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·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO .

1980 NBR 7641


Via permanente ferroviária

ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
DE NORMAS
TÉCNICAS
ABNT
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Origem: Projeto TB-131: 1980
ABNT/CB-06 - Comitê Brasileiro Metroferroviário
Esta Norma é uma transcrição da TB-131:1980 em novo formato, sem
alteracão de conteúdo técnico

Palavras-chave: Infraestrutura. Superestrutura. Via ferroviária. 32 páginas


©ABNT 1980
Todos os direitos reservados

1 Objetivo

Esta Norma define termos empregados na via permanente ferroviária< 11 , observada a norma Panamericana COPANT 469.

2 Normas complementares

Constituem complemento desta Norma as seguintes normas:

COPANT 469 - Via - Definições

NBR 5557 - Truque ferroviário

NBR 5875 - Parafuso porcas e acessórios

NBR 6036 - Trilhos "Vignole" e tala de junção - furação

NBR 6966 - Madeira para dormentes

NBR 6967 - Mola helicoidal ferroviária

NBR 7032 - Engenharia de tráfego

NBR 7442 - Tráfego ferroviário

NBR 7506 - Tirefão

NBR 7507 - Parafuso de tala de junção

NBR 7508 - Freio ferroviário

NBR 7509 - Unidades ferroviárias

NBR 7510 - Equipamento de engate, tração e choque

<1 > NOTA: Os termos entre parênteses são admitidos, mas não devem ser usados. As abreviações entre parênteses são substitutivos dos
termos correspondentes.

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2 NBR 7641:1980

NBR 7521 - Tratamento de dormente de madeira

NBR 7522 - Dormentes de madeira

NBR 7634 - Vagão ferroviário

NBR 7636 -Aparelho de mudança de via

NBR 7640 - Defeitos nos trilhos

NBR 7644 - Prego de linha

NBR 7645 - Eixo ferroviário

NBR 7647 -Vagão tanque

NBR 7648 - Rodeiro ferroviário

NBR 7649 - Fixação ferroviária

NBR 7650 -Trilho

NBR 7651 - Gabarito ferroviário

NBR 8460 - Recipientes transportáveis de aço carbono para GLP

TB - 34 -Sinalização ferroviária

TB - 93 -Carro ferroviário

TB - 137 - Roda ferroviária

TB -146 -Veículo ferroviário

TB -215 -Locomotiva

6:13-001 - Material ferroviário - Mancai - Terminologia

RDRP - Regulamento para concessão e uso de desvios e ramais particulares das estradas de ferro2

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 3.1 a 3.447.

Letra "A"

3.1 Abatímento (depressão}

Variação para menos em cota.

3.2 Abatimento da plataforma

Abatimento verificado no greide.

3.3 Abatimento da via

Abatimento verificado na superfície de rolamento.

3.4 Abatimento do topo do trilho

Abatimento verificado na face superior do boleto, na extremidade do trilho.

3.5 Acabadora

Máquina de via permanente que dá ao lastro sua forma final, de acordo com o perfil adotado.

NOTA Aprovado pela resolução n º 36/71-CFN, de 05/04/71, do DNEF.

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3.6 Acabamento do lastro (composição do lastro)

Conjunto de operações finais para dar à superfície do lastro a sua forma definitiva.

3.7 Acessórios de trilho

Conforme NBR 6036.

3.8 Acessórios de via

Denominação dada ao AMV, ao girador, ao pará-choque e a outros pertences metálicos da via.

3.9 Aclive

Ver rampa ascendente.

3.1 O Aguadeiro

Pessoa, com a tarefa de suprimento d'água potável à turma.

3.11 Agulha

Conforme NBR 7636.

3.12 Alargamento de corte

Aumento de seção transversal de corte.

3.13 Alçamento de lastro

Ver levante do lastro.

3.14 Alavanca

Ver pé-de-cabra.

3.15 Alçaprema (bimbarra)

Alavanca longa de madeira, em geral com proteção metálica numa extremidade, empregada em levantamento de via.

3.16 Alinhadora

Máquina de via permanente que efetua o alinhamento da via.

3.17 Alinhadora-niveladora

Máquina de via permanente que efetua o alinhamento e o nivelamento da via.

3.18 Alinhadora-niveladora-socadora

Máquina de via permanente que efetua o alinhamento e o nivelamento da via, simultaneamente com a soca do lastro.

3.19 Alinhamento

Colocação das fiadas de trilho em conformidade com a projeção horizontal do leito da via em planta.

3.20 Altitude

Posição altimétrica de um ponto referida a um determinado nível médio do mar.

3.21 Altitude da estação

Altitude medida num ponto da plataforma.

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3.22 Altitude da garganta

Altitude medida para o ponto mais alto do boleto do trilho, na garganta.

3.23 Altitude de túnel

Altitude medida para o ponto mais alto do boleto do trilho, no túnel.

3.24 Altura de um corte

Diferença de cota entre um ponto do eixo da plataforma da via e o solo natural medida na mesma vertical.

3.25 Altura do corte

Maior diferença de cota entre o eixo da plataforma da via e sua projeção sobre o solo natural.

3.26 Ancoragem do trilho (retenção dos trilhos)

Aplicação de dispositivo destinado a impedir o caminhamente do trilho.

3.27 Arrimo de lastro

Ver guarda-lastro.

3.28 Arruela

Conforme NBR 5875.

3.29 Aparelho de mudança de via (AMV)

Conforme a NBR 7636.

3.30 Arco de serra para trilho

Arco especial com serra apropriada ao corte do trilho ou material metálico.

3.31 Arredondamento da curva

Colocação das fiadas de trilhos, nas curvas, em sua devida posição, por puxamentos laterais.

3.32 Assentamento

Operação de implantação da superestrutura da via.

3.33 Assentamento de aparelho de mudança de via

Conforme TB-39.

3.34 Assentador de trilho

Máquina de via permanente do tipo guindaste ou outro equipamento utilizado para o assentamento do trilho na via.

3.35 Auto de linha

Conforme TB-146.

Letra "B"

3.36 Banqueta do lastro

Faixa de lastro superior, compreendida entre o topo do dormente e a crista do lastro.

3.37 Barra de trilhos

Conjunto de trilhos soldados topo a topo.

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3.38 Base do lastro

Superfície inferior do lastro que se apóia no sub-lastro ou na plataforma de linha.

3.39 Base do sublastro

Superfície inferior do sublastro que se apóia na plataforma da linha.

3.40 Bimbarra

Ver alçaprema.

3.41 Butola da via

Distância entre as linhas de bitola dos trilhos da via férrea.

3.42 Balão

Ver pêra.

3.43 Barra de bitola

Dispositivo com o qual se marca ou controla a bitola da via, inclusive, às vezes, a gola do contratrilho.

3.44 Bitola do rodeiro

Conforme NBR 7648.

