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homestudio.com.br
Microfones a condensador. Bem mais sensíveis que os dinâmicos, são mais usados
em estúdios de gravação e de TV, otimizando a qualidade sonora. Ideais para captar vozes e
instrumentos com sons de média ou pouca intensidade, desde que num ambiente acústico
tratado. Também chamados de microfones a eletreto ou capacitivos, esses modelos precisam
de energia elétrica para alimentar o condensador.
Phantom power. Geralmente, a mesa de som ou o pré-amplificador tem uma chave de
phantom power, que envia uma corrente elétrica com a tensão de 48 Volts para o condensador
através do próprio cabo de áudio do microfone. Os outros tipos de microfones, como os
dinâmicos, ignoram esta energia “fantasma” (ou seja, invisível, sem um cabo próprio).
Ligando o PHANTOM. É importante, para proteger o
equipamento, seguirmos passo a passo a ordem correta ao
ligarmos e, depois, ao desligarmos a chave PHANTOM das
mesas de som:
1) corte o som do canal (acione a
chave MUTE);
2) conecte o cabo ao microfone e
depois à entrada do canal da mesa;
3) ligue a chave PHANTOM e aguarde
uns 30 segundos;
4) abra o som do canal, desligando a
chave MUTE, e ajuste o seu ganho.
Para desligar a chave PHANTOM:
1) corte o som do canal;
2) desligue a chave PHANTOM e
aguarde meio minuto;
3) desconecte o cabo do canal da mesa
e, depois, do microfone.
Microfonia ou feedback é a realimentação ou o retorno do som captado pelo
microfone a ele próprio após o som ser amplificado e reproduzido pelo alto-falante O
microfone não pode estar na mesma sala que um alto-falante ligado reproduzindo o seu som,
pois será inevitável a microfonia. Durante a gravação, capte os sons em outra sala, isolada
acusticamente, ou use fones de ouvido em vez dos alto-falantes.
Áreas de captação. Microfones podem captar o áudio vindo de várias direções com
diferentes curvas de atuação, popularmente chamadas unidirecionais e multidirecionais. Fora
dessa área, a captação se reduz a níveis muito baixos. Dependendo dos modelos, podem atuar
de uma única maneira ou de várias, escolhidas num seletor. É importante observarmos os
diagramas polares dos manuais para conhecermos a sua área de captação. Os ícones de cada
diagrama costumam vir desenhados no próprio microfone.
Para home studios maiores, a aquisição dos microfones segue a sua própria vocação.
Gravar bateria, por exemplo, demanda a compra de um kit de microfones específicos para os
tambores e pratos, além da necessidade de uma sala especial para a sua captação. Também por
isso a maioria dos home studios opta pelo uso das baterias virtuais e dos loops.
A mais recente inovação é o microfone com saída USB diretamente
conectada ao computador. Em outras palavras, um microfone com uma interface de
áudio interna. O pioneiro Samson C01U é uma alternativa para orçamentos mais
apertados.
Qualquer que seja a sua escolha, lembre-se que o mais importante é sempre o
posicionamento do microfone e da fonte sonora durante a captação.
Vejamos, então, aqui, algumas técnicas e os microfones mais usados para a
captação de vozes e dos instrumentos mais comuns:
Voz. Os microfones a condensador são os mais apropriados. Os mais usados nos
estúdios comerciais são o Neumann U 87 e o AKG C 414. O AKG C 3000B, de menor custo,
assim com os modelos citados da Behringer e da MXL são alternativas usuais para um home
studios de porte médio.
O microfone deve ficar sempre no pedestal, com suspensão própria e uma tela para
filtrar o som da voz e barrar a emissão mais forte do ar, que causa o indesejável “puf” ou
“pop” na gravação. A distância varia de acordo com a potência vocal do cantor, geralmente
entre uns oito e uns trinta centímetros, na altura dos olhos ou um pouco abaixo.