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ASSOCIAÇÃO
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Origem: Projeto TB-131: 1980
ABNT/CB-06 - Comitê Brasileiro Metroferroviário
Esta Norma é uma transcrição da TB-131:1980 em novo formato, sem
alteracão de conteúdo técnico
1 Objetivo
Esta Norma define termos empregados na via permanente ferroviária< 11 , observada a norma Panamericana COPANT 469.
2 Normas complementares
<1 > NOTA: Os termos entre parênteses são admitidos, mas não devem ser usados. As abreviações entre parênteses são substitutivos dos
termos correspondentes.
-FL1-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
2 NBR 7641:1980
TB - 34 -Sinalização ferroviária
TB - 93 -Carro ferroviário
TB -215 -Locomotiva
RDRP - Regulamento para concessão e uso de desvios e ramais particulares das estradas de ferro2
3 Definições
Letra "A"
3.5 Acabadora
Máquina de via permanente que dá ao lastro sua forma final, de acordo com o perfil adotado.
-FL2-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 3
Conjunto de operações finais para dar à superfície do lastro a sua forma definitiva.
3.9 Aclive
3.1 O Aguadeiro
3.11 Agulha
3.14 Alavanca
Ver pé-de-cabra.
Alavanca longa de madeira, em geral com proteção metálica numa extremidade, empregada em levantamento de via.
3.16 Alinhadora
3.17 Alinhadora-niveladora
3.18 Alinhadora-niveladora-socadora
Máquina de via permanente que efetua o alinhamento e o nivelamento da via, simultaneamente com a soca do lastro.
3.19 Alinhamento
Colocação das fiadas de trilho em conformidade com a projeção horizontal do leito da via em planta.
3.20 Altitude
-FL3-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
4 NBR 7641:1980
Diferença de cota entre um ponto do eixo da plataforma da via e o solo natural medida na mesma vertical.
Maior diferença de cota entre o eixo da plataforma da via e sua projeção sobre o solo natural.
Ver guarda-lastro.
3.28 Arruela
Colocação das fiadas de trilhos, nas curvas, em sua devida posição, por puxamentos laterais.
3.32 Assentamento
Conforme TB-39.
Máquina de via permanente do tipo guindaste ou outro equipamento utilizado para o assentamento do trilho na via.
Conforme TB-146.
Letra "B"
-FL4-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 5
3.40 Bimbarra
Ver alçaprema.
3.42 Balão
Ver pêra.
Dispositivo com o qual se marca ou controla a bitola da via, inclusive, às vezes, a gola do contratrilho.
Via férrea com três ou mais trilhos, para permitir a passagem de veículo com bitola do rodeiro diferentes.
3.52 Bolsão
3.53 Bonde
Conforme TB-34.
-FL5-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
6 NBR 7641:1980
Letra "C"
Conjunto de informações da linha férrea, especialmente planta cadastral, perfil, documentos, características de infra e da
superestrutura, das obras de arte, das edificações e das demais instalações.
Documento mediante o qual se pode visualizar o estado da via, permitindo-se verificar material e serviço a ela necessários.
Primeira nivelação da via, para permitir o tráfego com segurança relativa e evitar a deformação das fiadas de trilhos.
Peça, com perfil e dimensões adequados, que se coloca na junta livre dos trilhos para lhe graduar a abertura.
Deslocamento longitudinal e intermitente da fiada de trilho, motivado geralmente pela variação de temperatura, vibração da
carga móvel, aceleração e desaceleração por frenagem de veículo ferroviário.
Abertura preparada no boleto para permitir a roda cruzar o trilho em sentido transversal.
3.62 Cancela
Conforme TB-34.
Veículo ferroviário próprio ao registro de características geométricas e/ou outras vias férreas.
3.68 Catraca
Ferramenta para furar trilho, a que se ajusta a broca especial e cujo movimento de retração, no sentido desejado é dado
por movimento alternativo da alavanca com setor angular limitado.
Ponto da normal à direção do traçado, situado no interior da via e eqüidistante das linhas de bitola.
-FL6-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 7
Ferramenta, geralmente usada na via permanente, para apertar e desapertar a porca do parafuso da tala de junção.
