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É a partir da década de 1990 que os estudos sobre o Historicismo entram na pauta dos
historiadores brasileiros. No livro A Invenção da História: estudos sobre o historicismo, 1994,
Arno Wehling vai chamar atenção para a “polissemia infernal” do termo. Em 2008, um grupo de
historiadores1 preocupados com a teoria e a metodologia da história realizou um evento nacional
objetivando discutir o tema do historicismo, do qual se originaram várias análises e perspectivas
esclarecedoras em torno da tradição historicista no campo da história. Esse debate suscitou o
interesse em estudar a temática do Historicismo. Assim, no ano de 2009, apresentei no I
Encontro Estadual de História/Simpósio Temático: Teoria e Narrativas, um paper sobre A crítica
histórica e o método erudito de Leopold Von Ranke e as ambiguidades do “tal como
efetivamente sucedeu”, versando sobre as relações entre a Escola Metódica alemã e o seu
emblemático historiador Leopold Von Ranke. Atualmente, proponho discutir o Historicismo no
contexto intelectual alemão no século XIX, mostrando a riqueza e a heterogeneidade de um
debate epistemológico inovador que transformou a relação entre sujeito e objeto do
conhecimento histórico. De forma que, neste estudo historiográfico, busco esclarecer sobre
parâmetros genéricos que permitam discernir concepções básicas desse movimento intelectual e,
particularmente, sobre dois de seus mais expressivos historiadores em torno de seus conceitos
sobre a ciência da história. Para a abordagem das obras de Leopold Von Ranke e Johann Gustav
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José Carlos Reis, Fernando Nicolazzi, Valdei Lopes de Araújo, Estevão de Rezende Martins, Pedro Spinoza Pereira
Caldas, entre outros.
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A construção de uma história científica era o guia para o debate epistemológico sobre as
especificidades do conhecimento histórico. Os historiadores historicistas queriam uma história
científica sem leis, sem modelos a priori que, supostamente, garantiriam a racionalidade e a
inteligibilidade do processo de análise do conhecimento histórico. Segundo José Carlos Reis,
para os historicistas
2
Teólogo austríaco (1821-1888). Estudioso da cultura escolástico-medieval.
3
Giambattista Vico (1668-1744). Filósofo italiano.
4
René Descartes (1596-1650). Filósofo, físico e matemático francês.
5
WEHLING, Arno. A invenção da História: estudos sobre o historicismo. Rio de Janeiro: UFF, 1994, p. 13.
6
IGGERS, Georg. Apud WEHLING, Arno. op. cit.
7
REIS, José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 7.
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histórico efetivo, mas sim a própria história que determina os indivíduos, que
existem em uma ‘situação’, um lugar, uma data, um evento.8
Eles julgavam que para uma história ser científica deveria compreender o passado,
conhecer sua lógica intrínseca, particularidade, sua plena historicidade, sem qualquer preconceito
ou tendências, evitando qualquer anacronismo. Afinal, seria possível conhecer o passado com
uma atitude a priori de rejeição e antipatia? Para os historicistas esta não seria uma atitude digna
de um historiador, mas de um filósofo. A história historicizante9 se rebela contra a filosofia, ao
postular um conhecimento a posteriori, ou seja, livre do anacronismo causado pelo uso de
modelos teóricos, que a priori, distorciam o conhecimento histórico. Sem a sua particularização
temporal, a produção do historiador perde toda sua veracidade; perde a raiz que a prende ao chão
e passa a flutuar, sem sustentação, em meio a ficções. O conhecimento histórico não poderá
jamais se submeter a nenhum modelo teórico a priori, estes é que devem se submeter à história,
pois, só podem ser pensados e explicados, historicamente, ou seja, relativizados diante das
particularidades do seu tempo.
8
Ibid., p. 9.
