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Grau A

Impotância das técnicas construtivas Importância do conhecimento dos materiais


Tripé de avaliação de um projeto: gestão  Custo benefício
de obra/projeto  Desempenho
 Custo  Durabilidade
 Prazo  Manutenção
 Qualidade  Meio ambiente

Engenheiro Civil Projeto: função


Edificação: desempenho e durabilidade
Materiais/ técnicas construtivas: custo

[Questão de prova – Jeferson]


Um determinado empreendimento residencial apresenta manifestações patológicas (recalque
diferencial) após um ano de uso. Qual a responsabilidade do engenheiro projetista,
engenheiro executor e do proprietário sobre essa edificação?
A responsabilidade do engenheiro projetista seria sobre o estudo, planejamento e o projeto
dessa edificação, bem como a escolha dos métodos construtivos e materiais escolhidos. Do
engenheiro executor é sobre a real e correta execução dos elementos e parâmetros adotados
em projeto, seguindo as especificações feitas pelo projetista. A responsabilidade do
proprietário é de executar as manutenções periódicas especificadas no manual de
operação.
Qual a responsabilidade do município e do síndico sobre uma edificação?
A responsabilidade do município e de determinar as leis, normas e parâmetros para o
projeto e execução das edificações (plano diretor e código de obras) bem como a
fiscalização do comprimento dessas especificações. A responsabilidade do síndico é sobre o
comprimento das especificações do manual de operação.
Cite as variáveis de projeto (concepção da edificação e sua importância em um projeto).
Custo, prazo e qualidade e beleza, uso e estabilidade.

CREA: Conselho que regulamenta e fiscaliza os serviços de engenharia e agronomia


(RS – ambito estadual)
Espelha um contrato, escrito ou Formalização;
verbal
Sempre no inicio de qualquer Apontar o trabalho e seu
ART – Anotação de serviço técnico deve ser respectivo responsável;
responsabilidade técnica registrado a ART
Resolução nº 425/98 – nenhuma
Prova do contrato firmado
obra ou serviço poderá ter
ínicio sem ART
Ética na Construção Civil
Código de ética:
- Promover o bem estar coletivo
- Permitir aos usuários condições de saúde física e mental, higiene, segurança e proteção
- Promover lucros justos
- Deve ser exercida sem discriminação

Deveres dos construtores


- Pesquisar novos procedimentos e técnicas que visem à melhoria da qualidade,
produtividade e racionalização (do tempo e recursos)
- Recusar o exercício de atividades em condições inadequadas
- Indicar a solução adequada ao cliente
- Preservar o meio ambiente, buscando minimizar o impacto ambiental

Projeto de Edificação
Lógica da multidisciplinaridade: buscar a integração entre o projeto arquitetônico e os
projetos complementares
Processos de um projeto
1.Estudo Preliminar: o que o cliente quer e o que o ele pode – entrevista com o cliente
2.Ante Projeto: público alvo, necessidades, terreno (vizinhos), poder municipal
3.Projeto Legal: básico para aprovação
4.Projeto Executivo: maior detalhamento, especificações
5.Execução: acompanhamento
6.Uso e operação: manutenções/cuidados – manual de uso e operações

1. Extrair o máximo possível de informações do cliente para a elaboração do ante-projeto.


Orientar o cliente sobre o que ele pretende realizar e o que pode ser realizado. Ex:
fachada verde para parede sul.
2. Determina os seguintes aspectos:
 Uso da edificação
 Número de pessoas
 Visita ao terreno (confirmação das medidas do lote, medição altimétrica, situação do
terreno em relação à quadra)
 Condições da vizinhança: registrar as condições das construções, verificar a
existência de manifestações patológicas, minimizar a ocorrência de reclamações.
3. Detalhamento básico com documentação na prefeitura.
 Código de obras: exigências construtivas
 Plano diretor: características da cidade
4. Projeto completo incluindo o memorial descritivo.
5. Realização do projeto executivo.
[Questão de prova – Jeferson]
Quais desses documentos devem ser apresentados à Prefeitura, por ocasião do
encaminhamento de processo para aprovação e licenciamento de obra?
Planta baixa, Matrícula do Imóvel, ART de projeto e execução, Planta de situação e
localização, Memorial Descritivo e cortes, fachadas, projeto hidrossanitário/elétrico
[dependendo da prefeitura].
Qual a diferença (objetivo) entre o projeto legal de arquitetura e o projeto executivo?
O projeto legal de arquitetura é realizado antes da obra e é onde o proprietário define
e expressa como será sua futura edificação. O projeto executivo é o projeto que contém
todo o detalhamento e é utilizado para a execução da obra.

Gestão de manutenção
ABNT NBR 15575 – Estabelece níveis de desempenho ao longo de uma vida útil da
edificação de acordo com as necessidades dos usuários e com base nos requisitos de
desempenho.
A forma de estabelecimento do desempenho é definida por requisitos (qualitativos),
critérios (quantitativos) e métodos de avaliação que permitem a mensuração do seu
comprimento.
Requisitos de desempenho
Partes Habitabilidade Sustentabilidade Segurança
Requisitos gerais; Estanqueidade; Durabilidade; Estrutural;
Estruturas; Desempenho térmico; Manutenibilidade; Contra fogo;
Pisos; Desempenho acústico; Impacto Uso e na
Vedações Desempenho lumínico; ambiental. operação.
verticais; Saúde, higiene e qualidade
Coberturas; do ar;
Hidrossanitário. Funcionalidade de
acessibilidade;
Conforte tátil e
antropodinâmico.