3.73 Chicote
Extremidade livre de um triângulo de reversão e, também feixe de desvios, saída de uma via que, em geral, dá acesso a
oficina ou depósito.
3.74 Circular
Ver pêra.
Relação entre o comprimento virtual e a extensão real do traçado, segundo o sentido dado.
Distância entre as pontas das agulhas ou entre a ponta da agulha e a extremidade das fiadas de trilhos (até o pára
choque).
Comprimento ficticio de um traçado, determinado pela conversão de trechos em curva e em desnível, em trechos
equivalentes em reta e nível, com base no trabalho mecânico de tração.
3.84 Contra-rampa
-FL7-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
8 NBR 7641:1980
3.85 Contra-trilho
Perfil de aço laminado, em geral, de trilho, que se assenta paralelamente a uma ou às duas fiadas de trilhos da via férrea
principal, no interior e, em certos casos, também no exterior da mesma, com uma ou mais das seguintes finalidades:
a) proteger a fiada dos trilhos contra danos provocados por veículos rodoviários, assegurando caminho livre ao friso
da roda ferroviària, em PN e em via calçada;
c) guiar roda descarrilhada, através de obra de arte, evitando choque com a mesma ou tombamento de veicules
ferroviários;
d) guiar a roda sobre a fiada de trilhos interna, atenuando a ação do friso da roda oposta do mesmo rodeiro, sobre o
boleto da fiada de trilhos externa, em curva de pequeno raio;
e) guiar a roda descarrilhada, evitando choque de veículo ferroviário com pilar de PS.
Corda da linha da bitola da fiada de trilhos externa da curva, com comprimento prefixado, para a medição da flecha e a sua
correção posterior.
3.88 Corta-frio
Ferramenta com gume afiado numa extremidade e com cabeça na outra, empregada no corte de peças de ferro ou aço.
3.89 Corte
Escavação feita no terreno natural, ao longo do eixo locado na estrada, com dimensões preestabelecidas, para a
preparação da plataforma da mesma.
Corte com seção transversal triangular e, geralmente com parte da seção em aterro.
Corte em que o talude é construído com banquetas sucessivas, em geral para quebrar a velocidade das águas pluviais e
melhor conduzi-las para escoamento.
3.96 Cota
-FLB-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 9
Diferença entre a cota do terreno natural e a cota do greide em locação do eixo na plataforma da via.
3.100 Cremalheíra
Estrutura da via dotada de reentrâncias para o apoio dos dentes de roda dentada utilizada na tração e/ou frenagem
de veículo ferroviário.
3.103 Cruzamento
Peça usinada, com trilho e contra-trilho, ou peça maciça, com caminho de friso, que permite o rodeiro de um veículo
ferroviário seguir uma via atravessando outra.
Cruzamento em que os eixos das vias que se cruzam formam ângulo diferente de 90 º .
3.108 Curva
Curva que permite a passagem suave do trem entre dois alinhamentos ou entre dois greides.
Curva com concordância que é intercalada entre a tangente e a curva circular e vice-versa, servindo à distribuição
gradativa da superelevação.
Curva de concordância que é intercalada entre dois greides com taxas de inclinação diferentes.
-FL9-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
10 NBR 7641:1980
Curva que saiu ou foi movida da posição primitiva, por qualquer causa ou objetivo.
Macaco especial ou máquina que arqueia o trilho para dar-lhe a curva desejada.
Quantidade de ângulos centrais por quilômetros de linha; isto é, a soma dos ângulos centrais de todas as curvas de um
traçado, dividida pela extensão total do mesmo traçado, em quilômetros.
Letra "D"
3.120 Declive
3.122 Declividade
Ver inclinação.
3.123 Depressão
Ver abatimento.
Extensão da curva entre seus pontos inicial e final (aproximadamente igual ao quociente da divisão do ângulo central pelo
grau da curva, multiplicado por 20 m).
3.125 Desguarnecedora
Máquina de via permanente que retira o lastro, procede sua limpeza, sua graduação e reposição na v,a do material
aproveitável.
3.127 Despregadeira
3.128 Desvio
Via férrea acessória, que se origina de outra via e fica totalmente contida na faixa de domínio desta.
-FL 10-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 11
Desvio ativo que se destina a permitir o cruzamento de trens que circulam numa mesma via férrea principal.
