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Comprimidos Revestidos e
Drágeas
Alessandra Madril
Daniela Schmalfuss
Guilherme Becker
CONTEÚDOS
Conceitos e Definições
Vias de Administração
Vantagens e Desvantagens
Matérias-primas
Processos de Fabricação
Equipamentos
Acondicionamento
Aplicabilidade
Controle de Qualidade
Formulações 2
Comprimidos Revestidos
Granulados
Cápsulas
Formas
Comprimidos
Farmacêuticas
Revestidos
Sólidas
Comprimidos
Drágeas
Pós
3
Comprimidos Revestidos
Conceito
4
Introdução
Comprimido de Liberação Prolongada
• Possui uma ou mais camadas de revestimento destinadas a
modificar a velocidade ou extensão da liberação dos PA.
• Permite redução na frequência de doses (Posologia).
• Sinônimos: Liberação estendida, sustentada, ação prolongada,
desintegração lenta, liberação gradual.
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Revestimento de Comprimidos
Proteção Física e/ou química do fármaco.
Objetivos
Controlar a liberação do fármaco, simplificando esquemas posológicos.
Facilitar a deglutição.
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Vias de Administração
Comprimidos
Via sublingual
Comprimidos
Para Implantação Revestidos / drágeas
Via vaginal
Bucais
9
Via Oral - TGI
Local pH
Estômago vazio 1-3,2
Estômago cheio Até 6
Duodeno 5-7
Jejuno 6-7
Íleo 7-7,5
10
Vantagens e Desvantagens
(Comprimidos)
11
Vantagens e Desvantagens
(Comprimidos Revestidos)
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Prospecção de Medicamentos
Pó não caracterizado
Purificação;
Cristalização. Pó Caracterizado
Redução do
Tamanho de Granulação/Compressão
partícula (Moagem); Mistura com
Caracterização adjuvantes
Controle da Liberação
(Forma, Tamanho, Cápsulas;
Densidade). Comprimidos;
Comprimidos
Grânulos Revestidos;
Drágeas
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Estudos de Pré-formulação
Tamanho de
Características
Pureza; partícula, forma, Solubilidade;
Organolépticas;
área superficial;
Constante de
Propriedades do
dissociação, Estabilidade
Dissolução; cristal e
Coeficiente de química e física;
polimorfismo;
partição;
Compatibilidade
com excipientes e
Densidade; Higroscopia; Compressibilidade;
materiais de
embalagem;
Fluidez; Molhabilidade.
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Excipientes - Comprimidos
Diluentes Absorventes Aglutinantes
• Material de enchimento para • Absorção de água dos extratos • Promove adesão das partículas
produzir volume, propriedades ou fixação de compostos em granulados para
de fluxo e compressibilidade voláteis. compressão.
adequada.
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Excipientes - Comprimidos
Diluentes Aglutinantes Desintegrantes
Lactose, Amidos, Goma arábica, Amido e derivados,
Amidos hidrolisados, Derivados da Celulose e derivados,
Celulose celulose, Gelatina, Magmas, Alginatos,
Microcristalina, Glicose, PVP, Amido, PVP modificado.
Derivados da Amido pré-
celulose, Fosfato de gelatinizado, Alginato
Cálcio dibásico de Sódio e derivados,
dihidratado, Manitol, Sorbitol, Goma
Sorbitol, Sacarose em tragacanta.
pó, Sulfato de Cálcio
dihidratado,
Dextrose.
Corantes,
aromatizantes e
Lubrificantes Deslizantes edulcorantes
Ácido esteárico e sais e Derivados da Sílica, Edulcorantes naturais ou
derivados, Talco, Talco, Amido de milho. artificiais, aromas.
Polietilenoglicóis,
Tensoativos, Ceras.
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Excipientes - Revestimento
Características Ideias para um filme de revestimento
• Solubilidade no Solvente selecionado para preparação.
• Solubilidade necessária para o uso pretendido.
• Capacidade de produzir um produto com bom aspecto.
• Estabilidade na presença de calor, luz, umidade, ar e do substrato a
ser revestido.
• Propriedades não devem alterar com envelhecimento.
• Não deve possuir cor, sabor ou cheiro.
• Compatibilidade com os excipientes mais frequentemente usados.
• Não ser tóxico nem possuir atividade farmacológica.
• Fácil aplicação.
• Resistência a fratura.
• Capacidade de ser Impresso.
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Excipientes - Revestimento
• Revestimento metálicos
• Revestimentos com polietilenoglicóis
• Revestimentos com derivados da celulose
• Revestimentos com zeína
• Revestimentos com PVP
• Revestimentos com silicones
• Revestimentos gastro-resistentes
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Excipientes - Revestimento
• Revestimentos gastro-resistentes
1. Com goma laca
2. Acetoftalato de celulose
3. Ácido abiético
4. Polímeros sintéticos
5. Estearato de butilo
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Excipientes - Revestimento
Revestimentos com
Revestimentos Metálicos
polietilenoglicóis
• Sobre comprimidos • Operação muito mais
previamente revestidos rápida
sem polimento • Solução alcoolica de PEG
• Finalidade de melhorar 50ºC
apresentação • Pode-se empregar
• Metais empregados ouro e coloração , desde que
prata em folhas de soluções soluvel
acéticas de gelatina, • Polimento realizado com
muscilagem, albumina ceras
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Excipientes - Revestimento
Revestimentos com
Revestimentos com zeína
derivados da celulose
• Hidroxietilcelulose 5%, em • Zeína proteína extraída
solução alcoolica 50ºC do gluten de milho
• Mantem a forma do núcleo, • Dissolvida em 10% de
sem aumentar peso (+3%) isopropanol a 91% com 3%
• Carboximetilcelulose sódica de tween 20 a 0,03% de
+ sacarose + amido + eritrosina
corantes secagem IV, • Películas finas
polimento PEG3550 em • Comprimidos praticamente
clorofórmio (comp 8mm) com mesmo peso do núcleo
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Excipientes - Revestimento
Revestimentos com Revestimentos com
PVP silicones
• Polivinilpirrolidona • Protegem o núcleo
10-20-30% em álcool contra umidade, ar
absoluto ou etc
isopropílico • Emulsão de silicone
• Associada a goma em acetona (7-1-%)
laca ou PEG
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Excipientes – Revestimento
Gastro-resistentes
Características Ideais
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Excipientes – Revestimento
Gastro-resistentes
Com goma laca
• Uma das mais utilizadas
• Dificuldade de uso pela falta de elasticidade e aderência (add de gorduras)
• Vantagem econômica
• Pode causar irritações intestinais
Acetoftalato de celulose
• Dissolução no intestino após hidrólise enzimática independente de pH
• Usa-se ftalato de etilo como plastificante para não aparecer fendas
Ácido abiético
• Pode ser asssociado a éstere, ácidos graxos, e ácido benzóico
• Patentes com associação com anidrido maleico
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Excipientes – Revestimento
Gastro-resistentes
Polímeros sintéticos
• Resinas sintéticas vinílicas e arílicas
• Verniz insolúvel em meio ácido mas facilmente solúvel em meio
neutro
• Fornecidas em solução com álcool isopropílico
• 20-60 camadas
Estearato de butilo
• É hidrolisado no intestino a álcool butílico e ácido esteárico, em
pqnas qde atóxico
• Drageamento por imersão em solução
• Pode add plastificante na mistura
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Excipientes – Plastificantes
• Plastificantes Internos: Ocorre modificação química do
polímero de revestimento inicial, proporcionando
propriedades físicas mais adequadas.
• Plastificantes externos: Mais frequente. São
adicionados à solução de revestimento de forma a
alterar a flexibilidade, força tensil ou propriedades de
adesão do filme. São líquidos não voláteis ou outros
polímeros.
• Exemplos: Óleo de Rícino, Propilenoglicol, Glicerina,
PEG de Baixo peso molecular, Tensoativos como
Tweens e Spans e ésteres de ácidos orgânicos
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Excipientes – Opacificantes
• Substâncias inorgânicas, finamente divididas,
usadas para conferir um leque alargado de
cores, melhorarem o revestimento, mascarar
cor.
• Exemplos: Dióxido de Titânio, Talco,
Carbonatos, Sulfatos, Óxidos e hidróxidos
(Cálcio, Magnésio)
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Processos de Fabricação
5
3
Fármaco + Excipientes
28
1 2 Tamisação e Mistura
Objetivo
•Uniformizar a granulometria
Tamises;
•Uniformizar o conteúdo
Misturadores (em V, em Y,
Misturadores helicoidais)
29
3 Granulação
Objetivos
• Aumentar a fluidez da MP do alimentador da máquina
de comprimir para a matriz;
• Aumentar a densidade, melhorando a
compressibilidade da MP.
