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Universidade Federal de Ouro Preto

Escola de Minas
Curso de Bacharelado em Turismo

Mirem-se no exemplos daquelas mulheres de


Atenas. Francisco Buarque de Holanda

Se eu tivesse estudado seria um imbecil


Bob Marley

“Produção Industrial de Subjetividades”

A - Nos anos 80 vários consultores empresariais deslocaram-se até o Japão com o


propósito de aprender como tornar obedientes, dóceis, sem apetite para greves, os
operários das respectivas organizações. A ideologia “Samurai”, do verbo saburau, que
quer dizer originalmente servir, seguir o senhor, acompanhar o senhor para serví-lo,
vigente no país que no Século XX virou - depois de arrasado na Segunda Guerra Mundial
- a terceira economia do Planeta, seduzia o Ocidente.

B – Segundo a Revista “Isto É”, de 1998, O Centro Acadêmico da Escola de


Minas da Universidade Federal de Ouro Preto se tornou o maior cliente da “Cervejaria
Kaiser”.

C – Até os anos 80 os diplomas universitários eram instrumento de acesso ao


mercado de trabalho melhor remunerado, de ascenção social.... etc. Hoje eles são
produto posto à venda, e comprados avidamente como qualquer outro produto de
lançamento novo.
D – Aparecida do Norte, no Estado de São Paulo, é, falando em termos turísticos,
a cidade que mais recebe pessoas no país, cerca de 7,5 milhões ao ano durante a
década de 90. Não se tem dados sobre o valor financeiro que as atividades diretas e
indiretas proporcionam.

O quê estes exemplos podem ter em comum?

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Começamos pelos estudantes. Não podemos dizer que estão em desacordo com o seu
tempo quando pressionam em favor da máxima satisfação, em favor da exacerbação do prazer,
em favor da ampliação do tempo divertimento, da liberdade isenta de pressões ou exigências de
qualquer natureza. Para o existencialismo-fenomenológico, a condição de homem é uma relação
de encarnação com o mundo, e quando decidimos por esta ou aquela atitude ou comportamento, o
mundo inteiro decide junto, posto que foi este mesmo mundo que colaborou em ensinar a decidir
por esta ou aquela atitude. Os jovens não estão na contramão do seu tempo.

Disse Sartre:

“O homem é, não como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se
concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a
existência; o homem não é mais que o que ele faz. Tal é o primeiro princípio do
existencialismo. É também a isso que se chama a subjetividade ...”. (1970: 216-7)

A sociedade capitalista, pós-industrial e pós-moderna, tem seu crescimento sustentado


pela ampliação crescente do consumo. O homem é um corpo bio-psico-social possuidor de
desejos, os quais não se esgotam na simples satisfação de necessidades vitais. Os desejos
associados a determinados prazeres, além de se renovarem infinitamente, acontecem dentro de
certas coordenadas sócio-históricas específicas, e longe de serem passividade, graças à
consciência, assumem sua própria iniciativa, transformam e são transformados pelo mundo. Marx
dirá que “a paixão, a passion, é a força essencial do homem que busca com energia o seu objeto”.
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(Fruhschriften p.275)

A partir de 1972, com a publicação de “O Anti-Édipo”, pelo sociólogo Gilles Deleuze e


o psicanalista Félix Guattari passou-se a discutir a idéia de que a chamada natureza humana -
que por muitos anos foi objeto exclusivo da abstração filosófica - pudesse ser tratada
industrialmente como tantos outros objetos, essencialmente fabricada, modelada, produzida enfim.
No mesmo livro também foram apregoadas idéias acerca da possibilidade de se passar a
analisar o homem enquanto terminal de conexão a uma sociedade movida por uma economia

libidinal-política, de “máquinas desejantes”, de subjetividade produzidas.


Observemos:
“...tudo é produção: produção de produções, de ações e reações: produção
de registros, de distribuições e de pontos de referência: produções de

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" Die Leidenschaft, die Passion ist die nachseinem Gegenstand energisch strebende wesenkraft des
Menschen” (In: Die Fruhschriften, 1844, p. 275)

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consumos, de volúpias, de angústias e dores. Tudo é produção: os
registros são imediatamente consumidos, destruídos, e os consumos
diretamente reproduzidos. É este o primeiro sentido do processo: inserir o
registro e o consumo na própria produção, torná-los produções de um
mesmo processo. Em segundo lugar desaparece também a distinção
homem/natureza: a essência humana da natureza e a essência natural do
homem identificam-se na natureza como produção ou indústria, isto é,
afinal, na vida genérica do homem. A indústria deixa assim de ser entendida
numa relação extrínseca de utilidade para o ser na sua identidade fundamental
com a natureza como produção do homem e pelo homem.” (Deleuze & Guattari;
1996:9-10)

