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Lição 11, Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e Longanimidade

Revista Adulto, CPAD, 2° trimestre 2020


Tema: A igreja eleita, Redimidos pelo Sangue de CRISTO e Selada com o ESPÍRITO SANTO
da Promessa.
Comentarista: Douglas Batista
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-
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crente-apto-para-evitar-pelejas.htm
https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/1999/1999-04-08.htm - Revista CPAD -
1999

Lição 11, Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e Longanimidade


TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes
chamados.” (Ef 4.1).

VERDADE PRÁTICA
A unidade na Igreja depende de que os crentes evidenciem no cotidiano a humildade, a
mansidão e a longanimidade.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef 4.1,2 A unidade da igreja é a consequência de um viver humildade, manso e
longânimo
Terça - Fp 2.5-8 JESUS CRISTO, a maior expressão de humildade
Quarta - Mt 11.29 JESUS CRISTO, manso e humildade de coração
Quinta - Gl 2.20 A mansidão se revela quando CRISTO vive em nós
Sexta - Sl 86.15; Na 1.3 Se não fosse a longanimidade do Senhor, o que seria de seu povo?
Sábado - 1 Co 1.10 A unidade dos cristãos leva a um mesmo pensamento e parecer

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 4.1-4; Colossenses 1.9-12


Efésios 4
1 - Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que
fostes chamados, 2 - Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
uns aos outros em amor, 3 - Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz.
4 - Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só esperança
da vossa vocação;
Colossenses 1
9 - Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós,
e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e
inteligência espiritual; 10 - Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-
lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de DEUS; 11 -
Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e
longanimidade com gozo; 12 - Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da
herança dos santos na luz.

Comentários BEP - CPAD


4.3 GUARDAR A UNIDADE DO ESPÍRITO. "A unidade do ESPÍRITO" não pode ser criada por
nenhum ser humano. Ela já existe para aqueles que creram na verdade e receberam a
CRISTO, conforme o apóstolo proclamou nos capítulos 1-3. Os efésios devem guardar e
preservar essa unidade, não mediante os esforços ou organizações humanos, mas pelo andar
"como é digno da vocação com que fostes chamados" (v. 1). A unidade espiritual é mantida
pela lealdade à verdade e o andar segundo o ESPÍRITO (vv. 1-3,14,15; Gl 5.22-26). Não pode
ser conseguida "pela carne" (Gl 3.3).

Resumo da Lição 11, Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e Longanimidade


I – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO HUMILDADE
1. O modo digno do viver cristão.
2. A humildade.
3. A verdadeira humildade.
II – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO MANSIDÃO
1. Mansidão: um aspecto do fruto do ESPÍRITO.
2. Grandes exemplos de mansidão:
3. A verdadeira mansidão.
4. Mansidão pressupõe conciliação.
III – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO LONGANIMIDADE PARA O EXERCÍCIO DO
PERDÃO
1. Longanimidade: um fruto do ESPÍRITO.
2. Suportando uns aos outros.
3. O perdão como premissa do amor.

Efésios 4.1-4
Eu, portanto, o prisioneiro do Senhor, apelo e suplico a vocês que andem (levem uma vida)
digna do chamado [divino], para o qual vocês têm sido chamados, [com comportamento que dê
crédito para os recomendar para o serviço de DEUS, 2 vivendo como vocês se tornaram] em
completa submissão de mente (humildade) e brandura (generosidade, gentileza e submissão)
com paciência, suportando-se uns aos outros e fazendo concessões, por amarem-se uns aos
outros. 3 Estejam ávidos e esforcem-se honestamente para guardar e manter a harmonia e a
unidade de [e produzida pelo] ESPÍRITO, no vínculo do poder da paz. 4 [Há] um corpo e um
ESPÍRITO – tanto quanto há também uma esperança [que pertence] ao chamado que vocês
receberam - (Bíblia Amplificada).

Ajuda Rápida do Pr Henrique


INTRODUÇÃO
Agora a ênfase é unidade dos crentes (4.1-16). As principais virtudes fundamentais para
manter a Igreja unida são – humildade, mansidão e longanimidade.

I – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO HUMILDADE

1. O modo digno do viver cristão.


"Andem de modo digno da vocação” (4.1). O crente é filho de DEUS, é membro do corpo de
CRISTO, portanto deve portar-se dignamente.
Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de CRISTO? Tomarei, pois, os membros
de CRISTO e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não sabeis que o que se
ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. Mas
o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. Fugi da prostituição. Todo pecado que o
homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não
sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de
DEUS, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai,
pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS. 1 Coríntios
6:15-20

A união e intimidade com DEUS pelo ESPÍRITO SANTO que nele habita, faz com que o crente
seja luz em meio às trevas, seja exemplo para todos, seja representante de CRISTO em meio
ao mundo que jaz no maligno.
JESUS, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus
discípulos; e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito,
porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão
consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os
que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos,
porque eles alcançarão misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles
verão a DEUS; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de
DEUS; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o
Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo,
disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai- porque é grande o vosso
galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que antes de vós. Vós sois o sal da
terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se
lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma
cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire,
mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que nos céus.
Mateus 5:1-16

A Palavra de DEUS nos apresenta pelo menos três virtudes essenciais, a humildade, a
mansidão e a longanimidade (4.2) para seguirmos unidos a DEUS e a Igreja na realização da
obra de DEUS.
Estas três virtudes essenciais são produzidas e são do ESPÍRITO SANTO, sendo
desenvolvidas no crente a apartir de sua comunhão com o mesmo ESPÍRITO SANTO, em
CRISTO e em louvor e glória ao PAI.

2. A humildade.
HUMILDADE - (Strong Português) - ταπεινοφροσυνη tapeinophrosune
1) ter uma opinião humilde de si mesmo
2) senso profundo de insignificância (moral)
3) modéstia, humildade, submissão de mente
1. O termo aparece 11 vezes na versão ARC em português. A palavra gr. tapeinophrosyne é
usada outras seis vezes e traduzida na versão KJV em inglês como “humildade” de
pensamento (Fp 2.3; Ef 4.2), e como “humildade” (Act 20.19; Cl 2.18,23; 1 Pe 5.5). Várias
versões o traduzem, de forma geral, como “humildade” (Fp 2.3; Act 20.19; 1 Pe 5.5; Ef 4.2; Cl
2.18,23).
2. Uma característica cristã, é aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO
de DEUS, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao DEUS
Trino, que opera de forma dinâmica a seu favor. Ele então se submete voluntariamente à mão
de DEUS (Tg 4.6101; ‫ ־‬Pe 5.5-7). Assim, a humildade não deve ser equiparada a um piedoso
complexo de inferioridade. Ela pode ser fingida pelos falsos mestres (Cl 2.18,23) por meio de
atos de auto-humilhação.
Esta qualidade é louvada no AT (Pv 15.33; 18.12; 22.4). O termo heb. 'anatva (de 'anah, “ser
afligido”) sugere que a humildade de espírito é freqüentemente o resultado da aflição. A vida de
muitos reis de Judá e de Israel foram avaliadas de acordo com esta característica (1 Rs 21.29;
2 Cr 32.26; 33.23; 34.27; 36.12). Humilhar-se é o primeiro passo para o verdadeiro avivamento
(2 Cr 7.14; cf. Mq 6.8). O próprio DEUS, que é sublime e grandioso, deleita-se em habitar com
aquele que tem um espírito contrito e humilde, a fim de avivá-lo (Is 57.15).
JESUS CRISTO, como o supremo exemplo de humildade (Mt 11.29), forneceu aos seus
discípulos uma demonstração visível de humildade ao lavar-lhes os pés (Jo 13.3-16). Uma
importante passagem cristológica no NT (Fp 2.5-11) encontra seu ponto-chave no cultivo desse
traço de JESUS CRISTO por parte do crente. F.R.H.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso para a vossa alma. Mateus 11:29
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS,
que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas aniquilou-se a
si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Filipenses
2:5-8

A humildade, muitas vezes, é confundida com covardia, falta de amor próprio ou alguma coisa
negativa, porém, para o cristão é uma qualidade aprendida de JESUS.
“não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo” (Fp 2.6,7). JESUS deixou todas as prerrogativas divinas para se tornar como um de nós,
para assim, ser nosso parente próximo e nos comprar para DEUS (Lv 25.12, 47-55; 1 Co 6.20,
7.23 - nossa redenção), tomando sobre Ele nossos pecados e doenças e enfermidades e
maldições e morrendo por nós na cruz (Is 53.4; Mt 8.17; Gl 3.13; 1 Pe 2. 24, 5.7).

JESUS demonstrou na prática a humildade ao lavar os pés dos apóstolos (Jo 13.13-15).
Esta virtude essencial é produzidas pelo ESPÍRITO SANTO, sendo desenvolvida no crente a
apartir de sua comunhão com o mesmo ESPÍRITO SANTO, em CRISTO e em louvor e glória
ao PAI.

3. A verdadeira humildade.
Humildade expressa a modéstia, em oposição ao orgulho e a arrogância (2 Co 12.20).
Favorece o bem da coletividade no lugar do egoísmo (Jo 17.21-23). Coopera para a harmonia
nos relacionamentos e promove a unidade no Corpo de CRISTO (1 Co 12.25).

Estas três virtudes essenciais são produzidas e são do ESPÍRITO SANTO, sendo
desenvolvidas no crente a apartir de sua comunhão com o mesmo ESPÍRITO SANTO, em
CRISTO e em louvor e glória ao PAI. Não há quem possa desenvolver tal conduta sem que o
ESPÍRITO SANTO o transforme (Gl 5.16).
Nada de orgulho portanto, pois, tudo vem de DEUS e é para DEUS. - Digo, porém: Andai em
ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da carne. Gálatas 5:16
Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei. E os que são de CRISTO crucificaram
a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no ESPÍRITO, andemos também
no ESPÍRITO. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-
nos uns aos outros. Gálatas 5:22-26

Importante frisar que o FRUTO (um fruto só) é do ESPÍRITO SANTO. Possui 9 qualidades, ou
virtudes, ou atributos, ou aspectos. Quanto maior submissão ao ESPÍRITO SANTO, mas
aparecem as tais qualidades.

II – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO MANSIDÃO


A virtude da mansidão produz crentes capacitados a bem gerir os conflitos, promovendo paz e
conciliação na igreja local.

1. Mansidão: um fruto do ESPÍRITO. Corrija, Mansidão é uma qualidade do Fruto do


ESPÍRITO.

MANSIDÃO - (Strong Português) - πραοτης praotes ver πραυτης


1) gentileza, bondade, humildade

A palavra grega prautes quer dizer “mansidão”, “suavidade”,”meiguice”, “paciência” (1 Co 4.21;


2 Co 10.1; Gl 5.22,23). Esse termo parece também especificar cortesia, consideração e um
espírito humilde e modesto (2 Tm 2.25).
Portanto, não é de admirar que Paulo especificasse essa palavra como sendo uma das
qualidades necessárias de um oficial da igreja.
Existe ainda outro termo semelhante (philantropia) que embora não seja traduzido como
mansidão traz em si o conceito básico de “cortesia”, “bondade” ou “amor a um semelhante” (Act
27.3; 28.2; Tt 3.4). R. E. Pr.

O que pode impedir a mansidão de se manifestar são as obras da carne tais como as pelejas,
ou dissensões ou disputas - estas são oposição à brandura e meiguice da mansidão. Atrelada
à mansidão marcha a humildade que lhe dará suporte para agir. O contrário da humildade, que
é a arrogância, impede o agir da mansidão e DEUS desaprova tal atitude (Pv 16.5). Os crentes
são comparados às ovelhas porque ovelhas são dóceis, mansas e submissas ao pastor (Jo
10.14,15). Aprendamos de JESUS, pois ELE mesmo, apesar de pastor, disse ser manso e
humilde de coração (Mt 11.29).

Quem é manso ou manifesta a mansidão de DEUS é humilde, amável e Cortez. A mansidão,


como qualidade do fruto do ESPÍRITO, é uma atitude interior que brota da comunhão com o
ESPÍRITO SANTO. Na hora que é solicitada esta qualidade deve aparecer. Ela não é
permanente em nós. Moisés, o homem mais manso do mundo falhou em manifestá-la na hora
que mais precisou. Paulo muito precisou desta qualidade quando recebeu oposição de mestres
dos Coríntios. Paulo sabia ser rígido com os falsos irmãos, mas sabia ser manso para com os
verdadeiros irmãos.

