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Denolde 2
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R: Entendem-se como políticas económica, as acções tomadas pelo governo, que, utilizando
instrumentos económicos, buscam atingir determinados objectivos macroeconómicos. É papel do
governo zelar pelos interesses e pelo bem-estar da comunidade em geral. Para esta finalidade, o
sector público, enquanto um agente económico de peso dentro do sistema, procura actuar sobre
determinadas variáveis e através destas alcançar determinados fins tidos como positivos para a
população. São de suma importância para o entendimento dos cenários macroeconómicos. As
políticas económicas e os grupos de instrumentos de que estas se utilizam para o atingimento de
determinados fins podem ser divididos em três grandes grupos: política monetária, política fiscal
e política cambial.
Políticas económicas têm como objectivo afectar a economia como um todo, e é por isso que sua
análise está no campo da macroeconomia. Portanto, torna-se fundamental o entendimento do
encadeamento lógico entre as acções, variáveis e objectivo. Desta forma é possível uma leitura e
interpretação geral do mundo macroeconómico. No estudo da macroeconomia cabe ainda
destacar, neste capítulo, a última função do governo, ou seja, a de estabilizar/controlar os grandes
agregados macroeconómicos. Dentro dessa função do sector público, os principais agregados
económicos são: taxa de juros, crescimento económico, nível de preços, taxa de desemprego e
taxa de câmbio. Entretanto, para que esses objectivos do sector público sejam alcançados de
forma eficaz, o governo utiliza-se de um conjunto de políticas e instrumentos económicos.
2. Debruce sobre o PIB no que tange aos seus componentes e o seu significado para a
economia de um Pais.
R: O PIB é o valor dos bens e serviços finais produzidos na economia durante um dado período
ou por outro PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelos
factores de produção (isto é, trabalho, capital, etc.) dentro de um país. O produto interno bruto,
ou PIB, é o indicador que mede o valor monetário de todos os bens e serviços produzidos, na
base de uma contrapartida monetária, e avaliada a partir dos preços de mercado. Declina-se em
várias ópticas, nomeadamente a da produção e a dos rendimentos. O PIB é hoje complementado
por outros indicadores como o índice de desenvolvimento humano (IDH).
O PIB mede a produção total do pais, ou seja, a quantidade de bens e serviços produzidos
durante um determinado período de tempo, geralmente um ano civil. Como podemos calcular o
PIB: O valor do produto e determinado a partir do valor acrescentado pelos ramos/sectores de
actividade económica. Porém é importante saber que o governo, antes da adopção das medidas
de política económica, procura fazer uma leitura do cenário macroeconómico, buscando verificar
qual a situação em que se encontra a economia, para traçar um plano de onde espera chegar. Para
isto ele utiliza-se de mecanismos de observação da actividade económica, que são conhecidos
como indicadores económicos. Por outro lado, o Estado também concede subsídios a produção
de certos bens essenciais, a fim de que o preço de venda desses bens seja acessível a toda a
população. Para determinar o produto a custo de produção, isto e, pelos custos dos factores de
produção, teremos de subtrair os impostos ligados a produção e somar os subsídios de
exploração concedidos as empresas. Ao longo do processo produtivo, os bens de equipamento
vão-se desgastando porque se desactualizam ou porque se deterioram.
Logo, a possibilidade que o futuro traga mudanças inesperadas flexibilidade para adaptar-se a
novos ambientes é um ganho em si mesmo. Esta é a razão de as pessoas serem supostas preferir
manter suas opções abertas até que as coisas tornem-se claras o suficiente pára permitir que uma
decisão apropriada seja tomada. Liquidez é flexibilidade. Num contexto em que podemos
escolher apenas entre moeda e títulos, o motivo especulativo operará no sentido da escolha por
moeda se existir uma crença (baixista) numa redução futura do preço dos títulos, ou,
alternativamente, num aumento futuro da taxa de juros.
Especulação com activos financeiros ocorre porque alguns agentes esperam com suficiente
convicção que a taxa de juros se moverá em determinada direcção. A existência de incerteza não
é negada. O conhecimento limitado’ disponível permite alguns agentes considerarem alguns
níveis futuros da taxa de juros mais prováveis que outros. Instrumentos monetários são assim
demandados porque uma elevação na taxa de juros é esperada, e não por causa da falta de
alguma convicção quanto aos níveis futuros da taxa de juros. Deste modo, assume-se que o
motivo especulação é o que torna a demanda por moeda sensível a variações da taxa de juros
R: A política monetária diz respeito à actuação do Banco Central para dimensionar os meios de
pagamento e os níveis das taxas de juros, adequando essas variáveis aos objectivos de
crescimento da produção e do emprego, com estabilidade de preços.
