Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REVISTA THEOBR~A
Janeiro-março 1974 1. Identidade e caraclert"zaçào laxonó-
Ano IV N~ 1 miea prelimintlf das mosqw·'lhas
Forcipomyla (Dip/era , Ce ra/opogo-
Puhlicaçilo trimestral de- nidae) a ssociadas com a poliniza-
dicada à divulgação de in- çào do cacaueiro na Bahia. S. de
vescigaç:llo científica rela-
cionada com problemas agro- J. Soria e W. W. Wir/h . .................. .. 3
nômicos e sócio-econômi-
cos de áreas cacaueiras. Identification and preliminary tax -
Editada pelo Centro de Pes- onomic characterization of Forei-
Quisas do Cacau (C EPEC), pomyia midges (Diptera, Ceratopo-
Departam ento da Comissão gonidae) re!ated to the pollination
Executiva do Plano da La -
voura Cacaueira (CEPLAC).
of cacao in Bahia . (Summary) p . !2.
COMISSÃO EOITORIAL
2, Zoneamento agrícola da regiào ca-
caueira baiana. L . F. da Silva, A.
Alvim , Paulo de T. H. Mariano e A.C. da C.P. Dias, ..... /3
Cruz, Luiz C.
Sales, José C. d. Agricultura! zoning of the Bahian co-
Vello , Fernando coa region. (Summary) p. 27.
Rev ista Theob,oma . CEPEC. Ilhéus, Brasil, 4(1) : J. /2. Ja" .. ma,. 1974.
3
cu rando principa lmente aS mosqui- visão do çom pri mento d o primeiro
nhas F ()rci{loll/~' ia, em criad ouros tarsômero pelo comprimento do
nat urai s e nas fl o res do cacauei- segund o (7). A re lação ante nal
ro, Vá r ios subst ratos or gânicos , (A. R .), nas fêmeas , é o compri-
presentes noS cac8uais, demons- mento combinado dos cinco f1age-
t raram '!ôe r c riadouros de I'orcipo- lômeros d istais dividido pelo com -
III\' ia s pp" pa r ticu l arme nte as Bro- primento combinado dos oito f1age-
mel i aceae epífitas, d as quais l ômeros precedentes (3). Nos ma-
eme rgiram exemp l ares de f'. ( Pr o· c hos, a A .R . é o compri mento com-
!o r e ipt/lIIyia I, reconhec i dos como binado dos c inco f1agelômeros dis -
polini zadores importantes em ou- tais divid ido pelo comprimento
tras áreas da América. combinado dos o it o f1 agelômeros
precedentes (3) . O comprimento da
No presente traba lho, não se asa, de acord o com a terminologia
pretende fazer a re visão comp l eta adotada por Wirth ( 15 ), é medido a
do assu nto, uma vez que est udos partir do arc ulus basa l até o extre-
mais aprofund ados, baseados nas mo dista i da asa; a re la ção costal
des crições d os estados imaturos (C . R .), t a mbém de acord o com
correspondentes ao presente ma- Wirth (16), é o comprimento da cos -
te ri al, est;)o se nd o conduzidos sob ta med i do a partirdo a rculu s basal
a lideran ça de W.W. Wirth, do La- até o extremo distai da célu l a ra-
boratório de Entomologia Siste- dial sec undár i a dividido pe l o com-
mática, do Departament o de Agri- primento da asa.
cultura dos Estados Unidos da
América (USDA).
Para d eterminar qualitativa e
quantitativ amente as mosquinhas
f'orcipOlJ/)'ia s pp., três ope rários
treinados em reconhecê-Ias nos
cacauais efet uara m coletas di árias
A determinação qualitativa e sistemáticas em 108 árvores eti-
quantitativa, dinâmica popu l acio - quetadas. As coletaS foram feitas
nal e polinização pelas mosqu i - das 8:00 às 10:00 horas, nu perío-
nhas F()rciprUll y ia s pp . foram es t u- do de 15 de abril a 28 de nove m-
dadas em quadras experiment ais bro de 1972.
do CEPEC, mu nicípio de Ilhéus,
BA , nos anos de 1972 e 1Q73.
Quando descoberta numa flor,
Na te rminol ogia usada, a deno- a mosqui nha era capturada e a
mi nação /:' /I fore i{lrJIII\ ia Ma lIoch flor i med iatamente e ncerrada em
(7) para o subgênero P"'fo,c i{lf)' um vidro com 2,5 cm de diâmetro
JII\ if' Saunde rs (lO) volta a te r va- e 11 cm de compri me nt o. As mos-
I idez por pri oridade de descr ição, quinhas capturadas eram conduzi -
segund o a opinião de \\' ir th (18) , das ao laboratório, onde eram
o presente trabalho, a relação mo r tas e conser vadas em álcoo l a
larsa l (T.R,) é o res ultado da di - 70% para estudos taxon ômicos.
4
Cada exemplar fême a era disse- As mosquinhas fêmeas coleta -
cado com o auxílio de um estereo- das no ato da polinização foram
microscópio, segundo a metodolo- todas enquadradas no subgênero
gia de Saunders (11), separando-se P. (EuforcipomyiaJ Malloch e se
e orientando-se a cabeça, uma asa apresentaram em dois grupos prin-
e o abdômem. A genitalia maSculi- cipais, separados entre si pelo
na foi separada com os três últi- tamanho das espermatecas, a
11'0S segmentos abdominais para saber:
perm itir a observação das suas
F. (F.uforcipomyia) sp. 1. Ca-
estruturas internas e externas; do
mesmo modo, procedeu-se com a racteriza-se por ter espermatecas
piriformes, marcadamente desi-
cabeç&, tórax e asa para medição
guais (Quadro 1 e Figura 18). A
das antenas, tarsos, asas e outras
espermateca maior tem compri-
estruhuas. As estruturas foram
mento médio de 70 micra e largura
cobertas com lamínulas para se-
de 50 micra . A espermateca me-
rem estudadas posteriormente ao
microscoplO. As medições das nor tem comprimento de 57 micra
asas e demais estruturas foram e largura de 40 micra. A T.R.
média foi de 1,97 e a A.R. foi de
feitas sob aumentos de 20x e
1,13. O comprimento médio da
80x, respectivamente, usando-se
asa, a partir do arculus, foi de
escala micrométrica .
