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Resumo:
As transformações ocorridas nos últimos anos têm posto desafios à competitividade de
uma determinada região, em função da transformação do ambiente estável em instável,
incerto e dinâmico. A busca por essa competitividade leva a uma mudança do
posicionamento dos agentes envolvidos no processo de desenvolvimento para uma
postura pró-ativa, desempenhando papéis previamente estabelecidos através das redes
de relacionamento. Dessa forma, existem diversos mecanismos que promovem o
desenvolvimento de uma região, como redes, clusters, sistemas regionais de inovação,
agências de desenvolvimento e outros. O Estado de Santa Catarina tem como
característica singular, as agências de desenvolvimento já implantadas, que têm
assumido um papel importante e atual no processo de desenvolvimento
do Estado, através da articulação dos principais atores envolvidos. Mas, ainda, existem
dificuldades a ser enfrentadas, principalmente na articulação destes mecanismos pelo
capital social da região. Para um melhor comprometimento e sinergia por parte dos
programas, faz-se necessário estabelecer alguns critérios que garantam a
sustentabilidade da rede de desenvolvimento regional, por meio da governança. O artigo
têm como objetivo definir os critérios de governança e verificar sua relevância no
processo de articulação das redes de desenvolvimento, promovido pelas Agências de
Desenvolvimento tendo como pano de fundo, a governança em rede. Esse estudo
permitirá a consolidação do conceito de governança e os respectivos critérios
constituídos por 04 (quatro) grandes grupos: valores, políticas e ações, características do
ambiente e mecanismos.
1. Introdução
2. Agências de Desenvolvimento
2.1 Conceito
Business Advisory Services (BAS); Business Innovation Centre (BIC); Local Enterprise
Agency (LEA); Local Employment Initiative (LEI); Regional Advisory and Information
Center
(RAIC); Regional Development Agency (RDA); Regional Investment Company (RIC);
Regional Business Agency (RBA) e etc.
As agências locais de desenvolvimento, podem ser definidas como: valorização de um
dos
recursos latentes endógenos, no nível infra-regional. Sua missão geralmente é a de
promover a
criação de uma nova atividade, promover a interação social e estar presente nas
unidades
economicamente geográficas. As agências rurais são apenas uma variação das agências
locais,
com foco na diversificação das atividades rurais.
Pela definição da EURADA (1999, p.16) a agência de desenvolvimento regional é:
Outra definição pode ser definida por Velasco (apud EURADA, 1999, p.16), Diretor da
SPRI,
no âmbito do desenvolvimento onde comenta que:
4 Conclusões
5 Referências
EURADA. How to be an entrepreneurial region for the next ten years. Disponível em:
<www.eurada.org/Dowload/library/How%20to%20be%20an%20entrepreneurial
%20region.p
df>. Acesso em: 20 ago. 2003.
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Disponível em:
<eco.uninsubria.it/Webdocenti/garofoli/Sviluppo%20locale%20e%20ruolo%20delle
%20Agen
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LAGENDIJK, A. Good practices in SME cluster initiatives. Lessons from the core
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beyond. CURDS - Center for Urban and Regional Development Studies, 18 nov. 1999.
Disponível em: <www.campus.ncl.ac.uk/unbs/hylife2/lib/files/3137adapt_su.pdf>.
Acesso
em: 10 set. 2003.