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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE HISTÓRIA

TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA III

Atividade I: produção de resenha do texto “O (Pano de) Fundo Teológico da Filosofia da


História, de Karl Löwith (1946).

***A resenha é um gênero literário muitíssimo utilizado no trabalho científico e acadêmico e


consiste na principal ferramenta literária utilizada para descrever e analisar outras produções
textuais. Confunde-se, geralmente, a resenha com o resumo, que é o gênero literário que
procura reunir sinteticamente as informações mais relevantes de um texto. A resenha,
entretanto, corresponde a algo mais amplo, que mais do que reunir as informações mais
relevantes, as descreve e as analisa, adicionando a elas novas informações e relações não
explicitadas no texto analisado. A resenha, assim, sempre contém um resumo, mas não se
reduz a ele. A resenha, por ser uma ferramenta do trabalho científico, evita formas pessoais de
representação discursiva, embora possa, depois de descrever e analisar, incluir uma parte
dedicada à crítica das informações e ideias levantadas no texto resenhado. Tendo isso em
vista, produza uma resenha do texto supracitado. Abaixo seguem algumas questões que
podem ajudar na estruturação da resenha.

1. Qual o assunto central do texto?


2. O que é filosofia da história e como ela se distingue da teologia da história?
3. Por que para os filósofos da Grécia Antiga a ideia de uma “filosofia da história”
soaria como uma “contradição em termos”?
4. O que diferencia fundamentalmente, para o autor, o pensamento grego
(antigo) do moderno?
5. Como os gregos antigos conceberam o tempo? Como essa concepção de
tempo se expressou na obra de historiadores gregos e romanos?
6. De que maneira o profetismo judaico-cristão influenciou na concepção
ocidental de História?
7. Como surge a pergunta pelo sentido da história, de um propósito final para o
curso da experiência humana no tempo?
8. Para Löwith, em que propriamente consiste a herança teológica do olhar
ocidental sobre a história? Em que ele se contrasta com a herança grega?
9. A que diz respeito o conceito de “secularização”?
10. O que distingue o “filósofo da história” do “historiador” propriamente dito?
11. Qual era para Burckhardt a terrível verdade da história e o que ela tem a dizer
sobre as “filosofias da história”?
12. Como Hegel apresentou uma justificação filosófica para o “sacrifício” a que
todos estamos impelidos pelo tempo?
13. Qual o princípio fundamental a partir do qual Hegel elaborou uma
interpretação da História Universal?
14. Qual é a principal diferença entre a interpretação hegeliana da história em
comparação à interpretação agostiniana?
15. Há algo da visão agostiniana da história que possamos considerar importante
ainda hoje? E da visão de Hegel?
16. Qual é, para Löwith, a crença comum a partir da qual podem se reunir os
diferentes filósofos da história?
17. Qual é sua opinião sobre o assunto? A história possui um sentido? Se ela
possui um sentido, este sentido é conhecido? Pode ser conhecido? O
historiador deve buscar um sentido na história? Se sim, como? Se a história
não possui um sentido, quais as implicações disso para nossa vida e para o
presente?

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