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Operadordemotosserra Atualizado PDF
Operadordemotosserra Atualizado PDF
Para reduzir o rebote use corrente de segurança do tipo 58ALG que vem com duas guias.
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES SOBRE SABRES E
CORRENTES
Dente de corte com fio inclinado para trás, sem ponta.
Causa Resultado Solução
O dente de corte não Afie novamente, mas
A afiação foi feita penetra na madeira. Corta no ângulo
segurando-se a lima só forçando muito. Isto recomendado.
muito levantada ou a causará desgaste excessivo Verifique o tamanho
lima era grande na parte inferior dos dentes da lima. Siga as
demais. de corte e dos elos de instruções para
ligação. afiação deste manual.
Trilho fino
Causa Resultado Solução
Trilho fino em um dos lados ou
A corrente inclina dentro
em ambos os lados do sabre. Substitua o
do canal do sabre. Corta
Há desgaste dentro do canal sabre
torto.
do sabre.
Trilhos fechados
Causa Resultado Solução
Sabre foi pinçado. A corrente prende. Abrir o trilho do sabre.
Abertura da ponta
Causa Resultado Solução
A ponta abre e perde os
Alavancagem acidental. Substitua a ponta.
rolamentos
Estrela quebrada
Causa Resultado Solução
Uma força lateral pára a estrela A ponta abre perde os
enquanto a corrente segue girando e rolamentos e quebra a Substitua a ponta.
quebra a estrela. estrela
Tencionamento correto
1. Afrouxe os parafusos da tampa
2. Tencione a corrente de modo que os elos de união da parte de baixo
do sabre encostem-se aos trilhos.
3. Quando a corrente está tencionada corretamente, é possível fazê-la
girar com a mão.
4. Segure a ponta do sabre levantada e aperte os parafusos da tampa.
Apresentação
• Atualmente uma das principais tarefas da sociedade é garantir
a convivência harmoniosa entre a arborização urbana e a rede
elétrica. É papel das companhias de energia elétrica colaborar
no intuito de subsidiar os profissionais envolvidos nas
atividades de poda de árvore, sob a rede de distribuição, na
utilização dos equipamentos de corte e de segurança, além de
outras normas técnicas.
• Este manual visa orientar tecnicamente quanto ao manuseio e
manutenção dos equipamentos e à maneira correta de se
executar uma poda, cortando os galhos e não comprometer o
desenvolvimento da árvore e a melhor convivência com a
rede elétrica.
• A poda mal-executada compromete o desenvolvimento do
vegetal, o que ocasiona a necessidade de novas podas. Isto
implica em maiores custos para as empresas interessadas e ao
poder público.
• O atendimento à legislação e a atualização das
informações entre o poder público e as demais empresas
que executam esse de serviço são essenciais para uma
correta orientação e treinamento de poda a todos os
profissionais envolvidos.
Objetivos
• Os principais objetivos deste manual são padronizar os
critérios utilizados na execução da poda em árvores sob
os sistemas de distribuição de energia elétrica,
estabelecer as técnicas de poda próximas às estruturas
com equipamentos e/ou condutores elétricos e definir as
respectivas responsabilidades procurando aprimorar o
relacionamento entre os órgãos envolvidos. Este manual
contempla, ainda, uma orientação para o plantio de
espécies adequadas sob a rede elétrica.
Compatibilizar a arborização urbana com a distribuição
de energia elétrica resulta em qualidade de vida.
Aplicação
• Este manual é destinado aos setores internos das companhias
de eletricidade que atuam na distribuição de energia elétrica,
aos governos municipal, estadual e federal, órgãos
ambientais, universidades, organizações não-governamentais,
entidades de classe, associações de moradores e à população
interessada
• Conceitos Básicos
• Apresentamos, a seguir, alguns conceitos básicos utilizados na
arborização urbana.
• · Raiz - é o órgão, geralmente subterrâneo, que fixa a planta
ao solo, retira e distribui alimentos e funciona como órgão de
reserva.
