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Gravitação
Conceitos e aplicabilidade
Cuiabá
2018
Karoline Assunção Sousa
Gravitação
Conceitos e aplicabilidade
Cuiabá
2018
SUMÁRIO
1 HISTÓRIA DA GRAVITAÇÃO..........................................................................................4
2 LEI UNIVERSAL DA GRAVITAÇÃO...............................................................................5
3 CONCEITOS NA GRAVITAÇÃO......................................................................................6
4 LEIS DE KEPLER.................................................................................................................7
5 LEIS EM AÇÃO....................................................................................................................8
6 CONCLUSÃO........................................................................................................................9
7 REFERÊNCIAS...................................................................................................................10
1. História da gravitação
De acordo com a lenda popular, Newton teve a primeira centelha de sua ideia sobre a
gravitação sentado aos pés de uma macieira, ao observar a queda de uma maçã. Newton
imaginou, então, que a força entre a Terra e a maçã em queda pudesse ser a mesma
responsável por manter a Lua em órbita da Terra e os planetas em órbita do Sol. Para ele,
tanto os movimentos orbitais quanto a queda da maçã poderiam ser tratados como o mesmo
tipo de movimento, diferindo apenas quanto à direção das velocidades dos corpos.
Diante de sua hipótese, Newton considerou que a Lua, assim como a maçã, também
caía em direção à Terra, mas em uma trajetória circular devido à presença de uma velocidade
tangencial à órbita. A partir de suposições geométricas e analogias entre a queda de um corpo
na Terra e a trajetória lunar, Newton realizou diversos cálculos que forneceram resultados
incompatíveis com os dados. Relutante, mas profundamente desapontado, ele abandonou suas
anotações, que assim permaneceram esquecidas por quase 20 anos.
Estimulado pela aparição dos cometas de 1680 e 1682 e encorajado pelo astrônomo
Edmond Halley (1656-1742), Newton voltou à sua hipótese sobre a força causadora do
movimento lunar. Com medidas mais precisas da distância Terra-Lua e correções nos
primeiros dados experimentais, os cálculos de Newton concordaram perfeitamente com suas
observações, comprovando indubitavelmente sua ideia. Seu trabalho, junto a diversas outras
realizações científicas, foi publicado na famosa obra Philosophie Naturalis Principia
Matemática, em 1687.
Em sua versão moderna, a lei da gravitação universal foi escrita pelo matemático
Laplace (1749-1827), no século XVIII, na forma da equação:
F= G⋅M.m/d2
Aceleração Gravitacional:
A aceleração gravitacional de um a partícula (de massa m) se deve unicamente à força
gravitacional que age sobre ela. Quando uma partícula está a uma distância r do centro de um
corpo esférico homogêneo de massa M, o módulo F da força gravitacional sobre a partícula é
dado pela equação da lei da gravitação geral de Newton. Assim: F= mag; Ag= GM/ r2.
Aceleração de queda livre e peso:
Como a terra não é perfeitamente esférica, está girando e sua massa não está
distribuída uniformemente, a aceleração de queda livre de uma partícula nas proximidades da
terra difere ligeiramente da aceleração gravitacional e o peso da partícula difere do modulo da
força gravitacional que age sobre a partícula, dada pela equação universal.
Energia Potencial Gravitacional:
A energia potencial gravitacional U(r) de um sistema de duas partículas de massa M e
m, separadas por uma distância r; é igual ao negativo do trabalho que seria realizado pela
força gravitacional de uma partícula agindo sobre a outra se a distância entre elas mudasse de
infinita até r. Essa energia é dada por:
A lei das órbitas diz que a trajetória de planetas ao redor do Sol ou a trajetória de
satélites ao redor de planetas possui formato elíptico (oval) e o corpo que está sendo orbitado
ocupa um dos focos da elipse.
A primeira lei de Kepler não exclui a possibilidade de trajetórias circulares, já que a
circunferência é um caso particular de elipse.
No caso da trajetória dos planetas ao redor do Sol, o ponto em que eles estão mais
próximos da estrela é chamado de periélio, e o ponto de maior afastamento é denominado de
afélio.
A segunda lei de Kepler diz que a linha que liga o centro do Sol ao centro dos planetas
“varre” áreas iguais em intervalos de tempo iguais, portanto, podemos entender que a taxa de
variação da área em função do tempo é constante para todos os planetas. Isso só pode ser
possível se as velocidades de translação dos planetas forem variáveis, devendo ser maiores na
região de periélio e menores na região de afélio.
Em sua terceira lei, Kepler diz que o quadrado do período de revolução (T) dos
planetas é diretamente proporcional ao cubo dos raios médios (R) de suas órbitas. Sendo
assim, temos:
T2/R3= constante
Sir Isaac Newton. Newton, apoiando-se nas leis de Johannes Kepler, concluiu que para
os planetas descreverem órbitas ao redor do Sol, eles devem estar sujeitos a força centrípeta,
caso contrário, os mesmos não delineavam trajetórias circulares. Percebendo tal fato, esse
cientista admitiu que as suas leis do movimento, as três leis de Newton, podiam ser aplicadas
aos corpos celestes, fato esse que contrariava o ponto de vista do filósofo Aristóteles, o qual
defendia a ideia de que o movimento dos corpos celestes era regido por leis diferentes das que
foram propostas para o movimento de corpos na superfície da Terra.
Tomando como base as suas leis do movimento e as leis de Kepler, chegou as
seguintes conclusões, que culminaram na equação matemática que determina a força de
atração entre o Sol e um planeta: a Terra, por exemplo. Foram essas as conclusões: A força é
proporcional à massa do planeta e a massa do Sol; A força é inversamente proporcional ao
quadrado da distância que separa esses dois corpos celestes. Sabendo dessa proporcionalidade
e incluindo a elas uma constante de proporcionalidade, a qual é representada pela letra G,
Isaac Newton chegou a seguinte expressão matemática: F = G M.m/
Referências