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CNM
A CNM e o Movimento
Municipalista
Lutas, Conquistas e Perspectivas
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CNM
3
CNM
Cenário e Conflitos
Conflitos de competência
Regulamentação do art. 23 da CF
4
CNM
Cenário e Conflitos
Divisão do Bolo Tributário
Cenário e Conflitos
6
CNM
Cenário e Conflitos
DISPUTAS FEDERATIVAS
Fundeb
7
CNM
8
CNM
9
CNM
Transporte Escolar
10
CNM
Regulamentação da EC 29
2000 2005
11,80
15,40
%
72,70
%
%
21,70% 27,00%
49,90%
18,50% 59,80%
23,10%
11
CNM
Regulamentação da EC 29
A União não cumpre a Emenda
• A União não cumpre a Emenda 29/00 porque inclui despesas que ensejam
questionamentos tais como o Bolsa-Família, diversas ações na área de
saneamento, Farmácia Popular e Saúde Suplementar.
Regulamentação da EC 29
Os Estados, em sua maioria, também não cumprem a Emenda
• Com base nos balanços gerais dos estados, a análise realizada
pela equipe do Siops, referente ao exercício de 2005, aponta
grandes divergências entre o que os estados declaram que aplicam
em saúde e o que eles deveriam aplicar.
• Entre os 26 estados que enviaram os dados ao Siops, 20 estados
declararam estar aplicando o mínimo de 12% em ações e serviços
de saúde.
• No entanto, a equipe do Siops verificou que somente 8 estados
cumpriram a aplicação de pelo menos 12% dos gastos em saúde, e
apurou que os estados que não cumpriram a legislação, no
conjunto, deixaram de aplicar R$ 3,4 bilhões em saúde.
13
CNM
21,5%
15,5%
13,7% 13,7%
12,5%
12,0% 12,1% 12,2%
11,7% 11,8%
12% 11,3%
10,6% 10,8% 10,9%
10,2% 10,3%
9,6% 9,7%
9,3%
8,9% 8,9% 8,9%
7,4% 7,6%
6,9% 7,2%
6% 5,0%
0%
RS MG GO MS PB PR RJ MA SE PI CE ES AL PE SC MT AP SP TO PA BA RO AC RR RN DF AM
Estados
% Declarado % SIOPS
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CNM
Regulamentação da EC 29
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CNM
Regulamentação da EC 29
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CNM
Cenário e Conflitos
DISPUTAS FEDERATIVAS
Exemplo:
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CNM
Cenário e Conflitos
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CNM
Cenário e Conflitos
19
CNM
Cenário e Conflitos
20
CNM
Impacto dos Programas Federais
Piso de Atenção Básica (PAB)
• Criado em 1996, previa o repasse de R$ 10,00 por habitante por
ano.
• Consiste em recursos financeiros destinados a investimentos de
procedimentos e ações de assistência básica.
• Em 2001, valor foi reajustado para R$ 11,00, em 2004 para R$
13,00 e em 2006 para R$ 15,00.
• O reajuste em quase 10 anos foi de 50%, enquanto a inflação
acumulada supera os 114% pelo deflator do PIB.
• A variação dos preços do setor saúde medida pela Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) de 1998 a janeiro de 2007
acumulou 83,53%.
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CNM
Impacto dos Programas Federais
• Estratégia Saúde da Família – ESF
• Estimativa de Custo Médio de Despesa Recursos Humanos
1 Médico........................................................................... R$ 7.500,00
1 Enfermeiro..................................................................... R$ 2.200,00
1 Auxiliar........................................................................... R$ 800,00
Encargos........................................................................... R$ 3.675,00
Custos com material ……………………………………….. R$ 3.500,00
Custos com água, energia e telefone…………………….. R$ 1.000,00
Custos com veículo, combustível e motorista….……… R$ 2.800,00
Total.................................................................................. R$ 21.475,00
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CNM
Impacto dos Programas Federais
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CNM
Impacto dos Programas Federais
A Estratégia Saúde da Família deve conter no mínimo 06 Agentes
Comunitários de Saúde (ACS) por equipe.
Estimativa de Custo Médio de Despesa Pessoal
‐ 01 ACS = R$ 420,00 + encargos = R$ 510,00
‐ Número de ACS em 2006 = 219.492
‐ Custo Estimado = R$ 1,46 bilhões
‐ Valor repassado para custeio pela União = R$ 913 milhões
Contrapartida Municipal (2006) com ACS = R$ 547 milhões
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CNM
Cenário e Conflitos
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CNM
Cenário e Conflitos
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CNM
Cenário e Conflitos
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CNM
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CNM
O que é a CNM
ok
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CNM
30
CNM
31
CNM
Atuação da CNM
POLÍTICO-INSTITUCIONAL
32
CNM
A CNM é
composta pela
grande maioria
dos municípios
brasileiros,
filiados através
do processo de
livre adesão.
33
CNM
Estrutura Âmbito
35
CNM
Pregão Eletrônico
• A possibilidade de efetuar compras por pregão eletrônico, aprovada pela
Lei 10.520/2002, gera uma economia média de 30% nas compras
realizadas pelos municípios que adotaram essa forma de licitação.
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CNM
Depósitos Judiciais
• A possibilidade de o município sacar até 70% dos depósitos judiciais
decorrentes de tributos foi aprovada através da Lei nº 10.819/2003,
estendendo aos municípios direito do qual Estados e a União já gozavam.
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CNM
40
CNM
41
CNM
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CNM
45
CNM
Conquistas do Movimento
46
CNM
Conquistas Municipalistas
Município Cafarnaum/BA Cafarnaum/BA
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CNM
Pauta no Congresso
48
CNM
Pauta no Congresso
49
CNM
Pauta no Congresso
50
CNM
Como é hoje
23,5%
IPI
IPI ++ IR
IR FPM
49,7%
IPI
IPI ++ IR
IR Fatia do 23,5%
bolo FPM
vinculada
CSLL + IVA-F
11,7%
51
CNM
Pauta no Congresso
Royalties em debate no Congresso
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CNM
Pauta no Congresso
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CNM
Pauta no Congresso
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CNM
Pauta no Congresso
55
CNM
Pauta no Congresso
56
CNM
Pauta no Congresso
57
CNM
Obrigado!
