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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

RYCHARD FERNANDES SANTOS CAVACO

REABILITAÇÃO DE AUSÊNCIA DENTÁRIA UNITÁRIA COM


IMPLANTE OSSEOINTEGRADO EM MAXILA ANTERIOR:
RELATO DE CASO

Rio de Janeiro

2019

1
RIO DE JANIERO – RJ

2019

RYCHARD FERNANDES SANTOS CAVACO

REABILITAÇÃO DE AUSÊNCIA DENTÁRIA UNITÁRIA COM


IMPLANTE OSSEOINTEGRADO EM MAXILA ANTERIOR:
RELATO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


apresentado à disciplina de Clínica Integrada como
parte dos requisitos necessários à obtenção de grau
em Cirurgiã- dentista da Faculdade de Odontologia do
Centro de Ciências da Saúde, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.

Orientador: Prof.º PhD. Osmar de Agostinho Neto


Coorientadores: Profº MSc. Jeter Bochnia Ribeiro

DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais,
familiares, amigos e professores os quais
sempre me apoiaram e me incentivaram a
busca do aprendizado. A Deus que me
iluminou nas horas precisas pra ter essa
consquista.

3
AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Deus, por ter me iluminado nos momentos críticos


dessa minha caminhada, sem ele nada disso teria sido executado. Por nunca
ter me desamparado, pela minha saúde e da minha família.

Aos meus pais, Paulo Ricardo, Monica e Joel os quais sempre me apoiaram
a me dedicar aos estudos. Foi graças a vocês, ao seu amor, dedicação,
trabalho e perseverança que consegui ter condições de completar essa
faculdade. Agradeço por todo esforço, cobrança, conselhos que vocês me
deram, a partir disso, me tornei a pessoa que sou hoje em dia e sou muito
grato a vocês por isso. È extremamente gratificante para mim, junto ao fim
desse trabalho, conseguir enxergar a importância de vocês na minha vida, o
que me torna cada vez mais forte, em ser um homem honesto e determinado
a alcançar meus sonhos. Meu amor por vocês é o infinito.

A toda minha família, meus avós Luiz Thomaz, Paulo e Célio, em especial
minhas avós, Nelsina e Marluce, que com todo seu amor e carinho, sempre
desejaram o meu melhor, dentro das suas condições me ajudaram nas horas
precisas, me cobriram de conselhos fundamentais para eu manter a garra e
disposição contra os percalços da vida e com toda sua fé, me abençoaram
com as melhores energias. Vocês são minha base, minha origem, minha
fortaleza.

Aos meus amigos da faculdade, que foram companheiros em toda essa


estrada, nos momentos de diversão e nos momentos de aprendizado. Vocês
marcaram a minha vida, me ensinaram a ser uma pessoa melhor, me
tornaram apto do carinho de vocês, só posso agradecer desde o momento da
recepção na faculdade até esse momento de conclusão do curso. Não me
esquecerei jamais das nossas histórias, sou feliz e grato por ter feito a
amizade que fiz com vocês.

4
Aos amigos que a vida me deu, em especial, Alex, Dimitri, Davi, Duan,
Leon, Felipe, Leonardo, Diego, Pedro, Lucas, Isabelle, vocês me
acompanham desde o início desse projeto e sempre solícitos e companheiros.
Essa conquista é nossa.

Agradeço ao meus orientadores, professor MSc. Osmar de Agostinho Neto e


Profº MSc. Jeter Bochnia Ribeiro, pelo suporte, por compartilhar comigo seus
conhecimentos e por acreditar na minha capacidade.

A todos os mestres por terem sido peças fundamentais na minha formação,


de qualidade e excelência.

Ao meu amigo Renato Lisboa que tanto me auxiliou na confecção desse


trabalho e em diversas ocasiões na faculdade. Espero que nossa amizade
perdure por muito tempo e que nós consigamos atingir nossos objetivos.

A todo corpo docente da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal


do Rio de Janeiro e funcionários, que tornaram possível a minha formação,
ainda que de forma indireta.

A todos os pacientes que já trilharam meu caminho, que confiaram em mim e


me fizeram capazes de chegar onde cheguei.

A todos que participaram direta ou indiretamente em minha formação, um


muito obrigado!

5
EPÍGRAFE

“Homens fortes criam tempos fáceis e tempos


fáceis geram homens fracos, mas homens
fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis
geram homens fortes.”

