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MEMORIAL DESCRITIVO E DE
CÁLCULO
Dezembro/ 2018
Preparado para:
Município de Vargem Bonita
Rua Coronel Vitório, nº. 966 – Centro – Vargem Bonita - SC
Elaborado por:
VITAL Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
Av. Nereu Ramos , Edf. CPC Sala 1207 A - Centro.
Chapecó/SC – CEP 89801-020 Fone: (049) 33230294
vital.engenharia@yahoo.com.br
Engenharia Ltda
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 3
2. NORMAS TÉCNICAS CONSULTADAS .................................................................................................. 4
3. ÁREA DE PROJETO ................................................................................................................................ 5
3.1 DIVISÃO DA ÁREA ATENDIDA EM BACIAS DE CONTRIBUIÇÃO ..................................................... 5
4. CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO ........................................................................................ 6
4.1 ESTIMATIVA DO CONSUMO PER CAPITA ......................................................................................... 6
4.2 COEFICIENTES DE VARIAÇÃO DAS VAZÕES DE DEMANDA (K1, K2, K3) ..................................... 7
5. DETERMINAÇÃO DAS VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO.......................................................................... 7
5.1 TAXA DE CONTRIBUIÇÃO DE INFILTRAÇÃO .................................................................................... 7
5.2 VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO .............................................................................................................. 8
6. PROJETO HIDRÁULICO ...................................................................................................................... 10
6.1 CRITÉRIOS DE PROJETO .................................................................................................................. 10
6.1.1 Parâmetros Hidráulicos de Projeto................................................................................................... 10
6.1.2 Vazões .............................................................................................................................................. 11
6.1.3 Parâmetros para o dimensionamento ............................................................................................... 11
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................... 36
ANEXOS ..................................................................................................................................................... 38
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1. INTRODUÇÃO
A implantação das duas estações elevatórias tem como objetivo desativar o tratamento de
esgoto existente, no qual compreende em um único sistema para cada bairro, composto por
fossa séptica e filtro anaeróbio com destinação final um córrego.
Dessa forma, com o intuito de melhoria na qualidade do efluente final, será projetada uma
nova estação de tratamento de esgoto do tipo compacta a fim de atender os dois bairros em
questão.
O Bairro Bela Vista I apresenta 90 lotes atendidos por rede coletora de esgoto, enquanto o
Bairro Bela Vista II apresenta 92 lotes atendidos. Dessa forma, será atendida uma população
estimada de 450 habitantes para o Bela Vista I e 460 habitantes para o Bela Vista II, totalizan-
do assim 910 habitantes.
Após implantação das estações elevatórias de esgoto, com destinação final a estação de
tratamento compacta, os sistemas de tratamento de esgoto existentes deverão ser desativados
e removidos de seus respectivos locais.
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As normas técnicas relacionadas abaixo, dentre outras, nortearam a elaboração dos estu-
dos e projetos:
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3. ÁREA DE PROJETO
A área de atendimento fica localizada no bairro Bela Vista I e Bela Vista II, na cidade de
Vargem Bonita. A área é de aproximadamente 83958 m², abaixo segue foto aérea do terreno
onde está localizado os bairros.
Área de projeto
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Serão utilizados como coeficientes de variação os valores indicados pela norma NBR
9649, ou seja:
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De acordo com o apresentado anteriormente pode-se fazer uma estimativa prévia das
vazões aplicadas ao sistema de esgotamento sanitário entretanto pela rede coletora ser exis-
tente, conseguimos assim calcular as vazões de esgoto de forma exata. As equações a seguir
indicam os cálculos para vazões de um sistema de esgotamento sanitário.
Vazão média
Vazão de infiltração
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Onde:
No quadro a seguir são apresentados resumos das vazões obtidas utilizando-se as equa-
ções anteriores por sub-bacia.
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6. PROJETO HIDRÁULICO
Em função disso, somente indústria de certo porte ou com contribuição expressiva em ter-
mos de vazão e/ou carga poluidora ao sistema, mereceria consideração destacada no dimen-
sionamento, o que não é o caso no presente projeto.
6.1.2 Vazões
, sendo:
Vazões totais;
, sendo:
Qdomi = Vazão total em l/s
= Taxa de infiltração em l/s.km
L = Extensão da rede coletora em km.
