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PREVENÇÃO de INCÊNDIOS e EXPLOSÕES

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Classes de fogos
CLASSE DESIGNAÇÃO EXEMPLOS
SUBSTÂNCIAS
Fogos de materiais sólidos, Madeira, carvão, papel,
A geralmente de natureza tecidos, alguns plásticos, etc.
orgânica, em que a combustão
se faz com formação de
brasas.
Fogos de líquidos ou de Óleos, gasolinas, álcool,
B sólidos liquifícáveis tintas, ceras, vernizes, etc.
Fogos de gases Butano, Propano, Gás
C Natural, Acetileno,
Hidrogéneo, etc.
Fogos de metais Alumínio, Sódio, Magnésio,
D Titânio, etc.
Fogos envolvendo produtos Óleos e gorduras vegetais ou
F para cozinhar em aparelhagem animais %
de cozinha
Fonte: NP EN 2, de 1993 e NP EN 2:1993/A1, de 2005

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BLEVE – Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion
(explosão de vapores em expansão provenientes da ebulição
de um líquido)

Quando um depósito de líquido combustível rompe, o líquido


nele contido vaporizar-se-á rapidamente (entra em ebulição),
em consequência da brusca redução de pressão. O contacto
dos vapores com uma fonte de ignição garantirá a ocorrência
duma violenta explosão designada por BLEVE

* +

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Risco potencial de espaços confinados
• Risco de oxigénio
– Muito ou pouco
• Afundamento
• Gases tóxicos
– líquidos ou sólidos
– gases, vapores ou movediços
fumos (eg: sulfito de
hidrogénio dióxido e • Configuração
monóxido de carbono) – Chão com inclinação
• Riscos de inflamação • Riscos físicos
e explosão – Contacto com
– vapores ou poeiras em equipamento eléctrico,
concentrações vapor, superfícies a alta
suficientes para temperatura, partes
inflamarem móveis

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Estatísticas de acidentes em espaços
confinados

• Mortalidade ou danos graves (Dados: EUA)


– Morte: Aproximadamente 60-65
– Ferimentos graves: Aproximadamente 6000

– Causas:
• asfixia, sufocação, fogo, explosão, exposição a
atmosferas ou produtos tóxicos, submersão (silos,
líquidos, …), peças móveis

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Fatalidades em espaços confinados

• 47% Ar (Oxigénio, gases, vapores)


• 21% Afogamento (Submersão em tanques, silos)
• 19% Tóxicos (Líquidos, vapores, etc.)
• 10% Traumatismos
• 2% Electrocussão
• 1% Queimaduras
Dados: EUA

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Silos e armazéns de produtos agrícolas

• Pela sua dimensão e complexidade, podem ser fonte de vários e


graves acidentes de trabalho.
• Os silos por serem locais fechados, perigosos e traiçoeiros,
são conhecidos como espaços confinados
• Na Agricultura, existem ainda os chamados espaços confinados
móveis: os tanques que são levados para o campo, onde são
armazenados os agrotóxicos usados na lavoura; e os camiões-
cisterna transportadores de combustível ou de água (camiões de
abastecimento).
• Outros espaços confinados que podem ser encontrados nas
diversas actividades associadas à agroindústria: tonéis (de
vinho/aguardente,...), colunas de destilação, vasos, cubas, tinas,
misturadores, secadores, moinhos, depósitos e outros.

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Riscos dos espaços confinados
• Um espaço confinado apresenta riscos físicos, Silos
químicos, ergonómicos, biológicos e mecânicos.
mecânicos
• Alguns dos riscos dos acidentes em Silos e
Armazéns agrícolas:
1 - explosões;
2 - problemas ergonómicos;
3 - lesões respiratórias e do globo ocular (poeiras);
4 - riscos físicos (ruído, iluminação, humidade,
vibrações, etc.);
5 - acidentes em geral (quedas, sufocamento, etc.).
Ciclones

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Riscos de explosões em silos
• A decomposição dos cereais
pode gerar vapores
inflamáveis.
• Se a humidade do grão for
superior a 20%, poderá gerar
metanol, propanol ou butanol.
Os gases metano e etano,
também produzidos pela
decomposição de grãos, são
igualmente inflamáveis e
podem gerar explosões.

