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PONTOS RELEVANTES.

1- Por último, nas eleições de 2006, o Egrégio


TSE assim decidiu: RECURSO ORDINÁRIO Nº 1.069 – CLASSE 27ª –
RIO DE JANEIRO (Rio de Janeiro).Relator: Ministro Marcelo
Ribeiro. Recorrente: Eurico Angelo de Oliveira
Miranda.Advogado: Dr. Luis Paulo Ferreira dos Santos e
outro.Eleições 2006. Registro de candidato. Deputado federal.
Inelegibilidade. Idoneidade moral. Art. 14, § 9º, da
Constituição Federal. 1. O art. 14, § 9°, da Constituição não
é auto-aplicável (Súmula nº 13 do Tribunal Superior
Eleitoral). 2. Na ausência de lei complementar estabelecendo
os casos em que a vida pregressa do candidato implicará
inelegibilidade, não pode o julgador, sem se substituir ao
legislador, defini-los. Recurso provido para deferir o
registro.Acordam os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral,
por maioria, vencidos os Ministros Carlos Ayres Britto, Cesar
Asfor Rocha e José Delgado, em conhecer e prover o recurso,
nos termos das notas taquigráficas.Sala de Sessões do
Tribunal Superior Eleitoral. Brasília, 20 de setembro de
2006”.

Destacamos trecho do voto do Excelentíssimo


Ministro Carlos Ayres de Britto: “Assim como as leis
eleitorais substantivas tanto punem o eleitor mercenário como
o candidato comprador de votos. Mais ainda, esta a razão por
que a nossa Constituição forceja por fazer do processo
eleitoral um exercício da mais depurada ética e da mais firme
autenticidade democrática. Deixando clarissimamente posto,
pelo § 9º do seu art. 14, que todo seu empenho é garantir a
pureza do regime representativo, traduzida na idéia de
“normalidade e legitimidade das eleições contra a influência
do poder econômico ou o abuso de exercício de função, cargo
ou emprego na administração direta ou indireta”. Isso de
parelha com a proteção da “probidade administrativa e a
moralidade para o exercício do cargo, considerada a vida
pregressa do candidato”.

Como se nota, a questão resultou controversa no C.


TSE, 4x3 votos a favor da tese da não aplicabilidade do
princípio da moralidade eleitoral considerada a vida
pregressa.

Todavia, a omissão legislativa para o próximo


pleito é evidente e a questão será reiterada perante os
juízes e Tribunais Eleitorais, transferindo-se de forma
permanente a dúvida da aplicação ou não do princípio para uma
solução judicial, pois, como já visto, dificilmente se poderá
expedir comando judicial para obrigar ao Poder Legislativo
produzir a norma complementar.

2- Desta forma, sugerimos o projeto de


informatização televisiva através do serviço de cabos ou de
linhas telefônicas e de aparelhos celulares, que devem estar
conectados com a televisão do Senado Federal ou da Câmara dos
Deputados, podendo ainda ser expandido para as Câmaras
Municipais de todo o território brasileiro.

Objetivamente como sugestão, a redação do projeto


seria a seguinte:
 

PROJETO DE LEI ORDINÁRIA Nº...

Acrescenta o artigo 13-A à Lei 9.709, de 18 de


novembro de 1998, que Regulamenta a execução do disposto nos
incisos I, II e III do art. 14 da Constituição Federal,
instituindo o voto referencial por sistema de conecção entre
redes mundiais de computadores, aparelhos de televisão,
linhas telefônicas e celulares.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º- Fica acrescido o artigo 13-A, com a


seguinte redação:

“Art. 13-A – A iniciativa popular, plebiscito ou


referendo podem ser manifestados em conjunto ou separadamente
para temas pré-definidos, através do sistema de votação
informatizado e/ou televisivo conectado por redes, linhas
telefônicas e outras formas tecnológicas ao Senado Federal,
Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas, Câmara
Distrital ou Câmara Municipal.