3.45 Bitola estreita

Bitola da via com dimensão inferior à da bitola métrica.

3.46 Bitola larga

Bitola da via com dimensão superior à da bitola normal.

3.47 Bitola métrica

Bitola da via com dimensão nominal de 1000 mm.

3.48 Bitola mista

Via férrea com três ou mais trilhos, para permitir a passagem de veículo com bitola do rodeiro diferentes.

3.49 Bitola normal

Bitola da via com dimensão nominal de 1435 mm.

3.50 Boca da seção de corte

Distância entre as cristas opostas do corte, medida na seção considerada.

3.51 Boca do corte

Parte do corte situada na vizinhança do ponto de passagem (PP).

3.52 Bolsão

Depressão na plataforma da via, dentro do qual a água penetra e fica confinada.

3.53 Bonde

Conforme TB-34.

3.54 Broca chata para trilho

Ferramenta especial empregada na furação do trilho.

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Letra "C"

3.55 Cadastro da linha

Conjunto de informações da linha férrea, especialmente planta cadastral, perfil, documentos, características de infra e da
superestrutura, das obras de arte, das edificações e das demais instalações.

3.56 Caderno de estudo

Documento mediante o qual se pode visualizar o estado da via, permitindo-se verificar material e serviço a ela necessários.

3.57 Calçamento da via

Primeira nivelação da via, para permitir o tráfego com segurança relativa e evitar a deformação das fiadas de trilhos.

3.58 Calço de dilatação

Peça, com perfil e dimensões adequados, que se coloca na junta livre dos trilhos para lhe graduar a abertura.

3.59 Calço da tela (calço da junta)

Conforme NBR 6036.

3.60 Caminhamento do trilho

Deslocamento longitudinal e intermitente da fiada de trilho, motivado geralmente pela variação de temperatura, vibração da
carga móvel, aceleração e desaceleração por frenagem de veículo ferroviário.

3.61 Caminho de friso

Abertura preparada no boleto para permitir a roda cruzar o trilho em sentido transversal.

3.62 Cancela

Conforme TB-34.

3.63 Capina (capinação)

Ato de destruir a vegetação na plataforma da via.

3.64 Capina manual

Capina que se executa com ferramenta manual.

3.65 Capina mecânica

Capina que se executa com equipamento mecânico

3.66 Capinas química

Capinação que se executa com aplicação de herbicida.

3.67 Carro controle

Veículo ferroviário próprio ao registro de características geométricas e/ou outras vias férreas.

3.68 Catraca

Ferramenta para furar trilho, a que se ajusta a broca especial e cujo movimento de retração, no sentido desejado é dado
por movimento alternativo da alavanca com setor angular limitado.

3.69 Centro da via

Ponto da normal à direção do traçado, situado no interior da via e eqüidistante das linhas de bitola.

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3.70 Cerca da ferrovia (cerca da estrada)

Cerca que separa a faixa de domínio dos terrenos marginais à ferrovia.

3.71 Chave de boca

Ferramenta, geralmente usada na via permanente, para apertar e desapertar a porca do parafuso da tala de junção.

3.72 Chave de cachimbo

Ferramenta de via permanente para apertar e desapertar o tirefão.

3.73 Chicote

Extremidade livre de um triângulo de reversão e, também feixe de desvios, saída de uma via que, em geral, dá acesso a
oficina ou depósito.

3.74 Circular

Ver pêra.

3.75 Coeficiente virtual

Relação entre o comprimento virtual e a extensão real do traçado, segundo o sentido dado.

3.76 Coeficiente de exportação

Coeficiente virtual obtido com o comprimento virtual da exportação.

3.77 Coeficiente de importação

Coeficiente virtual obtido com o comprimento virtual de importação.

3.78 Composição do lastro

Ver acabamento do lastro.

3.79 Comprimento do desvio

Distância entre as pontas das agulhas ou entre a ponta da agulha e a extremidade das fiadas de trilhos (até o pára­
choque).

3.80 Comprimento útil do desvio

Distância entre os marcos de entrevia ou entre marcos de entrevia e pára-choque.

3.81 Comprimento virtual

Comprimento ficticio de um traçado, determinado pela conversão de trechos em curva e em desnível, em trechos
equivalentes em reta e nível, com base no trabalho mecânico de tração.

3.82 Comprimento virtual de exportação

Comprimento virtual determinado no sentido decrescente do estanqueamento ou da quilometragem.

3.83 Comprimento virtual de importação

Comprimento virtual determinado no sentido crescente do estanqueamento ou da quilometragem.

3.84 Contra-rampa

Trecho em declive que sucede imediatamente a outro aclive.

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3.85 Contra-trilho

Perfil de aço laminado, em geral, de trilho, que se assenta paralelamente a uma ou às duas fiadas de trilhos da via férrea
principal, no interior e, em certos casos, também no exterior da mesma, com uma ou mais das seguintes finalidades:

a) proteger a fiada dos trilhos contra danos provocados por veículos rodoviários, assegurando caminho livre ao friso
da roda ferroviària, em PN e em via calçada;

b) conforme NBR 7636;

c) guiar roda descarrilhada, através de obra de arte, evitando choque com a mesma ou tombamento de veicules
ferroviários;

d) guiar a roda sobre a fiada de trilhos interna, atenuando a ação do friso da roda oposta do mesmo rodeiro, sobre o
boleto da fiada de trilhos externa, em curva de pequeno raio;

e) guiar a roda descarrilhada, evitando choque de veículo ferroviário com pilar de PS.

3.86 Corda pra arredondamento da curva

Corda da linha da bitola da fiada de trilhos externa da curva, com comprimento prefixado, para a medição da flecha e a sua
correção posterior.

3.87 Coroamento do lastro

Superficie superior do lastro, compreendida entre as cristas correspondentes.

3.88 Corta-frio

Ferramenta com gume afiado numa extremidade e com cabeça na outra, empregada no corte de peças de ferro ou aço.

3.89 Corte

Escavação feita no terreno natural, ao longo do eixo locado na estrada, com dimensões preestabelecidas, para a
preparação da plataforma da mesma.

3.90 Corte à meia encosta

Corte com seção transversal triangular e, geralmente com parte da seção em aterro.

3.91 Corte com talude em banquetas

Corte em que o talude é construído com banquetas sucessivas, em geral para quebrar a velocidade das águas pluviais e
melhor conduzi-las para escoamento.

3.92 Corte consolidado

Corte que se apresenta estabilizado.

3.93 Corte de via

Operação que se constitui na desmontagem de um trecho de via em tráfego.

3.94 Corte em caixão

Corte em que os taludes formam ângulo reto com plataforma da via.

3.95 Corte rampado

Corte cujos taludes são inclinados.

3.96 Cota

Posição altimétrica relativa a um ponto previamente escolhido.

3.97 Cota de greide

Cota do ponto do greide da via em relação a plano de referência arbitrário.