• A maior parte dos acidentes ocorre nas regiões em que


a humidade relativa do ar atinge valores inferiores a
50%, e onde se armazenam produtos de risco como: trigo,
milho e soja, ricos em óleos inflamáveis.
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Riscos de explosões em silos
• Alguns fumigantes contêm produtos
inflamáveis: dissulfeto de carbono, dicloreto de
etileno, fosfina
• A proximidade com fumigantes e pesticidas
implicam a exposição ao tetracloreto de
carbono, dissulfeto de carbono, dibrometano,
fosfeto de alumínio e dióxido de enxofre,
todos potencialmente perigosos.

• Pequenos aparelhos permitem a medição a


concentração de gases perigosos no interior
dos silos e demais espaços confinados
• Para diminuir o risco de explosão, deve-se evitar
a soldadura e o fumo no interior e nas
proximidades dos silos.

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Problemas ergonómicos associados a
espaços confinados
• Problemas ergonómicos – provocados pelas
reduzidas dimensões do acesso ao espaço
confinado e ao transporte de grãos ensacados.
– Agressões à coluna vertebral;
– Lombalgias;
– Torções; e
– Esmagamento de discos da vértebra.
• Recomendação:
Levar instrumento para verificar a
existência e a concentração de
gases perigosos no interior do
recinto fechado

Levar também, capacete e luvas

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Problemas com os pulmões e os olhos
• Alguns grãos armazenados, como o arroz em casca,
desprendem uma poeira que pode causar lesão aos olhos
ou dificuldades respiratórias.
• A soja, por ser uma planta de porte baixo, ao ser colhida
leva muita terra. Assim, ao ser armazenada, e ao
movimentar-se, desprende essa poeira, que pode provocar
uma doença terrível chamada silicose ou o empedramento
dos pulmões.
• EPI's recomendados:
a) máscaras contra poeiras; e
b) óculos de segurança.

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Riscos físicos (ruídos, iluminação, etc.)
• Uso de lâmpadas inadequadas
• Electricidade estática.

• EPI's recomendados são:


a) protectores auriculares;
b) óculos de protecção aos raios ultravioletas
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Acidentes em geral em silos e armazéns
• Silos grandes - quando o
operário entra sozinho e tenta
andar sem o cinto de
segurança sobre a superfície
dos grãos, aparentemente
firmes
• O interior de um silo é um
ambiente hostil.
– É necessário que a pessoa
designada para executar
qualquer tarefa no seu
interior esteja com boa
saúde e devidamente
treinada quanto aos riscos
de acidentes
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Acidentes em geral em silos e armazéns
• Antes de entrar num silo
para executar qualquer
tarefa, recomenda-se que:
– Nunca entrar sozinho no
silo;
– Verificar se há gases e
poeiras perigosas

• Acidentes graves podem


ocorrer igualmente no
sistema de transporte de
grãos ao silo (sem-fim) ou
em equipamento ou
circuitos eléctricos
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Aparelhos de comunicação e detecção
• Aparelhos de comunicação, para
transmitir orientações para alguém
que esteja do lado de fora do silo,
sempre que obstáculos físicos
impeçam a sinalização visual entre
parceiros.

