Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Igreja Católica e A Quetão Da Educação PDF
A Igreja Católica e A Quetão Da Educação PDF
Durante toda a Era Vargas, Estado e Igreja Católica procuraram andar lado a lado
no que diz respeito a uma possível união política. A preocupação de ambas as partes
era com a manutenção do poder na sociedade. Enquanto a Igreja dava amparo político,
muitas vezes pedindo a seus fiéis que apoiassem o então presidente do país, Vargas, por
sua vez, dava fortes indícios que não iria abandonar aquela instituição que congregava
a maioria dos brasileiros e estava presente no território nacional desde a chegada dos
primeiros europeus. Segundo Robinson Cavalcanti (1994), havia uma união “oficiosa”
entre as duas partes na tentativa de manter o país na “ordem”, livre de outros credos
religiosos e, principalmente, de comunistas1.
Uma das reivindicações católicas feitas a Vargas era quanto à obrigatoriedade do
ensino religioso nas escolas públicas. A Igreja percebia que conquistando espaço dentro
de estabelecimentos com muitas pessoas reunidas, ficaria mais fácil o contato com a
população e, dessa forma, lograria maior êxito no processo de recatolização2 do país.
Mas, não era apenas nas escolas públicas que a Igreja percebeu que poderia “coordenar”
a educação brasileira. Segundo Cândido Moreira Rodrigues (2005), na Era Vargas a
influência da Igreja Católica sobre a educação não se restringiu apenas a determinados
ramos, mas em toda a área educacional como no seio familiar e na tomada de decisões em
relação a reformas nos ensinos superior e secundário (público e privado).
Muitos investimentos foram feitos em colégios confessionais, bem como em
universidades, com o objetivo de expandir ainda mais a influência sobre o posicionamento
político e religioso da população. Fora das instituições educacionais, os lares também
eram alvos do clero brasileiro (MOURA, 2000). Em periódicos que serão apresentados ao
longo do texto, eram redigidos artigos ensinando aos pais a educarem seus filhos dentro
dos princípios católicos, pois, dessa forma, estariam “salvos” de doutrinas “maléficas”
para a sociedade.
Serão discutidas e analisadas três formas de inserção educacional católica no
Brasil: em escolas públicas, em escolas confessionais e nos incentivos aos pais para
criarem seus filhos com os princípios do catolicismo.
1 Segundo Alcir Lenharo (1986), apesar do laicismo do Estado, a religião na Era Vargas foi usada como
instrumento de dominação. O domínio da fé por parte dos católicos ficou evidente. O estado precisava
manter o espírito cristão, e Getúlio Vargas precisava ser visto como Pai da nação em uma perspectiva cris-
tã. Para ilustrar suas colocações, o autor cita o apelo popular na proclamação de Nossa Senhora Aparecida
como padroeira do Brasil, onde estiveram presentes diversas lideranças políticas. A igreja também teria
feito sua parte apoiando o Estado em questões políticas delicadas.
2 Sobre o processo de recatolização do Brasil na Era Vargas ver: (MOURA 2012).
1301
Uma das reivindicações católicas feitas de forma mais incisiva ao então presidente
do Brasil era quanto à inserção do ensino religioso católico nas escolas públicas. O
catolicismo declarava-se como a religião da maioria dos brasileiros e, dessa forma, via-se
responsável por guiar e formar “cidadãos cristãos” para o país. A Igreja cobrava do Estado
uma posição clara quanto a isso, mostrando que Vargas precisava da referida instituição
para sua manutenção no poder, haja vista que desde o início do processo revolucionário o
teria ajudado a fazer uma “Revolução Sem Sangue”.
Percebendo que poderia ter o apoio da grande massa, em 1931 Vargas decretou
como facultativo o ensino religioso nas escolas públicas do país. Era uma amostra de que
o Estado estava disposto a manter um diálogo e receber apoio dos católicos. Esse decreto
era uma das reivindicações políticas da Igreja no que se dizia respeito à educação. Caberia
aos pais que não desejavam que seus filhos tivessem o ensino religioso, requeressem no
ato da matrícula a retirada desta disciplina da grade curricular (MOURA, 2000). Porém,
muitos alunos eram perseguidos nas escolas quando pertenciam a outros credos e quando
era retirada do currículo a disciplina de ensino católico (CAVALCANTI, 1994).