Depreciações de edificações: a depreciação de ordem física é decorrente do desgaste


das várias partes que constituem a edificação e que pode ser devida ao: uso incorreto,
falta de manutenção e baixa qualidade dos materiais empregados.
[Questão de prova – Jeferson]
Destaque cinco itens que devem ser abordados no Manual de Uso e Operações, de uma
unidade residencial em um condomínio horizontal, documento este que deve ser
elaborado em conformidade com a ABNT NBR 14037:2011.
Informações gerais, objetivos do manual, sistema construtivo empregado,
especificações técnicas, fornecedores de materiais e serviços, recomendações gerais,
procedimentos para limpeza, responsabilidades e garantias, plantas, detalhes e
esquemas do imóvel, manuais de equipamentos e etc.
[F] As manifestações patológicas, muito comuns em edificações, têm como origem
falhas nas escolhas técnicas de projeto e processos executivos, independente da
manutenção.
[V] A responsabilidade de realização de manutenção preventiva e de recuperação é do
usuário do imóvel.
[F] A entrega técnica do imóvel e a apresentação do Manual de Uso e Operação do
imóvel é opcional, normalmente realizado pelas construtoras que tem boa estrutura
técnica e que, por conta desses profissionais, conseguem se destacar no mercado.
[V] O Manual de Uso e Operação do imóvel estabelece as rotinas de manutenção
preventiva, orientando o usuário e o síndico quanto às rotinas e periodicidades de
realização dessas atividades.

Canteiro de obras
Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem as operações de apoio e
execução de uma obra.
Produtividade
Segurança no trabalho
Área de vivência
Condições básicas de trabalho: Ser vedado a estranhos, previsão de espaços para
cargas e descargas, acesso fácil para veículos, área suficiente para instalações
provisórias, água potável e energia elétrica.
 Áreas operacionais;
 Áreas de vivência.
Canteiro de obras
Organização Logística Segurança Estocagem
Máquinas e Impede a ociosidade Minimiza as Caracteristicas da
equipamentos, de equipamentos e de interferências estocagem de
instalações físicas, mão-de-obra, diminui materiais x mão- cada material,
redes de distribuição os tempos de de-obra cuidados
de água, esgoto e deslocamento, necessários,
energia, acessos e vias racionaliza as controle do
de circulação. atividades, impede almoxarifado –
operações semelhantes proteção e
em locais espaçados. disponibilidade
dos materiais.
Fatores condicionantes: método construtivo empregado, características dos materiais e
prazo de execução.
Necessidades: Tapume, almoxarifado, escritório, água para consumo, energia elétrica,
sanitário, casa de vigia, depósito de areia, de brita, de cal, de ferro de construção e de
madeira, oficinas, central de preparo de concreto, garagem..
Transporte de Materiais
Horizontal Vertical
Pá, Padiola, Carrinho de mão, Girica, Roldana e talha, Guincho de coluna,
Caminhão, Caminhão betoneira. Torre, Guindaste, Munck, Grua.

O canteiro de obras pode fornecer as seguinte facilidades: rapidez, economia e


qualidade.
[Questão de prova – Jeferson]
De que maneira as condições das áreas de vivência de um canteiro de obras impactam
na produção?
Um bom espaço para descanso e lazer para os trabalhadores, com instalações
adequadas afeta diretamente na produção, pois os operários se sentem mais felizes e
confiantes, criando assim uma maior disponibilidade para trabalhar.
Liste 6 ferramentas (e/ou equipamentos) de transporte utilizados no canteiro de obras.
Padiola, Carrinho de mão, Guincho de coluna, Torre, Guindaste e Girica.
[V] Todos os canteiros de obras devem dispor de áreas específicas para abrigo dos
materiais, para realização das rotinas de trabalho dos operários, sanitários em número
proporcional aos trabalhadores e ponto com água potável, entre outras unidades.
[V] O guincho de coluna e a girica são exemplos de equipamentos para transporte
horizontal, no canteiro de obras.

EPIs
Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento.
Tipos:
 Cabeça: capacete, capuz,
 Olhos e face: óculos (contra impactos de partículas, contra luminosidade intensa,
contra radiação ultravioleta, contra radiação infravermelha, proteção limitada
dos olhos contra impactos), protetor facial, máscara de solda.
 Auditiva: protetor auditivo
 Respiratória: respiradores
[Questão de prova – Jeferson]
O que é PCMAT e em que condições é exigida a sua elaboração e cumprimento?
Documento que contém informações sobre a obra e sobre as medidas de segurança da
mesma (segurança do trabalho). Seu cumprimento é obrigatório pelo Ministério do
Trabalho e sua elaboração é necessária para obras de médio e grande porte, podendo
ser exigido em vistorias da obra.