• Facilitar a compressão e processamento da MP.
Diferentes Processos
• Granulação Via úmida, Granulação Via seca, outras
formas de granulação.
30
3 Granulação Via Úmida
MP Tamisação Mistura
Mistura c/
Calibração Compressão
Lubrificantes
31
3 Granulação Via Seca
MP Tamisação Mistura
Mistura c/
Compressão
lubrificantes
32
4 Compressão Direta
MP Tamisação
Mistura c/
Compressão
Lubrificante
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Comparação entre os processos
Fases de Via Úmida Via Seca Compressão
Processamento Direta
Matéria-Prima • • •
Pesar • • •
Tamisar • • •
Misturar • •
Comprimir (Pastilhão) •
Massa Úmida •
Moagem •
Secagem •
Moagem • •
Mistura • •
Compressão • • •
34
5 Revestimento
Propriedades
dos
Comprimidos
Composição
Processo de
do
Revestimento
Revestimento
35
5
Propriedades dos Comprimidos
Resistência a atritos e abrasão.
Superfície lisa.
36
5
Processo de Revestimento
Princípio
37
Equipamentos
38
Sistema de Bacia Convencional
Tradicional
39
Sistema de Bacia Convencional
40
Sistema de Bacia Convencional
• Sistema fechado.
• Bacia com defletores e um difusor que
distribui o ar aquecido uniformemente sobre
a superfície do leito de comprimidos.
• Maior eficiência.
41
Bacia de Revestimento Pellegrini
42
Sistema de Bacia Convencional
43
Sistema de Lâmina Imersa
44
Sistema de Bacia Convencional
45
Sistema de Bacia Convencional
46
Sistema de Bacia Convencional
47
Sistema com Bacias Perfuradas
Geral
48
Sistema com Bacias Perfuradas
49
Sistema com Bacias Perfuradas
Sistema Driacoater
Sistema Glatt
50
Sistema com Bacias Perfuradas
51
Variáveis do Processo
Ar do
Da Bacia Aspersão
Processamento
• Concepção da • Qualidade do ar • Taxa de Aspersão
bacia e dos • Temperatura • Grau de
defletores. • Débito Atomização
• Velocidade e • Equilíbrio entre • Padrão de
Carga da Bacia. entrada e saída Aspersão
• Distância do bico
de aspersão do
leito dos
comprimidos.
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Sistema de Leito Fluidizado
Geral
53
Sistema de Leito Fluidizado
54
Sistema de Leito Fluidizado
55
Variáveis do Processo
Concepção da Câmara
Controle do ar de processamento
56
Aspersores para aplicação de
soluções
Aspersores de Pressão Elevada
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Parâmetros do Processo
Capacidade de Ar A(T,H) Composição do Revestimento
• Valor que representa a quantidade de C(S)
solvente que pode ser removida • Solventes constituem maior parte na
durante o processo. formulação da solução de
revestimento.
• Deve ser facilmente e uniformemente
evaporável.
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Equipamentos de Apoio e
Instalações
Espaço adequado para preparação de solução de revestimento.
De
acordo Espaço para armazenagem do produto semi-acabado.
60
Automatização
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Outras Formas de Revestimento
Revestimento por Compressão
• Dupla Compressão. Produto acabado é um comprimido dentro de outro.
• Útil quando o núcleo do comprimido não pode tolerar solventes orgânicos ou água e necessita ser
revestido.
Revestimento Eletrostático
• Aplicação de uma carga eletrostática forte.
• Material de revestimento contém íons de carga oposta a que é aspergida no substrato carregado.
• Consegue-se revestimento uniforme e completo.