PAULO ZIULKOSKI
Presidente CNM
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Finanças
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Finanças
Apresentação da
Área Técnica de Finanças
60
Finanças
Receita Municipal
61
Finanças
Receitas Próprias
ISS
• Impostos ITBI
IPTU
• Contribuição de Melhoria
Serviços Públicos
• Taxas
Licenças
62
Finanças
Receitas de transferências
• 50% do ITR (100% aos municípios que aderirem ao convênio)
• 50% do IPVA
• 25% do ICMS
• 23,5% de IPI e IR (Formam o FPM)
• 29% da CIDE (Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico)
• FUNDEB
• 25% da Lei Kandir
• 25% do FEX
• 2,5% do IPI
63
Finanças
Gestão Fiscal
64
Finanças
Grande ‐ Maior capacidade de arrecadação de ISS e IPTU
Médio ‐ Dependente da transferência do ICMS
Pequeno ‐ Dependente da transferência do FPM
65
Finanças
Fundo de Participação dos Municípios
FPM;
IPI 23,50
%
+
IR
66
Finanças
Alternativas de aumento de Receita no IPTU
67
Finanças
Equidade Tributária
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Finanças
Experiências de Sucesso
Programa de atualização cadastral Florianópolis/SC
Resultados:
• Inclusões: 12.979 novas unidades imobiliárias;
• Inclusões por cancelamento: 15.263 unidades imobiliárias;
• Alterações: 45.505 unidades
• Lançamento de IPTU 2006: R$ 17.121.693,37
• Lançamento de IPTU 2007: R$ 23.776.467,42
• Crescimento: 38,87%
69
Finanças
Taxas
Despesas: R$ 62,28 habitante/ano
70
Finanças
Alternativas de aumento de Receita no ISS
• Bancos
• Leasing
• Construção Civil
• Cartórios
• Cooperativas Médicas
• Seguradoras
• Reflorestamento
• Declaração Eletrônica de Serviços
• Nota Fiscal Eletrônica
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Finanças
Caso de sucesso
Para incentivar o uso da novidade a prefeitura passou a dar créditos no IPTU
sobre o valor do ISS recolhido, a cada nota de serviços solicitada:
• Pessoas Físicas (30%)
• Pessoas Jurídicas (10%)
• Condomínios e edifícios residenciais e comerciais (7,5% a 10%)
72
Finanças
Alternativas de aumento de Receita no ITBI
• Instituição da declaração do
valor da transação por meio da
internet;
73
Finanças
Contribuição de melhoria
Tributo pouco explorado e usado de forma inadequada pelos municípios
é uma forma eficaz de realização de obras públicas.
Contribuição de Melhoria
Dívida Ativa
São créditos tributários ou não, considerados líquidos e certos
pelo Fazenda Pública Municipal.
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Finanças
Dívida Ativa
Município Divida Ativa IPTU ISSQN
São Paulo/SP 28.218.518.872,00 2.862.007.305,00 4.777.610.802,00
Rio de Janeiro/RJ 18.683.220.911,00 1.086.204.200,00 1.978.303.422,00
Salvador/BA 7.157.650.277,00 141.519.111,80 343.930.519,90
Belo Horizonte/MG 4.719.153.837,00 371.345.584,60 421.776.970,90
Recife/PE 3.044.460.945,00 145.385.713,30 286.035.742,50
Campinas/SP 2.956.366.370,00 234.615.736,00 273.609.574,30
Guarulhos/SP 2.115.134.077,00 168.991.811,10 109.574.437,30
Goiânia/GO 2.008.918.715,00 189.609.772,70 206.007.123,50
Manaus/AM 1.740.882.385,00 60.104.886,56 264.992.647,80
São Bernardo do Campo/SP 1.462.703.900,00 171.048.935,40 159.938.096,90
Porto Alegre/RS 1.047.920.128,00 204.514.861,30 329.619.276,50
Natal/RN 1.022.143.914,00 28.203.358,30 106.461.361,70
Guarujá/SP 882.267.852,40 149.679.710,30 52.368.078,28
Belém/PA 855.655.937,00 33.605.643,00 132.925.419,00
Niterói/RJ 793.220.679,80 130.475.108,80 89.450.246,11
Jaboatão dos Guararapes/PE 791.393.238,20 19.047.756,19 20.304.959,71
São José dos Campos/SP 779.500.585,50 57.655.438,94 124.178.441,70
Fortaleza/CE 770.402.358,50 91.960.752,00 227.945.763,60
Campo Grande/MS 725.832.391,90 70.994.660,72 96.495.152,57
76
Finanças
Alternativas de aumento de receita no IPVA
77
Finanças
Alternativas de aumento de Receita no ICMS
• Acompanhamento das compras;
• Investigação do valor adicionado negativo;
• Controle nas emissões de notas fiscais do produtor rural.
78
Finanças
Experiências de sucesso
Partindo do objetivo de melhorar o VA do município de Esteio os gestores
municipais elaboraram um programa de incentivo ao comércio local, que
foi traduzido na Lei Municipal no 3.117/2000, que previa o seguinte:
79
Finanças
Experiências de sucesso
c) O imposto era progressivo de acordo com o valor e o volume de notas
fiscais apresentadas, mas tinha o teto máximo de 30% sobre o imposto
devido.
d) A lei também previa o sorteio anual de prêmios pelo número das notas
fiscais do comércio local como forma de divulgar o programa.
Resultado:
• Aumento do Valor Adicionado dobrou o retorno do ICMS para o município
em três anos;
• Aumento da renda e da oferta de empregos no comércio local, o que
estimulou a economia e provocou um ciclo virtuoso de crescimento.
80
Finanças
Alternativas de aumento de Receita no
Simples Nacional
Fiscalização e acompanhamento do Simples Nacional
• ISSQN – Receita Própria
• ICMS – Transferência Estadual
• IPI e IR – Fundo de Participação dos Municípios
81
Finanças
Regulamentação da LC 123/06
Art. 77. Promulgada esta Lei Complementar, o Comitê Gestor expedirá,
em 6 (seis) meses, as instruções que se fizerem necessárias à sua
execução.
82
Finanças
Pesquisa CNM
Estado TO
Tocantins
Responderam Municípios %
Sim 9 13,4%
Não 58 86,6%
Total 67 100%
83
Finanças
Alternativas de aumento de Receita no ITR
• Firmar convênio para obter 100% da arrecadação do ITR;
• Manter o cadastro de imóveis rurais atualizado;
• Definir o valor da terra nua;
• Fiscalização das áreas de preservação ou interesse florestal.