Representação gráfica das flechas medidas na fiada dos trilhos da curva, usadas para o arredondamento da mesma.
Reprodução esquemática da planta do projeto, na parte inferior do perfil, com indicação da posição das curvas, seu
estanqueamento e suas características.
Distribuição gradativa da superelevação da fiada de trilhos externa, em geral começando na tangente vizinha e
terminando no PC ou no PT da curva.
Trecho de linha férrea cuja conservação ordinária e extraordinária está a cargo de mestre de linha.
3.139 Divisão
Ver distrito.
3.140 Dormentadora
Máquina de via permanente, que coloca ou retira dormente sob os trilhos assentados na via férrea.
3.141 Dormente
Peça de superestrutura da via, que transmite ao lastro os esforços recebidos através dos trilhos, opondo-se ao
deslocamento dos mesmos. mantendo a bitola da via e a inclinação dos trilhos.
Dormente fabricado de aço laminado e prensado, de acordo com as dimensões e perfil preestabelecidos.
Dormente de concreto constituído por blocos de concreto, ligados entre si por barra metálica.
-FL11-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
12 NBR 7641:1980
Letra "E"
Linha transversal ao eixo da via que define a posição quilométrica da estação em relação a origem da linha.
3.150 Encarrilhadeira
Aparelho utilizado para auxiliar a reposição sobre as fiadas de trilhos de veículo ferroviário descarrilhado.
3.151 Entalhadeira
3.152 Entrelinha
Distância entre as linhas de bitola das fiadas de trilhos mais próximos de duas vias férreas adjacentes.
Menor entrelinha prefixada para permitir o tráfego com segurança e simultaneamente por duas vias fixadas adjacentes.
3.154 Entrevia
Menor entrevia prefixada para permitir o tráfego, com segurança, simultaneamente por duas vias férreas adjacentes.
3.157 Enxó
3.158 Escarificadora
Máquina de via permanente que abre no lastro o espaço necessário à introdução do dormente na via, sob os trilhos.
Escoamento do metal do boleto que ocorre nas extremidades do trilho com junta livre.
3.160 Esmerilhadeira
-FL 12-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 13
3.163 Esplanada
Parte da faixa de domínio adjacente a estação, oficina ou outras dependências, geralmente de maior largura do que a
faixa de domínio na linha corrida.
Ver ferrovia.
3.166 Extensão
Extensão da via permanente na jurisdição de uma residência, estabelecida em função de fatores, tais como: condições do
traçado, intensidade de tráfego e outras condições de via permanente.
Letra "F"
Faixa de terreno de pequena largura em relação ao comprimento, em que se localizam as vias férreas e demais
instalações da ferrovia, inclusive os acréscimos necessários à sua expansão.
Sistema de transporte sobre trilhos, constituído de via férrea e outras instalações fixas, material rodante, equipamento de
tráfego e tudo mais necessário á condução segura e eficiente de passageiros e carga.
Conjunto de trilhos ligados topo a topo geralmente sobre dormentes, formando uma fiada da via.
3.174 3ª Fiada
Fiada de trilhos que se introduz numa via férrea, para obter uma via férrea de bitola mista de três fiadas de trilhos.
3.175 4ª Fiada
Fiada de trilhos que se introduz numa via férrea, para se obter uma via férrea de bitola mista com quatro fiadas de trilhos.
3.176 Fixação
-FL 13-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
14 NBR 7641:1980
Espaço livre deixado entre dois trilhos ou duas barras de trilhos consecutivas, a fim de lhes permitir a dilatação.
3.180 Fosso
Obra de arte corrente, destinada a impedir o acesso de pessoa, de animal e de veículo não ferroviário na faixa de domínio.
Dispositivo instalado na via para redução de velocidade do veículo ferroviário (em geral usado em pátio, de manobra por
gravidade).
Denominação usual dada a qualquer deslocamento sensível da via férfea em relação a sua posição em planta.
Máquina de via permanente que fura a alma de trilhos, para a introdução do parafuso da tela de junção.
Letra "G"
3.188 Gabarito
Gabarito de construção de instalações fixas que indica o espaço livre para passagem de trem na via mais próxima à
plataforma da estação.
Gabarito de construção de instalações fixas entre estações (abrange uma ou mais vias férreas).
-FL 14-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 15
3.194 Garfo
3.195 Gaveta
Conjunto formado pela via de gaveta, pelos AMV nela situados pelos trechos - dos desvios de gaveta até o marco da via
próximo.
Conjunto previamente preparado fora do leito da via ou em local apropriado, de fiadas de trilhos fixadas nos dormentes.
3.197 Gradiente
3.202 Guarda-gado
Chapa metálica provida de pontas aguçadas, colocada sob a via férrea, para impedir o trânsito de animais pela mesma.
3.203 Guarda-lastro
3.204 Guarda-trilho
Trilho que é assentado, juntamente com os contra-trilhos em passagem de nível, para proteger os trilhos da via principal
de danos que lhes possam causar os veículos rodoviários e tornar mais seguro o trânsito destes veículos ao cruzarem a
via férrea.
Unidade auto propulsor dotado de rodeiros ferroviários e destinado a serviço de socorro e outros.
Letra "H"
3.206 Herbicida
Letra "I"
Desvio de uma superfície em relação ao plano de referência, expresso pela relação altura e projeção sobre o piano de
referência.
-FL 15-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
16 NBR 7641:1980
Relação entre a projeção vertical e a projeção horizontal da linha de maior declive do talude.
Relação entre as projeções vertical e horizontal da linha de maior declividade do talude do lastro.
Inclinação que é dada ao trilho em relação ao plano vertical e para o interior da via (pela placa de apoio ou pela entalhação
do dormente).
3.212 Infra-estrutura
Conjunto de obras destinadas a formar a plataforma da linha e suportar a superestrutura da via permanente.
Ver residência.
Letra "J"
3.214 Jacaré
3.215 Junta
Conexão de dois trilhos ou duas barras de trilhos consecutivas, obtida pelo ajustamento e fixação de talas de junção.
Junta que se situa aproximadamente a meia distância das juntas consecutivas da fiada de trilhos oposta.
Dispositivo especial que permite a expansão e a contratação das barras de trilhos em conseqüência de variações de
temperatura.
Junta em que os topos dos trilhos não são apoiados sobre dormente.
Conforme TB-34.
-FL16-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 17
Junta que apresentando nivelamento aparente, desnivela-se rapidamente com a passagem de carga móvel e volta em
seguida à posição primitiva.
Junta que possui folga adequada para permitir a livre dilatação dos trilhos.
Letra "L"
3.231 Lastreamento
Lastreamento em que o lastro de mesmo material é assentado em longa extensão da via, sem solução de continuidade.
3.234 Lastro
Parte de superestrutura da via permanente que distribui uniformemente à plataforma os esforços da via férrea,
transmitidos através dos dormentes, impedindo o deslocamento dos mesmos, oferecendo suficiente elasticidade à via,
reduzindo impactos e garantindo-lhes eficiente drenagem e aeração
Lastro compreendido entre a face inferior do dormente e a superfície da plataforma da linha ou o coroamento do sub
lastro.
3.238 Lastro-padrão
Lastro em que o material é homogêneo e composto de pedra britada, com dimensões máxima e mínima fixada (conforme
NBR 8460).
-FL 17-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
18 NBR 7641:1980
Lastro com impureza que prejudica os caracteristicos da via (permeabilidade, dieletricidade e outros).
3.241 Leito
Colocação de camadas de material de lastro sob o dormente, com o objetivo de estabelecer ou restabelecer o greide da
Via.
Acerto de talude de corte e retirada da pedra solta que ponha em risco a segurança do tráfego.
Remoção do lastro da via, eliminação de partículas causadoras de obstrução e reposição do mesmo na via.
Via férrea ou conjunto de vias férreas adjacentes em que se opera o tráfego ferroviário.
Linha teórica ao longo da face interna do boleto, paralela ao eixo do trilho e situada a 16 mm abaixo do plano de rolamento.
Linha férrea que é dotada de cremalheira fixada aos dormentes ao longo da via.
Linha férrea que é dotada de equipamentos fixos sobre a via, destinados à movimentação de cabos que tracionam os
veículos ferroviários.
Linha férrea cujo leito se situa em plano superior ao de outras linhas férreas ou de vias públicas circunvizinhas.