A partir deles, a subjetividade passou a ser vista como matéria prima da evolução das
forças produtivas em suas formas mais desenvolvidas. Ela se tornou mais importante do que
qualquer outro tipo de produção, mais essencial até que o petróleo e as energias. Guattari
exemplifica que, no Japão, não se tem petróleo, mas se tem a tal produção de subjetividade que
permite à economia japonesa afirmar-se no mercado mundial. Durante anos, consultores
ocidentais e delegações patronais tem visitado aquele país objetivando “japonizar” as suas
respectivas classes operárias. (Guattari & Rolnik;1986:p.26)

A sociedade do Capitalismo Mundial Integrado, segundo Guattari, sabe que sua expansão
está em suscitar desejos por bens e serviços e simultaneamente aplacá-los, ofertando-os para
venda.

O processo de subjetivação capitalista opera diretamente através de máquinas que


podemos perfeitamente chamar de produtivas, isto é, de instituições de controle social sobre
instâncias psíquicas orientando as maneiras de se perceber o mundo. O processo chegou a um
nível de sofisticação tal que todas as possíveis formas de interpretação e reapropriação são
dissecadas, meticulosamnte estudadas, no sentido de se induzir a adesão a certo objeto. Os
grupos humanos que ainda não estão integrados ao sistema capitalista mundial unificado
continuam percebendo o mundo de uma maneira diversa dos esquemas dominantes, fora da
hegemonização. Não significa porém que seus valores sejam atrasados, ocorre simplesmente que
possuem modos ainda próprios de representação do mundo.
Não é possivel contrapor como distintas, em pólos separados, a produção econômica da
produção subjetiva. No sistema industrial avançado desenvolve-se na produção um tipo de
trabalho ao mesmo tempo material e semiótico, de consumo e de competências. Mas a produção
de competência no domínio semiótico depende de sua confecção pelo campo social como um
todo. Para fabricar um operário especializado não há apenas a intervenção de uma escola

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profissional. Há tudo o que se passou antes, na vida familiar, na escola primária, no repertório
tomado da televisão, nas relações interpessoais, na sua convivência enfim com o ambiente que
Guattari define como “maquínico” - máquinas mecânicas somadas a máquinas sociais.

A produção de subjetividade não se limita ao controle das relações de produção e das


relações sociais. Ela se constitui em matéria prima de toda e qualquer produção posto que afeta
inclusive a produção dos bens manufaturados (produção de competência).

É preferível pois empregar a expressão “produção de subjetividade”, segundo Guattari, ao


invés de ideologia, porque esta última se refere apenas ao campo das representações. Já a
expressão “produção de subjetividade” vai além, orienta-se no sentido da modelização de
comportamentos e sensibilidades, fantasmas imaginários e percepções.
Há que dissociar o conceito de indivíduo e de subjetividade. O indivíduo é resultado de
uma produção de massa. É serializado, registrado e modelado. Já a subjetividade não é passível
de totalização no indivíduo, posto que é essencialmente fabricada e modelada na interação social.
Uma coisa é a individuação do corpo, outra é a multiplicidade dos agenciamentos da subjetivação.
A subjetividade circula socialmente, podendo ser assumida e vivida por indivíduos em suas
existências particulares. Um exemplo disso é a linguagem que, como dizia Ferdinand de Saussure,
é um fenômeno fundamentalmente social que se encarna em falas e agentes individuados.
A subjetividade individual resulta de um entrecruzamento de determinações coletivas de
várias espécies, tanto sociais, quanto tecnológicas, de mídia, entre outras. Há estabelecimento de
mediatização, ou semiotização.

A produção de sentido e de eficiência semiótica não se centra em agentes individuais, nem


tampouco em agentes grupais. Entram, na produção de sentido, tanto instâncias de natureza infra-
humana, sistemas de representação, de sensibilidade, de afeto, de desejo, de imagens, de inibição
e de automatismos; sistemas corporais, orgânicos, biológicos, fisiológicos, quanto de natureza
extrapessoal, tipo sistemas sociais.

O modo pelo qual os indivíduos vivem esta subjetividade que está em circulação nos
conjuntos sociais oscila entre dois extremos: uma relação de alienação e opressão, na qual o
indivíduo se submete à subjetividade tal qual a recebe, ou uma relação de expressão e de criação,
na qual o indivíduo se reapropria dos componentes da subjetividade circulante, produzindo
singularizações.

Guattari usa o termo “singularização para designar os processo disruptores da produção e


orientação capitalista do desejo, uma espécie de resistência à serialização da subjetividade. Inclui
aí os desvios de toda espécie, desde movimentos sociais amplos a movimentos de minorias.

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Segundo ele, a tentativa de controle social, através da produção da subjetividade em escala
planetária, se choca com fatores de resistência consideráveis, processos de diferenciação
permanente que designa como revolução molecular ou micropolítica .
Fala ainda Guattari em “atrevimento de singularizar”, isto é: tentativas de produzir modos
de subjetividade originais e singulares. Há grupos que conseguem operar seu próprio trabalho de
semiotização, autonomizado-se, caracterizado pela automodelação.
Sobre isso, textualmente, Guattari diz:

“O que vai caracterizar um processo de singularização ( que durante certa


época, eu chamei “experiência de um grupo sujeito”), é que ele seja
automodelador. Isto é, que capte os elementos da situação, que construa
seus próprios tipos de referências práticas e teóricas, sem ficar nessa
posição constante de dependência em relação ao poder global, a nível
econômico, a nível do saber, a nível técnico, a nível das segregações, dos
tipos de prestígio que são difundidos. A partir do momento em que os
grupos adquirem esta liberdade de viver os seus processos, eles passam
a ter esta capacidade de ler sua própria situação e aquilo que se passa
em torno deles. Esta capacidade é que vai lhes dar o mínimo de
possibilidade de criação e permitir preservar exatamente esse caráter de
autonomia tão importante". (Guattari & Rolnik; 1986: 46)

As “máquinas” de produção de subjetividade variam de contexto. Em sistemas


tradicionais, a subjetividade é fabricada por máquinas mais territorializadas, na escala de uma
etnia, de uma corporação profissional, de uma casta. Já no capitalismo, a produção da
subjetividade é industrial, por redes de comunicação planetárias telecomandadas.

Outros Estudos Correlatos

Com efeito, sem aludir à expressão “produção de subjetividade”, outros autores


renomados falaram da educação enquanto processo de homogeneização. Entre eles podemos

citar Émile Durkheim, para quem:

“A sociedade não poderia existir sem que houvesse em seus membros


certa homogeneidade: a educação perpetua e reforça essa homogeneidade,
fixando de antemão na alma da criança certas similitudes essenciais,

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reclamadas pela vida coletiva”. ( Durkheim; 1955:30).

Karl Manheim, por sua vez, alude à dimensão ajustadora da educação:


“Não apenas no exército, mas também na chamada vida civil, as
pessoas têm que ser condicionadas e educadas para ajustarem-se aos
padrões dominantes da vida social. O trabalho nas fábricas requer
treinamento especializado em habilidades, comportamento e hábitos; uma
forma de disciplina e hierarquia; uma divisão bem definida do trabalho; e
controle das inter-relações das pessoas com suas tarefas. O padrão
dominante pode ser democrático ou autoritário; a educação serve a ambos
os sistemas. Ao mesmo tempo, ela é apenas uma das técnicas sociais
destinadas à criação do tipo desejado de cidadão”. (Manheim;1951:6).

O marxista italiano, Antônio Gramsci (1891-1937), concebe sujeito e subjetividade


dentro de uma perspectiva que privilegia o contexto histórico-cultural:
“O homem deve ser concebido como um bloco histórico de
elementos puramente subjetivos e individuais e de elementos de massa –
objetivos ou materiais – com os quais o indivíduo está em relação ativa.
Transformar o mundo exterior, as relações gerais, significa fortalecer a si
mesmo, desenvolver a si mesmo. (...) Pela própria concepção de mundo,
pertencemos sempre a um determinado grupo, precisamente o de todos os
elementos sociais que partilham de um mesmo modo de pensar e agir.( ...)
O início da elaboração crítica é a consciência daquilo que somos
realmente, isto é, um ‘conhece-se te a ti mesmo’ como produto do
processo histórico até hoje desenvolvido, que deixou em ti uma infinidade
de traços recebidos sem benefícios no inventário. Deve-se fazer,
inicialmente, este inventário”. (Gramsci; 1978)

O existencialista Luipjen, fala de subjetividade enquanto uma relação de encarnação


com o mundo:
“O homem não é primeiro homem para depois estabelecer relação com o
mundo. O homem é um subjetividade encarnada no mundo (....) . Se o
homem adere ao mundo, prende-se também o mundo ao homem, de
modo a ser impossível falar de um mundo sem homem . (...) A existência é

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um colóquio em que ambos os locutores contribuem com sua parte.
Abstraindo-se um deles, dissipa-se todo o diálogo (...) a expressão que é
a existência chama-se dialética.” ( Luipjen; 1973: 60,61 e 83)

Jean Paul Sartre ( 1905-1980) em “O Existencialismo é um Humanismo”, também


alude a esta relação imbricada, subjetiva, inseparável - homem-mundo - , ao declarar:

“Assim sou responsável por mim e por todos, e crio uma certa
imagem do homem por mim escolhida; escolhendo-me, escolho o homem”.
(Sartre; 1970:220)