- Provérbio Oriental

6
Rychard Fernandes Santos Cavaco

REABILITAÇÃO DE AUSÊNCIA DENTÁRIA UNITÁRIA COM IMPLANTE


OSSEOINTEGRADO EM MAXILA ANTERIOR: RELATO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


apresentado à Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, como
parte dos requisitos necessários à obtenção do
grau de bacharel em Odontologia.

Comissão Examinadora

Prof(a). Dr(a). ____________________________________________


Fábio Ribeiro Guedes

Prof(a). Dr(a). ____________________________________________


Clarissa Bichara Magalhães

Prof(a). Dr(a). ____________________________________________


Zilda Maria Castro de Carvalho

Prof(a). MSc. ____________________________________________


Daniele Cassol Arruda

Aprovado em:
CAVACO, Rychard Fernandes Santos; NETO, Osmar de Agostinho. Reabilitação de
ausência dentária unitária com implante osseointegrado: relato de caso clínico.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Odontologia). Faculdade de
Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2018.

7
RESUMO
Cavaco, Rychard Fernandes Santos. Reabilitação de ausência dentária
unitária com implantes osseointegrados em maxila anterior: Relato de
caso. Rio de Janeiro, 2019. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em
Odontologia) – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, 2019.

O trauma em região anterior de maxila com a avulsão dentária coadjuvante


pode ser considerado um desafio para o cirurgião-dentista, pois necessita de
um planejamento bem elaborado para promover uma reabilitação oral eficaz
desses indivíduos. Dessa forma, para devolver qualidade de vida ao paciente,
recuperando os prejuízos estéticos e funcionais causados por essa injúria, a
reabilitação com implantes junto a técnicas de enxertia surge como uma
opção de tratamento satisfatória em vista às exigências estéticas atuais.
Portanto, o objetivo do presente estudo foi relatar um caso clínico com o
planejamento cirúrgico-protético para a instalação de um implante na região
anterior de maxila do elemento 21 com a sua provisionalização imediata após
trauma com avulsão dentária do elemento. Concluiu-se que o tratamento
devolveu estética e função à paciente, apresentando um resultado
satisfatório.

Palavras-chave: Prótese sobre implante, Reabilitação oral, trauma em maxila

anterior.

8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Foto clínica inicial do sorriso. (A)..............................................................16

Figura 2 - Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente em uso do aparelho parcial
removível (A). Foto da prótese parcial removível do paciente (B). Foto clínica inicial,
vista oclusal da maxila anterior, paciente em uso do aparelho parcial removível. (C)
Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o aparelho parcia
lremovível. (D)............................................................................................................17

Figura 3 - Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente sem o aparelho parcial
removível (A). Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o
aparelho parcial removível (B)...................................................................................18

Figura 4 - Tomografia computadorizada Cone Beam mostrando corte do elemento


21, sendo a largura vestíbulo lingual da crista óssea e comprimento da crista óssea
respectivamente de 4.9 x17.6mm..............................................................................19

Figura 5 - Foto mostrando a incisão realizada e separação dos tecidos (A). Foto
mostrando o arcabouço ósseo da região da incisão, vista incisal (B). Foto mostrando
o arcabouço ósseo da região da incisão, vista proximal (C)......................................20

Figura 6 - Sequência de fresas para preparo do alvéolo cirúrgico, conforme


recomendação do fabricante SIN...............................................................................21

Figura 7 - Preparo do alvéolo cirúrgico com broca helicoidal 2.0 mm (A). Pino de
paralelismo para a verificação do posicionamento tridimensional do alvéolo cirúrgico
(B).............................................................................................................................. 21

Figura 8 - Instalação do implante na região do elemento 21 (A). Chave de instalação


acoplada sobre o implante (B)........................................................................................

