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SOLUÇÕES DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO

Ficha de avaliação 1 (pág. 133)

GRUPO I — Evolução da população mundial

1.1 Países desenvolvidos.


1.2 A Revolução Industrial, ocorrida nos países desenvolvidos, provocou uma melhoria das
condições de vida, de alimentação e de saúde, em geral, o que contribuiu para a diminuição
gradual da mortalidade durante o período considerado e se refletiu num aumento gradual da
população total.
1.3 A população mundial registou um aumento «explosivo» a partir de 1950, pouco depois do
final da II Guerra Mundial (1945), devido à diminuição acentuada da taxa bruta de
mortalidade, em resultado do apoio prestado pelos países desenvolvidos aos países em
desenvolvimento, ao nível das condições médico-sanitárias, de alimentação e de
educação. Como as taxas brutas de natalidade se mantiveram elevadas, este grupo de
países registou, de facto, um aumento explosivo da população.
1.4 Países em desenvolvimento.
2.1

2.2 País A: país desenvolvido. País B: país em desenvolvimento.


2.3 O país A, apesar de apresentar uma população total substancialmente superior, apresenta
valores inferiores em todos os indicadores calculados, o que reflete melhores condições
gerais de vida, que é uma característica dos países desenvolvidos. Por outro lado, a TMI é o
indicador demográfico que melhor reflete as diferenças ao nível do desenvolvimento entre
regiões e ou países e, neste caso concreto, as diferenças são muito significativas: país A, 2,8 ‰,
país B, 82,7 ‰.
3.1 Apresentar quatro dos seguintes fatores: avanços na medicina, nomeadamente a
descoberta de vacinas e de medicamentos inovadores (antibióticos) e a melhoria
progressiva na medicina preventiva e de diagnóstico; melhoria na alimentação, com a
introdução e a diversificação de bens na dieta alimentar e o aumento da produtividade
agrícola associado à introdução de novas técnicas agrícolas; melhoria das condições de
higiene; melhoria das condições de habitação; melhoria das condições de saúde pública
(construção de redes de saneamento); maior segurança no trabalho; mais proteção social e
civil.

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4.1.1 c.
4.1.2 a.
4.1.3 c.
4.2 Mencionar quatro dos seguintes fatores: barreiras culturais e sociológicas à entrada da
mulher na vida ativa e no exercício de uma profissão; taxa de analfabetismo elevada; baixa
escolarização das mulheres; casamento em idades precoces; nascimento do primeiro filho
em idades precoces; grande influência das crenças religiosas; poligamia e poliandria;
desconhecimento do planeamento familiar; o número de filhos constituir um prestígio social
e uma fonte de rendimento do agregado familiar.
4.3 A taxa de fecundidade exprime o número de nados-vivos por cada mil mulheres em idade
de procriar (15-49 anos), num dado período de tempo, geralmente um ano, e num
determinado território.
5.1 a. F; b. V; c. F; d. F; e. V; f. V; g. V; h. F.
5.2 a. A esperança média de vida é mais elevada no país D ou A esperança média de vida é
mais baixa no país C. c. As taxas brutas de natalidade e de fecundidade são baixas no país
D ou As taxas brutas de natalidade e de fecundidade são elevadas no país C. d. A taxa
bruta de mortalidade é mais baixa no país D ou A taxa bruta de mortalidade é mais elevada
no país C. h. O país C é um país em desenvolvimento e o país D é um país desenvolvido.
6.1 Ao longo dos últimos anos, a China tem vindo a adotar uma política demográfica
antinatalista.
6.2 Apresentar três das seguintes medidas: divulgação do planeamento familiar; distribuição
gratuita de métodos contracetivos; benefícios financeiros e fiscais às famílias com um ou
dois filhos; benefícios aos casais que aceitem a esterilização; legalização da interrupção
voluntária da gravidez; promoção da formação e valorização da mulher na sociedade;
incentivo ao casamento tardio; esterilização forçada do homem e/ou da mulher ou realizada
sem o seu conhecimento; penalizações económicas e fiscais a quem infringir as regras
impostas pelos governos no controlo da natalidade; supressão de regalias sociais.