Movimentação do solo
Terraplanagem: é o nome dado aos serviços relativos à modificação do relevo do
terreno (corte e aterro).
Movimentação de solo: conjunto de operações de escavação, carga, transporte,
descarga, compactação e acabamentos executados a fim de passar-se de um terreno no
estado natural para uma nova conformação topográfica desejada.
Ângulo de corte: solo firme – 90° solo arenoso – 45º
Empolamento: aumento de volume de uma massa de solo, após o solo ser escavado.
Volume solto maior que volume natural. Volume compactado menor que volume
natural.
Fórmula empolamento: Vs=Vc (1+ E)
Onde:
Vs = volume solto
Vc = volume escavado
E = fator de empolamento

Classificação dos materiais


1° Categoria 2° Categoria 3° Categoria
Materiais escaváveis pela Materiais de necessitam de Rocha sãs e duras, que
lâmina de um trator de um escarificador de trator necessitam do uso continuo
esteiras (solos normais) e de esteiras, podendo ser de explosivos para serem
blocos de rocha de até 1m³, necessário o uso de escavadas.
que possam ser facilmente explosivos e blocos de
carregados e transportados. rocha de mais de 1m³.

[Questão de prova – Jeferson]


Explique o que é o fenômeno de empolamento.
Aumento de volume após o solo ser escavado. Volume solto maior que volume natural.
Quando considerarmos um processo de escavação do solo, o coeficiente relacionado ao
empolamento é maior ou menor que 1,00, ao passar do estado natural para a condição
de compactado?
Depende do tipo e estado do solo. Para as areias o coeficiente de empolamento é maior
que 1,00.
Considerando um terreno com 300.00m² (10,00m x 30,00m) e uma declividade média
de 2% longitudinal, responda as seguintes questões:

Tipo de solo Estado do solo Fator de empolamento


areia natural 1,00 1,11 0,95
solta 0,90 1,00 0,86
compactada 1,05 1,17 1,00

a) Qual o volume a aterrar, para que o mesmo fique com a sua superfície plana,
considerando como referência (serviço concluído) o ponto mais alto do lote.
Declividade = 30 x (2/100) = 0,6
Vn = (30 x 0,6) x 10 / 2 = 90m³
b) Considerando-se que a característica básica desse solo seja arenosa, qual o
volume do solo a ser comprado, para a realização deste aterro?
Vs = 90 x 1,17 = 105,30 m³
c) Considerando-se que cada caminhão transporta 10m² e custa R$150,00, qual
o custo do total necessário?
105,30 / 10m³ = 10,53 – aproximadamente 11 caminhões.
11 x 150 = 1650 reais.
Calcule a retirada de solo para escavação de 3 subsolos com pé direito de 3,5m cada,
área de base de 700m², solo de argila compactada. Sabendo que o custo desta
movimentação é de R$32,00m², qual será o custo?
Vs = (700 x 10,5) x (1+ 0,59) = 11.686,55m²
Custo = 11.686,55 / 32 = 373,97 reais.
Em um determinado lote você necessita realizar um aterro, cujo volume a ser aterrado é
de 1200m³.
Fator de empolamento solto = 1,53
Fator de empolamento compactado = 0,85
Qual a quantidade de solo necessário?
1200 / 0,85 = 1411m³
1411 x 1,53 = 2158,83m³
[F] Solos de primeira categoria são as rochas são e duras, que necessitam de uso
contínuo de explosivos para serem escavadas. Solos de segunda categoria são os
materiais que necessitam de um escarificador de trator de esteiras, podendo ser
necessário o uso de explosivos e blocos de rocha com mais de 1m³, rochas brandas ou
alteradas.
Locação de obra
Marcar ou locar a obra consiste exatamente em medir e assinalar no terreno a posição
das fundações, paredes, colunas e outros detalhes fornecidos pelo projeto
arquitetônico, materializando os principais pontos através de piquetes.
Instrumentos utilizados: plano horizontal (plano em nível), prumo, ângulo reto (em
esquadro), comprimento horizontal, um determinado ângulo.
Processo de locação:
 Execução do gabarito;
 Marcação dos pontos do gabarito;
 Unem-se os pontos opostos com fio de aço;
 Piquetagem direta.
Primeiro passo é a definição do ponto de referência. RN é o ponto marcado em
algum elemento fixo que dá a referência de altura.
Gabarito: São demarcados os eixos ortogonais de referência, posição das estacas, eixos
das vigas baldrames, centro geométrico e face dos blocos, eixo das paredes e pilares.
Tipos de desmonte:
 Manual: terrenos ordinários (areia, terra, cascalho), terreno semi compactado
(pedras, pedregulhos e argila), terreno compacto (barro pesado, argila
compactada – rochas calcáreas, pedras antigas)
 Hidráulico: jato de água sob pressão direcionado ao ponto – custo elevado –
casos especiais como escavação de túneis.
 Mecânico: maiores movimentos de terra – utilizam-se máquinas
[Questão de prova – Jeferson]
Apresente e explique uma forma alternativa ao uso de gabarito para a locação de obra.
Como uso alternativo ao gabarito, pode-se utilizar o método de marcação de estacas
para a marcação dos pontos principais. A partir de um ponto fixo conhecido, coloca-se
a estação total ou mede-se com a trena as dimensões e/ou coordenadas especificadas
em planta baixa, determinando assim a posição dos recuos, fundações, pilares,
paredes, e etc, por exemplo, lembrando de conferir durante a execução da obra, se não
houve alterações.

