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Redes – Infra-Estrutura e Cablagem

3ª Sessão

1
Conectores para Interface RS232

 ETDs (Equipamentos Terminais de


Dados) – podem ser computadores,
impressoras, routers e tudo o que pode
ser ligado a um modem via interface
serial.
 ECDs (Equipamentos de Comunicação
de Dados) – os modems.

2
Conectores RJ-45

 O Registered
Jack-45 suporta
até 8 fios e é
usado com os
cabos
entrançados.
 Mais pormenores
mais adiante...

3
Conectores RJ-45

4
Conectores BNC

 O Bayonet Neil-
Concelman or British
Naval Connector,
abreviadamente
BNC, é o conector
usado com os cabos
coaxiais.

5
Conectores BNC

6
Conectores para fibras ópticas

Conector ST – conector com uma ponta em


baioneta que necessita de apenas um quarto
de volta para engatar ou desengatar. Está a ser
substituído pelo SC como escolha.

7
Conectores para fibras ópticas

Conector SC – conector que usa um sistema de


puxar/empurrar para se engatar/desengatar. Uma das
suas vantagens sobre o ST é a possibilidade de
combinar várias ligações num conector de várias
posições. Por exemplo, para ligações duplex, podemos
combinar duas ligações num conector, uma ligada para
emissão e outra para recepção.

8
Conectores para fibras ópticas

Conector MIC – conector de dois canais


usado em redes FDDI (Fiber Distributed Data
Interface).

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Transmissão na Rede

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Dados e sinais digitais e analógicos
(1/7)
 O termo ‘digital’ está associado a tudo aquilo que
pode ser representado por valores discretos (como
0,1,2,3,...) e/ou trabalha com esses tipos de valores.
 Como os computadores ditos ‘digitais’ trabalham com
a base binária (0,1) o termo ‘digital’ neste âmbito fica
normalmente restringido a tudo aquilo que se refere
aos valores 0 e 1 ou a dois quaisquer valores ou
estados que lhes podem estar associados.
 A tendência actual é para a generalização da
utilização dos sinais digitais mesmo nas redes
telefónicas. Isto esta a decorrer com a evolução das
redes telefónicas tradicionais para a RDIS (Redes
Digitais com integração de serviços).

11
Dados e sinais digitais e analógicos
(2/7)

 Em contrapartida, o termo ‘analógico’


refere-se a tudo aquilo que pode ser
representado por valores contínuos e/ou
trabalha com esses tipos de valores.
 Vamos ver em que medida estes termos
se relacionam entre si e com o que nos
interessa neste momento.

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Dados e sinais digitais e analógicos
(3/7)

Os termos ‘digital’ e ‘analógico’, no


contexto das comunicações de dados,
podem aplicar-se a:
Dados
Sinais
Transmissões

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Dados e sinais digitais e analógicos
(4/7)

 Dados
 Dados analógicos tomam valores contínuos
dentro de um determinado intervalo. O exemplo
mais comum é o da voz. Também o são vídeos,
temperaturas, pressões, etc.
 Dados digitais tomam valores discretos. São
exemplo caracteres de texto e números inteiros.
Também todos os dados armazenados e tratados
por computadores digitais estão nesta forma.

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Dados e sinais digitais e analógicos
(5/7)
 Sinais
 Digitais - sinais com apenas duas amplitudes que
deste modo codificam os bits (0 e 1) que
transportam.

0 1 0 1 0
 Analógicos - sinais cujas amplitudes e/ou
frequência são usadas para codificar os bits da
informação transmitida.

1 0

15
Dados e sinais digitais e analógicos
(6/7)
 Dados e sinais
Sinais analógicos
Dados analógicos
Voz Telefone Sinal analógico
Dados digitais
Ficheiro binário MODEM Sinal analógico

Sinais digitais
Dados analógicos
Sinal analógico CODEC Sinal digital
Dados digitais
Dados digitais Transmissor digital Sinal digital

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Dados e sinais digitais e analógicos
(7/7)
 Transmissões
Analógicas – são um meio de transmitir sinais
analógicos (como voz ou dados digitais modulados por
um MODEM). O sinal, ao longo do canal, perde
energia e fica distorcido. Por isso, usam-se
amplificadores que recuperam a energia mas não a
forma original; pelo contrário, aumentam a distorção.

Digitais – são um meio de transmitir sinais digitais,


binários no nosso caso. O sinal, ao longo do canal,
perde energia e fica distorcido. Mas aqui usam-se
repetidores que lêem o padrão de 0’s e 1’s do sinal e
reenviam-no num sinal ‘limpo’ e com a energia inicial.

17
Atenuação de sinal

Perda de amplitude do sinal ao longo da


transmissão. Pode obrigar ao uso de
repetidores para corrigir essa perda.

18
Distorção de sinal

Perda de forma do sinal durante a transmissão.

19
Taxa de transmissão

Consiste no número de bits por segundo


(bps) que podem ser transmitidos por um canal.
Não confundir com o baud rate (ou apenas
baud) que mede o número de transições (de
‘voltagem’ ou frequência) por segundo, de um
sinal. Devido às técnicas de compressão, é
possível ter um número de bps superior ao do
baud.

