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Derrida e a Educação
O texto é para o outro. É herança do outro! (p.17) ver ág 20 justiça, outro... p. 23 desconstrução
A universidades deveria ser sem condição. Para além da liberdade acadêmica, uma liberdade
incondicional de questionamento e proposição. O próprio Derrida reconhece que universidade sem
condição não existe. O próprio ato de criação, de instalação de uma universidade é um ato político.
No seu sentido amplo de garantia de direitos, de acesso a informação a educação, mas também
como ato político partidário, é para servir, dar respostas a um grupo que está no poder. É também
para alimentar páginas de relatórios de projetos, de estatísticas sobre melhorias, para alimentar
planilhas de um governo sobre suas ações. (p.30-31)
Derrida fala que a universidade precisa ser desconstrutiva. Precisa questionar todas as formas de
poder,
O respeito ao Outro, não é um respeito pela diferença, mas uma contemplação da differánce.
Impor minha língua ao estrangeiro é a primeira violência que cometo. (p.46) Relação Professor e
Estudante: Nossos Estudantes são estrangeiros? Nós somos estrangeiros para eles?
Filosofia da diferença. O que é? (p.59) Não existe. É preciso reformular: o que são as filosofias da
diferença?
O que nos torna iguais é a diferença “Eu existo porque o outro existe”- Antropologia “Eu só existo
porque nós existimos” –Tribo africana- Congo Ubuntu--->filosofia
A Différance Tenta desconstruir a linha de oposição metafísica da dualidade eu/outro,
identidade/diferença. Com ela (Différance) há o movimento, a fluidez. (101-102) Ler citação pág.
105 “No rosto...”
Em Derrida percebemos concepções, ideias que ainda hoje tentamos concretizá-las. Ideia de
uma universidade a serviço de todos e todas, que questione todas as esferas sociais,
inclusive o próprio contexto em que está inserida. É preciso uma desconstrução de diversos
paradigmas. Ainda identificamos neste autor, sua abordagem quanto a recepção a outro.
Como hospedar esse/a que é tão diferente de mim? Como acolhê-lo? Eis aí a diferença. Os
desafios de se conviver com os diferentes são caminhos que ainda hoje tentamos trilhar.
Derrida nos apresenta uma nova ideia a Différance, fazendo um jogo com as letras, retira o
“e” de différence e acrescenta um “a”, tornando, pois, différance. Esta se propõe ao diálogo,
a uma aproximação do outro, ao menos tentando conhece-lo. Aqui fica evidente, a ideia de
alteridade. Já que a diferença limita, julga, hierarquiza, a différance, busca estar mais perto,
é fluxo é movimento, ela permeia entre as relações.
Rousseau e a Educação
Educabilidade: A partir de Rousseau, a educação passa a ser compreendida como conexão a uma
cultura e não mais a teologia, aos dogmas. O humano agora é concebido como aquele que participa
que vive em grupo. Dessa forma, o educando é colocado no processo central da aprendizagem.
(p.22)
Autonomia em Rousseau: É mais do que uma possibilidade é uma obrigação. Autonomia não só de
pensamento, mas de tomar decisões, de agir. (p.24-25)
Indivíduo: homem natural não dependia de outro homem. “Ele é tudo par si mesmo”.
===>Por natureza, o homem não é um ser social. Com a civilização do homem, entra a depravação.
“O homem nasce bom, a sociedade que o corrompe”.
Culto ao indivíduo (no sentido de uma só pessoa) Rousseau, quando fala do educando também é no
singular, apenas 1 e não em sala de aula, uma comunidade.
Liberdade: “O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se a ferros.” (p.26)
O que fazer? Na vontade coletiva, estará os desejos, vontades individuais. Surge então o Contrato
Social. Este, aparece também no livro Emílio, ambos de 1762. A educação em Emílio seria para uma
sociedade regida pelo contrato social. (p.27)
3ª ideia central- Igualdade: Moral e política. A igualdade se rompe a partir da propriedade privada.
Educações: “o primeiro papel do educador é proteger o seu aluno adas influências da sociedade e
dos julgamentos dos outros...” (p.29) O que queremos hoje, nós que buscamos uma educação
crítica, que de fato compreenda o Estudante e que este se sinta parte da aula, da temática
trabalhada, Não queremos a escola como parte e como palco das transformações sociais?
Educação do Emílio: Infância 0-2 anos (constituição do ser) mãe e pai. Mulher como Mãe, como
quem amamenta. Emílio é amamentado e criado por uma ama. (p.32)
Aos pais de ontem e hoje: incompetência!!Os pais não estavam criando homens sociáveis para
sociedade e cidadãos para os Estado. (p.33)
Princípio básico da educação: a experiência! Nada de ensinamentos precoces que a criança não
entenda! Escolas no 1º ano antes de chegar no Fundamental I já se vê provas! Não pode falar com
coleguinha, não pode levantar. Imposição!
Não no sentido utilitarista, no sentido que o educando descubra seu lugar no mundo.
Para Rousseau, o lar não é adequado para a educação, por mimar as crianças e as deixarem ociosas.
- Semelhança Rousseau e Freire: O mestre não é mestre porque sabe e ensina, amas
porque saber aprender com o que ensina" (p.72) “Mestre não é quem sempre ensina, mas
quem de repente aprende” Paulo Freire