Importante:
Importante
Para adesão
Para adesãoainda
aindaem
em2009, o prazo
2009, o prazofinal para
final paraopção
opçãodo
do município
municípiose
se estende
estende
até
atéo próximo
o próximodia
dia31/11/2008
31/11/2008 pelo
peloPortal do ITR na
Portal do ITR napágina
páginada
daReceita
ReceitaFederal
Federal
do Brasil.
do Brasil.
A OPÇÃO SE DARÁ
A OPÇÃO SE DARÁPOR MEIO DE CERTIFICADO DIGITAL
POR MEIO DE CERTIFICADO DIGITAL 84
Finanças
Exemplos de ganhos com o ITR
Município População Cota ITR
Catalão/GO 75.566 5.645.042,44
Três Lagoas/MS 85.376 957.053,47
Corumbá/MS 96.343 821.847,73
Morro Agudo/SP 25.400 809.959,70
Ribas do Rio Pardo/MS 19.101 783.517,84
São Paulo/SP 10.886.520 702.368,42
Água Clara/MS 13.181 645.913,32
Alegrete/RS 78.230 633.648,17
Guarapuava/PR 164.534 631.842,26
Uruguaiana/RS 123.781 629.198,28
Rio Brilhante/MS 26.560 610.305,69
Campinas/SP 1.039.297 597.771,22
São Desidério/BA 25.146 584.077,64
Campo Grande/MS 724.638 570.087,64
Uberaba/MG 287.760 568.307,07
Ponta Porã/MS 72.206 557.968,33
Dom Pedrito/RS 38.126 556.216,05
Rio Verde/GO 149.113 554.539,78
Itaqui/RS 36.191 547.764,17
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Finanças
Propostas de Ações para o novo Gestor
• Revisar o Código Tributário Municipal
• Implementar Declaração Eletrônica de Serviços
• Capacitar e desenvolver a área tributária
• Desenvolver práticas de Educação Fiscal
• Facilitar o atendimento dos contribuintes
• Implementar análise de indicadores
86
Finanças
Confederação Nacional de Municípios
EUDES SIPPEL
Endereço: SCRS 505, bloco c, lote 1,
3º andar – Brasília – DF – CEP: 70350‐530
Telefone: (61) 2101‐6000
E‐mail: eudes.sippel@cnm.org.br
Site: www.cnm.org.br
87
Finanças
Porto Nacional Monte Santo do Tocantins
88
Previdência
89
Previdência
SEGURIDADE E
PREVIDÊNCIA SOCIAL
90
Previdência
PREVIDÊNCIA SOCIAL
91
Previdência
93
Previdência
Avaliação Atuarial
94
Previdência
O RPPS
Regime de Previdência - Estatutários
Vantagens:
Vantagens
– Aspectos atuariais
– Aspectos econômicos
– Aspectos jurídicos
– Aspectos contábeis
95
Previdência
96
Previdência
Evolução do Investimento
97
Previdência
Evolução do Investimento
98
Previdência
Evolução do Investimento
EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO DO RPPS DE SANTANA - AP
ANO 2004 2006 2007 2008
Saldo financeiro* 399.705,97 1.593.885,66 4.166.283,66 5.362.575,87
99
Previdência
RGPS RPPS
O salário-de-contribuição do servidor Art. 3º da Lei nº 10.887/04
varia de acordo com a sua As alíquotas(11%) dos servidores ativos
remuneração. (R$) dos municípios é igual às dos
Até 911,70 – 8% servidores da União.
de 911,71 até 1.519,50 – 9%
de 1.519,51 até 3.038,99 – 11% Inativos e Pensionistas contribuirão
(art. 20, Lei nº 8.212/91) com a mesma alíquota
101
Previdência
102
Previdência
Tc × a ⎡ (Id + Tc × a ) ⎤
f = × ⎢1 + ⎥
Es ⎣ 100 ⎦
103
Previdência
RGPS RPPS
104
Previdência
Gestão Previdenciária
A Lei n° 9.717/98 dispõe sobre as regras gerais para a organização dos
regimes próprios de previdência.
O art. 6º faculta a criação de fundos ou autarquias para a gestão
previdenciária.
Fundo Autarquia
Art. 71 a 74 da Lei 4.320/64 Art. 107 a 110 da Lei 4.320/64
Pessoa jurídica de direito
Natureza contábil
público (administração indireta)
Utilização da estrutura da
Estrutura própria
administração direta
Utilização do pessoal da Quadro de pessoal próprio
administração direta
105
Previdência
106
Previdência
107
Previdência
Compensação Previdenciária
Sistemas
Arrecadação/
Sistemas Procuradoria SIPREV
Financeiros CRP
Sistemas Sistemas
Benefícios/ Gerenciais
Óbitos
COMPREV
CNIS RPPS
INSS MPS
CNM
108
Previdência
Compensação Previdenciária:
economia, em média, de 41% com o
pagamento de inativos
REQ. REPASSE AO MUNICÍPIO GASTO MENSAL ECONOMIA
UF MUNICÍPIO REPASSE DO INSS
DEF. (FLUXO ACUM. + EST.) APOSENTADORIAS MUNICÍPIO
Repasse da Compensação
Previdenciária
• Passivo do Estoque
• Fluxo Pró-Rata
110
Previdência
111
Previdência
Brasil
167
112
Previdência
0%
Brasil
113
Previdência
114
Previdência
Previdência
(61) 2101-6065 / 6059
previdencia@cnm.org.br
www.cnm.org.br
115
116
REVISÃO DA DÍVIDA
117
Dívida Previdenciária fundada
com o Regime Geral
118
Origem da dívida fundada
119
Amostragem de Municípios com
passivo previdenciário
PARANÁ
BASE - CRÉDITO FPM 10 DE OUTUBRO
Município INSS - Empresa Par. Especial Parc. Administ. Juros/Multas
ASTORGA 63.780,38 32.871,51 16.635,89 x
DIAMANTE DO SUL 58.988,92 x 3.964,47 x
FAXINAL 148.606,48 22.875,84 x 58,26
ITAGUAJÉ 10.738,32 x 4.640,53 x
MANGUEIRINHA 191.823,92 8.130,66 19.662,12 83,23
MARINGÁ 576.687,45 106.277,67 x x
MARUMBI 42.060,31 16.100,28 16.098,35 x
PITANGA 59.717,59 14.275,62 3.337,89 x
RONCADOR 27.847,93 10.733,54 x x
SANTA CRUZ DO RIO PARDO x 77.229,53 x x
120
Característica dos Parcelamentos
122
Da Revisão da Dívida
Entretanto se é verdade que o fisco é muito ágil em editar diariamente
normas e regulamentações, não menos verdade da agilidade e
vigilância dos advogados tributaristas em obter do Judiciário
declarações de inconstitucionalidades modificando entendimentos e
exigências tributárias. Estas mutações é que conduzem ao alerta da
Confederação Nacional de Municípios – CNM para a necessidade de
REVISÃO DA DÍVIDA PREVIDENCIÁRIA FUNDADA DOS
MUNICÍPIOS a ser empreendida pelo Gestor Municipal.