• · Sistema Radicular - termo utilizado para indicar como se
comporta o crescimento das raízes de uma determinada
espécie. Pode ser superficial ou pivotante (profundo).
• · Tronco - refere-se ao eixo principal da árvore que vai do solo
às primeiras ramificações da copa.
• · Copa - é o conjunto de ramos superiores de uma árvore.
• · Ramo - subdivisão do caule das árvores com igual
constituição.
• · Gema - meristema ou botão de tecido reprodutivo,
caracterizado pela ativa divisão celular que produz as novas
células necessárias ao crescimento da árvore.
• · Gema Apical - é aquela localizada na ponta do ramo-guia,
responsável pelo crescimento da árvore.
• Meristema Terminal - gema apical responsável pelo aumento
em altura e comprimento dos ramos.
• Ramificação primária (monopolidial) - gema terminal
persistente. Logo, há predomínio do eixo principal sobre os
ramos laterais que surgem abaixo da extremidade. O eixo
principal é constituído, portanto, por tecidos formados pela
mesma gema terminal. Ex.: Araucária angustifólia.
· Ramificação secundária (simpodial) - gema terminal de curta duração,
substituída por uma lateral, e assim por diante. O eixo principal da
planta é formado por tecidos originados das diversas gemas que se
substituíram paulatinamente. Ex.: árvores em geral.
• Segurança do Trabalho
- Utilizar os EPI’s e EPC’s necessários;
- Sinalizar, corretamente, o local de trabalho;
- Verificar, antes do início da operação, a existência de
marimbondos ou abelhas na árvore ou algum outro organismo
nocivo ao homem. Caso positivo, utilizar os EPI’s apropriados e
providenciar a remoção. Na impossibilidade de remoção contatar
especialistas;
• - Utilizar veículos com cesta aérea para árvores de médio e grande
portes; em rede energizada, utilizar cesta aérea isolada;
- Em tempo úmido, os circuitos secundários e primários deverão ser
desligados e aterrados antes do início da poda;
- Utilizar coletes reflexivos para evitar atropelamentos por veículos;
- Isolar a área de serviço, solicitando a retirada de veículos quando
necessário;
- Desligar circuitos e aterrar conforme instruções vigentes;
- Retirar as derivações perigosas quanto à sua posição e/ou as que
apresentarem sinais de deterioração;
- Cortar os ramos maiores em várias partes, para facilitar a descida dos
mesmos;
- Podar dentro das técnicas de condução e manutenção das espécies;
- O pessoal que permanece no chão não deve ficar embaixo da árvore;
- Após a execução da poda, colocar o material cortado no caminhão e,
havendo galhos maiores, picá-los com foice para facilitar a
acomodação;
- Ao terminar a tarefa, varrer o chão e recolher folhas e gravetos.
• · Acompanhamento Técnico
- Acompanhar, quando necessário, a poda de árvores
executadas pelos funcionários das prefeituras, inclusive
desligando o circuito, se for preciso;
- Definir, ainda embaixo, os galhos a ser cortados. O
encarregado planeja e define os galhos que deverão ser
cortados e o podador sobe e marca os galhos com tinta spray
ou fitas coloridas;
- Supervisionar em sistema de rodízio ou vistorias não-
programadas, para verificar ?in loco? os procedimentos que
estão sendo adotados, realizando as correções em aulas de
campo;
- Promover cursos de reciclagem para as equipes de campo,
constando do calendário de planejamento anual.
Técnicas de Poda
• A poda significa retirada de galhos ou porções de um
organismo vivo, ou seja, a árvore. Para que esta ação seja a
menos traumática possível, devemos atentar para algumas
características importantes dos galhos e suas dinâmicas em
relação ao resto do conjunto. A análise da morfologia da base
do galho permite avaliar a atividade metabólica das folhas do
mesmo, definindo o ponto mais correto para seu corte. Os
elementos fundamentais da base do galho são:
• a) Crista da casca: originada do acúmulo de casca na parte
superior da base do galho, na inserção do tronco. Devido ao
crescimento em diâmetros do tronco e do galho, adquire
desenho de meia-lua, com as pontas voltadas para baixo;
• b) Colar: é a porção inferior da base do galho, este está em
franca atividade de assimilação. Quando o colar se destaca do
galho, sendo claramente visível, o galho está em processo de
rejeição, embora possa ainda ter folhas verdes e brotações
novas.