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Acondicionamento
• Embalagem unitária: blíster em alumínio ou
papel revestido com polietileno
Avaliação do Peso
Ensaios de desagregação
Determinação da umidade
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Controle de Qualidade
Avaliação do Peso
• Igual a comprimidos
• Verificar o peso antes do revestimento
• Verificar peso final tolerância
• Camada drageificante pode ser removida
mecanicamente ou por imersão em álcool
isopropílico
67
Controle de Qualidade
Ensaios de desagregação
68
Controle de Qualidade
Ensaios de desagregação
• Para comprimidos revestidos vulgares
Qde Solvente Tempo
69
Controle de Qualidade
Ensaios de desagregação
• Para comprimidos gastro resistentes
Qde Solvente Tempo
•6 • Tampão • 60 minutos
comprimido fosfato
pH6,8
70
Controle de Qualidade
Ensaios de desagregação
• Processos in vivo
Especialmente para comprimidos revestimento
gastro-resistente
Por controle radiográfico (sulfato de bário, ácido
iodoalfônico)
Velocidade de absorção ou eliminação
(riboflavina)
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Controle de Qualidade
Ensai de desagregação
• Interesse na previsão da estabilidade
• Trituração de 10 a 12 comprimidos
• Proceder com mesmos ensaios descritos para pós
Perda de massa ao aquecer
Aparelho Leymarie (arraste a vapor)
Karl-Fisher
Balaça infravermelho
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Exemplos de Medicamentos
• Benegrip – Dipirona, • Aspirina – Ácido
Maleato de clorfeniramina, Acetilsalicílico
Cafeína
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Formulações
1) Materiais e Equipamentos
74
Formulações
2) Processos
75
Formulações
Fórmula 1 Contendo HPMC em Meio orgânico
• Hidroxipropilmetilceulose 2910 US, 15cP ------------------- 4%
• Propilenoglicol, USP --------------------------------------------1.2%
• Álcool etílico ------------------------------------------------------ 45%
• Cloreto de Metileno ----------------------------------------qs 100%
Preparação
• Polímero é adicionado gradualmente ao álcool etílico sob agitação.
• Parte do Cloreto de Metileno é adicionada para dissolver o polímero.
• Adiciona-se o Propilenoglicol e o restante do Cloreto de Metileno.
• Adição de Corantes, opacificantes ou aromatizantes insolúveis devem ser
moídos previamente.
Aspersão Mecânica ou aplicação manual.
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Formulações
Fórmula 2 – Fórmula Gastro-resistente
• Acetoftalato de Celulose, NF -------------------------------- 5,0%
• Polietilenoglicol 8000, NF ----------------------------------- 15,0%
• Monoleato de Sorbitano, NF -------------------------------- 0,3%
• Corante amarelo, D&C verniz #5 -------------------------- 0,05%
• Dióxido de Titânio --------------------------------------------- 0,5%
• Vanilina ----------------------------------------------------------- 0,1%
• Óleo de Rícino ------------------------------------------------- 0,25%
• Álcool Etílico --------------------------------------------------- 12,0%
• Acetona --------------------------------------------------------- qs 100%
Preparação
• Acetoftalato de Celulose é dissolvida no Álcool, Monoleato de Sorbitano e parte da Acetona.
• Dióxido de Tiânio e Vanilina previamente moídos são adicionados na acetona e após à solução.
• O PEG 8000 é fundido e adicionado juntamente com o óleo de rícino à dispersão, previamente
aquecida.
• Completa-se com Acetona
Adicionada manualmente ou diluída com solventes apropriados para aspersão
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Cuidados Farmacêuticos
Orientar quanto:
Partição de Comprimidos.
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Drágeas
Conceito Objetivos Desvantagens
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Drageamento
Alisamento e
Impermeabilização arredondamento
e selagem do núcleo final Impressão
Revestimento Acabamento e
Primário coloração
Princípio do Drageamento
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Impermeabilização e selagem do
núcleo
Objetivos
• Evita penetração de umidade nos núcleos.
• Necessário nos processos manuais.
• Processos por aspersão podem dispensar a camada isolante
por não ocorrer sobremolhagem localizada.
Materiais de Isolamento – Geralmente alcoólicos
• Shellac: Tempo de desintegração e dissolução aumentam
com o tempo devido a polimerização.
• Zeína: Obtida a partir do milho. Solúvel em álcool.
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Revestimento primário
Objetivos
• Arredondar arestas e aumentar o tamanho do comprimido.
Princípio
• Aplicação alternada de um xarope com aglutinante (Gelatina,
Goma arábica, PVP) que adere aos comprimidos e de pós de
enchimento, seguido de secagem. (3 a 5 revestimentos)
• Prossegue-se até alcançar o arredondamento e espessura
aceitável.
• No processo de aspersão, as soluções e suspensões são
aspergidas intermitentemente. A secagem é uma etapa crítica.
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Alisamento e arredondamento final
Objetivo
• Cobrir e preencher todas as imperfeições sobre a superfície do
comprimido deixada pela camada anterior e conferir à drágea a cor
desejada.
Princípio – 5 a 10 revestimentos
• 1°Xarope: Xarope de enchimento contendo pós suspensos. Podem ser
adicionados corantes diluídos para proporcionar base de cor.