123
03 situações mais comuns de Revisão da Dívida
124
1 - Da exclusão de fato geradores
125
2. Redução do percentual de
retenção mensal no FPM
126
3. Da Súmula Oito
127
Importância da SV Oito
128
Da Ação dos Gestores
129
1a. Decisão – Lupianópolis
• Por outro lado, no que tange às contribuições previdenciárias relativas a agentes políticos relativas ao
período que medeia a vigência da Lei nº 9.506/97 e sua revogação pela Lei nº 10.887, de 18 de junho
de 2004, não há dúvidas de que a contribuição é indevida, por força da Resolução nº 26, de 21 de junho
de 2005, do Senado Federal, como é reconhecido pela Administração.
• Da mesma forma, quando aos créditos tributários exigidos mais de 5 anos depois da ocorrência dos
fatos geradores, não há dúvida de que os mesmos não podem ser mais exigidos, por força da súmula
vinculante nº 8 do Supremo Tribunal Federal, que tem o seguinte enunciado:
• São inconstitucionais os parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei 1.569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei
8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.
• Essas normas têm efeito vinculante sobre a Administração, que não se pode furtar de cumpri-las,
cabendo, inclusive, quanto à aplicação da súmula vinculante nº 8, reclamação para o Supremo Tribunal
Federal em caso de desobediência (artigo 103-A, § 3º, da Constituição).
• No caso, porém, aparentemente o que temos é um caso de inércia da Administração, que não contraria
frontalmente o estabelecido na súmula vinculante nº 8 ou na Resolução nº 26 do Senado Federal, mas
não toma as providências para rever o parcelamento do autor, indiretamente descumprindo essas
normas.
• Ante o exposto, CONCEDO PARCIALMENTE A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA para
determinar que a Fazenda Nacional promova a revisão do parcelamento especial detido pelo Município
de Lupionópolis/PR, para:
• a) excluir do parcelamento os créditos tributários relativos a remuneração paga aos agentes políticos
anteriormente à vigência da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004;
• b) excluir do parcelamento os créditos tributários constituídos mais de 5 anos após a ocorrência dos
fatos geradores, com aplicação da súmula vinculante nº 8 do Supremo Tribunal Federal;
• c) deduzir do parcelamento das contribuições sobre a remuneração paga aos agentes políticos
anteriormente à vigência da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, que tenham sido pagas pelo
Município fora do próprio parcelamento, devendo os valores pagos serem atualizados pela SELIC.
130
Decisão Guadalupe – PI
em 02 de Outubro de 2008
• 5. O STF vem de declarar a inconstitucionalidade do art. 45 da Lei n. 8.212/91,
editando, em conseqüência, sua SÚMULA VINCULANTE n. 08:
• “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei n. 1.569/1977 e os
artigos 45 e 46 da Lei n. 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito
tributário.”
• 6. Ainda que superveniente o reconhecimento da inconstitucionalidade da norma, o
fato é que o prazo prescricional aplicável (desde a constituição do crédito) é qüinqüenal.
Pedido de parcelamento não pode interromper prescrição já consumada:
• 7. Ao contrário do afirmado pelo julgador primário, não há necessidade de dilação
probatória para identificar os períodos dos créditos, pois constam dos autos os extratos (f.
111-6) das dívidas do município incluídas no parcelamento, com referência às
competências das declarações (LDC’s).
• 8. Pelo exposto, DOU PROVIMENTO, em parte, ao agravo (art. 557, §1º-A, do CPC)
para, em antecipação de tutela, suspender a exigibilidade da parcela da dívida
consolidada referente aos créditos previdenciários de competências anteriores a cinco
anos de sua declaração.
• 9. Comunique-se.
• 10. Publique-se. Intime-se. Oportunamente, baixem e arquivem-se.
• Brasília, 02 de outubro de 2008.
• LUCIANO TOLENTINO AMARAL
• Relator
131
Recuperação Contribuições Patronais Agentes
eletivos – 21% sobre o subsídios
132
Recuperação Agentes Eletivos 2001 a 2004
134
CNM
135
CNM
Modernização da Gestão
136
CNM
137
CNM
Focos de Atuação
138
CNM
Aplicativos de Suporte
CidadeCompras- Ferramenta de Compras
Governamentais
Modernização da Gestão
• CidadeCompras
• Portal Municipal
• Siamweb
• E-Município
140
CNM
CidadeCompras
Exemplos de Economia
142
CNM
Clique no Banner do
Atendimento On-line
143
CNM
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CNM
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CNM
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CNM
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CNM
148
CNM
www.cidadecompras.com.br
Navegação no portal
149
CNM
Modernização da Gestão
PORTAL MUNICIPAL
• Maior e mais confiável fonte de dados estatísticos do seu
município, envolvendo diferentes fontes de pesquisa. - IBGE,
PNUD, Governo Federal, Ministérios etc .
• Menus de navegação interativos que permitem buscas e pesquisas
de diferentes cenários sobre a realidade do município.
• Poderoso instrumento de planejamento.
150
CNM
Modernização da Gestão
151
CNM
152
CNM
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CNM
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CNM
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CNM
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CNM
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CNM
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CNM
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CNM
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CNM
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CNM
www.portalmunicipal.org.br
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CNM
Modernização da Gestão
E - MUNICÍPIO
• Forma simples e gratuita de inserir o município na Internet.
• Permite a utilização de e-mail gratuito e permanente com os dados
da prefeitura.
• Para evitar que assuntos da prefeitura sejam tratados em e-mails
pessoais e que haja a perda de contato com a troca da equipe.
• Garanta permanentemente o e-mail de seu município como:
prefeito@municipio.uf.gov.br
gabinete@municipio.uf.gov.br
secretaria@municipio.uf.gov.br
163
CNM
Modernização da Gestão
SIAMWEB
• Controla o funcionamento operacional de todos os processos da
prefeitura;
• Garante segurança da informação e a disponibilidade dos dados.