Parágrafo único – O cidadão previamente habilitado


pela Justiça Eleitoral, por intermédio de senha, poderá votar
de sua residência, ambiente, sala, escritório, clube, e de
qualquer local em temas pré-definidos, tendo o voto apenas o
valor de referência para avaliação temática de projetos de
lei dos Senadores, Deputados Federais, Estaduais, Distritais
e Vereadores.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua


publicação, revogadas as disposições em contrário”.

 
3- A questão voltou à baila mais recentemente,
conforme notícia do Tribunal Superior Eleitoral (fonte:
página da Internet do TSE, 21 de novembro de 2006, às 21 h e
54 m): “Pedido de vista suspende decisão sobre registro do
candidato eleito Deputado Estadual, promotor Fernando Capez.
Um pedido de vista do ministro Carlos Ayres Britto suspendeu
o julgamento de recurso contra o deferimento da candidatura
do promotor paulista Fernando Capez (PSDB), eleito
recentemente Deputado Estadual por São Paulo. O recurso ao
Plenário (Agravo Regimental no Recurso Ordinário 1070) foi
interposto pelo Ministério Público Eleitoral contra decisão
monocrática (individual) do ministro Cezar Peluso, que, no
início do mês, havia deferido o registro da candidatura de
Capez. O promotor paulista recorreu ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), depois que o Tribunal Regional Eleitoral
(TRE-SP) rejeitara anteriormente o registro de sua
candidatura. No voto apresentado nesta terça-feira (21), o
ministro Cezar Peluso (foto) votou pelo acolhimento do
recurso interposto pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
Dessa forma, reviu o posicionamento anterior e votou pela
invalidação do registro da candidatura de Fernando Capez.Voto
do Relator. O ministro-relator narrou que o candidato tomou
posse e assumiu o cargo de promotor de Justiça do Ministério
Público do Estado de São Paulo (MP-SP) em 8 de janeiro de
1988, meses antes da promulgação da Constituição Federal. O
Ministério Público Eleitoral questionou a candidatura de
Fernando Capez com base na Emenda Constitucional 45, de 2000,
que no artigo 128 proibiu integrantes do Ministério Público
de exercer atividades político-partidárias. O ministro Cezar
Peluso lembrou que, no julgamento de um outro Recurso
Ordinário (RO 999), em setembro de 2006, o TSE firmou
entendimento de que os integrantes do Ministério Público que
ingressaram na carreira anteriormente à Constituição de 1988
e que, também, tivessem optado pelo regime anterior poderiam,
sim, desempenhar atividades político-partidárias. Na ocasião,
os ministros da Corte entenderam que os integrantes do
Ministério Público têm de demonstrar, por ato comissivo
[resultante de uma ação], essa opção. Entretanto, de acordo
com o Relator, o candidato Fernando Capez só optou pelo
regime anterior à Constituição no final de março de 2006. O
ministro Cezar Peluso afirmou que, sobre a questão do momento
da opção pelo regime anterior, deve ser aplicado o disposto
no parágrafo único do artigo 281 da Lei Complementar 75, de
20 de maio de 1993. Segundo essa legislação, a opção entre o
novo regime jurídico e o anterior à promulgação da
Constituição, quanto às garantias, vantagens e vedações do
cargo, deve ser feita no prazo de dois anos. Esse prazo é
contado da sanção desta lei, a qual dispõe sobre a
organização, as atribuições e o estatuto do Ministério
Público da União. “Esse dispositivo, a meu ver, em princípio,
deve ser aplicado subsidiariamente aos membros do Estado, por
força do artigo 80, da lei 8.625/93, que reza: aplicam-se aos
Ministérios Públicos dos Estados, subsidiariamente, as normas
da Lei Orgânica do Ministério Público da União. De modo que a
opção foi realizada intempestivamente [fora do prazo], e não
se aplica o caso do precedente (RO 999), porque lá o
candidato já detinha mandato eletivo”, afirmou o ministro
Cezar Peluso, para rejeitar a candidatura de Fernando Capez.
Logo após o voto do Relator, o ministro Carlos Ayres Britto
pediu vista para analisar o processo. Aguardam para votar os
ministros José Delgado, Ari Pargendler, Caputo Bastos e
Gerardo Grossi”.