0,80 mm; a largura média foi de
0,36 mm na sua maior expansão e
a C.R. foi 0,54.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
F. (EuforcipomyiaJ sp. 2. Ca-
F. (Euforcipomyia) racteriza-se por ter espermatecas
quase iguais (Quadro 1 e Figura
Quarenta e seis mosquinhas fo- lC). Cada espermateca tem com-
ram coletadas ind ividua lmente em primento médio de 64 micra e lar-
46 flores no ato da polinização. gura média de 49 micra. A dife -
O número total de flores observa- rença dimensional entre as es -
das foi de 327.000 durante o perío- permatecas é de apenas 3 micra
do de amostragem (101 dias). O em comprimento. Outras caracte-
número total de mosquinhas coleta- rísticas subgenéricas foram T.R.
das em atitude de descanso nas média de 1,63; A.R. média de
flores , ass im como em botões flo- 1,03; comprimento da asa de
rais e pontas secas de folha, foi 1,04 mm; largura 0,42 mm e C.R. de
de 487 fêmeas e 158 machos. A 0,52. Como se vê, existe uma no-
rel ação entre o número de flores táve l diferença entre os tamanhos
disponíveis e o de mosquinhas das asas de F. (EuforcipomyiaJ
polinizadoras foi de 7.122:1; no sp. 2 e F. (E uforcipom yia) sp. I,
e nt a nto , a taxa de flores disponí- sendo a primeira maior que a se-
veis sobre o total de mosquinhas gunda. Esta espécie foi recente-
Forcipomyia presentes nos ca- mente identificada como F. (E u-
cauais foi de 508: 1. forcipomyiaJ spatulifera Saunders.
5
Quadro I - Ca racte rís ticas de espécies poliJ/izadoras do slI bgéJ/eTO
Euforcipomy ia, {-,me as " ma chos. I/hélls. Ba hia. 1972 / 73.
Fêmeas Machos
Elementos taxonômicos (na o diferenciados)
sp. 1 sp. 2
Comprimento da asa (mm) 0,80 1,04 1,05
Largura da asa (mm) 0,36 0,42 0 ,34
Espermateca maior
Diâmetro maior (mícron) 70 64
Diâmetro menor (mícron) 50 49
Espermateclt menor
Diâmetro maior (mícron) 57
Diâmetro menor (mícron) 40
Relação tarsal (T.R .) 1,97 1,68 1,62
Relação antena I (A.R.) 1,13 1,03 0,98
Rela ç.ão costal (C .R .) 0,54 0,52 0,48
7
cacau -
Quad ro 2 - Mosq uinha s Forci pomy ia co le /adas nas Ilore s do
('iro_ IIb"lI s . /Jabia, J 973· .
6. .' , ;
-
3 :· :"
to ,'" ••
CEP EC, foi comprovad a a maior na indic aram , até hoje, a prese nça
freqü ê ncia das mosq uinha s Eulor - dos subg ênero s Eulo rcipo myia , La-
cipom y ia (T .R. 1,3-2 , 0) nas flo- siobe lea, Forc ipom )'ia e Micro-
res (Qua dro 3). Some nte F. (E u- helea e das mos quinh as Das )'he lea
lorci pomy ia) Mallo ch comp ortou -se como categ orias predomi nante s
como polin izado ra das flore s do nos caca uais da Bahi a (Figura 2).
caca ueiro . O índ ice eleva do de Machos de EulorcipOII/)' ia com pa-
polin izaçã o obse rvado na re gião râme ros fusio nado s como a rco gó-
caca ueira da Bahi a, no perío do de tico (10) não foram enco ntrad os
polin izand o as flore s do caca ueiro
abril a agos to de 1973 , estev e
na Bahi a. Vale salie nta r que Kauf -
apare ntem ente relac ionad o com a
freqü ência das mosq ui nhas Elllor- mann (6) re gist rou, na Áfric a, a
cipom y ia nos caca uais. ação polin izado ra dos mach os
Forci pom )' ia squa mipe llllis ln gram
Os estud os base ados na con- 8. Macf ie, razão porqu e o seu pa-
form ação dos parãm eros e a pode - pe l nessa ope ração de ve ser est u-
mas inter nos da genit alia masc u- dado também na Ba hia.
8
Quadro 3 - Freqüência de exemplares de Forcipomyia coletados em
cacaueiros, agrupados de acordo com os valores de relação tarsal
(T.R.) de Saunders (1956). Ilhéus, Bahia, 1973.
~ ~ fJtiJ ~ fJ()
') ('
Parbteros . . ". ..
GUUIIU.
AGRADECIMENTOS
9
",h\ .1,\ ,<'''''"1<\ ('111 in~l(, ~, C "O Sr. FI()fi~valdo A. Galvão, pela aj uda
na rl"'d;u:;h,\ d\l a rt i~ú.
10
13. WINDER, ] . A. e SILVA, P. Cacao pollination : Microdi ptera of
cacao plantations and some of lheir breedin g places. Bulletin
of Entomological Resea rch 61 :651-655. 1972.
RESUMO
11
IDENTIFICATION AND
PRELIMINARY TAXONOMIC CHARACTERIZATION
OF Forciporn yia MIDGES
(DlPTERA, CERATOPOGONIDAE)
RELA TED TO THE POLLINATION
OF CACAO IN BAHIA
SUMMARY
12
ZONEAMENTO AGRÍCOLA DA
REGIÃO CACAUEIRA BAIANA *
13
ASPEC TOS PEDOLÓGICOS Há uma dominância de solos ve-
lh os (Ox isols ), em conseqüência
Do ponto de vista pedológico, a pobres, de maior ocorrência na fa i-
regillo cacaueira da Bahia se cons- xa costeira úmida, derivados de
t itui em uma área complexa, cuja sedimentos desga stados do Terciá-
varia ção de solos se relaciona com rio e outros materiais pseudo-au-
a diversidade geológica. Apresenta tóctones do Pré-Cambriano (9).
30 unidades cartográficas (Qua-
dro 1), as quais se encontram per- Por outro lado, dentro desta fai-
feitamente caracterizadas e e1as - xa tropical úmida, a inda se encon-
s ificadas (11). tram solos relativamente jovens,
Quadro 1 - Lege'lda de iden tific ação dos solos da região cacau eira
baiana .