• Controla a contabilidade, patrimônio, Recursos humanos,
financeiro e outros módulos.
• O sistema possui módulo de todos os sistemas básicos com as
rotinas e procedimentos do municípios, inclusive a prestação de
contas.
164
CNM
Modernização da Gestão
SIAMWEB
165
CNM
Modernização da Gestão
Por que utilizar o SIAMWEB?
• Para organizar os processos da prefeitura.
• Ter certeza da correta aplicação dos recursos, envolvendo desde o
orçamento até a o pagamento das despesas.
• Controlar a vida funcional e dos recursos humanos na prefeitura.
• Facilitar o processo de gestão, decisão e prestação de contas.
166
CNM
Modernização da Gestão
Gestão Gestão
Financeira Patrimonial
Gestão
Administrativa
Gestão Gestão
Tributária Recursos Humanos
167
CNM
Modernização da Gestão
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CNM
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CNM
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CNM
Modernização da Gestão
Alguns municípios que utilizam o SIAMWEB
• Currais Novos/RN
• Monte Horebe/PB
• Livramento/PB
• Uiraúna/PB
• Canaã dos Carajás/PA
• Morrinhos/GO
• Santana do Livramento/RS
• Mariana Pimentel/RS
• FECAM (Florianópolis/SC)
177
CNM
Modernização da Gestão
Alguns municípios que utilizam o SIAMWEB
• Águas de Chapecó /SC
• Coronel Freitas / SC
• Nova Erechim / SC
• Quilombo / RH
• Serra Alta / SC
• Sul Brasil / SC
178
CNM
Maiores Informações
• www.cnm.org.br
• 61 2101 6000
179
CNM
Obrigado!
180
Educação
EDUCAÇÃO
Educação
A importância da educação
Educação é um direito e
dever do Estado e da família
Contribui para o
desenvolvimento Melhora a
social e qualidade de
crescimento vida de todos
econômico
Educação
EDUCAÇÃO BÁSICA
Município Estado
Educação
1996 2007
Educação Estado 778.777 23,8% 186.558 3,8%
Infantil Municípios 2.498.842 76,2% 4.778.146 96,2%
1996 2007
Educação Estado 12.419 45,0% 1.104 3,7%
Infantil Municípios 15.149 55,0% 29.075 96,3%
Ensino Estado 221.387 68,7% 153.127 53,3%
Fundamental Municípios 100.788 31,3% 134.406 46,7%
Estado 40.450 98,1% 75.876 99,7%
Ensino Médio
Municípios 780 1,9% 208 0,3%
Educação
Financiamento da educação
O Poder Público é obrigado a aplicar na educação:
• 18% para União e 25% para Estados, DF e Municípios
O Fundeb
• Foi instituído em dezembro de 2006 e implantado em 1° de janeiro
de 2007.
• Tem vigência de 14 anos (até 2020) e contempla todos os alunos
matriculados da creche ao ensino médio, inclusive educação
especial e jovens e adultos.
– Ed. infantil e especial de instituições conveniadas.
– Ensino médio dos municípios e educação infantil dos estados não contam
para o cálculo do Fundeb
Balanço do Fundeb
A CNM apresentou estudos que mostram que a criação
do Fundeb acarretaria problemas para os municípios.
Em 2007, 2.946 municípios receberam proporcional-
mente menos recursos do que receberiam com o
Fundef em relação às suas contribuições.
Quadro Resumo do Impacto Financeiro do Fundeb
Fundef 2007 Fundeb 2007
Municípios que,
Municípios que
Municípios que Municípios que mesmo ganhando,
ganharam no
BRASIL perderiam perderam receberam menos que
Fundeb
receberiam no Fundef
1.875 1.891 1.055 2.616
2.946
Educação Municípios que ganharam no Fundeb,
Perdas com o Municípios que
UF mas receberam menos que receberiam
Fundeb ganharam no Fundeb
no Fundef
AC 1 0 21
AL 0 0 102
AM 3 22 37
AP 1 0 15
BA 12 1 404
CE 0 0 184
DF 0 0 0
ES 9 67 2
GO 158 54 34
MA 0 0 217
MG 458 190 205
MS 30 25 23
MT 56 74 11
PA 1 0 142
PB 46 1 176
PE 4 4 176
PI 5 0 218
PR 217 117 65
RJ 31 53 8
RN 21 27 119
RO 3 0 49
RR 2 1 12
RS 316 156 24
SC 182 61 50
SE 7 0 68
SP 297 191 157
TO 31 11 97
Total 1.891 1.055 2.616
2.946
Educação
Perdas x Ganhos
Município Abreulandia/TOAbreulandia/TO
Fundef Fundeb
Contribuição ( - ) 474.118,89 528.206,51
Valor aluno/dia
Ano/Etapas Creche Pré-escola E. Fundamental Indígena/quilombola
1994 a 2002 - 0,06 0,13 -
2003 0,18 0,06 0,13 -
2004 0,18 0,15 0,15 -
2005 0,18 0,18 0,18 -
2006 a 2008 0,22 0,22 0,22 0,44
Educação
A valorização do magistério
Piso Salarial
A CNM apresentou várias emendas ao PL no
Congresso Nacional, porém, o piso foi aprovado sem
considerar as principais reivindicações dos municípios.
Propostas municipalistas
• Solução para o problema do transporte escolar.
• Redefinição dos pesos do Fundeb baseados em
critérios claros e objetivos, com prioridade à
educação infantil.
• Envolvimento das entidades nacionais
municipalistas, por meio dos prefeitos, no processo
de formulação das políticas em educação.
• Regulamentação do regime de colaboração entre os
entes, para que se garanta o efetivo compartilha-
mento de responsabilidades e o respeito ao pacto
federativo.
Educação
212
Saúde
SAÚDE MUNICIPAL
“Orientações para Qualificação da Gestão”
213
Saúde
¾ Constituição de 1988
¾ Lei Orgânica da Saúde (LOS), Lei n. 8080 de 19/09/90
¾ Participação Social – Lei n. 8142 de 28/12/90.
214
Saúde
Conhecendo o SUS
¾ De quem é a responsabilidade pelo SUS?