• Nos casos em que se constatar


previamente (pelo detector de
gases que a atmosfera no interior
gases)
do silo está pobre em oxigénio,
– Pode utilizar-se um equipamento
portátil de suporte de oxigénio;
ou
– Um equipamento externo para
fornecer oxigénio, através da
ventilação forçada, com a
mangueira
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EPI para espaços confinados

• Capacete
• Luvas
• Trava-quedas e acessórios
• Botas de segurança
• Óculos de segurança
• Ventilador/insuflador de ar
• Rádio para comunicação
• Tripé para apoio de cabo de suporte
• Lanternas apropriadas

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EPI para espaços confinados

Instrumentação de medida:

• Detector de gases e/ou poeiras


• Detector de gases
• Cromatógrafo
• Explosímetro

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Identificação de atmosfera perigosa

Gases ou vapores inflamáveis

Suspensões de poeiras inflamáveis


Concentração de oxigénio abaixo de 19.5% ou acima de 23.5%

Ar contaminado

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Gases inflamáveis ou poeiras

Ignição por faísca se a concentração


no ar for acima do LII
Gases ou valores com concentração
superior a 10% do LII são
considerados perigosos »
espaços confinados

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Ar - densidade
AIR BEING= 1.0
1.0

0.5 Lighter
than air

Heavier Equal
than air 1.6 Arair
to

Vapor Density
THE RATIO OF THE MASS OF VAPOR
OR GAS TO THE MASS OF AN EQUAL
AMOUNT OF AIR.

CHAP 3-2

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Deficiência de oxigénio

Redução do oxigénio pode ser causada por oxidação do tanque


(corrosão), por actividade microbiana ou por preenchimento por outro gás
Falta de oxigénio pode causar o colapso imediato ou a morte
Ar normal » 21% oxigénio
Espaço com oxigénio abaixo de 19.5 % é considerado com deficiência de
oxigénio

19.5% 0%

Deficiência de oxigénio

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Efeitos da deficiência de oxigénio

% Oxigénio Sintomas
19.5% - 16% Fadiga, ligeira descoordenação de
movimentos
16% - 12% Aumento da taxa de respiração e do pulso;
descoordenação de movimentos, de
conhecimento e avaliação
12% - 10% Aumento considerável da taxa de
respiração, lábios azulados, confusão mental
10% - 8% Débil, náuseas, vómitos, confusão mental
em poucos minutos
8% - 6% Colapso, morte em 8 minutos
6% - 0% Coma em 40 segundos, morte

Usar um gás inerte (azoto, eg.) para contra-atacar vapores inflamáveis


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pode resultar
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eja deficiência de oxigénio !"" #
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Atmosferas ricas em oxigénio

Um espaço com mais de 23,5% de


oxigénio é considerado “rico em
oxigénio”.

Fonte de oxigénio: fuga de


garrafas usadas para trabalhos de
soldadura oxi-acetilenica

Acima de 23.5% de oxigénio


existe risco de fogo ou explosão
Botijas verdes contêm O2

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Atmosferas tóxicas

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Químicos tóxicos
Químicos tóxicos em espaços confinados:
sulfito de hidrogénio
monóxido de carbono
Outros químicos tóxicos: fumos de soldadura,
vapores formados por vaporização de resíduos
líquidos de tanques de combustíveis, produtos
químicos confinados
Em espaços fechados, os químicos podem
rapidamente atingir níveis tóxicos no ar
solventes
vapores ou “sprays”

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Sulfito de hidrogénio
(H2S)
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Sulfito de hidrogénio
(H2S)

PPM Efeito Tempo

10 ppm Limite de exposição 8 Horas


50 - 100 Ligeira irritação dos olhos 1 Hora
200 - 300 Irritação considerável 1 Hora
500 -700 Perda de consciência, morte 1/2 - 1 Hora
>1000 Inconsciência, morte Minutos

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Monóxido de carbono CO

CO – operações de combustão
(motores de combustão interna em
espaços fechados)
Motores a gás também emitem CO
Nível de risco de CO – atingido
rapidamente em espaços fechados
Densidade = 0,97

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Monóxido de carbono CO
• Inodor
• Resulta dos produtos de combustão.
• Rápido colapso para altas concentrações

PPM Efeito Tempo


50 Nível de exposição admissível 8 Horas
200 Ligeira dor de cabeça, desconforto 3 Horas
600 Dor de cabeça, desconforto 1 Hora
1000-2000 Confusão, náusea, dor de cabeça 2 Horas
1000-2000 Tendência para cambalear 1 - 1/2 Horas
1000-2000 Ligeiras palpitações do coração 30 Min.
2000-2500 Inconsciência 30 Min.