Sistema Estrutural
Supra Estrutura É a parte visível da edificação
Meso Estrutura Faz a união da supra com a infra estrutura
Infra Estrutura Faz a distribuição das cargas no solo
São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da estrutura ao
terreno aonde são apoiadas.
Fundações: Devem ter resistência adequada para suportar tensões causadas pelos
esforços solicitantes.
Solo: Necessidade de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer rupturas e não
apresentar deformações exageradas ou diferenciais.
Fatores para a escolha do tipo de fundações: carregamento, tipo de solo, construções
vizinhas, nível do lençol freático, custo da fundação, velocidade de execução, prova de
carga, reforço das fundações.
O que avaliar em projetos geotécnicos de fundações? Se a resistência do
solo é suficiente para suportar os esforços induzidos pela estrutura e, principalmente, se
as deformações estão dentro dos limites admissiveis.
Recalque: É a deformação do solo quando submetido a uma determinada tensão
 Homogênio
 Diferencial

Escolha do tipo de sistema de fundação


Quanto à transmissão das cargas Fundações diretas e fundações indiretas
Quanto à profundidade da cota de apoio Fundações rasas e fundações profundas

Fundações diretas: o mecanismo de ruptura se prolonga até a superficie do terreno


(rasas). São aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita pela base.
 Sapata isolada
 Sapata corrida: acompanham a linha da parede, transferencia de carga é feita
linearmente. São opções dos alicerces para paredes mais carregas ou solos
menos resistentes.
 Radier: transmite a carga em toda a superficie, confere alta rigidez, usada para
solos fracps e solos cuja camada resistente encontra-se a grande profundidade.
 Alicerces: utilizados na atuação de pequenas cargas, suportam cargas das
paredes resistentes.
Vantagens: Não requer equipamentos especiais, permite acesso à camada de solo
resistente.
Desvantagens: problemas de execução de escavação, quando a mesma for executada
abaixo do nível do lençol freático, necessidade de escoramento lateral em solos com
elevada coesão, elementos de divisa do terreno pode provocar instabilidade,
Fundações indiretas: o mecanimos de ruptura não atinge a superfície do terreno
(profundas). São fundações alongadas, com forma semelhante a barras que transmitem
as cargas pela resistência de ponta e principalmente pelo atrito de superficie lateral.
 Estacas: em geral são de concreto, podendo ser de aço e também de madeira.
São situadas abaixo de pilares ou ao longo das vigas de fundação. Bloco de
coroamento = mais de uma estaca para suportar a carga proviniente do pilar.
Estacas pré-moldadas: mais utilizadas, suporta cargas elevadas, concreto armado
ou protendido, [vantagens] estáveis em solos compressíveis, não é afetada pelo
lençol freático, pode ser cravada com grandes comprimentos. [desvantagens]
pode sofrer danos durante a cravação, barulho e vibração, armadura pode ser
danificada no levantamento e transporte, solução mais cara.
 Hélice contínua: permite perfuração em solos pouco coesos e abaixo do nível da
água, profundidade até 24m, baixo grau de ruído e vibração.
 Strauss: moldada in loco, pode ser utilizadas em locais confinados ou terrenos
acidentados, não causa vibrações, possui limitação devido ao nível do lençol
freático.
 Franki: pessoal qualificado na execução, solos menos compactos, profundidade
até 18m.
 Estacas Barrete: elevada capacidade de carga
 Tubulão: elementos estruturais que transmitem a carga ao solo resistente por
compressão, através da escavação de um fuste cilindrico e uma base alargada.
Utilizada em pontes. Cargas muito elevadas, áreas com dificuldade de adoção de
técnicas de fundação mecanizada, regiões afastadas de grandes centros, solos
argilosos
[Questão de prova – Jeferson]
[F] Os esforços horizontais sobre as edificações são muito importantes e devem ser
considerados por ocasião do dimensionamento das estruturas, mas, sobre as fundações,
esse tipo de esforço tem pequena interferência, sendo normalmente desprezível.
[V] O nível do lençol freático deve ser considerado na hora de determinar a forma
(equipamento) e a profundidade de escavação e o tipo de fundação que serão utilizados
no empreendimento.
As fundações são a base das edificações. Muitas manifestações patológicas são
encontradas nas edificações, como fissuras inclinadas por movimentação diferencial do
solo. Nomeie o fenômeno ocorrido, indicando como sua ocorrência pode ser evitada.
Recalque diferencial. Compactação do solo, sondagem, fundações mais profundas, não
utilizar dois tipos de solo.
Considerando os seguintes tipos de fundações: alicerce, sapata isolada, sapata contínua
e radier, defina a opção mais adequada para o uso em uma edificação unifamiliar do tipo
sobrado, em um terreno pantanoso (elevado teor de água).
Desconsideramos o radier pela ocorrência de um recalque diferencial e o alicerce pela
incidência de umidade. A fundação escolhida seria a sapata isolada.
Grau B
Estruturas de Concreto Armado
Fase de controle de execução
Antes Revisão das plantas de projeto e de obra; comprovação de betoneiras,
vibradores, fôrmas para os corpos de prova, etc; andaimes e cimbras;
fôrmas e moldes; dobramento, transpasse e posição de armaduras; previsão
de juntas; previsão de concretagem em tempo frio, quente e sob chuva.
Durante Preparo, transporte e lançamento do concreto; adensamento; juntas;
concretagem em tempo quente, frio e sob chuva.
Depois Cura; retirada de escoramento e desfôrma; flechas e contraflechas;
acabamento de superfícies; transporte e colocação de peças pré-fabricadas;
reparos de defeitos superficiais.

