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Língua Portuguesa p/ PRF

Policial Rodoviário
Teoria e Questões Comentadas
Profª Rafaela Freitas Aula 04

AULA 04
Classes de Palavras II
A

Olá, queridos!!! Vamos terminar o estudo das classes gramaticais com


eles... OS VERBOS!! Preparei uma aula bem focada, ou seja, com aquilo que
realmente é cobrado em provas de concursos públicos! Sem enrolação ou
decoreba! Vamos lá!

SUMÁRIO
ESTUDO DOS VERBOS............................................................................02
CLASSIFICAÇÃO....................................................................................02
LOCUÇÕES VERBAIS..............................................................................08
FLEXÃO DOS VERBOS.............................................................................10
ASPECTO VERBAL..................................................................................14
VOZES DO VERBO..................................................................................18
RESUMO..............................................................................................20
QUESTÕES COMENTADAS .....................................................................24
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA......................................45
GABARITO............................................................................................61
ATÉ BREVE...........................................................................................61
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Venham comigo!

“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista


esperançoso.”
Ariano Suassuna

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ESTUDO DOS VERBOS

Vamos estudar nesta aula uma classe gramatical de extrema importância


para a prova de qualquer concurso público: os VERBOS.

O que são verbos?

É a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e


voz. Pode indicar, entre outros processos: ação (correr), estado (ficar),
fenômeno (chover), ocorrência (nascer) e desejo (querer).
O que caracteriza um verbo são suas flexões, não o que ele significa.
Sabem por quê? Os verbos flexionam-se de maneira muito peculiar e diferente
das demais classes de palavras. Observem que palavras como corrida, chuva
e nascimento têm significado muito próximo ao dos verbos correr, chover e
nascer, mas não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que
esses verbos possuem. Os nomes podem ser flexionados em gênero, número e
grau, mas só os verbos sofrem flexões de modo e tempo!

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Vejamos primeiro a classificação dos verbos:

CLASSIFICAÇÃO:

1) Regulares: são aqueles verbos nos quais não há alteração


fonética no radical ou nas desinências.
Exemplo:

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Indicativo
Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
eu amo eu amei eu amava
tu amas tu amaste tu amavas
ele/ela ama ele/ela amou ele/ela amava
nós amamos nós amamos nós amávamos
vós amais vós amastes vós amáveis
eles/elas amam eles/elas amaram eles/elas amavam

No exemplo dado, o radical “am” permanece inalterado nas formas do verbo


“amar”.

2) Irregulares: são aqueles verbos em que há alteração no radical


e/ou nas desinências.

Exemplo:

Indicativo
Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
eu faço eu fiz eu fazia
tu fazes tu fizeste tu fazias
ele/ela faz ele/ela fez ele/ela fazia
nós fazemos nós 56710762939
fizemos nós fazíamos
vós fazeis vós fizestes vós fazíeis
eles/elas fazem eles/elas fizeram eles/elas faziam

Percebam que o radical é alterado na conjugação do verbo “fazer”, na


primeira do presente do indicativo e na terceira pessoa do pretérito perfeito do
indicativo.

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São elementos mórficos:


1) Raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos.
O Radical é a parte do verbo que traz toda a sua raiz de significado!
O Radical + Vogal temática = TEMA.
2) Afixos (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática:
elementos modificadores da significação dos primeiros.
3) Vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de ligação ou
eufônicos.

3) Defectivos: são os verbos em que não são conjugados em todas


as pessoas, tempos ou modos. Os mais importantes são:

a) Abolir, colorir, banir, ruir, extorquir, feder: não possuem a 1ª pessoa


do singular (eu) do presente do indicativo e não são conjugados no presente do
subjuntivo; nos outros tempos são completos.

b) Reaver, precaver-se, falir, remir, adequar: no presente do indicativo,


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só são conjugados na 1ª e na 2ª pessoas do plural (nós e vós) e não são


conjugados no presente do subjuntivo; nos outros tempos, são completos.

c) Doer, acontecer, ocorrer: são conjugados em todos os tempos, mas


somente nas terceiras pessoas (ele e eles).

Vejamos a conjugação de alguns deles:

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Abolir:

Indicativo
Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
eu - eu aboli eu abolia
tu aboles tu aboliste tu abolias
ele/ela abole ele/ela aboliu ele/ela abolia
nós abolimos nós abolimos nós abolíamos
vós abolis vós abolistes vós abolíeis
eles/elas abolem eles/elas aboliram eles/elas aboliam

Falir:

Indicativo
Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
eu - eu fali eu falia
tu - tu faliste tu falias
ele/ela - ele/ela faliu ele/ela falia
nós falimos nós falimos nós falíamos
vós falis vós falistes vós falíeis
eles/elas - eles/elas faliram eles/elas faliam

Doer:
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Indicativo
Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
eu - eu - eu -
tu - tu - tu -
ele/ela dói ele/ela doeu ele/ela doía
nós - nós - nós -
vós - vós - vós -
eles/elas doem eles/elas doeram eles/elas doíam

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4) Abundantes: são verbos que possuem duas ou mais formas


equivalentes, geralmente no particípio.
Ex.: acender: acendido / aceso
fritar: fritado / frito
aceitar: aceitado / aceito
expulsar: expulsado / expulso
morrer: morrido / morto

 HAVER: nós havemos ou hemos

5) Anômalos: são aqueles verbos formados por mais de um radical.


São tão irregulares que chegam a ser chamados assim, anômalos.

Destaque para os verbos SER e IR.

Vejam a conjugação no modo indicativo do verbo SER:

Indicativo
Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
eu sou eu fui eu era
tu és tu foste tu eras
ele/ela é ele/ela 56710762939

foi ele/ela era


nós somos nós fomos nós éramos
vós sois vós fostes vós éreis
eles/elas são eles/elas foram eles/elas eram

Agora, do verbo IR:

Indicativo
Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito
eu vou eu fui eu ia
tu vais tu foste tu ias
ele/ela vai ele/ela foi ele/ela ia
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nós vamos ≈ imos nós fomos nós íamos


vós ides ≈ is vós fostes vós íeis
eles/elas vão eles/elas foram eles/elas iam

A seguir, os verbos irregulares que mais geram dúvidas:

Averiguar
Presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais,
averiguam.
Pretérito perfeito: averiguei, averiguaste, averiguou, averiguamos,
averiguastes, averiguaram.
Pretérito imperfeito: averiguava, averiguavas, averiguava, averiguávamos,
averiguáveis, averiguavam.
Futuro do presente: averiguarei, averiguarás, averiguará, averiguaremos,
averiguareis, averiguarão.

Passear
Presente: passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam.
Pretérito perfeito: passeei, passeaste, passeou, passeamos, passeastes,
passearam.
Pretérito imperfeito: passeava, 56710762939

passeavas, passeava, passeávamos,


passeáveis, passeavam.
Futuro do presente: passearei, passearás, passeará, passearemos,
passeareis, passearão.

