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Artes
Música no Século XX
Com o
surgimento do rádio no século XX, a música tomou outras proporções
No século XX, a música ganha nova roupagem e uma grande transformação ocorre com o
surgimento do rádio.
Novas tecnologias e suportes para a gravação e divulgação musical ajudam a popularizar essa
linguagem artística e projetar cantores e compositores, já que eles não dependiam somente
dos concertos musicais.
Com uma cartela de opções mais variadas, o público começa a ter contato com outros tipos de
música.
É importante também destacar a presença da música atonal - ou seja, que não possui um centro
tonal nem uma tonalidade preponderante. Há também a dodecafônica, que trata as doze notas
da escala cromática como equivalentes.
Alguns artistas também passam a incorporar novos elementos em suas produções, como
instrumentos até então pouco explorados e objetos sonoros.
Um exemplo é o multi-instrumentista brasileiro Hermeto Pascoal, que tira sons tanto de flautas
e pianos como de objetos do cotidiano como chaleiras, pentes, copos d'água e brocas de
dentistas. A compositora Adriana Calcanhoto também possui um projeto de música infantil que
faz uso de diversos brinquedos para produzir suas composições.
Podemos citar como grandes nomes da música do século XX o brasileiro Heitor Villa-Lobos, o
russo Igor Stravinsky, o nigeriano Fela Kuti, a pianista carioca Chiquinha Gonzaga, o
norteamericano Louis Armstrong, a francesa Lili Boulanger, o argentino Astor Piazzolla, e
muitos outros.
a música do século XX com ganho de popularidade do rádio pelo mundo, e novas medias e
tecnologias foram desenvolvidas para gravar, capturar, reproduzir e distribuir música. Como
ela já não era mais limitada a concertos e clubes, tornou-se possível aos artistas da música
ganhar rapidamente fama nacional e até internacional. Da mesma forma, o público poderia
agora estar exposto a um leque maior de opções que anteriormente, resultando no fenômeno
da world music. As apresentações tornaram-se cada vez mais visuais com a transmissão e
gravação de vídeos musicais e concertos. Música de todo gênero tornou-se cada vez mais
portátil. Os fones de ouvido permitiram às pessoas a sentarem-se próximas das outras e
ouvirem composições completamente diferentes ou compartilhar a mesma composição. As leis
de direitos autorais foram desenvolvidas, mas novas tecnologias tornaram mais fácil a
gravação, o compartilhante e a reprodução ilegal de música.
A música do século XX trouxe nova ampliada-de e maior experimentação com novos gêneros
musicais e formas que desafiaram os dogmas de períodos anteriores. A invenção e
disseminação dos instrumentos musicais eletrônicos e do sintetizador em meados do século
revolucionaram a música popular e aceleraram o desenvolvimento de novas formas de música.
Os sons de diferentes continentes começaram a se fundir de alguma forma. Modos mais
rápidos de transporte permitiram aos músicos e fãs a viajar mais longe para apresentar ou
ouvir.:)
Talvez a característica saliente da música erudita durante o século XX seja o uso cada vez mais
frequente da dissonância. Diversos compositores continuaram a trabalhar em formas
derivadas do século XIX, incluindo Edward Elgar e o romanticismo de Rachmaninoff.
Entretanto, a música moderna tornou-se cada vez mais proeminente e relevante; entre os
primeiros modernistas estão Bartók, Stravinsky e Ives. Os impressionistas procuraram novas
texturas e abandonaram as formas tradicionais, enquanto mantendo progressões harmônicas
mais tradicionais. Nomes incluem Debussy e Ravel. Debussy inclusive cita que "(...) O século
do avião merece a sua própria música". Outros como Francis Poulenc e os compositores
conhecidos como Grupo dos Seis escreveram música em oposição as ideias impressionistas
e românticas da época. Compositores como Milhaud e Gershwin combinaram a música erudita
como o jazz. Alguns compositores foram capazes de trabalhar em ambos os gêneros, como
George Gershwin e Leonard Bernstein. Outros, como Shostakovich, Prokofiev, Hindemith,
Boulez e VillaLobos expandiram a paleta erudita para incluir elementos mais dissonantes sem
chegar ao extremo do dodecafonismo e do serialismo.
Schönberg é uma das figuras mais significativas nesse período. Seus primeiros trabalhos ainda
seguem a linha do romanticismo, influenciado por Richard Wagner e Gustav Mahler
(Neighbour, 2001), mas trabalhos posteriores abandonaram a estrutura tonal em favor da
atonalidade. Na época, ele desenvolveu o dodecafonismo a fim de substituir a organização
tonal tradicional. Seus pupilos Anton Webern e Alban Berg também desenvolveram o uso do
sistema. Juntos, o grupo é conhecido coloquialmente como a Segunda Escola de Viena,
trazendo a ideia de que essa nova música teve o mesmo impacto que a Primeira Escola de
Viena, de Mozart, Haydn e Beethoven. O dodecafonismo foi posteriormente adaptado por
outros compositores para controlar aspectos da música além da Altura, como a duração e a
dinâmica, criando o serialismo integral.
Na década de 1960, a música aleatória tornou-se popularizada por compositores como John
Cage. Compositores desse estilo procuravam libertar a música de sua rigidez, posicionando a
apresentação acima da composição. Similarmente, vários compositores procuravam quebrar
os rituais tradicionais de apresentação ao incorporam elementos como o teatro e a multimídia
em suas composições, transcendendo o som para atingir objetivos artísticos maiores. Em
alguns casos tornou-se até difícil distinguir o limiar entre a música e o teatro, como no ópera
rock.
Atividade
A musica faz parte de nossas vidas !!
Escolha uma música escreva a letra ,depois voce terár que explicar porque escolheu essa
música?