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3.98 Cota do terreno

Cota do ponto do terreno em relação a plano de referência arbitrário.

3.99 Cota vermelha

Diferença entre a cota do terreno natural e a cota do greide em locação do eixo na plataforma da via.

3.100 Cremalheíra

Estrutura da via dotada de reentrâncias para o apoio dos dentes de roda dentada utilizada na tração e/ou frenagem
de veículo ferroviário.

3.101 Crista do corte

Linha de interseção do talude de corte com o terreno natural.

3.102 Crista do lastro

Limite lateral do coroamento do lastro onde começa o talude.

3.103 Cruzamento

Peça usinada, com trilho e contra-trilho, ou peça maciça, com caminho de friso, que permite o rodeiro de um veículo
ferroviário seguir uma via atravessando outra.

3.104 Cruzamento aparafusado

Cruzamento cujas partes constitutivas são aparafusadas.

3.105 Cruzamento oblíquo

Cruzamento em que os eixos das vias que se cruzam formam ângulo diferente de 90 º .

3.106 Cruzamento reto

Cruzamento em que os eixos das vias que se cruzam formam ângulo de 90 º.

3.107 Cruzamento rígido

Cruzamento que é fundido em uma só peça.

3.108 Curva

Trecho de traçado de uma via em que o alinhamento muda continuamente de direção.

3.109 Curva circular composta

Curva que é formada de curvas com raios diferentes.

3.11 O Curva que é circular simples

Curva que mantém o mesmo raio em toda a extensão.

3.111 Curva de concordância (curva de transição)

Curva que permite a passagem suave do trem entre dois alinhamentos ou entre dois greides.

3.112 Curva de concordância horizontal

Curva com concordância que é intercalada entre a tangente e a curva circular e vice-versa, servindo à distribuição
gradativa da superelevação.

3.113 Curva de concordância vertical

Curva de concordância que é intercalada entre dois greides com taxas de inclinação diferentes.

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3.114 Curva de transição

Ver curva de concordância.

3.115 Curva deslocada

Curva que saiu ou foi movida da posição primitiva, por qualquer causa ou objetivo.

3.116 Curva primitiva

Curva que foi locada no primeiro estabelecimento traçado.

3.117 Curva reserva

Curva circular que sucede a outra de sentido.

3.118 Curvador de trilho

Macaco especial ou máquina que arqueia o trilho para dar-lhe a curva desejada.

3.119 Curvatura média do traçado

Quantidade de ângulos centrais por quilômetros de linha; isto é, a soma dos ângulos centrais de todas as curvas de um
traçado, dividida pela extensão total do mesmo traçado, em quilômetros.

Letra "D"

3.120 Declive

Trecho da via com gradiente negativo, no sentido da movimentação do veiculo.

3.121 Defeitos do trilho

Conforme NBR 7641.

3.122 Declividade

Ver inclinação.

3.123 Depressão

Ver abatimento.

3.124 Desenvolvimento da curva

Extensão da curva entre seus pontos inicial e final (aproximadamente igual ao quociente da divisão do ângulo central pelo
grau da curva, multiplicado por 20 m).

3.125 Desguarnecedora

Máquina de via permanente que retira o lastro, procede sua limpeza, sua graduação e reposição na v,a do material
aproveitável.

3.126 Desmonte da via

Ato de arrancar a superestrutura da via permanente.

3.127 Despregadeira

Máquina de via permanente que arranca o prego da linha.

3.128 Desvio

Via férrea acessória, que se origina de outra via e fica totalmente contida na faixa de domínio desta.

3.129 Desvio ativo

Desvio com as duas extremidades ligadas a outra via.

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3.130 Desvio de cruzamento

Desvio ativo que se destina a permitir o cruzamento de trens que circulam numa mesma via férrea principal.

3.131 Desvio de gaveta

Desvio derivado da via de gaveta.

3.132 Desvio morto

Desvio com uma extremidade não ligado a outra via férrea.

3.133 Desvio particular

Ver RDRP (ver apêndice).

3.134 Detector de defeito do trilho

Aparelho que acusa e registra defeitos do trilho.

3.135 Diagramas das flechas

Representação gráfica das flechas medidas na fiada dos trilhos da curva, usadas para o arredondamento da mesma.

3.136 Diagrama do perfil

Reprodução esquemática da planta do projeto, na parte inferior do perfil, com indicação da posição das curvas, seu
estanqueamento e suas características.

3.137 Disfarce do rodo

Distribuição gradativa da superelevação da fiada de trilhos externa, em geral começando na tangente vizinha e
terminando no PC ou no PT da curva.

3.138 Distrito (seção, divisão)

Trecho de linha férrea cuja conservação ordinária e extraordinária está a cargo de mestre de linha.

3.139 Divisão

Ver distrito.

3.140 Dormentadora

Máquina de via permanente, que coloca ou retira dormente sob os trilhos assentados na via férrea.

3.141 Dormente

Peça de superestrutura da via, que transmite ao lastro os esforços recebidos através dos trilhos, opondo-se ao
deslocamento dos mesmos. mantendo a bitola da via e a inclinação dos trilhos.

3.142 Dormente de aço

Dormente fabricado de aço laminado e prensado, de acordo com as dimensões e perfil preestabelecidos.

3.143 Dormente de concreto

Dormente fabricado de concreto armado ou protendido.

3.144 Dormente misto

Dormente de concreto constituído por blocos de concreto, ligados entre si por barra metálica.

3.145 Dormente monobloco

Dormente de concreto constituído por uma única peça de concreto.

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3.146 Dormente protendido

Dormente monobloco em concreto protendido.

3.147 Dormente de madeira

Conforme NBR 7522.

Letra "E"

3.148 Eixo da estação

Linha transversal ao eixo da via que define a posição quilométrica da estação em relação a origem da linha.

3.149 Eixo da via

Lugar geométrico dos centros da via.

3.150 Encarrilhadeira

Aparelho utilizado para auxiliar a reposição sobre as fiadas de trilhos de veículo ferroviário descarrilhado.

3.151 Entalhadeira

Conforme NBR 7522.

3.152 Entrelinha

Distância entre as linhas de bitola das fiadas de trilhos mais próximos de duas vias férreas adjacentes.

3.153 Entrelinha mínima

Menor entrelinha prefixada para permitir o tráfego com segurança e simultaneamente por duas vias fixadas adjacentes.

3.154 Entrevia

Distância de eixo a eixo de duas vias férreas adjacentes.

3.155 Entrevia mínima

Menor entrevia prefixada para permitir o tráfego, com segurança, simultaneamente por duas vias férreas adjacentes.

3.156 Equipamento de capina química

Equipamento de via permanente destinado a pulverização de herbicida no local a ser capinado.

3.157 Enxó

Conforme NBR 7522.