Haver
Presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão.
Pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes,
houveram.
Pretérito imperfeito: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam.
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Futuro do presente: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis,


haverão.

Pôr
Presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem.
Pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram.
Pretérito imperfeito: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham.
Futuro do presente: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão.

Ir
Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
Pretérito perfeito: fui, fostes, foi, fomos, fostes, foram.
Pretérito imperfeito: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.
Futuro do presente: irei, irás, irá, iremos, ireis, irão.

Medir
Presente: meço, medes, mede, medimos, medis, medem.
Pretérito perfeito: medi, mediste, mediu, medimos, medistes, mediram.
Pretérito imperfeito: media, medias, media, medimos, medíeis, mediam.
Futuro do presente: medirei, medirás, medirá, mediremos, medireis,
medirão.
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LOCUÇÕES VERBAIS:

Em uma locução verbal, temos:

6) Um verbo AUXILIAR: é o primeiro verbo de uma locução verbal,


aquele que se flexiona.
Ex.: Estava lendo.

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Auxiliar: estar
Verbo principal: ler.

7) Principal: é o segundo verbo de uma locução verbal, o que encerra


o sentido básico do grupo. Está sempre em uma das formas nominais (gerúndio,
particípio ou infinitivo).
Ex.: Quero sair.

Auxiliar: querer
Principal: sair

III – CONJUGAÇÕES

1ª conjugação: vogal temática “A” = andar, estar.


2ª conjugação: vogal temática “E” = vender, fazer.
3ª conjugação: vogal temática “I” = partir, sair.

IV – FORMAS NOMINAIS

São três as formas nominais que o verbo pode assumir:

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Infinitivo = amar
Gerúndio = amando
Particípio = amado

V – FLEXÃO DOS VERBOS

Como já disse anteriormente, os verbos flexionan-se de maneiras


diferentes. As desinências acopladas ao radical distinguem plural, singular,

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presente, passado, futuro, modo, voz... Vejamos cada flexão com bastante
calma!

Como um verbo é flexionado?

1) Número: marca singular ou plural.

2) Pessoa: um verbo pode estar em três pessoas:

1ª pessoa – quem fala: eu (sing.), nós (pl.)


2ª pessoa – com quem se fala: tu (sing.), vós (pl.)
3ª pessoa – de quem se fala: ele (sing.), eles (pl.)

3) Modo: são três modos verbais.

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ATENÇÃO para o uso dos modos verbais!

a) Indicativo: é usado sempre que se deseja expressar um fato de


maneira real, de ocorrência certa.
Ex.:
Caminho todas as manhãs.
Faremos todos os exercícios propostos.

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Observem que “caminhar” é uma ação corriqueira e certa, não há hipóteses!


Assim como ocorreu com o uso do verbo “fazer”. Há a expressão de um fato
certo, ao contrário do modo subjuntivo, que veremos a seguir:

b) Subjuntivo: é o modo que apresenta o fato de maneira duvidosa,


hipotética. Aqui, não há certeza, mas uma possibilidade.
Exemplos:
Ele quer que eu estude muito.

Não é certo que o sujeito vá estudar... a ação verbal irá acontecer se o


seujeito quiser, se for da vontade dele.

Para que consigamos vencer, é preciso garra!

O verbo “conseguir” foi conjugado no modo subjuntivo com a intenção de


marcar um fato hipotético! Uma possibilidade!

c) Imperativo: é o modo verbal que usamos para dar uma ordem,


fazer um pedido, uma súplica. Usamos muito o imperativo, pois comumente
temos a intenção de promover mudança na atitude do outro.

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Vejam:
Saia agora e não olhes para trás.

Os verbos “sair” e “olhar” querem promover uma ação/mudança do


receptor!

Quando dizemos: Vale-me, Deus!! Estamos fazendo uma súplica a Deus


usando o verbo “valer” no imperativo!

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O IMPERATIVO no dia a dia!

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O texto que acabamos de ver é uma receita. Exemplo típico de uso do


imperativo no dia a dia. Por quê? Observem na parte modo de preparo as
formas verbais: “bata”, “coloque”, “leve”. Todos estão conjugados no
imperativo, pois há clara intenção de que o leitor promova uma atividade sozinho
a partir da leitura!

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4) Tempo: são três. Vejamos:

a) Presente: expressa um fato corrido no momento da fala,


corriqueiro, constante, futuro próximo, presente histórico.

Exemplos:
Espero por você. (momento da fala)
Caminho sempre. (ação corriqueira)
Deus é pai. (fato constante)
Amanhã viajo. (futuro próximo)
Em 1500, Cabral descobre o país. (presente histórico)

b) Pretérito:

Perfeito – refere-se a uma ação pontual no passado.


Ex.: Vendi meu carro.
Ação pontual de vender (uma vez, a ação não se porlonga).

Imperfeito – refere-se a uma ação duradoura no passado.


Ex.: Escrevia uma carta...
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Passou um tempo escrevendo... ação que perdurou por um tempo maior no


passado.

Mais-que-perfeito – passado distante, remoto.


Ex.: Ele fizera tudo na vida.

c) Futuro:

Futuro do presente – futuro certo de ocorrer.

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Ex.: Farei uma viagem.

Futuro do pretérito – futuro condicionado a algo do passado.


Ex.: Esperaria se pudesse.
Algo impedirá a ação de ocorrer no futuro.

ASPECTO VERBAL

Ainda sobre o estudo do valor e emprego dos tempos verbais, é possível


perceber diferenças entre o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito do
indicativo bem importantes e que aparecem sempre em provas.
A diferença entre esses tempos é uma diferença de aspecto, pois está
ligada à duração do processo verbal. Observe:

- Quando o vi, cumprimentei-o.

O aspecto é perfeito, pois o processo está concluído.

- Quando o via cumprimentava-o.

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O aspecto é imperfeito, pois o processo não tem limites claros,


prolongando-se por período impreciso de tempo.

O presente do indicativo e o presente do subjuntivo apresentam aspecto


imperfeito, pois não expressam duração específica ao processo verbal:

- Faço isso sempre.

- É provável que ele faça isso sempre.

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Já o pretérito mais-que-perfeito apresenta aspecto perfeito em suas


várias formas do indicativo e do subjuntivo, pois traduz processos já concluídos:

- Quando atingimos o topo da montanha, encontramos a bandeira que ele


fincara (ou havia fincado) dois dias antes.

- Se tivéssemos chegado antes, teríamos conseguido fazer o exame.

Outra informação aspectual que a oposição entre o perfeito e imperfeito


pode fornecer diz respeito à localização do processo no tempo. Os tempos
perfeitos podem ser usados para exprimir processos localizados num ponto
preciso do tempo:

- No momento em que o vi, acenei-lhe.