Durabilidade: É o período de tempo que compreende o início de operação ou uso de


um produto e o momento que seu desempenho deixa de ser atentido. As edificações
devem ser duráveis, estanques, estáveis, funcionais e confortáveis, tudo dentro de um
menor custo possível.
Motivações de busca pela durabilidade das estruturas: gastos elevados despendidos com
reabilitação, reparo e reforço; geração de resíduos de construção e demolição; potencial
de poluição da indústria de cimento.
Vida Útil – Importância do ambiente de inserção da edificação (classe de agressividade
ambiental).
Concreto Armado
Acabamento
Homogeneidade
Resistência
Durabilidade

[Vantagens]
Baixa complexidade na execução, versatilidade de formatos e tamanhos de peças,
conhecimento de suas propriedades mecânicas e duráveis.
 Possibilidades criativas/ fins estéticos;
 Agilidade com elementos pré-moldados;
 Infraestrutura em concreto armado;
[Desvantagens]
Elevado peso próprio da estrutura, custo com fôrmas, resíduos de fôrmas, não
possibilidade de alterações após estado endurecido, corrosão das armaduras.
Segurança estrutural
Peso próprio, sobrecarga, cargas de uso, atuação do vento, não ruir ou perder
estabilidade, segurança sobre a ação de impactos, não provocar sensação de insegurança
Como garantir
Projeto: prever uso da edificação, características do solo, prever métodos de possível
manutenção, união de elementos estruturais, conhecimento da classe de agressividade
do ambiente, propriedades dos materiais a serem utilizados, mensuração das cargas,
condições de entorno.
Execução: controle tecnológico do concreto, altura e velocidade de lançamento do
concreto, realização de ensaios de aceitação, controle do tempo empregado nas tarefas,
uso dos materiais corretos, adensamento eficaz, limpeza e bom estado das fôrmas,
conhecimento das estruturas.
Controle tecnológico do concreto
Tem como principal objetivo garantir a qualidade do concreto de acordo com as
especificações dadas pelo profissional em função das necessidades da obra.
 Especificação correta;
 Acompanhamento das concretagens;
 Padronização dos métodos de aceitação do concreto;
 Ensaios dos corpos de prova;
 Análise estatística dos resultados;
 Rastreabilidade das amostras.
Fck Fck est
Operações de ensaio de controle Operações de execução da estrutura
Resistência real ou efetiva do concreto na Resistência real ou efetiva do concreto na
obra obra

Acompanhamento das concretagens


 Verificação do lacre do caminhão com as informações constantes na nota fiscal;
 Nota fiscal: horário de carregamento na usina, horário de saída da usina;
abatimento, dados da construção;
 Controle do tempo: tempo de pega, segregação, perda de água, perda de
abatimento (150min total – transporte (90min), ensaios e descarga (30min))
Concretagem
 Verificação das fôrmas;
 Limpeza das fôrmas;
 Verificação da armadura;
 Condições climáticas
Por que especificar valor mínimo de resistência mecânica à compressão?
A elevada resistência mecânica à compressão dos concretos se relaciona a valores
reduzidos de relação água/cimento e por consequência, reduzida porosidade,
melhorando o desempenho durável e a vida útil.
Por que especificar valor mínimo de consumo de cimento?
Trabalhabilidade dos concretos, mínimo teor de finos, proteção química às armaduras.
Por que especificar máxima relação água/cimento?
O excesso de água pode conduzir à formação de poros capilares de difusão e de
transporte de substâncias, favorecendo a entrada de agentes agressores.
Por que especificar cobrimento mínimo das armaduras?
É a qualidade e a espessura do cobrimento que garantem que a armadura esteja
protegida no interior dos elementos de concreto.
Execução de estruturas em concreto armado
Confecção das fôrmas, confecção e montagem das armaduras, mistura do concreto,
transporte, lançamento e adensamento do concreto, cura do concreto, retiradas das
fôrmas (desfôrma), retirada dos cimbramentos (escoras).
Leitura do projeto
 Fck; planta de locação e de formas; detalhamento de armaduras (pilares, vigas e
lajes).
 Controle de produção e perdas nas diversas etapas seguintes;
 Confecção das formas e colocação do escoramento;
Fôrmas: dar forma ao concreto, conter o concreto e sustentá-lo até que tenha
resistência, proporcionar à superfície do concreto a textura requerida.
Resistência à ruptura;
Resistência a deformação;
Estanqueidade;
Regularidade geométrica;
Textura superficial adequada;
Estabilidade dimensional;
Possibilitar o correto posicionamento da armadura;
Baixa aderência ao concreto;
Proporcionar facilidade para o correto lançamento e adensamento do concreto;
Não influenciar nas características do concreto;
Segurança;
Economia.