Esta elevatória foi projetada para ser instalada no Lote 01, na quadra Q.G, ao lado do sis-
tema de tratamento de esgoto existente. Esta EE receberá uma vazão de início de plano de
0,972 l/s e uma vazão de fim de plano de 1,378 l/s. O esgoto recalcado pela elevatória será
conduzido através da linha de recalque, com extensão aproximada de 298,0 m e lançará o e-
fluente NO PV gradeado da Estação elevatória 02.
Entretanto esta rotina deverá ser alterada em função da manutenção preventiva estabele-
cida pelo fabricante, isto é, um dos conjuntos será acionado seguidas vezes enquanto o outro
conjunto estiver em manutenção.
Os dados apresentados no quadro seguinte são um resumo dos dados referentes à EE-1,
para o cálculo das vazões, foram utilizadas as fórmulas apresentadas no item 6.1.
Vazões de Contribuição EE1
Vazão Média (l/s) 0.677
Vazão Máxima Diária (l/s) 0.813
Vazão Máxima Horária (l/s) 1.219
Vazão De Infiltração 0.170
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Para esta elevatória EE-1, será considerada uma vazão de bombeamento de 1,5 l/s,
de forma que se tenha certa folga entre a vazão máxima de fim de plano e vazão de bombea-
mento.
D = 46 mm
Segundo TSUTIYA (1999), para elevatórias com duas bombas que irão operar alternada-
mente deve-se utilizar a equação abaixo:
V = (Q.T)/8
Onde:
dissipada, sendo que um número excessivo de partidas poderá levar o motor ao superaqueci-
mento. A dissipação de energia é feita através de um intervalo de tempo adequado entre parti-
das sucessivas do motor da bomba.
Para bombas abaixo de 20 cv é sugerido um tempo de ciclo de 10 min (Metcalf & Eddy) e
será esse o tempo adotado:
Será adotado o tempo de ciclo de bombas de 10 minutos, que resulta em 6 partidas por
hora para os conjuntos moto bomba.
A vazão de 1,5 l/s = 0,09 m³/min:
Profundidade da Elevatória
Será adotada elevatória em anel pré-fabricado em concreto com diâmetro de 1,50 m. Sen-
do assim tem-se uma área superficial de 1,77 m². Sabendo que o volume útil mínimo é de
0,112 m³, aplica-se a fórmula a seguir para se obter a profundidade útil mínima necessária:
h = V / A,
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Ve = π . D² / 4 . h
O tempo de detenção numa elevatória deve ser o menor possível e nunca deve ultrapassar
30 minutos para a vazão média de início de plano. O tempo de detenção é um parâmetro im-
portante, uma vez que a permanência excessiva do esgoto bruto no poço acarretará a emana-
ção de gases, o que danifica a estrutura e o equipamento, além de criar sérios problemas para
o operador.
Td = V/Qm
Sendo:
Td = tempo de detenção (min);
V = volume útil mínimo do poço (m³);
Qm = vazão média afluente à elevatória na etapa de implantação (m³/min),
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Descrição
Cota de chegada do CC 90,28 m
coletor na EE-1
Altura útil de líquido Hutil 0,10 m
na EE-1
Folga entre o nível F 0,30 m
max e a cota de che-
gada
Cota do ponto mais CPV 108,00 m
alto do emissário
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h1 = K.V² / 2g
Onde:
k = constante específica de cada tipo de conexão.
v = velocidade na tubulação (m/s)
g = aceleração da gravidade = 9,81 m/s²
Sabendo que o diâmetro interno da tubulação adotada é 79,20 mm, tem-se para a vazão
de 1,5 l/s uma velocidade de 3,28 m/s.
No quadro a seguir é apresentado um resumo das perdas de carga localizadas para cada
conexão e o resultado da perda de carga localizada total.
Onde:
Q = vazão (m³/s)
D = diâmetro interno do tubo (m)
J = perda de carga unitária (m/m)
C = coeficiente que depende da natureza (material e estado) das paredes dos tubos
Uma vez que a tubulação utilizada no recalque é em PEAD (C = 140), a vazão é a vazão
de bombeamento, ou seja, 1,5 l/s = 0,0015 m³/s, e conforme já apontado D = 79,2 mm = 0,0792
m, substitui-se estes valores na formula de Hazen-Willians e tem-se:
J= 0,00153 m/m
Onde:
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A linha de recalque da EE-1 não necessidade de ventosa, pois não apresenta pontos altos
seguindo de pontos baixos.