9
Os termos historicizante e historicização, são usados como derivação do termo historicismo que aqui será usado,
não com o mesmo significado que o utilizado por Popper e outros filósofos, que o usaram (usam) para designar
alguns intelectuais que propõem teorias ou modelos sociais de fundo escatológico. Alguns intelectuais – como
Sérgio Buarque de Holanda e Arno Wehling – usam o termo historismo com o mesmo significado que será usado
neste artigo: usado para designar a Escola Histórica Alemã e outros intelectuais historicistas.
10
FONTANA, Lazaro Josep. História análise do passado e projeto. Bauru, SP: EDUSC, 1998.
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dados empíricos e concretos fornecidos pelas fontes. Por tudo isso, o passado, particular,
singular, individual, é objeto da história e não da filosofia.
Os historicistas queriam avaliar uma época, segundo seus próprios critérios e valores
particulares. Iniciando pelo processo heurístico de “seleção” e análise externa das fontes nos
arquivos oficiais, até o estabelecimento do fato em si, o conhecimento histórico passava a
postular a verdade científica13. São os passos para um método objetivo, positivo, que
possibilitasse a qualquer historiador, entender o passado a partir das fontes. Esse “espírito
positivo” passa a predominar entre os historiadores, e inicia-se uma luta contra a influência da
filosofia da história sobre a nova ciência histórica. Para a ascendente historiografia alemã,
finalmente, a história tinha estruturado seu conhecimento sobre bases empíricas positivas.
O homem atemporal, com valores universais, que sempre foi e será o mesmo das
filosofias da história, não existe. E mesmo que o homem tenha suas características atemporais, o
que realmente importa para o historiador são justamente as mudanças que este sofre no tempo.
Para os historicistas, “Os homens são as suas expressões constatáveis no tempo, registradas nas
fontes. O historicismo ‘aceita’ a diversidade de éticas, que variam com as épocas e lugares”14.
Cada indivíduo, cada sociedade, vive num universo particular, onde valores e ideias encontram
não uma legitimidade, mas uma coerência. Assim, um simples fato, deve ser observado com
muito cuidado pelo historiador, pois este está inserido dentro de um quadro cronológico
recheado de particularidades éticas e morais que o torna único.
13
CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à história. 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
14
REIS, José Carlos. op. cit. 2009, p. 210.
15
O jusnaturalismo ou direito natural é uma teoria que postula a existência de direitos naturais e universais de todo
ser humano e foi uma das bases mestras do iluminismo setecentista.
16
REIS, José Carlos. op. cit. 2004, p. 10.
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REIS, José Carlos. op. cit. 2009, p. 210.
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cada povo, fruto da evolução específica de cada nação.18 Veja-se o comentário de José Carlos
Reis:
[...] Os indivíduos não se ligam por contratos abstratos, mas pela tradição
comum. Os historiadores alemães não viam as instituições surgirem de
decisões conscientes e racionais, mas como expressões inconscientes de uma
“alma histórica”. Eles queriam apreender o gênio de um povo, que aparecia
em suas instituições, costumes, valores e biografias. Cada sociedade possui
uma legitimidade inscrita em sua estrutura atual, um espírito que a envolve,
uma estrutura própria, sem a qual seus membros perdem o sentido de viver.
[...] A Razão só pode ser histórica, e se manifesta nas formas e criações de
cada sociedade, envolvendo profundamente cada um de seus membros.19
Para o historiador francês Raymond Aron que estudou o historicismo alemão no início
século XX, o historicismo de tipo conservador, tradicionalista, reacionário, era reflexo da
aristocracia alemã que reagia à chegada de uma nova era: liberalismo, industrialismo, socialismo,
enfim, tudo o que a Santa Aliança do Congresso de Viena combatia com todas as forças. A
aristocracia alemã, principalmente os junkers20 prussianos, se prendia ao passado negando o
presente, justamente por saber o inevitável futuro fatalista que a aguardava. O historicismo,
reflexo dessa sociedade, para usar a história como sua principal arma, reformula-a
transformando-a num “estudo documentado” que tem por objetivo recuperar e manter vivo e
possível o passado. Criticando os românticos franceses que usavam poemas e lendas medievais
para construir sua história nacional, os historicistas alemães afirmavam que a objetividade
almejada para a história residia nas fontes oficiais, estas sim, possuíam legitimidade suficiente e,
consequentemente, passíveis de uma rígida crítica documental. O passado a ser preservado e
recuperado através das fontes seria, justamente, o dos arquivos reais das monarquias européias.