 
4- CLÁUSULA DE DESEMPENHO OU DE BARREIRA.

Sobre o assunto, é importante frisar que o artigo


13 da Lei dos Partidos Políticos trata de um percentual
mínimo de votos que os partidos políticos devem conquistar
para obterem os acessos ao fundo partidário, horário
eleitoral gratuito e funcionamento parlamentar.

Sobre o assunto destacamos as novas orientações


firmadas pelo Supremo Tribunal Federal:

Partidos Políticos e Cláusula de Barreira - 1

O Tribunal julgou procedente pedido formulado em


duas ações diretas ajuizadas, uma pelo Partido Social Cristão
– PSC, e outra pelo Partido Comunista do Brasil – PC do B,
pelo Partido Democrático Trabalhista – PDT, pelo Partido
Socialista Brasileiro – PSB e pelo Partido Verde – PV, para
declarar a inconstitucionalidade do art. 13; da expressão
“obedecendo aos seguintes critérios”, contida no caput do
art. 41; dos incisos I e II do art. 41; do art. 48; da
expressão “que atenda ao disposto no art. 13”, contida no
caput do art. 49, com redução de texto; e da expressão “no
art. 13”, constante do inciso II do art. 57, todos da Lei
9.096/95. O Tribunal também deu ao caput dos artigos 56 e 57
interpretação que elimina de tais dispositivos as limitações
temporais deles constantes, até que sobrevenha disposição
legislativa a respeito, e julgou improcedente o pedido no que
se refere ao inciso II do art. 56, todos da referida lei. Os
dispositivos questionados condicionam o funcionamento
parlamentar a determinado desempenho eleitoral, conferindo,
aos partidos, diferentes proporções de participação no Fundo
Partidário e de tempo disponível para a propaganda partidária
(“direito de antena”), conforme alcançados, ou não, os
patamares de desempenho impostos para o funcionamento
parlamentar. ADI 1351/DF e ADI 1354/DF, Rel. Min. Marco
Aurélio, 7.12.2006. (ADI 1351) (ADI 1354)

Partidos Políticos e Cláusula de Barreira - 2

Entendeu-se que os dispositivos impugnados violam o


art. 1º, V, que prevê como um dos fundamentos da República o
pluralismo político; o art. 17, que estabelece ser livre a
criação, fusão, incorporação e extinção de partidos
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana; e o art. 58, § 1º, que assegura, na
constituição das Mesas e das comissões permanentes ou
temporárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a
representação proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participam da respectiva Casa, todos da CF.
Asseverou-se, relativamente ao inciso IV do art. 17 da CF,
que a previsão quanto à competência do legislador ordinário
para tratar do funcionamento parlamentar não deve ser tomada
a ponto de esvaziar-se os princípios constitucionais,
notadamente o revelador do pluripartidarismo, e inviabilizar,
por completo, esse funcionamento, acabando com as bancadas
dos partidos minoritários e impedindo os respectivos
deputados de comporem a Mesa Diretiva e as comissões.
Considerou-se, ainda, sob o ângulo da razoabilidade, serem
inaceitáveis os patamares de desempenho e a forma de rateio
concernente à participação no Fundo Partidário e ao tempo
disponível para a propaganda partidária adotados pela lei.
Por fim, ressaltou-se que, no Estado Democrático de Direito,
a nenhuma maioria é dado tirar ou restringir os direitos e
liberdades fundamentais da minoria, tais como a liberdade de
se expressar, de se organizar, de denunciar, de discordar e
de se fazer representar nas decisões que influem nos destinos
da sociedade como um todo, enfim, de participar plenamente da
vida pública. ADI 1351/DF e ADI 1354/DF, Rel. Min. Marco
Aurélio, 7.12.2006. (ADI 1351) (ADI 1354).