Con! inua
14
Quadro 1 - Continuação
Solos pouco 23
Enlisols Distróficos
desenvolvidos 24
Aridisols Eutr6ficos 26
Solos
IndiCerenciados lnceptlsols / 27
Entisols MesotróficoB
28
Tipos de 29
terrenos 30
a - Saturação de ba ses maior que 50 % em todo o perfil
b. " " entre 30 e 50,"0" "
li " "
c - " " " menor que 30,"0 " " tr "
d - Horiz onte A mesotrófico e horizonte 8 dis lrófico
e • Unidades cartográficas :
1. Argiu stolls 16.
.. ..
Haplustoxs variação Cristalino
...... ......
2. Tropudults variação ltabuna 17. Chapada
3. Camacan 18 . Umbriorthoxs
4. Morro Redondo 19. Eutrorthoxs
5.
6. .... ....
Sã o Paulinho
Na za ré
20.
21.
Eutropepts
Dystropepts
7.
8.
...... ....
Cururupe
Sã o Mateus
22.
23 .
Tropequods
Quartzipsamments variação Cairu
9.
lO. .. Vargito
ltagimirim
24.
25.
Quartzipsarrunents varo Areias Costeiras
Troposaprists
11. Tropudalfs 26. Solos semi·áridos
12. Haplustalfs 27. Solos Aluviais
....
13. Haplorthoxs variação Tabuleiro 28. Solos HidromórCicos
14 . Haplustoxs Tabuleiro 29. Mangues
15 . Hapl orthoxs Cristalino 30. Charcos.
15
(4), o clima da Região é caracteri- varia bastante desde 55 d ias em
zado a seguir em suas diversas Poções até 225 em Gandu, ocorren-
feições do a maior freqüência na faixa cos-
teira.
o e lemento mais importante na
caracterização do clima dessa re -
A::. temperaturas se mantêm com
gião parece ser a precipitação, con-
relativa uniformidade, apresentan-
tribuindo os diversos regimes plu-
do médias elevadas e pequenas
viométricos para imprimir à paisa-
oscilações no decorrer do ano. As
gem nuanças fisiográficas.
médias anuais são de Aproximada-
mente 24°C, com índices médi0s
De um modo geral, pode-se dis -
mais elevados (26°C) nos meses
tinguir duas regiões climáticas mar-
de verão e mais baixos nos de in-
cantes: uma úmida, na faixa cos-
verno, nunca atingindo, porém, va-
teira, cuja precipitação anual é su-
lores médios inferiores a 18°C.
perior a 1.000 mm - chegando até
2.297 mm (Valença) - e outra mais
Quanto à umidade relativa do
seca, ma is para o interior, com pre-
ar, a Região a presenta uma méd ia
cipitação inferior a 750 mm.
anual de 78%, com valores médios
As abundantes chuvas no lito- superiores a 80% na costa, bastan-
ral são devidas à ação dos ventos te correlacionados com o regime
alísios que desempenham importan- pluviométrico.
te papel na gênese das chuvas na
Região. São ventos muito úmidos, Para fins de interpretação das
devido ao longo trajeto sobre o condições agrícolas, dividiu-se a
oceano, que, penetrando no Conti- Região em três zonas climáticas,
nente, sofrem súbita ascensão e, descritas a seguir.
conseqüentemente, descompressão
adiabática que provoca um abaixa- Clima úmido. Faixa próxima ao
mento da temperatura, especial- litoral, com uma largura média de
mente no inverno. 50 km, precipitação superior a 1.000
mm, temperatura em torno de 24°C
Avançando em direção ao oeste , e umidade relativa acima de 80%,
observa-se que a umidade vai di- ocorrendo as máx imas pluviomé-
minuindo sensivelmente, de forma tricas de fevereiro a julho. Não
gradual, começando a se fazer sen- possui estação seca definida, ape-
tir o regime pluviométrico de uma sar de , na faixa mais afastada do
estação seca que, mais para o in- litoral (últimos 10 km), já se evi -
terior, torna-se bem marcante. Tudo denciar uma tendência (dados dos
indica que, aí, existe menor influ- últimos 6 anos) de período seco
ência dos ventos alísios, predomi- (agosto a setembro /~ utubro) .
nando as chuvas de verão.
A freqüência das chuvas , inde- Encontram-se nes ~ ;. f a ixa os
pendent.emente da sua quantidade, mUnlClplOS de Valença, c'a mamu,
16
Ubaitaba, Taperoá, Cairu, Ituberá, Relevo praticamente plano. Com-
Ibirapitanga, Maraú, Itacaré, Uru- preende as restingas. formadas pe-
çuca , Itajuípe, Itabuna, Ilhéus, Bu- la sedimentação marinha regressi-
erarema, Una, Canavieiras, Bel- va, os deltas. resultantes da depo-
monte , Porto Seguro, Itamaraju, sição de materiais na embocadura
Mucuri, Caravelas e outras, res- dos rios, em ambiente salobro, e
ponsáveis por ma is de 90% da pro- as planícies aluviais oriundas da
dução de cacau da Bahia. colmatagem dos rios (Pardo, Jequi-
tinhonha e Mucuri).
Clima de transição. Zona de es -
tação seca definida (3 a 4 meses), Relevo suave ondulado. Area -
com vegetação típica semi-caduci- dos tabuleiros típicos , caracteriza-
fólia. Caracteriza-se pela preci- dos por suas formas aplainadas de
pitação mediana (800 a 1.100 mm) topo achatado e cortados por vales
e temperaturas elevadas . Abrange de seção transversal em forma de
toda a zona pastoril representada "U" (7). • Inclui-se também o pla-
pelos seguintes municípios mais nalto sul-baiano de superfície pe-
importantes: !tapet inga, Itororó, neplanizada e altitude superior a
!també, Potiraguá, !tarantim, Mai- 750 m.
quinique, Itaju do Colônia, Ipiaú,
Guaratinga, Medeiros Neto, Ibira- Relevo ondulado. Área essen-
puã , Itagibá , Itagi e Itanhém. cialmente integrada por seqüência
de colinas arredondadas de mode-
Clima seco. Faixa oeste da Re- lado suave, muitas vezes associa-
gião, de precipitação aquém de 800 das a uma topografia ondulada de
mm e estação seca de mais de 5 topos concordantes (tabuleiros).
meses (a bri I a setembro). A vege-
tação é xerófila (acatingada) nas Relevo forte ondulado. Compre-
áreas de alt itude inferior a 600 m, ende as cristas baixas e os pata-
e caducifólia (mata-cipó) no pla- mares nive lados do Pré-Cambriano,
na lto sul-baiano (mais de 750 m de geralmente de direção SW-NE . To-
altitude). Compreende os municí- pografia formada por oute ir os e
pios de Jequié, Manoel Vitorino, morros (elevações de 100 a 200 m
Anagé , Vitória da Conquista, Po- de altitude relativa) com declives
ções, Cândido Sales etc . fortes.