- Tinha-o cumprimentado logo que o vira.

Já os tempos imperfeitos podem indicar processos frequentes e repetidos:

- Sempre que saía, trancava todas as portas.


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O aspecto permite a indicação de outros detalhes relacionados com a


duração do processo verbal. Veja:

- Tenho encontrado problemas em meu trabalho.

Esse tempo, conhecido como pretérito perfeito composto do indicativo,


indica um processo repetido ou frequente, que se prolonga até o presente.

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- Estou almoçando.

A forma composta pelo auxiliar estar seguido do gerúndio do verbo principal


indica um processo que se prolonga. É largamente empregada na linguagem
cotidiana, não só no presente, mas também em outros tempos (estava
almoçando, estive almoçando, estarei almoçando, etc.).

- Tudo estará resolvido quando ele chegar. Tudo estaria resolvido quando
ele chegasse.

As formas compostas: estará resolvido e estaria resolvido, conhecidas


como futuro do presente e futuro do pretérito compostos do indicativo,
exprimem processo concluído - é a ideia do aspecto perfeito - ao qual se
acrescenta a noção de que os efeitos produzidos permanecem, uma vez
realizada a ação.

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- Os animais noturnos terminaram de se recolher mal começou a raiar


o dia.

Nas duas locuções destacadas, mais duas noções ligadas ao aspecto verbal:
a indicação do término e do início do processo verbal.

- Eles vinham chegando à proporção que nós íamos saindo.

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As locuções formadas com os auxiliares vir e ir exprimem processos que


se prolongam.

- Ele voltou a trabalhar depois de deixar de sonhar projetos irrealizáveis.

As locuções destacadas exprimem o início de um processo interrompido e a


interrupção de outro, respectivamente.

TCM-GO/2015/ Auditor de controle externo/adaptada

No período: em qualquer época, ...... que se ...... ao


grande público o melhor que os artistas ......, as formas “é
preciso”, “ofereça” e “produzam” completam as lacunas
respectivamente de maneira correta.

Comentário: observa-se que, pelo uso da expressão “em qualquer época”, o


período pede verbos que estejam no presente com aspecto habitual. O “é
preciso” está no presente do indicativo e marca que SEMPRE é preciso oferecer
o melhor dos artistas. As formas “ofereça” e “produzam” estão no imperativo,
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o que também é aceitável, uma vez que se pretende uma mudança na atitude,
ou melhor, promover uma ação por parte do sujeito “artistas”. O item está
perfeitamente correto.
GABARITO: CORRETO

VI. VOZES DO VERBO

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A voz verbal caracteriza a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito,


classificada em:

Voz ativa – o sujeito é o agente da ação verbal.

Os professores aplicaram as provas.


Sujeito: os professores
Agente da ação: os professores.

Voz passiva – o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo.

As provas foram aplicadas pelos professores.


Sujeito PACIENTE: as provas.
Agente da passiva: professores.

A voz passiva só pode ser formada a partir de um verbo transitivo direto


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(VTD), tanto na forma analítica quanto na sintética!

Voz reflexiva – o sujeito, de forma simultânea, pratica e recebe a ação


verbal.

O garoto feriu-se com o instrumento.


Sujeito ATIVO e PACIENTE ao mesmo tempo: o garoto.

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Voz reflexiva recíproca – representa uma ação mútua entre os elementos


expressos pelo sujeito.

Os formandos cumprimentaram-se respeitosamente.

Sujeito ATIVO e PACIENTE ao mesmo tempo: os formandos. A


diferença para a voz reflexiva é que na recíproca um pratica a ação para
com outro, não para ele próprio.

ATENÇÃO! Passando da voz ativa e para a voz passiva:

Voz ativa: eles devem estar colhendo o milho.


Voz passiva: o milho deve estar sendo colhido por eles.

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TCM-GO/2015/Auditor de Controle Externo

Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardeavam o


insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal era
alardeado.
Comentário: na voz passiva, o oração ficaria: o insuportável som
instalado nos carros era alardeado por eles. O verbo “ser” deve concordar no
singular com o núcleo do sujeito paciente “som” e permanecer no pretérito
imperfeito, como na oração em voz ativa.
GABARITO: B

O estudo dos verbos é de extrema importância. A aula em estudo trouxe


aquilo que é essencial para um candidato a concurso público. Digo essencial,
pois o estudo da morfologia do verbo como classe gramatical não termina com
esta aula, é um assunto com variações imensas, com muitos aspectos
diferentes.
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Os verbos podem ser regulares ou irregulares, isso vai depender da variação


que pode sofrer em seu radical.

Exemplo de verbos regulares:

 Eu canto  Eu amo  Eu falo


 Tu cantas  Tu amas  Tu falas
 Ele canta  Ele ama  Ele fala
 Nós cantamos  Nós amamos  Nós falamos

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 Vós Cantais  Vós amais  Vós falais


 Eles Cantam  Eles amam  Eles falam

Exemplo de verbos irregulares:


- ESTAR
Nem todas as suas formas verbais são irregulares. O pretérito imperfeito
do indicativo, por exemplo, é regular (estava).
Estou, estaremos, estivemos, etc.
- DAR
Presente do indicativo: dou, dás, dá, dão.
Pretérito perfeito: deste, deu, demos, dei, deram.

Pela conjugação verbal, os verbos podem ser ainda defectivos (não


conjugado em todos os tempos e modos), abundantes (mais de uma forma da
mesma conjugação) ou anómalos (não seguem nenhuma regularidade).

Com relação ao número, os verbos variam no singular ou plural.

Com relação a pessoas, os verbos variam em:


1ª pessoa – quem fala: eu (sing.), nós (pl.)
2ª pessoa – com quem se fala: tu (sing.), vós (pl.)
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3ª pessoa – de quem se fala: ele (sing.), eles (pl.)

Com relação aos modos verbais, vimos que um verbo pode estar no:
- Indicativo: modo da ceteza!
- Subjuntivo: modo da hipótese!
- Imperativo: modo do pedido, da ordem, da súplica!

Com relação aos tempos verbais, temos o seguinte:


- Pretérito (passsado):

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* Perfeito: ação pontual no passado.


* Imperfeito: ação contínua no passado.
* Mais-que-perfeito: ação em passado remoro.
- Presente: ação no momento/tempo da fala.
- Futuro:
* do presente: futuro simples.
* do pretérito: que sofreu alguma impossibilidade no passado.

Vejam a seguir, uma árvore verbal como exemplo:

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Falamos ainda sobre o aspecto verbal, principalmente no que se refere ao


uso do pretérito e à duração da ação expressa.

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01. (MPU – 2015 – Técnico do MPU – CESPE) Caso se substituísse


“iniciou-se” (l.14) por foi iniciada, a correção gramatical do período seria
prejudicada.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: é completamente possível a substituição de “iniciou-se” por


“foi iniciada”. Trata-se, no texto original, de voz passiva sintética (verbo
conjugado na terceira pessoa do plural + “se” como pronome apassivador), que
será passada para voz passiva analítica (verbo “ser” + particípio do verbo
iniciar):
Texto original: “... iniciou-se a sistematização das ações do Ministério
Público”.
Texto modificado: “a sistematização das ações do Ministério Público foi
iniciada”
Sendo “a sistematização das ações do Ministério” sujeito paciente nos dois
casos. Depois dessa análise, percebemos que a troca NÃO acarretará incorreção
gramatical, estando a afirmação do enunciado errada.
GABARITO: ERRADO

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02. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) A


correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução
“tinha sido” (L.13) pela forma verbal fora.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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Comentário: quando o verbo auxiliar está no pretérito imperfeito (“tinha”)


acompanhado do particípio de uma verbo qualquer (“sido”) gera um tempo
composto: pretérito mais-que-perfeito composto. Então, se for retirado o “tinha
sido” e colocado “fora”, que é o pretérito mais-que-perfeito do verbo “ser”, a
substituição estará perfeita! Ambas são formas indicam o pretérito mais-que-
perfeito, a diferença é que “tinha sido” é a forma composta e o “fora” é a forma
simples. Sendo assim, o que o enunciado afirma está correto.
GABARITO: CERTO

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03. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) O


sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados”
(L.8) fosse substituída por foram capturados.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: a troca sugerida no enunciado não é possível, pois o aspecto


semântico é diferente: “eram” está no pretérito imperfeito, com ideia durativa,
enquanto “foram capturados” está no pretérito perfeito, com ideia pontual.
Embora ambas as formas estejam no pretérito, a primeira é perfeita e a segundo
imperfeita.
GABARITO: ERRADO.

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04. (TJ-SE – 2014 – Analista Judiciário – CESPE) O emprego do futuro


do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é
não factual, ou seja, é hipotética.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: entendendo que o verbo “poder” está no futuro do pretérito,


precisamos ir ao texto para saber o contexto de uso: “o assassino poderia ser
condenado...”.
A situação indicada é, de fato, hipotética, o que caracteriza o enunciado
como correto.
GABARITO: CERTO

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05. (MEC – 2014 – Todos os cargos – CESPE) No segundo período do


texto, a forma verbal “há”, em suas duas ocorrências (l.3 e 4), tem sentido de
existir e poderia ser substituída por existe, sem prejuízo da correção gramatical
do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: O verbo HAVER é impessoal, ficando sempre na terceira


pessoa do singular por não ter sujeito com o qual concordar, conforme ocorre
com o “há”, da linha 3. Já o verbo EXISTIR é pessoal e concorda normalmente
com o sujeito. No caso das orações em questão, na segunda oração, o verbo
"haver" não pode ser substituído por “existe” (no singular), pois este teria que
concordar com o sujeito, flexionando-se, assim: "Não existe educação fora das
sociedades humanas e não existem homens isolados." ("existem" concorda com
o sujeito "homens isolados").
GABARITO: ERRADO

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06. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – CESPE)


A escassez de verbos nas duas primeiras frases do texto e o uso de forma verbal
na voz passiva realçam a situação de imobilidade e fragilidade do personagem
em foco.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: o texto traz um personagem passivo que, percebam, por estar


numa cadeira de braços (rodas), vive uma imobilidade. Verbo, em regra, é para
aquele que age. Voz passiva revela um personagem que não age, que sofre a
ação que vem de outro.
GABARITO: CERTO

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07. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – CESPE)


A forma verbal “Lidamos” (L.9) poderia ser corretamente substituída por Lida-
se.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: no seguinte trecho em análise: “lidamos com tantas


combinações desse tipo, que já se fala de uma nova categoria de estresse”, já
temos a estrutura “se fala” que traz o “se” como índice de indeterminação do
sujeito. Nada impediria que a forma “lidamos” fosse trocada por uma construção
semelhante que também traga tal índice, até mesmo por uma questão de
paralelismo, a troca seria interessante. Concluímos que, se já temos a estrutura
sintática que usa o “se” como índice de indeterminação do sujeito, não há
problema que seja usada novamente a mesma estrutura, assim: “lida-se com
tantas combinações desse tipo, que já se fala de uma nova categoria de
estresse”.
GABARITO: CERTO

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08. (MTE – 2013 – Auditor Fiscal do Trabalho – CESPE) A substituição


do trecho “o que atenderia” (l.38-39) por que atendem manteria a correção
gramatical e a coerência do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: a forma “Que atenderia” está no futuro do pretérito e concorda


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com o tempo do verbo “aceitariam”. A oração é pautada numa hipótese


construída sobre outra hipótese (se as mulheres aceitarem salários inferiores,
atenderá a demanda dos setores público e privado). Ao mudar para o tempo
presente (que atendem), o verbo quebra a lógica criada entre os dois verbos, o
da hipótese.
GABARITO: ERRADO

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Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no início do século III a.C., a biblioteca de


Alexandria representa uma epígrafe perfeita para a discussão sobre a
materialidade da comunicação. As escavações para a localização da biblioteca,
sem dúvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraíram inúmeras
gerações de arqueólogos. Inutilmente. Tratava-se então de uma biblioteca
imaginária, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo,
numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar em que se encontravam
centenas de milhares de rolos. E eis a solução do enigma. O acervo da biblioteca
de Alexandria era composto por rolos e não por livros — pressuposição por certo
ingênua, ou seja, atribuição anacrônica de nossa materialidade para épocas
diversas. Em vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente
e enfeixadas em um edifício próprio, a biblioteca de Alexandria consistia em uma
série infinita de estantes escavadas nas paredes da tumba de Ramsés. Ora, mas
não era essa a melhor forma de colecionar rolos, preservando-os contra as
intempéries? Os arqueólogos que passaram anos sem encontrar a biblioteca de
Alexandria sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao alcance das mãos. No
entanto, jamais poderiam localizá-la, já que não levaram em consideração a
materialidade dos meios de comunicação dominante na época: eles, na verdade,
procuravam uma biblioteca estruturada para colecionar livros e não rolos.
Quantas bibliotecas de Alexandria permanecem ignoradas devido à negligência
com a materialidade dos meios de comunicação?
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O conceito de materialidade da comunicação supõe a reconstrução da


materialidade específica mediante a qual os valores de uma cultura são, de um
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o
meio de comunicação quanto as instituições responsáveis pela reprodução da
cultura e, em um sentido amplo, inclui as relações entre meio de comunicação,
instituições e hábitos mentais de uma época determinada. Vejamos: para o
entendimento de uma forma particular de comunicação — por exemplo, o teatro
na Grécia clássica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos séculos XVIII e
XIX; o cinema e a televisão no século XX; o computador em nossos dias —, o

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estudioso deve reconstruir tanto as condições históricas quanto a materialidade


do meio de comunicação. Assim, no teatro, a voz e o corpo do ator constituem
uma materialidade muito diferente da que será criada pelo advento e difusão da
imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrário, a excluir o corpo do
circuito comunicativo. Já os meios audiovisuais e informáticos promovem um
certo retorno do corpo, mas sob o signo da virtualidade. Compreender, portanto,
como tais materialidades influem na elaboração do ato comunicativo é
fundamental para se entender como chegam a interferir na própria ordenação
da sociedade.
João C. de C. Rocha. A matéria da materialidade: como localizar a biblioteca de
Alexandria? In: João C. de C. Rocha (Org.). Interseções: a materialidade da
comunicação. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptações).

09. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) A partícula “se”,


em “Tratava-se” (l.6) e em “se encontravam” (l.9), classifica-se como pronome
reflexivo e retoma, respectivamente, “uma biblioteca imaginária”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: a afirmação está errada, uma vez que, em “tratava-se”, o “e”


é índice de indeterminação do sujeito, pois está ligado a uma verbo transitivo
indireto; e, em “se encontravam”, o “se” é pronome apassivador, pois está ligado
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a um verbo transitivo direto.


GABARITO: ERRADO.

Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição


iluminista, o direito tem por função a preservação da liberdade humana, de
maneira a coibir a desordem do estado de natureza, que, em virtude do risco da
dominação dos mais fracos pelos mais fortes, exige a existência de um poder
institucional. Mas a conquista da liberdade humana também reclama a
distribuição do poder em ramos diversos, com a disposição de meios que
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assegurem o controle recíproco entre eles para o advento de um cenário de


equilíbrio e harmonia nas sociedades estatais. A concentração do poder em um
só órgão ou pessoa viria sempre em detrimento do exercício da liberdade. É que,
como observou Montesquieu, “todo homem que tem poder tende a abusar dele;
ele vai até onde encontra limites. Para que não se possa abusar do poder, é
preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder”.
Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de
abrangência dos poderes políticos: “só se concebia sua união nas mãos de um
só ou, então, sua separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma
de sistema coerente, as consequências de conceitos diversos”. Pensador francês
do século XVIII, Montesquieu situa-se entre o racionalismo cartesiano e o
empirismo de origem baconiana, não abandonando o rigor das certezas
matemáticas em suas certezas morais. Porém, refugindo às especulações
metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos filósofos do pacto social
para a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade civil, ele procurou
ingressar no terreno dos fatos.
Fernanda Leão de Almeida. A garantia institucional do Ministério Público em
função da proteção dos direitos humanos. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2010, p.
18-9. Internet: <www.teses.usp.br> (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às estruturas linguísticas do texto.


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10. (MPU – 2015 - Analista do Ministério Público da União – CESPE)


A flexão plural em “eram identificadas” decorre da concordância com o sujeito
dessa forma verbal: “as esferas de abrangência dos poderes políticos”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: o sujeito ficou posposto ao verbo por uma inversão da frase,


porém o núcleo do sujeito é o substantivo “esferas”, que está no plural. A
concordância com o sujeito foi mantida.
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GABARITO: CERTO

A história da responsabilidade civil entrelaça-se com a história da sanção.


O homem primitivo atribuía (e algumas tribos indígenas ainda o fazem) a
fenômenos da natureza caráter punitivo, cominado por espíritos ou deuses. Nas
relações entre os homens, à ofensa correspondia a vingança privada, brutal e
ilimitada, como se esta desfizesse a ofensa praticada.
No período pré-romano da história ocidental, a sanção tinha fundamento
religioso e pretensão de satisfação da divindade ofendida pela conduta do
ofensor. Nesse período, surgiu a chamada Lei do Talião, do latim Lex Talionis —
Lex significando lei e Talionis, tal qual ou igual. É de onde se extraiu a máxima
“Olho por olho, dente por dente”, encontrada, inclusive, na Bíblia.
Embora hoje possa parecer pouco razoável a ideia de sanção baseada na
retaliação ou na prática pelo ofendido de ato da mesma espécie da que o ofensor
praticou contra ele, a Lex Talionis, em verdade, representou grande avanço,
pois, da vingança privada, passou-se a algo que se pode chamar de justiça
privada. Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma
surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia a todo e qualquer ato
que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a sofrer
os limites da extensão e da intensidade do dano causado.
Obviamente, isso quer dizer que, se o dano fosse físico, a retaliação
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também o seria; por outro lado, fosse a ofensa apenas moral, não poderia ser
de outra natureza o ato do ofendido contra o originário ofensor.
Carlos B. I. Silva e Cynthia L. Costa. Evolução histórica da responsabilidade civil e efetivação dos direitos
humanos. In: Renata F. de Barros e Paula Maria T. Lara (Orgs.). Direitos humanos: um debate contemporâneo.
Raleigh, Carolina do Norte, EUA: Lulu Publishing, 2012,

11. (STJ – 2015 – Analista Judiciário – Cespe) A substituição das


formas verbais “deixou” (l.21), “correspondia” (l.22) e “passou” (l.23) por deixa,
corresponde e passa, respectivamente, manteria a correção e a coerência do
texto.

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( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: questão muito boa e polêmica! A alteração dos verbos “deixou”


(l.21), “correspondia” (l.22) e “passou” (l.23) (de tempos do pretérito para o
tempo presente “deixa”, “corresponde” e “passa”) mantém o aspecto verbal
de algo passado, mesmo os verbos estando no presente. Tal presente é chamado
histórico (presente histórico) por criar uma proximidade com o tempo presente
ao mesmo tempo que indica uma fato do passado. O verbo “pretender” não foi
citado no enunciado (embora esteja envolvido no período), não foi proposto
alteração dele também. Sendo assim, a banca entende (provavelmente, rs) que
ele não deve ser analisado! Na verdade, o Cespe quer testar se o candidato
conhece sobre aspecto verbal, apenas isso!
GABARITO: CERTO

Agora, algumas questões 2015 do concurso da TELEBRÁS:

A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil veio acompanhada


da privatização do Sistema TELEBRAS — operado pela Telecomunicações
Brasileiras S.A. (TELEBRAS) —, monopólio estatal verticalmente integrado e
organizado em diversas subsidiárias, que prestava serviços por meio de uma
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rede de telecomunicações interligada, em todo o território nacional.