3.158 Escarificadora

Máquina de via permanente que abre no lastro o espaço necessário à introdução do dormente na via, sob os trilhos.

3.159 Escoamento de ponta do trilho

Escoamento do metal do boleto que ocorre nas extremidades do trilho com junta livre.

3.160 Esmerilhadeira

Máquina de via permanente que esmerilha o trilho.

3.161 Esmerilhadeira fixa

Esmerilhadeira só operável em estaleiro.

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3.162 Espaçamento de dormentes

Distância de eixo a eixo de dois dormentes contíguos de uma mesma via.

3.163 Esplanada

Parte da faixa de domínio adjacente a estação, oficina ou outras dependências, geralmente de maior largura do que a
faixa de domínio na linha corrida.

3.164 Estrada de ferro

Ver ferrovia.

3.165 Estrutura da via permanente

Conjunto formado pela infra e superestrutura da via permanente.

3.166 Extensão

Distância entre dois pontos da via medida pelo eixo da mesma.

3.167 Extensão da residência

Extensão da via permanente na jurisdição de uma residência, estabelecida em função de fatores, tais como: condições do
traçado, intensidade de tráfego e outras condições de via permanente.

Letra "F"

3.168 Faixa de estrada

Ver faixa de domínio.

3.169 Faixa de domínio (faixa da estrada)

Faixa de terreno de pequena largura em relação ao comprimento, em que se localizam as vias férreas e demais
instalações da ferrovia, inclusive os acréscimos necessários à sua expansão.

3.170 Feitor de turma

Trabalhador graduado que dirige a turma.

3.171 Ferramenta de via permanente

Ferramenta normalmente usada nos trabalhos de conservação da via permanente.

3.172 Ferrovia (estrada de ferro)

Sistema de transporte sobre trilhos, constituído de via férrea e outras instalações fixas, material rodante, equipamento de
tráfego e tudo mais necessário á condução segura e eficiente de passageiros e carga.

3.173 Fiada de trilhos

Conjunto de trilhos ligados topo a topo geralmente sobre dormentes, formando uma fiada da via.

3.174 3ª Fiada

Fiada de trilhos que se introduz numa via férrea, para obter uma via férrea de bitola mista de três fiadas de trilhos.

3.175 4ª Fiada

Fiada de trilhos que se introduz numa via férrea, para se obter uma via férrea de bitola mista com quatro fiadas de trilhos.

3.176 Fixação

Conforme NBR 7649.

-FL 13-
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3.177 Fixação da via

Manutenção da posição, em planta, do plano de rolamento mediante ancoragem do dormente no lastro.

3.178 Flecha para arredondamento da curva

Distância medida já corrigida do meio.

3.179 Folga da junta

Espaço livre deixado entre dois trilhos ou duas barras de trilhos consecutivas, a fim de lhes permitir a dilatação.

3.180 Fosso

Obra de arte corrente, destinada a impedir o acesso de pessoa, de animal e de veículo não ferroviário na faixa de domínio.

3.181 Freio da via

Dispositivo instalado na via para redução de velocidade do veículo ferroviário (em geral usado em pátio, de manobra por
gravidade).

3.182 Fuga da via

Denominação usual dada a qualquer deslocamento sensível da via férfea em relação a sua posição em planta.

3.183 Furadeira de dormente

Conforme NBR 7522.

3.184 Furadeira de trilho

Máquina de via permanente que fura a alma de trilhos, para a introdução do parafuso da tela de junção.

3.185 Furadeira de trilho automotora

Furadeira de trilho que dispõem de meios próprios para seu deslocamento.

3.186 Furadeira de trilho móvel

Furadeira de trilho que é deslocável ao longo da via.

3.187 Furadeira de trilho rebocável

Furadeira de trilho que carece de veículo trator para o seu deslocamento.

Letra "G"

3.188 Gabarito

Conforme NBR 7651.

3.189 Gabarito de canal

Conforme NBR 7650.

3.190 Gabarito de estação

Gabarito de construção de instalações fixas que indica o espaço livre para passagem de trem na via mais próxima à
plataforma da estação.

3.191 Gabarito de junta (folga)

Dispositivo que gradua a folga da junta do trilho.

3.192 Gabarito de línha corrida

Gabarito de construção de instalações fixas entre estações (abrange uma ou mais vias férreas).

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3.193 Gabarito de trilho

Conforme NBR 7650.

3.194 Garfo

Ferramenta com dentes longos, usada no manuseio de pedra britada.

3.195 Gaveta

Conjunto formado pela via de gaveta, pelos AMV nela situados pelos trechos - dos desvios de gaveta até o marco da via
próximo.

3.196 Grade (painel de via)

Conjunto previamente preparado fora do leito da via ou em local apropriado, de fiadas de trilhos fixadas nos dormentes.

3.197 Gradiente

Expressão da inclinação dada em percento.

3.198 Grampo anti-rachante

Conforme NBR 7522.

3.199 Grampo elástico

Conforme NBR 7649.

3.200 Grau de curva

Ângulo central que subtende uma corda de 20 m.

3.201 Greide da via

Conjunto de posições altimétricas dos pontos da superfície de rolamento da via férrea.

3.202 Guarda-gado

Chapa metálica provida de pontas aguçadas, colocada sob a via férrea, para impedir o trânsito de animais pela mesma.

3.203 Guarda-lastro

Anteparo para conter o lastro lateralmente.

3.204 Guarda-trilho

Trilho que é assentado, juntamente com os contra-trilhos em passagem de nível, para proteger os trilhos da via principal
de danos que lhes possam causar os veículos rodoviários e tornar mais seguro o trânsito destes veículos ao cruzarem a
via férrea.

3.205 Guindaste de via

Unidade auto propulsor dotado de rodeiros ferroviários e destinado a serviço de socorro e outros.

Letra "H"

3.206 Herbicida

Produto químico utilizado para a capina.

Letra "I"

3.207 Inclinação (declividade)

Desvio de uma superfície em relação ao plano de referência, expresso pela relação altura e projeção sobre o piano de
referência.

-FL 15-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

16 NBR 7641:1980

3.208 Inclinação do talude

Relação entre a projeção vertical e a projeção horizontal da linha de maior declive do talude.

3.209 Inclinação do talude do corte

Relação entre as projeções vertical e horizontal da linha de maior declive do talude.

3.210 Inclinação do talude do lastro

Relação entre as projeções vertical e horizontal da linha de maior declividade do talude do lastro.

3.211 Inclinação do trilho

Inclinação que é dada ao trilho em relação ao plano vertical e para o interior da via (pela placa de apoio ou pela entalhação
do dormente).

3.212 Infra-estrutura

Conjunto de obras destinadas a formar a plataforma da linha e suportar a superestrutura da via permanente.

3.213 Inspetoria de via permanente

Ver residência.

Letra "J"

3.214 Jacaré

Conforme NBR 7636.

