que a
carga a alcançar.
OLIVEIRA (1988) diz ainda que os recalques devam ser medidos
simultaneamente em dois extensômetros sensíveis a 0,01mm, colocados em
posições diretamente opostas em relação ao centro da estaca. Os dispositivos de
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5.3.1. Introdução
De acordo com CINTRA & ALBIERO (1985), denomina-se capacidade de
carga (ou carga última) de uma estaca, a carga Pu que provoca a ruptura do solo.
Pode ser determinadas através de fórmulas estáticas, correlações e provas de
carga.
Segundo POULOS & DAVIS (1980), o valor da carga última é aquele que,
uma vez aplicado à estaca, o recalque continua a ocorrer indefinidamente
(escoamento do solo), sem se aplicar novo acréscimo de carga.
AOKI & ALONSO (1992) afirmam que a carga de ruptura de uma estaca é
aquela que aplicada à mesma, provoca o colapso ou escoamento do solo que dá
suporte ou do elemento estrutural que a compõe. Assim, a capacidade de carga é
obtida pelo menor dos dois valores.
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Onde:
ρ : deslocamento da ruptura convencional;
P : Carga de ruptura;
L : comprimento da estaca;
A : área da seção transversal da estaca;
E : módulo de elasticidade do material da estaca;
D : diâmetro da estaca.
De acordo com CINTRA & AOKI (1999), para estacas de concreto, o módulo
de elasticidade pode ser calculado pela Norma de projeto e execução de obras de
concreto armado, em função da resistência característica (fck), restringindo-se os
valores máximos de fck conforme NBR 6122/96 (item 7.8). Na falta de qualquer
indicação, podem ser adotados os valores conservadores de E = 20.000 MPa e de E
= 25.000 MPa, para estacas escavadas e pré-moldadas de concreto,
respectivamente.
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P (carga)
ρ (deslocamento)
Figura 14 – Método proposto pela NBR6122/96
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Qrup P (carga)
∆ρ
ρ (deslocamento)
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Sobre as estacas de reação foi instalada uma viga de perfil metálico para que
funcionasse como reação para a cravação das estacas “megas”, com utilização de
um pórtico, a viga foi transladada de uma estaca para outra. Na seqüência, e após
estar no lugar adequado, a viga foi devidamente fixada por segmentos de aço
reforçados e barras aço do tipo Dywidag.
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5.5.3. Implantação
Para a realização dos ensaios, foi necessário instalar uma cobertura de lona,
com a finalidade de proteger os equipamentos do sol e chuva, e facilitar as leituras
de deslocamento.
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Carga, kN
0 50 100 150 200
0,0
-10,0
Deslocamento, mm
-20,0
-30,0
-40,0
-50,0
-60,0
Figura 35 – Curva Carga X Recalque, solo natural.
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De acordo com este critério, a carga de ruptura é definida como sendo aquela
que corresponde a um recalque em excesso do elástico, dado por D/30. Logo, a
carga de ruptura pode ser convencionada como a correspondente, na curva carga x
deslocamento, ao recalque obtido através da expressão:
P⋅L D
ρ= +
E ⋅ A 30
Onde: E=25000 MPa
L= 8,0 m
Analisando a figura 37 conclui-se que a carga de ruptura, segundo critérios
da NBR 6122, é de 157kN.
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Carga, kN
0 20 40 60 80 100 120 140
0,0
‐10,0
‐20,0
Deslocamento, mm
‐30,0
‐40,0
‐50,0
‐60,0
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O método de Mazurkiewcz, onde a carga de ruptura pode ser obtida por meio
de construção gráfica, ilustrada na figura acima, concluímos que a carga de ruptura
é de 143kN. A carga de ruptura pelo método Mazurkiewcz, com o solo pré-inundado
foi de 143kN.
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‐10,0
Desalocamento, mm
‐20,0
‐30,0
‐40,0
‐50,0
‐60,0
pré‐inundado natural
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7. CONCLUSÕES
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, U.R. Diferentes tipos de fundações executadas pela firma Estacas Franki
Ltda. Contagem. /Resumo da 1º aula na Escola de Engenharia de Contagem em 21-
05-1979, Contagem – MG, 1979.
AOKI, N.. Relatório Geral. In: Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e
Engenharia de Fundações, 7, Olinda/Recife. Anais - Olinda/Recife: ABMS, v. VII, p.
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ARAUJO. R.S. Estudo de Estacas “Mega” Objetivando seu Projeto e sua Execução.
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CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações, 3º ed. Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos. Cap.13. p.227-8: Estacas Mega, 1973.
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Fundações – COBRAMSEF, 6., Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro, ABMS, 1978.
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DUDLEY, J. H.. Review of collapsing soils. Journal of the Soil Mechanics and
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GOTLIEB, M. Fundações, Teoria e Prática. 2ª ed. Editora PINI, São Paulo, cap. 12,
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45
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OLIVEIRA, U.M., Fundações Profundas, 3ª ed., Porto Alegre, Editora D.C. Luzzatto.
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46