Linha férrea passível de sofrer invasão pelas águas superficiais provenientes de chuvas, enchentes de rio, refluxo e outras
causas, salvo as de caráter catastrófico.
Equipamento mecânico e munido de substância oleosa adequada, instalado na via férrea, para promover por meio do friso
da roda a lubrificação da face interna do boleto da fiada de trilho.
-FL 18-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 19
Letra "M"
Macaco de tipo especial para afastar ou juntar as extremidades de trilhos ou de barras de trilhos, na via férrea.
Peça metálica com ou sem isolamento elétrico, com garras nas extremidades ajustáveis sob pressão ao patim do
trilho, destinada a manter correta a bitola da via, sobretudo nas curvas de pequeno raio.
3.260 Marco
Marco de pequena altura, cravado entre duas vias, para limitar a posição em que o trem ou o veículo pode
estacionar numa das vias, sem perigo de abalroamento com trem ou veículo na outra via.
Marco que serve de base à fixação altimétrica e planimétrica de outros pontos da via.
Marco colocado de 100 em 100 m, ao lado direito da linha, subdivindido o intervalo entre dois marcos quilométricos.
Marco colocado de quilômetro em quilômetro, ao lado direito da linha, com indicação da sua distância a uma origem
prefixada.
Marreta com dupla cabeça e cabo longo, usada para cravação de grampo ou de prego de linha, no dormente de
madeira.
3.266 Martelete
3.267 Mata-burro
Obra de arte corrente que se constrói de ambos os lados de passagem de nível, para impedir a entrada de animal na
linha férrea.
-FL 19-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 21
g) corta-rio.
a) túnel;
b) ponte;
c) viaduto;
e) muro de arrimo.
Letra "P"
3.286 Pá de bico
3.287 Pára-choque
Dispositivo que se instala no extremo de uma via para deter o veiculo ferroviário, evitando seu descarrilhamento.
3.292 Passagem
Local preparado para permitir a travessia de via férrea por pedestre, animal ou veiculo.
Passagem por baixo da linha férrea; designação, também, dada à própria obra de arte para isto necessária.
-FL21-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
22 NBR 7641:1980
Pequena passagem inferior destinada a permitir livre acesso de animal ao outro lado da faixa de domínio ferroviária.
3.297 Passarela
Passagem destinada a pedestre, podendo servir a animal e pequeno veículo não ferroviário.
Passagem por cima da linha férrea; designação, também dada à própria obra de arte para isto necessária.
3.300 Patamar
3.301 Pátio
Área de esplanada em que um conjunto de via é preparado para formação de trem, manobra, estacionamento de veículo
ferroviário e outro fim.
3.303 PCD
3.304 PCE
3.305 PCC
Ponto de curva composta, seja o ponto comum a duas curvas circulares de raios diferentes.
3.306 PCS
Alavanca com uma das extremidades achatadas, curvadas e chanfreada em "V", usada na retirada de prego da linha.
3.308 Pé-de-corte
3.309 Pé-do-lastro
Via férrea acessória de traçado curvilíneo, destinada a inverter a posição do trem por marcha direta.
-FL22-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 23
3.311 Perfil
Projeção vertical do terreno que contém o eixo da via caracterizando suas posições altimétricas.
Seção reta, em um ponto do eixo da via permanente, abrangendo o lastro e o sub-lastro indicando a superelevação
nas curvas.
3.313 PI
Planta da linha férrea, com todas as instalações e próprio contidos na sua faixa de domínio, inclusive os limites desta com
as propriedades confrontantes.
Piso junto à via férrea, especialmente destinado a facilitar a movimentação em operação de embarque ou desembarque
e/ou em operação de carga ou de descarga.
Ponte projetada para o uso comum de uma via pública e de uma via férrea, com ou sem faixa de domínio privativa para
esta última.
-FL23-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
24 NBR 7641:1980
Ver PC.
3.328 Porteira
Ver cancela.
3.329 Pórtico
Máquina de via permanente capaz de efetuar a retirada ou o assentamento de grades (painel), ou de dormentes, transportando
os para ou de local conveniente.
3.330 Pregadeira
3.332 Pré-metrô
3.333 Pua
Ferramenta constituída de um arco com giro completo, em cuja extremidade se ajusta a broca de furar madeira.