GRUPO II – Distribuição da população mundial

1.1 Enquanto a população total corresponde ao número total de indivíduos que habitam numa
determinada área, a densidade populacional reflete o número de habitantes por unidade de
superfície em km2.
2.1 A: Sul da Ásia. B: Sudeste asiático. C: Nordeste dos EUA. D: Europa central e ocidental.
2.2 Apresentar dois dos seguintes: movimentos migratórios intensos de colonização oriundos
da Europa; desenvolvimento da agricultura; desenvolvimento do comércio; desenvolvimento
da indústria; existência de cidades que funcionam como polos de atração; oferta de
emprego.
3.1 As grandes cordilheiras montanhosas são consideradas «vazios humanos», pois são áreas
com condições atmosféricas agrestes. As temperaturas médias mensais são baixas, a
precipitação ocorre frequentemente sob a forma de neve, o relevo é muito acidentado, o
solo é pobre e está frequentemente coberto por neve e a rarefação do ar provoca, muitas
vezes, hipoxia. Assim, a construção de infraestruturas e de vias de comunicação é
dificultada, a prática agrícola e o desenvolvimento de atividades económicas são
comprometidos e a presença humana é praticamente inexistente.
4.1.1 c.
4.1.2 b.

4.1.3 a.
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4.1.4 b.

Ficha de avaliação 2 (pág. 140)

GRUPO I — Mobilidade da população

1.1 A imigração corresponde à entrada de pessoas estrangeiras, num dado período de tempo,
geralmente um ano.
1.2 Quanto ao estatuto jurídico: clandestinas; quanto ao espaço: externas intercontinentais.
2.1 As causas socioeconómicas assumem um papel importante nos movimentos migratórios
atuais, pois o ser humano desde sempre teve o desejo de melhorar as suas condições de
vida. As desigualdades socioeconómicas entre regiões ou países, os baixos salários, o
desemprego e as precárias condições de vida não conseguem assegurar a satisfação das
suas necessidades básicas, pelo que o ser humano parte para outros territórios à procura de
novas oportunidades e de melhorar a sua vida.
2.2 Escolher duas das seguintes: ocorrência de catástrofes naturais, como a desertificação, a
erosão e o esgotamento dos solos, erupções vulcânicas, inundações ou cheias, secas
prolongadas, sismos e maremotos; ocorrência de catástrofes tecnológicas, como acidentes
industriais, perseguições políticas, conflitos armados ou guerras, rivalidades étnicas e
intolerância religiosa.
3.1 a. Demográficas, partida. b. Demográficas, chegada. c. Socioeconómicas, partida. d.
Socioeconómicas, partida. e. Demográficas, partida. f. Demográficas, partida. g.
Socioeconómicas, partida. h. Demográficas, chegada. i Socioeconómicas, chegada. j.
Demográficas, chegada.
4.1.1 c.
4.1.2 b.
4.1.3 c.
5.1 Exemplos: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe,
Ucrânia, Roménia, Moldávia e China.

GRUPO II — Cidades, principais áreas de fixação humana

1.1 A cidade corresponde a um ou a vários aglomerados populacionais de grandes


dimensões e com uma população heterogénea, de diferentes origens e profissões,
dependentes do exterior em produtos alimentares e fornecedores de bens e serviços à sua
área envolvente.
1.2 Funcional, político e demográfico.
2.1 a. V; b. F; c. V; d. F; e. V; f. F.
2.2 b. Atualmente, grande parte das aglomerações urbanas localiza-se nos países em
desenvolvimento, com principal destaque para a Ásia meridional e oriental. d. Nos países
desenvolvidos, a mecanização da agricultura libertou muita mão de obra, dando origem ao
desemprego e ao êxodo rural. f. Nos países em desenvolvimento, o processo de
urbanização também foi consequência do êxodo rural muito intenso, provocado pela
pobreza e pelas guerras.