A ideia básica do novo modelo era a de adequar o setor de telecomunicações
ao novo contexto de globalização econômica, de evolução tecnológica setorial,
de novas exigências de diversificação e modernização das redes e dos serviços,
além de permitir a universalização da prestação de serviços básicos, tendo em
vista a elevada demanda reprimida no país.
A privatização, ao contrário do que ocorreu em diversos países em
desenvolvimento e mesmo em outros setores de infraestrutura do Brasil, foi
precedida da montagem de detalhado modelo institucional, dentro do qual se

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destaca a criação de uma agência reguladora independente e autônoma, a


Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Além disso, a reestruturação
do setor de telecomunicações brasileiro foi precedida de reformas setoriais em
vários outros países, o que trouxe a possibilidade de aprendizado com as
experiências anteriores.
José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil.
Internet: <www.bndespar.com.br> (com adaptações).

12. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Conforme as ideias veiculadas no texto A
reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil, o rompimento do
monopólio do Sistema TELEBRAS ocorreu com vistas à adequação desse sistema
às necessidades do mercado globalizado.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: logo no início do segundo parágrafo, podemos confirmar a


veracidade da questão: “A ideia básica do novo modelo era a de adequar o setor
de telecomunicações ao novo contexto de globalização econômica”.
GABARITO: CERTO

13. (TELEBRAS – 2015 56710762939

- Especialista em Gestão de
Telecomunicações – Cespe) Antes da privatização do Sistema TELEBRAS, a
prestação de serviços básicos de telecomunicações era feita de forma global e
universal, abrangendo todos os rincões do país.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: observem o que diz o final do segundo parágrafo: “além de


permitir a universalização da prestação de serviços básicos, tendo em vista a
elevada demanda reprimida no país”. Isso quer dizer que, antes da
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privatização, os serviços básicos de comunicação eram escassos, não abrangiam


o país em sua totalidade.
GABARITO: ERRADO

14. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Com a reestruturação do setor de
telecomunicações brasileiro, o Estado, por meio da ANATEL, passou a exercer
controle total desse setor de serviços, definindo, entre outros aspectos, o modo
como as empresas prestadoras de serviços de telecomunicação devem se
comportar no mercado, quanto investirão e de que modo o farão.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: a questão está indo além do que foi informado no texto com
informações inverídicas. Não há informações no texto de que a agência
reguladora ANATEL passou a definir como as empresas prestadoras de serviços
de telecomunicação devem se comportar no mercado, quanto investirão e de
que modo o farão. Também não é possível inferir isso.
GABARITO: ERRADO

15. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Relativamente à adequação do setor de
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telecomunicações ao novo contexto de evolução tecnológica setorial e de


diversificação e modernização das redes e dos serviços, o pressuposto era o de
que a administração privada, mas regulada, dos serviços de telecomunicação
poderia proporcionar eficiência, qualidade, presteza e resultados positivos a
esses serviços.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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Comentário: observem que as informações do item resumem a ideia


principal do texto de maneira eficaz, principalmente se levarmos em
consideração o segundo parágrafo.
GABARITO: CERTO

16. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) No segundo parágrafo do texto, há relação de
encadeamento entre “adequar” e “permitir”, formas que se relacionam com a
expressão “A ideia básica do novo modelo”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: os verbos “adequar” e “permitir” estão encadeados, ou seja,


interligados pelas ideias do texto expostas no segundo parágrafo, que, em
outras palavras, quer dizer: a ideia básica do novo modelo era não somente
adequar tais fatores, mas também permitir a universalização de prestação de
serviços básicos.
GABARITO: CERTO
17. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de
Telecomunicações – Cespe) A substituição de “autônoma” (L.19) por com
autonomia prejudicaria a correção gramatical do texto.
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( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: para que “autônoma” fosse substituído por “com autonomia”,


era preciso que “independente” tivesse sido substituído por “com
independência”, no seguinte trecho: “dentro do qual se destaca a criação de uma
agência reguladora independente e autônoma”. Isso porque é necessário que
seja mantido o paralelismo do período, que ficaria assim: dentro do qual se
destaca a criação de uma agência reguladora com independência e com

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autonomia. Ainda assim, penso que o trecho ficaria um tanto ambíguo, pois
não saberíamos se independente e autônoma seria a criação da agência ou a
própria agência! Sendo assim, a questão é INCORRETA.
GABARITO: ERRADO

18. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Sem prejuízo para a correção gramatical do
texto, nas estruturas “da privatização” (l.2), “da montagem” (l.14) e “de
reformas setoriais” (l.17), os elementos sublinhados podem ser substituídos,
respectivamente, pelas formas pela, pela e por.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: para responder a essa questão com clareza, é preciso


contextualizar cada caso:
“A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil veio
acompanhada da privatização”. A preposição “da” (de + a) foi exigida por
“acompanhada”. Caberia também a preposição “pela” (per + a) sem alteração
de sentido: ...no Brasil veio acompanhada pela privatização.
“...foi precedida da montagem de detalhado modelo institucional”. Algo é
precedido DE alguma coisa ou POR alguém. Sendo assim, a alteração de “da”
por “pela” está adequada. (Da = de +a / Pela = per + a).
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“A reestruturação do setor de telecomunicações brasileiro foi precedida de


reformas setoriais...”. Algo é precedido DE alguma coisa ou POR alguém. Sendo
assim, a alteração de “da” pelo “por” está adequada.
ATENÇÃO: no desenvolvimento da língua, PER deu lugar a POR.
GABARITO: C

19. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) O trecho “monopólio estatal verticalmente

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integrado e organizado em diversas subsidiárias” (L. 2 e 3) funciona,


sintaticamente, como expressão explicativa em relação a “Sistema TELEBRAS”
(L. 2).
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: observem que o trecho “monopólio estatal verticalmente


integrado e organizado em diversas subsidiárias” está entre vírgulas e está
explicando o que vem a ser “Sistema TELEBRAS”, sendo assim, é uma expressão
explicativa como afirma a questão.
GABARITO: C

20. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Apesar de não recuperar todas as ideias do
terceiro parágrafo do texto original, o trecho a seguir ressalta, de forma
gramaticalmente correta, dois importantes aspectos do processo de
reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil: Antes da privatização do
nosso setor de telecomunicações, foi montado um modelo institucional
detalhado, com destaque para a criação da Agência Nacional de
Telecomunicações; houve reformas desse setor em muitos outros países, o que
possibilitou o aprendizado com a experiência destes.
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( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: a questão faz um enfoque gramatical da reescritura com todas


as regras gramaticais respeitadas no que tange a pontuação e concordância
especialmente.
GABARITO: CERTO

