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TCC 2 Final PDF
TCC 2 Final PDF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Rio de Janeiro
2019
1
RIO DE JANIERO – RJ
2019
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais,
familiares, amigos e professores os quais
sempre me apoiaram e me incentivaram a
busca do aprendizado. A Deus que me
iluminou nas horas precisas pra ter essa
consquista.
3
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Paulo Ricardo, Monica e Joel os quais sempre me apoiaram
a me dedicar aos estudos. Foi graças a vocês, ao seu amor, dedicação,
trabalho e perseverança que consegui ter condições de completar essa
faculdade. Agradeço por todo esforço, cobrança, conselhos que vocês me
deram, a partir disso, me tornei a pessoa que sou hoje em dia e sou muito
grato a vocês por isso. È extremamente gratificante para mim, junto ao fim
desse trabalho, conseguir enxergar a importância de vocês na minha vida, o
que me torna cada vez mais forte, em ser um homem honesto e determinado
a alcançar meus sonhos. Meu amor por vocês é o infinito.
A toda minha família, meus avós Luiz Thomaz, Paulo e Célio, em especial
minhas avós, Nelsina e Marluce, que com todo seu amor e carinho, sempre
desejaram o meu melhor, dentro das suas condições me ajudaram nas horas
precisas, me cobriram de conselhos fundamentais para eu manter a garra e
disposição contra os percalços da vida e com toda sua fé, me abençoaram
com as melhores energias. Vocês são minha base, minha origem, minha
fortaleza.
4
Aos amigos que a vida me deu, em especial, Alex, Dimitri, Davi, Duan,
Leon, Felipe, Leonardo, Diego, Pedro, Lucas, Isabelle, vocês me
acompanham desde o início desse projeto e sempre solícitos e companheiros.
Essa conquista é nossa.
5
EPÍGRAFE
- Provérbio Oriental
6
Rychard Fernandes Santos Cavaco
Comissão Examinadora
Aprovado em:
CAVACO, Rychard Fernandes Santos; NETO, Osmar de Agostinho. Reabilitação de
ausência dentária unitária com implante osseointegrado: relato de caso clínico.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Odontologia). Faculdade de
Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2018.
7
RESUMO
Cavaco, Rychard Fernandes Santos. Reabilitação de ausência dentária
unitária com implantes osseointegrados em maxila anterior: Relato de
caso. Rio de Janeiro, 2019. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em
Odontologia) – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, 2019.
anterior.
8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 2 - Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente em uso do aparelho parcial
removível (A). Foto da prótese parcial removível do paciente (B). Foto clínica inicial,
vista oclusal da maxila anterior, paciente em uso do aparelho parcial removível. (C)
Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o aparelho parcia
lremovível. (D)............................................................................................................17
Figura 3 - Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente sem o aparelho parcial
removível (A). Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o
aparelho parcial removível (B)...................................................................................18
Figura 5 - Foto mostrando a incisão realizada e separação dos tecidos (A). Foto
mostrando o arcabouço ósseo da região da incisão, vista incisal (B). Foto mostrando
o arcabouço ósseo da região da incisão, vista proximal (C)......................................20
Figura 7 - Preparo do alvéolo cirúrgico com broca helicoidal 2.0 mm (A). Pino de
paralelismo para a verificação do posicionamento tridimensional do alvéolo cirúrgico
(B).............................................................................................................................. 21
9
Figura 10 - Provisionalização imediata e a condensação de enxerto ósseo
aloplástico na região de papila interdentária (A). Foto mostrando o posicionamento
tridimensional do orifício de acesso ao parafuso de retenção (B).............................23
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................12
2. OBJETIVO................................................................................................................15
3. RELATO DO CASO.................................................................................................16
4. DISCUSSÃO...........................................................................................................25
5. CONCLUSÃO..........................................................................................................31
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................32
11
1. INTRODUÇÃO
12
do sítio e capacidade de cicatrização dos tecidos (BUCHS; LEVINE; MOY,
2001). Por muito tempo foi estabelecido este período de pelo menos três
meses para mandíbula e de cinco a seis meses para maxila (PADOVAN,
2008).