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$!! +
Temperaturas extremas

• Muito calor ou muito frio


• Limpeza com vapor
• Friogénios
• Equipamento de protecção demasiado
isolante

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$!! +*
Outros perigos

Linhas eléctricas, linhas de vapor our


linhas hidráulicas

Riscos mecânicos (peças


móveis)

Operações de construção, manutenção, …


(soldadura, pintura, fusão, limpeza, ...)

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$!! ++
Avisos e controlo no acesso a espaços
fechados considerados de risco

Avisos à entrada, sinalização

Barreiras de entrada

Só admitir a entrada de pessoas habilitadas

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$!! +,
Como controlar atmosferas perigosas?

Drenar ou bombear líquidos


Fechar linhas de alimentação
Testar o ar e ventilar.
Ventilação constante.
Remover lamas dos espaços
fechados.
Saídas desobstruídas

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Ventiladores
• Renovação do ar

– Sistema portátil ou fixo


– Direcção adequada a
renovação/exaustão
– Cuidados especiais de
ventilação em locais com
poeiras em suspensão
– Controlo à distância
– À prova de explosão em
caso de atmosferas com
esse risco

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$!! +.
Informação Adicional
Para mais informação:
Consulta de fichas técnicas
Internet / livros técnicos
Dono da obra
Serviços especializados
- Instituto do ambiente
- SNBPC

- Laboratórios

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Preparação de trabalhos em espaços
fechados de risco
• Nome e nºde telefones dos serviços de urgência
• Procedimentos de comunicação previamente
testados
• Equipamento e procedimentos.

– Pessoal com equipamento de protecção.


– Equipamentos de medida das condições da
atmosfera
– Equipamentos de alarme
– Equipamento de salvamento
– Sistemas de respiração auxiliar

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Riscos em espaços fechados
• Deficiência de oxigénio
• Atmosferas ricas em oxigénio
• Atmosferas inflamáveis
• Atmosferas tóxicas
• Temperaturas extremas
• Risco de submersão
• Ruído
• Escorregamento em superfícies húmidas
• Queda de objectos
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Testar a atmosfera de espaços
confinados
• Testar todas as partes dos espaços confinados
– Superior, Meio, Inferior

• Metano é mais leve do que o ar


• Monóxido de carbono é de densidade próxima do ar
• Sulfito de hidrogénio é mais pesado do que o ar
• Deficiência de oxigénio.

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Prevenção atmosferas perigosas

• Reduzir a concentração para valores inferiores ao LII


ou aumentá-la para valores superiores ao LSI

• Diminuir a concentração por ventilação (ventiladores


de extracção, entradas e saídas de ar afastadas)

• Manutenção da concentração acima do LSI (recipientes


fechados).

– Nota: Mesmo depois de esvaziado os reservatórios


que tenham contido líquidos inflamáveis, pelos
resíduos no fundo e paredes podem emitir vapores
inflamáveis.

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Prevenção atmosferas perigosas (cont.)

• Introdução de um gás inerte num espaço confinado


onde se encontra uma mistura combustível vai
provocar uma diminuição da concentração de O2 da
mistura (N2, CO2, vapor de água)

– Na zona de descarga da mistura combustível deve


haver cuidados especiais, pode ser inflamável,
tóxica ou asfixiante

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Prevenção em operações
• Proibição de execução de trabalhos em que haja lugar a chama em
espaço aberto

Soldadura, corte, fumar, aparelho de aquecimento com chama


nua

• Vigiar as superfícies aquecidas (canalizações, aparelhos de


aquecimento) e isolar termicamente as superfícies quentes

• Evitar operações susceptíveis de originar faíscas por partículas


metálicas arrancadas a uma material por choque ou fricção; bem
como equipamentos como: mós, martelos, trituradores