9 A Constituição brasileira estabelece que a saúde é um
direito de todos e um dever do Estado (Poder Público),
abrangendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios. (Art. 196, CF/88)
9 Pactuação
Estadual Municipal
Emenda Constitucional 29
“objetivo da progressiva redução das disparidades regionais”
(Art. 6º, §3º, II, da EC-29)
Avaliação 2006:
Emenda Constitucional 29
Participação da União, Estados e Municípios no
Financiamento do SUS 2000 e 2005 (em %)
2000 2005
Municípios;
21,70% Municípios;
27,00%
União;
49,90%
União;
Estados; 59,80%
18,50%
Estados;
23,10%
Amazonas 22,17
Fonte: SIOPS
Tocantins 14,74
Acre 13,82
Amapá 13,74
Piauí 13,71
Roraima 13,64
Pernambuco 12,80
Paraíba 12,72
Bahia 12,63
Pará 12,61
Sergipe 12,44
Goiás 12,30
Ceará 12,14
Rondônia 12,00
Alagoas 12,00
Investimento em Saúde ‐ 2007
Maranhão 11,77
Paraná 9,22
Emenda Constitucional 29
Orçamento da União
Avaliação do Processo de
descentralização
Recurso da CPMF por Região R$ 1,00
Região 2006 2007
Nacional 1.563.962.845 118.355.813
Norte 725.630.900 982.515.806
Nordeste 3.127.791.686 3.896.305.131
Sudeste 6.313.897.018 7.217.525.732
Sul 1.819.266.078 2.444.503.970
Centro-Oeste 785.276.067 1.113.257.453
Total Geral 14.335.824.594 15.772.463.905
Dados do SUS
Ä Em torno de 80% dos brasileiros se beneficiam exclusivamente do SUS
na atenção à saúde;
Fonte: CNES/Datasus/MS
225
Saúde
Indicadores de Saúde
¾ Em dezembro de 2002, a taxa de mortalidade infantil,
nas localidades com PSF, era de 31,3 óbitos por mil
nascidos vivos.
9 2004 - 26,7/1000 NV
9 2006 – 24,9/1000 NV
9 Estimado que em 2012 – 14,4 / 1000 NV.
228
Saúde
ª Modalidade 1
ª Modalidade 2
9 R$ 5.400,00 equipe/mês
Ex: Um Município com 20.000 habitantes que possui 04 equipes
SF modalidade 2 recebe um total de R$ 21.600 por mês para
o custeio das quatro equipes.
229
Saúde
¾ NASF 1
¾ NASF 2
Impacto dos Programas
•
Federais
Estratégia Saúde da Família – ESF
• Estimativa de Custo Médio de Despesa Recursos Humanos
1 Médico........................................................................... R$ 7.500,00
1 Enfermeiro..................................................................... R$ 2.200,00
1 Auxiliar........................................................................... R$ 800,00
Encargos........................................................................... R$ 3.675,00
Custos com material ……………………………………….. R$ 3.500,00
Custos com água, energia e telefone…………………….. R$ 1.000,00
Custos com veículo, combustível e motorista….……… R$ 2.800,00
Total.................................................................................. R$ 21.475,00
233
Saúde
1 ACS = R$ 420,00
Portaria 1.234/2008 = 581,00
C/Encargos = R$ 510,00
C/Encargos = 590,22
OBS: Não estão incluídos os custos com: transporte, vale-refeição, uniformes e material.
234
Saúde
Despesas com Unidade de Saúde da Família 2006
Estimativa de custos mensais com material 3.500,00
Estimativa de Custos mensais com Manutenção Mensal (água, 1.000,00
energia, telefone)
Estimativa de Custos mensais com deslocamento de equipe e 1.500,00
transporte de paciente (manutenção veículos e combustível)
Total por unidade/mês 6.000,00
235
Saúde
236
Saúde
9 Pacto de Gestão
• Regionalização cooperativa e solidária
• Blocos de financiamento
• Planejamento articulado
• Responsabilidade sanitária 237
Saúde
Blocos de financiamento
Portaria n.º 204/GM, 29 de janeiro de 2007
Blocos de financiamento
Bloco da Atenção Básica
Exemplo: Esteio/RS
81.131 hab x 15,00 = 1.216.965,00/ano
239
Saúde
Blocos de financiamento
Bloco da Atenção Básica
¾ Legalidade
9 Ec – 29
9 Lei n.º 8080/90
9 Lei n.º 8142/90
9 IN SRF 748/07 – Art. 11, XI
¾ Implicações operacionais
9 Estrutura administrativa e organizacional
9 Organização contábil
9 RH qualificado
9 Recursos financeiros 242
Saúde
Atuação da CNM
243
Saúde
Atuação da CNM
¾Discussão das políticas de saúde junto ao Conasems,
Conass e Ministério da Saúde.
Pautas da CNM
245
Saúde
Pautas da CNM
Ä Revisão das formas de financiamento para os pequenos
municípios: PAB fixo diferenciado, respeitando-se as
características regionais.
Área Técnica em Saúde
Coordenação Técnica/CNM
denilson.magalhaes@cnm.org.br
(61) 2101‐6043
247
Saúde
Conferência de Saúde
Lei n.º 8.142/90
I - a Conferência de Saúde, e
II - o Conselho de Saúde.
248
Saúde
Conferência de Saúde
Lei n.º 8.142/90
I - ...
II - o Conselho de Saúde.
Espaços de articulação
NOB-SUS/96
8. DIREÇÃO E ARTICULAÇÃO
Conselhos de Secretários
Lei n.º 8.142/90
251
252
TEMAS FUNDAMENTAIS
PARA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL
253
Jurídico
TRANSIÇÃO
→ Designação da equipe de transição;
254
Jurídico
SECRETÁRIOS E DIRETORES:
- Focados nas atribuições de suas pastas;
- Serem da confiança do Prefeito;
- Identificados com o projeto de governo;
- Conhecimento técnico da área de atuação.
ASSESSOR JURÍDICO:
- Conhecer Direito Público;
255
Jurídico
NEPOTISMO
ATENÇÃO:
SÚMULA VINCULANTE Nº 13
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo
de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido
o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”
256
Jurídico
NEPOTISMO
QUEM NÃO PODE SER NOMEADO?
→ Cônjuge;
→ PARENTES CONSANGUÍNEOS:
Filho (a); Pai e Mãe; Avô e Avó; Neto(a); Irmão e Irmã; Bisavó e Bisavô;
Bisneto(a); Tio(a); Sobrinho(a).