Os católicos receberam com entusiasmo o decreto citado acima e se expressaram
através do periódico A Tribuna sua satisfação:
mostrar para a população os possíveis males causados caso a disciplina não estivesse
enquadrada nos currículos escolares. “Alertava” o periódico Salvè Maria (1938:19):
sentidos e é daí que eles tiram sua identidade” (ORLANDI, 1998: 30, 31).
1304
exclusivo da Igreja, mas há de se notar, que o ensino foi um dos métodos encontrados
pelos católicos para a manutenção do poder político junto aos governantes.
Com a Proclamação da República e posteriormente com a promulgação da
primeira Constituição Republicana em 1891, a Igreja percebeu que precisava de novas
estratégias para manter o poder não apenas religioso, mas também político nas diversas
partes do território nacional, já que havia perdido alguns privilégios que mantinha durante
o Império. Robinson Cavalcanti (1994) mostra a instituição do casamento civil, a entrega
dos cemitérios às prefeituras, o fim do ensino religioso nas escolas públicas e o não
pagamento do salário do Clero pelo Estado, como algumas das baixas sofridas pelos
católicos com a implantação do regime republicano. O investimento em educação foi uma
das formas encontradas pela Igreja para que a mesma continuasse, ou mesmo, passasse a
ser mais atuante na sociedade.
A Igreja então adotou alguns métodos que não eram tidos como necessários, haja
vista os “benéficos” que a instituição tinha durante o Império. O número de dioceses
subiu de 13, em 1889, para 58 em 1920. Com o suprimento da “falta de vocações” foram
“importados” sacerdotes estrangeiros, aumentou o número de pastorais, criando-se
inclusive para a classe média e para os intelectuais, incentivou-se a criação de centros
como o Centro Dom Vital, a Ação Católica Universitária e o Instituto Católico de Altos
Estudos, futura PUC de São Paulo (CAVALCANTI, 1994).
O investimento em instituições confessionais na Era Vargas foi constante, uma vez
que a educação era um dos principais leques do processo de recatolização do país. Nesse
período, realizaram-se várias reformas educacionais na tentativa de alinhar as escolas
Brasileiras ao projeto varguista de governo. Durante o Estado Novo, na tentativa de
militarizar o ensino, criou-se a “Organização Nacional da Juventude”. Essa Organização,
fundada por Francisco Campos, possuía influências de projetos similares implantados
em Portugal, Alemanha e Itália. Esses projetos foram remodelados pelo exército e a
Organização ficou conhecida como Juventude Brasileira. A intenção seria montar no país
uma mentalidade única, principalmente com um partido político único, para então se
fortalecer o projeto nacional de unidade. O objetivo era fortalecer o Estado nacional e
corrigir possíveis “falhas” do Golpe de 1930, colocando a população dentro dos moldes
desejados pelo governo Vargas (BOMENY, 1999).
Francisco Campos desejava formar no país, jovens com disciplina fascista e esse
projeto não seria dirigido pelo Ministério da Educação e Saúde, mas pelos Ministérios
da Guerra, da Justiça e da Marinha. No projeto estavam expostos os objetivos, a forma
de organização, os cargos, os encargos e as funções previstas. O objetivo era difundir
entre os jovens “[...] o sentimento de disciplina e da educação militar” (BOMENY, 1999:
148).
O projeto acima foi modificando-se pelo seu caráter militarista extremo e foi
ganhando um cunho mais cívico e educacional. O então ministro da educação, Gustavo
Capanema, procurou nos moldes portugueses e com o apoio da ala mais conservadora
da Igreja Católica, uma forma de fazer com que o projeto ganhasse caráter mais cívico.