3.335 PSC
3.336 PT
Letra "Q"
Máquina de via permanente que efetua a queima de vegetação no leito da via, por lança-chama Gato de fogo).
Letra "R"
3.339 Ramal
3.341 Rampa
-FL24-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 25
Rampa que é vencida com o auxílio da força viva adquirida pelo trem.
Aumento da capacidade suporte da via, através de medidas tais como: aumento da massa do trilho e/ou aumento de
espessura do lastro e/ou reforço de obras de arte.
3.349 Regularizadora
Máquina de via permanente que efetua a regularização das camadas de lastro para o assentamento de grade.
Conjunto de obras de via permanente existente, destinadas a reconduzi-las às condições técnicas primitivamente
existentes.
3.351 Renovadora
Máquina de via permanente que retíra o lastro, procede sua limpeza, rebritagem, graduação e reposição sob a grade,
deixando o material espalhado e compactado.
Órgão executivo dos serviços de conservação da via permanente de determinados trechos de via férrea, superintendido
por engenheiro.
3.354 Retensor
Modificação do traçado em planta, visando a melhoria dos transportes por eliminação de curvas e/ou aumento de raio de
curvas.
3.357 Ronda
Serviço da via permanente, para verificação de ocorrências que ponham em risco o tráfego ferroviário.
-FL25-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
26 NBR 7641:1980
3.358 Rodante
Ver mosca.
Letra "S"
3.360 Sangria
3.361 Seção
Ver distrito.
3.363 Serradeira
Soca que é efetuada por equipamento mecanizado automatizado, apenas controlado por operador.
3.366 Socadora
Secadora que transfere a operação de soca de um dormente para outro, sem a interferência do operador.
Ferramenta de via permanente com uma extremidade pontiaguda e outra com formato especial e apropriada para a
compressão do lastro sob o dormente, por percussão.
3.372 Soldadora
Operação feita na via ou em estaleiro, que consiste em unir um trilho a outro, topo a topo, com emprego de processo
adequado de solda.
-FL26-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 27
3.374 Sub-lastro
Parte inferior do lastro em contato direto com a plataforma da linha e constituída de material mais econômico que o
da parte superior, porém capaz de oferecer suficientes condições de drenagem e ter capacidade suporte para as
pressões que lhe forem transmitidas.
3.375 Subgreide
3.376 Sulcadora
3.378 Superelevação
Superelevação em que o trilho externo é elevado e o trilho interno rebaixado - de metade da grandeza da superelevação,
mantendo-se sem alteração o eixo da via.
Superelevação em que o trilho externo é elevado da grandeza total da superelevação, mantendo-se sem alteração o trilho
interno.
Maior superelevação compatível com a segurança da circulação e o conforto do passageiro, consideradas as velocidades
dos trens.
Superelevação que faz passar pelo centro da via a resultante da força centrífuga, promovida pela velocidade máxima e
pelo peso do veículo considerado.
3.384 Superestrutura
Parte superior da estrutura da via permanente que suporta diretamente os esforços dos veículos e os transmite à infra
estrutura da via permanente.
3.385 Superlargura
Aumento dado à bitola da via em curvas para facilitar a inscrição da base rígida do material rodante.
Letra "T"
3.387 Talude
-FL27-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
28 NBR 7641:1980
3.390 Tangente
3.393 3º trilho
Laminado metálico aplicado a via férrea para suprimento de energia elétrica ao trem.
3.395 Tirefonadeira
3.397 Trado
3.398 Trama
Ver Vareta.
3.399 Travessão
Conjunto formado por dois aparelhos de mudança de via interligados e assentados em vias diferentes e em sentidos
opostos, que permite a transposição direta de trem ou veiculo de uma para outra via.
Trecho de vía permanente que apresenta condições técnicas desfavoráveis, provocando as máximas limitações à tração na
seção considerada.
3.401 Trem
Trem especial ou adaptado que efetua o lançamento e/ou a retirada de trilhos ou barras de trilhos mediante operações
mecanizadas.
-FL28-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 29
Conjunto de máquinas de via permanente que efetua a renovação total da superestrutura da via férrea, trabalhando
em série, e que podem ser acopladas entre si ou acomodadas sobre outras, constituindo composição rebocável ou
autopropulsora.