Relevo movimentado. Consti-
tuído das cristas altas do Pré-Cam-
ASPECTOS TOPOGRÁFICOS briano e encostas ou áreas dissec -
tadas do planalto sul-baiano. Su-
Utilizando-se imagens de radar perfície de topografia vigorosa,
na escala de 1-250.000, elaborou-se com predominância de formas aci-
o mapa esquemático dos principais dentadas, apresentando desnivela-
tipos de relevo da Região (Figu- mentos relativamente grandes e de-
ra 1), descritos a seguir: clives fortes ou muito fortes.
17
40*00' " ,'
C',c:.u.~ •• A"CA
o
I
10
,
40 ao aOI.
-1974-
~o
. 0'
0,°
.. '
LOCALlZAcÃO
I1IWIl"O
", '
no
LEGENDA
t-.- t--j '"
c=J --..o ",..tlC"""."t. JIotto
-_..............
18m "'-I.to a 110 ... OItIIfllodo
_-It...,o o,.Nodo ''0
IIIITIID"""" III.vI"'.,.'"
. .0
18
Em síntese, como é mostrada cos, tem relação com o uso agrí-
no Quadro 2, trata-se de uma região cola da terra e com a vegetação
com mais de 42% de topografia a- natural (6), enquanto a topografia,
centuada, sem possibilidades, por- aspecto agrícola, possui maior i-
tanto, de utilização com máquinas dentidade com a agricultura em si.
agrícolas. Mais de 30% de suas á-
O clima, sobretudo pela presen-
reas não apresentam quais quer im-
ça e duração de um período seco,
pedimentos (relevo suave, sem pe-
o solo, pela sua fertilidade, textura
dregosidade e boas condições físi-
e profundidade efetiva, e a topo-
cas do solo) à mecanização e o
grafia , pelas suas formas de relevo
restante, ligeiros impedimentos,
(altitude relativa, declividade e
sobretudo pela presença de pedras
pedregosidade) permitem, através
superficiais e / ou más condições
da integração de seus parâmetros,
físicas do solo.
estabelecer zonas de distintas po-
tencialidades agro-pastoris.
ZONEAMENTO AGRíCOLA Isto posto, procedeu-se, em pri-
meira aproximação, ao zoneamento
As condições edafo-climáticas agrícola da Região (Quadro 3 e Fi-
e a topografia constituem os fato- gura 2). Para tanto, foi ela dividi-
res mais importantes para a sele- da em oito macrozonas (fatores e-
ção dos cultivos de uma região. Os dafo-climáticos) e 23 áreas agríco-
aspectos edafo-climáticos, chama- las (adição do 3? fator, a topogra-
dos também de aspectos ecológi- fia), descritas a seguir.
.... ~., ~
;. " . - - :-
~.... .":"~
"'. Ll&"iro;,' pt9b1etila!! (c;cadiçlÍea
,"'). \.
'. ~ , fiaie. .
r... ~ <Ç
a<1IM): "
.'
:a... ,,:;
'" '. s ? - t-
Suave ....a.iàdo. , .,3 0,79
~,. . >" Ár•• ideal, ...... quaisquer .
• impedim.... to.. "
e_ •
• ' '. '2:. '
, ,
•
, 21 , 01 Probl_. pedreeoaidade
, , em paude parte da 'rea .
". <; ... '" '. • J
Movimentado ,
, , '17:440 19,31 Sem po•• ibilidades de
me""!,i%açlo,
,
19
Clima tímido sois, Ultisols mesotróficos, Dys -
trope pts, Aluviais e H id romórficos.
(\) solos rérteis medianamente São caracterizados pe l o méd ia e
profundos. Correspondem aos Alfi- a Ito índice de satu ração de bases ,
G'()c()-dla·Baís, caju e
bUltJvos _nuais
_) , Fiutic)lltura
• o
. f Pastagens ..
, -q.~ • ,
Continua
20
Quadro 3 - Continuação
21
""'
",
CLIMA ÚMIDO
'o'
U) SOLOS FÉRTEIS
OE PROFUNDIDADE MEDIANA
I. PtOtlc:aMen,. plano
2 . 0\'ldu lO dO
3 . For ti ondulado
4 . Mo" irn.ntodo ,,'
(l1) SOLOS FERTEIS RASOS
5. Ondulodo
(tu) SOLOS POBRES ARENOSOS ......~_+«-:::. 'o'
6 ,P,alicomlntl plono
7. forllondulodo
(IV) SOLOS POBRES ARGLOSOS
a Suo". ondulodo
9. Onckilodo
10.Fort. ondulado
11 . Movimentado
CL IMA OE TRANSICl'O
(V ) SOLOS POBRES
22
ticas às do grupo anterior, diferin- do e baixa reserva de minerais
do basicame nte no tocante à pro- primários. Area de 23.080 km'.
fundidade efetiva, que não excede
Possuem uma significativa área
50 em. Correspondem aos Eutro-
de topografia suave (13.000 km').
pepts cuja pequena cubagem não
que deve ser reservada para culti-
fornece condições a um armazena-
vos de seringueira (flevea brasili·
mento de água capaz de satisfazer
e1lsis Muell Arg.), dendê (Elaeis
às exigências do cacaueiro.
gui1leetlsis jacq .), cravo-da-Índia
Estes solos, que abrangem pe- (Eugenia carioph y/lata Thunb.),
quenas áreas e são de preço ele- pimenta·do·reino (PiPer nigrum L.),
vado, são excelentes para cultives guaraná (Paullinia Cupana H.B.K.)