Ser manso é ser corajoso. Nenhum crente pode ser covarde ou tímido (Qual é o homem
medroso e de coração tímido? Dt 20.8). O homem de DEUS deve ser corajoso e repreender o
mal, combater sempre, mas ser manso e humilde ao mesmo tempo será necessário.
JESUS era manso e humilde de coração, mas sabia repreender os religiosos e combater os
falsos ensinos.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um
prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.
Mateus 23:15
Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e
nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Mateus 23:13

A mansidão como virtude do fruto do ESPÍRITO. A mansidão deve ser manifesta entre as
qualidades do fruto do ESPÍRITO na vida dos súditos do Reino de DEUS (Mt 5.11). Isso só é
possível com a submissão ao ESPÌRITO SANTO., JESUS ensinou a mansidão e e se mostrou
como digno de imitação nisso. (Mt 11.29,30). Aprendamos com nosso mestre. Humildade e
mansidão. As pessoas vinham de longe para ter com JESUS - Ele é atraente em suas
palavras, em seu agir, em seu vestir, em seu comportar, em seu tratar, em seu amor. A
mansidão atrai pessoas para DEUS.

Paulo exorta ser um em CRISTO, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14
fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar. Pode descrever uma pessoa que luta por posição
e glória. A discórdia e a peleja são obras da carne (Gl 5.20).

Ações do homem carnal. São conhecidas as lutas dentro da igreja por cargos e posições.
deveria ser conhecida a luta por almas e pelas missões mundiais. Cargos ministeriais deveriam
ser pouco disputados já que, para quem está ocupado na obra de DEUS, o tempo para cuidar
de coisas administrativas seria pouco e de pouco valor, tendo seu tempo dedicado a conquista
de almas para ao reino de DEUS. O cuidado das ovelhas já requer um tempo dispendiosos
para aqueles que querem realmente fazer a obra de DEUS.

Um ESPÍRITO aguerrido.
Olha o que convém e o que não convém ao servo de DEUS - E ao servo do Senhor não
convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo
com mansidão os que resistem, a ver se porventura DEUS lhes dará arrependimento para
conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que
à vontade dele estão presos. 2 Timóteo 2:24-26
DEUS deseja que sejamos santos - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou
SANTO. 1 Pedro 1:16 - santidade significa separação para DEUS - manter-se longe das
discussões e pelejas. Precisamos nos manter incorruptíveis, santos, sinceros e justos em um
mundo de trevas (Fp 2.15). A única forma para combater a peleja é ser cheio do ESPÍRITO
SANTO (Ef 5.18). O Consolador nos ajuda a seguir os passos de JESUS CRISTO. Embora os
servos de DEUS acabem por se tornarem famosos, pois isso lhes seria impossível, veja que a
fama é uma fama boa. Fama de ser pobre, de ser manso, de ser humilde, de ser cheio do
ESPÍRITO SANTO, fama de ser usado por DEUS em milagres, etc... Esta é a fama que mesmo
não querendo, o servo de DEUS terá. Alguém quer esta fama hoje em dia? (JESUS se tornou
pequeno, manso, humilde, semelhante aos homens - Fp 2.5-8).

BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
Existem milhares de contrastes entre o reino dos homens e o reino de DEUS. No sermão da
Montanha JESUS nos enumera alguns:
Mateus 5:
3 "Muito felizes são os humildes! " dizia Ele, "porque o Reino dos Céus é dado a eles”. 4
“Felizes são os que choram! Porque serão consolados”. 5 “Felizes são os mansos e simples!
Porque o mundo inteiro pertence a eles”. 6 “Felizes aqueles que aspiram por ser justos e bons,
porque terão a justiça com toda a certeza”. 7 “Felizes são os que são amáveis e têm
misericórdia dos outros, porque a eles se mostrará misericórdia”. 8 “Felizes os que tem coração
puro, porque verão a DEUS”. 9 “Felizes aqueles que procuram promover a paz - pois serão
chamados Filhos de DEUS”. 10 “Felizes aqueles que são perseguidos por serem justos, pois o
Reino dos Céus é deles”.
Enquanto os judeus esperavam o JESUS do milênio para governar sobre eles, tendo destruído
os exércitos romanos, JESUS lhes aparece manso e meigo, cheio de amor e de misericórdia. O
reino de DEUS estava entre eles, mas não foram capazes de O reconhecer, pois seus
corações estavam carregados de pecados, mágoas, rancores, ódio.

A Mansidão é o oposto da Arrogância, a Mansidão não é Covardia. Ser Manso é ser Corajoso.
A Mansidão é uma qualidade importante do Fruto Do ESPÍRITO. Devemos viver evitando As
Pelejas E Contendas e Discórdias, pois estas são ações Do Homem Carnal. Devemos ter um
ESPÍRITO Aguerrido, mas sabendo que Bem-Aventurados são os Mansos, como já disse
JESUS no Sermão Da Montanha. Estêvão era um Homem Manso e mesmo na hora de morrer
clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. nosso maior exemplo é
JESUS. A Mansidão De CRISTO é dita até por ELE mesmo a nós - Tomai sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para
as vossas almas. Mateus 11:29

2. Grandes exemplos de mansidão:


Moisés e JESUS CRISTO. Moisés foi reconhecido como o homem mais manso que havia
sobre a terra (Nm 12.3). Essa reputação se deu em virtude de o legislador, entre outros
aspectos, não revidar nem guardar rancor quando foi atacado pessoalmente (Nm 12.1,2).
Nessa mesma perspectiva, JESUS CRISTO manteve o autocontrole enquanto era injustamente
caluniado (Mt 12.14-21). E, durante seu julgamento, não pronunciou qualquer palavra contra
seus acusadores (Mc 15.4,5). Assim, temos o exemplo da mansidão diante das mais difíceis
circunstâncias.

Incluímos aqui Estêvão.


A mansidão de Estêvão.
Estêvão foi eleito diácono, no início da igreja, porque era homem cheio de fé e do ESPÍRITO
SANTO - Atos 6:5
Estêvão, era homem de DEUS, pois estava sempre cheio de fé e de poder, fazia prodígios e
grandes sinais entre o povo. Atos 6:8
Estêvão antes de morrer viu seu SENHOR pronto a esperá-lo - Mas ele, estando cheio do
ESPÍRITO SANTO, fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS, e JESUS, que estava à
direita de DEUS; Atos 7:55
E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO.
Atos 7:59
E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra
a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de
Samaria, exceto os apóstolos. Atos 8:1
Suas palavras antes de morrer foram de um homem manso, humilde e cheio de amor e
misericórdia como seu mestre JESUS:
E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO. E,
pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo
dito isto, adormeceu. Atos 7:59,60

Os dois personagens bíblicos mais famosos pelo fruto da mansidão, são o Senhor JESUS
CRISTO e Moisés (Números 12:3; 1 Pedro 2:21-23). Eles foram dois homens cujas vidas
abundavam com mansidão. Ambos eram poderosos, que estavam revestidos, não de orgulho e
arrogância, mas de humildade (1 Pedro 5:5). Os dois eram grandes libertadores. Moisés para a
nação de Israel, e JESUS para o mundo inteiro. Isto demonstra que essa mansidão não é
fraqueza, mas a força de ser autocontrolado.
A atitude do mundo em relação à força, é agressivamente defender-se, mas a força real é
encontrada num espírito manso e humilde, uma atitude de receber uma ofensa sem retaliar ou
exigir seus direitos. “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:29).

A mansidão de CRISTO.
Características de um servo sofredor - manso e humilde - Nosso Salvador. Consegue encontrar
em seus líderes algumas dessas características de nosso mestre.
- não tinha beleza nem
- não havia boa aparência nele, para que o desejássemos
- Era desprezado
- mais rejeitado entre os homens
- homem de dores
- experimentado nos trabalhos
- como um de quem os homens escondiam o rosto, era - - desprezado
- não fizemos dele caso algum.
- tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si
- nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido
- foi ferido por causa das nossas transgressões, e
- moído por causa das nossas iniqüidades;
- o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
- o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
- Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca;
- como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
-pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
- puseram a sua sepultura com os ímpios,
- ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar
- as iniqüidades deles levará sobre si.
Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto
derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o
pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Isaías 53:2-12.

O EXEMPLO DO MOISÉS
A Bíblia diz que Moisés destacou-se em mansidão, que é suavidade: “Ora, Moisés era homem
mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Números 12:3).
DEUS deu-lhe uma elevada posição. É duro para o homem natural ser suave com aqueles o
atacam, especialmente se tocam seu posto oficial e honra. Mas Moisés não tentou se defender.
Ele era um homem de decisão e coragem e agiu com autoridade. Ele sabia quem era, estava
confiante no chamado de DEUS e, portanto, na sua capacidade dada por DEUS.
Um exemplo da mansidão de Moisés encontra-se no relato de Números 1, quando seus irmãos
Arão e Miriã o confrontaram. Eles usaram seu casamento com uma mulher etíope como uma
desculpa para rebaixá-lo do cargo, humilhá-lo e terem mais autoridade sobre o povo.
Moisés havia se casado com uma não-judia e de pele escura (cuxita - Cuxita é geralmente o
hebraico equivalente para a Etiópia — nesse caso, Miriã estava se opondo ao casamento
“misto” do irmão com uma etíope africana - racismo).
Ele o fizera numa circunstância adversa, depois de matar um egípcio e fugir de Faraó para o
deserto. Mas, uma vez que era errado por causa da linhagem de Abraão (embora
demonstrasse graça, como Raabe e Rute), Arão e Miriam tentaram usá-lo em proveito próprio,
dizendo: “Porventura falou Yahweh somente por Moisés? Não falou também por nós?” (12:2).
Como servo escolhido de DEUS, Moisés poderia repreendê-los, mas com humildade preferiu
guardar silêncio. Tal silêncio não foi uma manifestação de fraqueza, mas de força de caráter.
Certamente, Moisés não era covarde. Simplesmente deixou prevalecer a sua mansidão como
resultado de uma opinião humilde de si mesmo!
A mansidão inclui a ideia de que nós não nos preocupamos com o que acontece à nossa
honra, tanto quanto o que acontece à honra de DEUS e o que acontece com outros. Moisés
revela a verdadeira mansidão:
Tentando conduzir um grande povo no deserto por 40 anos; buscando andar com DEUS e
manter uma atitude nobre entre todos os que se queixavam e murmuravam, repetidas
vezes; mantendo a fé em DEUS, quando todos ao seu redor estavam constantemente
querendo desistir de Suas promessas! Todavia Moisés era homem de DEUS rendido ao Seu
Senhor e ornado com caráter “manso e humilde.” DEUS chamou os dois e os repreendeu e
Miriam se tornou leprosa. Moisés intercedeu por ela e DEUS a curou.
Em Êxodo 32:30-32 o modo como Moisés pleiteia com DEUS a favor do povo revela que a
mansidão de Moisés nada tem a ver com fraqueza. “No dia seguinte disse Moisés ao povo: Vós
tendes cometido grande pecado; agora porém subirei a Yahweh; porventura farei expiação por
vosso pecado. Assim tornou Moisés a Yahweh, e disse: Oh! este povo cometeu um grande
pecado (idolatria ao Bezerro de Ouro), fazendo para si um deus de ouro. Agora, pois, perdoa o
seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que tens escrito.”

TENHO MANSIDÃO?
Temos nós esta marca? Podemos fazer a nós mesmos algumas perguntas e respondê-las
honestamente:
Eu me preocupo que DEUS tenha a honra em meu trabalho, em casa, em minha vida? Meu
foco é a glória do Seu Nome e Pessoa?
Eu me esforço para que outros vejam em mim uma atitude cristã coerente e de testemunho de
DEUS?
Busco render-me à vontade de DEUS? Mesmo quando acho ser mais do que possa
administrar, sabendo , porém, que DEUS, em Sua fidelidade, nunca me permitirá enfrentar
mais do que eu não seja capaz de suportar?