Figura 9 - Aproveitamento do dente da prótese parcial removível do paciente para a


confecção da provisória.............................................................................................22

9
Figura 10 - Provisionalização imediata e a condensação de enxerto ósseo
aloplástico na região de papila interdentária (A). Foto mostrando o posicionamento
tridimensional do orifício de acesso ao parafuso de retenção (B).............................23

Figura 11 - Palato esquerdo escolhido como região doadora para o enxerto de


conjuntivo subepitelial (A). Foto mostrando a sutura, realizada com pontos simples
(B)..............................................................................................................................24

10
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................12

2. OBJETIVO................................................................................................................15

3. RELATO DO CASO.................................................................................................16

4. DISCUSSÃO...........................................................................................................25

5. CONCLUSÃO..........................................................................................................31

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................32

11
1. INTRODUÇÃO

A ausência dentária unitária pode ser definida como um intervalo de


inexistência de um dente delimitado por um ou mais dentes naturais em
ambos os lados, algo que possui alta prevalência e, portanto, acaba sendo
um problema de saúde bucal relevante. A Fundação para a Reabilitação Oral
(FOR) reuniu 11 especialistas durante 2 dias no Centro Médico da
Universidade de Mainz para discutir a reabilitação de dentes unitários
ausentes. Os especialistas listaram diversas opções de tratamento, como o
fechamento do espaço ortodôntico, próteses parciais removíveis, prótese
dentária fixa em resina e coroas cobre implante. Os aspectos de custo-
benefício dessas diferentes abordagens terapêuticas são difíceis de analisar,
considerando a grande variação pessoal e despesas gerais ou sistemas
sociais de saúde em diferentes países.Porém, entrevistas com pacientes
revelaram, por um lado, um maior grau de satisfação com a reabilitação de
implantes, mas por outro lado mais comum, queixas sobre o custo e a
freqüência de consultas de manutenção pós-operatória (FOR,2016).

De 1993 aos dias atuais, estudos da sobrevida de implantes unitários


têm validado esse procedimento como o método mais previsível de reposição
dentária. Existem mais relatos na literatura a respeito de reposição unitária
com implantes do que sobre qualquer outro método de reposição dentária, e
todos eles demonstram uma taxa de sobrevida mais alta para os implantes
unitários. Goodacre et al. realizaram uma revisão de literatura na Medline de
1980 a 2001 e observaram uma taxa de sucesso dos implantes unitários que
alcançava os 97% — maior do que qualquer outra prótese sobre implante
(GOODACRE et al.,2003)

Desde que foi introduzido o conceito de osseointegração, as técnicas


desenvolvidas tem permitido reabilitar pacientes total ou parcialmente
edentados(BRANEMARK et al., 1969). Para que haja a osseointegração é
necessário um longo período de cicatrização óssea, que dependente de
fatores como o desenho do implante, qualidade óssea, técnica de preparação

12
do sítio e capacidade de cicatrização dos tecidos (BUCHS; LEVINE; MOY,
2001). Por muito tempo foi estabelecido este período de pelo menos três
meses para mandíbula e de cinco a seis meses para maxila (PADOVAN,
2008).

Na Implantodontia define-se carga imediata como sendo a instalação


de um elemento protético sobre um implante, sem que tenha ocorrido ainda a
sua osseointegração (ABBOUD et al, 2005 apud FUSARO et. al., 2005;
MULLER et al., 2005). A carga imediata foi identificada como fator crítico para
osseointegração, devido ao preceito existente de que ao carregar um implante
precocemente poderia ocorrer interposição de tecido fibroso na interface
osso/implante (ESPOSITO et al., 2013).

No entanto, ao longo do tempo pesquisas demonstraram que o uso de


coroa provisórias imediatas para restaurar dentes unitários favorece a
manutenção do tecido mole e duro na região (WOHRLE,1998).

O implante imediato foi sugerido por Schulte e colaboradores em 1978,


com o objetivo de aproveitar a arquitetura óssea do alvéolo dentário para
facilitar a instalação do implante, eliminado o segundo estágio cirúrgico (de
reabertura) com a instalação de componentes protéticos imediatos. Além
disso, o tempo de tratamento é reduzido e a reabsorção óssea é minimizada
otimizando a função e a estética desde a primeira cirurgia (SCHULTE W,
1978)..

Outro fator que também influencia o sucesso do implante é a


quantidade óssea existente no local a ser realizado o procedimento. A
reabsorção óssea é comumente observada em pacientes, em que não há
altura, quantidade ou volume ósseo adequado para a instalação do implante.
Isso pode ser decorrente de patologias, traumas, cirurgias, extrações
dentárias ou reabsorção fisiológica (GUILHERME et al., 2009).

O planejamento de um paciente traumatizado pode ser considerado


como um desafio, bem como, quando clinicamente a extensão do trauma está
diretamente relacionada à viabilidade do tratamento. Por isso, com o intuito de

13
prevenir e/ou corrigir tais consequências, é necessário explorar tentativas que
ofereçam a manutenção da topografia de tecidos duros e moles, logo,
técnicas como a extração atraumática e regeneração tecidual adjuvante são
tipos de propostas almejadas (MARDAS, 2010; SCHROPP et al., 2003).

Em regiões sem deficiências teciduais significativas, a técnica de


incisão palatina para implantes anteriores de maxila está sendo aplicada com
sucesso, com o objetivo de preservar tecido gengival queratinizado na face
vestibular da futura prótese sobre implante4. Outro parâmetro crucial é a
manutenção de, no mínimo, 1 mm de lâmina óssea na região vestibular do
implante, minimizando o risco de retrações de tecido mole peri-implante, fator
fundamental para a estética. Além disso, o desenho da supraestrutura na
região interproximal é outro aspecto importante quando se trata de
considerações estéticas relacionadas à prótese sobre implantes na região dos
dentes anterossuperiores. Para promover condições ideais ao tecido mole
relacionado, uma linha de contato interdental longa é estabelecida, localizada
ligeiramente à região palatina de restauração. Esse desenho oferece um
suporte melhor para o tecido mole interproximal e reduz a possibilidade de
ocorrer o chamado “triângulo negro” ( JASSÉ et al.,2014).

14
2. OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho é apresentar um relato de caso clínico


evidenciando um protocolo cirúrgico de instalação de implante e a reabilitação
estética, na fase de provisionalização imediata.

15
3. RELATO DE CASO

Paciente VMM do gênero masculino, 51 anos de idade, compareceu à


clínica do curso de Extensão Treinamento e Qualificação Profissional em
Implantodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio
de Janeiro com ausência de um incisivo central superior. O histórico era de
avulsão do elemento dentário 21, há 5 anos devido a um trauma. O paciente
relatou que foi realizada uma cirurgia de emergência de exodontia do
remanescente dentário e, desde então, faz uso de uma prótese parcial
removível provisória imediata (Figura 1).

Figura 1. Foto clínica inicial do sorriso.

16
A queixa principal era relacionada à má adaptação da prótese parcial
removível e à estética (Figura 2).

A B

Figura 2. Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente em uso do aparelho parcial removível
(A). Foto da prótese parcial removível do paciente (B).

De início, foi realizada a anamnese do paciente que relatou apresentar


diabetes (tipo II) e que seu controle era feito através do uso do medicamento
Glifage XR 500mg. No exame clínico intra e extraoral, avaliou-se a condição
do tecido ósseo e mole da região onde ocorreu a perda do elemento dentário
citado, bem como o espaço protético mesio-distal e interoclusal, com a
finalidade de dar início ao plano de tratamento. Percebeu-se que era possível
aplicar na prótese parcial removível do paciente uma correspondência entre o
posicionamento tridimensional do futuro implante com a região de cíngulo do
incisivo central, o que levou à utilização da própria prótese do paciente como
guia cirúrgico (Figura 2).

17
C D

Figura 2. Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente em uso do aparelho
parcial removível. (C) Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o
aparelho parcia lremovível. (D)

Já numa avaliação de estética rosa, notou-se que havia uma redução


da faixa de gengiva queratinizada e uma pequena, mas, notável perda de
rebordo vestibular na região (Figura 3).

A B

Figura 3. Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente sem o aparelho parcial removível (A).
Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o aparelho parcial removível
(B).

Ao avaliar a tomografia computadorizada cone beam (1:1), nas


reconstruções oblíquoas foi possível observar bom volume ósseo, compatível
à instalação do implante na região do elemento avulsionado, com uma
discreta perda de volume ósseo vestibular e em altura (Figura 4).

18
FIG. 6

Figura 4. Tomografia computadorizada Cone Beam mostrando corte do elemento 21, sendo a
largura vestíbulo lingual da crista óssea e comprimento da crista óssea respectivamente de
4.9 x17.6mm

Dessa forma, foi proposta a instalação de um implante de formato


híbrido com plataforma cone morse para o elemento 21 de 3.8 milímetros
(mm) de diâmetro por 13 milímetros (mm) de comprimento da marca S.I.N®,
linha Strong SW, (SIN - Sistema de Implantes, São Paulo, Brasil) em carga
imediata na região do elemento ausente adjunto a um enxerto de tecido
conjuntivo subepitelial palatal com um pequeno enxerto ósseo com material
aloplástico Extra Graft XG-13, a fim de promover a reposição do elemento
ausente, a recuperação de volume do rebordo alveolar, o aumento de faixa de
gengiva queratinizada e possibilitar a reconstrução da papila interdentária na
região.

Após estudo e planejamento do caso, seguindo o protocolo cirúrgico foi


feito bochecho com colutório antisséptico de digluconato de clorexidina a
0,12% e antissepsia extraoral com clorexidina a 2%.

19
Para anestesia local, usou-se três tubetes de 1,8 ml de articaína 4%
associado à epinefrina 1:100.000 para bloqueio no nervo nasopalatino,
infiltrativas por vestibular e complementares sobre o rebordo. A incisão
realizada foi intrasulcular na mesial do elemento 22 e na mesial do elemento
11, unidas por uma incisão linear supracrestal mais deslocada para palatina
do rebordo alveolar. Esta modificação ocorreu com o objetivo de aumentar a
espessura de tecido queratinizado, presente na gengiva inserida, por meio do
deslocamento para vestibular do retalho de espessura total na região do
implante (Figura 5 ).

A B

Figura 5. Foto mostrando a incisão realizada e separação dos tecidos (A). Foto mostrando o
arcabouço ósseo da região da incisão, vista incisal (B).

Figura 5. Foto mostrando o arcabouço ósseo da região da incisão, vista proximal (C).

20
Após o descolamento do retalho, o guia cirúrgico foi posicionado e
iniciou-se a instrumentação do sítio cirúrgico através das perfurações
sequenciais com as brocas. Dessa forma, a sequência de fresagem foi
iniciada com a fresa FRLD 2020 com rotação de 1500 rpm, para rompimento
da cortical óssea, seguido das fresas FHD 2015 com rotação de 1500 rpm,
FRWD 35 e 38 ambas com rotação de 800 rpm, sendo instrumentados à 14,5
mm (Figura 6).

F
i
g
u
r
a

8
.
Figura 6. Sequência de fresas para preparo do alvéolo cirúrgico, conforme
recomendação do fabricante SIN.

Para conferir o posicionamento tridimensional do alvéolo cirúrgico


durante seu preparo, utilizou-se um pino de paralelismo e o guia cirúrgico
como referência (Figura 7).

A B

Figura 7. Preparo do alvéolo cirúrgico com broca helicoidal 2.0 mm (A). Pino de paralelismo
para a verificação do posicionamento tridimensional do alvéolo cirúrgico (B).

21
O implante foi acoplado à chave de instalação e inserido no alvéolo
cirúrgico a 24 rpm. A instalação foi completada utilizando o torquímetro
cirúrgico acoplado à chave de catraca. Atingiu-se um torque final de
instalação de 40 Newtons por centímetro (N.cm). Seguindo recomendação do
fabricante, o implante foi posicionado 1,5 mm abaixo da crista óssea (Figura
8).

B
A

Figura 8. Instalação do implante na região do elemento 21 (A). Chave de instalação acoplada


sobre o implante (B).

Posteriormente à instalação do implante, iniciou-se a fase de


provisionalização, utilizando um cilindro provisório de titânio correspondente
ao implante e um dente de estoque removido da própria prótese parcial
removível do paciente (Figura 9).

Figura 9. Aproveitamento do dente da prótese parcial removível do paciente para a


confecção da provisória.

22
Devido ao favorável posicionamento tridimensional do implante
instalado, foi feita a escolha por uma prótese provisória aparafusada. Na
tentativa de corrigir o defeito ósseo entre os elementos 11 e 21, foi realizado o
preenchimento com o enxerto ósseo aloplástico Nanosynt na porção mesial
da crista óssea ao redor do implante, por uma vista vestibular. (Figura 10).

A B

Figura 10. Provisionalização imediata e a condensação de enxerto ósseo aloplástico na


região de papila interdentária (A). Foto mostrando o posicionamento tridimensional do orifício
de acesso ao parafuso de retenção (B).

Em seguida, foi realizada a remoção de um fragmento de tecido


conjuntivo subepitelial palatal no lado esquerdo, a fim de recobrir e promover
a estabilização do enxerto ósseo aloplástico, ganho de volume no rebordo
alveolar e aumento da faixa de gengiva queratinizada na região. Dessa
forma, foi realizada anestesia local do nervo palatino maior esquerdo, usando-
se 1 tubete de 1,8 ml de articaína 4% associado à epinefrina 1:100.000. Após
anestesia do local, realizou-se uma incisão horizontal, perpendicular à
superficie óssea subjacente, realizada cerca de 3 mm apicalmente à margem
de tecido mole. A extensão mesio-distal da incisão foi determinada pelo
tamanho do enxerto necessário, sendo sua delimitação iniciada a partir da
mesial do elemento 25 atingindo-se até a mesial do elemento 26, por palatina.