O nome da organização foi mudado para Juventude Brasileira, inspirado no movimento
português, Mocidade Portuguesa, de caráter fascista e que tinha o apoio da Igreja, o qual
se tentou fazer o mesmo no Brasil. Esse projeto tomou os espaços do primeiro, tanto que
foi institucionalizado em 2 de março de 1940, pelo decreto de lei nº 2.072. (BOMENY,
1999).
O projeto acima foi destacado para mostrar como a Igreja tinha o interesse de estar
1305
presente em tudo o que dizia respeito à educação naquele momento. A forma fascista
de educação que tentou implantar no país principalmente no Estado Novo, é destacada
pela Historiadora Maria das Graças Ataíde de Almeida (2001), em seus estudos sobre a
Intervenção de Agamenon Magalhães em Pernambuco. A referida historiadora detalha
inclusive planos de perseguições a outros métodos de crenças e educação, com o apoio
do então interventor, deixando claro que as instituições que não se enquadrassem nos
parâmetros estabelecidos, deveriam ser fechadas.
Uma das escolas confessionais conservadoras católicas mais atuantes e influentes
nesse período no Estado de Pernambuco foi o Colégio Marista do Recife. Os maristas
se diziam no dever de educar as crianças para que o bem se sobressaísse contra o mal
(comunismo e protestantismo). Declaravam os marianos:
6 O Salvè Maria foi criado pouco depois da implantação do Estado Novo pelos docentes e discentes do
Colégio Marista, com o caráter informativo, doutrinário e político. Nos artigos do referido periódico, era
possível ver a aprovação das ações de Benito Mussolini na Itália e Francisco Franco na Espanha, mostran-
do-os como exemplos de seguidores do cristianismo católico. Além disso, discursava abertamente contra
judeus e detalhava planos de ações para expulsá-los do Estado de Pernambuco. Quanto aos protestantes,
acusava-os de traidores da “verdadeira fé cristã”, e “alertava” aos católicos para se afastarem das “ervas
daninhas” que podiam provocar diversos males, com doutrinas “maléficas” pregadas pelos “inimigos da
verdadeira Igreja”, que nesse caso eram. Combatia severamente, os católicos que possivelmente possuís-
sem filhos em colégios protestantes, e não abria mão da obrigatoriedade do ensino religioso católico nas
escolas públicas.
7 vale lembrar que nem todos os católicos viam as praticas fascistas, muito menos nazistas como exem-
plos de catolicismo a ser seguido, principalmente após a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
1306
momento.
Na visão de Francisco Campos, seria “importante” para o Brasil, que tinha um
projeto de unidade nacional de língua, de cultura, ter também uma religião única, nacional,
que estivesse ligado ao plano de nacionalismo do governo e que estivesse disposta a
também mostrar-se como uma instituição nacional. Daí a defesa de Campos que o governo
fizesse uma parceria com a Igreja Católica, pois estaria sendo complementado o projeto
nacionalista do governo Vargas (BOMENY; COSTA; SCHWARTZMAN, 2000).
Um fato interessante foi que em alguns casos, a Igreja Católica, com o objetivo de
angariar fiéis ao seu rebanho, passou a apoiar a causa estrangeira no país. Algumas igrejas
e escolas confessionais católicas, em torno das áreas colonizadas, procuravam valorizar a
cultura do imigrante, como forma de mantê-los em seus rebanhos. Isso gerou um problema
para o governo que viu uma instituição muito forte aliada ao projeto contrário ao que
desejava o Estado Novo. Tentou-se a nacionalização do clero, mas foi visto que seria
inviável devido ao número pequeno de padres brasileiros. Estava aberta uma discussão
do Estado com a Igreja Católica, que o governo preferiu não levar adiante para não causar
mais problemas com o projeto de educação nacional. Porém, o Estado viu que poderia
lucrar caso dialogasse melhor com a Igreja, e a Igreja percebeu o mesmo. Dessa forma:
A inserção católica por meio da educação confessional ocorreu também por meio
da criação de universidades que não será explorado no presente texto. O objetivo do
presente artigo é mostrar à intenção da Igreja em seu projeto de “renascimento” e de
“restauração” da “alma católica nacional”. Caberia aos pais o papel de educar seus filhos
nos moldes cristãos. A igreja dava as diretrizes a serem seguidas por meio de encíclicas,
sermões, programas de rádios e através dos periódicos. A seguir serão analisados alguns
“conselhos” da Igreja as famílias brasileiras em relação à educação doméstica.