3.1 O CBD ou centro é uma área muito ativa e bastante acessível da cidade, onde se
concentram várias atividades como o comércio, os diversos serviços e as atividades
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financeiras e administrativas e onde o preço do uso do solo é
mais elevado.
3.2 O aparecimento de novas centralidades nos espaços urbanos deve-se ao crescimento e
expansão da própria cidade. O espaço disponível e as melhores acessibilidades atraem
serviços como restauração, cinema, atividades de lazer, atividades culturais e comércio,
com novos centros comerciais e hipermercados.
4.1 Planta ortogonal ou regular (reticular).
4.2 Este tipo de planta tem um traçado geométrico, retilíneo, com ruas paralelas e
perpendiculares e é um traçado recente. Neste tipo de planta, a organização do espaço foi
planeada de modo a proporcionar a fluidez da circulação e a facilitar a acessibilidade geral.
4.3 Planta irregular e planta radioconcêntrica.
5.1 O modo de vida rural é caracterizado pela baixa densidade populacional que este espaço
apresenta, onde predominam as habitações unifamiliares, o estilo de vida é mais tranquilo,
onde existe maior contacto com a Natureza, respeitam-se as tradições e existe uma certa
homogeneidade social. O modo de vida em meio urbano é caracterizado pela elevada
densidade populacional dos seus espaços, com predominância de edificações em altura e
concentradas. O estilo de vida é mais frenético, há uma grande artificialização do meio
natural, mas é lá que ocorrem as inovações, apesar de se verificar uma grande
heterogeneidade social.

Ficha de avaliação 3 (pág. 145)

GRUPO I — Diversidade cultural

1.1 A cultura é um conjunto complexo de códigos e padrões que são comuns entre os membros
de uma sociedade, de uma comunidade ou de um grupo social, que resulta dos hábitos,
costumes, valores, criações e instituições que fazem parte da vida individual e coletiva
dessa sociedade, comunidade ou grupo e que são transmitidos às gerações vindouras.
2.1 Noroeste do Pacífico, América Central, Sibéria Central, Sibéria Oriental e Austrália Norte.
2.2 Com a extinção de uma língua, desaparece também parte da cultura e da história de um
povo. A sua extinção impede, ainda, que os pais deixem de a ensinar aos seus filhos e estes
deixem de a usar no quotidiano.
3.1 Quatro dos seguintes: têm a mesma história, hábitos e costumes; apresentam os mesmos
padrões e tradições culturais; partilham o mesmo território; falam a mesma língua; praticam
a mesma religião.
3.2 Técnicas, usos e costumes, língua, arte e religião.
4.1 Todos os países da América, praticamente todos os países europeus, da Oceânia e do sul de
África (escolher seis países).
4.2 O ecumenismo é um movimento que inicialmente procurou promover a reconciliação entre
as igrejas cristãs, mas que atualmente procura também estabelecer um entendimento entre
as diferentes religiões.
5.1 a. V; b. V; c. F; d. F; e. F; f. V; g. F; h. F.

5.2 c. Com a globalização registou-se um aumento da circulação de informação. d. Uma das


principais desvantagens da globalização foi o desaparecimento, rejeição e/ou

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desvalorização de elementos culturais nacionais, regionais e
locais. e. Uma consequência da globalização foi o aumento do consumo em
massa de produtos «de marca». g. A globalização provocou problemas ambientais, pois as
grandes empresas que pretendem obter lucro a curto prazo desvalorizam a gestão
racional dos recursos naturais. h. A globalização veio facilitar os investimentos externos.