de pequeno porte. São recomendá- e cana-de-açúcar (Saccharum offi.
veis para pastagens desde que ex - ei1larum L.). Muitos desses culti-
plorados em regime intensivo. Po- vos poderão se estender às áreas
dem igualmente ser utilizados com onduladas.
cultivos anuais de subsistência
As pastagens e reflorestamento
dev ido principalmente ao seu fácil
têm seu melhor aproveitamento nos
acesso e prox imidade às ma iores
solos de topografia forte ondulada
cidades da Região (ltabuna, Ilhéus,
e movimentada respectivamente .
etc.), onde o poder aquisitivo e
população possibilitam preço com-
Outros cultivos que poderão ser
pensador para os produtores. Área
localizados também nos Oxisols
de 480 km'.
de topografia suave são os de ci-
(111)Solos pobres arenosos. So- clo curto principalmente pela pre-
los de textura excessivamente le - sença de estradas de escoamento,
ve, tais como: Quartzipsaments e facilidade de mecanização e baixo
Tropaquods, cuja potencialidade preço das terras.
agrícola se restringe a cultivos
psamófilos como a piaçava (Allalea
funifera Mart), coco-da-Bahia (Co· Clima de transição
cos nueifera L.), caju (A nacardium
oceidentale L.) e abacaxi (Ananas (V) Solos pobres. Ox isols do
sativus Schult.). Área de 3 .880 km' . grupo Haplustoxs, os quais, muitas
vezes, apresentam o horizonte A
(IV) Solos pobres argilosos. (O - 30 em) com fertilidade media-
Compreendem os Oxisols (Haplor- na diferindo, portanto, dos Oxisols
toxs) e Ultisols (distróficos), cuja de clima úmido, cuja pobreza quí-
limitação principal de utilização mica é praticamente homogênea em
agrícola é a baixa fertilidade, ape- todo o perfil. Área de 19.280 km'.
sar de possuirem boas condições
físicas. Trata-se de solos com De s d e que convenientemente
saturação de bases inferior a 30%, manejados, podem ser utilizados
alta saturação de alumínio, pH áci- com cultivos anuais, especialmen-
23
te nas áreas de topografia suave, solo são terrenos de baixa poten-
fruticultura nos relevos ondulados cialidade agrícola, a não ser para
e pastagem nas demais áreas, po- cultivos adaptados, tais como a
dendo ser associadas com reflores - palma forrageira (Opun'ia spp.),
tamento. mamona IRic;'lIIs communis L_} .
sisal IAga ve rígida Mill} e girassol
(VI) Solos férteis. Pertencem a (IIeliar/lblls ar/nus L.), que devem
este grupo, principalmente, os Ar- ser reservados para as áreas de re-
giustolls e Haplustalfs, que se ca- levo suave. Também podem ser uti-
racterizam pela alta saturação de lizadas com pastagens as zonas de
bases, argila de atividade elevada, topografia forte ondulada, deixando
pH praticamente neutro, minerais as áreas movimentadas para reser-
primários em todo o perfil e pro- vas florestais.
fundidade efetiva entre 50-15Ocm.
(VIII) Solos pobres. Oxisols de
Possuem problemas de defici - altitude (relevo de altiplano acima
ência de água (clima e profundida - de 750 m), dotados de excelentes
de do solo) e, e 'n grande parte da condições físicas e baixa fertilida-
área, impedimentos a o uso de ma- de natural. Área de 11.720 km'.
quinaria agrícola (topografia e / ou
pedregosidade). Constituem-se nas As áreas ma is planas prestam-
melhores áreas de pastagem da Re- se perfeitamente para a mecaniza-
gião, sobretudo pela riqueza de seus ção agrícola . As de posição aba-
solos. Área de 18.080 km'. ciada e altitude acima de 900 m
oferecem melhores condições para
Possivelmente, o mais racional a exploração agrícola. Dado sua
seria a utilização destes solos com riqueza em matéria orgânica e con-
pastagens nas áreas de relevo a- dições desfavoráveis ao desenvol-
centuado e cultivos anuais nas zo- vimento de muitas enfermidades,
nas intermontanas não pedregosas devem ser reservados à olericultu-
de relevo ondulado , aproveitando- ra. Além destas vantagens, a liga -
se as boas condições edafo-climá- ção dessas áreas com OS centros
ticas. consumidores, por estradas asfal -
tadas tornam-nas por dema is pro-
missoras às atividades aí desen-
Clima seco volvidas . Já as áreas com relevo
ondulado, poderão ser aproveitadas
(VII) Solos férteis. Região semi- com cafeicultura, fruticultura sub-
árida, altitude em torno de 450 m, tropica l e pastagens (regime de
relevo variável e fertilid ade alta,
confinamento).
algumas vezes com problema s de
salinidade (zonas abaciadas). Área
de 7.400 km' . DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
24
tes cond ições agríco l as e suas pe- los férteis estão sendo subut iliza -
cul ia ridades permitem uma d iver - dos. Além das pas tagens, que de -
sificação agro-pecuária bastante vem se r melhor ma nejada s, há con-
ampla, graças à variedade de seus dições de obtenç:lo de altas produ -
solos , clima e topografi a. ções em cul ti vos anua is, nas áreas
de topografia ondu l ada (não pedre-
Economicame nt e, a área mais gosa), cuja atividade agríc ol a de ve
importa nte é a zona caca ue ira pro - ser considerada, haja vista a dis -
priamente dita (solos férteis, me- ponibilidade de áreas e a ca rência
dian amente profundos, clima úmi- de plantas aliment ícias na Região.
do), caracterizada pela predomi -
nância de relev o acentuado e / ou De alta potenc ia 1idade agríco-
pedregoso, cuja opção ma is racio- la, por out ro lado, é a zona dos t a-
nal de utilizacão ag rícol a é o ca- buleiros su l -ba ianos (solos pobres),
cauei ro, pelas suas exigências e cuja t opografia e condi ções físicas
qua I idades de planta preser-:.adora permitem uma tecnologia agr ícola
das condições ambient.ais. E ev i - avançada (insumos modernos e me-
dente a necessidade de uma ca - canização agrícola), com possibi-
cauicultura implantada com mate- bilidades de aproveitamento c om
ria l genético mais produtivo e con - cu lti vos perenes dos trópicos úmi-
duzida com técnicas mode rnas . Si- dos, para a qua I deve ser dirigido
multaneamente, para a prove itamen - um plano objetivo de diversificação.
to de ~ reas impróprias para a ca-
cauicultura, pode ser conduzida Em síntese, trata-se de uma re-
uma diversificaçâo ao nível de pro- gião com exce l entes perspectivas
p: ;edade COm finalidades pred omi- de aproveitamento agrícola, cujas
nantemente socia is. nuanças de solos. fatores c limáti -
. cos e topografia. a liados às boas
cond ições de infra -es trut ura, per-
Outra zona de importánc ia para
a Região é a pastoril (so l os fér - mitem uma diversificação técnica
teis, clim<J de transição), cujos so- e economicamente racional.
