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GESTÃO DE CUSTOS É SÓ A PONTA DO ICEBERG
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GESTÃO DE CUSTOS É SÓ A PONTA DO ICEBERG
SUMÁRIO
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO ........................................................................... 12
Análise de Cenários ............................................................................................. 14
Cenário Atual .................................................................................................... 14
Cenário Provável ............................................................................................... 15
GERENCIAMENTO DO ORÇAMENTO ........................................................................ 18
Orçamento Anual de Manutenção .................................................................... 20
Controle do Opex ............................................................................................. 21
Controle do Capex ........................................................................................... 23
PVR – Planejado Versus Realizado ................................................................... 24
Forecast.............................................................................................................. 26
AJUSTE, ESTIMATIVA E PROJEÇÃO ........................................................................... 29
Indicadores Financeiros da Manutenção....................................................... 31
Indicadores Financeiros da Manutenção – DIRETOS ..................................... 31
CTM – Custo Total de Manutenção ............................................................. 31
ECM – Eficiência de Custos de Manutenção ............................................. 32
ICEM – Índice do Custo do Estoque de Manutenção ............................... 32
CTMO – Custo Total da Mão de Obra de Manutenção ............................ 33
CTMT – Custo de Terceirização sobre Custo Total de Manutenção ......... 34
Indicadores Financeiros da Manutenção – INDIRETOS.................................. 35
CTMF – Custo Total de Manutenção sobre Faturamento .......................... 35
CMCT – Custo Total de Manutenção sobre Custo Total da Empresa ...... 36
CMOF – Custo Total da Mão de Obra sobre Faturamento ....................... 37
CMVR – Custo de Manutenção sobre o Valor de Reposição................... 38
CEME – Custo de Estoque de Manutenção sobre Faturamento .............. 39
Estimativa de Três Pontos .................................................................................. 40
Fórmula PERT para Estimativa de Custos ..................................................... 41
Calculando a Saúde Financeira da Manutenção ........................................ 42
Projeção Orçamentária ................................................................................... 42
Relatório de Probabilidade de Falhas e Risco: ........................................... 43
Estudo de Caso ................................................................................................. 44
Análise Weibull ............................................................................................... 48
Avaliação da Confiabilidade ...................................................................... 54
Relatório de Lições Aprendidas.................................................................... 57
CONCLUSÃO ......................................................................................................... 59
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Prezado Leitor(a),
Ao longo dos últimos anos atendendo mais de 250 clientes
de consultoria e certificação de mais de 6800 gestores de
manutenção no Brasil e em outros seis países, chegamos à
conclusão que existem dois tipos de Gestores de
Manutenção: os Profissionais e os Amadores.
E essa diferença não tem nada a ver com experiência,
formação acadêmica ou algo do tipo.
Essa diferença é definida por uma única coisa: postura.
E a diferença de postura entre os dois é bem simples:
O Gestor Profissional é aquele que transforma os resultados
das suas ações em resultados financeiros. Ele fala a
linguagem universal dos negócios e do mercado.
Ele traduz o resultado de todas as ações técnicas em
dinheiro no caixa da empresa e por esse motivo ele acaba
sendo fortemente reconhecido dentro e fora da empresa.
Já o Gestor de Manutenção Amador é aquele que está
sempre falando de suas ações e nunca dos resultados.
Quando ele tenta falar de algum resultado, geralmente
ele nunca sai do pilar técnico. Dessa forma, ele acaba não
sendo reconhecido como uma pessoa que gera
resultado. E a razão disso é muito simples: ele fala grego
para essas pessoas.
A não ser que a outra pessoa seja da área de
manutenção, dificilmente ela irá entender o quanto o
resultado do seu trabalho influenciou para o resultado da
empresa como um todo.
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Forma #2:
Sr. Reinaldo,
Obrigado por perguntar.
Desde que assumi essa vaga, implantei 3 projetos que
trouxeram os seguintes resultados para a empresa:
1) Revisão dos Planos de Manutenção: Gerou um
aumento de disponibilidade de 20%, confiabilidade
anual de 40% e o resultados monetários na casa dos
R$1.854.700,00.
2) Treinamento e Capacitação dos Mecânicos:
Gerou um aumento de produtividade da mão de obra
de 30%, redução de retrabalhos em 70% e os
resultados monetários foram de R$2.754.984,00
3) Implantação do novo fluxo de trabalho da
equipe: Gerou uma redução do backlog em 40% e os
resultados monetários foram de R$834.000,00.