• Esse inchaço do colar é conseqüência do aumento do
metabolismo na região e dos mecanismos de defesa para
compartimentar a lesão que fatalmente ocorrerá com a morte
do galho e sua quebra;
• c) Fossa basal: é o colar inverso, ou seja, uma depressão
abaixo da base do galho. Quando presente, indica uma falha
de fluxo de seiva elaborada do galho para o tronco, mesmo
com folhas vivas realizando fotossíntese. O galho já não
contribui mais nada para o crescimento da árvore, estando
prestes a secar.
• Deve-se sempre ter em mente que, após a execução da poda,
entram em ação os mecanismos de defesa da árvore, que vão
cicatrizar o ferimento causado pelo corte; portanto, se a
operação for malconduzida, a árvore não irá; reagir de
maneira satisfatória, podendo, em alguns casos, levá-la à
morte. É necessário preservar as estruturas de defesa do
galho (sistemas fisiológicos), como as partes superior e
inferior da inserção do galho no tronco. Estas estruturas têm
ação decisiva no processo de cicatrização.
Ramo Alto
• Procedimentos
• Poda em árvores com motoserra hidráulica em cesta aérea:
• 1. Objetivo:
Realizar a poda de árvores utilizando a motoserra hidráulica
em cesta aérea.
2. Referências:
Motosserra hidráulica e seu respectivo manual de
informações.
3. Definições:
Ferramenta utilizada no corte de galhos e troncos de árvores,
cujo acionamento é realizado através de um circuito
hidráulico.
- Válvula inversora de Fluxo
Dispositivo de acionamento manual instalado junto aos
comandos da cesta aérea, cuja função é direcionar o fluxo
hidráulico da cesta para a ferramenta, impossibilitando desta
forma o trabalho com máquina durante a movimentação.
4. Controle de risco:
Cada companhia deve estabelecer programas e estratégias
para produzir riscos e garantir a segurança.
5. Procedimento:
5.1 - Posicionar o veículo de tal forma que seja possível o
acesso aos galhos a serem cortados com a utilização da cesta
aérea;
5.2 - Sinalizar o veículo e o canteiro de trabalho conforme
instruções normativas de sinalização;
5.3 - Aterrar a cesta aérea conforme procedimento de trabalho;
5.4 - Limpar os engates de mangueira, cesta e ferramenta
utilizando um pano;
5.5 - Conectar a ferramenta à mangueira;
5.6 - Subir na cesta levando a ferramenta;
5.7 - Conectar a mangueira junto ao circuito hidráulico;
5.8 - Posicionar a cesta de forma adequada à poda;
5.9 - Direcionar o circuito hidráulico para a posição ferramenta,
através da válvula inversora de fluxo instalada junto aos
comandos da cesta;
5.10 - Iniciar a poda segurando a máquina com firmeza e
atenção. Aciona-la apertando com a palma da mão o dispositivo
de proteção e com os dedos o gatilho de operação. Operá-la
obrigatoriamente abaixo da altura dos ombros.
5.11 - Direcionar o circuito hidráulico para cesta quando for
necessário movimenta-la;
5.12 - Descer a cesta e desconectar a mangueira do circuito
hidráulico com a válvula inversora de fluxo direcionada para a
posição cesta, ao término do serviço;
5.13 - Desconectar a mangueira a ferramenta;
5.14 - Limpar e acomodar a ferramenta em local adequado;
5.15 - Recolher os troncos e galhos cortados;
5.16 - Recolher materiais, aterramento, ferramentas,
equipamentos, encerados, isolamento e sinalização do veículo
e área de trabalho.
6-Observações: