No final do seu poema, Camões critica o poder corruptor do dinheiro através de três exemplos históricos. Ele acredita que o dinheiro pode tornar as pessoas cruéis e injustas, poluindo até os mais puros. Camões alerta que o dinheiro conduz à traição e pode levar nobres, capitães e virgens a renderem-se, manchando sua honra.
No final do seu poema, Camões critica o poder corruptor do dinheiro através de três exemplos históricos. Ele acredita que o dinheiro pode tornar as pessoas cruéis e injustas, poluindo até os mais puros. Camões alerta que o dinheiro conduz à traição e pode levar nobres, capitães e virgens a renderem-se, manchando sua honra.
No final do seu poema, Camões critica o poder corruptor do dinheiro através de três exemplos históricos. Ele acredita que o dinheiro pode tornar as pessoas cruéis e injustas, poluindo até os mais puros. Camões alerta que o dinheiro conduz à traição e pode levar nobres, capitães e virgens a renderem-se, manchando sua honra.
quem critica Camões nas suas reflexões. No final do seu canto, Camões reflete sobre o poder vil do dinheiro, acredita, portanto, que o dinheiro corrompe a alma humana, sendo capaz de tornar Homens bom em cruéis e injustos. Essa influência é tanto forte para ricos como para pobres, poluindo até o Homem mais puro. Primeiramente, apresenta-nos a tomada de consciência dos portugueses (“Que já não se fia” v.3 est.96) em relação à cobiça do Catual; descrevendo-o como sendo “corrompido” e um homem “pouco nobre” (v.4 est.96). Ainda nesta estância reflete que todas as classes sociais são subjugadas ao poder do dinheiro, que tudo fazem para o terem independentemente dos meios usados (“vil interesse…/Do dinheiro, que a tudo nos obriga”). De seguida, na estância 97, recorre a personagens mitológicas/da antiguidade a fim de comprovar o poder que o dinheiro tem, isto é, figuras que exemplificam o poder negativo dos bens materiais- dinheiro e ouro-, que levam à adoção de virtudes inesperadas. Como primeiro exemplo: refere-se ao Rei da Trácia, que assassinou Polidoro com o único fim de lhe roubar o ouro (“A Polidoro mata o Rei Treício,/ Só por ficar senhor do grão tesouro” v.1-2 est.97); o segundo caso refere-se a Dánae que foi encerrada numa torre para que não procriasse e, deste modo, fosse anulada uma profecia de um oráculo que anunciou a morte do soberano às mão de um neto (“Entra pelo fortíssimo edifício,/ Com a filha de Acriso a chuva d´ ouro” v.3-4 est.97) e por ultimo alude a Tarpeia, uma jovem romana que, na esperança de obter anéis de ouro dos Sabinos que sitiavam Roma, lhes abriu as portas da cidade (“Pode tanto em Tarpeia avaro vício” v.5 est.97). Nestas duas primeiras estrofes, o sujeito poético faz uma advertência, provando que o dinheiro/ouro atingem todas as classes etárias. Assim, nas últimas duas estâncias, (est.98 e 99), o poeta prossegue a enumeração de efeitos negativos do dinheiro, criticando assim classes ou grupos sociais. Começa por mostrar que o dinheiro conduz à traição (“Este renge munidas fortalezas” v.1 est.98), afirmando que os soldados se rendem quando as suas fortalezas se encontram abastecidas; de seguida, mostra que o dinheiro transforma o mais nobre em vilão (“Este a mais nobres faz fazer vilezas/ E entrega Capitães aos inimigos/ Este corrompe virginais purezas” v.3-6 est. 98), mostrando que a ambição material pode levar nobres, capitães, ou virgens a renderem-se ao seu poder, mesmo tendo consciência de que a sua honra ficará manchada, realça o tom critico numa classe especifica, o Clero, fazendo uma contradição entre a aparência deste grupo com o seu caracter, apresentam assim, uma aparecia de virtude mas um caracter de corrupção; critica por isso a sociedade orientada por valores materialistas e valores que põem em causa a amizade (“Faz Trédoros e falsos amigos” v.2 est.98) e a justiça levando à manipulação de leis ( “este faz e desfaz leis” v.2 est.99). Concluindo, nesta reflexão o poeta retoma a função pedagógica do seu canto e apontando para um dos males da sociedade contemporânea, orientada por valores materialistas e faz uma severa crítica: o alvo é o poder corruptor do dinheiro e do «ouro».