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Taxa de transmissão depende:

 Das características dos cabos utilizados

 Da quantidade de tráfego de mensagens


provenientes dos vários nos das redes

 Utilização da largura de banda para transmissão


de um só ou vários fluxos de mensagens ao
mesmo tempo

 Das taxas de transmissão máximas dos modems.

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Largura de banda (bandwidth)

Expressa em hertz, é a diferença entre a


maior frequência e a menor frequência
que o canal suporta;
As frequências são expressas em hertzs.
A linha telefónica, por exemplo, tem uma
largura de banda típica de 3100Hz.

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Pacote de dados

Agrupamentos ou sequencias de bits ou


bytes. Um pacote de dados tem uma
estrutura típica que inclui:
 um cabeçalho;

 a parte dos dados propriamente ditos;

 um segmento termina que controla os

erros ocorridos durante a transmissão.

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Transmissão em série e em paralelo

 Série: todos os
bits seguem pelo
mesmo fio
sequencialmente.
 Paralelo:
normalmente
agrupados em 8
bits, cada
conjunto de bits
segue por 8 fios
diferentes em
simultâneo.

24
Transmissões simplex, half-duplex e full-duplex
(1/2)

 Simplex: apenas um computador pode emitir


para o outro
 Half-duplex: qualquer computador pode
enviar para o outro, mas as transmissões são
alternadamente num sentido e noutro
 Full-duplex: as transmissões em ambos os
sentidos são possíveis em simultâneo.

25
Transmissões simplex, half-duplex e full-duplex
(2/2)

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Transmissões por difusão, ponto-a-ponto
e sequencial (1/3)

Por difusão
 Ocorre em redes em que a
mensagem enviada por
um computador é enviada
para todos os outros,
embora apenas o
destinatário a leia.
 Tal é possível porque
numa rede cada
computador tem um
endereço e as mensagens
que por lá circulam
contêm o endereço do
destinatário.

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Transmissões por difusão, ponto-a-ponto
e sequencial (2/3)

Ponto-a-ponto
Transmissão dedicada entre dois
computadores.

Rigorosamente não envolve intermediários,


mas actualmente o conceito foi alargado de
modo a permitir a inclusão de aparelhos
intermediários entre o emissor e o receptor.
Um exemplo: a videoconferência na Internet.

28
Transmissões por difusão, ponto-a-ponto
e sequencial (3/3)

Sequencial
Transmissão típica das
redes em anel, em que
a mensagem vai
passando de
computador em
computador até chegar
ao destinatário.

29
Transmissão em banda base e em
banda alargada (1/4)

Em banda base (Baseband)


Transmissão digital em que cada meio
de transmissão apenas suporta um sinal
de cada vez, o sinal utiliza toda a largura
de banda do canal para uma única
transmissão.

30
Transmissão em banda base e em
banda alargada (2/4)

31
Transmissão em banda base e em
banda alargada (3/4)

Em banda alargada (Broadband)


Transmissão analógica ou via B-ISDN
(Broadband ISDN – RDIS de banda larga)
em que, através de multiplexação, é
possível a transmissão simultânea de
vários sinais pelo mesmo meio de
transmissão.

32
Transmissão em banda base e em
banda alargada (4/4)

33
Multiplexação (1/3)

 Consiste na operação de transmitir varias


comunicações diferentes ao mesmo tempo através
de um único canal físico; o dispositivo que efectua
este tipo de operação chama-se Multiplexador.
n entradas n saídas

ER
DEMULTIPLEX
MULTIPLEXER

1 ligação
n canais

34
Multiplexação (2/3)

 Pode ser conseguida por multiplexação em


frequência, em que cada sinal é modulado por uma
portadora com frequência diferente. A largura de
banda do canal tem de ser maior do que as somas
das larguras de banda dos vários canais.

Emissor 1 Canal 1 (f1) M Receptor 1


M
Emissor 2 U Canal 2 (f2) U Receptor 2

X Canal 3 (f3) X Receptor 3


Emissor 3

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Multiplexação (3/3)

 Pode ser conseguida por multiplexação por divisão


no tempo, através de diferentes algoritmos, mas
todos com uma base comum: a de, durante uma fatia
de tempo, a largura de banda do meio de transmissão
estar ocupada por uma dada transmissão.

C C C C C C C C C
Emissor 1 a a a a a a a a a M Receptor 1
M n n n n n n n n n
Emissor 2 U a a a a a a a a a U Receptor 2

X
l l l l l l l l l X Receptor 3
Emissor 3
1 2 3 1 2 3 1 2 3

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Transmissões síncronas e assíncronas
(1/2)

Síncrona
Que ocorre a intervalos
regulares entre o
emissor e o receptor.
Existe uma linha comum
entre ambos pela qual
corre um sinal de relógio
digital, que assim coloca
ambos em sintonia. É a
norma para redes locais.

37
Transmissões síncronas
e assíncronas (2/2)
Assíncrona
Que não é
sincronizada; obriga a
que cada pacote de
dados se identifique e
assinale o seu início e
fim.
Usa-se nas ligações
entre dois
computadores
através de um cabo
série ou na ligação a
terminais.

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