3. A verdadeira mansidão.
O significado radical de prautès é o autocontrole. E o controle completo da parte impetuosa da
nossa natureza. Quando temos prautès tratamos todos os homens com cortesia perfeita,
podemos repreender sem rancor, podemos debater sem intolerância, podemos enfrentar a
verdade sem ressentimento, podemos irar-nos sem pecar e podemos ser mansos sem ser
fracos. Prautès é a virtude na qual nossos relacionamentos conosco mesmos e com os nossos
próximos podem tornar-se perfeitos e completos. Claramente nenhum homem pode atingir
esse autocontrole para si e por si. As explosões de ira rompem as correias e são fortes demais
para a vontade e a razão que querem refreá-las. Exatamente por este motivo prautès faz parte
do fruto do ESPÍRITO de DEUS. Prautès é o poder que, mediante o ESPÍRITO de DEUS, faz a
força poderosa e explosiva da ira ser aproveitada no serviço humano e divino.

4. Mansidão pressupõe conciliação.

MANSIDÃO
πραοτης - Lê-se Právis - praotes - Mansidão - Dicionário Strong Português
1) gentileza, bondade, humildade

Mediação e conciliação -
A mediaçãoe a conciliação são métodos alternativos de resolução de conflitos.
O irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar e vai primeiro
reconciliar-te com o teu irmão; e depois virás apresentar a tua oferta”. (Mt 5,23-24) A origem do
conflito está em insistirmos em ter as coisas do nosso modo
A Bíblia, no livro do Evangelista Mateus, cap. 5, nos leva a crer em uma prática conciliatória
entre os povos de quem a Bíblia discorre em seu arcabouço literário. “22 Eu, porém, vos digo
que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem
proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar:
Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. 23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai
primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. 25 Entra em acordo
sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário
não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. 26 Em verdade te
digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”. Entendo esse texto como um
ensinamento jurídico de JESUS pós Sermão das Bem-Aventuranças. Os conflitos sociais
sempre foram acompanhado de perto por DEUS, desde Adão até os dias de hoje.

Há uma só resposta para tudo isto. Enquanto CRISTO ficar no centro da vida do individuo e da
Igreja, eritheia, a ambição pessoal e a rivalidade partidária, não poderá sequer começar a
aparecer; mas quando CRISTO for removido do centro e as ambições e políticas de qualquer
homem se tornarem o centro, certa e inevitavelmente eritheia, a competição pessoal, invadirá a
Igreja e perturbará a paz dos irmãos.

III – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO LONGANIMIDADE PARA O EXERCÍCIO DO


PERDÃO
A virtude da longanimidade capacita o crente a ser tolerante com os erros alheios, e assim
liberar o perdão aos ofensores.
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2

1. Longanimidade: um fruto do ESPÍRITO. Corrija - Longanimidade é uma qualidade do Fruto


do ESPÍRITO.
Longanimidade é o amor sofrendo.
LONGANIMIDADE - (Strong Português) - μακροθυμια makrothumia
1) paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança
2) paciência, clemência, longanimidade, lentidão em punir pecados

A expressão hebraica ’erek 'aph significa literalmente “nariz longo” ou “respiração longa”,
porque a ira é acompanhada por uma respiração rápida através das narinas; daí as possíveis
traduções “demorado para se irar”, “tardio em irar- se” e “longânimo”. Essa palavra foi aplicada
a DEUS (Ex 34.6; Nm 14.18; Sl 86.15; cf. Ne 9.17; Jl 2.13; Jo 4.2; Na 1.3, onde várias versões
a traduziram como “tardio em irar-se”). Bibliografia. J. Horst, '‘Makrothvmía'’, TDNT, IV, 374-
387. R. A, K.

Longanimidade tem o sentido de ”paciência”, “tolerância” e “constância” (1 Pe 3.20; 2 Pe 3.9; Cl


3.12,13). É mais um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO desenvolvido no crente (Gl 5.22). Em
termos gerais essa virtude significa tolerar pacientemente a má conduta dos outros (1 Co 6.1-
6), tanto que a Bíblia nos ensina a ser “pacientes na tribulação” (Rm 12.12). Assim, suportar os
erros dos outros e as adversidades da vida são o lado prático da paciência, pois o próprio
DEUS é descrito como “longânimo” e “tardio em irar-se” (Sl 86.15; Na 1.3). Contudo, o
exercício da paciência requer a virtude do amor, que é o princípio basilar de todas as ações do
crente salvo por CRISTO (1 Co 13.1-7).

Longanimidade
Divina:
Is 48:9 - Por amor do meu nome retardo a minha ira, e por causa do meu louvor me contenho
para contigo, para que eu não te extermine.
Rm 9:22 - E que direis, se DEUS, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder,
suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
1 Pe 3:20 - Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de DEUS
esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se
salvaram através da água,

2 Pe 3:9 - O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é
longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a
arrepender-se.
Dever do crente:
1 Co 13:4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não
se ensoberbece,
2 Co 6:6 - Na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no ESPÍRITO SANTO, no
amor não fingido,
Cl 1:11 - Corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a
perseverança e longanimidade com gozo;
2 Tm 4:2 - Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com
toda longanimidade e ensino.

PACIÊNCIA (LONGANIMIDADE) - Na maior parte das vezes, essa palavra é um termo do NT


encontrado apenas três vezes no AT. Nos Salmos 37.7 ; 40.1 as palavras hebraicas hui e qaiva
foram respectivamente traduzidas como “esperar pa- cienteinente” e em Eclesiastes 7.8, a
palavra 'arek (anseio) foi empregada para descrever alguém que possui um espírito paciente.
No NT, quatro palavras gregas foram traduzidas de alguma maneira relacionada à paciência. A
palavra grega makrothumia é a qualidade de suportar um longo sofrimento (Mt 18.26,29). De
acordo com Crisóstomo, makrothumia descreve o homem que é plenamente capaz de se
vingar, mas recusa-se a fazê-lo. Também foi traduzida como “longanimidade” como uma
qualidade de DEUS (Rm 2.4; 2 Pe 3.9) e como o fruto do ESPÍRITO SANTO (Gl 5.22).
A palavra grega hypomone foi descrita por William Barclay, na obra A New Testament
Wordbook (Londres. SCM Press Ltd., 1956, p. 59), como “uma das mais nobres palavras do
NT”. Seu significado básico é o de resistir (Hb 12.1), uma qualidade que permite ao homem
suportar as adversidades e provações (Rm 12.12). Enquanto makrothumia está mais
corretamente relacionada às pessoas, hypomone fala sobre a paciência em relação às
circunstâncias difíceis. Essa palavra não retrata uma paciência submissa ou passiva que está
irremediavelmente resignada ao seu destino infeliz; ao contrário, ela é uma resistência ativa
marcada pela esperança e pela segurança (1 Ts 1.3). Barclay ainda acrescenta que esta é a
“qualidade que mantem um homem sobre seus pés, com a face voltada para o vento” (p. 60).
Um exemplo desse tipo de paciência é Jó, que suportou as aflições que lhe sobrevieram (Tg
5.11).
A terceira palavra traduzida como “paciência” é epieikes (1 Tm 3.2,3), que descreve uma
atitude bondosa, condescendente, razoável e conciliadora, e que não insiste em seus direitos
(Barclay, p. 38ss.).

Paciência Como dever:


Ec 7:8 - Melhor é o fim duma coisa do que o princípio; melhor é o paciente do que o arrogante.
Lc 21:19 - Pela vossa perseverança ganhareis as vossas almas.
Rm 12:12 - Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Tt 2:2 - Exorta os velhos a que sejam temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor, e na
constância;
Hb 10:36 - Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade
de DEUS, alcanceis a promessa.
Tg 1:4 - E a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não
faltando em coisa alguma.
Tg 5:7 - Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o
precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas
chuvas.

Exemplos:
2 Ts 1:4 - De maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de DEUS por causa
da vossa constância e fé em todas as perseguições e aflições que suportais;
Hb 6:15 - E assim, tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa.
Tg 5:11 - Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da
paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia
e compaixão.
Ap 1:9 - Eu, João, irmão vosso e companheiro convosco na aflição, no reino, e na
perseverança em JESUS, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de DEUS e do
testemunho de JESUS.

Ap 2:2 - Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes
suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste
mentirosos;
Ap 14:12 - Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de
DEUS e a fé em JESUS.

Na espera em DEUS:
Gn 49:18 - E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a
mão direita sobre a sua cabeça.
Sl 37:7 - Descansa no Senhor, e espera nele; não te enfades por causa daquele que prospera
em seu caminho, por causa do homem que executa maus desígnios.
Sl 40:1 - Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.
Is 25:9 - E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso DEUS; por ele temos esperado, para
que nos salve. Este é o Senhor; por ele temos esperado; na sua salvação gozaremos e nos
alegraremos.
Is 26:8 - No caminho dos teus juízos, Senhor, temos esperado por ti; no teu nome e na tua
memória está o desejo da nossa alma.
Is 33:2 - Ó Senhor, tem misericórdia de nós; por ti temos esperado. Sê tu o nosso braço cada
manhã, como também a nossa salvação no tempo da tribulação.
At 1:4 - Estando com eles, ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que
esperassem a promessa do Pai, a qual (disse ele) de mim ouvistes.

Paciência - Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.


O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja
justificada. Essa virtude se encontra em DEUS, que suporta os seus (Lc 18,7), e também os
discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18,26-29).
O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi
uma das atitudes que caracterizou JESUS (Mt 17,17; Mc 9,19; Lc 9,41).

2. Suportando uns aos outros.


O termo, anexikakos (2 Tm 2.24), significa, literalmente, “suportar sob o mal” e assim expressa
o tipo de paciência que suporta o mal sem ressentimentos (Arndt). D. W. B.

Durante a nossa jornada cristã nos depararemos com múltiplas situações de hostilidade (At
14.22). São nesses momentos conflituosos na igreja que devemos “suportar uns aos outros em
amor” (4.2). A expressão indica que, infelizmente, teremos de enfrentar excessos cometidos
em nosso meio, como as provocações alheias e atitudes carnais. Estas são comparadas a um
“fardo” que devemos suportar por meio da prática do amor.

A longanimidade (makrothymia) é agüentar com paciência pessoas provocantes, tal como em


CRISTO DEUS nos considerou,9 ao passo que suportanto uns aos outros fala daquela mútua
tolerância sem a qual nenhum grupo de seres humanos pode conviver em paz.

a longanimidade (makrothymia) é agüentar com paciência pessoas provocantes, tal como em


CRISTO DEUS nos considerou, ao passo que suportanto uns aos outros fala daquela mútua
tolerância sem a qual nenhum grupo de seres humanos pode conviver em paz.

3. O perdão como premissa do amor.


O amor é um atributo divino (1 Jo 4.8), o principal aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22). É
uma virtude altruísta que nos conduz a tratar aos outros como gostaríamos de ser tratados (Mt
7.12). Desse modo, a tolerância entre irmãos em CRISTO deve ser mútua, isto é, amando
“ardentemente uns aos outros, com um coração puro” (1 Pe 1.22), perdoando e sendo
perdoado. Quando esse estilo de vida é adotado pelos crentes, acabam-se as disputas na
igreja.
O amor é a qualidade final, que abrange as outras, e é a coroa e a soma de todas as virtudes.
Visto que amar é procurar de modo construtivo o bem-estar dos outros e o bem da
comunidade, suas propriedades são celebradas em Colossenses 3:14.
Quando estas qualidades acima não estão presentes, nenhuma estrutura externa de unidade
permanece.
Uma vez lançada esta sólida base, há, então, bastante esperança de que uma unidade visível
possa ser edificada. Podemos ter certeza de que nenhuma unidade agrada a DEUS se não é
fruto do amor derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO.
E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de DEUS está derramado em nosso
coração pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado. Romanos 5:5

CONCLUSÃO
ESPÍRITO SANTO nos capacita através do Fruto do ESPÍRITO a termos mansidão, humildade
e Longanimidade, para podermos nos relacionar com nossos irmãos em uma congregação ou
na Igreja como um todo..
O cristão representa e leva o nome de CRISTO, portanto, deve se portar de maneira digna de
tal representatividade. DEUS é santo. DEUS é Longânimo. JESUS se auto declara Manso e
Humilde de coração.
A humildade nos torna pequenos diante de DEUS e acessessível aos homens. A verdadeira
humildade vemos em JESUS que deixou suas prerrogativas divinas e se tornou homem para
nos salvar, morrendo por nós.
A Mansidão é um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO e nos capacida pelo ESPÍRITO SANTO
a buscarmos sempre a paz. Alguns grandes exemplos de mansidão vemos em Moisés, JESUS
e Estêvão. Não revidavam quando ameaçados e perseguidos. A verdadeira mansidão é a
virtude na qual nossos relacionamentos conosco mesmos e com os nossos próximos podem
tornar-se perfeitos e completos. A Mansidão pressupõe conciliação. A Longanimidade também
é uma das qualidades do Fruto do ESPÍRITO que nos leva a suportarmos uns aos outros com
o perdão como premissa do amor.