Uma vez passado em revista as principais teorias monetárias entendidas como sendo aquelas que
formam a base de sustentação do pensamento de cunho ortodoxo (bem como as suas respectivas
sugestões de politicas), fica agora a evidente a necessidade de uma definição, ainda que
abrangente, do significado de ortodoxia, pelo menos para efeito dos propósitos deste trabalho. O
objectivo final da política monetária é o bem estar da sociedade. Embora seja difícil discordar
deste objectivo, certamente existe grande divergência entre os economistas de como implementá-
lo na prática.
R: o papel do Estado na economia é um dos temas mais discutidos da política pública nos países
desenvolvidos e nos menos desenvolvidos. Desde o início dos anos 70, o governo tornou-se um
alvo fácil para os que defendem o "sistema do livre mercado" como a melhor alternativa para
lograr o resultado ideal na economia e para maximizar o bem-estar económico e social da
sociedade. O governo é responsável por todos os males da sociedade; alta inflação, deficit
público, alta dívida pública, ineficiência, empresas públicas onerosas, desperdício do dinheiro
dos contribuintes, corrupção, etc. Além disso, o fracasso das economias dos ex-países socialistas
e a crise do Estado em países menos desenvolvidos nos anos 80 ofereceram um argumento
persuasivo e munições para os que defendem o mercado contra o Estado. Baseados nessas
questões e fundamentados na teoria e nos fatos, discutir- sê-a que o papel do governo na
economia é um efeito (consequência) de uma causa. Assim, se a causa é permanente, então, o
efeito também será permanente. Segundo, apesar de todo o sofisticado ataque prático e teórico
contra o governo, a evidência mostra que o papel dele na economia se incrementou e não
diminuiu, havendo indicações de que esse papel se desenvolverá ainda mais no futuro.
14. Debruce sobre a política fiscal restritiva e expansiva.
b) Política Fiscal Expansionista: No que se refere à inflação, a política fiscal expansionista, via
redução dos impostos, aumenta a renda disponível das famílias, estimulando, assim, o consumo.
Em um primeiro momento, a inflação pode recuar, pois, com a desoneração tributária, os preços
dos bens e serviços ao consumidor tendem a cair. Mas, em um segundo momento, esses preços
devem aumentar devido à maior procura por bens e serviços por parte das famílias. Quanto à
balança comercial, como a política fiscal expansionista resulta em um aumento das taxas de
juros, os juros mais elevados podem contribuir para o controle da inflação. Além disso, juros
mais altos atraem investidores estrangeiros, que alocam dólares na economia brasileira.
Entretanto, a entrada de dólares fortalece a moeda nacional e torna as exportações mais caras e as
importações mais baratas, prejudicando o saldo da balança comercial. Sobre a dívida pública, a
redução das receitas provenientes dos impostos tem um impacto directo nas contas públicas,
pois, com menos dinheiro em caixa, a dívida pública aumenta.
Em relação ao PIB, a redução dos impostos estimula a actividade económica em um primeiro
momento, uma vez que, com o aumento da renda disponível, a procura das famílias por bens e
serviços tende a crescer; estimula também investimentos e contratações nas empresas. Contudo,
como essa acção tende a gerar inflação, os juros podem subir para controlar a inflação, o que
afecta a balança comercial e contrai o consumo, podendo anular a expansão inicial do PIB. Em
resumo, uma política fiscal expansionista resulta em um aumento no consumo das famílias, nos
investimentos e nos gastos públicos. Todavia, o equilíbrio macroeconómico pode ser prejudicado
devido ao aumento da inflação e do estoque da dívida pública.
Ao longo das últimas décadas têm sido apresentadas diferentes respostas a esta questão
fundamental. No quadro específico da literatura da Economia do Desenvolvimento, a principal
argumentação sobre o desenvolvimento pode ser agrupada em quatro corpos teóricos centrais: (i)
as teorias da modernização; (ii) as teorias da dependência; (iii) a teoria do sistema-mundo; (iv) a
contra-revolução neoclássica. Todavia, a “velha” noção de desenvolvimento económico que tem
como principal meta diminuir as disparidades de rendimento per capita entre as nações parece
limitada para dar conta da amplitude desses problemas.
20- Sendo Moçambique um pais que possui variedades de recursos naturais, que contributo
acha que esses possam ter na economia do País?
Em nosso entender, os recursos humanos e os recursos naturais são deveras importantes para
promover o crescimento material, mas se esses imperativos de desenvolvimento não forem
acompanhados de mecanismos de reforço de protecção social, sobretudo dos destinados às
camadas mais vulneráveis do conjunto da população moçambicana.