Escoramento: estrutura de suporte provisória composta por um conjunto de elementos


que apoiam as fôrmas horizontais sustentando as cargas atuantes e transmitindo-as ao
piso ou pavimento inferior.
Armaduras: resistência a tração. Não devem apresentar defeitos superficiais, fissuras
ou bolhas.
Dois problemas fundamentais a serem evitados são: a falta de cobrimento de concreto
especificado; o posicionamento incorreto da armadura negativa.
Mistura: central de concreto; betoneira com carregador, batoneira convencional.
Lançamento:
 Elementos horizontais: descarregar o concreto no ponto mais próximo ao local
final; lançar o concreto de forma equilibrada, evitando concentração; evitar
lançamento brusco que retém bolsas de ar.
 Elementos verticais: altura máxima de lançamento (2,5m); alturas maiores –
janelas ou cachimbos; evitar o escorrimento do concreto na parede das formas –
utilizar tremonhas ou funis; evitar fissuras no topo dos pilares interrompendo a
concretagem dos pilares na face inferior das vigas, no caso de concreto
bombeado, o mangote deve situar-se na base do elemento de concretagem.
Adensamento: remover o ar aprisionado no interior da massa de concreto. Finalidade
de alcançar o maior compacidade possível do concreto. O meio usual de adensamento
é a vibração.
Cura: manter a água de amassamento no interior do concreto até o satisfatório
desenvolvimento das reações de hidratação. O objetivo da cura é manter o concreto
saturado, ou o mais próximo possível de saturado, até que os espaços da pasta de
cimento fresca tenham sido preenchidas pelos produtos da hidratação do cimento.
 Cimento Ari: mímino 7 dias (14 ideal)
 Cimento Portland: mínimo 7 dias (14 ideal)
 Alto formo e pozolânico: mínimo 14 dias (28/30 ideal)

Alvenaria
Sistema de uma edificação constituído por elementos que definem e limitam
verticalmente o edifício e seus ambientes internos, controlando a passagem de agentes
atuantes. Conjunto coeso e rígido, conformado em obra, de tijolos ou blocos unidos
entre si por argamassa.
Funções das paredes
 Resistir às cargas de ventos e outros efeitos;
 Resistir à impactos sem manifestar sinais de ruínas;
 Resistir ao fogo;
 Isolação acústica e térmica;
 Impedir a entrada de ar e chuva;
 Estética, economia e durabilidade.
Composição dos sistemas
Divisória física principal Esquadrias Revestimentos
Parede de alvenaria, Acesso, iluminação Acabamento estético e/ou
concreto, gesso, etc natural, ventilação complementar à vedação vertical

20% do total da obra

Classificação pela técnica de execução


Por conformação Por acoplamento a seco
Moldadas ou elevadas no próprio local; Montadas a seco, sem necessidade de
emprego de água, em geral, construção empregar água, construção seca. Vedações
úmida. com painéis leves/pesados.
Ex: vedações em alvenaria ou painéis Ex: gesso acartonado, painéis OSB,
moldados in loco fechadas pré moldadas.

Sistemas verticais pela técnica de execução


 Função estrutural: portantes ou vedação;
 Função edificação: internas ou externas;
 Internas ou divisórias: entre economias, entre economias e áreas comuns,
internas às economias, de compartimentação.
 Paredes duplas com vazio sanduíche: melhor isolamento térmico que paredes
de mesmo peso sem vão, melhor estanqueidade, isolamento acústico melhor que
paredes de mesmo peso sem vão, custo maior.
Tijolos e blocos
Modulação, uniformidade de dimensões, dimensões maiores, quantidade juntas e
argamassa.

Posição dos furos: em alvenaria estrutural somente vertical, pois furos verticais indícios
de ruptura e furos horizontais ruptura brusca.
Blocos de concreto celular autoclavado: concreto leve, materiais calcários, células
fechadas e com distribuição uniforme, baixa massa específica, facilidade de trabalho,
isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo, uniformidade de dimensões.
Escolha dos componentes de alvenaria
 Necessidade de desempenho: propriedades físicas e mecânicas, movimentações
térmicas, desempenho termo acústico, fixação de cargas suspensas, instalações,
modulação, custo, etc
 Tijolos furados: mais leves, melhor isolamento térmico, maior rendimento de
mão de obra
 Tijolos maciços: maior resistência a compressão, maior resistência ao fogo,
melhor isolamento acústico.
Elevação da alvenaria convencional
Apoiadas sobre vigas de fundação - Esperar mínimo de 1 dias após
impermeabilização;
- Projeto;
- Início do serviço – assentamento da 1° fiada;
- Cantos: prumo de pedreiro – alinhamento
vertical; escantilhão – alinhamento horizontal