APÊNDICE
UNIDADE E DIVERSIDADE (4.1-6)
A manutenção e a base da unidade cristã (4.1-6)
As elevadas doutrinas eclesiásticas das seções anteriores requerem um estilo de vida que
expresse a transformação imaginada nelas, e, por causa de sua natureza, isso deve
ser mostrado na comunidade cristã (4.1-16), entre os homens em geral (4.17—5.20) e
nos relacionamentos particulares entre mulheres e homens cristãos (5.21—6.9).
Os v. 2,3 descrevem a estrutura mental que acompanha as ações da caminhada, sendo esse o
novo espírito do v. 23. Virtudes gêmeas da mente renovada são humildade (agora apresentada
pela primeira vez como virtude) e mansidão (que não é fraqueza mas a eliminação da
afirmação de desejos egoístas). O par seguinte mostra como essa pessoa reage em relação às
ações de outras pessoas contra ela. Nessas quatro virtudes, o cristão deve mostrar o seu
desejo sincero de forjar um elo feito de paz pelo qual a unidade espiritual é protegida. Os sete
“uns” formam uma lista, que é introduzida sem nenhum verbo. Toda expressão de unidade é
fundamentada neles. um só corpo: o novo corpo de 2.15,16. um só ESPÍRITO-, dado tanto a
judeus quanto a gentios, 1.13. esperança [...] é uma só: como já foi explicado anteriormente,
não há cristãos de segunda classe, um só Senhor. CRISTO, a fonte de toda unidade, uma só
fé: ou a fé comum dada a todos os santos (Jd 3) ou, possivelmente, a fé subjetiva que cada
crente deposita em CRISTO, um só batismo: geralmente uma referência ao batismo na água,
mas pode com razão se referir ao batismo do ESPÍRITO SANTO. Esses sete “uns” podem ser
comparados com os quatro “uns” que Paulo expõe em I Co 12.4-13, em que ele trata
detalhadamente da unidade produzida pelo batismo do ESPÍRITO SANTO. As quatro marcas
da unidade expostas lá são: um ESPÍRITO (v. 4,9,11), um Senhor (v. 5), um DEUS agindo em
todos (v. 6) e um corpo (v. 12,13). Seria estranho omitir toda referência à ceia do Senhor, que
está tão claramente associada à unidade do corpo (ICo 10.17), e incluir o batismo na água que
é uma base insegura para a unidade (At 8.13,20-23). Nos outros itens dessa lista, “um” parece
significar “um só”, e não “um tipo de” (“uma fé” é incerto), e é a melhor forma de interpretar isso
aqui. Os sete itens estão dispostos de tal forma que o primeiro é contraposto ao último, o
segundo ao sexto, o terceiro ao quinto, assim conectando a esperança com a fé, e o ESPÍRITO
com o batismo. O um só Senhor está de forma apropriada no centro de tudo. um só DEUS: ele
é o Pai de todos em CRISTO no sentido mais real possível. Ele está acima de todos os
membros, e é manifesto a todos porque age em todos. Paulo usa a palavra abstrata para
“unidade” tanto aqui no v. 3, como mais tarde no v. 13. Ele está tratando de algo espiritual,
e não de uma entidade concreta e organizada, pois as igrejas do NT eram autogovernadas e
destituídas de qualquer escritório central de controle.

Agora estamos em condições de repetir as três afirmações, desta vez na ordem correta, em
que as pessoas da Trindade normalmente são mencionadas.
Primeiro, o único Pai cria a única família. Em segundo lugar, o único Senhor JESUS cria a
única fé, a única esperança e o único batismo. Em terceiro lugar, o único ESPÍRITO cria o
único corpo. Podemos, na realidade, ir além. Devemos afirmar que só pode haver uma única
família cristã, uma só fé, uma só esperança e um só batismo cristãos, e um só corpo cristão,
porque há um só Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO.

Precisamos deixar de lado muitos conceitos plurais, que destacam nossas diferenças, e voltar
para afirmações singulares. Por isso, Paulo usa tanto a palavra "um" e seus derivados na
epístola aos Efésios:
"de ambos (judeus e gentios) fez um" (Ef.2.14);
"um novo homem" – Ef. 2.15.
"um só corpo" – Ef.2.16.
"um ESPÍRITO" – Ef.2.18.
"unidade do ESPÍRITO"- Ef.4.3.
"um corpo" – Ef.4.4.
"um ESPÍRITO" – Ef.4.4.
"numa só esperança" – Ef.4.4.
"um só Senhor" – Ef.4.5.
"uma só fé" – Ef.4.5.
"um só batismo" – Ef.4.5.
"um só DEUS e Pai" – Ef.4.6.
"unidade da fé" – Ef.4.13.
"comunidade" - Ef.2.12.
"unirá" - Ef.5.31.
"uma só carne" - Ef.5.31 (fala sobre o casal e sobre CRISTO e a igreja).

IGREJA - CORPO DE CRISTO - 5 MINISTÉRIOS - 5 SENTIDOS DO CORPO

Pelo que parece a igreja de Éfeso possuía todos os ministérios de JESUS em operação (E ele
mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros
para pastores e mestres - Ef 4.11). Daí a explicação de seu sucesso na obra de DEUS.
Paulo já detectava a falta de amor a DEUS presente na Igreja depois de sua partida. (Efésios
6:23-24 Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de DEUS Pai e da do Senhor JESUS
CRISTO. A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor JESUS CRISTO em
sinceridade. Amém).
Como o tempo é inimigo da paixão, o que era amor se tornou rotina e o que tinha valor
espiritual passou a ter valor material.
JESUS, que tudo vê e sabe, cerca de apenas 60 anos após ser fundada esta igreja, revela a
João sua situação deplorável e lhe dita uma carta para que lhe fosse entregue a fim de poupá-
la da destruição que lhe sobreviria dentro em breve por sua falta de amor para com seu
Senhor.
O problema do desvio espiritual da igreja, do esfriamento, dignos de arrependimento urgente,
era a falta do primeiro amor.

Será que estamos tão ocupados fazendo a obra de DEUS que nem nos lembramos de
conversar com ELE, de ouví-lo, de perguntar-Lhe sua opnião, de O adorarmos?

Além do abandono do primeiro amor na realização das obras, passamos a amar mais as obras
do que a DEUS e ao próximo. Amamos presidir, construir, ensinar, pregar, orar, cantar, tocar,
ofertar, etc., porque todas estas coisas ajudam na autopromoção, no louvor que vem dos
homens. Quando o primeiro amor é abandonado, em lugar de altruísmo e da glória de DEUS,
nos tornamos egoístas e buscamos o reconhecimento dos nossos feitos aqui e agora.

Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não,
venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. (Ap 2.5)

Enchei-vos do ESPÍRITO, emprega um imperativo no aoristo, o que subentende que devemos


continuar ficando cheios. A plenitude do ESPÍRITO, pois, não é uma experiência de uma vez
para sempre, que nunca podemos perder mas, sim, um privilégio que deve ser continuamente
renovado pelo continuado crer e pela continuada apropriação obediente. Fomos selados com o
ESPÍRITO de uma vez por todas; temos necessidade de encher-nos do ESPÍRITO e continuar
ficando cheios todos os dias e todos os momentos do dia.
Aqui, pois, temos uma mensagem tanto para os derrotados quanto para os vitoriosos, ou seja,
para os cristãos nos extremos opostos da vida espiritual. Aos derrotados, Paulo diria: “Enchei-
vos do ESPÍRITO, e ele vos dará uma renovação de amor, de alegria, de paz, de
longanimidade, de benignidade, de bondade, de fidelidade, de mansidão e de domínio próprio.”
Aos vitoriosos, Paulo diria: “Continuai enchendo-vos do ESPÍRITO. Dai graças a DEUS por
aquilo que vos deu até agora. Mas não digais que já chegastes ao alvo. Pois há mais, muito
mais, ainda para vir!’

DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA (Bíblia BEP - CPAD)


Ef 4.11 “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores.”

O DOADOR. Este versículo alista os dons de ministério (i.e., líderes espirituais dotados de
dons) que CRISTO deu à igreja. Paulo declara que Ele deu esses dons
(1) para preparar o povo de DEUS ao trabalho cristão (4.12) e
(2) para o crescimento e desenvolvimento espirituais do corpo de CRISTO, segundo o plano de
DEUS (4.13-16).

APÓSTOLOS. O título “apóstolo” se aplica a certos líderes cristãos no NT. O verbo apostello
significa enviar alguém em missão especial como mensageiro e representante pessoal de
quem o envia. O título é usado para CRISTO (Hb 3.1), os doze discípulos escolhidos por
JESUS (Mt 10.2), o apóstolo Paulo (Rm 1.1; 2Co 1.1; Gl 1.1) e outros (At 14.4,14; Rm 16.7; Gl
1.19; 2.8,9; 1Ts 2.6,7).
(1) O termo “apóstolo” era usado no NT em sentido geral, para um representante designado por
uma igreja, como, por exemplo, os primeiros missionários cristãos. Logo, no NT o termo se
refere a um mensageiro nomeado e enviado como missionário ou para alguma outra
responsabilidade especial (ver At 14.4,14; Rm 16.7; cf. 2Co 8.23; Fp 2.25). Eram homens de
reconhecida e destacada liderança espiritual, ungidos com poder para defrontar-se com os
poderes das trevas e confirmar o Evangelho com milagres. Cuidavam do estabelecimento de
igrejas segundo a verdade e pureza apostólicas. Eram servos itinerantes que arriscavam suas
vidas em favor do nome de nosso Senhor JESUS CRISTO e da propagação do evangelho (At
11.21-26; 13.50; 14.19-22; 15.25,26). Eram homens de fé e de oração, cheios do ESPÍRITO
(ver At 11.23-25; 13.2-5,46-52; 14.1-7,21-23).
(2) Apóstolos, no sentido geral, continuam sendo essenciais para o propósito de DEUS na
igreja. Se as igrejas cessarem de enviar pessoas assim, cheias do ESPÍRITO SANTO, a
propagação do evangelho em todo o mundo ficará estagnada. Por outro lado, enquanto a igreja
produzir e enviar tais pessoas, cumprirá a sua tarefa missionária e permanecerá fiel à grande
comissão do Senhor (Mt 28.18-20).
(3) O termo “apóstolo” também é usado no NT em sentido especial, em referência àqueles que
viram JESUS após a sua ressurreição e que foram pessoalmente comissionados por Ele a
pregar o evangelho e estabelecer a igreja (e.g., os doze discípulos e Paulo). Tinham autoridade
ímpar na igreja, no tocante à revelação divina e à mensagem original do evangelho, como
ninguém mais até hoje (ver 2.20). O ministério de apóstolo nesse sentido restrito é exclusivo, e
dele não há repetição. Os apóstolos originais do NT não têm sucessores (ver 1Co 15.8).