25
do, ltabuna, Bahia, Brasil, 8 a 13 de junho, 1970. Introdução
à região cacaueira, Itabuna, Centro de Pesquisas do Cacau.
V. 2 . pp. 4 -63
26
RESUMO
Dentre as zonas delim itadas, três são enfatizadas pela sua importân-
cia econômica e l ou geográfica : A. zona cacaueira propriamente dita , para
a qual se recomenda uma cacauicultura melhor manejada e aproveitamento
das áreas vizinhas com cultivos de subsistência a nível de fazenda; B.
zona pastoril , de solos férteis subutilizados , para a qual recomenda -se
aproveitar as áreas onduladas (não pedregosas) com cultivos anua is e ra-
cionalizar o manejo das pastagens ; e C. zona dos tabuleiros úmidos sul-
baianos , considerada de alta potencialidade agrícola , com possibilidades
de aproveitamento com cultivos perenes dos trópicos úmidos, tendo em
vista as boas condições físicas (externas e internas) dos seus solos .
SUMMARY
Of the different zones three are given special attention due to their
economic and / or geographical importance: (i) The present cocoa zone for
which a better management for the actual cocoa is recommended together
with the use of neighboring area s for subsistence c rops to be grown at the
farm size levei; (ii) The grassland zone with its underutilized fertile soils,
for which annual crops are recommended e s pecially on the stone free un-
dulating areas together with a better management of the existing pastures ;
(iii) The Southern Bahian humid lowland plateau zone, which is considered
to have great agricultura I potential in particular for perennia I tropica I tree
27
çrops due lo thc exce llenl ph ys i ca l charac terislics (bolh interna i a nd ex-
lernal) of il s so il s .
In summnr v il is conc luded lha! the ove rilll reg i on has good poss ibilit ies
for lhe fut ure as re gn rd s agricultural ulilizalion, give n its adva nced infra-
struCltore a nd good edHpho-c limatic conditions.
CUATRO ESPECIES DE TRIPES EN EL CACAO
DE TAI3ASCO, MEXICO *
29
MATERIALES Y METODOS
RESULTADOS Y DlSCUSION
das largas, negras; son muy acti-
Descripción de las especies vas y se les observa generalmente
con el abdomen encorvado hacia
S. rubrocínc /us arriba, transportando una esfera de
líquido excremental de color obs-
Los estados inmaduros, larva, curo. Abundan sobre todo cerca de
prepupa y pupa (Figuras 1, 2, 3, 4 las nervaduras central y seCunda-
y 5) son de color amariJlo trans - rias de la hoja. La prepupa se ca-
parente en algunos ejemplares, racteriza por la aparición de los
contrastando con anaranjado y ade- rud imentos alares pequenos y
más , con un característico cintu- transparentes, y las antenas diri-
rón de pigmento rojo, generalmente gidas hacia adelante. La pupa se
en los tres primeros segmentos ab- distingue dei estado anterior, por
dominales. Las larvas están des- el mayor desarroJlo de los sacos
provistas de rudimentos alares y alares, la posición de las antenas
tienen en el extremo abdominal dirigidas sobre el dorso y además,
una característica coro na de cer- cerca de su madurez se pueden
30
Figura 2 - Selenotrips rubro- F igura 3 - Selenotrips rubro-
cinctus. LaTlJa (!/l segunda /ase ell cinctus. Prefiu/Ja e ll /liSII1 dorsal.
/lisla v e nlral. 32x . Fillro ve rde. 32x . Fillro lJerde )' azul.
31
I
32
'.
tra ns paren,t e mientras que las de i c l aro: abdomen con los segmentos
segund o estadia on de calor ama - apical es de un t o no más obscuro;
rillent o que en algunos casos es fémures cafés, más claros api cal -
más fuerte (F igura 8). Son muy ac ti - me nte ; tibias y tarsos amarillo
vas e n las inflorescencias dei plá - cla ro. Las alas anteriores de co l or
ta no donde abu ndan y causan man - ca fé y las pos t eri ores claras; a n-
chas necróticas de color pa rd l1zco . tenas con l os segmentos 1-11 y
IV-VIIl de color café, el 11 es e l
De los es t ados prepupa y pupa, más obsc uro ; III ama r i l lo grisáceo;
no tenemos ejemplares , pero de IV-V más c l aros basalme nte. La
acue rd o com De Le on (2) son es- ca beza y protórax, con a l gun as
t ados de repos o en la tierra adya- est r ías transversa l es en Su s uper-
cente a l a pl anta de aliment ac i Ón. fície dorsal.
33
•
34
-. ./"""
35
..
,
" ~ ,o'
.
Figura 12 - Sericothrips inver- Figura 13 - Leucothrips pier-
sus . Adulto ma('ho e u vista dorsal. ceio lIaT theobromae. Adulto hem-
32,\'. Fi/tro azul. bTa eu lIista /Jel/ tral. 32x. Fi/lro
/Je rde.
CONCLUSIONES
mentación, tanto en e 1 cacao como
De las observaciones realiza- en el a lmendro. Es probable que
das se puede hacer el siguiente el almendro sea una hospedera im-
análisis por especie : portante , sobre todo si el cacao
está cercano .