Comprimidos devem estar completamente lisos.
• 2° Xarope: Soluções de açúcar contendo um corante são aplicadas até
tamanho e cor final adequada.
• 3° Xarope: Fase de acabamento, podem ser aplicadas algumas camadas
de xarope claro.
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Acabamento e coloração final
Objetivo
• Obter o brilho desejado.
Princípio
• Polimento dos comprimidos em bacias de revestimento
polidas ou em bacias de polimento revestidas com telas
de lona por aplicação de cera em pó (Cera de abelha ou
carnaúba) ou de soluções aquecidas dessas ceras em
éter de petróleo ou outros solventes voláteis
adequados.
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Impressão
• Máquina especial de impressão de FF Sólidas.
• Pode ser:
– Baixo-relevo: Imprimir o símbolo abaixo da
superfície.
– Alto-relevo: Símbolo fica acima da superfície.
– Impressão gravada: Símbolo é talhado na
superfície durante a produção.
85
Equipamentos
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Acondicionamento
• Principais funções:
- proteção, assegurando a conservação até o
momento da utilização;
- funcionalidade, sendo esta direcionada para
facilitar o uso do medicamento;
- identificação e informação, por meio de
rotulagem, bula, lote entre outros
(LEHIR, 1997)
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Acondicionamento
• Armazenamento em frascos fechados, em
locais de baixa umidade e protegidos de
temperaturas extremas;
• Produtos propensos a decomposição por
umidade: frascos com dessecante
• Fármacos afetados pela luz: recipiente
resistente à luz
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Acondicionamento
• Embalagem unitária: blíster em alumínio ou
papel revestido com polietileno
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Exemplos de Medicamentos
• Neosaldina® - Dipirona • Buscopan - Brometo de N-
sódica, mucato de isometepteno, butilescopolamina
cafeína
91
Formulações
1) Materiais e Equipamentos
92
Formulações
2) Processos – Camada Isolante
93
Formulações
94
Formulações
2) Processos – Enchimento
95
Formulações
96
Formulações
2) Processos – Camada Alisante/Corante
97
Formulações
98
Formulações
Soluções de Xarope Xarope de Xaropes Espessos Xaropes Comuns
enchimento
Corante qs qs qs qs qs Qs
Pó de enchimento 22,7kg
Carbonato de Cálcio 7,75kg
leve
Açúcar de cana em 136kg 22,7kg 2,73kg 181kg 85g 1,2kg
pó
Amido de Milho 1,36kg
Xarope, USP 22,7l 3,785 l 256kg
Água destilada 76kg q.s. 100 1,0 l
ml
99
Formulações
2) Processos – Acabamento
100
Formulações
2) Processos – Polimento
101
Formulações
102
Questões
• 1. Cite os objetivos do revestimento e drageamento de
comprimidos.
• 2. Construa um organograma com as etapas do processo de
produção de comprimidos revestidos.
• 3. Explique as etapas de produção de drágeas.
• 4. Cite e explique as diferentes formas de liberação dos
comprimidos revestidos.
• 5. A liberação dos princípios ativos de uma forma
farmacêutica de liberação modificada está condicionada a
características físico-químicas da formulação e fisiológicas
do organismo, cite e explique essas características e sua
influência sobre a liberação do fármaco.
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Referências
• ALLEN, L. V; et al. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação
de fármacos. 9. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2013.
• PRISTA, L. N; et al. Tecnologia Farmacêutica. 6. ed. Vol. I. Fundação
Calouste Gulbenkian: Lisboa, 2003.
• LACHMAN, L; et al. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. 1.
ed. Vol. II. Fundação Calouste Gulbenkian: Lisboa, 2001.
• HICKEY, A. J; GANDERTON, D. Pharmaceutical Process Engineering.
Vol. 112. Drugs and the Pharmaceutical Sciences. Marcel Dekker:
New York, 2001.
• FLORENCE, A. T; ATTWOOD, D. Physicochemical Principles of
Pharmacy. 1. ed. Pharmaceutical Press: London, 2006.
• STORPIRTIS, S; et al. Biofarmacotécnica. Guanabara Koogan: Rio de
Janeiro, 2011.
104
Universidade Federal de Pelotas
Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos
Curso de Farmácia
Tecnologia Farmacêutica I
Comprimidos Revestidos e
Drágeas
Alessandra Madril
Daniela Schmalfuss
Guilherme Becker