18
REIS, José Carlos. Historia e Teoria. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
19
Ibid., p. 209-210.
20
Aristocratas grandes proprietários de terra que lutavam pela manutenção de vários de seus direitos feudais,
inclusive os de criar milícias privadas e ter autonomia política dentro de seus “feudos”.
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HOLANDA, Sérgio Buarque de (org.). Ranke. Trad.: Trude Von Laschan Solstein. São Paulo: Ática, 1979.
22
WEHLING, Arno. op. cit. 1994, p. 98.
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Na verdade, esta foi a primeira vez que fontes históricas passaram a integrar
uma obra, no sentido que entendemos hoje: nem mero arrolamento, com
consulta de documentos, nem história invertebrada, opinativa, com consulta
eventual às fontes que confirmassem a tese do autor.24
23
GAY, Peter. O estilo na História, São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 63-77.
24
WEHLING, Arno. 1994, p.116.
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Ranke foi contratado (em 1841) como historiador oficial da dinastia dos Hohenzollern25 e em
1865, foi nobilitado como barão pelos serviços prestados à monarquia prussiana. Já velho e no
final da vida, mas com as faculdades mentais ainda intactas, iniciou um ambicioso projeto junto
com vários de seus discípulos na compilação de uma obra de nove volumes intitulada História
Mundial, obra que tinha por objetivo narrar a história das principais civilizações humanas até o
século XV. Ranke morreu em 1886, nos arredores de Berlim, deixando a última obra incompleta
e uma carreira extremamente produtiva para a construção da história enquanto disciplina
autônoma e válida.
25
Governando o primeiramente ducado, mas depois reino da Prússia desde o século XVII, os Hohenzollern saíram
do esfacelamento do Sacro Império Romano-Germânico como uma das mais fortes e influentes monarquias da
Europa liderando a unificação dos estados alemães em 1871. A dinastia permaneceria no poder até 1919, com o
fim da primeira guerra mundial e a conseqüente extinção do Império Alemão seguido pela Proclamação da
República de Weimar.
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A partir de sua principal obra, podemos ver que Droysen elaborou uma reflexão teórica
e metodológica da história enquanto disciplina extremamente válida e importante que procura
sintetizar o particular e o universal, o empírico e o especulativo, entre o sujeito e o objeto do
conhecimento histórico. Em um ambiente intelectual “hostil”, Droysen combateu uma história
que fosse uma mera ciência de textos, crítica de fontes ou ainda pura narração de fatos. A obra
26
BISPO, José Alisson de Abreu. “A crítica histórica e o método erudito de Leopold Von Ranke e as ambiguidades
do ‘tal como efetivamente sucedeu’.” In: Anais do I Encontro de História: Historiografia e Documentação.
UFAL/ICHC/HIS. 23-26 de Nov. de 2009.
27
ESCUDIER. Apud BENTIVOGLIO, Julio. Apresentação. IN: Droysen, Johann Gustav. Petropolis: Vozes, 2009,
p. 11.
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A Escola de Göttingen do final do século XVIII, que ora está findando, ocupou-
se com as questões gerais, que de tempos em tempos foram repetidamente
tratadas. Procurou comprovar que a história seria ‘basicamente a história
política’ e que entorno desse núcleo se agrupam as variadas ciências
elementares, auxiliares e outras da nossa área. Reconheceu-se, então, a essência
da história em seu método, caracterizando este como ’crítica das fontes’ e como
produção do ‘puro fato’. Encontrou-se a meta determinante de nossa ciência na
exposição artística e na ‘obra de arte histórica’ e celebrou-se como maior
historiador de nossa época, aquele que, em sua maneira de exposição, mais se
aproxima dos romances de Walter Scott.29
28
BENTIVOGLIO, idem.