3.215 Junta

Conexão de dois trilhos ou duas barras de trilhos consecutivas, obtida pelo ajustamento e fixação de talas de junção.

3.216 Junta alternada

Junta que se situa aproximadamente a meia distância das juntas consecutivas da fiada de trilhos oposta.

3.217 Junta apoiada

Junta em que os topos dos trilhos se apóiam completamente sobre o dormente.

3.218 Junta arriada

Junta com desnível para baixo.

3.219 Junta com ressalto

Junta com desnível entre os topos dos trilhos consecutivos.

3.220 Junta com dilatação

Dispositivo especial que permite a expansão e a contratação das barras de trilhos em conseqüência de variações de
temperatura.

3.221 Junta desencontrada

Junta que se situa em local diferente da junta da fiada oposta.

3.222 Junta em balanço

Junta em que os topos dos trilhos não são apoiados sobre dormente.

3.223 Junta isolada

Conforme TB-34.

-FL16-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 17

3.224 Junta laqueada

Junta que apresentando nivelamento aparente, desnivela-se rapidamente com a passagem de carga móvel e volta em
seguida à posição primitiva.

3.225 Junta levantada

Junta com desnível para cima.

3.226 Junta livre

Junta que possui folga adequada para permitir a livre dilatação dos trilhos.

3.227 Junta paralela

Junta que fronteia a junta da fiada de trilhos oposta.

3.228 Junta seca

Emenda de emergência que se faz por ocasião de acidentes com o trilho.

3.229 Junta soldada

Conexão de trilhos ou barras de trilhos obtida por soldagem.

3.230 Junta topada

Junta cuja folga desapareceu.

Letra "L"

3.231 Lastreamento

Colocação de lastro e sua soca em alinhamento e nivelamento da via.

3.232 Lastreamento corrido

Lastreamento em que o lastro de mesmo material é assentado em longa extensão da via, sem solução de continuidade.

3.233 Lastreamento parcial

Lastreamento em que o lastro de mesmo material é assentado em trechos da via.

3.234 Lastro

Parte de superestrutura da via permanente que distribui uniformemente à plataforma os esforços da via férrea,
transmitidos através dos dormentes, impedindo o deslocamento dos mesmos, oferecendo suficiente elasticidade à via,
reduzindo impactos e garantindo-lhes eficiente drenagem e aeração

3.235 Lastro de terra

Aterro da via que se faz em lugar do lastro.

3.236 Lastro de pedra

Lastro constituído de pedra britada ou quebrada, ou de seixo rolado.

3.237 Lastro inferior

Lastro compreendido entre a face inferior do dormente e a superfície da plataforma da linha ou o coroamento do sub­
lastro.

3.238 Lastro-padrão

Lastro em que o material é homogêneo e composto de pedra britada, com dimensões máxima e mínima fixada (conforme
NBR 8460).

-FL 17-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

18 NBR 7641:1980

3.239 Lastro sujo

Lastro com impureza que prejudica os caracteristicos da via (permeabilidade, dieletricidade e outros).

3.240 Lastro superior

Lastro acima da face inferior dos dormentes.

3.241 Leito

Ver plataforma da linha.

3.242 Leque de vias

Conjunto de vias acessórias às radiais, convergindo para um girador.

3.243 Levante do lastro (alçamento do lastro)

Colocação de camadas de material de lastro sob o dormente, com o objetivo de estabelecer ou restabelecer o greide da
Via.

3.244 Limpeza do corte

Acerto de talude de corte e retirada da pedra solta que ponha em risco a segurança do tráfego.

3.245 Limpeza do lastro

Remoção do lastro da via, eliminação de partículas causadoras de obstrução e reposição do mesmo na via.

3.246 Linha férrea (linha)

Via férrea ou conjunto de vias férreas adjacentes em que se opera o tráfego ferroviário.

3.247 Linha de bitola

Linha teórica ao longo da face interna do boleto, paralela ao eixo do trilho e situada a 16 mm abaixo do plano de rolamento.

3.248 Linha de cremalheira

Linha férrea que é dotada de cremalheira fixada aos dormentes ao longo da via.

3.249 Linha de simples aderência

Linha férrea em que a tração se faz por simples aderência.

3.250 Linha de tração funicular

Linha férrea que é dotada de equipamentos fixos sobre a via, destinados à movimentação de cabos que tracionam os
veículos ferroviários.

3.251 Linha de trilhos

Ver fiadas de trilho.

3.252 Linha elevada

Linha férrea cujo leito se situa em plano superior ao de outras linhas férreas ou de vias públicas circunvizinhas.

3.253 Linha afogada

Linha férrea passível de sofrer invasão pelas águas superficiais provenientes de chuvas, enchentes de rio, refluxo e outras
causas, salvo as de caráter catastrófico.

3.254 Lubrifícador de trilhos

Equipamento mecânico e munido de substância oleosa adequada, instalado na via férrea, para promover por meio do friso
da roda a lubrificação da face interna do boleto da fiada de trilho.

-FL 18-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 19

Letra "M"

3.255 Macaco de junta

Macaco de tipo especial para afastar ou juntar as extremidades de trilhos ou de barras de trilhos, na via férrea.

3.256 Macaco de trilho

Macaco de tipo especial para curvar ou retificar trilho.

3.257 Macaco de via

Macaco especial, com unha, usado no alçamento de via férrea.

3.258 Mantenedor de via (mantenedor de bitola)

Peça metálica com ou sem isolamento elétrico, com garras nas extremidades ajustáveis sob pressão ao patim do
trilho, destinada a manter correta a bitola da via, sobretudo nas curvas de pequeno raio.

3.259 Máquina de via permanente

Máquina usada nos trabalhos mecanizados de via permanente.

3.260 Marco

Peça cravada no solo para servir de referência.

3.261 Marco de entrevia (marco de segurança)

Marco de pequena altura, cravado entre duas vias, para limitar a posição em que o trem ou o veículo pode
estacionar numa das vias, sem perigo de abalroamento com trem ou veículo na outra via.

3.262 Marco da via

Marco que serve de base à fixação altimétrica e planimétrica de outros pontos da via.

3.263 Marco hectométrico

Marco colocado de 100 em 100 m, ao lado direito da linha, subdivindido o intervalo entre dois marcos quilométricos.

3.264 Marco quilométrico

Marco colocado de quilômetro em quilômetro, ao lado direito da linha, com indicação da sua distância a uma origem
prefixada.

3.265 Marreta de pregação

Marreta com dupla cabeça e cabo longo, usada para cravação de grampo ou de prego de linha, no dormente de
madeira.

3.266 Martelete

Socadora operada manualmente.

3.267 Mata-burro

Obra de arte corrente que se constrói de ambos os lados de passagem de nível, para impedir a entrada de animal na
linha férrea.

3.268 Material fixo

Material das instalações fixas da ferrovia.

3.269 Material metálico da via

Trilhos, seus acessórios e os demais materiais metálicos utilizados na via.

-FL 19-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 21

f) muro de arrimo, com altura até 3,00 m, inclusive;

g) corta-rio.

3.283 Obra de arte especial

Obra de arte que deve ser objeto de projeto específico especialmente:

a) túnel;

b) ponte;

c) viaduto;

d) passagens superior e inferior especiais;

e) muro de arrimo.

3.284 Oficina de ponte

Oficina em que se executam construções, reconstruções e reforços de estruturas metálicas.

3.285 Oficina de via permanente

Oficina em que se executam a construção, reconstrução, montagem


. , reparação e renovação de equipamento, ferramenta
e utensílio de via permanente.

Letra "P"

3.286 Pá de bico

Pá pontiaguda usada na colocação e remoção do lastro.

3.287 Pára-choque

Dispositivo que se instala no extremo de uma via para deter o veiculo ferroviário, evitando seu descarrilhamento.

3.288 Parafuso de cabeça de martelo

Conforme NBR 7649.

3.289 Parafuso duplo

Conforme NBR 7649

3.290 Parafuso de gancho

Conforme NBR 7522.

3.291 Parafuso de tala de junção

Conforme NBR 7507.

3.292 Passagem

Local preparado para permitir a travessia de via férrea por pedestre, animal ou veiculo.

3.293 Passagem de nível (PN)

Passagem efetuada em mesmo nível da linha férrea.

3.294 Passagem inferior (PI)

Passagem por baixo da linha férrea; designação, também, dada à própria obra de arte para isto necessária.

-FL21-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

22 NBR 7641:1980

3.295 Passagem de gado (PG)

Pequena passagem inferior destinada a permitir livre acesso de animal ao outro lado da faixa de domínio ferroviária.

3.296 Passagem particular

Passagem de uso exclusivo de determinada pessoa.

3.297 Passarela

Passagem destinada a pedestre, podendo servir a animal e pequeno veículo não ferroviário.

3.298 Passagem pública

Passagem de uso público.

3.299 Passagem superior (PS)

Passagem por cima da linha férrea; designação, também dada à própria obra de arte para isto necessária.

3.300 Patamar

Trecho em nivel de via férrea.

3.301 Pátio

Área de esplanada em que um conjunto de via é preparado para formação de trem, manobra, estacionamento de veículo
ferroviário e outro fim.

3.302 PC (ponto de curva)

Ponto de passagem da tangente para a curva.

3.303 PCD

Ponto de curva à direita, no sentido crescente do estanqueamento ou da quilometragem.

3.304 PCE

Ponto e curva à esquerda, no sentido crescente do estanqueamento ou da quilometragem.

3.305 PCC

Ponto de curva composta, seja o ponto comum a duas curvas circulares de raios diferentes.

3.306 PCS

Ponto comum à curva circular e à curva de concordância.

3.307 Pé-de-cabra (alavanca)

Alavanca com uma das extremidades achatadas, curvadas e chanfreada em "V", usada na retirada de prego da linha.

3.308 Pé-de-corte

Linha de interseção da superfície da plataforma da via com a do talude.

3.309 Pé-do-lastro

Linha de interseção do talude do lastro com a respectiva superfície de apoio.

3.310 Pêra (circular, baião)

Via férrea acessória de traçado curvilíneo, destinada a inverter a posição do trem por marcha direta.

-FL22-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 23

3.311 Perfil

Projeção vertical do terreno que contém o eixo da via caracterizando suas posições altimétricas.

3.312 Perfil do lastro

Seção reta, em um ponto do eixo da via permanente, abrangendo o lastro e o sub-lastro indicando a superelevação
nas curvas.

3.313 PI

Ponto de interseção de duas tangentes consecutivas do traçado.

3.314 Pedra de lastro

Pedra com granulometria apropriada para lastreamento da via férrea.

3.315 Picareta de soca

Ver soca para lastro.

3.316 Placa amortecedora

Conforme NBR 7649.

3.317 Placa de apoio (PA) (sela)

Conforme NBR 7649.

3.318 Placa de apoio K (PAK)

Conforme NBR 7649.

3.319 Placa elástica

Conforme NBR 7649.

3.320 Planta cadastral da linha

Planta da linha férrea, com todas as instalações e próprio contidos na sua faixa de domínio, inclusive os limites desta com
as propriedades confrontantes.

3.321 Planta do projeto

Projeção horizontal da faixa de domínio e do eixo da via.

3.322 Plataforma do corte

Plataforma de via limitada pelas linhas dos pés do talude.

3.323 Plataforma da estação

Piso junto à via férrea, especialmente destinado a facilitar a movimentação em operação de embarque ou desembarque
e/ou em operação de carga ou de descarga.

3.324 Plataforma da linha (leito, subgreide)

Superfície superior da infra-estrutura.

3.325 Plano de rolamento

Conforme NBR 7651.

3.326 Ponte rodoferroviária

Ponte projetada para o uso comum de uma via pública e de uma via férrea, com ou sem faixa de domínio privativa para
esta última.

-FL23-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

24 NBR 7641:1980

3.327 Ponto de curva

Ver PC.

3.328 Porteira

Ver cancela.

3.329 Pórtico

Máquina de via permanente capaz de efetuar a retirada ou o assentamento de grades (painel), ou de dormentes, transportando­
os para ou de local conveniente.

3.330 Pregadeira

Máquina de via permanente que crava prego na linha.

3.331 Prego de linha

Conforme NBR 7644.

3.332 Pré-metrô

Conforme NBR 7442.

3.333 Pua

Ferramenta constituída de um arco com giro completo, em cuja extremidade se ajusta a broca de furar madeira.

3.334 Puxamento da via

Colocação ou reposição da superfície de rolamento da via na devida posição em planta.

3.335 PSC

Ponto comum à curva de concordância e à curva circular.

3.336 PT

Ponto de passagem da curva para a tangente, no sentido crescente do estanqueamento ou da quilometragem.

Letra "Q"

3.337 Quebra de bitola

Mudança de bitola da via férrea.

3.338 Queimador herbicida

Máquina de via permanente que efetua a queima de vegetação no leito da via, por lança-chama Gato de fogo).

Letra "R"

3.339 Ramal

Linha férrea que se deriva de um tronco ferroviário.

3.340 Ramal particular

Ver RDRP (ver Apêndice).

3.341 Rampa

Trecho da via férrea que não é em nível.

-FL24-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 25

3.342 Rampa ascendente

Rampa de gradiente positivo, no sentido do movimento do veiculo.

3.343 Rampa de impulso

Rampa que é vencida com o auxílio da força viva adquirida pelo trem.

3.344 Rampa descendente

Rampa de gradiente negativo.

3.345 Rampa de corte

Ver talude do corte.