PROFETAS. Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do ESPÍRITO
SANTO, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o
novo concerto, foram levantados pelo ESPÍRITO SANTO e revestidos pelo seu poder para
trazerem uma mensagem da parte de DEUS ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
(1) O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos
profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do ESPÍRITO, para encorajar o povo
de DEUS a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. Às vezes eles também
prediziam o futuro conforme o ESPÍRITO lhes revelava. CRISTO e os apóstolos são um
exemplo do ideal do AT (At 3.22,23; 13.1,2).
(2) A função do profeta na igreja incluía o seguinte:
(a) Proclamava e interpretava, cheio do ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS, por chamada
divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-
26; 1Co 12.10; 14.3).
(b) Devia exercer o dom de profecia.
(c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11).
(d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a
justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de
DEUS (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser
rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
(3) O caráter, a solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem:
(a) zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1Co 6.9-11; Gl 5.22-25);
(b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniqüidade
(Rm 12.9; Hb 1.9);
(c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2Co 11.12-
15);
(d) dependência contínua da Palavra de DEUS para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1Co
15.3,4; 2Tm 3.16; 1Pe 4.11);
(e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de DEUS e identificação com os sentimentos de
DEUS (cf. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).
(4) A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao
julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de DEUS. A congregação tem o dever de
discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de DEUS (1Co 14.29-33; 1Jo
4.1).
(5) Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de DEUS para a igreja. A igreja
que rejeitar os profetas de DEUS caminhará para a decadência, desviando-se para o
mundanismo e o liberalimo quanto aos ensinos da Bíblia (1Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49;
At 7.51,52). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência
denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja já não será o lugar onde se
possa ouvir a voz do ESPÍRITO. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do
ESPÍRITO (2Tm 3.1-9; 4.3-5; 2Pe 2.1-3,12-22). Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes,
tendo a mensagem dos profetas de DEUS, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado
será abandonado, a presença e a santidade do ESPÍRITO serão evidentes entre os fiéis (1Co
14.3; 1Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).

EVANGELISTAS. No NT, evangelistas eram homens de DEUS, capacitados e comissionados


por DEUS para anunciar o evangelho, i.e., as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a
estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta
e o poder da salvação (Rm 1.16).
(1) Filipe, o “evangelista” (At 21.8), claramente retrata a obra deste ministério, segundo o
padrão do NT.
(a) Filipe pregou o evangelho de CRISTO (At 8.4,5,35).
(b) Muitos foram salvos e batizados em água (At 8.6,12).
(c) Sinais, milagres, curas e libertação de espíritos malignos acompanhavam as suas
pregações (At 8.6,7,13).
(d) Os novos convertidos recebiam a plenitude do ESPÍRITO SANTO (At 8.14-17).
(2) O evangelista é essencial no propósito de DEUS para a igreja. A igreja que deixar de apoiar
e promover o ministério de evangelista cessará de ganhar convertidos segundo o desejo de
DEUS. Tornar-se-á uma igreja estática, sem crescimento e indiferente à obra missionária. A
igreja que reconhece o dom espiritual de evangelista e tem amor intenso pelos perdidos,
proclamará a mensagem da salvação com poder convincente e redentor (At 2.14-41).

PASTORES. Os pastores são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas
necessidades espirituais. Também são chamados “presbíteros” (At 20.17; Tt 1.5) e “bispos” ou
supervisores (1Tm 3.1; Tt 1.7).
(1) A tarefa do pastor é cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (Tt 1.9-11), ensinar a Palavra de
DEUS e exercer a direção da igreja local (1Ts 5.12; 1Tm 3.1-5), ser um exemplo da pureza e
da sã doutrina (Tt 2.7,8), e esforçar-se no sentido de que todos os crentes permaneçam na
graça divina (Hb 12.15; 13.17; 1Pe 5.2). Sua tarefa é assim descrita em At 20.28-31:
salvaguardar a verdade apostólica e o rebanho de DEUS contra as falsas doutrinas e os falsos
mestres que surgem dentro da igreja. Pastores são ministros que cuidam do rebanho, tendo
como modelo JESUS, o Bom Pastor (Jo 10.11-16; 1Pe 2.25; 5.2-4).
(2) Segundo o NT, uma igreja local era dirigida por um grupo de pastores (At 20.28; Fp 1.1). Os
pastores eram escolhidos, não por política, mas segundo a sabedoria do ESPÍRITO concedida
à igreja enquanto eram examinadas as qualificações espirituais do candidato.
(3) O pastor é essencial ao propósito de DEUS para sua igreja. A igreja que deixar de
selecionar pastores piedosos e fiéis não será pastoreada segundo a mente do ESPÍRITO (ver
1Tm 3.1-7). Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo (ver At
20.28-31). Haverá distorção da Palavra de DEUS, e os padrões do evangelho serão
abandonados (2Tm 1.13,14). Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados
conforme o propósito de DEUS (1Tm 4.6,14-16; 6.20,21). Muitos se desviarão da verdade e se
voltarão às fábulas (2Tm 4.4). Se, por outro lado, os pastores forem piedosos, os crentes serão
nutridos com as palavras da fé e da sã doutrina, e também disciplinados segundo o propósito
da piedade (1Tm 4.6,7).

DOUTORES OU MESTRES. Os mestres são aqueles que têm de DEUS um dom especial para
esclarecer, expor e proclamar a Palavra de DEUS, a fim de edificar o corpo de CRISTO (4.12).
(1) A missão dos mestres bíblicos é defender e preservar, mediante a ajuda do ESPÍRITO
SANTO, o evangelho que lhes foi confiado (2Tm 1.11-14). Têm o dever de fielmente conduzir a
igreja à revelação bíblica e à mensagem original de CRISTO e dos apóstolos, e nisto
perseverar.
(2) O propósito principal do ensino bíblico é preservar a verdade e produzir santidade, levando
o corpo de CRISTO a um compromisso inarredável com o modo piedoso de vida segundo a
Palavra de DEUS. As Escrituras declaram em 1 Tm 1.5 que o alvo da instrução cristã
(literalmente “mandamento”) é a “caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e
de uma fé não fingida” (1Tm 1.5). Logo, a evidência da aprendizagem cristã não é
simplesmente aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, i.e., a manifestação, na sua vida,
do amor, da pureza, da fé e da piedade sincera.
(3) Os mestres são essenciais ao propósito de DEUS para a igreja. A igreja que rejeita, ou se
descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação bíblica, não se
preocupará pela autenticidade e qualidade da mensagem bíblica nem pela interpretação
correta dos ensinos bíblicos. A igreja onde mestres e teólogos estão calados não terá firmeza
na verdade. Tal igreja aceitará inovações doutrinárias sem objeção; e nela, as práticas
religiosas e idéias humanas serão de fato o guia no que tange à doutrina, padrões e práticas
dessa igreja, quando deveria ser a verdade bíblica.
Por outro lado, a igreja que acata os mestres e teólogos piedosos e aprovados terá seus
ensinos, trabalhos e práticas regidos pelos princípios originais e fundamentais do evangelho.
Princípios e práticas falsos serão desmascarados, e a pureza da mensagem original de
CRISTO será conhecida de seus membros. A inspirada Palavra de DEUS deve ser o teste de
todo ensino, idéia e prática da igreja. Assim sendo, a igreja verá que a Palavra inspirada de
DEUS é a suprema autoridade, e, por isso, está acima das igrejas e suas instituições.

PROFETIZA... PARA EDIFICAÇÃO. O dom de profecia na igreja é originado pelo ESPÍRITO


SANTO, não primeiramente para predizer o futuro, embora o faça, mas para fortalecer a fé do
crente, sua vida espiritual e sua resolução sincera de permanecer fiel a CRISTO e aos seus
ensinos. Profetizar não é, porém, pregar um sermão preparado, mas transmitir palavras
espontâneas sob o impulso do ESPÍRITO SANTO, para a edificação do indivíduo ou da
congregação.

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de 1999


Título: Efésios — A Igreja nas regiões celestiais - Comentarista: Elienai Cabral
Lição 8: A unidade do corpo de CRISTO

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 4.1-6.


1 — Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que
fostes chamados, 2 — com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
uns aos outros em amor, 3 — procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz:
4 — há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só
esperança da vossa vocação; 5 — um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 — um só DEUS
e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.

PONTO DE CONTATO
Será que seus alunos já perceberam a importância que têm como parte integrante do corpo de
CRISTO? Eles realmente entendem que, como membros desse corpo, possuem uma função
particular no desempenho do organismo? Diga-lhes que, apesar de haver um único corpo, há,
porém, muitos membros, e cada um é dotado de seu próprio dom. Mas, tal como se verifica em
um corpo humano, assim também se dá no caso da Igreja: todos os seus membros precisam
cooperar entre si, para executarem as funções do organismo vivo. É importante lembrá-los
também que, segundo o ensino de Paulo, dentro dessa unidade, no cumprimento da tarefa de
cada membro do corpo é necessário pelo menos três coisas: humildade, mansidão e
longanimidade.

SÍNTESE TEXTUAL
Nos capítulos anteriores, Paulo nos apresenta conteúdos predominantemente doutrinários: Ele
mostra-nos o grande propósito de DEUS em CRISTO para sua Igreja; orou para que viéssemos
a conhecer o seu plano maravilhoso, seu amor, seu poder e cada bênção espiritual que Ele
oferece aos homens. Mas agora, Paulo escreve acerca da qualidade e tipo de vida que se
requer individualmente e na comunhão da Igreja de CRISTO. O apóstolo dos gentios nos
convida enfaticamente a participarmos da unidade no corpo de CRISTO. Se quisermos
verdadeiramente conservar esta unidade em CRISTO, que é a pedra de esquina, devemos
perseverar na doutrina dos apóstolos e dos profetas e na obediência a seu SANTO ESPÍRITO.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Nos versículos 1 e 2 do mesmo texto, Paulo nos faz um apelo para que andemos dignos da
nossa vocação com que fomos chamados, ou seja, com toda humildade, mansidão e
longanimidade.
Humildade ⇒ O crente precisa reconhecer que depende DEUS; reconhecer a sua pequenez e
a ausência de qualquer mérito diante do Senhor.
Mansidão ⇒ O crente precisa ser brando para com os homens e submisso para com DEUS.
Longanimidade ⇒ O crente deve suportar a injúria e o insulto sem retaliação.

INTRODUÇÃO
No capítulo 4 Paulo faz uma transição, passando do aspecto doutrinário teológico tratado nos
três primeiros capítulos, e parte para a doutrina dos deveres cristãos. Ele une doutrina e o
serviço para fortalecer a praticidade do cristianismo instituído por CRISTO. Portanto, o
cristianismo não é constituído de um punha do de teorias, mas de deveres, isto é, a prática da
doutrina ensinada. Nos primeiros dez versículos deste capítulo, Paulo sai do “todo” e parte para
a individualidade.

I. O CRENTE E A UNIDADE NO CORPO DE CRISTO


1. O enfático convite para participar da unidade (v.1). O autor começa com “rogo-vos”, que, no
original é parakaleo , que significa “chamar para estar ao lado de alguém para auxiliar”. Paulo
faz, de fato, um apelo veemente com o sentido de encorajar e exortar aos crentes que tomem
uma atitude no sentido de participarem da vida cristã em unidade. Ele se identifica, mais uma
vez, como “o preso do Senhor” para fazer entender um duplo sentido. Ele era “o preso do
Senhor” por amor a CRISTO, mas também preso fisicamente por causa da sua lealdade a Ele,
e ao evangelho que pregava. Mesmo estando distante fisicamente, Paulo sentia-se unido aos
irmãos em todas as igrejas.
2. A vocação cristã (v.1). A palavra “vocação” neste versículo tem um sentido de chamamento,
aquele que nos trouxe para a salvação. A Bíblia destaca três sentidos especiais sobre a
“vocação com que fostes chamados”: é soberana (Fp 3.14); é santa (2Tm 1.9); é celestial (Hb
3.14).
3. A dignidade da vocação cristã (v.1). A palavra “digno” aqui refere-se ao comportamento do
crente de modo a corresponder ao que CRISTO tem feito por ele. Andar dignamente na vida
cristã significa que, quando somos chamados do mundo para formar um povo santo e especial,
DEUS quer que manifestemos nossa unidade espiritual, (como é o caso de judeus e gentios), e
vivamos uma vida digna da vocação divina de que fomos alvo. Agora o apóstolo Paulo passa
do ensino doutrinário para a vivência desse ensino na vida diária do crente (Cl 1.10; 1Ts 2.12).