Ainda sobre a cláusula de barreira, destacamos


noticiário na Folha de São Paulo (07/12/2006, on-line),
repórter Andrezza Matais, sobre a tormentosa questão, que ao
nosso entender é auto-explicativo: “O STF (Supremo Tribunal
Federal) decidiu nesta quinta-feira que a cláusula de
barreira é inconstitucional. Por unanimidade, os ministros
presentes acompanharam o voto do Relator, Ministro Marco
Aurélio Mello, que considerou que a legislação provocaria o
"massacre das minorias". Dessa forma, os ministros do STF
acataram a Adin (ação direta de inconstitucionalidade)
promovida pelo PC do B com o apoio do PDT, PSB, PV, PSC,
PSOL, PRB e PPS (agora MD). O argumento dessas legendas é que
a lei 9.096, de 1995, que criou as regras da cláusula, fere o
direito de manifestação política das minorias. A regra –
prevista na Lei dos Partidos Políticos – estabelecia que os
partidos que não tivessem 5% dos votos para Deputado Federal
ficariam com dois minutos por semestre, em rede nacional de
rádio e de TV, teriam de ratear com todos os demais partidos
1% dos cerca de R$ 120 milhões do Fundo Partidário. Além
disso, esses partidos pequenos não teriam direito a
funcionamento parlamentar: seus Deputados e Senadores
poderiam falar e votar no plenário, mas não teriam líderes
nem estrutura de liderança.
Aprovada em 1995, a cláusula de barreira seria
aplicada pela primeira vez nas eleições deste ano. Pelo
resultado deste ano, só sete dos 29 partidos registrados no
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) conseguiriam atingir os
percentuais previstos pela cláusula de barreira. Outros 22
teriam seus direitos de funcionamento reduzidos pela nova
regra”.

Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça


(CCJ) do Senado aprovou a volta da cláusula de barreira.
Trata-se de proposta de Emenda à Constituição (PEC), que
volta a restringir a participação parlamentar dos partidos
que não atingirem 5% dos votos válidos para Deputado Federal
em todo País, distribuídos em, pelo menos, nove Estados, com
no mínimo 2% em casa.

Por fim, a aludida cláusula atinge o pluralismo


político e a máxima eficiência dentro das casas legislativas,
pois aniquila a representação minoritária dos pequenos
partidos políticos e impede numa certa proporção a
periodicidade dos mandatos dentro de sua renovação necessária
ao sistema republicano, conforme previsão em cláusula pétrea
do artigo 60, §4º, II, parte final, da Constituição da
República.

Possíveis fraudes detectadas nas legendas de


aluguel ou na comercialização do horário gratuito podem ser
combatidas por normas específicas sobre o assunto.

Como visto acima, o tema ainda não está definido.

5- Recentemente, o Egrégio Supremo Tribunal Federal


decidiu a questão do rito processual na Ação de Captação
Ilícita de Sufrágio, na ADI 3592/DF. RELATOR: MIN. GILMAR
MENDES: “EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Art.
41-A da Lei n° 9.504/97. Captação de sufrágio. 2. As sanções
de cassação do registro ou do diploma previstas pelo art. 41-
A da Lei n° 9.504/97 não constituem novas hipóteses de
inelegibilidade. 3. A captação ilícita de sufrágio é apurada
por meio de representação processada de acordo com o art. 22,
incisos I a XIII, da Lei Complementar n° 64/90, que não se
confunde com a ação de investigação judicial eleitoral, nem
com a ação de impugnação de mandato eletivo, pois não implica
a declaração de inelegibilidade, mas apenas a cassação do
registro ou do diploma. 4. A representação para apurar a
conduta prevista no art. 41-A da Lei n° 9.504/97 tem o
objetivo de resguardar um bem jurídico específico: a vontade
do eleitor. 5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada
improcedente”. (Informativo 446 do STF).

