O documento discute como a separação entre teoria e história no século XIX legitimou a história como um saber empírico, mas produziu uma história pouco crítica. Também analisa como a história passou a ser vista como uma construção do historiador através das fontes e da teoria, e não mais como uma verdade absoluta. Por fim, discute como os questionamentos do século XX colocaram em cheque a noção da história como mestra da vida.
O documento discute como a separação entre teoria e história no século XIX legitimou a história como um saber empírico, mas produziu uma história pouco crítica. Também analisa como a história passou a ser vista como uma construção do historiador através das fontes e da teoria, e não mais como uma verdade absoluta. Por fim, discute como os questionamentos do século XX colocaram em cheque a noção da história como mestra da vida.
O documento discute como a separação entre teoria e história no século XIX legitimou a história como um saber empírico, mas produziu uma história pouco crítica. Também analisa como a história passou a ser vista como uma construção do historiador através das fontes e da teoria, e não mais como uma verdade absoluta. Por fim, discute como os questionamentos do século XX colocaram em cheque a noção da história como mestra da vida.
TEXTOS: Teses sobre teoria e história (Ethan Kleinberg / Joan Wallach Scott / Gary Wilder) Crer em história (François Hartog)
Como forma de legitimação da produção de um conhecimento sobre o passado, os
historiadores do século XIX, reforçam o estudo da história como um saber empírico, desencadeando o que os autores chamam de "disciplinarização" da história, e que promove essa suposta separação entre "teoria" e "história", colocando o método como parte central do fazer histórico, e a teoria apenas como um suporte, caso necessário. O afastamento da teoria produz uma história pouco crítica e contestadora, fruto também de uma padronização presente no meio acadêmicos, que permanece com poucas aberturas ao novo, causando a manutenção de toda uma tradição historiográfica, que reforça a história como um conhecimento racional, técnico, verdadeiro e neutro, afastado até mesmo do próprio historiador. Tais condições, exigem a busca de uma nova visão sobre a produção do passado, entendendo, que esse é uma construção do historiador, por meio da fonte, mas também por meio de reflexões sobre o objeto. Essa história que é discutida no manifesto, em Hartog é posta em prova, logo no título do texto "Crer em história", afinal, ainda cremos na história? Na história como mestra da vida? Essa que afirmada como ciência, outrora era vista como os designíos do um ser superior, crer na história era crer em Deus. A modernidade traz consigo questionamentos, esses que colocam a história agora nas mãos dos homens, vinculando com esse saber a potencialidade de unir o passado e o presente ( Hartog, F. p 12, 2017), como uma grande guia do caminho da humanidade. A consequência dessa emancipação, é a institucionalização do "fazer" histórico. Contudo essa produção permanece de acordo com os interesses de seu tempo, assim como em outros períodos. A história é colocada a prova com a chegada do século XX, e todos os seus desdobramentos, pondo em cheque essa superioridade de um saber como mestra da vida, tendo em muitos casos o recurso da memória como forma de recorrer ao passado, tais acontecimentos, maximizam as responsabilidades do historiador quanto a construção de um determinado recorte do passado, e o forte questionamento sobre “ em qual história crer?”.
A história de amizade, de companheirismo e de confiança entre Laurentino Martins Rodrigues (pai), fundador de Goianésia, e João Martins Rodrigues (filho)