II. QUALIDADES DA UNIDADE EM CRISTO


Neste ponto encontramos as qualidades espirituais que caracterizam o crente que anda de
“modo digno da vocação” (vv.1,2). São quatro qualidades da unidade em CRISTO que devem
ser cultivadas pelo cristão. Elas evitam que o poder da carne tome espaço na vida do crente.
Elas sustentam a unidade espiritual do crente em CRISTO, tais como humildade, mansidão,
longanimidade e tolerância mútua (“suportando-vos uns aos outros”).
1. Humildade (v.2). É impossível que o nosso andar seja digno dessa vocação sem humildade.
Essa qualidade tem a ver com a adequada e justa maneira de nos ver diante de DEUS.
Ninguém será digno dessa chamada com presunção e orgulho. É preciso reconhecer-se
dependente de DEUS. Na língua original do Novo Testamento a palavra humildade significa
“modéstia”. É uma qualidade que repudia o orgulho e o egoísmo. A Igreja sempre tem unidade
quando os seus membros agem com humildade (Sl 138.6; Pv 11.2; Mt 11.29; Tg 4.6).
2. Mansidão (v.2). Esse termo significa literalmente, “gentileza”, “cortesia”, “consideração”. E
uma qualidade importantíssima para a preservação da unidade do corpo de CRISTO, pois o
inverso da mansidão é exasperação. A mansidão não discute, nem resiste, nem teima contra a
vontade de DEUS. A mansidão não deve ser confundida com atitude covarde nem como falta
de energia para tomar decisões. A mansidão é uma virtude cristã, que pode ser produzida pelo
ESPÍRITO SANTO em nosso caráter para agirmos com brandura nas horas de conflitos (2Sm
16.11; Gl 6.1; 2Tm 2.25; Tt 3.2).
3. Longanimidade (v.2). Esta palavra tem sua raiz no latim longanimitate que se traduz por
duas outras palavras “longo” e “ânimo”. No grego bíblico o termo é makrothumia que quer dizer
“tolerância”, “paciência”, “constância”. A humildade e a mansidão transmitem a ideia de
“suportar-nos uns aos outros em amor” para se viver em unidade. A longanimidade requer o
equilíbrio nas ações em momentos adversos (Tg 5.10). Num mundo de tantos ódios, rancores,
exasperações, a longanimidade se constitui numa qualidade vital para sobrevivência,
especialmente, para a unidade do corpo de CRISTO. O longânimo não se precipita em vingar o
mal nem revidá-lo (Mt 5.3,5,7; 1Co 13.4; Gl 5.22; Cl 3.12).
4. Paciência (v.2). O ato de suportar as fraquezas dos outros exige do crente uma disposição
altruísta, isto é, requer dele uma atitude que deseja para os outros aquilo que quer para si
mesmo. É a capacidade de tolerar os mais fracos. Ela é adquirida através do ESPÍRITO
SANTO que vive no crente. Quando temos o verdadeiro amor tornamo-nos tolerantes,
pacientes, amáveis. Paulo escreveu aos coríntios que “o amor é paciente” (1Co 13.4).
5. A preservação da unidade (v.3). São todas as qualidades apresentadas no v.2 quando
produzidas pelo ESPÍRITO SANTO. A prática delas fortalece a unidade da Igreja pelo
ESPÍRITO mediante o “vínculo da paz”. A paz é o elo que une cada crente com os outros pelo
ESPÍRITO. E o vínculo entre DEUS e o crente é a unidade do ESPÍRITO, a qual não é
produzida pelo homem, por esforço humano qualquer, mas pelo ESPÍRITO.

III. FUNDAMENTOS DA UNIDADE DO CORPO DE CRISTO


A “unidade do ESPÍRITO” é firmada na unidade da Trindade divina. Nos vv.4-6 encontramos
algumas expressões que confirmam a unidade da Trindade, tais como “um ESPÍRITO” (v.4);
“um Senhor” (v.5); “um só DEUS e Pai” (v.6). Para que haja “um só corpo” (a Igreja), o exemplo
maior é o da Trindade. Porém, a lição que Paulo queria ensinar nos vv.4-6 é sobre o tipo de
unidade que mantém a Igreja, que é a unidade de fé e doutrina.
1. Há um só corpo (v.4). O texto de Efésios 2.15,16 apresenta o retrato da criação da Igreja,
sob a linguagem figurada do “novo homem” que forma “um corpo”, o corpo místico de JESUS.
A Igreja é a constituição de milhões de membros no mundo inteiro a formar “um só corpo” (Rm
12.5; 1Co 10.7; 12.12-30). Somos um só corpo, independente das diferentes denominações
evangélicas, com exceção das falsas igrejas cristãs. Temos uma só cabeça espiritual: CRISTO.
2. Há um só ESPÍRITO (v.4). A Igreja tem a vida do ESPÍRITO SANTO. Assim como o corpo
humano é dinamizado pelo espírito humano, o corpo de CRISTO é dinamizado pelo ESPÍRITO
SANTO. É Ele, a terceira pessoa da Trindade, que dá vida ao corpo de CRISTO. Só faz parte
desse corpo os regenerados pelo ESPÍRITO (2Co 5.17; Rm 8.9,11; 1Co 12.12).
3. Há uma só esperança (v.4). A “esperança da vossa vocação”. Quando DEUS nos chamou
para a salvação tornou possível o nosso futuro em CRISTO. De que valeria o cristianismo se
existisse apenas o hoje, e nunca o amanhã. A obra que CRISTO realizou no Calvário nos
propiciou a esperança da glória. Esta esperança vem da Bíblia, a qual nos assegura que um
dia teremos a libertação do corpo de pecado e a obtenção de um corpo espiritual e glorioso, o
qual jamais terá dores e morte (1Ts 4.16,17; 1Co 15.44,52-54; Cl 3.4).
4. Há um só Senhor (v.5). Quem é o senhor do corpo, senão a cabeça que o comanda? Assim,
CRISTO é o Senhor da Igreja (Ef 1.22,23).
5. Há uma só fé (v.5). Trata-se aqui do nosso credo, aquela fé racional e espiritual que produz
a vida cristã. Diz respeito ao corpo de doutrina da Bíblia que rege a vida cristã (Gl 1.23; 1Tm
3.9; 4.1; 2Tm 6.7; Jd v.3). A Igreja segue e obedece a uma só fé, isto é, tem uma só doutrina.
6. Há um só batismo (v.5). Trata-se, é evidente, do batismo como sinal físico e simbólico da
nossa entrada no corpo de CRISTO, e esse batismo é o realizado por imersão em água. E o
símbolo da regeneração operada pelo ESPÍRITO SANTO na vida do novo crente. Nós,
pentecostais, cremos também no batismo no ESPÍRITO SANTO como uma experiência
altamente importante na vida do crente (At 2.38; 22.16; Rm 6.3,4). O batismo a que se refere à
Bíblia aqui, é o batismo que dá entrada de qualquer pessoa à vida da Igreja como o corpo do
Senhor.
7. Há um só DEUS e Pai de todos (v.6). Há uma só família cristã abrangendo a todos os
redimidos por CRISTO. DEUS é o Pai dessa família. DEUS é Pai, tanto por geração (como
Criador), quanto por regeneração (nova criação). Leia Ef 2.10; Tg 1.17,18; 1Jo 5.7.

CONCLUSÃO
Cada crente, em particular, tem responsabilidade na preservação da unidade do corpo de
CRISTO, colocando em prática as qualidades que sustentam essa unidade: humildade,
mansidão, longanimidade e paciência.

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
“Figura bíblica da máxima relevância para representar a Igreja é o ‘corpo de CRISTO’. Era a
expressão predileta do apóstolo Paulo, que frequentemente comparava os inter-
relacionamentos e funções dos membros da Igreja com partes do corpo humano. Os escritos
de Paulo enfatizam a verdadeira união, que é essencial na Igreja. Por exemplo: ‘O corpo é um
e tem muitos membros… assim é CRISTO também’ (1Co 12.12). Da mesma forma que o corpo
de CRISTO tem o propósito de funcionar eficazmente como uma só unidade, também os dons
do ESPÍRITO SANTO são dados para equipar o corpo ‘pelo ESPÍRITO SANTO… o mesmo
Senhor— o mesmo DEUS que opera tudo em todos— para o que for útil’ (1Co 12.4-7). Por esta
razão, os membros do corpo de CRISTO devem agir com grande cautela ‘para que não haja
divisão [gr. schisma ] no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros’
(1Co 12.25; cf. Rm 12.5). Os cristãos podem ter essa união e mútua solicitude porque foram
todos ‘batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo’ (1Co 12.13). A presença do ESPÍRITO
SANTO, habitando em cada membro do corpo de CRISTO, permite a manifestação legítima
dessa união. Gordon D. Fee declara, com razão: Nossa necessidade urgente é uma obra
soberana do ESPÍRITO para fazer entre nós o que nossa ‘união programada’ não consegue
fazer” (Teologia Sistemática, CPAD, pp.544,545).

Subsídio Exegético
“A palavra grega makrothumia refere-se à paciência que temos com nosso próximo. Ser
longânimo é tolerar a má conduta dos outros contra nós, sem nunca buscar vingança. Dentro
em breve, os cristãos em Roma passariam por perseguições. Sob tensão e sofrimento, os
cristãos podem vir a ter menos paciência uns com os outros, de modo que Paulo conclama:
‘Sede pacientes na tribulação’ (Rm 12.12). Ao ensinar sobre os dons, Paulo inicia tratando da
paciência com as pessoas e termina com a paciência nas circunstâncias (1Co 13.4,7). Para
nós, que formamos a Igreja, leva tempo amadurecermos através de todas as diferenças que
provêm das nossas culturas, níveis educacionais e personalidades. Por isso, Paulo nos
conclama a ser completamente humildes e mansos, ‘com longanimidade’ (Ef 4.2).
Para um ministério pleno no ESPÍRITO, precisamos aprender juntos e juntamente cometer
enganos, crescer, perdoar e confrontar-nos com amor, sem qualquer atitude de crítica. Tudo
isso, só com paciência! Sempre que o poder de DEUS é manifesto é importante olharmos para
Ele, e não para nossas próprias insuficiências. Assim, não agiremos precipitadamente nem
iremos a extremos prejudiciais à Igreja” (Teologia Sistemática, CPAD, pp.489,490).

GLOSSÁRIO
Altruísta: Pessoa desprendida; que tem amor ao próximo, abnegada.
Credo: Profissão de fé.
Doutrinário: Que encerra ensinamento.
Exasperar: Tornar áspero, enfurecido; irritar muito; encolerizar, enfurecer.
Longanimidade: Firmeza de ânimo.
Racional: Que usa da razão; que raciocina.
Teológico: Que diz respeito à teologia, que está conforme aos ensinamentos da teologia.
Vínculo: Relação, subordinação.
Vital: De importância capital; essencial.
Vocação: Escolha, chamamento.