Diâmetro da EE 150,00 cm
Profundidade da EE 2,10 m
Altura Útil da EE 0,15 m
Volume efetivo da EE 1,60 m³
Tempo de detenção máximo na EE 3,69 min
Comprimento da Linha de Recalque 298,00 m
Material da linha de Recalque PEAD
Diâmetro comercial da linha de recalque 90 mm
Necessita de Ventosas Não
Altura Manométrica Total (HMT) 21,90 m
Vazão de Bombeamento 1,5 l/s
Potência dos Conjuntos de Bombeamento 1,0 cv
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O ramal de serviço será constituído de duas partes, sendo: uma parte em eletroduto metá-
lico de diâmetro nominal de 1 (uma) polegada, em aço galvanizado a fogo, atendendo as nor-
mas NBR 5597 ou NBR 5598, instalado junto ao paste da Celesc, que devera ser atado firme-
mente ao poste per meio de fitas metálicas perfuradas e galvanizadas, providas de fecho pró-
prio para tal que deverão ser aplicados com ferramenta especifica; e terminando numa caixa de
passagem subterrânea a 50 cm do poste e outra parte subterrânea entre a caixa de passagem
e a mureta de medição e CCM em eletroduto de polietileno de alta densidade - PEAD - com
diâmetro nominal de 1. 1/2 polegada (40 mm). O eletroduto junto ao poste deverá ser aterrado
através de um condutor de cobre nu de 10 mm², conectado a uma haste de aterramento de
Ø16x2.400 mm, instalada no interior da primeira caixa de passagem, conforme indicado em
desenho.
A pelo menos 50 em do paste será construída uma caixa de passagem subterrânea com
tampa de ferro fundido própria para local com trânsito de pedestres, conforme padrão da Ce-
lesc. Esta caixa de passagem será construída em alvenaria e terá dimensões internas mínimas
de 410 mm (comprimento), 650 mm (largura) e 800 mm (profundidade), conforme desenho.
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Desta caixa ate a caixa do medidor de energia, os condutores serão protegidos por eletro-
duto de PEAD, de diâmetro nominal de 1.1/2 mm (40 mm) instalado a, no mínima, 800 mm e
profundidade. Par questões de segurança, ao Iongo de todo percurso deste eletroduto deverá
ser instalada uma fita de sinalização com a inscrição CUIDADO- PERIGO- CONDUTORES
ELÉTRICOS, a 300 mm acima do eletroduto.
Será instalada na mureta, conforme desenho, e será do tipo CRPP, padrão Celesc.
A caixa será própria para a instalação do medidor trifásico, da proteção geral da unidade,
dos dispositivos de proteção contra surtos - DPS e do barramento de terra.
A cota da linha de centro do visor do medidor em relação ao piso devera ficar em 150 cm.
De acordo com a normativa Celesc - N-321 .0001 - SET -2015 - Padronização De Entrada
De Energia Elétrica De Unidades Consumidoras a proteção geral da obra deve ter proteção
geral de 40 A, feita por disjuntor tripolar.
A barra de terra da caixa do medidor devera aterrada através de sua conexão ao seu
barramento de equalização de potencial- BEP.
O eletrodo de aterramento devera possuir um terminal que fique acessível para a medição
da resistência ôhmica na parte frontal da edificação.
6.4 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA EE-2
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Esta elevatória foi projetada para ser instalada atrás dos Lotes 03 e 04, na quadra Q.V, ao
lado do sistema de tratamento de esgoto existente. Esta EE receberá uma vazão de início de
plano de 2,035 l/s e uma vazão de fim de plano de 2,857 l/s. O esgoto recalcado pela elevatória
será conduzido através da linha de recalque, com extensão aproximada de 1320 m onde con-
duzirá o esgoto até a estação de tratamento de esgoto.
Entretanto esta rotina deverá ser alterada em função da manutenção preventiva estabele-
cida pelo fabricante, isto é, um dos conjuntos será acionado seguidas vezes enquanto o outro
conjunto estiver em manutenção.
Os dados apresentados no quadro seguinte são um resumo dos dados referentes à EE-2,
para o cálculo das vazões, foram utilizadas as fórmulas apresentadas no item 6.1.
Vazões de Contribuição EE2
Vazão Média (l/s) 1.369
Vazão Máxima Diária (l/s) 1.643
Vazão Máxima Horária (l/s) 2.465
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Para esta elevatória EE-2, será considerada uma vazão de bombeamento de 3,0 l/s,
de forma que se tenha certa folga entre a vazão máxima de fim de plano e vazão de bombea-
mento.