257
Jurídico
NEPOTISMO
IMPORTANTE:
RECLAMAÇÃO:6650
“os secretários estaduais são agentes políticos, os quais entretêm com o Estado
vínculo de natureza igualmente política, razão por que escapam à incidência das
vedações impostas pela Súmula Vinculante 13”.
258
Jurídico
ASSESSORES
259
Jurídico
POSSE
PREFEITO
Não esqueça de apresentar a declaração de bens e valores que compõem o
seu patrimônio privado, para ser arquivado do setor de pessoal!!!
260
Jurídico
ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
261
Jurídico
ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
INSTALADO O MUNICÍPIO, COMPETE-LHE:
262
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
→ CÂMARA DE VEREADORES;
→ MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL;
→ TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO ou DOS MUNICÍPIOS;
→ MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS;
→ TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO;
→ MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL;
→ CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO;
→ POPULAÇÃO;
→ MÍDIA.
263
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
1. CÂMARA DE VEREADORES
264
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
265
Jurídico
REAÇÃO:
* Lei nº 4.320/64;
* Dec-Lei 201/67;
* Princípio da Legalidade Orçamentária.
* As diretrizes da LC nº 101/00.
266
Jurídico
→ Não deixe que o representante do MP, sem mandato, governe em seu lugar.
267
Jurídico
268
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Competência:
a) apreciar as contas anuais dos gestores municipais, emitindo parecer prévio;
b) julgar as contas dos administradores e responsáveis por bens e dinheiros
públicos;
c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal dos
entes públicos, bem como das concessões de aposentadoria e pensões;
d) realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial nos poderes municipais;
e) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados por outro Ente Público
mediante convênio, acordo, ajuste ou similares;
f) aplicar aos responsáveis por despesas ilegais ou contas irregulares, as sanções
previstas em lei;
269
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
TCE ou TCM:
g) estabelecer prazo para as providências necessárias ao cumprimento da lei,
em caso de descumprimento;
h) sustar atos administrativos declarados irregulares;
i) representar junto ao Ministério Público e à Câmara sobre irregularidades ou
abusos apurados nas inspeções ou auditorias.
270
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
4. MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS
Funções:
271
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
5. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Funções:
• Fiscalização da aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
(convênio, acordo, ajuste);
• Aplicação no caso de ilegalidade de multa proporcional ao dano causado ao
erário.
A ATUAÇÃO DO TCU NÃO PODE INVADIR COMPETÊNCIA
DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS.
Nos últimos 20 anos o TCU condenou 8.314 gestores públicos (prefeitos, vice-
prefeitos e ocupantes de cargos políticos), 38,4% das condenações impostas
pelo TCU.
→ Em 2006 – 881 prefeitos foram condenados;
→ Em 2007 – 735 condenações;
→ Em 2008, até 05 de outubro – 450 condenações
Do total de condenações, 894 foram anuladas no Judiciário.
272
Jurídico
FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
6. CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO
Exemplos de apontamentos:
• Falta de atuação do conselho do FUNDEF no Município;
• Falta de controle no estoque, na destinação dos produtos alimentícios
adquiridos e armazenados inadequadamente;
• Falha no processo licitatório;
• Ausência de aplicação dos recursos no mercado financeiro;
• Pagamento antecipado;
• Bem adquirido e não segurado;
• Impropriedades no processo licitatório.
273
Jurídico
GOVERNO DO MUNICÍPIO
274
Jurídico
275
Jurídico
GOVERNO DO MUNICÍPIO
→ PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO É A PALAVRA-CHAVE para que possamos pensar uma
administração moderna e voltada para a eficiência e também para atender ao
que impõem a Lei Complementar nº 101/00.
276
Jurídico
GOVERNO DO MUNICÍPIO
277
Jurídico
GOVERNO DO MUNICÍPIO
→ A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA
278
Jurídico
279
Jurídico
COM A LRF:
a) se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das
contas públicas;
b) mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas;
c) mediante a obediência a limites e condições no que tange a:
I - renúncia de receita,
II - geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras.
280
Jurídico
1. Cria novo parâmetro para controles e receitas: Receita Corrente Líquida (RCL)
→ Sobre a RCL serão calculados todos os limites a serem cumpridos, bem como
todas as possibilidades de comprometimento dos erários públicos.
RCL = somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais,
industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas
também correntes, deduzidos a contribuição dos servidores para a previdência e
receitas provenientes da compensação financeira (RGPS). (art. 2º, IV, da LC
101/2000)
Acrescida dos valores recebidos em decorrência da Lei Kandir e do FUNDEB
A RCL é apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês de referência e
nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
281
Jurídico
→ ACABOU O IMPROVISO!
A partir de 1º de janeiro de 2009 – PPA, LDO e LOA realizado pela
administração anterior;
Durante 2009 – Elaboração do PPA, para toda a gestão; LDO e LOA para
o exercício de 2010.
282
Jurídico
REGRAS DA LRF
283
Jurídico
284
Jurídico
PREFEITO:
285
Jurídico
1. Altera:
- Decreto-Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940 → Código Penal Brasileiro;
- Lei nº 1.079 de 10 de abril de 1950 → Define os crimes de responsabilidade e
regula o respectivo processo de julgamento.
- Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967 → Dispõe sobre a
responsabilidade dos prefeitos e vereadores, e dá outras providências.
286
Jurídico
287
Jurídico
288
Jurídico
2. o Poder, no que concerne aos Restos a Pagar, não atendeu aos preceitos
inscritos no artigo 42 da Lei Complementar nº. 101/2000, tendo em vista que
não havia suficiente disponibilidade financeira para a quitação das despesas
empenhadas nos dois últimos quadrimestres do mandato, nos recursos
relacionados, e, que não foram pagas dentro do exercício ora sob exame.
Diante do exposto, voto para que esta Colenda Câmara decida nos seguintes
termos:
289
Jurídico
290
Jurídico
CONTROLE INTERNO
→ Obrigação desde a Constituição Federal de 1967.
291
Jurídico
CONTROLE INTERNO
“Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes
e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:
I - Chefe do Poder Executivo;
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades
responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como
por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.”
292
Jurídico
CONTROLE INTERNO
293
Jurídico
CONTROLE INTERNO
RESPONSABILIDADES:
→ Fiscalização Preventiva;
→ Acompanhamento contínuo e permanente dos atos de Poder;
→ Sugestão de ações que visem melhorar os resultados obtidos adotando a
racionalidade, objetividade e eficiência;
→ Alerta ao Gestor.