S . rtlhrociuctu s. Las lesiones
necróticas que produce en los te- F. pawula. Esta especie ha
jidos foliares y en el fruto, son estado bajo est udio e n Tabasco
causadas principalmente por los para conocer su ciclo de vida (2)
estadios larvarios. Los estados y la forma de combalirla química-
de prepupa y pupa son de reposo. mente (6). Se sabe que las larvas
Los adultos causan también danos se a Iimentan y desarrolla n en las
de consideración , sie ndo muy acli- flores dei plátano donde provocan
vos en el follaje, flores y frutos. lesiones como manchas parduzcas;
El ciclo de vida completo se lleva la prepupa y la pupa pasan· este
a cabo en la misma planta de ali- ciclo e n el sue lo adyacente a la
36
planta de alimentación y los adul- ra vista, la presencia de los adul -
t',$ pululan en las flo res y frutos. tos en el cacao.
E" la localidad de Tabasco, un al- Por lo que respecta a S. i11 ue r·
to porcentaje de las plantaciones sus y I.. piercei, no tenemos aún
de pláta no están infestadas y datos sobre sus ciclos de vida y
existe la circunstancia de que al- podemos mencionar que ambas es-
gunos cacaoteros son sombreados pecies causan manchas necróticas
con estas plantas, de ta I manera foliares en el caca o, sin mayor
que esto podria explicar , a prime- importancia económica.
LITERATURA CITADA
37
10. MOULTON, D. The genus Frankliniella Karny,with keys for the
determination oC species (Thysanoptera). Revista de Ento-
mologia (Brasil) 19(1-2): 55-114. 1948.
11. SILVA, P . Tripes do cacaueiro - causador do queima da folha e
da ferrugem do fruto. Cacau Atualidades (Brasil) 1(9 -10):
1-4. 1964.
12. WOLCOTT, G.N. The insects oC Puerto Rico. Thysanoptera.
Journal oC Agriculture oí University of Puerto Rico 32(1):
94-102. 1948.
RESUMEN
Frecuentemente se afirma que solamente el Se leflothrips ruhrocinclu s
(Giard) es el responsable por los danos causados en los cacaotales de
México. Sin embargo, se encontró que los thrips Frankli1/iella par/Jula
Hood, S ericothrips illuerSIlS Hood y L e llcothrips piercei varo Iheohroma e
Priesner son también plagas dei cacaotero. Por la primera vez estas
tres especies son noticiadas en cacaoteros de México. Los hábitos,
ciclos de vida y distribución de las cuatro especies de thrips, son
mencionadas en este estudio.
II is often said lha t only the lhrips Se / e n o li" ip s r/l &ro<: i,, (" I/l S (Giard)
is responsible for dama ge in lhe cocoa plantations of Mexico. However,
it was found lhat lhe thrips F"", kli ll ie lla par uula Hood , Sru i co lh rip '
i ll u e rS Ii S Hood a nd L e u colhr ip s p ierce i varo Iheo& rom a e Pr iesner a re als o
pests of cocoa . This is the first time th a t these three species ha ve
been reported on cocoa in Mexico. Habits, !iCe c ycles and distribution
of all the four thrips species a re mentioned.
38
NEMATODES OF THE COCOA REGION OF BAHIA , BRAZIL
III - PLANT PARASITIC AND FREE-LIVING NEMATODES
IN THE RHIZOSPHERES OF SIX DIFFERENT PLANT SPECIES*
The occ urren ce and distr ibuti on from P. gllaia va. The samp les from
of nem alode s from the rhizo sphe res T. gralldiflora and T. bicol or were
of diffe rent crops in the coco a colle cted aI CEPL AC 's Junio r
regio n of Bahi a has alrea dy been Scho ol of Agr ic ultur e (EMARC),
wide ly repor ted (1 , 2, 3, 4, 5, 6, Uruç uca, the rema inder being
7). This paper prese nts informa- samp led a I the Coco a Rese arch
tion on lhe planl paras itic and Cent er (CEP EC) in Ilhéu s. The
free~ li v i ng nema todes from s ix meth ods invol ved in the extra clion
diffe rent pla nt spec ies hithe rlo of the nema todes , inc1uding their
l\Osa mpled for nema todes . furth er perm anenl mounling, follow
those previ ousl y descr ibed by
Sha rma and Loof (1).
Mt\T ERIt \LS t\ND METH ODS
Ueuis ta 'f'beo b,oma. CEPE C. IIbé us. B,asi l. 4 ( I) ,' 39·43 . jall
. . O/Ia, . 1 97 ~ .
39
Table 1 - FrequeTlcy 01 OCCUrreTlce 01 p/a1lt parasilic nemalodes
as sociated wilh six dillerelll p/alll species ill 1 J samp/es in lhe cocoa
region 01 Babia.
40
Table 2 - Fre qu c nc y of occurre11ce of free·/i/1;ng n e mo/r,d" s a sso ei·
a/cri w; lb six di/fe re,, 1 p/anl spec ies il1 /3 s a7llples in lhe cocoo regit",
of Rahia.
Continued
41
Tahle ? - Continued
LITERATURE C ITED
42
with rubber (// I?,' "a hras i/ic-lIsis Muel!'-Arg). Revi!'ita Th eob rom ..
(Brasil) 3(1):36-4 1. 1973.
3. _ _ _ _ and SHER , S.A. Nematodes associated with b.. n.. n~ in Ra-
hia, Brazi!. Ciência e Cultura (Brasi I) 25(7):665-668. 1973.
4. ____ a nd . Nematodes associated with citrus in B«hia,
Braz i!. Ciência e Cultura (Rrasil) 25(7):668-672. 1973.
5. ____ and Nematodes of the Cocoa Region of B~hia,
Brazi!. II - Occurrence a nd distribution of planl paras it ic
nematodes associated with cocoa rfhl'" hromo CQCOO L.). Re-
vista Theobroma (Brasil) 3(3):17- 24. 1973.
SUMMARY
43
SEGUNDA REUNIÃO REGIONAL AMERICANA
DO GRUPO DE Phytophthora palmivora
Guayaquil, Equador, 8 a 23 de junho de 1973
44
esta susceptibilidade decresce quando OS frutos tem 3 meses e aumenta
novamente com a ~ade, até o seu amadurecimento. Em testes de inocu -
lação de frutos, com base no diâmetro da lesão, os cultivares Catongo,
CC-42, Sca-6 e UF -29 mostraram maior resistência. (j. Laurellce,
IICA. Turrialba, COsIa Rica).
45
traram resistência a três dos quatro isolados. Pound 12 demonstrou ser
muito susceptível a todos @I@s . Em geral, CC42, UF-613 , Catongo e
UF.· 221 mostraram reações intermediárias, sendo resistentes a alguns
isolados e com resistência intermediária em relação a outros. (G . A.
70" 11 I 111.\' " r. UlIiv"rs idade da Cali jórnia, R i ve rside, E. U. A.).
RECOMENDAÇÕES
Gerais
46
Aume ntar os estud os sobre contr ole com produ tos quím
icos, espe cial-
mente podri dà'o p;<rda , ,\I &>lili< l e vasso ura-d e-bru xa, inclu
s ive pesq uisas
com novo s fungi cidas sistê mico s e méto dos de aplic
ação , Prob lemas
de res íduos também deve m se r co nside rados .
Espe cifica s
47
Estudar a relação entre qua ntidade e tipo de inóculo usado (espo-
rângios, zoos poros , clamidosporos e oosporos) e infecção d o fruto.
Fu s ar;um
48
being homotha llic. Some control was obtained of fruit rot by application
of Cupravit. (Lilioll . de R e)'es , Es to c ió" Ex per im ental d e Cauca{?uo,
V ell e zuda).
49
y and
7. Isola tes of P. palm ivora were found to vary in morpholog
at the
patho genic ity, in tests with many cultu res from the colle ction
vario us
Univ ersity of Calif ornia , Rive rside , invol ving isola tes from
from stem
coun tries and diffe rent hosts . Base d on cank ers deve loped
ple, was
inocu lation of seedl ings, an isola te from Ghana , for exam
, and
highl y patho genic to Sca-6 interm ediat e in patho genic ity to UF29
te from
low in patho genic ity to Caton go. Patho genic ity of an isola
Caton go.
Cost a Rica was interm ediat e to Sca-6 low to UF29 , and high to
Zentm yer,
Similar varia tion was evide nt with other isola tes. (G. A.
Unive rsity 01 Calif omia , Rive ,side , U.S.A .).
of the
8. Resi stanc e of seven culti vars of coco a to four isola tes
the stem
fungus (Cos ta Rica , Ceylo n, Ghan a, Braz il) was teste d by
the four
inocu lation method. Sca-6 and UF29 were resis tant to three of
In gen-
isola tes. Pound 12 was very susce ptibl e to ali four isola tes.
react ions ,
eral, CC42 , UF61 2, Caton go, and UF221 show ed interm ediat e
tance or
being resis tant to some isola tes, and interm ediat e in resis
o,nia ,
susce ptibi lity to other s. (G. A. Zentm ye" Univ ersit y of Calil
Rive, side, V. S.A.) .
RECOMENDATIONS
General
coco a
lncre ased conta ct and comm unica tion is neede d betw een
Ame ricas .
disea se resea rch IRorkers in the vario us coun tries in the
and
Gove rnme ntal agen cies as wel1 as indus try shou ld emph asize
eratio n
publi cize the impo rtanc e of coco a disea ses. Incre ased coop
raged .
betw een the vario us coco a produ cing coun tries shou ld be encou
mation on
More exten sion emph asis is need ed, so that curre nt infor
coco a problems can become readi ly avail able to the grow ers .
ial1y
lncre ase basic studi es in relati on to disea ses of coco a, espec
ciosu s.
on Monilia pod rot, and witch es broom , caus ed by Ma,a smius perni
Ce,at o-
Addi tiona l studi es of this type are also need ed on black pod,
ions of
cysti s, and Fusa rium. This shoul d inclu de detai led inves tigat
gene tics
such aspec ts as fungus phys iolog y, sporu lation , radia tion and
could be
of the caus al organ isms and epide miolo gy. Thes e aspe cts
emph asize d in seve ralla bora torie s in the U.S.
on-
Under field cond ition s, inten sify studi es of epide miolo gy, of envir
nutri tion,
ment al relat ions, agronomic and cultu ral pract ices inclu ding
that could be used to reduc e disea se incid ence .
so
De ve lop and agree upon uniform methods to use in testing resistance
and in evaluating different types of control treatments in relation to
various diseases. Conditions of envi ronment, in ocul um and pla nt
material should be as uniform as possi ble in ord er to adequately e va lu-
ate responses in different co\!ntries.
SPECIFIC
Witchs Broom
MOrli/ia
51
úf the sexua l sla ge, a nd physiological a nd biological st udie s of lhe
fungu s .
Bla ck Pod
Fu sarium
52
INFORMAÇÃO AOS COLABORADORES
Os conceitos e opiniões, emitidos nos artigos, são da exclusiva res-
ponsabilidade dos autores . São aceitos para publicação trabalhos que se
constituam em real contribuiçilo para um melhor conhecimento dos temas
relacionados com problemas agronômicos e s6cio-econômicos de áreas
cacaueiras .
Desenhos e gráficos devem ser feitos Com tinta nankin e nio ultrapas-
sar a medida de 18,0 x 20,0 cm; as fotografias devem ter 15,0 x 23,0 cm,
em papel fotográfico brilhante com bom contraste. As ilustrações devem
ser numeradas e com legendas escritas a máquina , em papel separado.
Recomenda -se não dobrá -las para evitar dificuldades na reproduçAo .
As referê ncias no texto devem ser feitas pelo nome do autor. acompa-
nhado do número de ordem da citação bibliográfica. Ex. : Medeiros (5), ou
simplesmente (5). A Literatura Citada deve ser organizada por ordem alfa-
bética dos autores , Com número de ordem, usando-se o seguinte sistema :
Drawings and graphs should be prepared with India ink not exceeding
18. 0 x 20. 0 cm; photographs should be 15.0 x 23 . 0 cm glossy prints with
good contrasto Illustrations must be numbered, wilh lhe machine typed
subtitles on separate paper. To avoid reproduction difficulties it is rec-
ommended Ihat enclosures should not be folded. .
Text references should appear with the name of the author and f or lhe
order number in lhe lilera ture citation. The Lite rature Ciled should be
numbered in alphabetical order employing the following system: '