29
DROYSEN, Manual de Teoria da História. Trad. Sara Baldus e Julio Bentivoglio. . Petrópolis: Vozes, 2009. p.
30.
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obrigatoriedade do homem escolher a partir de uma falsa alternativa. Para ele, ambos os métodos
cristalizam uma parte da natureza do homem, e seriam, simultaneamente, espiritual e sensorial,
não poderia fixar-se definitivamente em um dos dois aspectos sob o risco de tomar a parte pelo
todo.30 Este postulado de Droysen revela um grande antagonismo entre as duas concepções do
que seria a ciência da história, já que para Ranke, o objeto do historiador residia no singular, no
irrepetível; 2. Outra grande discordância entre os dois, mas desta vez epistemológica, residia no
fato de que, enquanto para Ranke a possibilidade de se construir uma história científica residia
na objetividade das fontes históricas usadas pelo historiador, para Droysen esta objetividade era
uma impossibilidade, sendo o conhecimento histórico fruto de uma construção do historiador e
ambos, historiador e produção, são inexoravelmente, frutos de especificidades temporais e
espaciais. Para Droysen, o “fato puro” era uma impossibilidade, a reconstrução total do passado
através do de fontes históricas também era vã ilusão; 3. A terceira discrepância a ser destacada é
a importância dada por Ranke a uma história do “passado pelo presente”, enquanto, em Droysen
seria uma espécie de história do “presente pelo presente”. Para Droysen a verdadeira chave para
a compreensão da história era justamente a historicidade enfrentada pelo sujeito do
conhecimento histórico. Pesquisar, analisar e ser ativo diante das questões postas pelo presente
daria ao método histórico o necessário para compreender a história. Em Droysen:
30
CALDAS, Pedro Espínola Pereira. “Uma dificuldade no historicismo: uma leitura de Droysen com filtro
Marxista.” IN: A Dinâmica do Historicismo: Revisitando a Historiografia Moderna. Belo Horizonte: Argvmentvm,
2008, p. 110.
31
Ibid., p.114.
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Para Droysen, o passado não deve ter a função de explicar nem justificar o presente. Ao
contrário, Ranke vê a reconstrução da história como forma de recuperar, construir ou dar
consciência de um passado construtor e norteador de um presente sem rupturas com suas origens.
32
Ibid., p.119.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ambiguidades do ‘tal como efetivamente sucedeu’.” In: Anais do I Encontro de História: Historiografia e
Documentação. UFAL/ICHC/HIS. 23-26 de Nov. de 2009.
CALDAS, Pedro Espínola Pereira. “Uma dificuldade no historicismo: uma leitura de Droysen com filtro
Marxista”. IN: A Dinâmica do Historicismo: Revisitando a Historiografia Moderna. Belo Horizonte:
Argvmentvm, 2008.
CARDOSO, Ciro Flamarion. O método científico em História. IN: Uma introdução à história. 9 ed. São
Paulo: Brasiliense, 1992.
DROYSEN, Johann Gustav. Manual de Teoria da História. Trad: Sara Baldus e Julio Bentivoglio. .
Petrópolis: Vozes, 2009.
FONTANA, Josep. “História e contra-revolução: 1814-1917”. IN: História análise do passado e projeto.
Bauru, SP: EDUSC, 1998.
GAY, Peter. “Ranke, o Crítico Respeitoso”. IN: O estilo na História. São Paulo: Companhia das Letras,
1990.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. “O atual e o inatual em L. Von Ranke”. IN: Ranke. Trad: Trude Von
Laschan Solstein. São Paulo: Ática, 1979.
MARTINS, Estevão C. de Rezende. Historicismo: O útil e o desagradável. IN: Vários. A Dinâmica do
Historicismo: Revisitando a Historiografia Moderna. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2008.
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Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
REIS, José Carlos. Dilthey e o Historicismo, A redescoberta da História. IN: Historia e Teoria. 3 ed. Rio
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WEHLING, Arno. A invenção da História: Estudos sobre o historicismo. Rio de Janeiro: Editora Central
da Universidade Gama Filho, 1994.
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