13
prevenir e/ou corrigir tais consequências, é necessário explorar tentativas que
ofereçam a manutenção da topografia de tecidos duros e moles, logo,
técnicas como a extração atraumática e regeneração tecidual adjuvante são
tipos de propostas almejadas (MARDAS, 2010; SCHROPP et al., 2003).
14
2. OBJETIVO
15
3. RELATO DE CASO
16
A queixa principal era relacionada à má adaptação da prótese parcial
removível e à estética (Figura 2).
A B
Figura 2. Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente em uso do aparelho parcial removível
(A). Foto da prótese parcial removível do paciente (B).
17
C D
Figura 2. Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente em uso do aparelho
parcial removível. (C) Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o
aparelho parcia lremovível. (D)
A B
Figura 3. Foto clínica inicial, vista vestibular, paciente sem o aparelho parcial removível (A).
Foto clínica inicial, vista oclusal da maxila anterior, paciente sem o aparelho parcial removível
(B).
18
FIG. 6
Figura 4. Tomografia computadorizada Cone Beam mostrando corte do elemento 21, sendo a
largura vestíbulo lingual da crista óssea e comprimento da crista óssea respectivamente de
4.9 x17.6mm
19
Para anestesia local, usou-se três tubetes de 1,8 ml de articaína 4%
associado à epinefrina 1:100.000 para bloqueio no nervo nasopalatino,
infiltrativas por vestibular e complementares sobre o rebordo. A incisão
realizada foi intrasulcular na mesial do elemento 22 e na mesial do elemento
11, unidas por uma incisão linear supracrestal mais deslocada para palatina
do rebordo alveolar. Esta modificação ocorreu com o objetivo de aumentar a
espessura de tecido queratinizado, presente na gengiva inserida, por meio do
deslocamento para vestibular do retalho de espessura total na região do
implante (Figura 5 ).
A B
Figura 5. Foto mostrando a incisão realizada e separação dos tecidos (A). Foto mostrando o
arcabouço ósseo da região da incisão, vista incisal (B).
Figura 5. Foto mostrando o arcabouço ósseo da região da incisão, vista proximal (C).
20
Após o descolamento do retalho, o guia cirúrgico foi posicionado e
iniciou-se a instrumentação do sítio cirúrgico através das perfurações
sequenciais com as brocas. Dessa forma, a sequência de fresagem foi
iniciada com a fresa FRLD 2020 com rotação de 1500 rpm, para rompimento
da cortical óssea, seguido das fresas FHD 2015 com rotação de 1500 rpm,
FRWD 35 e 38 ambas com rotação de 800 rpm, sendo instrumentados à 14,5
mm (Figura 6).
F
i
g
u
r
a
8
.
Figura 6. Sequência de fresas para preparo do alvéolo cirúrgico, conforme
recomendação do fabricante SIN.
A B
Figura 7. Preparo do alvéolo cirúrgico com broca helicoidal 2.0 mm (A). Pino de paralelismo
para a verificação do posicionamento tridimensional do alvéolo cirúrgico (B).
21
O implante foi acoplado à chave de instalação e inserido no alvéolo
cirúrgico a 24 rpm. A instalação foi completada utilizando o torquímetro
cirúrgico acoplado à chave de catraca. Atingiu-se um torque final de
instalação de 40 Newtons por centímetro (N.cm). Seguindo recomendação do
fabricante, o implante foi posicionado 1,5 mm abaixo da crista óssea (Figura
8).
