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QUEM É NELSON TEICH, O


NOVO MINISTRO DA SAÚDE

Médico oncologista foi consultor


informal na campanha eleitoral do
presidente Jair Bolsonaro, em 2018;
chegou a ser cotado para o cargo, mas
Mandetta acabou sendo o escolhido
em um primeiro momento

Renata Turbiani
16/04/2020 - 16:31 / Atualizado em 16/04/2020 - 17:56

Nelson Teich foi consultor informal na campanha eleitoral


de Bolsonaro e chegou a ser cotado para assumir o
Ministério da Saúde após a eleição Foto:
REPRODUÇÃO

O oncologista e empresário do
setor da saúde Nelson Luiz
Sperle Teich foi o escolhido
para assumir o lugar de Luiz
Henrique Mandetta (DEM-
MS) como ministro da Saúde. Ele
se reuniu nesta quinta-feira
(16/04), no Palácio do Planalto,
com o presidente Jair Bolsonaro
(sem partido), antes do anúncio
da demissão de Mandetta.

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• O que o novo ministro da


Saúde já escreveu sobre o
coronavírus

Nascido no Rio de Janeiro, o


médico se formou pela
Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ) e se especializou
em oncologia no Instituto
Nacional de Câncer (Inca).
Atualmente, é sócio da Teich
Health Care, uma consultoria de
serviços médicos.

Teich atuou como consultor


informal na campanha eleitoral
do presidente, em 2018, e, na
época, até chegou a ser cotado
para o cargo, mas acabou
preterido por Mandetta.

Ainda assim, participou do


governo, entre setembro de 2019
e janeiro de 2020, como assessor
de Denizar Vianna, secretário de
Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da
Saúde.

Dele, inclusive, foi sócio no MDI


Instituto de Educação e
Pesquisa. A empresa de pesquisa
e desenvolvimento experimental
em ciências sociais, humanas,
físicas e naturais e treinamento
em desenvolvimento profissional
e gerencial foi aberta em março
de 2009 e fechada em fevereiro
de 2019, segundo consta no site
da Receita Federal.

Em 1990, fundou o Grupo


Clínicas Oncológicas Integradas
(COI), sendo seu presidente até
2018 — em 2015, a empresa foi
comprada pela UHG/Amil.

Mandetta entrou em conflito com Bolsonaro sobre


as medidas adotadas na pandemia do novo
coronavírus Foto: EPA

Também foi fundador — e


presidente (pro bono) — do COI
Instituto de Gestão, Educação e
Pesquisa, organização sem fins
lucrativos criada em 2009 para a
realização de pesquisas clínicas e
projetos e execução de
programas de treinamento e
educação em diversas áreas do
cuidado do câncer, e, em 2016,
do Medinsight - Decisões em
Saúde, empresa de pesquisa e
consultoria em economia da
saúde.

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• Modelo matemático aponta


colapso do sistema de saúde a
partir de 21 de abril

E, entre 2010 e 2011, Teich, que é


doutor em Ciências da Saúde -
Economia da Saúde pela
Universidade de York, do Reino
Unido, prestou consultoria nesta
área no Hospital Israelita Albert
Einstein, de São Paulo.

"O Nelson é dos principais


oncologistas do país e é um
grande empresário,
empreendedor e gestor de saúde.
Seu momento atual é de
dedicação a causas públicas", diz
Angélica Nogueira, diretora da
Sociedade Brasileira de
Oncologia Clínica (SBOC).

A médica enfatiza que ele é


muito político, técnico, científico
e um exímio negociador. "Numa
eventual transição, sua chegada
pode ser positiva, por ser tratar
de um profissional tecnicamente
preparado e que poderá
promover uma boa comunicação
entre o Planalto e o Ministério da
Saúde", acrescenta.

O QUE PENSA TEICH SOBRE


O CORONAVÍRUS

Nas últimas semanas, o


oncologista tem publicado
artigos na rede profissional
LinkedIn sobre o coronavírus.
Em um deles, intitulado
"COVID-19: Histeria ou
Sabedoria?", comenta sobre a
polarização que tomou conta do
Brasil no momento.

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"A discussão sobre as estratégias


e ações que foram definidas por
governos, incluindo o brasileiro,
para controlar a pandemia de
covid-19 mostra uma polarização
cada vez maior, colocando frente
a frente diferentes visões dos
possíveis benefícios e riscos que
o isolamento, o confinamento e o
fechamento de empresas e
negócios podem gerar para a
sociedade", escreveu.

"É como se existisse um grupo


focando nas pessoas e na saúde e
outro no mercado, nas empresas
e no dinheiro, mas essa
abordagem dividida, antagônica
e talvez radical não é aquela que
mais vai ajudar a sociedade a
passar por esse problema",
afirma, ainda, o artigo.

Presidente busca um novo nome para assumir o


Ministério da Saúde Foto: AFP

Destacou ainda que "a situação


do gestor de saúde é muito
difícil, porque ele precisa tomar
decisões duras usando
informações e projeções que
apresentam grande incerteza" e
que "o sucesso vai depender da
capacidade de colher dados
críticos em tempo real, de
incorporar e analisar essa base
de dados atualizada, de ajustar
as projeções quanto aos possíveis
impactos das escolhas, rever as
decisões e desenhar novas
medidas e ações".

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Em outro texto, "COVID-19:


Como conduzir o Sistema de
Saúde e o Brasil", salienta que o
isolamento horizontal, ao
contrário do que defende
Bolsonaro, é a melhor estratégia
para o momento.

"Diante da falta de informações


detalhadas e completas do
comportamento, da morbidade e
da letalidade da covid-19, e com
a possibilidade do Sistema de
Saúde não ser capaz de absorver
a demanda crescente de
pacientes, a opção pelo
isolamento horizontal, onde toda
a população que não executa
atividades essenciais precisa
seguir medidas de
distanciamento social, é a
melhor estratégia no momento.
Além do impacto no cuidado dos
pacientes, o isolamento
horizontal é uma estratégia que
permite ganhar tempo para
entender melhor a doença e para
implantar medidas que
permitam a retomada econômica
do país."

Sobre a opção difundida pelo


presidente, aponta que tem
fragilidades e não representaria
uma solução definitiva para o
problema: "Como exemplo,
sendo real a informação que a
maioria das transmissões
acontecem à partir de pessoas
sem sintomas, se deixarmos as
pessoas com maior risco de
morte pela Covid-19 em casa e
liberarmos aqueles com menor
risco para o trabalho, com o
passar do tempo teríamos
pessoas assintomáticas
transmitindo a doença para as
famílias, para as pessoas de alto
risco que foram isoladas e
ficaram em casa. O ideal seria
um isolamento estratégico ou
inteligente".

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