Sigmund Freud (1856-1939), fundador da Psicanálise, também chegou a sublinhar o


homem enquanto um ser lançado no campo social, constituído a partir de experiências
intersubjetivas:
“...na vida psíquica do indivíduo tomada isoladamente o Outro intervém
regularmente como modelo, sustentáculo e adversário, e desse fato a
psicologia individual é também, de imediato e simultaneamente, uma
psicologia social, nesse sentido ampliado mas perfeitamente justificável
das palavras...” ( Freud; 1976: 91)

O psicanalista Enrique Pichon-Riviere considera que o homem é produzido dentro


de uma complexa trama de vínculos e relações sociais. Mas, além de ser produzido, ele é também
produtor, ator, protagonista. E a complexidade de relações está disponível dentro das condições
concretas de existência. Em outras palavras significa dizer que a realidade social que cada
membro compartilha com os demais é mediatizada por uma rede de vínculos e significados a partir
das quais a dimensão social emerge como simbólica. Por ser um processo dialético, o processo
de produção do homem não é passível de ser analisado sob um prisma mecanicista. (Pichon-
Riviere; 1985: 10).

O bielo-russo Lev Semenovitch Vigotsky (1896-1934), criador do paradigma sócio-


cultural ou histórico-cultural, também denominado dialético-contextual em psicologia da educação,
não escreveu especificamente sobre a subjetividade, porém desenvolveu teorias cujos
pressupostos podem ser descritos a partir das seguintes três posições:

1 - A consciência é passível de ser compreendida a partir do estudo da atividade instrumental


mediada, ou seja, do uso de instrumentos. Os instrumentos que medeiam a relação do sujeito com

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o mundo e o tornam aculturado ao contexto são a linguagem, os sistemas numéricos, a escrita,
formas de contar, os signos algébricos, notas musicais, formato dos instrumentos de trabalho, etc.

2 - O desenvolvimento de funções psicológicas superiores, aquelas funções que ultrapassam a


linha da organicidade natural, comum aos demais animais, acontece graças à possibilidade
exclusivamente humana de aceder à abstração cultural. Implica a realização consciente das
atividades, o controle sobre o meio e a sociabilidade. Através das funções psicológicas superiores
o sujeito pode modificar o mundo em que se insere e simultaneamente ser por ele modificado,
numa relação dialética. Este conceito, Vigotsky o explicou da seguinte maneira:
“ (...) o processo de internalização consiste de uma série de transformações:
a) Uma operação que inicialmente representa uma atividade externa se
reconstrói e começa a se processar internamente. (...)
b) Um processo interpessoal fica transformado em outro interpessoal. No curso
do desenvolvimento cultural da criança toda função aparece duas vezes:
primeiro em nível social, e mais tarde em nível individual; primeiro entre
pessoas (interpsicológica), e depois, no interior da própria criança
(intrapsicológica). (...)
c) A transformação de um processo interpessoal num processo intrapessoal é
o resultado de uma prolongada série de sucessões evolutivas. Sua
internalização está vinculada a mudanças nas leis que regem sua atividade e
se incorporam num novo sistema de leis próprias.” (Vigostky; 1989:75)

3 - As funções psicológicas superiores – internalização, elaboração e apropriação de modos


sociais de interação - devem ser estudadas enquanto movimento histórico auto-constituinte
permanente, através de análise genética. Para Vigotsky a trajetória histórica não é passado
cristalizado, mas é componente que interfere no presente. Decorre daí o desenvolvimento do
conceito de Zona de Desenvolvimento Próximo – ZDP, que consagrou o bielo-russo Lev
Semenovitch Vigostky e que fundamentalmente implica a análise e síntese que o sujeito
“individual” permanentemente vai realizando entre o conteúdo consolidado e o conteúdo
emergente.

Para Vigotsky os processos educacionais não são autônomos ou independentes do


ambiente sócio-histórico-cultural do sujeito. O desenvolvimento é diretamente relacionado com a
apropriação de instrumentos físicos e psicológicos de natureza sócio-cultural. Eis porque se pode
dizer que o sujeito é produto e produtor do meio em que vive.

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Bibliografia

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Assírio e Alvim, 1996.
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GUATTARI, Félix & ROLNIK, Sueli – Micropolítica: Cartografias do Desejo. Petrópolis-RJ:
Vozes, 1986.
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Educação, Subjetividade e Exacerbação dos Prazeres. Tese de Doutorado. Ouro Preto-MG,
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SARTRE, Jean Paul – O Existencialismo é um Humanismo. Lisboa: Editorial Presença/Martins
Fontes, 1970. Coleção Síntese.
VIGOTSKY, Lev Semenovitch – A Formação Social da Mente. S. Paulo: Martins Fontes, 1998.

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