GRUPO II — Os recursos naturais

1.1 Recursos naturais são todos os elementos da Natureza que podem ser utilizados, no seu
estado natural ou transformados, para satisfazer as necessidades da população.
1.2 Hídricos, biológicos, rochas, industriais, ornamentais, energéticos, metálicos e não
metálicos.
1.3 Recursos naturais renováveis são todos os recursos naturais que não se esgotam, pois
renovam-se continuamente, enquanto recursos naturais não renováveis são recursos
naturais finitos, ou seja, a sua utilização continuada pode levar ao seu esgotamento.
2.1 EUA, Rússia e Arábia Saudita.
2.2 EUA, China e Japão.
2.3 Através da análise ao mapa percebe-se que existem vários países que são consumidores
de petróleo, mas ou não são produtores (Portugal, apesar de não aparecer salientado no
mapa) ou a sua produção não satisfaz as suas necessidades de consumo, necessitando
de importar (Alemanha, França, Itália, Espanha, Índia, Japão e Austrália). Desta forma,
estes países têm as suas economias muito dependentes das variações do preço do
petróleo, o que acaba por se refletir no quotidiano das suas populações. Mesmo nestas
condições, estes países são, na sua generalidade, desenvolvidos. Em contrapartida,
existem países que até apresentam valores significativos de produção de petróleo, que é
exportado e que, por isso, é uma importante fonte de receitas, mas isso não se reflete na
melhoria das condições de vida das suas populações, pelo que são considerados países
em desenvolvimento (Argélia, Líbia, Nigéria, Angola e Iraque).
3.1 O consumo de recursos energéticos (renováveis e não renováveis) tem mantido uma
tendência generalizada para o crescimento. De acordo com as projeções, esse crescimento
irá acentuar-se nos próximos anos. Apesar de se registar um aumento do consumo de
recursos energéticos renováveis (identificados no gráfico como «outros»), o aumento é
muito mais significativo entre os recursos energéticos não renováveis e apresenta valores
incomparavelmente superiores aos restantes. Neste contexto, deve salientar-se o petróleo,
mas também o carvão e o gás.
3.2 As principais causas do aumento do consumo de recursos energéticos são,
fundamentalmente, o crescimento populacional, o crescimento do processo de
industrialização, a melhoria dos transportes e das condições de vida da população, em
particular nos países em desenvolvimento.
3.3 Escolher quatro das seguintes: destruição da paisagem, desflorestação, poluição
atmosférica, poluição da água, poluição dos solos e esgotamento dos recursos.
4.1 Figura 5: Moçambique. Figura 6: Portugal.
4.2 Moçambique apresenta uma reduzida percentagem de população ativa nos setores
secundário e terciário, evidenciando o grande peso que o setor primário (principalmente a
agricultura) ainda tem na estrutura da população ativa – estas são características dos países
em desenvolvimento, como é o caso de Moçambique. Em Portugal, a maioria da população
ativa encontra-se nos setores secundário e, principalmente, terciário. O setor primário é o que

apresenta a menor percentagem de população ativa – estas são características dos países
desenvolvidos, como é o caso de Portugal.

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4.3 Escolher seis das seguintes: comércio, serviços, turismo,
transportes, educação, saúde e atividades financeiras (profissões integradas
nestas atividades podem ser igualmente consideradas).

Ficha de avaliação 4 (pág. 151)

GRUPO I — A agricultura

1.1 Construção de socalcos, utilização de estufas, utilização de sistemas de rega, entre outros
pertinentes.
1.2 O clima influencia a distribuição geográfica das espécies vegetais, pois cada uma delas
possui necessidades hídricas e caloríficas próprias. Assim, nas zonas de climas muito frios e
secos ou muito quentes e secos a prática agrícola é dificultada, se não mesmo inviável.
2.1 A agricultura moderna, da figura 1, é um tipo de prática agrícola que depende bastante
da tecnologia (máquinas), da investigação científica e de técnicos especializados que
saibam utilizar corretamente as técnicas; a agricultura tradicional, da figura 2, é um tipo de
agricultura mais rudimentar que depende de um conjunto de técnicas simples e manuais de
exploração do solo, que são passadas de geração em geração.
2.2 A agricultura representada na figura 1 predomina nos países desenvolvidos e a
representada na figura 2 predomina nos países em desenvolvimento.
2.3 A agricultura moderna predomina nos países desenvolvidos, uma vez que este grupo de
países possui capacidade financeira, tecnológica, mão de obra formada e qualificada e
desenvolvimento científico que lhes permite obter elevadas produções agrícolas e
ultrapassar os obstáculos naturais. Já nos países em desenvolvimento, a agricultura é
menos desenvolvida, baseia-se no conhecimento passado de geração em geração e
pretende responder às necessidades de subsistência do agricultor. Este grupo de países
não possui capacidade financeira, científica, técnica nem recursos humanos capazes de
desenvolverem a agricultura.
3.1 Rizicultura, agricultura tradicional.
3.2 Sudeste da Ásia.
3.3 Este tipo de agricultura caracteriza-se pelo predomínio de minifúndios de forma irregular
construídos em socalcos ao longo da vertente; as técnicas utilizadas são rudimentares, de
tração animal e com grande dependência da força humana. Esta prática agrícola depende
bastante da disponibilidade de água, providenciada pelas monções, e utiliza fertilizantes
naturais para permitir uma prática monocultural intensiva de arroz.
3.4 Policultura é um sistema de cultivo de várias espécies vegetais em simultâneo, ou ao
longo do ano, na mesma ou em várias parcelas agrícolas, enquanto monocultura é um
sistema de cultivo cuja exploração do solo é feita exclusivamente para uma só cultura
agrícola.
4.1 A agricultura moderna, apesar de ter contribuído significativamente para o aumento da
produtividade e do rendimento agrícola, também tem sido responsável por graves problemas
ambientais como a perda da biodiversidade devido à prática da monocultura, a degradação
do solo devido ao seu uso intensivo e à utilização de maquinaria agressiva e a poluição dos
solos e dos aquíferos devido ao uso intensivo de produtos químicos.
5.1 Agricultura biodinâmica, natural e permacultura.