23
Uma incisão direcionada apicalmente, a partir da linha da primeira incisão e
respeitando a altura de segurança de acordo tipo de palato, foi necessária
para dividir o retalho da mucosa palatina. Por fim, foi realizada sutura simples
com fio de nylon 5.0 para a fixação do enxerto de conjuntivo e
reposicionamento do retalho cirúrgico (Figura 11).

A B

Figura 11. Palato esquerdo escolhido como região doadora para o enxerto de conjuntivo
subepitelial (A). Foto mostrando a sutura, realizada com pontos simples (B).

Foi prescrito como pós-operatório o uso de Amoxicilina 500 mg,


Dipirona 500 mg e Nimesulida 100 mg e o paciente foi instruído a realizar
higienização oral e sua importância, bem como o uso de enxaguante bucal
com clorexidina 0,12% durante 10 dias, duas vezes por dia. Não houve
nenhum tipo de intercorrências.

Na semana seguinte, o paciente retornou para remoção de sutura e se


constatou boa cicatrização dos tecidos moles. No momento, o paciente ainda
se encontra em fase de provisória, aguardando a posterior confecção da
prótese final em cerâmica.

24
4. DISCUSSÃO

Numa análise entre múltiplos fatores que afetam a decisão do paciente


sobre a modalidade final de tratamento para a substituição de um único dente
ausente, danos aos dentes vizinhos e custo foram os mais importantes. (AL-
QURAN, 2011). Quando comparadas à outras situações clínicas como,
próteses parciais removíveis, próteses dentárias fixas em resina e próteses
parciais fixas dentossuportadas, as próteses fixas implantossuportadas
agradam os pacientes por proporcionarem conforto e maior eficiência
mastigatória. Todavia, estas próteses agregam maiores custo e uma técnica
de confecção mais detalhada, do planejamento cirúrgico-protético até os
cuidados de controle de biofilme bacteriano (ROCHA, 2013). Num estudo de
20 anos, desenvolveu-se uma análise a partir de uma avaliação econômica
entre um implante dentário e uma prótese parcial fixa de três unidades em
pacientes, para um único dente ausente, sendo o implante dentário a
estratégia, com maior efetividade e menor custo adicional. (BOUCHARD ,
2009) Dessa forma, foi sugerida a reabilitação por implante osseointegrado
como melhor forma de opção de tratamento para o paciente neste caso,
possibilitando ganhos funcionais, estéticos e psicológicos, já que o paciente
se apresentou à clínica utilizando um aparelho removível.

Com o advento da osseointegração, o uso de implantes mostrou-se


uma excelente alternativa para reabilitação de pacientes edêntulos. Mesmo
sendo uma técnica previsível, vários fatores podem interferir no processo de
osseointegração: macro/microestrutura do implante; diâmetro e comprimento
do implante utilizado; qualidade e quantidade óssea e; condições locais e
sistêmicas do paciente (SOUZA et. al., 2009). A diabetes, como uma condição
sistêmica que altera a formação óssea, fez Costa et al., (2015), realizarem
uma pesquisa de revisão de literatura, onde constatou-se que a taxa de
sucesso encontrada em pacientes diabéticos submetidos ao tratamento de
implantes osseointegrados, ficou entre 85 e 95%, índices esses bem
parecidos aos encontrados em pacientes saudáveis, mostrando que a terapia

25
com implantes osseointegrados é viável em pacientes diabéticos, desde que
estes estejam controlados. Logo, à anamnese, pôde-se notar que o paciente
do caso fazia uso sensato da medicação para o controle da diabetes mellitus
(tipo ll), o que permitiu manter o planejamento da reabilitação por meio de
implantes osseointegrados.

A perda ou extração de um dente resulta em reabsorção do rebordo


alveolar variando em defeitos verticais e/ou horizontais. Atualmente a
tomografia computadorizada de feixe cônico é o exame de imagem mais
indicado para avaliar a forma da crista alveolar ou a proximidade de
importantes estruturas anatômicas para com o local do implante planejado,
isto é, seio maxilar, assoalho nasal, canal nasopalatino, forame mentual ou
nervo alveolar inferior (HARRIS et al.,2012). Tal conduta foi realizada neste
caso e avaliando o exame tomográfico do paciente, pôde-se perceber que
existia distância de segurança entre as estruturas anatômicas adjacentes e a
área planejada. Além disso, foi possível observar bom volume ósseo,
compatível à instalação do implante na região do elemento avulsionado, com
uma discreta perda de volume ósseo vestibular e em altura.

Sabe-se que a perda de um elemento dentário traz efeitos negativos à


saúde bucal. A atrofia óssea com prejuízo funcional e estético retarda e
dificulta a reabilitação protética. Em alguns pacientes, o tempo de espera para
que ocorra osseointegração pode causar problemas psicológicos, sociais e/ou
funcionais. Os avanços tecnológicos empreendidos no aprimoramento de
desenhos e superfícies de implantes proporcionaram aumento da estabilidade
primária e secundária, contribuindo para a obtenção da osseointegração em
menor tempo, além de favorecer a preservação da altura óssea alveolar com
finalidade estética (CAUDURO, 2009). Dessa forma, a instalação de
implantes pode ser realizada em diferentes tempos após a perda do elemento
dentário a ser substituído. Uma revisão sistemática comparando os resultados
de implantes imediatos, implantes com carga precoce e implantes tardios
sugeriram que a colocação imediata veio com uma maior chance de
complicações pós-operatórias, embora os implantes imediatos possam

26
apresentar melhores resultados estéticos, quando comparada a implantes
tardios e de carga imediata precoce (ESPOSITO, 2010). Como toda técnica
cirúrgica para a aplicação da carga imediata, são preconizados, segundo os
autores Marcantonio e Grisi (2002); Bianchini et al. (2001); Bezerra e Lenharo
(2002), Dinato e Polido (2001); Vasconcelos et al. (2002); Gomes (2002),
alguns pré-requisitos para sua execução, tais como:

1. Implantes fixados com aproximadamente 40 N/cm de torque inicial;


2. Implantes de no mínimo 3,75 x 10 mm;
3. Osso tipo I ou II; alvéolo pós exodontia costuma ser tipo III .
4. Cargas oclusais direcionadas no sentido do longo eixo do implante,
evitando as forças horizontais;
5. Utilização de próteses parafusadas, preferencialmente.
6. Caso seja cimentada, não deverá ser removida num período de 4 a 6
meses;
7. Implantes com tratamento de superfície;
8. Cantilers devem ser avaliados em próteses provisórias imediatas;
9. Ferulização dos implantes, quando for reter uma overdenture;
10. Os micromovimentos não devem exceder 150 micrômetros, quando
testados no Periotest.
11. Dieta líquida pastosa nas primeiras 4-6 semanas

Portanto, o implante selecionado neste caso, tinha como dimensões


3.8 mm de diâmetro x 13 mm de comprimento, apresentou 40 N/cm de torque
inicial na sua instalação, seu posicionamento tridimensional possibilitou a
utilização de uma coroa provisória parafusada e as cargas oclusais foram
direcionadas no sentido do seu longo eixo, a fim de evitar micromovimentos.
O paciente também foi orientado a uma adaptação da dieta durante as
primeiras semanas após a cirurgia.

Carvalho et al. (2008) e colaboradores relatam ainda, que para que


ocorra carga imediata é fundamental que se obtenha uma adequada

27
estabilidade inicial no momento da implantação, e controle de cargas nos
movimentos excursivos. O implante com o formato cônico tem sido
recomendado para este tipo de abordagem, permitindo um melhor
preenchimento do alvéolo e maior estabilidade inicial. Contudo, a seleção do
diâmetro do implante é um fator decisivo, pois permite um adequado espaço
para conformação dos tecidos gengivais, uma distância mínima das estruturas
dentais adjacentes, e principalmente, um correto perfil de emergência da
coroa protética. A utilização de implantes de junção interna, principalmente os
de conexão morse, representam uma excelente opção para aumentar a
segurança estética nesses casos, por oferecer maior manutenção da altura
das cristas ósseas favorecendo a manutenção do contorno gengival (PIERI F
et al.,2011). Dessa maneira, a seleção por um implante de macrogeometria
híbrida, como neste caso, une a possibilidade de se atingir um maior
travamento do implante no seu ápice, contribuindo para um ganho de
estabilidade primária, e um corpo cilíndrico que possibilita uma melhor
dissipação das forças mastigatórias para o tecido ósseo adjacente. Além
disso, optou-se por utilizar um implante de plataforma do tipo cone morse ®
para atingir os fatores acima supracitados.