A questão é que a ação direta de


inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, foi
proposta pelo Partido Socialista Brasileiro – PSB, em face da
expressão “cassação do registro ou do diploma”, constante do
art. 41-A da Lei n° 9.504, de 30 de setembro de 1997, sob o
fundamento de que foi criada nova hipótese de
inelegibilidade, sem que se tenha observado a reserva da Lei
Complementar, na forma do preconizado no artigo 14, § 9º, da
Constituição da República.

Os argumentos na ADI também seriam de afronta aos


§§ 10 e 11 do art. 14 da Constituição, porque seria hipótese
de perda de mandato eletivo em conseqüência do abuso de poder
econômico, corrupção ou fraude, sem atendimento ao rito da
ação de impugnação ao mandato eletivo, que, aliás, é o mesmo
do artigo 22 da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990.
Ora, a argüição já tinha neste aspecto motivo suficiente para
não ser acolhida, como bem fez Sua Excelência o Ministro
Gilmar Mendes, que em brilhante relatório esclareceu que
diversos precedentes do Tribunal Superior Eleitoral já tinham
desvinculado a cassação do diploma da declaração de
inelegibilidade.

6- O prazo de 5 (cinco) dias para as reclamações


foi reafirmado no seguinte precedente: Doação. Dinheiro.
Objetivo. Abstenção. Exercício. Voto. Comportamento.
Subsunção. Art. 41-A da Lei nº 9.504/97. Previsão. Conduta.
Art. 299 do Código Eleitoral. Aplicação. Analogia. A
representação prevista na Lei nº 9.504/97, a ação de
impugnação de mandato eletivo, a ação de investigação
judicial eleitoral e o recurso contra expedição de diploma
são autônomos, possuem requisitos legais próprios e
conseqüências distintas. Está pacificado na Corte que não se
aplica o prazo de cinco dias para ajuizamento de
representações nas hipóteses de captação ilícita de sufrágio,
restringindo-se tal prazo às representações por condutas
vedadas (art. 73 da Lei nº 9.504/97). É incabível aferir a
potencialidade lesiva em se tratando da prática de captação
ilícita de sufrágio. Se a conduta imputada está tipificada no
art. 299 do CE, no qual “obter ou dar voto” e “conseguir ou
prometer abstenção” são fins equiparados, que decorrem da
ação de “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para
si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra
vantagem”, é lícito ao intérprete do art. 41-A da Lei nº
9.504/97, por analogia, entender que ali se cogita, também,
da dádiva de dinheiro em troca de abstenção. O
prequestionamento exige que os temas postos no recurso
especial tenham sido objeto de debate e deliberação prévios
pelo Tribunal Regional. Dissídio jurisprudencial não
comprovado ante a ausência de similitude fática entre os
paradigmas indicados e a decisão recorrida. Nesse
entendimento, o Tribunal, por unanimidade, conheceu
parcialmente do recurso e, nessa parte, por maioria, negou-
lhe provimento. Recurso Especial Eleitoral nº 26.118/MG, Rel.
Min. Gerardo Grossi, em 10.3.2007”.

7- Em decisão mais recente, o Colendo Tribunal


Superior Eleitoral fixou o entendimento de que a competência
para processar e julgar as reclamações é absoluta em função
da matéria. Neste sentido é a RCL Nº 443 (GERARDO GROSSI) –
Decisão Monocrática em 30/11/2006. RECLAMAÇÃO, DECISÃO, JUIZ
ELEITORAL, MUNICÍPIO, BURITIS, (MG), NOTIFICAÇÃO, CANDIDATO,
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, RETIRADA, PROPAGANDA ELEITORAL,
BENS DE USO COMUM, ÔNIBUS, USURPAÇÃO. COMPETÊNCIA, (TSE).
FUNDAMENTO LEGAL: ART. 94 DO RITSE C/C ART.156 DO RISTF”.
“Conforme expressamente dispõem arts. 2º, I, da Res. TSE nº
22.142/2006 e 96, III, da Lei nº 9.504/97, a competência para
apreciar as representações, fundadas na Lei nº 9.504/97,
relativas à eleição presidencial é do Tribunal Superior
Eleitoral”.

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