Instalações
Instalações hidrossanitárias
Sistema de distribuição
 Direto: [vantagens] água de melhor qualidade, maior pressão disponível, menor
custo de instalação [desvantagens] falta d’água no caso de interrupção, grande
variação de pressão ao longo do dia.
 Indireto: [vantagens] fornecimento de água contínuo, pequena variação de
pressão nos aparelhos, golpe de aríete desprezível [desvantagens] possibilidade
de contaminação da água reservada, menores pressões, maior custo de
instalações.
Materiais
PVC Roscável
Vantagens em instalações aparentes, contra eventuais choques ou impactos. Sistema
roscável facilita a desmontagem e o remanejamento das instalações nos casos de redes
provisórias. Possui excelente resistência química.
PVC Soldável
Durabilidade, facilidade de instalação, juntas soldadas a frio dispensando uso de
ferramentas e equipamentos sofisticados, resistente a produtos químicos.
CPVC
Não requer isolamento, custo menor, vida útil longa, baixo coeficiente de dilatação,
baixa condutividade térmica, juntas soldadas a frio. Sua principal limitação é o limite
de temperatura.
Cobre
Custo elevado, vida útil longa, alta condutividade térmica, exige isolamento, alto
coeficiente de dilatação, requer mão de obra especializada.
Ferro Galvanizado
Custo elevado (menor que o cobre), vida útil curta (incrustações à corrosão), alta
condutividade térmica, exige isolamento, juntas são rosqueadas, exige mão de obra
especializada.
PPR
Mão de obra especializada, vida útil longa, baixo coeficiente de dilatação, baixa
conditividade térmica, união por termofusão.
Instalações elétricas
 Caixa de distribuição: onde se distribui os circuitos e se instala os disjuntores.
Cuidados! Examinar a caixa, vendo se foram executadas todos os furos; deve ser
aterrada.
 Materiais: são tubos de metal ou plásticos rígidos ou flexíveis, utilizados para
proteger os condutores contra umidade, choques mecânicos e elementos
agressivos.
 Caixas de passagem: sextavadas [para lajes e forros], quadrada ou retangular
[tomadas e interruptores]

Rasgos: na alvenaria de tijolo de barro maciço devem ter diâmetro pouco maior que o
eletroduto, pouco profundos para evitar que tomadas e de interruptores fiquem muito
enterradas. Em tijolos furados ou blocos de concreto não é possível ser perfeito (largo
e profundo), utilização de calços com cacos de tijolos ou de blocos e enchimento com
argamassa.
PPCI
Os edifícios pode ser divididos em grupos de risco de acordo com, especialmente, três
características: Tipos de ocupação, altura e áreas livres não compartimentadas.
 Ocupação: depende do tipo de serviço a que se destina o empreendimento
(habitações resisdenciais, comerciais, industriais, etc)
 Altura e áreas livres: intrinsecamente ligadas ao combate ao fogo, quanto maior
a altura mais difícil a saída das pessoas e a compartimentação dificulta, ou até
mesmo evita, a propagação do incêndio.
Classificação dos incêncios
Classe A Classe B Classe C Classe C
Fácil combustão, que Queimam apenas em Equipamentos Elementos
deixam brasas e sua superfície e que elétricos. pirofóricos e suas
resíduos. Queimam não deixam resíduos. Ex: ligas. Inflamam em
tanto em superfície Ex: óleos minerais, geradores, contato com o ar ou
quanto em solventes, tintas transformado produzem
profundidade. res, ar explosões
Ex: papéis, madeira condicionado Ex: alumínio,
magnésio
*A classificação é de acordo com o tipo de material em combustão
Medidas de segurança
Necessário para evitar o surgimento de um incêndio, limitar a sua propagação,
possibilitar sua extinção e ainda, propiciar proteção à vida, ao meio ambiente e ao
patrimônio. Possibilidade de evacuação da edificação. Baixa probabilidade de início
de incêndio e alta probabilidade de fuga dos ocupantes.
Proteção contra incêndio
 Medidas ativas: detecção, alarme, iluminação de emergência, extinção do fogo e
sistemas de sinalização;
 Medidas passivas: abrange o controle dos materiais, meios de escape,
compartimentação e proteção da estrutura.

Gás Combustíveis
 GN: abastecimento rede pública
Regulador de pressão de primeiro estágio: dispositivo destinado a reduzir a
pressão do gás antes de sua entrada na rede primária
Regulador de pressão de segundo estágio: dispositivo para reduzir a pressão do
gás para um valor adequado ao funcionamento do aparelho de utilização
Válvula de bloqueio: finalidade de interrromper o fluxo de gás sempre que a sua
pressão exceder o valor pré-ajustado.
 GLP: abastecimento por butijões, cilindros ou tanques
Instalados em ambientes internos até 13kg
Instalar os cilindros a no mínimo 1,50m de fossas, caixas de inspeção, caixas de
gordurda, interrruptores ou qualquer aparelho capaz de provocar centelha ou
chama.

SPDA
Tem função de direcionar e dissipar à terra as descargas atmosféricas.
Essas instalações são compostas por elementos de captação, condução e aterramento
das descargas elétricas.
Toda massa metálica existe na cobertura como mastros de antenas, rufos, escadas e
gradis de proteção devem ser interligados ao sistema de captação.