Uma das formas encontrada pela Igreja Católica para tentar manter influência, em
todos os sentidos, na educação das crianças foi à inserção nos lares. Nos periódicos eram
comuns conselhos alertando os pais para que os filhos fossem criados dentro dos padrões
“romanos”. Os pais deveriam ficar atentos ao que o “mundo” estava oferecendo. Doutrinas
“maléficas” à sociedade, principalmente o comunismo e outras formas de religiosidade,
deveriam ter atenção redobrada. A igreja estava perdendo espaço para outros credos e o
número de pessoas que não frequentavam os cultos passou a aumentar. Era um dos projetos
da Ação Católica8, que queria novamente trazer as “ovelhas” perdidas para o convívio do
“lar” e, para isso, a educação baseada no catolicismo era “necessária” (MILAN, 1986).
A crítica aos pais que não participassem do processo de catequese dos filhos era
severa. Mais que uma necessidade, era uma obrigação. A “modernidade” que “desvirtuava”
as moças deveria ser banida. Os meninos não podiam ser expostos a “pecaminosidade”
alheia. Para que estivessem aptos a “fugir” de todo e qualquer “mal”, Deus deveria estar
presente nos corações brasileiros. Intimava aos “chefes de família” o periódico A Gazeta
(1931:3):
Estava claro como os pais deveriam criar seus filhos, principalmente as meninas.
Leituras “danosas” deveriam ser eliminadas dos lares. Isso incluía textos marxistas,
anarquistas, maçons, liberais, em alguns casos fascistas e, principalmente, protestantes.
Contra essas doutrinas, um “chefe de família” deveria ter todo o cuidado e empenho.
Os locais frequentados pelos garotos estavam também na mira da Igreja.
Principalmente no final da adolescência, os bares, prostíbulos, festas mundanas como o
carnaval, clubes dançantes, casas de jogos, locais de “reuniões secretas”, principalmente
quando se tratava de comunismo e maçonaria, eram encarados como perigosos. A
vigilância deveria ser constante. Não poderia um pai deixar de estar a par dos locais
frequentados pelos filhos.
Um dos pontos mais enfatizados na citação de A Gazeta é quanto o cuidado com
as mulheres. Todas, inclusive as que não pertenciam à família, como as empregadas,
deveriam ser ensinadas, vigiadas, controladas e, quando “preciso”, punidas pelos “homens
da casa”. É interessante que o corte de cabelo, as roupas, inclusive os sapatos, deveriam
ter a aprovação do homem. Nada poderia fugir ao seu alcance. Tudo deveria ficar sob
seu controle. Era uma determinação da Igreja, a representante de “Deus na Terra”. O pai
deveria se impor. Afinal “Elle é o dono: saiba mandar”.
As mães também recebiam intimações de como se portar nas residências. Sua
parcela de contribuição para a manutenção de uma família “sadia” não foi “esquecida”
pela Igreja. Mais uma vez A Gazeta “contribuía” com o processo educacional nos lares:
serás boa esposa e não sendo boa filha, nunca poderás ser boa mãe.
Os conselhos que as mães deveriam dar as filhas eram claros: viver para ser uma
boa dona de casa no presente e no futuro. Comparando a citação acima com a anterior,
pode-se notar também o papel que os gêneros deveriam ter dentro de um lar. O homem era
chefe, vigia e dono. A mãe como educadora dócil, amável e pura. Sobre pureza, percebe-
se que esse é o principal enfoque da citação acima. Mentira e hipocrisia, principalmente
com quem deveria mais ser amada (a mãe), não deveria estar no pensamento nem nas
atitudes das filhas. As filhas deveriam refletir “luz” e “pureza” angelical, sendo exemplo
de sobriedade.