ROGO - (Strong Português) παρακαλεω parakaleo


1) chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
2) dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação,
solicitação, conforto, instrução, etc.
2a) admoestar, exortar
2b) rogar, solicitar, pedir
2b1) esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
2c) consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
2c1) receber consolação, ser confortado
2d) encorajar, fortalecer
2e) exortando, confortando e encorajando
2f) instruir, ensinar

VOCAÇÃO - (Strong Português) - κλησις klesis


1) chamado, chamado a
2) convocação, convite
2a) para uma festa
2b) do convite divino para abraçar a salvação de DEUS

Embora a palavra “chamar” tenha muitas aplicações comuns nas Escrituras, sua principal
importância é a de ser um termo especificamente teológico. A forma verbal (kaleo), quando
usada tecnicamente, se refere à chamada de DEUS aos homens (raramente de CRISTO) para
participar da bênção da redenção. Seus benefícios podem ser descritos como a chamada de
DEUS à sua glória (1 Pe 5.10; 2 Pe 1.3); à vida eterna (1 Tm 6.12); à comunhão com o seu
Filho (1 Co 1.9) e das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9).
A chamada depende do propósito de DEUS (Rm 8.30; 9.11), estabelecido através da dádiva de
sua graça (Gl 1.6,15) e alcança os homens através da proclamação do Evangelho (2 Ts 2.14)
tornando-se, dessa maneira, a única esperança de salvação para a humanidade (Ef 4.4). A
chamada está dirigida não só à salvação do homem como também ao seu comportamento.
Assim, os cristãos são chamados não só à pureza, mas à santificação (1 Ts 4.7), à paciência
em meio ao sofrimento (1 Pe 2.21), à liberdade (Gl 5.13) e a viver em paz (1 Co 7.15).
O termo “chamada”, como substantivo, (klesis), aparece no NT exdusivamente em um sentido
técnico. O convite é para entrar no reino de DEUS, para recebê-lo como uma dádiva e um bem.
Incluída nesse convite está uma decisiva ênfase na soberana iniciativa de DEUS. “Porque os
dons e a vocação de DEUS são sem arrependimento” (Rm 11.29). “Vede irmãos a vossa
vocação... Mas DEUS escolheu as coisas loucas desse mundo... para que nenhuma carne se
glorie perante ele” (1 Co 1.26- 28; cf. Ef 4.4). Mas essa Divina chamada exige, da mesma
forma, uma resposta do homem. “Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa
vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis” (2 Pe 1.10; cf. também 2 Ts
1.11).
A chamada pode ser considerada como vinda do céu! Hb 3.1) e uma invocação à vida celestial
(Fp 3.14). É, também, um santo convite (2 Tm 1.9) que não está aberto à compreensão
humana, mas exige um discernimento espiritual (Ef 1.18).
O adjetivo verbal “chamado” (kletos) é usado de duas maneiras. Na maioria dos casos ele tem
em vista o chamado à salvação (como em Rm 1.6,7; 1 Co 1.24; Jd 1; Ap 17.14); mas uma nova
dimensão aparece em Romanos 1.1 e em 1 Coríntios 1.1 onde a chamada se torna efetiva em
termos de um ofício - “chama- cjo para ser apóstolo”.
E a parábola de Mateus sobre a festa de casamento (“porque muitos são chamados [kletos],
mas poucos escolhidos [eklektoi]‫ ״‬Mt 22.14) que encerra o texto com maior dificuldade. Ao
contrário da prática encontrada em outras situações (veja especialmente Ap 17.14 e também
Rm 8.28ss), os eleitos são aqui diferenciados daqueles que são chamados. A despeito da
advertência de K. L. Schmidt, de que desconhecemos as palavras escritas em aramaico que
estão por trás deste texto (TWNT, III, 496), o contexto fornece um claro suporte a essa
distinção. A tensão dialética da qual o verso está falando, não pode ser situada no fato de que
em alguns casos muitos serão chamados, enquanto em outros casos apenas alguns poucos o
serão, como afirma Schmidt. E mais provável que muitos serão convidados, mas poucos serão
aceitos. O que o texto está afirmando é que DEUS, por ser aquele que está convidando, tem a
especial prerrogativa de qualificar os que podem comparecer. O propósito dessa elocução não
é proporcionar conforto aos poucos que foram escolhidos. Nessa parábola, o chamado a
muitos foi estendido e recusado. Aqueles que serão reunidos foram homens originalmente
deixados de lado. Mas nem estes ficarão isentos de julgamento. Cada um deve ter as suas
vestes de casamento para ser aceito (escolhido).
Essa parábola é uma advertência. Ela reitera o que já foi dito anteriormente em Mateus (cf. Mt
5.20) e, particulaimente, o que faz parte do contexto imediato. Na parábola da vinha, que a
precedeu, a conclusão é que ele “arrendará a vinha a outros lavradores, que, a seu tempo, lhe
dêem os frutos... Portanto, eu vos digo que o Reino de DEUS vos será tirado e será dado a
uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.41,43).
Em Mateus 23.3, esse tema contínua na condenação que o Senhor JESUS proferiu contra os
fariseus que pregavam a justiça, mas não a praticavam. O mérito consiste não em ser um dos
poucos, mas em possuir uma justiça que seja aceitável a DEUS.
Bibliografia. Alan Richardson, A Theological Word Book of the Bible, New York. Macmillan,
1960, pp, 39ss. J. L, Schmidt, “Kaleo etc.‫״‬, TDNT, III, 487-501. KStendahl, “The Called and the
Chosen”, The Root oftke Vine, New York; Philosophical Library, 1953, pp. 63-80. G. W. Ba.

OUTROS COMENTÁRIOS DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique

Mansidão - A Epístola aos Gálatas - Germano Soares


# V. 23 - Mansidão e domínio próprio. “Mansidão” (prautes) é doçura, conduta suave, atitude
pacífica com o próximo. Contém um sentido de brandura que é visto como a disposição de
submeter-se à vontade de DEUS. E uma característica especial dos cristãos enquanto pessoas
espirituais. Este fruto deve ser usado sempre que aparece a ira. E certo que o conceito paulino
de “mansidão” é de origem helenística e, em razão disso, conserva o sentido primário de
“brandura”; porém, baseado na perspectiva cristã, está em íntima conexão com a tradição do
judaísmo e do Antigo Testamento, que pressupõe temor e obediência a DEUS.
Mansidão - Comentário Bíblico Moody - baseia-se na humildade e indica uma atitude para com
os outros, mantendo a devida negação do ego.

A mansidão - Comentário Bíblico Wesleyano - Mansidão é acompanhado com fidelidade. Por si


só ou, neste contexto, que carrega uma imagem completamente oposta à impressão
popular. Não é fraqueza, mas de força. O homem manso tem força de caráter suficiente para
ser leve, suave e gentil sob pressão. Homens fracos não têm a força para ser gentil.Mansidão,
também, vem de um mais elevado do que o poder humano. É uma qualidade do fruto do
ESPÍRITO.
Mansidão - Teologia Sistemática de Charles Finney - Outro atributo da benevolência é a
mansidão.
A mansidão, considerada como virtude, é um fenômeno da vontade. Esse termo também
expressa um estado da sensibilidade. Quando empregada para designar um fenômeno da
sensibilidade, é quase sinônima de paciência. Ela designa um temperamento dócil e controlado
sob provocação. A mansidão, como um fenômeno da vontade e como um atributo da
benevolência, é o oposto da resistência à injúria e também da retaliação. É, de modo mais
estrito e próprio, paciência sob tratamento injurioso. Com certeza esse é um atributo de DEUS,
conforme demonstram claramente a nossa existência e o fato de não estarmos no Inferno.
CRISTO disse a respeito dele mesmo: "sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29), e isso
decerto não era vangloria. De que forma admirável e incessante manifestou-se esse atributo de
seu amor? O qüinquagésimo terceiro capítulo de Isaías é uma profecia que expõe esse atributo
sob luz mais tocante. Aliás, é difícil que algum aspecto do caráter de DEUS e de CRISTO seja
manifesto de maneira mais contundente que essa. Evidentemente, esse deve ser um atributo
da benevolência. A benevolência é a boa vontade para com todos os seres. Somos
naturalmente pacientes com aqueles cujo bem buscamos de maneira honesta e diligente. Se
nosso coração está decidido a lhes fazer bem, naturalmente exerceremos paciência para com
eles. DEUS confiou a nós, de modo grandioso, sua paciência no fato de, quando éramos ainda
seus inimigos, abster-se de nos punir e nos dar seu Filho para morrer por nós. A paciência é
um atributo doce e amável. Como é tocante a maneira pela qual ele a manifestou no tribunal de
Pilatos e sobre a cruz. "Foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7).
Esse atributo possui, neste mundo, abundante oportunidade de desenvolver e manifestar-se
nos SANTOs. São ocasiões diárias para o exercício dessa forma de virtude. Aliás, todos os
atributos da benevolência são chamados com freqüência ao exercício nesta escola de
disciplina. De fato, este é um mundo adequado em que treina os filhos de DEUS para
desenvolver e fortalecer toda modalidade de santidade. Esse atributo deve sempre aparecer
onde existir a benevolência e sempre que houver ocasião para seu exercício.
Há muito prazer em contemplar a perfeição e glória daquele amor que se constitui obediência à
lei de DEUS. Em algumas ocasiões, a vislumbramos desenvolvendo um atributo após outro, e
pode haver muitos de seus atributos e modalidades dos quais ainda não temos idéia alguma.
As circunstâncias farão com que sejam exercidas. É provável, se não certo, que os atributos da
benevolência fossem conhecidos de modo muito imperfeito no céu, antes da existência do
pecado no universo e que, não fosse o pecado, muitos desses atributos jamais teriam sido
manifestados em exercício. Mas a existência do pecado, tamanho o mal, dá oportunidade para
que a benevolência manifeste suas lindas fases e desenvolva seus ternos atributos da maneira
mais encantadora. Assim, a administração divina da benevolência faz o bem brotar de mal tão
grande.
O temperamento impetuoso e impaciente sempre manifesta indícios de falta de benevolência
ou de verdadeira religião. A mansidão é e deve ser característica peculiar dos SANTOs neste
mundo em que existe tanta provocação. CRISTO reforçou com freqüência e vigor a obrigação
de ser paciente. "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na
face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta,
larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas"
(Mt 5.39-41). Como é lindo!

Estímulo à Constância - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT


Efésios 4:1
Essa é uma exortação geral para que andemos de acordo com a nossa fé cristã. Paulo era
agora um prisioneiro em Roma; e ele era “...o preso do Senhor”, ou no Senhor, o que significa
para o Senhor (Ef 3.1). Ele menciona isso diversas vezes, para mostrar que não estava
envergonhado das suas correntes, ciente de que não estava sofrendo como malfeitor. Do
mesmo modo, ele deseja recomendar o que escreveu com a maior ternura e com uma
vantagem especial. Ele achava que essa doutrina era digna de sofrimento, e, portanto, eles
deveriam refletir acerca dela de maneira séria e respeitosa. Temos aqui a petição de um
prisioneiro necessitado, um dos prisioneiros de CRISTO: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do
Senhor etc. Considerando o que DEUS fez por vós, e a condição e posição para a qual vos
chamou, como foi anunciado anteriormente, venho agora com um pedido sério (não para que
me envieis socorro, nem que useis vossa influência para obter a minha liberdade, a primeira
coisa que prisioneiros necessitados estão habituados a solicitar dos seus amigos), de que vos
mostreis à altura dos verdadeiros cristãos, e vivais à altura da vossa profissão de fé e
chamado. Que andeis como é digno, agradável e apropriado em relação a essas circunstâncias
felizes às quais a graça de DEUS vos levou, convertendo-vos do paganismo para o
cristianismo”. Observe: Os cristãos precisam se ajustar ao evangelho para o qual foram
chamados e para a glória para a qual foram chamados. Ambos são a vocação deles. Somos
chamados para o reino e a glória de DEUS. Portanto, devemos prestar atenção nesse reino e
glória e andar como se fôssemos herdeiros deles.

