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BOAS-NOVAS
O que estamos fazendo aqui?
A Use as anotações que seguem para ministrar a Palestra 1. Você pode
adaptá-las ao seu grupo e adicionar suas ilustrações. Se for apropriado,
mostre o Episódio 1 (Boas-novas) do DVD Investigando o Cristianismo.
Alvos
± Mostrar que o cristianismo são as “boas-novas” sobre Jesus Cristo (Marcos 1.1).
Introdução
Qual a vista mais bonita que você já teve?
Para mim provavelmente foi... (Compartilhe uma história pessoal descrevendo
uma vista de beleza natural surpreendente.)
Qual foi a sua?
E quando viu o que viu, fico imaginando se você se perguntou as mesmas coisas
Não são extraordinárias apenas as grandes coisas da vida, as pequenas também são.
Você sabia que há 75 mil quilômetros de vasos sanguíneos dentro de nós e pelo
menos 50 trilhões de células? Essas são estatísticas fantásticas! Se o DNA de
apenas uma célula humana fosse esticado, mediria 1,80 m de comprimento.
Então, se todo o DNA contido nas células de apenas um ser humano fosse
esticado de um ponto a outro, ele atingiria todo o caminho até a lua. Ida e volta.
Oito mil vezes.
Como a vida começou, sem antes ter uma vida para criá-la?
E mesmo que eu decida que tudo aconteceu completamente ao acaso, por que,
afinal, existe alguma coisa aqui? Por que existe alguma coisa... e não nada?
A Bíblia, de forma honesta, diz que toda essa complexidade e beleza natural se
destinam a nos indicar a direção a Deus, Aquele que criou o universo em que
vivemos, em escala e complexidade, e o corpo em que habitamos.
Mas é nesse ponto em que muitas pessoas se desligam. Elas podem ter
compreendido alguma coisa da maravilha da criação, mas o cristianismo as deixa
indiferentes.
É por isso que começamos com a primeira frase de Marcos. Diz assim: “Princípio
do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Marcos 1.1).
Cristianismo não é sobre isso. A primeira frase do Evangelho de Marcos diz que
Cristianismo é sobre Cristo, Jesus Cristo.
Marcos diz que seu livro é o “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de
Deus”. A palavra “evangelho” significa “boas-novas”.
Não sei como você respondeu à pergunta sobre a melhor notícia já ouvida, mas
quando Marcos usa a palavra “boas-novas”, ele está se referindo a notícias tão
boas que transformam vidas. É como a notícia de que a guerra acabou, e você
está do lado vencedor.
Você talvez tenha tido experiências ruins com a religião. Se for o caso, espero que
fique conosco para ver quanto não religioso Jesus é. Você poderá se surpreender
com o Jesus que vai encontrar.
A partir desse versículo, você sabe sobre o que Marcos não se refere. Ele não diz
que é o princípio do evangelho sobre ser religioso, observar as regras e ser infeliz.
Não, diz que é o “princípio do evangelho de Jesus Cristo”.
Marcos não diz que é o princípio do evangelho de “parar de pensar”. Você não
precisa suspender suas faculdades mentais para crer em Jesus – porque Ele é uma
pessoa real na história humana que viveu, andou e conversou. Ele é Alguém que
pode ser examinado.
Marcos 1.1 é um convite para ler e encontrar as melhores notícias que uma
pessoa poderia ouvir. Se, nesse momento, você não pensa que o cristianismo é
a melhor e mais empolgante notícia já ouvida, posso dizer novamente que você
deve ter entendido errado. E existem muitas pessoas que fizeram a mesma coisa.
Vo c ê q u e r t e s t a r a d e c l a r a ç ã o d e M a r c o s ?
Uma multidão passou por ele e, em três horas, apenas onze pessoas voltaram
para pegar as cinco libras. As pessoas presumiram saber o que estava escrito e
pensaram que aquilo não lhes faria nenhum bem – então, não se incomodaram
em pegar o folheto e lê-lo.
Meu apelo é que você não cometa o mesmo erro com a Bíblia. Se
quiser descobrir como Deus é e como deve se relacionar com Ele,
então isto (levante a Bíblia ou o Evangelho de Marcos) é tudo que
você precisa.
Essas palavras foram escritas mais de 700 anos antes de Jesus ter nascido! O
ponto ressaltado por Marcos mostra que a vinda de Jesus ao mundo não foi
um pensamento tido por Deus posteriormente. Tais versículos indicam que
esse sempre foi o plano. Quando Jesus veio ao mundo e iniciou Seu ministério,
o plano de Deus estava sendo cumprido de forma precisa e com exatidão
surpreendente.
Marcos nos apresenta João – mais conhecido como João Batista, porque ele
batizava as pessoas no rio Jordão. João veio preparar o caminho para Jesus, como
É o que Marcos está dizendo. Deus havia prometido enviar um Rei. Temos as
profecias do Antigo Testamento que apontam para o lugar exato e a maneira da
vinda.
Marcos nos mostra como João Batista veio, de repente, para falar que a chegada
à terra do Rei de Deus era esperada e iminente. E os versículos 9-11 são como a
palavra no painel do aeroporto: “aterrissou”.
Você não pode perder o ponto mais importante aqui. João Batista nos diz, no
versículo 8, que Jesus veio para batizar as pessoas no Espírito Santo. Isso significa
trazer pessoas simples como nós para uma vida vivificante e transformada pelo
poder de Deus.
O ministério de João tinha limites – ele batizou com água. Marcos nos diz que...
Então, João ofereceu-lhes o batismo com água, como sinal de terem sido lavadas,
de serem perdoadas.
“Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito
Santo” (Marcos 1.8).
O que João disse é absolutamente impressionante. Ele afirmou que Jesus Cristo
não apenas ofereceria o perdão a todos que colocassem a confiança Nele, mas Ele
Ainda que tudo isso pareça um pouco demais para a semana 1 do curso, Marcos,
em seu primeiro capítulo, nos dá um relance do final do processo, o Espírito de
Deus vindo habitar em nós.
Cristianismo é Cristo. Vale a pena encontrar o Jesus real. Por isso vale a pena
investigar o cristianismo.
Alvos
Introdução
A Comece com uma ilustração sobre como você se enganou com a identidade
de alguém e que o levou a tratar a pessoa de forma errada ou a ignorá-la.
Se não tiver uma história própria, use a ilustração a seguir:
Alguma vez você não reconheceu quem era uma pessoa... até que fosse tarde
demais? Certa ocasião, o criador do curso Investigando o Cristianismo, Rico Tice,
foi convidado para um almoço. Enquanto esperava do lado de fora da sala, ele
se viu em frente a um jovem rapaz que lhe parecia vagamente familiar. Por cinco
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Rico Tice esteve em frente ao Príncipe William por cinco minutos e não disse uma
única palavra, porque não o reconheceu. Rico Tice viu apenas um jovem rapaz.
Não viu o futuro rei, então não aproveitou a oportunidade para relacionar-se
com ele.
Na semana passada, vimos que Marcos começa seu livro com as palavras:
Marcos está dizendo que a mensagem sobre Jesus são “boas-novas” sobre o
“Cristo”, o único escolhido por Deus para ser Rei. É uma declaração estupenda, por
isso, Marcos fundamenta a ideia nos primeiros capítulos de seu livro, colocando em
evidência quem é Jesus.
Vamos examinar cinco maneiras usadas por Marcos a fim de revelar a identidade
de Jesus. Cinco exemplos de evidências que mostram a conclusão de que Jesus é
realmente o único escolhido por Deus para ser o rei.
Marcos nos conta o que aconteceu quando Jesus foi ao lugar de culto dos judeus,
a sinagoga.
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Mas quando Jesus veio e começou a ensinar, as pessoas ficaram admiradas. Ele ensinava
coisas sobre as quais elas nunca tinham ouvido. Marcos diz que elas ficaram impressio-
nadas com a autoridade pessoal que Jesus tinha para ensinar. Aquelas pessoas estavam
ouvindo a palavra de Deus da boca do Filho de Deus. Ouviam a Palavra sendo ensinada
por alguém que a vivia. Ouvir Jesus era como acender uma luz na escuridão.
Por isso as pessoas que O ouviram ficaram “maravilhadas” com Suas palavras e
perguntavam umas às outras: “Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autori-
dade!” (Marcos 1.27).
Claramente, Jesus podia ensinar, mas Ele também vivia o que ensinava.
A Você pode incluir aqui ilustração de alguém que diz uma coisa, mas é descoberto
fazendo algo completamente diferente. Por exemplo, um líder religioso que tem
um caso extraconjugal, ou um político que rouba recursos do governo.
Todos nós já nos deparamos com hipócritas, pessoas que falam uma coisa e fazem
outra. Mas Jesus não era assim. Por exemplo, Ele ensinou: “Eu, porém, vos digo:
amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5.44). Mais tarde,
quando estava sendo morto, Ele orou pelos Seus executores: “Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34). Isso é que é praticar o que se prega!
Aqui estava um mestre que ensinava com poder e autoridade, e também vivia o
que ensinava.
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Marcos também nos conta que Jesus curava pessoas de sofrimentos espirituais, e
não somente sofrimentos físicos – libertando pessoas de opressão demoníaca.
Ninguém, nem mesmo os inimigos de Jesus, duvidaram de Seu poder. Seus inimigos
queriam desacreditá-Lo, mas não podiam negar o poder que Ele tinha. As evidências
apontam para uma habilidade genuína de cura, como a de Deus.
