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Uma nova economia gaúcha começou a nascer nos anos 60, pois novos
setores produtivos expressivos surgiram e, simultaneamente, novos atores sociais
emergiram. Esses novos setores e os antigos articularam-se internamente, e com a
acumulação nacional de capitais, de modos diferentes aos das décadas anteriores. Na
acumulação nacional a liderança do crescimento passou para a indústria de bens de
consumo durável.
O desempenho estadual nos anos 90 foi prejudicado pelo plano Real, baseado
na queda de preço dos produtos primários e valorização cambial, prejudicando
importantes setores de nossa economia. Entretanto, nos anos 90, o PIB gaúcho cresceu
levemente acima do nacional, e foi o segundo no PIB agropecuário nacional, bem como
segundo em certos índices da indústria de transformação, repetindo-se essa posição nas
exportações, nas quais 60% dos produtos são industrializados.
Indústria:
Agropecuária:
O planalto foi a região do estado onde o "boom" agrícola dos anos 60/70
atingiu maior intensidade, conferindo a primazia na produção primária, particularmente a
lavoura, servindo para ampliar a diferença em relação às demais regiões (39% da renda
primária estadual).
A região central (Santa Maria, Cachoeira do Sul, Lajeado, Santa Cruz do Sul),
apresentou taxas menores que a média do estado (17,01% da renda primária estadual em
1980), tratando-se de área heterogênea, zona de transição entre o norte da
pequena/média propriedade e o sul da grande propriedade. Caracterizou-se pelo avanço
da lavoura até 1975, e pequena queda após, havendo expressiva recuperação da
pecuária em certas áreas, via crescimento da avicultura e pecuária leiteira.
Indústria
Agricultura
A campanha, no sul, apresentou o pior desempenho nos anos 80, com uma
tendência de claro declínio na participação estadual na agropecuária, sobretudo nos seus
municípios mais importantes como Alegrete, Bagé, Rosário do Sul, Santana do
Livramento, São Gabriel, Uruguaiana, provocando um impacto na economia da região,
pois o setor primário é o mais significativo. Os principais produtos são o arroz, a carne
bovina e a lã, seguidos, em menor grau, pela soja e trigo. No entanto, suspeita-se que os
indicadores possam ser exagerados por deformações estatísticas, particularmente no
caso do arroz, importante lavoura da região, teve um rendimento excepcional, tanto em
aumento da área de cultivo como em produtividade, atingindo quase a metade da
produção estadual (47,5%).
A região de Rio Grande, englobando o litoral sul, também manteve seu padrão,
nas culturas de cebola e arroz, com respectivamente 60% e 18% da produção estadual.
Pelotas e região também não sofreram grandes modificações, permanecendo os
destaques para os cultivos de arroz e pêssego, embora ligeiro descenso na participação
estadual, ainda primeiro arroz com 11% e o segundo com 60%, secundado pelo rebanho
bovino, este com pequena queda.
Farroupilha);
● norte (Passo Fundo, Erechim, Santa Rosa, Ijuí, Cruz
Alta);
campanha (Bagé, Santana, Uruguaiana, Rosário, São
●