Exortação à Unidade. Persuasões em relação à Unidade


Efésios 4:2-16
Aqui o apóstolo passa para exortações mais específicas. Duas delas ele trata detalhadamente
nesse capítulo: à unidade e ao amor, e à pureza e à santidade, que os cristãos devem
considerar com afinco. Não andamos “...como é digno da vocação com que fostes chamados”
se não formos amigos fiéis de todos os cristãos, e inimigos declarados de todo pecado.
Essa seção contém a exortação ao amor, unidade e acordo mútuo, com os meios e motivos
apropriados para fomentá-los. As Escrituras tratam desse assunto com insistência e seriedade.
O amor é a lei do reino de CRISTO, a lição da sua escola, a provisão da sua família. Observe:
I
Os meios da unidade: “...humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos
outros em amor” (v. 2). A humildade traz consigo a idéia de pensamentos humildes acerca de
nós mesmos, que é o contrário de orgulho. Mansidão significa uma disposição de alma que faz
com que as pessoas não estejam dispostas a provocar os outros; elas também não são
facilmente provocadas ou ofendidas. A mansidão é oposta a ressentimentos irados e à
impertinência. Longanimidade envolve a idéia de suportar com paciência a injustiça, sem
buscar a vingança. “...suportando-vos uns aos outros em amor” significa suportar as fraquezas
dos outros devido ao princípio de amor, e não deixar de amá-los por causa disso. Os melhores
cristãos devem suportar uns aos outros, para estimular a graça uns nos outros e não as suas
paixões. Encontramos muitas coisas em nós que são difíceis de perdoar. Portanto, quando
temos dificuldade em perdoar os outros por aquilo que fizeram, não podemos esquecer que
devemos perdoá-los como perdoamos a nós mesmos. Sem essas coisas a unidade não pode
ser preservada. O primeiro passo para alcançar a unidade é a humildade. Sem humildade não
haverá mansidão ou paciência; e sem isso não haverá unidade. Orgulho e paixão quebram a
paz e causam muito dano. Humildade e mansidão restauram a paz e a mantêm. A contenda é
conseqüência do orgulho. Somente por meio da humildade vem o amor. Quanto mais humildes
formos, mais unidos seremos. Não andamos como é digno da vocação com que fomos
chamados se não somos mansos e humildes de coração: porque aquele por quem somos
chamados e para quem somos chamados era conhecido pela sua mansidão e humildade de
coração. Ele nos deixou a ordem para aprendermos dele.
II
A natureza dessa unidade que o apóstolo prescreve: é “...a unidade do ESPÍRITO” (v. 3). A
base da unidade cristã está no coração ou no espírito. Ela não está num conjunto de
pensamentos, nem em uma forma ou modo de adoração, mas em um coração e alma. Essa
unidade de coração e afeição vem do ESPÍRITO de DEUS. Ela é operada por Ele e é um dos
aspectos do fruto do ESPÍRITO. Deveríamos nos esforçar em mantê-la. “...procurando”
(esforçando-vos, versão RA) é uma palavra do evangelho. Devemos fazer o nosso melhor. Se
os outros procuram contender conosco, devemos fazer todo o possível para não contender
com eles. Se os outros buscam nos desprezar e odiar, não devemos fazer o mesmo. “...pelo
vínculo da paz”. A paz é um vínculo, visto que une pessoas e as faz viver de maneira amistosa
umas com as outras. A disposição e a conduta pacíficas unem os cristãos, enquanto divergir e
contender dispersam e desunem os corações. Muitos ramos finos, se amarrados juntos, se
tornam fortes. O vínculo da paz é a força da sociedade. Não é que devamos imaginar que
todas as pessoas boas, e que todos os membros de sociedades devem ser em todas as coisas
igualmente justos e ter o mesmo sentimento e opinião; mas o vínculo da paz os une, com um
não obstante a eles. Em um monte de varas pode haver diferentes tamanhos e grossuras; mas,
quando estão amarradas juntas por um elo, tornam-se muito fortes, mais do que a vara mais
grossa e forte desse monte.
III
Os motivos corretos para fomentar essa unidade e harmonia cristãs. O apóstolo frisa diversos
motivos para nos persuadir a alcançar essa unidade.
1. Considere as unidades que são a alegria e glória da nossa profissão cristã. Deveria haver
um coração; porque “...há um só corpo e um só ESPÍRITO” (v. 4). Dois corações em um corpo
seria algo monstruoso. Se houver apenas um corpo, tudo que pertence a esse corpo deve ter
um coração. A igreja universal é um corpo místico de CRISTO, e todos os bons cristãos
formam um só corpo, ligados por uma carta magna, o Evangelho, vivificados por um
ESPÍRITO, o mesmo ESPÍRITO SANTO que pelos seus dons e graças estimula, anima e
governa esse corpo. Se pertencemos a CRISTO, somos todos impulsionados pelo mesmo
ESPÍRITO, e, portanto, devemos ser um. “...como também fostes chamados em uma só
esperança da vossa vocação”. A esperança está aqui no objeto, a coisa que se espera, ou
seja, a herança celestial. Somos chamados para essa esperança. Todos os cristãos são
chamados para a mesma esperança da vida eterna. Há um CRISTO que é o motivo da
esperança de todos, e um céu, que todos esperam alcançar. Portanto, eles devem ser um só
coração. “...um só Senhor” (v. 5), isto é, CRISTO, a cabeça da igreja, a quem, pela nomeação
de DEUS, todos os cristãos estão imediatamente sujeitos. “...uma só fé”, isto é, o evangelho,
contendo a doutrina da fé cristã; ou, ela é a mesma graça de fé (fé em CRISTO) por meio da
qual todos são salvos. “...um só batismo”, por meio do qual professamos nossa fé, sendo
batizados no nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO, e, assim, o mesmo pacto
sacramental, por meio do qual nos unimos ao Senhor JESUS CRISTO. “...um só DEUS e Pai
de todos” (v. 6). Um DEUS que considera filhos seus todos os verdadeiros membros da igreja.
Ele é o Pai de todos esses por meio de uma relação especial, como é o Pai de todas as
pessoas pela criação. Ele está “...sobre todos”, pela sua essência, e com respeito às perfeições
gloriosas da sua natureza, tem domínio sobre todas as criaturas e especialmente sobre a sua
igreja; “...e por todos”, sustentando e governando-os pela sua providência; “...e em todos”,
todos os crentes, em quem Ele habita como seu santo templo, pelo seu ESPÍRITO e graça
especial. Se há tantas unidades, é uma pena se não houvesse mais uma – um coração ou uma
alma.

PARA REFLETIR - A respeito de “Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e


Longanimidade”, responda:
• Qual é o apelo apostólico? O apelo apostólico é para que os crentes “andem de modo digno
da vocação” (Ef 4.1).
• Onde que a humildade aparece como virtude? Na vida de CRISTO que a humildade aparece
como virtude, pois Ele “não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas aniquilou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo” (Fp 2.6,7).
• Que conceitos a palavra “mansidão” transmite? A palavra “mansidão” transmite os conceitos
de “ternura”, “gentileza”, “cortesia” e “paciência”.
• Cite os dois grandes exemplos de mansidão na Bíblia. Moisés e JESUS CRISTO.
• Qual é o sentido de longanimidade? Longanimidade tem o sentido de “paciência”, “tolerância”
e “constância”.
SUGESTÃO DE LEITURA - O Fruto do ESPÍRITO; Gálatas, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses
Hebreus e Gálatas Comentário.

SÍNTESE DO TÓPICO I - A virtude da humildade é produzida no crente por obra do ESPÍRITO


SANTO. Os humildes se portam com simplicidade e cooperam com a unidade da Igreja.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A mansidão também é virtude produzida pelo ESPÍRITO SANTO. Os
mansos são pacíficos e impedem a proliferação de conflitos na Igreja.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A longanimidade é qualidade produzida pelo ESPÍRITO que
capacita o crente a suportar as ofensas sofridas e ainda perdoar o ofensor.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1


Um dos fatores imprescindíveis para um efetivo processo de ensino-aprendizagem é transmitir
o conhecimento não apenas na teoria, mas também de forma prática. Assim o Mestre ensinava
a Palavra, acompanhada de atitudes. Pergunte aos alunos se eles o enxergam como um
exemplo de humildade, mansidão e longanimidade. Faça essa reflexão para concluir a aula na
classe. Afirme que, evidentemente, até ao dia de nossa partida para a Eternidade
necessitaremos melhorar. E esse é um dos propósitos de nos reunirmos na Escola Dominical.
Que juntos possamos nos acolher e aprimorarmo-nos mutuamente, sem um ambiente de
competições ou julgamentos

CONHEÇA MAIS TOP2


*A Mansidão de JESUS
“E. Stanley Jones descreve este aspecto do ministério de JESUS nos termos de ‘o terrível
manso’, que tem grande poder e determinação e serviço compassivo. Os mansos são terríveis
porque não podem ser comprados ou vendidos; seu serviço aos outros dura mais que o tirano
valentão”. Para saber mais leia: Comentário Bíblico Pentecostal NT, CPAD, p.38.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP2


Neste tópico é válido refletir que podemos observar nas Sagradas Escrituras exemplos de
homens e mulheres de DEUS com personalidades e temperamentos distintos, contudo, com a
submissão ao Senhor como um fator comum entre eles. Assim, conscientize os alunos que, da
mesma maneira, há hoje na igreja pessoas mais sanguíneas, outras mais fleumáticas, coléricas
ou melancólicas. Mas todas elas têm o compromisso comum de crucificarem a carne e
andarem no ESPÍRITO. Portanto, ainda que para alguns a mansidão pareça um desafio maior
que para outros, todos temos de buscar incessantemente esta virtude produzida pelo
ESPÍRITO SANTO naqueles que o recebem.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3


Neste tópico podemos refletir que muito melhor é o homem paciente que o guerreiro, mais vale
controlar as emoções e os ímpetos do que conquistar toda uma cidade (cf. Pv 16.32). Sábio é o
homem que consegue controlar seu gênio, e sua grandeza está em ser generoso e perdoador
com quem o ofende (cf. Pv. 19.11). É o que se amplia no seguinte texto: “O autocontrole é
superior à conquista. O sucesso nos negócios, nos estudos, ministério e na vida familiar pode
ser arruinado por uma pessoa que perde o controle de seu temperamento. Assim sendo, o
autocontrole é uma grande vitória pessoal. Quando sentir que está prestes a explodir, lembre-
se que o descontrole pode ocasionar a perda daquilo que você mais deseja” (Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.853-54).
OBJETIVO GERAL - Mostrar que a unidade na Igreja de CRISTO é o resultado da humildade,
mansidão e longanimidade na vida dos crentes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar que a humildade é uma virtude indispensável para a comunhão;
Enfatizar que a mansidão produz crentes que promovem a paz e a conciliação;
Frisar que a longanimidade capacita o crente a ser tolerante com as falhas alheias.

PONTO CENTRAL - A genuína unidade da Igreja é o resultado da humildade, mansidão e


longanimidade de cada crente.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Independente do tempo de caminhada cristã é imprescindível rememorar que, além da
importância dos dons espirituais e ministeriais para a edificação da Igreja, está o fruto do
ESPÍRITO SANTO manifesto por cada crente. Os dons, por mais relevantes que sejam,
necessitam estar acompanhados de um caráter transformado, impregnado das características
do Mestre JESUS CRISTO. Dentre as quais, enfocaremos nesta lição a humildade, a mansidão
e a longanimidade. Além de tais virtudes na individualidade evidenciarem uma genuína
comunhão com o Salvador, na coletividade reverberam uma convivência madura, pacífica e
com legítima unidade do seu Corpo.

Bibliologia
Comentário Bíblico: Efésios .../ Elienai Cabral - 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembleias de DEUS, 1999
ÉFESO EPÍSTOLA - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Manual de Duvidas - Bíblia TheWord
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1998
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Dicionário Teológico - Pr. Claudionor Correia de Andrade - CPAD
Dicionário de JESUS e Evangelhos - Bíblia TheWord
FOULKES, Francis. Efésios Introdução e Comentário. São Paulo: Edições Vida Nova, 2014, p.
73.
BRAY, G. (Org.) Comentário Bíblico da Reforma: Gálatas e Efésios. São Paulo: Cultura Cristã,
2013, p. 325.
BRAY, G. (Org.) Comentário Bíblico da Reforma: Gálatas e Efésios. São Paulo: Cultura Cristã,
2013, p. 325.
VAUX, R. De. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Editora Teológica, 2003,
p. 351.
STOTT, John. A Mensagem de Efésios. São Paulo: ABU Editora, 2007, p. 72, 74.
STAMPS, Donald C. (Ed). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 1814.
CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, 3ª ed., p. 87.
ARRINGTON, French (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de
Janeiro: CPAD, 2003, p. 1.242.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento – Atos a Apocalipse. Rio: CPAD,
2008, p. 592.
WILLIAMS, D. J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos. São Paulo: Vida, 1996, p. 75.
HARPER, A. F. (Ed.). Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 9, p. 161.
RIBAS, Degmar (Trad.). Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. Rio: CPAD,
2009, vol. 2, p. 336, 337.
SOARES, Esequias (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. Rio Janeiro: CPAD,
2017, p. 21, 25.
HAGNER, Donald. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Hebreus. São Paulo: Vida, 1997,
p. 155.
Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay
Comentário - NVI (FFBruce)

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