B
A
22
Devido ao favorável posicionamento tridimensional do implante
instalado, foi feita a escolha por uma prótese provisória aparafusada. Na
tentativa de corrigir o defeito ósseo entre os elementos 11 e 21, foi realizado o
preenchimento com o enxerto ósseo aloplástico Nanosynt na porção mesial
da crista óssea ao redor do implante, por uma vista vestibular. (Figura 10).
A B
23
Uma incisão direcionada apicalmente, a partir da linha da primeira incisão e
respeitando a altura de segurança de acordo tipo de palato, foi necessária
para dividir o retalho da mucosa palatina. Por fim, foi realizada sutura simples
com fio de nylon 5.0 para a fixação do enxerto de conjuntivo e
reposicionamento do retalho cirúrgico (Figura 11).
A B
Figura 11. Palato esquerdo escolhido como região doadora para o enxerto de conjuntivo
subepitelial (A). Foto mostrando a sutura, realizada com pontos simples (B).
24
4. DISCUSSÃO
25
com implantes osseointegrados é viável em pacientes diabéticos, desde que
estes estejam controlados. Logo, à anamnese, pôde-se notar que o paciente
do caso fazia uso sensato da medicação para o controle da diabetes mellitus
(tipo ll), o que permitiu manter o planejamento da reabilitação por meio de
implantes osseointegrados.
26
apresentar melhores resultados estéticos, quando comparada a implantes
tardios e de carga imediata precoce (ESPOSITO, 2010). Como toda técnica
cirúrgica para a aplicação da carga imediata, são preconizados, segundo os
autores Marcantonio e Grisi (2002); Bianchini et al. (2001); Bezerra e Lenharo
(2002), Dinato e Polido (2001); Vasconcelos et al. (2002); Gomes (2002),
alguns pré-requisitos para sua execução, tais como:
27
estabilidade inicial no momento da implantação, e controle de cargas nos
movimentos excursivos. O implante com o formato cônico tem sido
recomendado para este tipo de abordagem, permitindo um melhor
preenchimento do alvéolo e maior estabilidade inicial. Contudo, a seleção do
diâmetro do implante é um fator decisivo, pois permite um adequado espaço
para conformação dos tecidos gengivais, uma distância mínima das estruturas
dentais adjacentes, e principalmente, um correto perfil de emergência da
coroa protética. A utilização de implantes de junção interna, principalmente os
de conexão morse, representam uma excelente opção para aumentar a
segurança estética nesses casos, por oferecer maior manutenção da altura
das cristas ósseas favorecendo a manutenção do contorno gengival (PIERI F
et al.,2011). Dessa maneira, a seleção por um implante de macrogeometria
híbrida, como neste caso, une a possibilidade de se atingir um maior
travamento do implante no seu ápice, contribuindo para um ganho de
estabilidade primária, e um corpo cilíndrico que possibilita uma melhor
dissipação das forças mastigatórias para o tecido ósseo adjacente. Além
disso, optou-se por utilizar um implante de plataforma do tipo cone morse ®
para atingir os fatores acima supracitados.
28
(FERRAZ et al.,2010). Segundo Carvalho et al. (2008), essa provisionalização
imediata traz benefícios adicionais reduzindo o tempo de espera para a
finalização protética, eliminação da necessidade do uso de próteses
removíveis ou fixas adesivas, que trazem desconforto ao paciente, além de
favorecer o condicionamento e manutenção do contorno gengival. Na fase de
provisionalização deste caso, tais princípios foram obedecidos, a fim de
eliminar etapas cirúrgicas e obter um condicionamento gengival ideal e
estabilização da sua margem, visando um resultado estético estável para
futura instalação de uma prótese definitiva.
29
de tecido conjuntivo subepitelial e não houve intercorrências com a área
doadora.
30
5. CONCLUSÃO
31
6 – REFERÊNCIAS
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implant covered with an Occlusive membrane. Clin Oral Impl Res 1995,6:60-65.
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follow-up the buccal plate – Case Report. Full Dent. Sci. São José dos Pinhais, v.
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35