Totalizando: R$ 5.443.684,00
Segue em anexo o portfólio com a composição
detalhada dos cálculos.
Obrigado.
Rafael Santos
Planejador de Manutenção
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PLANEJAMENTO
ORÇAMENTÁRIO
GERENCIAMENTO
AJUSTE, DO ORÇAMENTO
ESTIMATIVA E
PROJEÇÃO
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ETAPA 1
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
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Análise de Cenários
Esse pilar é o pontapé inicial da Gestão Financeira da
Manutenção. O objetivo da análise de cenários é
identificar três coisas:
a) “Onde estamos?”
b) “Para onde precisamos ir?”
c) “O que precisamos fazer?”
Cenário Atual
Apesar de parecer simples, a definição do Cenário Atual
é a espinha dorsal do planejamento orçamentário. Por se
tratar uma “situação atual”, muitos gestores negligenciam
essa etapa do processo e levanta informações
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Cenário Provável
Após a definição do Cenário Atual, é o momento de
projetar o cenário provável.
O Cenário Provável é a junção do Cenário Desejável mais
o Cenário Realizável.
O Cenário Desejável são as metas para o próximo ano e o
Cenário Realizável é o que é de fato viável de ser realizado
em termos financeiros e esforço, conforme diagrama
abaixo:
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ETAPA 2
Gerenciamento do orçamento
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Controle do Opex
O nome Opex vem de Operational Expenses, que em
português significa despesas operacionais.
O volume de dinheiro destinado ao Opex é dividido em:
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Controle do Capex
O nome Capex vem de Capital Expenses, que significa
Despesas de Capital em português. Ou seja, o Capex é
todo o dinheiro que é voltado para investimentos que a
empresa fará em novos ativos.
Para aquela despesa ser considerada como um
investimento ela deve ter três pré-requisitos:
1) Retorno Esperado
2) Risco Mapeado
3) Prazo Estimado
Portanto, para destinar algum dinheiro para algum item
classificado como Capex o percentual de retorno do
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Forecast
O Forecast é um ajuste que é feito no orçamento com a
finalidade de terminar o ano com saldo positivo ou zerado,
mas nunca no negativo.
Supondo que você tenha planejado o orçamento de
manutenção e os recursos financeiros ficaram divididos da
seguinte forma:
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ETAPA 3
AJUSTE, ESTIMATIVA E PROJEÇÃO
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Onde:
CT = Custo de Terceirização (em R$);
CTM = Custo Total de Manutenção (em R$).
Benchmark: 20 a 60%
Periodicidade de Análise: Anual
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Desvio Padrão:
σ = (β - α) / 6.
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Projeção Orçamentária
Como o próprio nome já diz, a Projeção Orçamentária
consiste em projetar o valor aproximado do orçamento do
próximo ano.
Esse ponto é importante para o gestor de manutenção
não submeter um orçamento para aprovação que não
tem relação com a sua realidade.
A projeção é feita com base nos acontecimentos ao
longo do ano e que podem refletir no orçamento de
manutenção do ano seguinte.
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Estudo de Caso
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Fonte da matéria: G1
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Figura 2:Preço das ações da Usiminas no dia 10/08/2018. Fonte: UOL Economia.
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Análise Weibull
A análise de Weibull, também denominada análise de
dados de vida, é uma ferramenta de análise que a partir
de uma amostra representativa, possui a funcionalidade
de fazer previsões de um produto dentro de uma
população.
Onde:
• F(t) é a probabilidade de falha para uma
determinada amostra;
• t é o tempo até a falha;
• η é a característica de vida;
• β é o parâmetro de inclinação ou forma.
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Onde:
Ctm (t) = Custo Total de Manutenção em Função do
Tempo
Cmp = Custo de Manutenção Preventiva
Cmc = Custo de Manutenção Corretiva
R(t) = Confiabilidade em Função do Tempo
F (t) = Probabilidade de Falhas em Função do Tempo
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Avaliação da Confiabilidade
Fórmula:
𝑅 (𝑡) = 𝑒 −λ . t
Onde:
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AULAS COMPLEMENTARES
CLIQUE E ASSISTA GRATUITAMENTE:
https://www.youtube.com/channel/UCl0YcxaoC8KlBh3-6kAv2gg/videos
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Conclusão
Dentro do mundo da Gestão da Manutenção, a Gestão
de Custos é apenas um detalhe.
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Sobre o Autor
Jhonata Teles é autor dos livros
PCM – Planejamento e
Controle da Manutenção
DESCOMPLICADO e Bíblia do
RCM.
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