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Você consegue ver o que está sendo apresentado aqui? Jesus não apenas tem
autoridade sobre as pessoas e sobre doenças. Nesse exemplo, Ele falou, e as forças
da natureza – que não têm ouvidos para ouvir e nem cérebro para entender Seu
comando – atenderam instantaneamente.
A Você pode incluir uma ilustração prática aqui. Por exemplo, sugira ao grupo
o que segue:
Da próxima vez que você encher uma vasilha com água, tente balançar de um
lado para outro a fim de fazer algumas ondas. Daí, pare de balançar e veja o que
acontece. Mesmo depois que a vasilha parou de balançar, as ondas não pararam.
Elas continuaram a se mover de um lado para o outro. A mesma coisa acontece
com as ondas do mar.
Assim que o mar ficou calmo, Ele disse aos discípulos: “Por que sois assim tímidos?!
Como é que não tendes fé?”
Do que eles estavam com medo agora? Estavam com medo da tempestade? Tudo
já tinha se acalmado!
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Mas uma coisa é crescer cantando sobre um Deus que acalma os ventos e as ondas.
Outra coisa muito diferente é se encontrar sentado em um barco com Ele, tendo-O
despertado bruscamente e perguntado se Ele Se importava!
Tão surpreendente quanto possa parecer, no capítulo seguinte lemos que os discípu-
los testemunharam algo ainda mais surpreendente...
Estava ali um pai que sempre supriu as necessidades de sua filha. Ele sempre a pro-
tegeu e fez tudo que podia por ela, mas naquele momento sentia-se desesperado.
Imagine a aflição e a impotência se seu próprio filho estivesse morrendo? Essa é a
intensidade emocional aqui.
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Imagine o alívio de Jairo quando Jesus concordou em ir com ele. Jairo sabia que
Jesus nunca havia fracassado em curar qualquer doença.
Os homens que trouxeram a terrível notícia tinham visto a menina morta. Então a
visão deles era: “Jesus pode ser um mestre maravilhoso. Ele pode ser capaz de fazer
pessoas doentes ficarem boas, o que podemos esperar que Ele faça por nós, mas ela
não está mais doente, está morta. Não precisamos mais de Jesus”.
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Por quê? Porque Ele é o Filho de Deus e tem poder e autoridade sobre a morte.
Essa não é uma cena marcante? Jesus colocou os zombadores do lado de fora. Mãe
e pai estavam assistindo enquanto Ele pegava a mão da filha e dizia: “Talitá cumi!”
– que significa: “Menina, eu te mando, levanta-te!”. Essas eram palavras que seu
pai teria usado para acordá-la todas as manhãs.
Os olhos dela se abriram. Ela se levantou! E Jesus mandou que lhe dessem alguma
coisa para comer. Não é de se admirar que eles estivessem “completamente sur-
presos”. Você não ficaria?
Se esse é o Homem que tem poder sobre a morte, certamente seria loucura ignorá-
Lo e dizer: “Não estou interessando nisso” ou “Isso é muito chato” ou “Tudo bem
você acreditar nisso!”
Um dia, você e eu vamos morrer. Após a evidência que acabamos de ver, a per-
gunta que devemos fazer a nós mesmos é esta: Posso confiar a minha morte a
Jesus?
Mas tenho de falar que “Aquietai-vos!” e “Menina... levanta-te!” não são as coisas
mais impressionantes que Jesus falou e que estão registradas em Marcos. Para isso
vamos voltar ao capítulo 2 desse evangelho.
A Ilustre uma interrupção que você teve enquanto falava a um grupo ou viu
acontecer com outro preletor.
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Então temos as primeiras palavras ditas por Jesus a ele: “Filho, os teus pecados estão
perdoados”.
Por que Jesus falaria isso? O problema óbvio desse homem era sua paralisia. Você
pode imaginá-lo falando: “Desculpe-me, Jesus, não estou preocupado com os meus
pecados, mas com minhas limitações. São as minhas pernas, não consigo andar!”
Jesus sabia que o pecado do homem era um problema mais urgente do que sua
paralisia. Para ver por que, temos que entender o que a Bíblia quer dizer com
“pecado”.
Pecado não é apenas fazer coisas erradas; não é apenas luxúria ou preguiça, ou
qualquer outra coisa assim. Não, a Bíblia diz que pecado é ignorar nosso Criador no
mundo que Ele fez. É viver do jeito que queremos, ao invés de viver da forma que
Ele quer. O assunto do pecado é importante porque se constitui obstáculo entre nós
e Deus.
Jesus sabe que nosso relacionamento com Deus é mais importante do que qualquer
outra coisa. Por isso Seu foco estava no pecado do homem, e não da deficiência
das pernas dele.
Na próxima semana, veremos que Jesus mesmo afirmou ser para isso que Ele veio.
Sua missão foi salvar pecadores.
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A De forma resumida (em uma frase) relembre a ilustração que você usou no
começo da palestra (do Príncipe William).
Marcos nos deu cinco exemplos de evidências que apontam para a identidade real
de Jesus. Notamos Seu poder e autoridade:
± para ensinar;
Então, quem é Jesus? Marcos nos mostra que Jesus é o Filho de Deus, com o mesmo
poder e autoridade de Deus. Ele é o único escolhido por Deus para ser o Rei. Se
é essa a identidade de Jesus, a pergunta para nós deve ser: “Como temos nos
relacionado com Ele?”
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Alvos
± Mostrar que Jesus veio para curar o problema do nosso coração – nosso pecado
– e nos resgatar da condenação ao inferno.
Introdução
A Comece com uma ilustração que mostra como descobrir a verdade sobre
nós mesmos enquanto ainda há tempo de fazer algo. Se não tiver uma
ilustração pessoal sobre o assunto, use a seguinte:
Não sei como você se sente em relação a dentistas. Tenho a impressão de que
poucas pessoas se levantam de manhã pensando: “Finalmente, chegou o dia que
eu estava esperando ansiosamente. Vou ao dentista para meu check-up semestral!”
Você sabe que a ferramenta afiada do dentista vai lhe picar em um momento ou
outro. Quando isso acontecer, sentirá dor e saberá que está com problemas. Mas
é melhor saber sobre o que está estragado agora do que quando for tarde demais
para fazer algo a respeito.
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Existem aspectos do ensino de Jesus que são difíceis para todos nós ouvirmos, mas
são coisas que precisamos entender, e Jesus quer que as saibamos por que Ele pode
tratar delas.
Como você responderia a essa pergunta? Ele queria trazer paz à terra? Foi para
curar doenças e acabar com o sofrimento no mundo? Ele queria transformar a
sociedade e nos dar exemplos de como devemos viver?
Existe um pouco de verdade em cada uma dessas opções. Mas Marcos diz que não
são as razões principais para a vinda do Senhor. Jesus veio para curar um problema
que todos nós temos...
1 . To d o s n ó s t e m o s u m p r o b l e m a n o c o r a ç ã o
A Comece com um ou dois exemplos de beleza natural em sua cidade ou país,
exemplo: estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, ou
um lugar especial perto de sua cidade – uma cachoeira, uma praia...
Quando olhamos para o mundo, vemos tantas maravilhas. Mas quem pode dizer
honestamente que tudo o que há no mundo é bom?
As estimativas variam, mas histórias do século XX sugerem que pelo menos cem
milhões de pessoas morreram de forma violenta nesses cem anos. A pergunta é:
Por que o mundo é assim?
Jesus nos conta uma verdade inquietante no Evangelho de Marcos. Ele diz que a
razão pela qual o mundo não é como deveria ser é porque nós não somos como
deveríamos.
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Tenho certeza de que haverá partes das quais você ficará orgulhoso: realizações
especiais; sucesso no trabalho, esporte ou música; momentos em que você ajudou
outras pessoas ou foi generoso com seu dinheiro. Entretanto, haverá milhares de
coisas que você não quer que alguém veja. Coisas que fez, ou falou, ou pensou, que
não gostaria que alguém soubesse, nem mesmo o seu amigo mais próximo. Não
são apenas aquelas que falamos, fizemos ou pensamos que são problemas. Existem
também outras que deveríamos ter feito e palavras que deveriam ter sido ditas.
Fico imaginando como você ia se sentir, sabendo que tudo isso estaria exposto para
todo mundo ver. Falando por mim, se minha vida estivesse exposta para que todos
vissem, eu ficaria muito envergonhado, não seria capaz de olhar as pessoas nos
olhos. Honestamente, você seria?
Então, por que somos assim? Por que há tantas coisas pelas quais ficamos enver-
gonhados? Jesus nos dá a resposta. Está escrita em Marcos, capítulo 7.
Você pode se sentir indignado com o que Jesus diz aqui. Não é a forma como nor-
malmente as pessoas falam sobre as atitudes erradas. Estamos acostumados a ouvir
pessoas, com vida pública, chamarem de “engano” as coisas erradas que fizeram.
Isso dá a impressão de que adultério, roubo, mentira ou qualquer outra coisa não
foi intencional, foi apenas algo que aconteceu com elas.