5.2 Não utilizam compostos químicos, recorrem a fertilização natural e à policultura.


5.3 Exemplos de vantagens: produção de bens alimentares saudáveis, ricos em nutrientes e
saborosos; redução da perda de biodiversidade, dos custos energéticos e do consumo de
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combustíveis fósseis; criação de emprego e fixação de
população; participação responsável da população no processo produtivo.
Exemplos de desvantagens: baixo rendimento agrícola, baixa produtividade agrícola e
elevado preço dos produtos biológicos.

GRUPO II — A pecuária

1.1 Figura 4: pecuária em regime intensivo. Figura 5: pecuária em regime extensivo.


1.2 Na pecuária em regime intensivo o gado encontra-se em estábulos, é alimentado à base
de rações e é acompanhado pelo veterinário, enquanto na pecuária em regime extensivo,
como o da figura 5, o gado é alimentado com base em pastagens naturais, desloca-se
continuamente numa área geográfica em busca de pastagens e não há acompanhamento
de veterinários.

GRUPO III — A pesca

1. As plataformas continentais são as que apresentam maior riqueza de pescado porque


reúnem um conjunto de fatores naturais favoráveis como: menor profundidade, o que facilita
a entrada da luz solar; agitação das águas, que facilita a oxigenação das mesmas; receção
de águas fluviais doces, ricas em nutrientes, que diminuem o teor de sal.
2.1 O NO do Pacífico é a principal área de pesca mundial porque, segundo a figura 6, é onde
se verifica a confluência de correntes marítimas quentes e frias, o que permite maior
agitação e oxigenação das águas e maior quantidade de fitoplâncton e de zooplâncton para
alimentar as espécies piscícolas.
3. Pesca tradicional: linha, anzol e redes; embarcações pequenas, a remos ou com um
pequeno motor; subsistência, apenas os excedentes poderão ir para os mercados locais;
viagens curtas, com a duração de algumas horas; países em desenvolvimento.
Pesca moderna: recorre a técnicas de pesca como redes de arrasto, cerco dragas e
deriva; barcos grandes (mais de 20 metros de comprimento), do tipo barco-frigorífico por
possuírem sistemas de refrigeração e conservação do pescado; mercado nacional e
internacional; longos períodos e, por vezes, durante vários meses; países desenvolvidos.
4.1 Pesca moderna.
5.1 A aquacultura consiste na criação de peixes, moluscos, crustáceos e algas, em
ambientes controlados de água doce ou salgada.
5.2 Como principais vantagens da aquacultura destacam-se: diminuição do impacte da pesca
sobre os stocks piscícolas e sobre o mar; aumento significativo da quantidade de peixe
produzido e disponível para comercialização. As principais desvantagens são: a utilização
de antibióticos e de rações na alimentação do peixe e a poluição das águas junto à costa
devido aos excrementos dos peixes.
5.3 Outras medidas: proibição de técnicas de pesca agressivas como a rede de arrasto;
regulamentação dos instrumentos de pesca, nomeadamente a dimensão da malha das
redes; estabelecimento de quotas de pesca com limites máximos de captura, promovendo o
comércio sustentável; limitação do número de navios na captura de pescado; criação de
áreas protegidas (somente 1% do oceano encontra-se protegido).