• Evitar instalações eléctricas não protegidas (protecções blindadas)

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Prevenção acumulação de
cargas electrostáticas
• Evitar acumulação de cargas electrostáticas, que
ocorrem quando existe movimento relativo de dois
corpos, sendo pelo menos um deles um isolante (eg.
escoamento de líquidos isolantes, escoamento de
gás com poeiras em suspensão, atrito de correias de
transmissão, manipulação de materiais plásticos)

– Ligação à Terra

– Humidificação da atmosfera

– Aumento da condutividade de materiais isolantes

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Prevenção de explosões de poeiras
• Eliminar a presença de poeiras em quantidades
perigosas

– Limpeza de depósitos de poeiras antes de


atingirem 1 mm de espessura e humidificação
aquando da sua limpeza

– Acabamento superficial de aparelhos ou


canalizações susceptíveis de favorecer a
acumulação de poeiras e evitar vibrações

– Estanquicidade dos aparelhos que emitem


poeiras

–…

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Prevenção de explosões de poeiras
– Evitar variações bruscas de direcção e diâmetro
em condutas de transporte pneumático

• Inertização da atmosfera

– Introduzir poeiras inertes (eg. poeiras de rocha,


cimento)

• Suprimir as fontes de inflamação

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Ameaças terroristas
• 1993
Equipas de intervenção rápida
– Bomba no World Trade Center
in New York City, para detecção de vestígios,
• 1995 vapores, sintomas das vítimas,
colocação de placas com
– Bomba no Alfred P. Murrah
Federal Building in Oklahoma informação, etc.
City
– Ataque no metro de Tóquio pela
seita Aum Shinrikyo libertando
gás sarin e expondo cerca de
5.000 pessoas ao seus vapores
mortíferos durante a hora de
maior movimento pela manhã.
• 2000
– Bomba no USS Cole no Yemen

• Recentes ataques suicidas - Israel, Capacidade para entrar e permanecer


Rússia, Espanha, Inglaterra entre 20 a 40 minutos na área atingida

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Alargamento das hipóteses de
TERRORISMO …

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O que se pretende detectar?

• Explosivos • Materiais perigosos


– Militares – Químicos
– Comerciais – Biológicos
• Gels – Gases tóxicos
• Emulsões explosivas – Radioativos
• Dinamites
– Improvisados » baseados
em fertilisantes

• Drogas
– Leves
– Duras

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O tipo de agente vs dano provocado

• Um pequena quantidade RBQ pode


potencialmente infligir maior dano na
população do que o equivalente em
explosivos

• Microgramas de antrax e miligramas


de gás dos nervos são suficientes
para matar uma pessoa, podendo não
acontecer o mesmo com gramas de
explosivo

• …

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O tipo de agente vs dano provocado
(continuação)
• Infraestruturas médicas são
alvos vulneráveis para acções
terroristas com agentes
químicos/biológicos.

• Enquanto é necessário uma


grande quantidade de explosivo
para provocar danos sérios, a
sua detecção no ar é mais difícil
devido à baixa pressão de vapor
(caso particular dos explosivos
militares).
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Detecção
• Equipamento de detecção
– Equipamento para detecção, identificação,
quantificação e monitorização de químicos,
biológicos, radiológicos e agentes explosivos em
áreas ou pontos específicos
• Sensores – detecção (NRBQE)
– Intrusivos
– Fixos
– Portáteis (transporte manual ou em veículos)

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Tipos e níveis de detecção

Vestígios visíveis Partículas Partículas / Vapores Vapores

~1g 1mg µg
1µ 1ng 1pg 1fg 1ag

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Bibliografia: José Carlos Miranda Góis

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6( 7
78
8

“Se algum procedimento errado ou

ocorrência negativa tiver que acontecer,

acontece…
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... E será da pior maneira, no
momento menos oportuno e de modo a
causar o maior número de danos” ! LEI DE MURPHY

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PROTECÇÃO CIVIL

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