D = 65 mm
Segundo TSUTIYA (1999), para elevatórias com duas bombas que irão operar alternada-
mente deve-se utilizar a equação abaixo:
V = (Q.T)/8
Onde:
dissipada, sendo que um número excessivo de partidas poderá levar o motor ao superaqueci-
mento. A dissipação de energia é feita através de um intervalo de tempo adequado entre parti-
das sucessivas do motor da bomba.
Para bombas abaixo de 20 cv é sugerido um tempo de ciclo de 10 min (Metcalf & Eddy) e
será esse o tempo adotado:
Será adotado o tempo de ciclo de bombas de 10 minutos, que resulta em 6 partidas por
hora para os conjuntos moto bomba.
A vazão de 3,0 l/s = 0,18 m³/min:
Profundidade da Elevatória
Será adotada elevatória em anel pré-fabricado em concreto com diâmetro de 1,50 m. Sen-
do assim tem-se uma área superficial de 1,77 m². Sabendo que o volume útil mínimo é de
0,225 m³, aplica-se a fórmula a seguir para se obter a profundidade útil mínima necessária:
h = V / A,
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Ve = π . D² / 4 . h
O tempo de detenção numa elevatória deve ser o menor possível e nunca deve ultrapassar
30 minutos para a vazão média de início de plano. O tempo de detenção é um parâmetro im-
portante, uma vez que a permanência excessiva do esgoto bruto no poço acarretará a emana-
ção de gases, o que danifica a estrutura e o equipamento, além de criar sérios problemas para
o operador.
Td = V/Qm
Sendo:
Td = tempo de detenção (min);
V = volume útil mínimo do poço (m³);
Qm = vazão média afluente à elevatória na etapa de implantação (m³/min),
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Engenharia Ltda
Descrição
Cota de chegada do CC 96,75 m
coletor na EE-2
Altura útil de líquido Hutil 0,15 m
na EE-1
Folga entre o nível F 0,30 m
max e a cota de che-
gada
Cota do ponto mais CPV 125,00 m
alto do emissário
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h1 = K.V² / 2g
Onde:
k = constante específica de cada tipo de conexão.
v = velocidade na tubulação (m/s)
g = aceleração da gravidade = 9,81 m/s²
Sabendo que o diâmetro interno da tubulação adotada é 79,20 mm, tem-se para a vazão
de 3,0 l/s uma velocidade de 0,608 m/s.
No quadro a seguir é apresentado um resumo das perdas de carga localizadas para cada
conexão e o resultado da perda de carga localizada total.
Onde:
Q = vazão (m³/s)
D = diâmetro interno do tubo (m)
J = perda de carga unitária (m/m)
C = coeficiente que depende da natureza (material e estado) das paredes dos tubos
Uma vez que a tubulação utilizada no recalque é em PEAD (C = 140), a vazão é a vazão
de bombeamento, ou seja, 3,0 l/s = 0,0030 m³/s, e conforme já apontado D = 79,20 mm =
0,0792 m, substitui-se estes valores na formula de Hazen-Willians e tem-se:
J= 0,00553 m/m
Onde:
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Também estudaram as características hidráulicas a jusante do ressalto para que haja car-
reamento de ar. Como resultado dessas pesquisas, concluíram que a remoção de ar em tubu-
lações é obtida quando a velocidade média do escoamento (V) é igual ou maior que um certo
valor mínimo, denominado velocidade crítica (Vc). Se a velocidade (V) for menor que a veloci-
dade crítica (Vc) deve-se promover a remoção mecânica de ar através da instalação de vento-
sas.
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A fórmula de Kent apud Tsutiya (2004) apresentada abaixo tem sido utilizada para deter-
minar a velocidade de arraste de ar acumulado na tubulação (velocidade crítica – Vc). A equa-
ção é:
Ø = ângulo que o conduto forma com a horizontal a jusante do ponto alto, em graus.
Os ângulos são obtidos no desenho do perfil do emissário (Plantas anexas) e como já indi-
cado anteriormente na tubulação de diâmetro interno 79,20 mm para a vazão de 3,0 l/s, a velo-
cidade (V) é de 0,608 m/s. Assim Vc deve ser menor do que V para descartar o uso de vento-
sas.