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21. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) A correção gramatical e os sentidos originais do
texto seriam preservados se, no primeiro parágrafo, todas as vírgulas fossem
eliminadas e a forma verbal “prestava” (L.4) fosse substituída por prestavam.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: dificilmente seria possível retirar TODAS as vírgulas de um


parágrafo sem que o sentido original ou a correção gramatical fossem alterados!
No caso em questão, as vírgulas que isolam o trecho “monopólio estatal
verticalmente integrado e organizado em diversas subsidiárias” não podem ser
retiradas uma vez que se trata de um sintagma explicativo que deve ser mantido
entre vírgulas! Se elas fossem retiradas, a correção gramatical seria mantida,
mas o sentido seria alterado, deixaria de ser uma explicação para ser uma
restrição. Também não é possível a troca de “prestava” por “prestavam”, já que
o sujeito é “Sistema TELEBRAS”, no singular.
Vocês devem ter percebido que o estudo dos verbos aparecem bastante
com a concordância verbal, assunto que ainda trataremos em nosso curso.
GABARITO: ERRADO

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

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01. (MPU – 2015 – Técnico do MPU – CESPE) Caso se substituísse


“iniciou-se” (l.14) por foi iniciada, a correção gramatical do período seria
prejudicada.
( ) CERTO 56710762939

( ) ERRADO

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02. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) A


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correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução


“tinha sido” (L.13) pela forma verbal fora.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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03. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) O


sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados”
(L.8) fosse substituída por foram capturados.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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04. (TJ-SE – 2014 – Analista Judiciário – CESPE) O emprego do futuro


do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é
não factual, ou seja, é hipotética.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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05. (MEC – 2014 – Todos os cargos – CESPE) No segundo período do


texto, a forma verbal “há”, em suas duas ocorrências (l.3 e 4), tem sentido de
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existir e poderia ser substituída por existe, sem prejuízo da correção gramatical
do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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06. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – CESPE)


A escassez de verbos nas duas primeiras frases do texto e o uso de forma verbal
na voz passiva realçam a situação de imobilidade e fragilidade do personagem
em foco.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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07. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – CESPE)


A forma verbal “Lidamos” (L.9) poderia ser corretamente substituída por Lida-
se.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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08. (MTE – 2013 – Auditor Fiscal do Trabalho – CESPE) A substituição


do trecho “o que atenderia” (l.38-39) por que atendem manteria a correção
gramatical e a coerência do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no início do século III a.C., a biblioteca de


Alexandria representa uma epígrafe perfeita para a discussão sobre a
materialidade da comunicação. As escavações para a localização da biblioteca,
sem dúvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraíram inúmeras
gerações de arqueólogos. Inutilmente. Tratava-se então de uma biblioteca
imaginária, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo,
numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar em que se encontravam
centenas de milhares de rolos. E eis a solução do enigma. O acervo da biblioteca
de Alexandria era composto por rolos e não por livros — pressuposição por certo
ingênua, ou seja, atribuição anacrônica de nossa materialidade para épocas
diversas. Em vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente
e enfeixadas em um edifício próprio, a biblioteca de Alexandria consistia em uma
série infinita de estantes escavadas nas paredes da tumba de Ramsés. Ora, mas
não era essa a melhor forma de colecionar rolos, preservando-os contra as
intempéries? Os arqueólogos que passaram anos sem encontrar a biblioteca de
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Alexandria sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao alcance das mãos. No
entanto, jamais poderiam localizá-la, já que não levaram em consideração a
materialidade dos meios de comunicação dominante na época: eles, na verdade,
procuravam uma biblioteca estruturada para colecionar livros e não rolos.
Quantas bibliotecas de Alexandria permanecem ignoradas devido à negligência
com a materialidade dos meios de comunicação?
O conceito de materialidade da comunicação supõe a reconstrução da
materialidade específica mediante a qual os valores de uma cultura são, de um
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o

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meio de comunicação quanto as instituições responsáveis pela reprodução da


cultura e, em um sentido amplo, inclui as relações entre meio de comunicação,
instituições e hábitos mentais de uma época determinada. Vejamos: para o
entendimento de uma forma particular de comunicação — por exemplo, o teatro
na Grécia clássica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos séculos XVIII e
XIX; o cinema e a televisão no século XX; o computador em nossos dias —, o
estudioso deve reconstruir tanto as condições históricas quanto a materialidade
do meio de comunicação. Assim, no teatro, a voz e o corpo do ator constituem
uma materialidade muito diferente da que será criada pelo advento e difusão da
imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrário, a excluir o corpo do
circuito comunicativo. Já os meios audiovisuais e informáticos promovem um
certo retorno do corpo, mas sob o signo da virtualidade. Compreender, portanto,
como tais materialidades influem na elaboração do ato comunicativo é
fundamental para se entender como chegam a interferir na própria ordenação
da sociedade.
João C. de C. Rocha. A matéria da materialidade: como localizar a biblioteca de
Alexandria? In: João C. de C. Rocha (Org.). Interseções: a materialidade da
comunicação. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptações).

09. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe/UnB) A partícula “se”,


em “Tratava-se” (l.6) e em “se encontravam” (l.9), classifica-se como pronome
reflexivo e retoma, respectivamente, “uma biblioteca imaginária”.
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( ) CERTO
( ) ERRADO

Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição


iluminista, o direito tem por função a preservação da liberdade humana, de
maneira a coibir a desordem do estado de natureza, que, em virtude do risco da
dominação dos mais fracos pelos mais fortes, exige a existência de um poder
institucional. Mas a conquista da liberdade humana também reclama a
distribuição do poder em ramos diversos, com a disposição de meios que
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assegurem o controle recíproco entre eles para o advento de um cenário de


equilíbrio e harmonia nas sociedades estatais. A concentração do poder em um
só órgão ou pessoa viria sempre em detrimento do exercício da liberdade. É que,
como observou Montesquieu, “todo homem que tem poder tende a abusar dele;
ele vai até onde encontra limites. Para que não se possa abusar do poder, é
preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder”.
Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de
abrangência dos poderes políticos: “só se concebia sua união nas mãos de um
só ou, então, sua separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma
de sistema coerente, as consequências de conceitos diversos”. Pensador francês
do século XVIII, Montesquieu situa-se entre o racionalismo cartesiano e o
empirismo de origem baconiana, não abandonando o rigor das certezas
matemáticas em suas certezas morais. Porém, refugindo às especulações
metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos filósofos do pacto social
para a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade civil, ele procurou
ingressar no terreno dos fatos.
Fernanda Leão de Almeida. A garantia institucional do Ministério Público em
função da proteção dos direitos humanos. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2010, p.
18-9. Internet: <www.teses.usp.br> (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às estruturas linguísticas do texto.


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10. (MPU – 2015 - Analista do Ministério Público da União – CESPE)


A flexão plural em “eram identificadas” decorre da concordância com o sujeito
dessa forma verbal: “as esferas de abrangência dos poderes políticos”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

A história da responsabilidade civil entrelaça-se com a história da sanção.


O homem primitivo atribuía (e algumas tribos indígenas ainda o fazem) a
fenômenos da natureza caráter punitivo, cominado por espíritos ou deuses. Nas
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relações entre os homens, à ofensa correspondia a vingança privada, brutal e


ilimitada, como se esta desfizesse a ofensa praticada.
No período pré-romano da história ocidental, a sanção tinha fundamento
religioso e pretensão de satisfação da divindade ofendida pela conduta do
ofensor. Nesse período, surgiu a chamada Lei do Talião, do latim Lex Talionis —
Lex significando lei e Talionis, tal qual ou igual. É de onde se extraiu a máxima
“Olho por olho, dente por dente”, encontrada, inclusive, na Bíblia.
Embora hoje possa parecer pouco razoável a ideia de sanção baseada na
retaliação ou na prática pelo ofendido de ato da mesma espécie da que o ofensor
praticou contra ele, a Lex Talionis, em verdade, representou grande avanço,
pois, da vingança privada, passou-se a algo que se pode chamar de justiça
privada. Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma
surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia a todo e qualquer ato
que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a sofrer
os limites da extensão e da intensidade do dano causado.
Obviamente, isso quer dizer que, se o dano fosse físico, a retaliação
também o seria; por outro lado, fosse a ofensa apenas moral, não poderia ser
de outra natureza o ato do ofendido contra o originário ofensor.
Carlos B. I. Silva e Cynthia L. Costa. Evolução histórica da responsabilidade civil e efetivação dos direitos
humanos. In: Renata F. de Barros e Paula Maria T. Lara (Orgs.). Direitos humanos: um debate contemporâneo.
Raleigh, Carolina do Norte, EUA: Lulu Publishing, 2012,

11. (STJ – 2015 – Analista Judiciário – Cespe) A substituição das


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formas verbais “deixou” (l.21), “correspondia” (l.22) e “passou” (l.23) por deixa,
corresponde e passa, respectivamente, manteria a correção e a coerência do
texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Agora, algumas questões 2015 do concurso da TELEBRÁS:

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A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil veio acompanhada


da privatização do Sistema TELEBRAS — operado pela Telecomunicações
Brasileiras S.A. (TELEBRAS) —, monopólio estatal verticalmente integrado e
organizado em diversas subsidiárias, que prestava serviços por meio de uma
rede de telecomunicações interligada, em todo o território nacional.
A ideia básica do novo modelo era a de adequar o setor de telecomunicações
ao novo contexto de globalização econômica, de evolução tecnológica setorial,
de novas exigências de diversificação e modernização das redes e dos serviços,
além de permitir a universalização da prestação de serviços básicos, tendo em
vista a elevada demanda reprimida no país.
A privatização, ao contrário do que ocorreu em diversos países em
desenvolvimento e mesmo em outros setores de infraestrutura do Brasil, foi
precedida da montagem de detalhado modelo institucional, dentro do qual se
destaca a criação de uma agência reguladora independente e autônoma, a
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Além disso, a reestruturação
do setor de telecomunicações brasileiro foi precedida de reformas setoriais em
vários outros países, o que trouxe a possibilidade de aprendizado com as
experiências anteriores.
José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil.
Internet: <www.bndespar.com.br> (com adaptações).

12. (TELEBRAS – 2015 56710762939

- Especialista em Gestão de
Telecomunicações – Cespe) Conforme as ideias veiculadas no texto A
reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil, o rompimento do
monopólio do Sistema TELEBRAS ocorreu com vistas à adequação desse sistema
às necessidades do mercado globalizado.
( ) CERTO
( ) ERRADO

13. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Antes da privatização do Sistema TELEBRAS, a
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prestação de serviços básicos de telecomunicações era feita de forma global e


universal, abrangendo todos os rincões do país.
( ) CERTO
( ) ERRADO

14. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Com a reestruturação do setor de
telecomunicações brasileiro, o Estado, por meio da ANATEL, passou a exercer
controle total desse setor de serviços, definindo, entre outros aspectos, o modo
como as empresas prestadoras de serviços de telecomunicação devem se
comportar no mercado, quanto investirão e de que modo o farão.
( ) CERTO
( ) ERRADO

15. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Relativamente à adequação do setor de
telecomunicações ao novo contexto de evolução tecnológica setorial e de
diversificação e modernização das redes e dos serviços, o pressuposto era o de
que a administração privada, mas regulada, dos serviços de telecomunicação
poderia proporcionar eficiência, qualidade, presteza e resultados positivos a
esses serviços.
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( ) CERTO
( ) ERRADO

16. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) No segundo parágrafo do texto, há relação de
encadeamento entre “adequar” e “permitir”, formas que se relacionam com a
expressão “A ideia básica do novo modelo”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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17. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) A substituição de “autônoma” (L.19) por com
autonomia prejudicaria a correção gramatical do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

18. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Sem prejuízo para a correção gramatical do
texto, nas estruturas “da privatização” (l.2), “da montagem” (l.14) e “de
reformas setoriais” (l.17), os elementos sublinhados podem ser substituídos,
respectivamente, pelas formas pela, pela e por.
( ) CERTO
( ) ERRADO

19. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) O trecho “monopólio estatal verticalmente
integrado e organizado em diversas subsidiárias” (L. 2 e 3) funciona,
sintaticamente, como expressão explicativa em relação a “Sistema TELEBRAS”
(L. 2).
( ) CERTO
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( ) ERRADO

20. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) Apesar de não recuperar todas as ideias do
terceiro parágrafo do texto original, o trecho a seguir ressalta, de forma
gramaticalmente correta, dois importantes aspectos do processo de
reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil: Antes da privatização do
nosso setor de telecomunicações, foi montado um modelo institucional
detalhado, com destaque para a criação da Agência Nacional de

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Telecomunicações; houve reformas desse setor em muitos outros países, o que


possibilitou o aprendizado com a experiência destes.
( ) CERTO
( ) ERRADO

20. (TELEBRAS – 2015 - Especialista em Gestão de


Telecomunicações – Cespe) A correção gramatical e os sentidos originais do
texto seriam preservados se, no primeiro parágrafo, todas as vírgulas fossem
eliminadas e a forma verbal “prestava” (L.4) fosse substituída por prestavam.
( ) CERTO
( ) ERRADO

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1) ERRADO 8) ERRADO 15) CERTO


2) CERTO 9) CERTO 16) CERTO
3) ERRADO 10) CERTO 17) ERRADO
4) CERTO 11) CERTO 18) CERTO
5) ERRADO 12) CERTO 19) CERTO
6) CERTO 13) ERRADO 20) CERTO
7) CERTO 14) ERRADO 21) ERRADO

Caros alunos, foi um prazer estar com vocês em mais uma aula!

Espero que não deixem passar nenhuma dúvida! Vocês podem e devem
entrar em contato comigo para resolvermos juntos qualquer problema!

Abraço,
Rafaela Freitas

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Contato: Fórum de dúvidas ou pelo e-mail:


professorarafaelafreitas@gmail.com

Até breve!

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