Jesus diz que isso é um absurdo. Pecado não é algo que me deparo “lá fora” e
sou apanhado por ele involuntariamente. É algo que descobri aqui (aponte para o
coração). Posso ver pela radiografia – você pode? Temos que olhar para dentro e
assumir a responsabilidade pelo que vemos. Jesus nos diz que pecado – rebelar-
se contra Deus e escolher nosso próprio caminho ao invés de escolher o Dele – vem
de “dentro”, do nosso “coração”.
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Alguns pecados aparecem como manchetes na primeira página dos jornais nesse
mundo; outros não, porém, todos são maus na avaliação de Deus, e vêm de dentro
de mim e de vocês! Se pudéssemos ver a exposição de nossa vida nas paredes de
uma galeria, veríamos que nós todos temos problemas no coração. Muitas vezes
tratamos uns aos outros e ao nosso mundo de forma vergonhosa. Mas nossos
problemas não acabam aqui, porque tratamos Deus dessa forma também.
Em Marcos, capítulo 12, Jesus nos conta como devemos nos relacionar com Deus.
Se você não é pecador, então você sempre colocou Deus e a glória Dele no centro
de sua vida.
Mas vejo a exposição na galeria de minha vida e não consigo achar nem mesmo
dez minutos consecutivos quando tratei Deus com amor e honra que são Seus por
direito.
Nós todos temos os mesmos problemas. Devemos amar a Deus com todo o nosso
coração, a alma, a mente (entendimento) e a força – porque Ele é o nosso amável
Criador. Mas nunca conseguimos fazer isso.
Pelo contrário, todos nós nos rebelamos contra Deus. Ele é o nosso amável Criador,
mas escolhemos viver do nosso jeito e não do jeito Dele. Entregamos o nosso coração
a muitas coisas, mas não ao nosso Criador. A Bíblia chama isso de “pecado”.
O Evangelho de Marcos relata que Jesus veio para curar o problema do nosso
coração: o problema do nosso pecado.
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E a pergunta é: Com quem você espera que Jesus deseje passar mais tempo?
Os religiosos não podiam acreditar que Jesus escolheu sentar-se à mesa com um
coletor de impostos e seus amigos. Sem dúvida, Ele deveria ter escolhido ficar com
os religiosos, não com os rebeldes.
Mas observe novamente as palavras de Jesus no versículo 17. Isso não é coincidência
ou erro. É intencional. Ele diz:
“Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar
justos, e sim pecadores” (Marcos 2.17).
Jesus estava na casa de Levi a negócios. E Seu negócio era ser o doutor para os que
estão espiritualmente doentes. Ele não veio para aqueles que pensam que estão
espiritualmente bem, mas para aqueles que sabem que estão espiritualmente arruinados.
Ele diz que, se você pensa que está bem, se supõe que está espiritualmente saudável,
então não vai pensar que precisa Dele. Assim como pessoas saudáveis não precisam
de médicos, elas também supõem que estão bem e não precisam de Jesus. O critério
para vir até Jesus não é ser bom o suficiente, mas perceber que é mau o suficiente.
Jesus veio para pessoas que sabem que têm problema no coração e sabem que
precisam Dele para curar tal problema.
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Por que Jesus está usando uma linguagem tão extrema aqui? Por que Ele está sendo
tão direto? Porque Ele sabe que, se rejeitarmos a Deus por toda a nossa vida, então,
no final, Deus terá o direito de nos rejeitar. Se o pecado não é tratado, ele nos levará
para o inferno. Jesus carinhosamente nos adverte sobre o pecado, porque não quer
que vamos para lá.
O inferno é o lugar onde as pessoas sofrerão a pena pela rebelião contra Deus.
Você pode ver por que Jesus nos adverte sobre o inferno e usa essa linguagem tão
pesada para fazer isso. Ele sabe como é lá e não quer que vamos para aquele lugar
de sofrimento.
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Jesus não nos adverte sobre o inferno porque Ele é cruel, não fala para arruinar o
nosso dia. Ele carinhosamente nos adverte sobre o inferno porque não quer a nossa
presença ali. Jesus sabe quais são as consequências do problema do nosso coração,
e nos ama tanto que veio para nos salvar dessas consequências – nos resgatar dos
nossos pecados.
Se você entende isso, então começará a ver por que Marcos diz que Jesus é uma
notícia tão boa! Ele não veio para “chamar justos, mas pecadores”.
A pergunta é: Vamos ouvir a voz de Jesus enquanto ainda há tempo para fazer
alguma coisa sobre o problema?
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Alvos
± Explicar o significado da cruz.
Introdução
Deixe-me começar com uma pergunta:
Se parar para pensar por um momento sobre todas as crenças e filosofias do mundo,
quantas celebram a morte de seu fundador? E quantas veem a morte de seu funda-
dor como o momento mais significativo da história?
Tenho certeza de que você sabe que estou falando da fé cristã. Entretanto,
quis fazer as perguntas para mostrar como é impressionante. A morte de
Jesus Cristo na cruz está bem no centro do cristianismo. Pense em como isso é
estranho.
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Não apenas isso, mas os cristãos nunca param de falar sobre a cruz. Isso parece,
particularmente, estranho porque a crucificação, a forma como Jesus morreu, era
considerada terrivelmente vergonhosa.
Quando uma pessoa era crucificada, primeiramente era açoitada de forma severa,
pregada numa cruz de madeira, que era então levantada com a vítima presa ali, e
deixada para morrer. A crucificação era deliberadamente cruel e horrível para que
qualquer escravo que estivesse pensando em rebelião e visse uma pessoa sendo
crucificada concluiria que não valia a pena o risco. Era a dissuasão definitiva.
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Significa que estamos todos em perigo, quer percebamos ou não, porque, no final,
nosso pecado nos levará ao inferno.
Lembre-se de que a qualificação para vir até Jesus não é ser bom o suficiente, mas
perceber que é mau o suficiente. Jesus quer resgatar pessoas pecadoras como você
e eu. Hoje, veremos que Ele fez isso por meio do que conquistou por nós quando
morreu na cruz.
Para entender exatamente o que aconteceu – e como Jesus morreu para res-
gatar ou libertar outros – precisamos ler o relato de Marcos sobre a morte de
Jesus.
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“Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora
nona” (Marcos 15.33).
Marcos contou o tempo de acordo com o antigo sistema judaico, portanto a sexta
hora teria sido meio-dia. No momento em que o sol do meio-dia deveria estar bril-
hando no céu, a escuridão encobriu toda a terra e durou até as três horas da tarde.
Não poderia ser um eclipse, porque isso aconteceu na festa da Páscoa judaica – e
a Páscoa sempre acontece na lua cheia. Um eclipse solar não pode acontecer ao
mesmo tempo que a lua cheia. Também, eclipses solares nunca duram mais do que
seis minutos. Essa escuridão durou três horas. Portanto, algo sobrenatural estava
acontecendo.
Não entenderemos isso se olharmos para a ira como algo que é imprevisível e bár-
baro – o resultado de um temperamento explosivo. A ira de Deus não é assim. A
ira de Deus é Sua hostilidade pessoal constante e controlada a tudo que é errado.
Como eu trato você importa para Deus. Como você me trata importa para Deus. E
como tratamos o mundo é importante para Deus. E para alguns de vocês que foram
maltratados por outras pessoas, quero que saibam que Deus Se importa com isso.
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Enquanto Jesus estava morrendo na cruz, a escuridão veio sobre toda a terra. Era
um sinal sobrenatural da ira de Deus. Isso nos deixa com uma pergunta: O que tal
fato tem a ver com Jesus?
“À hora nona, clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer
dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15.34).
Não existe nenhuma dúvida de que Jesus sofreu agonia física na cruz. Mas o que
está sendo dito aqui é a respeito de agonia espiritual – ser desamparado ou aban-
donado por Deus.
Jesus, entretanto, teve uma vida sem pecado. Em nossa primeira palestra, lemos que
João Batista batizou Jesus. Marcos nos conta que a voz de Deus, o Pai, foi ouvida
naquele momento dizendo:
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Levante uma capa Relembre a galeria pública onde toda sua vida está exposta nas
de DVD vazia na paredes. É mostrado tudo que você já fez, disse ou pensou. Agora,
mão direita. imagine tudo isso gravado em um DVD.
Tem muita coisa aqui que parece excelente para nós. Talvez tenha
uma casa cheia de amor, realizações e sucesso. Mas também há
muitas coisas neste DVD das quais você se envergonha. Coisas que
você preferiria que as outras pessoas não vissem. Todos nós temos
segredos que não gostaríamos que fossem expostos.
A Bíblia diz:
Estenda a mão Vamos imaginar que minha mão esquerda representa minha vida e o
esquerda, com a teto representa Deus. Entre eu e Deus há a gravação do meu pecado,
palma virada para e é isso que me separa de Deus.
cima.
Pegue o DVD e Meu pecado me separa de Deus. Mas permita-me ilustrar o que
coloque-o em sua mão aconteceu na cruz.
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Mas Jesus disse que veio para “dar Sua vida como resgate por muitos”.
Então, quando estava na cruz, Ele levou o meu pecado.
Transfira o DVD É por isso que Jesus clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me
da mão esquerda desamparaste?”enquanto estava pregado na cruz. Não foi o Seu
para a direita pecado que O separou de Deus, porque Jesus nunca pecou. Não! Foi
O nosso pecado que O fez sentir-se desamparado por Deus.
A Bíblia diz:
Mostre sua mão Quantos pecados sobraram? (Espere por uma resposta – não se
esquerda, agora preocupe se for uma pausa longa, isso fará com que o ponto seja
vazia, ainda virada enfatizado ainda mais). Sim, correto, zero! Na verdade, isso é
para cima. impressionante, eu posso ficar sem pecado aos olhos de Deus, como
Jesus!
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Havia uma cortina* de 15 metros de altura no templo, que era tão grossa quanto
à extensão da mão de um homem. (Levante sua mão para mostrar como a cortina
era grossa.) Quando Jesus morreu, essa cortina se rasgou de alto a baixo. Por que
isso é tão importante?
Essa cortina grossa ficava no templo, separando as pessoas do lugar onde era dito
que Deus estava. A cortina era algo como uma grande placa escrita “não entre”.
Essa placa mostrava claramente que era impossível para pessoas pecadoras como
você e eu entrar na presença de Deus.
Era isso que estava acontecendo na cruz. Jesus estava morrendo como nosso
substituto, sendo punido por nosso pecado, para que pudéssemos ser resgatados.
Por causa da cruz, o caminho está aberto para as pessoas se aproximarem de Deus.
Você pode entender por que a cruz, a lembrança da morte de Jesus, é o símbolo
do cristianismo.
E as pessoas que estavam lá quando Jesus morreu? Como reagiram à morte de Jesus
na cruz?
*acácia
A cortina era pendurada em ganchos de ouro que estavam ligados a quatro pilares de madeira de
coberta de ouro. Os ganchos de ouro eram inseridos em soquetes de prata. A cortina, de acordo
com fontes posteriores, era da largura da mão de um homem, e apenas algum tipo de tapeçaria poderia
ter realizado isso. (Champlin, R. N., Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, vol.6. 5. ed., São Paulo:
Hagnos, 2001, p.621)
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1. Os soldados
Versículo 24 nos diz sobre os soldados que pregaram Jesus à cruz.
2. Os líderes religiosos
Os líderes religiosos queriam por muito tempo a morte de Jesus. Eles O assistiram
morrer, rindo entre si.
Ironicamente, eles zombaram de Jesus, alegando que Ele não poderia salvar a Si
mesmo – e se equivocaram totalmente porque Ele estava morrendo para salvar
outros, da forma como havia dito que faria.
3. Pôncio Pilatos
Os líderes religiosos rejeitaram a Jesus – e os líderes políticos? E o governador
romano, Pôncio Pilatos? Ele interrogou Jesus pessoalmente, e sabia que era homem
inocente. Mas Pilatos foi influenciado pela multidão.
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4. O centurião romano
Marcos relata a reação do centurião romano – um soldado resistente que era oficial
do alto escalão militar. Ele viu muitos homens morrerem – mas nunca viu um homem
morrer daquela forma. Assim Marcos descreve o fato:
Então, a pergunta é: O que você pensa de tudo isso? E o que você vai fazer com o
seu pecado? Vai levá-lo consigo para a sepultura e insistir que você mesmo vai pagar
por ele? Ou você o levará à cruz para ser perdoado?
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Alvos
Introdução
Lembro-me muito bem quando um médico veio à escola para aplicar vacina
contra tuberculose. Eu tive que ficar parado lá, esperando para receber a
injeção, o que não foi uma grande alegria. Lembro-me dos outros garotos na
minha frente, enfileirados em ordem alfabética. E meu sobrenome começa
com T (de Tice)! Pensei: “Se eles entrarem e saírem bem, eu ficarei bem”.
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Na semana passada, vimos que Jesus morreu na cruz para curar o problema do
nosso coração, o problema do nosso pecado. E Marcos nos diz que Jesus não apenas
morreu pelos pecadores, mas ressuscitou da morte. Por causa disso, o último terror
da morte é removido. Porque Jesus passou pela morte e triunfou sobre ela, Ele pode
nos ajudar a passar por isso também.
“Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos
principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entre-
garão aos gentios; hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo;
mas, depois de três dias, ressuscitará” (Marcos 10.33-34).
Jesus declarava constantemente que ressuscitaria no terceiro dia depois de Sua morte.
A ressurreição não era uma surpresa para Ele – sabia que Sua morte não seria o final.
40
1. Morto e sepultado
2. Vivo e bem
3. Governando como Rei
4. Vá e conte
1. Morto e sepultado
Essas mulheres conheciam bem Jesus. Somos informados no versículo 41 que elas
cuidaram de Jesus e das necessidades Dele. Depois assistiram à Sua morte cruel e
viram onde o corpo foi sepultado.
Jesus foi sepultado por um homem chamado José de Arimateia, que foi ao
governador romano, Pôncio Pilatos, e, com bastante coragem, pediu permissão para
sepultar o corpo de Jesus.
Pilatos ficou surpreso por ouvir que Jesus já tinha morrido. Então, verificou os fatos,
perguntando ao centurião romano se Jesus realmente estava morto – e o centurião
confirmou ser verdade. Pilatos concordou que José sepultasse o corpo.
Então levantaram cedo na manhã seguinte e foram ao túmulo. Elas já sabiam onde
deveriam ir porque tinham visto o sepultamento de Jesus.
41
A Você pode incluir uma ilustração pessoal aqui sobre visitar o túmulo de
alguém que conhecia e amava. Você sabe que não vai ver aquela pessoa
lá, sabe que ela está morta, mas vai se lembrar dela e talvez até colocar
algumas flores no túmulo.
Era assim para as mulheres naquela manhã, porque sabiam – assim como o cen-
turião romano – que Jesus estava morto e sepultado.
2. Vivo e bem
Vamos olhar a próxima parte do capítulo 16 para ver o que aconteceu quando as
mulheres chegaram ao túmulo.
O segundo choque foi que não havia mais necessidade para as especiarias nas quais
gastaram tanto dinheiro. A barreira foi removida – e o corpo não estava lá.
42
Ele confirmou que o homem de Nazaré, chamado Jesus, cuja morte as mulheres
tinham visto, foi crucificado e foi sepultado lá. Ele disse:
Elas não estavam imaginando isso, não estavam no lugar errado – aquele era o lugar
onde Jesus havia sido colocado. Elas não estavam sonhando – realmente aconteceu.
Mas não é o fim da história.
O mensageiro disse: “Vocês podem ver o lugar, podem ver os tecidos de sepulta-
mento descartados, mas não o verão aqui. Ele não está aqui. Ele ressuscitou!”
Mas não era o fim das notícias do jovem. Ele tinha uma mensagem para os dis-
cípulos – uma mensagem que pode somente ser verdade se Jesus tiver mesmo
ressuscitado.
“Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós
para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse” (Marcos 16.7).
Numa das profecias que vimos anteriormente em nosso estudo “Investigue”, Jesus
disse a Seus discípulos que Ele ressuscitaria e iria para a Galileia, onde se encon-
trariam. Agora o jovem vestido de branco disse a mesma coisa às mulheres. O Jesus
ressurreto iria Se encontrar com os discípulos, incluindo Pedro, na Galileia.
Marcos termina seu livro com a reação das mulheres. Mas os outros três evangelhos e o
livro de Atos informam alguns fatos que aconteceram depois da ressurreição. Eles nos
dizem que Jesus apareceu aos Seus discípulos, pelo menos, em dez ocasiões depois de
Sua morte. Ele também apareceu para mais de 500 pessoas ao mesmo tempo.
Agora, neste momento, você pode supor ser difícil acreditar no que Marcos nos
relata sobre a ressurreição. Ou talvez rejeite tudo que a Bíblia revela sobre as coisas
maravilhosas que Jesus disse e fez. Todos nós sabemos que trazer vida para um
43
Por favor, não descarte o ensino claro da Bíblia sobre Jesus morrer e ressuscitar
com base em que, se nós não podemos fazê-lo, não pode ser feito. Conforme nos
encontramos com Jesus no evangelho de Marcos, ouvimos e vimos coisas que estão
além da nossa compreensão e habilidade. Era o esperado quando Deus, o Filho, veio
ao mundo que Ele criou.
Se você não viu quem Jesus é enquanto Ele ensina, chama, cura, controla, ressuscita
dos mortos e perdoa pecados – então, claramente, não vai acreditar que Ele possa
ressuscitar dos mortos.
Marcos não “pinta de rosa” as reações dos que ouviram originalmente as notícias
de que Jesus ressuscitou. As mulheres viram Jesus ser brutalmente executado 36
horas antes. Elas reagiram à notícia de que Ele estava vivo novamente com espanto
e medo. Marcos não subestima a luta delas em compreender o que foi dito sobre
Jesus. Porque isso é história – isso aconteceu!
Pense em todas as coisas que fizeram para Jesus antes e enquanto morria. As pes-
soas O traíram, rejeitaram, zombaram Dele, cuspiram Nele, O açoitaram e mataram.
Essas coisas mostram o que as pessoas pensavam de Jesus. Ele não tinha valor para
elas. Não deram nenhum valor à Sua vida.
A ressurreição mostra que Deus reverteu esse veredicto. Ele deu valor máximo a
Seu Filho. Deus não deixou Jesus onde os homens O colocaram. Não. A notícia
surpreendente veio: “Ele ressuscitou!” Deus pensa de forma diferente a respeito
de Seu Filho. As pessoas O rejeitaram – Deus O exaltou. Esse sempre foi o plano.
Foi por causa disso que o jovem vestido de branco disse no versículo 7:
“Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós
para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse”.
Jesus sempre falou sobre a certeza de Sua ressurreição quando Se referia à Sua
morte. Que imagem essa do poder soberano de Jesus, o Rei! Quem mais poderia
estar em tal controle de cada aspecto da própria morte e ressurreição?
44
Qualquer um poderia ter dito essas palavras, mas somente um Rei com poder sur-
preendente poderia fazê-las acontecer!
As mulheres vieram prestar o último tributo ao corpo morto, ungir o corpo. Elas
pensaram que tudo tinha acabado nessa tragédia no momento em que Jesus
morreu, e as esperanças delas foram despedaçadas.
4. Vá e conte
Vimos como Marcos foi inflexivelmente honesto em seu relato sobre o que acon-
teceu naquele dia. Marcos 16.8 nos diz que, pelo menos no início, as mulheres
ficaram tão completamente confusas que correram para salvar a vida e não falaram
nada.
Entretanto, como você pode ver, essa notícia sobre a ressurreição precisa ser con-
tada. O mensageiro de Deus falou:
“Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para
a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse” (Marcos 16.7).
Em outras palavras, a notícia é: Jesus está vivo, e você vai se encontrar com Ele,
como havia dito.
A notícia é: Jesus está vivo, e você vai se encontrar com Ele, como havia dito.
45
Esse é o ponto em que fica desconfortável para todos nós. Eu fico desconfortável,
porque tenho que lhe contar uma coisa, e estou preocupado em ser mal inter-
pretado por vocês. E vocês ficarão desconfortáveis enquanto ouvem, porque a
ressurreição de Jesus tem outra implicação.
Permita-me falar novamente e explicar. Essa notícia sobre a ressurreição tem que
ser contada. A notícia é: Jesus está vivo, e você vai se encontrar com Ele, como Ele
disse.
Você consegue ver a implicação para todos a respeito da ressurreição e sobre a qual
não iremos escapar? Não são apenas os discípulos que verão Jesus novamente –
todos nós O veremos.
Em Atos 17, quando o apóstolo Paulo estava falando em Atenas, ele disse que Deus
“estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que
destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17.31).
A ressurreição de Jesus traz esperança diante da morte. Também promete que Jesus
Cristo tem poder e direito de nos ressuscitar e nos julgar. Haverá um ponto final na
história, quando Jesus retornar a este mundo – que ainda está em rebelião contra
Ele – e acabar com a revolta. Haverá um dia quando Deus vai mostrar que aquele
Jesus desprezado é Seu Filho amado, exaltado, Rei e Juiz.
Essa é uma perspectiva assustadora se você, como eu, sabe quanto tem maltratado
o Senhor Jesus.
46
Pedro deve ter pensado que sua falha foi fatal, mas o Senhor Jesus ressurreto, que
morreu pelos pecados, diz que Pedro é bem-vindo.
Assim como Pedro, nós negamos a Deus e fazemos uma confusão de nosso relaciona-
mento com Ele. Entretanto, Jesus pagou por esse pecado na cruz. E agora Ele vive
– conforme mostra o relato da ressurreição – para perdoar a todos que vão confiar Nele.
A ressurreição de Jesus prova que Deus aceitou Sua morte em meu lugar, paga-
mento integral e definitivo por minha rebelião pessoal contra Ele. Jesus deu Sua vida
pelo resgate de muitos, da forma que disse que iria fazer. Ele morreu para pagar
pelo nosso pecado, e ressuscitou para provar que o pecado estava verdadeiramente
pago. O preço do resgate foi pago.
Esta é a mensagem que todos precisam ouvir: Jesus está vivo, e você vai se encontrar
com Ele, como havia dito.
Você pode encontrá-Lo antes disso, pela fé. Enquanto agradece a Ele por ter mor-
rido em seu lugar, peça perdão pelos seus pecados e coloque a fé em Suas mãos.
Você pode passar pela vida sem medo da morte ou do julgamento porque Jesus
enfrentou tudo por você.
Por causa da ressurreição, podemos confiar em Jesus com relação à nossa morte. E
porque Ele está vivo, você pode conversar com Ele agora mesmo.
Deixe-me encerrar falando novamente que essa é a mensagem que todo mundo
precisa ouvir: Jesus está vivo, e você vai se encontrar com Ele, como Ele disse.
47
A Esta palestra usa 14 cartões grandes (ou folhas) como auxílio visual. Deixe
um cartão em branco. Escreva o que segue no restante dos cartões (ou
faça o download de um conjunto no site www.investigandoocristianismo.
org):
Conjunto A Conjunto B
Alvos
A Mostrar que nós nunca podemos fazer o suficiente para herdar a vida
eterna.
49
Introdução
No início do Investigando o Cristianismo, perguntamos a você:
“Se você pudesse fazer uma pergunta a Deus e tivesse certeza de que Ele respon-
deria, que pergunta seria essa?”
Agora gostaria de pensar em outra questão. Dessa vez é algo que Deus pode per-
guntar a você:
“Se Deus lhe perguntasse: ‘Por que Eu deveria lhe dar a vida eterna?’, o que você
responderia?”
Eu fico pensando o que você diria. Algumas pessoas podem responder da seguinte
forma:
A questão da vida eterna é uma sobre a qual as pessoas pensam em algum momen-
to da vida. Eu imagino que provavelmente você não estaria fazendo esse curso se
não estivesse interessado em saber a resposta.
Em Marcos 10, descobrimos alguns pontos cruciais sobre a vida eterna. Também a
encontramos descrita de várias formas: “ter tesouro no céu”, “entrar no reino de
50
Em Marcos 10, lemos a respeito de um homem que realmente queria saber como
obter a vida eterna. Marcos nos conta que esse homem tinha “uma grande
riqueza”. Outros dois escritores da Bíblia nos ajudam a montar uma imagem dele:
Mateus nos diz que ele era jovem, e Lucas adiciona o detalhe que ele era um tipo
de “governante”.
Portanto, significa que esse homem tinha todas as coisas a seu favor. Ele era jovem;
apesar da sua juventude, já era importante e muito rico. Mas tinha uma pergunta
crucial para fazer a Jesus – sobre algo que sabia não ter – a vida eterna.
Jesus escolheu usar o título para ensinar a esse homem – e também aos discípulos
que estavam ouvindo. “Ninguém é bom senão um, que é Deus”, Ele disse. Observe
o que Jesus não estava dizendo. Ele não estava negando Sua divindade – não estava
dizendo que Ele não é o Filho de Deus. Jesus é realmente bom. Ele também usou
esse título para desafiar a forma como a maioria das pessoas vê a si mesmas.
É fácil nos comparar a alguém que é desonesto, violento, criminoso sexual, e decidir
que, comparado a eles, somos basicamente bons. Usamos a palavra “bom” quando
deveríamos dizer “não tão ruim quanto”.
51
Jesus nos mostra que estamos nos comparando com a pessoa errada. A questão
não é se somos melhores do que _________________________________________
(a pessoa sobre a qual você acabou de falar), mas é como nos comparar com o
próprio Deus, que é genuinamente e completamente bom. Ele é perfeitamente
justo, perfeitamente sábio, perfeitamente puro e perfeitamente amor. Como Jesus
coloca: “Ninguém é bom senão um, que é Deus”.
Parece provável que esse homem se considerava bom. Vamos ver como Jesus o
instiga sobre tal conceito.
Esse homem jovem e rico estava muito confiante sobre sua habilidade em guardar
os mandamentos de Deus. Ele declarou: “Mestre, tudo isso tenho observado desde
a minha juventude”.
A resposta do jovem deve ter sido como algumas das que vemos nesses cartões.
Em outras palavras, ele tratava bem as pessoas; ele nunca matou ninguém ou
cometeu adultério; não era ladrão, trapaceiro ou mentiroso. Ele estava extre-
mamente confiante de que tinha vivido uma vida correta, guardando as leis de
Deus.
Se Deus perguntasse a ele: “Por que eu deveria lhe dar a vida eterna?”, essa seria
a resposta que ele daria.
52
“Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Marcos 10.17
Ele já guardava as leis que Jesus havia listado – ou acreditava que o fazia. Mas cer-
tamente havia mais alguma coisa que ele poderia fazer para herdar a vida eterna.
Em outras palavras, ele queria saber como poderia ganhar um lugar no reino de
Deus, como poderia ser bom o suficiente para Deus o aceitar. Ele queria ser capaz
de trabalhar para isso, e receber um prêmio muito merecido também.
Esse homem parecia sinceramente acreditar que estava guardando toda a lei de
Deus e que talvez houvesse algo mais que ele pudesse fazer para ganhar a vida
eterna. Ele queria que falassem o que fazer – Jesus lhe deu a resposta.
Ele era rico, e ser convidado a dar todo o seu dinheiro era pedir-lhe muito. O que
isso realmente mostra é que ele não estava de forma nenhuma guardando todas as
leis de Deus. Os primeiros mandamentos dizem respeito aos relacionamentos com
Deus. Incluem:
“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de
escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem
embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás,
nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso,
que visito a iniquidade dos pais” (Êxodo 20.3-5).
53
A reação desse homem mostra que ele não estava guardando todas as leis de Deus
– estava tratando seu dinheiro como um ídolo mais importante do que Deus, que o
criou. Existia um tesouro maior que ele preferia ter que estar com Jesus e alcançar
seu tesouro no céu. O dinheiro era mais importante do que Deus.
Portanto, vemos que esse homem estava errado em acreditar que guardava as leis
de Deus. Ele estava também errado em pensar que poderia fazer algo para ganhar
a vida eterna. Nunca poderemos fazer o suficiente para herdar a vida eterna. Veja
o que Jesus falou a seguir.
O pecado vem de dentro, do nosso coração – e todos nós pecamos. Não amamos
a Deus de todo o nosso coração, toda a nossa alma, mente e força. Temos um
problema de coração, e nada que fizermos pode curar. Por isto Jesus veio: “para
54
Sabemos que o preço do resgate foi pago e aceito por causa da ressurreição. Jesus
morreu para pagar pelo pecado, e ressuscitou para provar que o pecado foi real-
mente pago.
Por isso Jesus disse: “Para os homens é impossível”. Nada que façamos pode curar
nosso problema de coração – somente Jesus pode.
Qual é então a resposta para a pergunta dos discípulos? “Quem pode ser salvo?”
No primeiro século, as crianças de Israel eram vistas de forma muito diferente. Eram
muito amadas por seus pais, mas também constituíam um fardo para os recursos da
família até que tivessem idade para trabalhar. As crianças tinham pouco ou nenhum
status. Tenha isso em mente enquanto lemos mais uma vez a passagem que vimos
anteriormente em nosso grupo.
55
Tudo que fizeram foi vir até Ele. E Jesus as tomou nos braços e as abençoou.
Aqui está a resposta para a pergunta do jovem rico sobre herdar a vida eterna. E
para a pergunta dos discípulos sobre serem salvos. A resposta é que somente aque-
les que receberem o reino de Deus como uma criança é que nele entrarão.
Nós não podemos fazer nada para ganhar a vida eterna. Não podemos trabalhar
para preparar nosso caminho até o reino de Deus. Nada que façamos vai curar nosso
problema de coração. Não podemos fazer nada por nós mesmos para que possamos
ser salvos. Mas podemos receber gratuitamente a vida eterna – paga com a morte
de Jesus.
Nosso meio de entrada no reino de Deus não são as coisas boas que fizermos para
Deus. Pelo contrário, é algo surpreendente que Cristo fez por nós. Não se trata
de pegarmos o que pensamos que ganhamos, mas se trata de receber de Deus o
oposto do que merecíamos. A Bíblia chama isso de “graça” – presente imerecido de
Deus para nós. E como uma criança, tudo que podemos fazer é recebê-la.
Conclusão
Essas são as boas-novas sobre as quais Marcos tão bem escreveu no começo desse
livro: as boas-novas de Jesus Cristo.
56
Isso é graça – somos mais pecadores do que jamais pensamos, porém mais amados
do que jamais imaginamos.
O impacto da graça em nossa vida agora é imenso. Viver pela graça significa que
não preciso viver fingindo ser o que não sou ou usando uma máscara para disfarçar
o que sou. Quando entendo a graça de Deus, não preciso provar nada, nem usar
máscara. Deus sabe exatamente como sou. Eu não consigo me esconder Dele. E
mesmo assim, surpreendentemente, em Cristo, Ele me aceita e me ama. Isso é tão
libertador! São boas-novas! Excelentes!
Isso é graça.
57
ara
ptá-
7. RENÚNCIA
O que significa seguir a Jesus?
7
uas
e o
A Use as anotações a seguir para ministrar a Palestra 7. Você pode adaptá-
ndo
las ao seu grupo e adicionar suas ilustrações. Se for apropriado, mostre
o Episódio 7 (Renúncia) do DVD Investigando o Cristianismo. (Título no
DVD: Venha e morra)
Alvos
± Recapitular o ensino de Marcos sobre identidade, missão e chamado de Jesus.
± Mostrar que seguir a Jesus significa negar a si mesmo e tomar sua cruz.
Introdução
Pode ser o final do curso, porém, espero que descubram que é apenas o começo de
uma vida com Jesus. Isso vai depender de como vocês responderão a Ele.
Durante o curso, vimos o que Marcos diz sobre Jesus: Sua identidade (quem Ele
é), Sua missão (por que Ele veio) e Seu chamado (o que significa segui-Lo). Os
versículos que vamos observar agora nos lembram essas três coisas, e também nos
desafiam a pensar sobre onde estamos com Jesus, individualmente.
58
7
± Identidade: quem é Jesus?
± E agora?
59
Pedro deu uma resposta surpreendente. Ele viu que Jesus não era outro profeta, ou
um grande mestre, ou curador, mas o Cristo, o Messias – o Rei que Deus prometeu
enviar, Aquele que já veio ao mundo.
Então, como o homem cego, os discípulos podiam ver quem Jesus era. Conheciam
Sua identidade – que Jesus é o Cristo, o único escolhido por Deus para ser Rei. Mas
a “visão” deles não estava totalmente curada. Embora soubessem quem era Jesus,
ainda não compreendiam por que Ele veio ou o que significava segui-Lo. Eles viam
apenas parte do quadro.
Tão logo a identidade de Jesus foi estabelecida, veja o que aconteceu em seguida.
O foco se torna a missão de Jesus.
60
Pedro não desejava que Jesus sofresse e morresse, porque isso não serviria “as coisas
dos homens”. Mas ele não era o único a não querer que Jesus morresse daquela
forma. Jesus entendia que o desejo de Satanás era que Ele não cumprisse “as coisas
de Deus” também.
Ao tentar impedir Jesus de passar por sofrimento, rejeição e morte, Pedro estava se
aliando a Satanás, não a Deus.
Nossa tentação pode ser muito parecida com a de Pedro nesse momento: pensar na
morte de Jesus como algo desagradável, desnecessário – um constrangimento. Será
que, como Pedro, estamos vendo apenas parte do quadro?
Pedro estava cego para o significado da cruz. Nós estamos cegos? Vemos a cruz
como desperdício ou resgate?
Enquanto pensa sobre a cruz, você está agradecido a Jesus por morrer para pagar
pelo seu pecado a fim de que não tenha que pagá-lo você mesmo?
A influência de Satanás é tão forte quanto sutil. Isso resulta num mundo em que as
pessoas toleram, apoiam e até mesmo abraçam quase toda forma de pensamento
e comportamento. Mas colocar a fé no Senhor Jesus Cristo, que me serviu, dando
Sua vida na cruz para pagar pelo meu pecado, para que eu possa ser perdoado e
ficar bem com Deus para sempre – isso é entendido em todas as culturas como a
coisa mais constrangedora que existe!
61
Mesmo assim, para tantos, como Pedro, a missão de Jesus é muito constrangedora
para se associar a ela. O medo dos amigos e da família, dos vizinhos e colegas de
trabalho rindo da atitude de amor e gratidão a Jesus tem feito muitos desistirem
Dele, mesmo estando convencidos de que Ele é real.
Satanás falhou em impedir Jesus de ir para a cruz. Ele ainda tentará impedir você
de seguir o Cristo da cruz. É por isso que Jesus deixa muito claro o que significa ser
Seu seguidor e por que devemos querer ser Seus seguidores...
Essa era exatamente a luta de Pedro. Ele tinha em mente as coisas dos homens
– seguir um líder popular, poderoso, ser um dos melhores, vê-lo derrotando seus
inimigos romanos. Era isso o que Pedro queria.
Jesus, no entanto, disse: “Não! Eu vim para sofrer, ser rejeitado e morrer, e vou res-
suscitar para que possa resgatar você. E se vai me seguir, precisa negar-se o direito
de administrar a própria vida, e assim como esse mundo me rejeita, também o
rejeitará porque me segue”.
62
Assim como a cruz significa rejeição, humilhação e sofrimento para Jesus, ela
também poderá significar a mesma coisa para nós, Seus seguidores.
“Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por
causa de mim e do evangelho salvá-la-á” (Marcos 8.35).
Se você quer a aprovação deste mundo e não pode suportar a ideia de ser rejeitado
por Ele, então você vai salvar sua vida agora e perdê-la eternamente.
Mas se você vir o tesouro que há em Jesus e escolher segui-Lo, então, mesmo que o
mundo zombe de você e o rejeite agora, sua vida será salva eternamente. Jesus é o
único que morreu e ressuscitou a fim de viver para sempre, portanto, Ele é o único
que pode fazer desse fato uma realidade para nós. Se quisermos salvar nossa vida,
devemos confiá-la a Jesus.
A questão é que nós não somos apenas carne e ossos. Sua alma é a sua essência,
a parte do seu ser que não pode ser radiografada ou tocada. É a parte que dura
eternamente, tanto desfrutando de Deus ou separado de Suas bênçãos, no inferno.
Você percebe quanto sua alma é incomparavelmente preciosa?
Nossa alma durará para sempre, mas Satanás nos cega para a realidade eterna. Em
vez disso, ele nos faz pensar somente nas coisas desta vida, que não têm valor eterno.
Satanás faz coisas assim, e muito piores. Ele não está preocupado com churrascos
ou estômagos grandes! Ele quer que nos esqueçamos do futuro e da nossa alma
eterna, e nos foquemos no aqui e agora.
63
Jesus tem sido muito claro sobre o preço a ser pago para segui-Lo. Seus discípulos
precisavam saber o que significaria, assim como nós. Também precisamos entender
com clareza o que Jesus não está dizendo.
Primeiramente, por favor, não pense que a dificuldade em ser cristão nos torna
merecedores da nossa salvação. Isso é o oposto da mensagem do evangelho. Temos
visto durante o curso que Jesus “não veio para ser servido, mas para servir e dar
a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.45). É Jesus quem obtém a nossa
salvação, não somos nós.
Em segundo lugar, não pense que ser crente é apenas dores sem nenhum ganho.
Jesus é muito claro sobre o custo, mas Ele também nos diz que o que você abre mão
não é nada comparado ao que você ganha. Nós lemos em nosso DIA DE ENCONTRO
sobre as promessas que Jesus fez aos Seus discípulos.
Jesus cuidará para que sejam confortados, apoiados e supridos. Eles enfrentarão
perseguições por defender Jesus e o evangelho, mas não serão rejeitados por Ele.
Desfrutarão de uma qualidade de vida inimaginável, imperecível e ilimitada, e de
Deus para sempre.
64
Muitas pessoas, quando olham para essa figura, veem somente uma mulher.
Elas supõem ver claramente, mas na verdade não estão vendo o quadro todo. O
mesmo ocorreu com o homem cego. A princípio, ele não podia ver nada; depois
pôde ver alguma coisa, mas não claramente; e no final, sua cegueira foi curada,
e ele pôde ver com clareza.
E agora?
Por um lado, você pode pensar que está curioso ou pessoalmente impactado por
Jesus, mas, por outro lado, você se preocupa porque será constrangido publica-
mente por Ele.
65
Mas enquanto resolve como vai responder-Lhe e se você se tornará Seu seguidor,
tem esta pergunta que incomoda: Como a família, os amigos e os colegas de tra-
balho vão reagir a você se passar a confiar em Cristo?
Esse é o “O Dilema da Semana 7”. Se for um dilema com o qual você está lutando,
eu gostaria muito de ajudá-lo a pensar sobre o assunto. Ficarei feliz em conversar
com você. Ou você achará útil continuar investigando o cristianismo vindo a um dos
nossos grupos pequenos.
Enquanto resolve como vai responder a Jesus, permita-me deixá-lo com uma per-
gunta ainda maior: como Ele responderá a você?
Conclusão
Então – o que você vê quando olha para Jesus?
± O que você vê quando olha para a identidade de Jesus? Ele é apenas um bom
homem ou Ele é o Cristo, o Filho de Deus?
± E o que você vê quando olha para o chamado de Jesus? É uma forma de perder
sua vida ou uma forma de ganhá-la?
66
Alvo
± Mostrar que as boas-novas de Jesus só vão mudar sua vida se ouvi-las
corretamente.
Introdução
Todo o curso Investigando o Cristianismo foi desenvolvido ao redor de três grandes
perguntas pelas quais Marcos estava fascinado: Quem é Jesus? Por que Ele veio? O
que significa segui-Lo? Nas primeiras duas semanas, investigamos Quem é Jesus. Em
seguida, nas semanas 3 a 5 vimos por que Jesus veio. A pergunta da semana 6 em
diante é: Como devemos responder? O que Jesus pediu de nós?
Para que possamos responder essa pergunta, precisamos ter algo muito básico
esclarecido.
Nós ouvimos o que Jesus disse? A Sua palavra criou raízes em nossa vida?
67
Jesus nos compara com quatro tipos de solo em que as sementes podem ser lança-
das – o solo duro à beira do caminho, o solo superficial e rochoso, o solo onde os
espinhos crescem, e por último, o solo bom. Cada um de nós recebe as boas-novas
de forma diferente. E Jesus quer que façamos essa pergunta para nós mesmos:
Como estou respondendo ao evangelho? Que tipo de solo eu sou?
Solo duro
O primeiro tipo de solo está descrito no versículo 4: o caminho, onde o solo é duro.
Os campos no antigo Israel eram áreas longas e estreitas divididas por pequenos
caminhos. Ao longo dos anos, o tráfego de passos, de cascos de animais e de rodas
transformou esse caminho num solo duro como concreto. Portanto, se sementes
caíssem ali, elas nunca penetrariam tão fundo – apenas bateriam no solo e per-
maneceriam na superfície.
Quando a semente cai nesse solo duro, as aves imediatamente vêm e a comem.
Jesus explicou, conforme o versículo 15, que algumas pessoas, enquanto ouvem as
boas-novas, são como o solo endurecido:
68
Quem é como esse primeiro tipo de solo, o caminho, talvez seja um cético endure-
cido, que rejeita imediatamente qualquer coisa que desafia suas próprias ideias.
Ou pode ser simplesmente alguém que se distrai facilmente. Satanás gosta muito
de nos distrair com pensamentos sobre trabalho, família, finanças ou passatempos.
Se puder tão somente distraí-lo para que a palavra de Deus entre por um ouvido
e saia pelo outro, Satanás terá tido sucesso em remover a mensagem de Deus e, o
impacto dela em você será bloqueado.
No centro de Londres, presa a um poste, há uma placa grande, amarela, com letras
na cor preta, e a seguinte mensagem:
“Ladrões operam nesta área. Você não é obrigado a ser sua vítima.
Vigie seus pertences de valor!”
Enquanto começamos nosso Encontro hoje, quero dar a mesma advertência. Existe
um ladrão entre nós que quer tirar de você – não apenas sua carteira, bolsa ou as
chaves do carro – mas a palavra de Deus. Existe o risco de voltarmos para casa no
final do dia com a cabeça e o coração vazios, porque tudo com significado dura-
douro foi roubado de nós. Satanás é como um ladrão que quer tirar a mensagem
do evangelho de você.
69
O ladrão, entretanto, não está limitado a um roubo imediato. Algumas vezes ele tra-
balha gradualmente, vagarosamente, secretamente, tirando as sementes da palavra
de Deus de nossa vida.
Solo superficial
Em Israel, uma parte da terra tem uma camada fina de solo situada na parte supe-
rior do leito rochoso calcário. Se a semente cai lá, o sol aquece o solo rapidamente
porque é muito superficial, e ela responde de uma vez. O crescimento imediato é
espetacular.
Como a rocha fica a apenas alguns centímetros abaixo, não há para onde as raízes
crescerem, e nenhuma forma da planta fica umedecida, portanto, morre rapidamente.
Isso é o que Jesus tinha em mente, conforme o versículo 5. E Ele explicou na sequên-
cia da história, conforme os versículos 16-17.
É surpreendente ver como Jesus é franco. Ele realmente sabe que as tribulações
virão e adverte quanto a elas. O próprio Jesus foi rejeitado, e Seus seguidores
também o serão. Isso pode ser muito doloroso.
Essa tribulação é um pouco parecida com os efeitos colaterais que você pode ter
ao tomar determinada medicação. Diversos tratamentos que salvam a vida trazem
consigo efeitos colaterais muito ruins.
70
Mas não ficaremos sozinhos para lidar com isso. De volta a Marcos, capítulo 1,
lemos que Jesus “vos batizará com o Espírito Santo” (v.8). O Espírito Santo não é
uma força, como eletricidade. É uma pessoa. Ele é o Espírito de Deus, que vem viver
em cada um que segue a Jesus. Ele dá àqueles que confiam em Jesus o poder de
atravessar momentos difíceis e as raízes para os estabilizar.
Solo espinhoso
Eu nunca conheci um jardineiro que escolhesse plantar entre espinhos e entre ervas
daninhas. Mas de acordo com Jesus é o que essas pessoas da terceira categoria,
efetivamente, fazem na vida.
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É como a história do jovem que disse: “Querida, quero que saiba que a amo
mais do que tudo no mundo. Quer se casar comigo? Eu sei que não sou rico
como Roberto da Silva, não tenho uma casa grande ou um carro bonito,
mas eu realmente a amo de todo o meu coração”. E a jovem responde: “Eu
também o amo com todo o meu coração..., mas me fale mais sobre esse tal
de Roberto da Silva”.
“Mas os cuidados do mundo” podem nos fazer acreditar que seremos muito
mais felizes se não levarmos Jesus tão a sério.
O desejo por outras coisas compete com o nosso envolvimento com Jesus. Quando
somos como o solo espinhoso, não notamos que segurança, conforto, aprovação e
poder que vêm de conhecer a Cristo superam infinitamente qualquer tesouro que
esse mundo tem a nos oferecer.
Solo bom
A semente da palavra de Deus deve ser excelente e poderosa já que Satanás montou
todas essas estratégias contra ela. No final da parábola, Jesus nos mostra a eficácia e
o poder surpreendentes da mensagem do evangelho para transformar radicalmente
vidas. Vejamos as palavras de Jesus no versículo 20:
“Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e
a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um” (Marcos 4.20).
Quando Jesus fala do quarto tipo de solo nessa parábola, Ele está falando de alguém
que não somente ouve as boas-novas de Jesus Cristo, mas as vê pelo que são,
transformando-as em seu tesouro. Quando Jesus se torna para você mais valioso do
que qualquer coisa no mundo, é quando se percebe que você realmente O ouviu. E
a partir de começos bem pequenos, enquanto a semente da palavra de Deus cresce
em nossa vida, mudanças são feitas que vão durar por toda a eternidade.
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Existia muito poder dentro daquela semente. Tudo que precisava era o tipo certo
de solo. A mensagem do evangelho, embora pareça pequena e fraca, tem o poder
de penetrar em qualquer coração humano – se tão somente ouvirmos e agirmos de
acordo com que ouvimos.
Talvez existam áreas de seu coração que são impenetráveis, inalcançáveis e imu-
táveis. Talvez existam problemas de autoimagem, luta contra vícios, alienação ou
abuso. Você pode se sentir preso por todos os tipos de escuridão dentro de si, coisas
que sente e nem mesmo admite. Deixe que essa parábola lhe dê esperança. Como
pode ver, existe muito poder dentro daquela semente.
Permita que essa parábola o faça valorizar a palavra de Deus, a semente que é
lançada. A mensagem do evangelho nos diz que Jesus Cristo pagou totalmente o
preço pelo pecado na cruz, por isso o caminho está aberto para conhecer a Deus e
desfrutar Dele para sempre, se tão somente ouvir, aceitar e confiar Nele.
Isso não é uma coisa que acontece por si só. Não é algo que vai simplesmente
acontecer independente ou não de escolhermos agir de acordo com o que ouvi-
mos. O ladrão (Satanás) quer que a semente da palavra de Deus se torne nada em
sua vida. Fique atento ao ladrão. Conheça suas táticas. Reconheça sua atividade.
Lembra-se daquela placa no centro de Londres? “Ladrões operam essa área. Você
não é obrigado a ser sua vítima. Vigie seus pertences de valor!”
Conforme ouvir a palavra de Deus hoje, você vai aceitá-la, recebê-la, valorizá-la?
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Alvos
± Mostrar o contraste entre o que Tiago e João pediram que Jesus fizesse por eles,
e o que Bartimeu pediu.
± Mostrar que seguir a Jesus diz respeito a serviço, não status – e que precisamos
pedir misericórdia a Jesus, não recompensa.
± Desafiar os membros do grupo a considerar o que querem que Jesus faça por eles.
Introdução
Em nossa vida diária, há muitas situações nas quais as pessoas perguntam o que
queremos que elas façam por nós. Em uma loja: “Posso ajudá-la?” Uma assistente
social visitando a casa de alguém pode perguntar: “O que posso fazer por você?”
Se visitamos um médico, ele ou ela poderão dizer: “Como posso ajudar?” Em uma
lanchonete, poderia ser apenas: “O que vai querer?”
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Mas se Deus lhe fizesse essa pergunta? Se Deus dissesse: “O que quer que Eu faça por
você?”, o que você pediria? Qual seria a sua prioridade? Qual é o seu maior desejo?
No capítulo 10 de Marcos, lemos que Jesus fez essa pergunta duas vezes: “O que
quer que Eu faça por você?” As respostas que Ele recebeu nos ajudarão a pensar
sobre nossa resposta a essa pergunta.
Os irmãos...
Tiago e João eram irmãos e dois dos discípulos mais chegados de Jesus. Eles pas-
saram três anos com Jesus e O conheciam bem. Ouviram Seu maravilhoso ensino,
viram Seu poder e autoridade sobre doenças, natureza e mesmo a morte; e O viram
expulsar espíritos imundos.
Eles estavam lá quando Pedro finalmente viu que Jesus era o Cristo, único escolhido
por Deus para ser Rei. Foi-lhes dada uma oportunidade única de reconhecer a identi-
dade de Jesus e entender Sua missão.
Tiago e João já tinham ouvido Jesus falar que iria sofrer e morrer. Em Marcos 10,
podemos observar que Ele explicou isso novamente aos discípulos.
Esta é a razão pela qual Jesus veio: para “dar a sua vida em resgate por muitos”
(Marcos 10.45). Jesus estava dizendo aos discípulos que faria isso por eles e quanto
Lhe custaria – Ele seria escarnecido, cuspido, açoitado e morto.
Então, como Tiago e João responderam a essas notícias? O versículo a seguir nos diz.
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Embora Jesus tenha explicado Sua missão que sofreria e morreria olharam para a
afinidade entre eles em termos de poder. Queriam uma parte disso para si. Alguns
dias antes, os discípulos haviam discutido entre si sobre quem era o maior. Se Tiago
e João recebessem os dois lugares mais importantes ao lado de Jesus, a discussão
entre eles estaria resolvida de uma vez por todas.
Eles conheciam bem a Jesus – sabiam o que Ele havia dito sobre o que veio fazer,
mas fizeram a pergunta errada.
Como havia feito muitas vezes, Jesus usou a pergunta deles como oportunidade
para ensiná-los – sobre eles, e também sobre Si e Sua missão. Ele começou com
uma pergunta.
“Nós podemos”, eles disseram. Mas claramente não era possível. Eles não podiam
salvar outros, pois precisavam ser salvos de seu próprio pecado de rebelião contra
Deus. Como Jesus disse, eles não sabiam o que estavam pedindo.
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Tiago e João queriam poder e prestígio, mas Jesus ofereceu algo muito mais valioso
– Ele mesmo. Enquanto os irmãos pensavam sobre o que poderiam ganhar para si,
Jesus pensava sobre quanto iria Lhe custar servir e dar a vida em resgate de muitos.
Jesus então mostrou a todos os discípulos que segui-Lo diz respeito a serviço, não
a posição.
Isso soa familiar, não soa? Nós, provavelmente, já tivemos experiências com pessoas
que, quando tinham autoridade, usavam a oportunidade para tratar com arrogância
os outros.
A Apresente uma ilustração pessoal aqui, talvez sobre uma situação local
ou uma notícia recente, de alguém usando a posição de autoridade para
ganho pessoal e prestígio.
Estamos acostumados a ver pessoas que desejam ser reconhecidas como as maiores
tentarem conseguir o que querem usando outras como degraus de uma escada a ser
escalada, ou até mesmo para pularem para frente da fila. É fácil impressionar-se com
esse tipo de ansiedade para ficar à frente. Jesus usou isso como contraste da maneira
que Seus seguidores devem ser. O foco deles não deveria ser status, mas serviço.
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Na verdade, o desejo por grandeza pessoal e glória que nos coloca acima dos
nossos pares nunca poderá ser satisfeito. Uma rápida olhada na vida daqueles que
perseguiram tal intento nos mostra que é um sonho impossível. Eles nunca estão
seguros e continuam querendo mais poder, mais prestígio, mais status. Esta é a
maneira do mundo: não importa quanto conquistamos, nunca estamos satisfeitos.
Nós simplesmente queremos mais.
E existe uma razão para isso. Nós só podemos ser completamente satisfeitos
amando e servindo Àquele que nos criou. É a forma como Ele nos criou para ser.
Procuramos por contentamento, satisfação e realização nos lugares errados. Bus-
camos riqueza, sucesso, família, segurança, sexo ou poder para preencher nossa
vida.
Damos a tais coisas mais importância do que a Deus. A Bíblia chama de idolatria –
transformar algo que Deus criou em um substituto para Ele.
Vimos o que aconteceu quando Jesus perguntou a Tiago e João: “O que querem
que eu faça por vocês?” Eles O conheciam bem, mas pediram pela coisa errada.
E Jesus usou tal fato como oportunidade para ensiná-los o que realmente significa
segui-Lo: que Ele veio para servir, e que a verdadeira grandeza não é encontrada
em status, mas em servir.
Mais tarde, Jesus fez a mesma pergunta a outro homem: “O que quer que Eu faça
por você?” Mas ele era muito diferente de Tiago e João.
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Deus prometeu a Davi que alguém de sua família seria rei para sempre. Esse seria
o único escolhido por Deus para ser Rei, o Cristo ou o Messias. Quando Bartimeu
chamou Jesus de “Filho de Davi”, ele viu que Jesus era o Rei prometido por
Deus.
Jesus chamou Bartimeu até Ele e lhe fez a mesma pergunta que havia feito a
Tiago e João: “O que quer que Eu faça por você?” Dessa vez a resposta foi muito
diferente.
Bartimeu sabia que não tinha nada para oferecer a Jesus. Ele sabia que era impo-
tente e sem esperança. Tudo que podia fazer era ir até o Rei de Deus e implorar por
misericórdia. Isso significa que ele sabia que não tinha direito a ela – não merecia o
milagre e era indigno. Quão diferente de Tiago e João era aquele cego.
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Pense em todas as coisas que Bartimeu poderia fazer pela primeira vez na vida,
agora que ele podia enxergar. Mas de todas as pessoas que ele poderia ver agora, e
de todas as possibilidades que a vida lhe apresentava, ele escolheu seguir a Jesus ao
longo do caminho. Está claro que, para Bartimeu, Jesus era o tesouro mais precioso.
Se você vir quem é Jesus, experimentando Sua graça e misericórdia, segui-Lo não
será uma tarefa árdua, sacrificial. Será a fonte de sua maior e mais duradoura
alegria.
Não nos é dito como os discípulos reagiram a esse milagre. Mas Tiago e João devem
ter reconhecido a pergunta que Jesus fez a Bartimeu, a mesma que havia feito a
eles: “O que quer que faça por você?” Se tivessem respondido à pergunta como
Bartimeu, teriam visto um resultado muito diferente.
Tiago e João procuravam por status – em vez disso, foi-lhes mostrada a necessidade
de serem servos. Bartimeu pediu apenas misericórdia, e a recebeu.
É uma pergunta para pensarmos também. Se Jesus perguntasse: “O que quer que
eu faça por você?”, o que você pediria?
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