Na estaca 25+18,99 desse emissário existe um ponto crítico, onde o ângulo formado é de
6°. Substituindo-se os valores na fórmula tem-se:
Vc = 0,3875
Vc < V
Diâmetro da EE 150,00 cm
Profundidade da EE 2,00 m
Altura Útil da EE 0,15 m
Volume efetivo da EE 1,86 m³
Tempo de detenção máximo na EE 1,826 min
Comprimento da Linha de Recalque 1320,00 m
Material da linha de Recalque PEAD
Diâmetro comercial da linha de recalque 90 mm
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O ramal de serviço será constituído de duas partes, sendo: uma parte em eletroduto metá-
lico de diâmetro nominal de 1 (uma) polegada, em aço galvanizado a fogo, atendendo as nor-
mas NBR 5597 ou NBR 5598, instalado junto ao paste da Celesc, que devera ser atado firme-
mente ao poste per meio de fitas metálicas perfuradas e galvanizadas, providas de fecho pró-
prio para tal que deverão ser aplicados com ferramenta especifica; e terminando numa caixa de
passagem subterrânea a 50 cm do poste e outra parte subterrânea entre a caixa de passagem
e a mureta de medição e CCM em eletroduto de polietileno de alta densidade - PEAD - com
diâmetro nominal de 1. 1/2 polegada (40 mm). O eletroduto junto ao poste deverá ser aterrado
através de um condutor de cobre nu de 10 mm², conectado a uma haste de aterramento de
Ø16x2.400 mm, instalada no interior da primeira caixa de passagem, conforme indicado em
desenho.
tensão da CELESC, com conector tipo cunha, e será constituído de quatro cabos de cobre com
isolamento em EPR para 1.000 V, sendo os condutores fase identificados pelas cores pre-
ta,branca (ou cinza) e vermelha, ao passo que o condutor neutro será identificado pela cor azul
clara. Os condutores serão terminados, com terminais maciços nas extremidades que serão
conectadas a rede da Celesc através de conectores tipo cunha.
A pelo menos 50 em do paste será construída uma caixa de passagem subterrânea com
tampa de ferro fundido própria para local com trânsito de pedestres, conforme padrão da Ce-
lesc. Esta caixa de passagem será construída em alvenaria e terá dimensões internas mínimas
de 410 mm (comprimento), 650 mm (largura) e 800 mm (profundidade), conforme desenho.
Desta caixa ate a caixa do medidor de energia, os condutores serao protegidos por eletro-
duto de PEAD, de diâmetro nominal de 1.1/2 mm (40 mm) instalado a, no mínima, 800 mm e
profundidade. Par questões de segurança, ao Iongo de todo percurso deste eletroduto deverá
ser instalada uma fita de sinalização com a inscrição CUIDADO- PERIGO- CONDUTORES
ELÉTRICOS, a 300 mm acima do eletroduto.
Será instalada na mureta, conforme desenho, e será do tipo CRPP, padrão Celesc.
A caixa será própria para a instalação do medidor trifásico, da proteção geral da unidade,
dos dispositivos de proteção contra surtos - DPS e do barramento de terra.
A cota da linha de centro do visor do medidor em relação ao piso devera ficar em 150 cm.
De acordo com a normativa Celesc - N-321 .0001 - SET -2015 - Padronização De Entrada
De Energia Elétrica De Unidades Consumidoras a proteção geral da obra deve ter proteção
geral de 40 A, feita por disjuntor tripolar.
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A barra de terra da caixa do medidor devera aterrada através de sua conexão ao seu
barramento de equalização de potencial- BEP.
O eletrodo de aterramento devera possuir um terminal que fique acessível para a medição
da resistência ôhmica na parte frontal da edificação.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto e execução de valas para assen-
tamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. NBR 12266. Rio de Janeiro:
ABNT, 1992.
JOHNSTONE, D.W.M. Relationships Between the Water and Sanitation Sector and the
Community; a Discussion Document. In: Anais do Seminário Internacional de Tratamento e
Disposição de Esgotos Sanitários: tecnologia e perspectivas para o futuro. Companhia de Água
e Esgotos de Brasília (CAESB): Brasília, 1996.
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PLATZER, C. Design recomendation for subsurface flow constructed wetlands for nitrifi-
cation and denitrification. Wat.Sci.Tech., v. 40, n.3, pp. 257-263. 1999.
SOUZA, R.C. & SALVADOR, N.N.B. Proposta para Avaliação dos Impactos Sociais nos
Processos de Implantação e Operação dos Serviços de Tratamento de Esgotos Sanitá-
rios. In: Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, vol. 2, no. 3, p. 91-95, JUL/SET 1997.
ABES: Rio de Janeiro, 1997.
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ANEXOS
ANEXO IV - Cotações;
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