294
Jurídico
CONTROLE INTERNO
1. Exigência constitucional
2. Exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00)
3. Permite ao Gestor Público:
→ acompanhar o desenvolvimento dos serviços públicos
→ correta aplicação dos recursos
→ preservação do patrimônio público
4. Garante a transparência das contas públicas
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Jurídico
296
Jurídico
SERVIÇOS PÚBLICOS
CONVÊNIOS
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Jurídico
SERVIÇOS PÚBLICOS
PORTANTO, PREFEITO:
SERVIÇOS PÚBLICOS
O CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES DE OUTROS ENTES
Os Municípios fazem:
→ zeladoria de próprios estaduais;
→ obrigações da Justiça Eleitoral;
→ junta do Serviço Militar;
→ funcionamento da segurança pública;
→ atendimento de média e alta complexidade na área da saúde;
→ transportar alunos da rede estadual de ensino;
→ manter escola de ensino médio.
SERVIÇOS PÚBLICOS
LEMBRAR:
→ É preciso cumprir as etapas que a LRF exige.
300
Jurídico
SERVIÇOS PÚBLICOS
TER PRESENTE QUE:
301
Jurídico
RECURSOS HUMANOS
Regimes Jurídicos:
→ Estatutário;
→ CLT.
- EC 19/98
Atualmente:
- Liminar ADI nº 2135: suspendeu eficácia do caput do art. 39 da CF → Regime
Jurídico Único.
Admissão de servidores
→ somente por Concurso Público.
302
Jurídico
RECURSOS HUMANOS
Prova seletiva pública
→ Agentes Comunitários de Saúde.
→ Agentes de Combate à Endemias
Quadros de Empregos:
servidores regidos pela CLT → atividades técnicas.
303
Jurídico
RECURSOS HUMANOS
Vedações:
→ Vantagens sobre a remuneração – vantagens sobre vantagens;
→ Acúmulo de cargos públicos remunerados
→ Acúmulo de cargo comissionado com cargo técnico ou científico,
remunerado.
ATENÇÃO:
Insalubridade e periculosidade → mediante Lei que a regulamente!
304
Jurídico
RECURSOS HUMANOS
305
Jurídico
RECURSOS HUMANOS
DETENTORES DE MANDATO ELETIVO
→ O tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento.
PREFEITO
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Jurídico
Atos de Governo:
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Jurídico
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Jurídico
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Jurídico
1. Responsabilidade político-administrativa
→ Violação de deveres éticos e funcionais.
a) Infrações político-administrativas:
→ definidas na Lei Orgânica ou em lei especial do Município;
→ responde na condição de Prefeito;
Ex: “deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a
proposta orçamentária”. Decreto-Lei nº 201, art. 4º, V.
→ responde perante a Câmara de Vereadores.
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Jurídico
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Jurídico
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Jurídico
ATENÇÃO:
→ Responsabilidade civil do Município, independente de culpa;
→ Responsabilidade civil do Prefeito, depende de comprovação de
culpa e gera o dever de reparar o dano.
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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
→ define como Agentes Públicos aquele que exerce ainda que transitoriamente
ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função na administração direta, indireta ou fundacional de qualquer Poder,
empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou
custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou
da receita anual.
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Jurídico
320
Jurídico
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Jurídico
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Jurídico
Elena Garrido
Área Jurídica
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APRESENTAÇÃO DA
CNM INTERNACIONAL
Por que a atuação internacional?
Por que a Atuação Internacional?
Política Internacional
(Políticas Públicas, Foros Internacionais, Irmanamento)
Marketing Internacional
(Marca da Cidade, Eventos Internacionais, Certificados)
Promoção Econômica
(Turismo, Atração de Investimentos e Comércio)
Cooperação Descentralizada
(Cooperação Técnica e Financeira)
Paradiplomacia
Por que a Atuação Internacional?
1500 2500
5001 1a 1a 50001 100001 300001 Mais
Até a 2500 5000 a a a que Total
Possui Área Internacional 5000 15000 0 0 100000 300000 500000 500001 geral
Fases da Internacionalização
Dez Passos para a Internacionalização
Formular a
1. Plano Estratégico de Relações Internacionais
Estratégia
Internacional
2. Lei de Responsabilidade Fiscal
3. Projeto de Lei
Instrumentalizar 4. Estrutura
a Estratégia
Internacional
5. Capacitação dos Técnicos
6. Comunicação e sensibilização
7. Elaboração de Projetos
Implementar a
8. Mobilização de Recursos
Estratégia
Internacional 9. Monitoramento e Avaliação
10.Publicação das Experiências
Passo-a-passo da Internacionalização
Agências Bilaterais
Agências Multilaterais
Ongs internacionais
Governos Locais
Empresas Privadas
Passo-a-passo da Internacionalização
Apreendendo a somar...
Quem participa da atuação internacional dos municípios?
Atores da Internacionalização do Local
Categoria de Ator Papel
Governos Municipais Liderar
Associações de Municípios Facilitar
Sociedade Civil Executar
Universidades Fomentar
Iniciativa Privada Patrocinar/ Implementar
Governo Estadual Orientar/ Divulgar
Governo Federal Dialogar/ Legitimar
FLACMA
Vice-Presidente da Federação Latino-americana de
Cidades, Municípios e Associação de Governos
Locais
Evento da Flacma promovido pela CNM
CGLU
Assento no Bureau Executivo da Cidades e
Governos Locais Unidos e Vice-Presidente do
Comitê da Sociedade de Informação
Programa Fronteiras
Estatuto do Cidadão de
Fronteira
Cartilha Focem
Projetos Regionais
Atuação Internacional da CNM
Projetos Temáticos
Plano Diretor como Mecanismo de
Promoção de Equidade
CIDA
Plano Diretor Bahia
CIDEU
Relatório das Cidades
Aliança das Cidades
Portal Internacional
Banco Mundial
Desenvolvimento de Capacidades
PNUD
Sistema de Meio Ambiente Municipal
UN-Habitat
Atuação Internacional da CNM
Foros Internacionais
FCCR
Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados,
Províncias e Departamentos do Mercosul
FGL- IBAS
Fórum de Governança Local-IBAS
Missão a Associações de
Missão a Associação Japonesa Municípios
Atuação Internacional da CNM
Recomendações Finais
• Lei nº 11.124/05:
• Princípios: