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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS - UEG

DISCIPLINA: GÊNESE, MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS


PROF. ANDRÉ
Aluno: Marcus Vinicius Pereira Lima

ATIVIDADES - 2020/2

TEXTO: RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO


Humberto José Kliemann

Exercícios:
1) Como estimamos a resistência do solo à penetração?
R.: Através da utilização de instrumentos denominados Penetrômetros e Penetrógrafos.
Ressalte-se que os dados obtidos por esses instrumentos são bastante limitados em razão da
ausência de procedimentos e desenhos padronizados que permitiriam comparações válidas.

2) Quais os princípios físicos fundamentam o funcionamento dos penetrômetro?


R.: A força ou pressão exercida para a penetração de uma ponta cônica versus a profundidade
atingida; Energia exigida para causar a penetração de uma ponta cônica, expressa em termos de
número de impactos - um peso que cai de uma certa altura sobre a haste do penetrômetro, ou seja,
a energia cinética (kgf) versus a profundidade atingida pela haste.

3) Discorra sobre Penetrômetro de mola.


R.: Os penetrômetros foram inicialmente desenvolvidos por Engenheiros do Exercito Americano
para avaliar a trafegabilidade do terreno por veículos militares, que mais tarde foram adaptados
para propósitos civis.
Nos penetrômetros (e penetrógrafos) de mola, ao se aplicar uma força F sobre a empunhadura (a),
todo o conjunto é pressionado para dentro do solo. A resistência ao avanço da ponta cônica pode
ser lida por meio de um dinamômetro. Quanto maior for a velocidade de penetração, maior será a
resistência. Assim, para evitar distorções nas leituras a ASAE recomenda uma velocidade constante
de penetração de 180cm min-1. Na prática, a velocidade de 180cm min-1 reproduz valores
próximos da resistência estática.
Os penetrômetros de mola são construídos em aço inoxidável e suas dimensões e procedimentos
são padronizados pela ASAE, assim definidos:
a) haste com ponta cônica, com ângulo sólido de 300, em cuja base se acopla uma haste de
acionamento;
b) superfície da seção transversal da base do cone, expressa em centímetros quadrados (ou
polegadas quadradas).
4) Discorra sobre Penetrômetros de impacto. O que difere entre o uso na engenharia
agrícola e na engenharia civil?
R.: Os penetrômetros de impacto tem características dinâmicas de penetração, sendo por isto
chamados de penetrômetros dinâmicos. A grande força contínua solicitada para a penetração
impede, na prática, o uso de penetrômetros estáticos. Assim, adotam-se se os penetrômetros de
impacto, onde é contado o número de impactos para que o aparelho penetre 25 ou 30 cm (ou outra
medida que sirva de referência. A energia exigida para a penetração no penetrômetro de impacto
provém da energia cinética desenvolvida durante a queda livre de um contrapeso;
O que difere o uso na engenharia agrícola e na engenharia civil e que nesta são utilizados
penetrômetros de grandes dimensões, numa escala de cerca de 20 vezes maior do que os de uso
agrícola.

5) Discorra sobre o Penetrógrafo.


R.: Os penetrógrafos são instrumentos bem mais elaborados do que os penetrômetros e permitem
estimar não apenas as eventuais camadas diferenciadas do perfil do solo, mas também o índice de
cone através do gráfico obtido no momento da aplicação. O aparelho consta, basicamente, de
dinamômetro, haste/cone, conjunto registrador e ábaco padronizado.

6) Discorra sobre o índice de cone.


R.: O índice de cone é a relação da força ou carga aplicada F (dada em kgf) ao solo pela relação da
unidade de área do cone A (dada em cm2), traduzindo a resistência à penetração (kgf/cm-2), que
depende de diversos fatores, tais como o ângulo do ápice do cone e diâmetro da haste do cone
(geometria do aparelho) e a textura do solo, esta associada à umidade e densidade global.

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