3.346 Rampa máxima

Rampa de maior inclinação no trecho considerado.

3.347 Reespaçamento de dormente

Modificação do espaçamento de dormentes.

3.348 Reforço de via

Aumento da capacidade suporte da via, através de medidas tais como: aumento da massa do trilho e/ou aumento de
espessura do lastro e/ou reforço de obras de arte.

3.349 Regularizadora

Máquina de via permanente que efetua a regularização das camadas de lastro para o assentamento de grade.

3.350 Remodelação de linha

Conjunto de obras de via permanente existente, destinadas a reconduzi-las às condições técnicas primitivamente
existentes.

3.351 Renovadora

Máquina de via permanente que retíra o lastro, procede sua limpeza, rebritagem, graduação e reposição sob a grade,
deixando o material espalhado e compactado.

3.352 Residência (inspetoria de via permanente)

Órgão executivo dos serviços de conservação da via permanente de determinados trechos de via férrea, superintendido
por engenheiro.

3.353 Retensão do trilho

Ver ancoragem de trilho.

3.354 Retensor

Conforme NBR 7649.

3.355 Retificação de traçado

Modificação do traçado em planta, visando a melhoria dos transportes por eliminação de curvas e/ou aumento de raio de
curvas.

3.356 Roçada (roçagem)

Derrubada da vegetação na faixa da estrada.

3.357 Ronda

Serviço da via permanente, para verificação de ocorrências que ponham em risco o tráfego ferroviário.

-FL25-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

26 NBR 7641:1980

3.358 Rodante

Trabalhador que executa a ronda.

3.359 Rosca de mosca

Ver mosca.

Letra "S"

3.360 Sangria

Canaleta transversal à via construída para escoamento de água pluvial.

3.361 Seção

Ver distrito.

3.362 Seção de trilho

Conforme NBR 7650.

3.363 Serradeira

Máquina de via permanente que serra o trilho.

3.364 Soca (socadura)

Operação que é efetuada para adensar o material do lastro sob o dormente.

3.365 Soca automática

Soca que é efetuada por equipamento mecanizado automatizado, apenas controlado por operador.

3.366 Socadora

Máquina de via permanente que soca lastro.

3.367 Socadora automática

Secadora que transfere a operação de soca de um dormente para outro, sem a interferência do operador.

3.368 Soca manual

Socaria efetuada com ferramenta manual.

3.369 Soca mecânica

Soca que é feita por meio de martelete operado individualmente.

3.370 Socadora múltipla-socadora

Que efetua a soca simultaneamente em ambas as zonas de socaria do dormente.

3.371 Soca para lastro (picareta de soca)

Ferramenta de via permanente com uma extremidade pontiaguda e outra com formato especial e apropriada para a
compressão do lastro sob o dormente, por percussão.

3.372 Soldadora

Máquina de via permanente que solda trilhos ou barra de trilhos.

3.373 Soldagem de trilho (soldadura de trilho)

Operação feita na via ou em estaleiro, que consiste em unir um trilho a outro, topo a topo, com emprego de processo
adequado de solda.

-FL26-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 27

3.374 Sub-lastro

Parte inferior do lastro em contato direto com a plataforma da linha e constituída de material mais econômico que o
da parte superior, porém capaz de oferecer suficientes condições de drenagem e ter capacidade suporte para as
pressões que lhe forem transmitidas.

3.375 Subgreide

Ver plataforma da via.

3.376 Sulcadora

Máquina permanente que sulca os dormentes, com corte de serra.

3.377 Superfície do lastro

Superfície total superior do lastro incluindo os taludes e o coroamento.

3.378 Superelevação

Inclinação transversal dada a via para contrabalançar os efeitos da força centrífuga.

3.379 Superelevação compensada

Superelevação em que o trilho externo é elevado e o trilho interno rebaixado - de metade da grandeza da superelevação,
mantendo-se sem alteração o eixo da via.

3.380 Superelevaçao do trilho externo

Superelevação em que o trilho externo é elevado da grandeza total da superelevação, mantendo-se sem alteração o trilho
interno.

3.381 Superelevação máxima

Maior superelevação compatível com a segurança da circulação e o conforto do passageiro, consideradas as velocidades
dos trens.

3.382 Superelevação prática

Superelevação inferior à teórica, indicada por experiência própria da ferrovia.

3.383 Superelevação teórica

Superelevação que faz passar pelo centro da via a resultante da força centrífuga, promovida pela velocidade máxima e
pelo peso do veículo considerado.

3.384 Superestrutura

Parte superior da estrutura da via permanente que suporta diretamente os esforços dos veículos e os transmite à infra­
estrutura da via permanente.

3.385 Superlargura

Aumento dado à bitola da via em curvas para facilitar a inscrição da base rígida do material rodante.

Letra "T"

3.386 Tala de junção (TJ) (tala)

Conforme NBR 6036.

3.387 Talude

Superfície inclinada de um aterro, de um corte ou do lastro.

3.388 Talude do corte (rampa do corte)

Superfície lateral do corte que se estende da plataforma da via à crista.

-FL27-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

28 NBR 7641:1980

3.389 Talude do lastro

Superfície inclinada entre a crista e o pé-do-lastro.

3.390 Tangente

Trecho de via com projeção horizontal em reta.

3.391 Taxa de dormentação

Quantidade de dormentes por quílômetro da via.

3.392 Tenaz para trilho

Tenaz de braços longos usada na suspensão e/ou transporte manual de trilho.

3.393 3º trilho

Laminado metálico aplicado a via férrea para suprimento de energia elétrica ao trem.

3.394 Tirefão (tirafundo, torefonde) (TI)

Conforme NBR 7006.

3.395 Tirefonadeira

Máquina de vía permanente que aparafusa ou desaparafusa tirefão.

3.396 Trabalhador de turma

Trabalhador que integra a turma.

3.397 Trado

Conforme NBR 7522.

3.398 Trama

Ver Vareta.

3.399 Travessão

Conjunto formado por dois aparelhos de mudança de via interligados e assentados em vias diferentes e em sentidos
opostos, que permite a transposição direta de trem ou veiculo de uma para outra via.

3.400 Trecho crítico

Trecho de vía permanente que apresenta condições técnicas desfavoráveis, provocando as máximas limitações à tração na
seção considerada.

3.401 Trem

Conforme NBR 7442.

3.402 Trem de capina química

Trem equipado para a apuração da capina química.

3.403 Trem de lastro

Trem destinado ao transporte de material de lastro.

3.404 Trem de trilho

Trem especial ou adaptado que efetua o lançamento e/ou a retirada de trilhos ou barras de trilhos mediante operações
mecanizadas.

-FL28-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 29

3.405 Trem renovador

Conjunto de máquinas de via permanente que efetua a renovação total da superestrutura da via férrea, trabalhando
em série, e que podem ser acopladas entre si ou acomodadas sobre outras, constituindo composição rebocável ou
autopropulsora.

