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Autos nº 209-65.2016.6.05.0064
Investigante: Agostinho Paz de Lira Neto
Advogados: Eunadson Donato de Barros – OAB/BA 33.993; Robério Sílvio Morais
Cardoso Filho – OAB/BA 19245
Investigado: Charles Fernandes Silveira Santana e Outros
Advogado: Gabriel de Oliveira Carvalho – OAB/BA 34.788; Daniel Mascarenhas Passos –
OAB/BA 37.134
SENTENÇA
sendo realizadas, até a data de 02.10.2016, exceto as de caráter emergencial, que, nesse
caso, deverá ter acompanhamento desse Juízo Eleitoral e do Ministério Público” (SIC).
Concedida a liminar, em 29/09/2016 seus efeitos foram
suspensos por decisão do TRE/BA.
Após devidamente notificados, às fls. 168/178 os investigados
apresentaram defesas, sendo que o primeiro investigado requereu a improcedência dos
pedidos constantes na peça inicial, uma vez que os atos não se configuram abusivos, nem
na esteira das vedações legais. Os demais investigados em sua defesa de fls. 168/176,
alegam que não têm relação com os fatos apontados na inicial, e que não há benefícios para
as suas candidaturas, uma vez que se atribuem os fatos a terceiro, sendo que sobre os fatos
não há prévio conhecimento dos candidatos, requerendo, por fim, a improcedência dos
pedidos.
Determinadas providências requeridas pelas partes, foram
expedidos ofícios ao Município de Guanambi, juntando-se em seguida as respectivas
respostas às fls. 180/228, tendo vista dos autos em audiência as partes não apresentaram
manifestações sobre estes documentos.
Encerrada a dilação probatória e sem requerimentos de outras
diligências, foi aberto o prazo para as alegações finais, conforme despacho de fl. 237, sem
que as partes as apresentassem.
Em suas alegações o Ministério Público Eleitoral, pugnou pela
improcedência dos pedidos formulados na inicial.
É o relatório.
Quando à promoção do MPE para a conversão do julgamento em
diligência, entendo incabível na fase atual do processo, uma vez que no momento destinado
aos requerimentos e diligências as partes e o MPE nada requereram, e não há elementos nos
autos que justifique claramente a medida.
Os fatos descritos nos autos demonstram a realização de obras
públicas e pleno funcionamento da máquina administrativa municipal, assistindo razão ao
Ministério Público Eleitoral, quando afirma em parecer de fls. 238/242, que não há vedação
legal à continuidade administrativa no ao eleitoral, “não se exigindo do administrador que
paralise sua atuação como gestor público no ano de realização das eleições.”
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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DA BAHIA
JUÍZO ELEITORAL DA 64.ª ZONA
Fórum Eleitoral de Guanambi
Avenida Presidente Castelo Branco, s/n.° - Aeroporto Velho
Guanambi – Bahia – CEP: 46.430-000 – Telefax: (77) 3451-3986
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Juiz Eleitoral