Conjunto de três vias férreas formando triângulo com dois lados curvilíneos, completados pelo chicote e destinado a
inverter a posição do trem ou veículo ferroviário, mediante manobra.
Pequeno veículo ferroviário, acionado manualmente, rebocado ou motorizado (trole-rmotor) para efetuar transporte
de pessoal, ferramenta, utensílio e material de turma.
Grupo de trabalhadores que efetua serviços conjuntos sob direção única, na via permanente.
Turma que faz a conservação da via permanente de pátio, inclusive dos AMV.
Turma que executa serviços de reparação e pintura de estruturas metálicas da via permanente.
Turma especial móvel, em geral numerosa e mecanizada, que efetua serviços de conservação extraordinária.
Letra "V"
3.415 Valeta
Valeta que é construida no lado de montante de corte, pouco além da crista ou no pé do aterro.
Peça de metal ou madeira, ajustada nos fios de arame da cerca, para mantê-los convenientemente espaçados no
painel.
-FL29-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
30 NBR 7641:1980
3.420 Variante
Duas ou mais fiadas de trilhos assentadas e fixadas paralelamente sobre dormentes, de acordo com as bitolas das vias.
Via cuja distância entre as faces dos boletos excede a bitola da via.
Desvio de qualquer natureza, pêra, triângulo de reversão, ramal de serviço ou particular e, de modo geral, qualquer via não
integrante da via principal.
Via cuja superfície de rolamento de um dos trilhos ou de ambos, acha-se muito abaixo do greide da via.
Via que, por defeito de nivelamento e alinhamento, causa fortes abalos ao trem em marcha.
Via acessória, geralmente derivada de desvio de cruzamento e destinada á derivação de outro desvio de pátio (desvio de
gaveta).
Via em elevado.
-FL30-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
NBR 7641:1980 31
Via que apresenta forte redução no raio da curva (garrote), por movimento lateral da via.
Via que aparentando nivelamento correto, desnivela-se com a passagem do trem, em conseqüência de falso apoio
do dormente e volta em seguida à posição anterior.
Via que liga estações e transpõe pátios e em que os trens em ordem de marcha circulam com horários, licença ou sinais
de bloqueio.
Via em que o trilho ou a barra de trilho se fixa ao dormente por fixação simplesmente elástica.
-FL31-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -
32 NBR 7641:1980
Apêndice
RDRP - Regulamento para Concessão e Uso de Desvio e de Ramais Particulares das Estradas de Ferro (aprovado
pela Resolução nº 36/71-CFN de 05/04/1971, do DNEF).
Art.1º - A concessão e uso de desvios e ramais particulares das estradas de ferro brasileiras reger-se-ão por este
regulamento.
§ 1 º - São desvios particulares as vias férreas acessórias, construídas dentro da faixa de domínio de via férrea com tráfego
público à qual se ligam, para atendimento de um ou mais concessionários, devidamente especificados.
§ 2º - São ramais particulares as vias férreas acessórias construídas parcialmente fora da falta de domínio da via férrea
com tráfego público, à qual se ligam, para atendimento de um ou mais concessionários, devidamente especificados.
§ 3º - Os desvios derivados de desvios ou de ramais particulares, bem como os ramais derivados de ramais particulares,
são desvios particulares ou ramais particulares.
Art. 2º - Os desvios e ramais particulares sujeitam-se á legislação aplicável às vias férreas abertas ao tráfego público,
observadas as particularidades estabelecidas neste regulamento.
Parágrafo Ünico - Na área do Poder Público Executivo, caberá ao DNEF dirimir as dúvidas ou controvérsias suscitadas
quanto às concessões de desvios ou de ramais particulares, assim com as omissões deste Regulamento.
Art. 3º - Vias férreas de tráfego público poderão ser aproveitadas, como desvios ou ramais particulares, após autorização
do DNEF, desde que tenha sido devidamente autorizada a supressão do tráfego público.
Parágrafo Ünico - Seguir-se-á o processamento análogo ao da concessão dos desvios ou dos ramais particulares.
Transcrição parcial da Pub. 35/set/71, de julho de 1972, do ex-Departamento Nacional de Estradas de Ferro.
-FL32-