6.1 Os dois principais problemas são: pequena extensão da plataforma continental, predomínio
de uma frota pesqueira de pequena dimensão e tonelagem, grande quantidade de mão de
obra envelhecida e pouco qualificada.
7.1 Zona Económica Exclusiva corresponde à área marítima com largura média de 200 milhas a
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partir da linha de costa, sobre a qual o respetivo país costeiro
tem direitos de exploração, gestão, conservação e administração de todos os
recursos.
7.2 O alargamento da ZEE portuguesa apresenta uma importância estratégica, pois permitirá
o acesso a mais recursos piscatórios e dará a oportunidade de reforçar a capacidade de
negociação de licenças de pesca com outros países.

Ficha de avaliação 5 (pág. 157)

GRUPO I — A indústria

1.1 A indústria é uma atividade económica através da qual se transformam matérias-primas,


com consumo de energia e dispêndio de trabalho, num produto para consumo acabado ou
semiacabado, intermédio ou para consumo final.
1.2 Período de tempo em que decorre: 2.ª metade do século XVIII; finais do século XIX e
início do século XX; desde o final da II Guerra Mundial até à atualidade. Principal fonte
energética: carvão; petróleo; nuclear. Ramos da indústria afetados pelas revoluções:
indústria têxtil e siderurgia; automóvel; farmacêutica, eletrónica e informática. Alterações no
processo produtivo: da manufatura para a indústria mecanizada; produção em série; robótica
e nanotecnologia. Principais potências industriais: Inglaterra e EUA; EUA e Alemanha;
Alemanha e Japão.
1.3 Até ao final do século XIX, os principais fatores que influenciavam a localização industrial
eram as matérias-primas e os recursos energéticos.
1.4 Atualmente, as indústrias localizam-se preferencialmente nas periferias dos centros
urbanos, uma vez que nessas áreas encontram maior disponibilidade de terrenos e de
infraestruturas preços competitivos e mais baixos, boas acessibilidades devido ao
desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação e maior facilidade de
cumprimento da legislação ambiental diminuindo o impacte da poluição no centro urbano.
2.1 Exemplos de consequências ambientais da instalação de uma indústria: poluição
atmosférica, poluição dos solos e dos recursos hídricos, sobre-exploração dos recursos
naturais, aumento do consumo dos recursos energéticos e degradação da paisagem.
2.2 Exemplos de consequências socioeconómicas resultantes da instalação de uma indústria:
criação de riqueza local, crescimento económico nos países e regiões onde se encontram
instaladas as indústrias, criação de emprego, melhoria generalizada do nível de vida das
populações onde se encontram instaladas as indústrias e desenvolvimento das regiões
industriais, mas quando as indústrias se deslocam para outros lugares surgem problemas
de desemprego e êxodo rural.
2.3 Os parques industriais surgiram na periferia das cidades como resposta ao aumento da
procura de extensas áreas, mais baratas, e redução do grau de poluição no interior nos
centros urbanos. Assim, os parques industriais foram concebidos com um conjunto de
infraestruturas de apoio, como vias de comunicação, telecomunicações e saneamento
básico, destinadas ao apoio à instalação das indústrias.
3.1 As áreas mais industrializadas do mundo são: América do Norte, Europa Central e
Ocidental com destaque para a Alemanha, Reino Unido, França, norte da Ásia e Austrália e
Nova Zelândia.

3.2 São exemplos de NPI a África do Sul, a China, o Brasil, a Índia e a Coreia do Sul.
3.3 O processo de industrialização dos NPI teve como principais fatores impulsionadores o
investimento estrangeiro das empresas transnacionais em países onde os custos de
produção são mais baixos, como facilidade de acesso às matérias-primas, mão de obra
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barata, benefícios fiscais e grandes mercados consumidores.
4.1 Deslocalização industrial.