Além disso, García et al, (2008) descrevem que a osseointegração está


condicionada a uma série de fatores como: técnica cirúrgica atraumática,
velocidade de rotação entre 700 e 1500 rpm, instrumental com potencial de
corte plausível, irrigação, vascularização óssea e biomaterial utilizado. Todos
esses fatores foram respeitados no protocolo cirúrgico desse caso.

A substituição dentária com estética imediata oferece excelentes


resultados e entusiasmam profissionais e pacientes, uma vez que o período
reservado à osseointegração pode ser aguardado utilizando-se uma prótese
provisória diretamente sobre o implante, oferecendo maior conforto
psicológico ao paciente, melhorando a autoestima e a sua inserção na
sociedade (MANGANO, 2013). Ademais, realiza-se todo o tratamento em uma
única intervenção cirúrgica, fato que reduz possíveis traumas aos tecidos
duros e moles e desconforto para o paciente provocado por segunda cirurgia,

28
(FERRAZ et al.,2010). Segundo Carvalho et al. (2008), essa provisionalização
imediata traz benefícios adicionais reduzindo o tempo de espera para a
finalização protética, eliminação da necessidade do uso de próteses
removíveis ou fixas adesivas, que trazem desconforto ao paciente, além de
favorecer o condicionamento e manutenção do contorno gengival. Na fase de
provisionalização deste caso, tais princípios foram obedecidos, a fim de
eliminar etapas cirúrgicas e obter um condicionamento gengival ideal e
estabilização da sua margem, visando um resultado estético estável para
futura instalação de uma prótese definitiva.

A estética e a presença ddo selamento biológico periimplantar com


adequada faixa de tecido queratinizado, são fatores determinantes para o
sucesso dos tratamentos atuais. A avaliação do tecido gengival é de
fundamental importância para caracterização do fenótipo periodontal,
contribuindo para a seleção de procedimentos cirúrgicos mais seguros e
previsíveis na solução de defeitos periimplantares (FRANCISCHONE et al.,
2006). Após uma exodontia dentária de um ou mais dentes, podemos
observar uma característica comum que se inicia, que é a reabsorção
alveolar. Nos 3 primeiros meses de cicatrização, perde-se 2/3 desse osso e
após 6 meses perde-se 40% em altura e 60% em largura no processo de
remodelação (PASSONI, et. al. 2015). Breault et al (2004) descreveu o uso da
associação do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial com o enxerto ósseo
aloplástico para aumento do rebordo na região anterior da maxila, por isso,
para melhorar o contorno da região anterior, o enxerto de tecido conjuntivo
subepitelial foi o tratamento de escolha neste trabalho.

O tecido conjuntivo oriundo da gengiva ou do palato á capaz de induzir


a queratinização a partir das células epiteliais proliferando sobre o enxerto de
tecido conjuntivo subepitelial no sítio receptor (EDEL & FACCINI, 1977;
EDEL, 1995). De acordo com Shibli et al. (2004) em situações nas quais o
aumento do tecido mole e da faixa de gengiva queratinizada são necessárias,
o tratamento de escolha é a utilização do enxerto de tecido conjuntivo
subepitelial. Tais fatores foram alcançados neste caso, com o uso do enxerto

29
de tecido conjuntivo subepitelial e não houve intercorrências com a área
doadora.

No momento, o paciente ainda encontra-se em fase de provisória,


aguardando o período de osseointegração e maturação do tecido mole para
posterior reavaliação seguida da confecção da prótese final em cerâmica e
trabalho restaurador nos elementos adjacentes.

30
5. CONCLUSÃO

A provisionalização imediata no caso de ausência dentária unitária em


maxila anterior associada ao uso do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial
mostrou-se uma técnica satisfatória para o paciente e para a equipe de
profissionais envolvidos, pois reduziu o tempo de tratamento, minimizou a
perda do remanescente ósseo e com isso, otimizou os resultados com relação
à função e a estética periimplantar.

31
6 – REFERÊNCIAS

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