3.406 Triângulo de reversão

Conjunto de três vias férreas formando triângulo com dois lados curvilíneos, completados pelo chicote e destinado a
inverter a posição do trem ou veículo ferroviário, mediante manobra.

3.407 Trole de linha

Pequeno veículo ferroviário, acionado manualmente, rebocado ou motorizado (trole-rmotor) para efetuar transporte
de pessoal, ferramenta, utensílio e material de turma.

3.408 Trilho (TR)

Conforme NBR 7650.

3.409 Turma (turma de via permanente)

Grupo de trabalhadores que efetua serviços conjuntos sob direção única, na via permanente.

3.410 Turma de lastro

Turma que efetua serviços de substituição e reforço de lastro em grande extensão.

3.411 Turma de pátio

Turma que faz a conservação da via permanente de pátio, inclusive dos AMV.

3.412 Turma de ponte

Turma que executa serviços de reparação e pintura de estruturas metálicas da via permanente.

3.413 Turma fixa (turma efetiva)

Turma que executa trabalho de conservação em trecho definitivo da via permanente.

3.414 Turma do volante

Turma especial móvel, em geral numerosa e mecanizada, que efetua serviços de conservação extraordinária.

Letra "V"

3.415 Valeta

Vala de pequena seção transversal que coleta e escoa água superficial.

3.416 Valeta de aterro

Valeta que é construida na plataforma do aterro.

3.417 Valeta de corte

Valeta que é construída na plataforma do corte.

3.418 Valeta de proteção (valeta contorno)

Valeta que é construida no lado de montante de corte, pouco além da crista ou no pé do aterro.

3.419 Vareta (trama)

Peça de metal ou madeira, ajustada nos fios de arame da cerca, para mantê-los convenientemente espaçados no
painel.

-FL29-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

30 NBR 7641:1980

3.420 Variante

Alteração apreciável introduzida no traçado existente ou no projeto.

3.421 Variante provisória

Variante de caráter de emergência e transitória.

3.422 Via férrea (via)

Duas ou mais fiadas de trilhos assentadas e fixadas paralelamente sobre dormentes, de acordo com as bitolas das vias.

3.423 Via aberta

Via cuja distância entre as faces dos boletos excede a bitola da via.

3.424 Via acessória

Desvio de qualquer natureza, pêra, triângulo de reversão, ramal de serviço ou particular e, de modo geral, qualquer via não
integrante da via principal.

3.425 Via arriada

Via cuja superfície de rolamento de um dos trilhos ou de ambos, acha-se muito abaixo do greide da via.

3.426 Via chequeada (via golpeada)

Via que, por defeito de nivelamento e alinhamento, causa fortes abalos ao trem em marcha.

3.427 Via de gaveta

Via acessória, geralmente derivada de desvio de cruzamento e destinada á derivação de outro desvio de pátio (desvio de
gaveta).

3.428 Via de bonde

Via férrea de classe extra utilizada em serviço de bonde ou pré-metrô.

3.429 Via deformada

Via cuja superfície de rolamento está fora de posição normal.

3.430 Via desnivelada

Via cuja superfície de rolamento, está fora de posição em perfil.

3.431 Via dupla

Via que é formada de duas vias férreas, geralmente paralelas.

3.432 Via em nível

Via sobre o terreno.

3.433 Via elástica

Via em que o trilho é fixado ao dormente por fixação duplamente elástica.

3.434 Via elevada

Via em elevado.

3.435 Via ensarilhada

Via em que a fuga da via se apresenta com sinuosidade.

-FL30-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

NBR 7641:1980 31

3.436 Via garroteada (via em cotovelo)

Via que apresenta forte redução no raio da curva (garrote), por movimento lateral da via.

3.437 Via laqueada

Via que aparentando nivelamento correto, desnivela-se com a passagem do trem, em conseqüência de falso apoio
do dormente e volta em seguida à posição anterior.

3.438 Via mista

Via com mais de duas fiadas de trilhos.

3.439 Via múltipla

Via que é constituída de várias vias férreas, em geral paralelas.

3.440 Via permanente

Conjunto de instalações e equipamentos que compõem a infra e superestrutura da ferrovia.

3.441 Via principal

Via que liga estações e transpõe pátios e em que os trens em ordem de marcha circulam com horários, licença ou sinais
de bloqueio.

3.442 Via pública

Conforme NBR 7032.

3.443 Via rígida (via cravada, via clássica)

Via em que o trilho se solidariza ao dormente diretamente por grampo ou tirefão.

3.444 Via semielástica

Via em que o trilho ou a barra de trilho se fixa ao dormente por fixação simplesmente elástica.

3.445 Via singela

Via que é formada por uma única via.

3.446 Via subterrânea

Via abaixo do nível do terreno.

3.447 Volume do lastro

Quantidade do material do lastro, em metros cúbicos para cada metro de via.

-FL31-
·-VERSÃO PARCIAL DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO -

32 NBR 7641:1980

Apêndice

RDRP - Regulamento para Concessão e Uso de Desvio e de Ramais Particulares das Estradas de Ferro (aprovado
pela Resolução nº 36/71-CFN de 05/04/1971, do DNEF).

Capítulo 1 - Disposições preliminares

Art.1º - A concessão e uso de desvios e ramais particulares das estradas de ferro brasileiras reger-se-ão por este
regulamento.

§ 1 º - São desvios particulares as vias férreas acessórias, construídas dentro da faixa de domínio de via férrea com tráfego
público à qual se ligam, para atendimento de um ou mais concessionários, devidamente especificados.

§ 2º - São ramais particulares as vias férreas acessórias construídas parcialmente fora da falta de domínio da via férrea
com tráfego público, à qual se ligam, para atendimento de um ou mais concessionários, devidamente especificados.

§ 3º - Os desvios derivados de desvios ou de ramais particulares, bem como os ramais derivados de ramais particulares,
são desvios particulares ou ramais particulares.

Art. 2º - Os desvios e ramais particulares sujeitam-se á legislação aplicável às vias férreas abertas ao tráfego público,
observadas as particularidades estabelecidas neste regulamento.

Parágrafo Ünico - Na área do Poder Público Executivo, caberá ao DNEF dirimir as dúvidas ou controvérsias suscitadas
quanto às concessões de desvios ou de ramais particulares, assim com as omissões deste Regulamento.

Art. 3º - Vias férreas de tráfego público poderão ser aproveitadas, como desvios ou ramais particulares, após autorização
do DNEF, desde que tenha sido devidamente autorizada a supressão do tráfego público.

Parágrafo Ünico - Seguir-se-á o processamento análogo ao da concessão dos desvios ou dos ramais particulares.

Transcrição parcial da Pub. 35/set/71, de julho de 1972, do ex-Departamento Nacional de Estradas de Ferro.

-FL32-

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