GRUPO II — Os serviços

1.1 Serviço corresponde a uma atividade não diretamente produtiva que visa satisfazer as
necessidades da população como, por exemplo, distribuição, transporte, educação e saúde.
1.2 O serviço final é prestado a nível individual ou coletivo, como os serviços domésticos,
de entretenimento, educação ou saúde, enquanto o serviço vulgar ou banal corresponde
ao grau de frequência com que é utilizado, sendo este tipo de serviço utilizado com grande
frequência pelo consumidor.
1.3 O aumento da população ativa nos serviços nos países desenvolvidos deveu-se sobretudo
ao processo de industrialização, à divisão internacional do trabalho, à especialização da
produção de alguns países e ao surgimento de uma sociedade de consumo, o que
contribuiu para o desenvolvimento de múltiplas atividades de apoio, como o comércio, a
distribuição, o marketing, o design, a contabilidade, o ensino, a saúde e o turismo. Em
alguns dos países em desenvolvimento, o aumento da população ativa do setor dos
serviços resultou da especialização da economia desses países na prestação de serviços,
como a hotelaria, a restauração e o comércio associados ao turismo. No caso dos NPI e
dos países com economias emergentes, o setor dos serviços absorveu bastante mão de
obra em consequência do desenvolvimento da indústria e de atividades de apoio.

GRUPO III — O turismo

1.1 Turismo de Natureza.


1.2 A Antártida tem sido procurada para fins turísticos devido às suas especificidades
naturais, tipo de clima, grau de inexploração e presença de uma Natureza intacta. Cada
vez mais têm surgido turistas que procuram este tipo de turismo para estar em contacto com
a Natureza e com o inexplorado.
2.1 Enquanto turismo se refere a um fenómeno social, cultural e económico que implica a
deslocação de pessoas para países ou lugares fora do seu ambiente habitual, por mais de
um dia, para fins pessoais ou negócios/profissionais, por um período consecutivo que não
ultrapassa um ano, lazer refere-se ao conjunto de atividades às quais o indivíduo pode
entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-se, entreter-se ou, ainda, para
desenvolver a sua informação ou formação desinteressada, após concluir as obrigações
profissionais, familiares e sociais.
3.1 No Algarve predomina o turismo balnear.
3.2 A sazonalidade do turismo no Algarve deve-se às características naturais, nomeadamente
o clima, pois as temperaturas elevadas e a precipitação baixa coincidem no verão, que
juntamente com a presença de praias com qualidade e água amena justificam o elevado
fluxo de turistas nessa altura do ano. 3.3 Exemplos: turismo de montanha na serra da
Estrela, turismo rural no noroeste e nordeste de Portugal e turismo religioso em Fátima.
3.4 Positivos: promoção dos produtos regionais e surgimento de oportunidades de emprego
direto e indireto.

Negativos: sazonalidade e precariedade do emprego e turismo de massas que contribui para


a descaracterização da cultura do lugar visitado.
3.5 Devido aos impactes negativos, quer em termos socioeconómicos quer ambientais, é cada
vez mais pertinente o desenvolvimento de um tipo de turismo sustentável que tenha como
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principal objetivo a preservação das espécies, do ambiente e
do património do local articulando os benefícios do turismo com a população e a
realidade local, de modo que a atividade seja económica e ambientalmente sustentável a
longo prazo.

Ficha de avaliação 6 (pág. 162)

GRUPO I — As redes e os modos de transporte

1.1 França e Inglaterra.


1.2 O Eurotúnel é um túnel ferroviário subterrâneo, construído sob o leito marinho,
estabelecendo a ligação entre Inglaterra e França.
1.3 O transporte utilizado é o comboio de alta velocidade.
1.4 A construção do Eurotúnel permitiu diminuir o tempo de viagem entre os dois países,
contribuindo assim para aumentar o grau de facilidade com que se alcança França a partir
de Inglaterra e vice-versa.
1.5 A construção do Eurotúnel contribuiu para o desenvolvimento dos países referidos,
Inglaterra e França, porque permite assegurar os fluxos diários de pessoas e de bens
(carros), assim como promover e difundir uma diversidade de atividades económicas entre
os dois países.
2.1 Distância-tempo refere-se a uma distância relativa entre dois lugares em função do tempo
utilizando um meio de transporte. Por exemplo, e conforme a figura 1, a distância entre
Lisboa e Madrid faz-se em menor tempo de avião do que de comboio, por isso Lisboa e
Madrid parecem estar mais perto se a viagem se realizar de avião.
3.1 Na figura 2, verifica-se um forte contraste na distribuição da rede de transportes a nível
mundial. Esta rede é mais densa nos países desenvolvidos do que nos países em
desenvolvimento, assim como nas áreas litorais e de maior concentração demográfica e de
atividades económicas independentemente do grau de desenvolvimento do país, como, por
exemplo, no México, no Brasil, na África do Sul, na China, nos países europeus e na
Austrália.
3.2 Os contrastes descritos na questão 3.1 explicam-se pelas desigualdades económicas
entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, uma vez que os primeiros
têm maior capacidade financeira para assegurar a construção e manutenção das redes de
transporte, enquanto os segundos não o conseguem fazer e, por isso, a rede é pouco
desenvolvida. As condições físicas do território também podem influenciar, facilitando ou
não a implantação da rede, assim como a concentração demográfica e das atividades
económicas que poderão justificar uma maior densidade da rede devido a uma maior
procura de meios de deslocação.
4.1 Os exemplos A e E da figura 3 demonstram duas formas de especialização do transporte
ferroviário: o comboio de alta velocidade e o metro, respetivamente. Esta especialização
possibilitou a rápida deslocação de passageiros entre dois lugares distantes, no caso do
comboio a alta velocidade, e entre curtas e médias distâncias no caso do metro, ambas de
forma cómoda, segura e a preços competitivos. Estas formas de especialização do
transporte ferroviário tentam competir com a deslocação rodoviária, quer para longas
distâncias, quer dentro das áreas urbanas e interurbanas.

4.2 Na figura 3, na letra B, observa-se um oleoduto. Este transporte é de extrema importância


pois permite o transporte de petróleo e de alguns dos seus derivados, bem como de gás
natural, em grandes quantidades, por áreas mais inóspitas (desertos e tundra), de modo
seguro, rápido e com baixo risco ambiental, tornando-se assim o transporte destes recursos
menos poluente e mais barato.
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4.3 A contentorização de mercadorias veio facilitar o
acondicionamento nas deslocações e nos diferentes transportes conforme os
exemplos C e D da figura 3, tornando o transbordo mais seguro. Este facto permitiu
desenvolver a intermodalidade já que a integração articulada de dois ou mais transportes na
deslocação de mercadorias tornou-se mais fácil, rápido e reduziu os custos de deslocação.
5. a. Gasoduto; b. Barco; c. Barco; d. Comboio; e. Barco; f. Carro; g. Oleodutos; h. Comboio;
i. Metro; j. Carro; k. Carro; l. Barco; m. Barco; n. Carro; o. Metro.

GRUPO II — As telecomunicações

1.1 Telecomunicações é o conceito que corresponde à transmissão de informações à


distância, utilizando um conjunto de meios técnicos através dos quais se processa a
mensagem a partir de um ponto para outro.
1.2 Dois meios de comunicação tradicionais são os jornais e as revistas; dois meios de
comunicação modernos são a internet e os telemóveis.
2.1 As duas principais potencialidades da transmissão de dados via satélite e por cabos de
fibra ótica são a possibilidade de transmitir grandes quantidades de informação com
qualidade e rapidez.
3.1 O teletrabalho é um conceito aplicado ao trabalho efetuado a partir de casa ou de outro local
que não a empresa, recorrendo ao uso das tecnologias de informação e comunicação.
Assim, o trabalhador não precisa de se deslocar diariamente para a empresa a fim de aí
realizar o seu trabalho.
3.2 Dois efeitos negativos do desenvolvimento das TIC são, por exemplo, o desemprego da
população ativa menos qualificada e infoexcluída e a diminuição do número de postos de
trabalho, uma vez que algumas tarefas passam a ser asseguradas pelos computadores.
4.1 Nos países desenvolvidos, a percentagem de utilizadores de internet é bastante superior à
dos países em desenvolvimento e à média mundial, porque o primeiro grupo de países
realizou e mantém elevados investimentos na instalação/conservação das infraestruturas
necessárias para assegurarem a conexão entre as regiões. Nos países desenvolvidos, a
internet tornou-se fundamental para o desenvolvimento e o crescimento das atividades
económicas. No grupo dos países em desenvolvimento, o acesso à internet ainda é
considerado para a maioria da população uma necessidade secundária, já que são várias
as carências socioeconómicas e as dificuldades em assegurar a satisfação das suas
necessidades básicas. Acresce ainda o facto de as capacidades de investimento deste
grupo de países serem muito baixas.

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