Impermeabilização
Conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade a partes de uma
construção. Geralmente é composta de um conjunto de camadas com funções
específicas.
Tipos de imposições do fluído sobre elementos construtivos: percolação, pressão,
condensação e umidade do solo.
Soluções: estanqueidade – aderida, parcialmente aderida e não aderida; tipos –
asfálticos(flexíveis), cimentícios (rígidos) e poliméricos (rígidos ou flexíveis).
Tipos de impermeabilização:
 Rígida: fácil execução e grande economia, porém mais suscetível a trincas.
Devem ser empregadas em locais não sujeitos a forte exposição solar, expressiva
variação térmica, vibração ou trabalho eventual. Argamassas e concretos
impermeáveis. (cimentos poliméricos e cristalizantes).
A camada estanque é aplicada diretamente sobre a base, sem outras camadas
complementares.
 Flexível: manta pré-fabricada ou com elastômeros dissolvidos e aplicada no
local em forma de pintura ou melação, em várias camadas. Acompanha a
movimentação da estrutura, sem que ocorram fissusa ou perda de eficiência.
Indicado em lajes, terraços, calhas e etc. Material betuminosos: membranas
(moldadas no local) asfálticas ou poliméricas; mantas (pré-formadas) asfálticas e
poliméricas.
Quanto a forma de moldagem: pré-formadas: espessuras maiores e mais
uniformes; estruturadas industrialmente (melhor); necessidades de emendas;
aplicação mais rápida. Moldadas no local: sem emendas, difíceis de estruturar
eficientemente, mais demoradas para aplicar, menos espessas.
Quanto a fixação na base: Aderidas à camada de regularização: não permitem
que a água caminhe sob a manta quando ocorre um vazamento, mais fácil
localizar as falhas. Flutuantes: permitem que a água se espalhe sob a camada
impermeável em caso de falha, absorvem menos esforços mecânicos
provinientes do substrato.

Coberturas
 Coberturas Curvas – Cascas: estruturas de lajes em arcos, em concreto armado,
tratadas com sistema de impermeabilização;
 Superfícies Curvas – Cúpulas: é uma abóbada que compreende 360 graus, uma
semi esfera;
 Flexíveis: uso de membranas plásticas, assentadas sobre estrutura metálicas, de
madeira ou atirantadas com cabo de aço;
 Planas – Lajes: possuem leve inclinação e são tratadas com sistemas de
impermeabilização;
Telhados: são destinados a proteger os edifícios da ação das imtempéries,
contituindo também um acabamento da edificação. Controlador térmico dos
ambientes.
Madeiramento: primeiro é realizada uma armação, ou a parte portante da estrutura,
para após ser executada a trama, a qual recebe as telhas. A armação é constituída
basicamente de tesouras.
 Terça: cumeeira (parte mais alta) ou frechal (quando estão
acima da parede lateral)
Trama
 Caibros: perpendiculares às terças
 Ripas: perpendiculares aos caibros

Espigão: é um divisor de águas. Aresta inclinada delimitada pelo encontro de 2


águas que formam um ângulo saliente
Rincão: captador de águas. Aresta inclinada delimitada pelo encontro de duas águas
formando um ângulo reentrante.
Rufo: peça complementar de arremate entre o telhado e uma parede.
Algeroz: peça complementar de arremate entre uma calha e uma platibanda.
Sistemas de cobertura
 Telhado neo-clássico: um dos telhados mais elaborados para das ênfase aos
traços arquitetônicos. Apresenta inclinações e sobressai com o “ar de
mansão”
 Telhado normando: construído com telhas planas e inclinação bem evidente
na fachada. É um opção moderna, sofisticada e muito recorrente nas casas
europeias. Usam-se telhas planas na estrutura.
 Telhado pagode: aparece com frequência na arquitetura japonesa, sendo
caracterizado pela inclinação de quase 100%.
Estrutura
 Estrutura principal
 Trama ou vigamento secundário:
 Contraventamento
Materiais utilizados para confecção de telhados
 Aço
 Madeira
 Concreto armado
Escolha do tipo de telha
 Concepção estética;
 Facilidade construtiva
 Economia
 Durabilidade
Tipos de lajes
 Lajes Maciças: são placas de espessura uniformes apoiadas ao longo do seu
contorno. Apoios são constituídos por vigas ou alvenarias ou fica parte em
balanço. Vão pequenos.
 Pré-moldadas: dois blocos – vencem pequenos vãos (residências) [elementos
pré-fabricados mas tem parte da execução moldada in loco] e que vencem
maiores vãos. São leves e baratas. [desvatagem] vence vãos limitados e sofre
com fissuras e deformações. Lajes pré-moldadas maciças podem ser protendidas
para vencer grandes vãos. [desvatagem] peso próprio elevado, alto custo de
transporte.
 Alveolar: as peças chegam prontas na obra e são içadas até os pavimentos.
Aumenta a rapidez da obra, libera espaço no canteiro. [desvatagem] tem
movimentação diferente da tradicional entre seus vários componentes. Custos
iniciais mais altos
 Nervurada: grandes carregamentos e vence grandes vãos, redução do peso
próprio da laje
 Treliçada: redução da quantidade de fôrmas
 Cogumelo: lajes apoiadas diretamente nos pilares, resultando um piso sem
vigas. Mais risco de deformações, dificuldades em absorver o puncionamento
dos pilares e carregamentos horizontais.

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