O primeiro sentimento do qual trata o periódico é o amor, e nesse caso, o amor
pela mãe. A figura feminina entra em destaque como algo leve, frágil, intocável, capaz
de brotar um sentimento que não há na figura masculina em nenhuma das duas citações.
As filhas deveriam seguir o exemplo das mães, amando-a acima de todas as coisas. A
vaidade deveria ser evitada, pois podia levar ao pecado delas mesmas e de outras pessoas
(meninos). O trabalho doméstico deveria ser feito com prazer. A casa precisava estar
sempre organizada. Não como uma obrigação, mas, como um preceito divino. Deus estaria
olhando e aprovando caso fosse feito com afinco. O espírito de docilidade deveria estar
presente na vida das moças. “Encolerizar-se” não combinava com uma menina cristã,
pois essa deveria dar exemplo a seus irmãos de boa filha. Desta forma, tornar-se-ia uma
boa esposa e uma boa mãe no futuro.
Analisou-se no presente texto algumas das formas com que a Igreja Católica, por
diversos meios, tentou-se inserir na sociedade durante os anos de 1930 e 1945. Muitos
dessas ações já viam sendo tomadas bem antes desse período, porém, entende-se que com
Vargas os católicos tiveram maior “liberdade” de expandir sua fé com apoio político, o
qual havia perdido oficialmente desde 1891. O ensino religioso em escolas públicas, a
inserção social por meio de escolas confessionais e o “cuidado” com a maneira que os
pais educavam os filhos foram os principais canais de tentativa de dominação católica por
meio da educação. Desse modo, esperava-se afastar os brasileiros de caminhos “errôneos”
e aproximá-los do caminho que conduziria a “salvação”.
Fontes:
Referências:
ALMEIDA, Maria das Graças Ataíde de. A construção da verdade autoritária. São
Paulo: Humanitas / FFLCH / USP, 2001.
BOEMENY, Helena Maria Bousquet; COSTA, Maria Ribeiro; SCHWARTZMAN, Simon.
Tempos de Capanema. São Paulo: Paz e Terra / Fundação Getúlio Vargas, 2000.
BOMENY, Helena M. B. Três decretos em um ministério: a propósito da educação no
1309
Estado Novo. In.: PANDOLFI, Dulce Chaves (org). Repensando o Estado Novo. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 1999 (pp. 137 – 166).
CAVALCANTI, Robinson. Cristianismo e política: teoria bíblica e prática histórica – 3ª
ed. São Paulo: Temática Publicações, 1994. p. 188.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. – 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004.
LENHARO, Alcir. Sacralização da política – 2ªed. Campinas: Papirus, 1986.
LIMA, Danilo. Educação, Igreja e ideologia: uma análise sociológica da elaboração da
Lei de Diretrizes e Bases. Rio de Janeiro: F. ALVES, 1978.
MANOEL, IvanAparecido. A Ação Católica Brasileira: notas para o estudo. Acta
Scientiarum. pp. 207-215. 1999. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/
ActaSciHumanSocSci/article/view/4207/2872. Acesso em: 24/08/2012.
MILAN, Yara Martins Nicolau. O reacionarismo católico e a educação como ação.
1986. 131 p. Dissertação (Mestrado em História e Filosofia da Educação). Faculdade de
Educação. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, SP, 1986.
MOURA, Carlos André Silva de. Fé, Saber e Poder: os intelectuais entre a Restauração
Católica e a política no Recife (1930 – 1937). Prefeitura da Cidade do Recife: Recife,
2012.
MOURA, Laércio Dias de. A educação católica no Brasil: passado, presente, futuro –
2ªed. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico.
– 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998
RODRIGUES, Cândido Moreira. A Ordem: uma revista de intelectuais católicos (1934
– 1945). São Paulo: Autêntica Editora, 2005.
SILVA, Paulo Julião da. Embates entre católicos e protestantes quanto às questões políticas
na Era Vargas. In: 2ª Encontro Regional GT – Religião e Religiosidades ANPUH – PR/
SC, 1, 2011, Ponta Grossa – PR. Anais... Ponta Grossa, UEPG, 2011. pp. 1293 – 1314.