Disciplina: Química Geral e Experimental

Estrutura AtômicaTabela Periódica

Prof. Dr. José Antônio de Moura

jamoura@unp.br

AGOSTO / 2014
1 15/08/2014
 Elementos e átomos
• Os gregos antigos pensavam que haviam quatro elementos
(terra – ar – fogo e água) que podiam produzir todas as outras
substâncias quando combinados nas proporções corretas.
Seu conceito de elementos é semelhante ao nosso, mas
sabemos agora, que com base em experimentos, que existem
na realidade mais de 100 elementos que – em várias
combinações – compõem toda a matéria da Terra.
• ATKINS, Peter. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006, p.38.
2 15/08/2014
 Elementos e átomos
• O universo à nossa volta é constituído por diferentes
substâncias;

• A matéria geralmente muda de forma química para outra;

• Filósofos antigos especularam a natureza da “matéria”

fundamental, no qual o mundo material era feito.

• Demócrito (460 – 370 a.C.) e outros filósofos antigos

pensavam que o mundo material deveria ser constituído de
partículas indivisíveis muito pequenas que eram chamadas de
átomos, o que significa “indivisíveis”. .
BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.31.
3 15/08/2014
 A descoberta da estrutura atômica
O conceito de que a matéria consiste em partículas é
antigo. A idéia já apresentada por Demócritos, filósofo
grego 400 a.C.. Esta ideia foi rejeitada por Platão e
Aristóteles, que tinham muito maior influência na época
de Demócritos. Apenas em 1650 d.C. o conceito de
átomos foi novamente proposto pelo filósofo francês
Pierre Gassendi. Sir. Isaac Newton (1642-1727).
MASTERTON, William L., Princípios de química/ William L. Masterton, Emil J. Slowinkski, Conrad L. Stanitski: traduzido
por Jossyl de Souza Peixoto. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, p.23.
4 15/08/2014
 ... parece-me provável que Deus, no Início, formou
a Matéria sob a forma de Partículas móveis, sólidas,
com peso, duras, impenetráveis, com Tamanhos e
Formatos, e com outras Propriedades, em tais
Proporções em relação ao Espaço, de modo a serem
as mais adequadas para o Fim para as quais elas
foram formadas....... Isaac Newton
MASTERTON, William L., Princípios de química/ William L. Masterton, Emil J. Slowinkski, Conrad L. Stanitski: traduzido por Jossyl de
Souza Peixoto. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, p.23.
5 15/08/2014
No Ocidente, o debate acerca da natureza discreta da
matéria foi iniciado pelos filósofos gregos, centenas de
anos antes da era cristã, sendo posteriormente
explorado sob diversos aspectos pelos mecanicistas
dos séculos XVII e XVIII, vindo a se estabelecer na
linguagem científica moderna somente na passagem
do século XIX para o século XX.
Forostecki, L., Santin Filho, O. Os químicos ocultos e sua extraordinária jornada ao mundo dos átomos.
Química Nova, V. 37, n. 1, p. 186-193, 2014.
6 15/08/2014
Os primeiros atomistas parecem, com poucas
exceções, ter desenhando um quadro no qual os
átomos seriam pequenos, massivos e rígidos.
Isaac Newton (1643-1727), em sua obra Opticks é
bastante explícito ao afirmar que “parece provável a
mim que Deus criou, no início, a matéria como
partículas móveis de natureza sólida, massiva, dura
e impenetrável”.
Forostecki, L., Santin Filho, O. Os químicos ocultos e sua extraordinária jornada ao mundo dos átomos.
Química Nova, V. 37, n. 1, p. 186-193, 2014.
7 15/08/2014
 Teoria atômica da matéria

8 15/08/2014
 Postulados de John Dalton

1- Cada elementos é composto por partes extremamente

pequenas chamadas ATÔMOS;

2- Todos os átomos de um dados elemento são idênticos; os

átomos de diferentes elementos são diferentes e têm
diferentes propriedades (e também diferentes massas);
BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

9 15/08/2014
 Postulados de John Dalton

3- Os átomos de um elemento não se convertem em

diferentes tipos de átomos por meio de reações químicas;
os átomos não são criados nem destruídos nas reações
químicas;

4- Os compostos são formados quando átomos de mais de

um elemento se combinam; um determinado composto
tem sempre o mesmo número relativo dos mesmos tipos
de átomos.
10 BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32. 15/08/2014
 John Dalton:
 Cada elemento é composto de átomos.

 Todos os átomos de um elemento são idênticos.

 Nas reações químicas, os átomos não são alterados.

 Os compostos são formados quando átomos de mais de um

elemento se combinam.

 Lei de Dalton das proporções múltiplas: Quando dois elementos

formam diferentes compostos, a proporção da massa dos elementos
em um composto está relacionada à proporção da massa do outro
através de um número inteiro pequeno.
11 15/08/2014
 Modelo atômico de John Dalton

1- Toda matéria é formada por partículas extremamente

pequenas, os ATÔMOS;

2- ATÔMOS são esferas maciças, homogêneas e

indivisíveis, indestrutíveis e eletricamente neutras;

3- O número de átomos diferentes existentes na natureza é

relativamente pequeno; Átomos de elementos químicos
diferentes são esferas com massas e tamanhos
12
diferentes. 15/08/2014
 Modelo atômico de John Dalton
A teoria de Dalton explica várias leis simples de combinação
química que eram conhecidas naquela época. Uma delas
era a lei da combinação constantes: em determinado
composto o número relativo de átomos e seus tipos são
constantes. Outra lei química era a lei da conservação da
massa (lei da conservação da matéria). Dalton propôs que
os átomos se rearranjam para produzir novas combinações
químicas.
13 BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32. 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
• Os gregos antigos foram os primeiros a postular que a matéria é
constituída de elementos indivisíveis.
• Haveria um ponto no qual teriam que parar, porque os pedaços não
teriam mais as mesmas propriedades do conjunto.
• Mais tarde, os cientistas constataram que o átomo era constituído
de entidades carregadas.

Raios catódicos e elétrons

• Um tubo de raios catódicos (CRT) é um recipiente profundo com
um eletrodo em cada extremidade.
• Uma voltagem alta é aplicada através dos eletrodos.
14 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Raios catódicos e elétrons
• A voltagem faz com que partículas negativas se desloquem do
eletrodo negativo para o eletrodo positivo.
• A trajetória dos elétrons pode ser alterada pela presença de um
campo magnético.
• Considere os raios catódicos saindo do eletrodo positivo através de
um pequeno orifício.
– Se eles interagirem com um campo magnético perpendicular a
um campo elétrico aplicado, os raios catódicos podem sofrer
diferentes desvios.

15 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Raios catódicos e elétrons
– A quantidade de desvio dos raios catódicos depende dos
campos magnético e elétrico aplicados.
– Por sua vez, a quantidade do desvio também depende da
proporção carga-massa do elétron.
• Em 1897, Thomson determinou que a proporção carga-massa de
um elétron é 1,76  108 C/g.
• Objetivo: encontrar a carga no elétron para determinar sua massa.

16 15/08/2014
 Século XVII - Raios catódicos e elétrons

Em um tudo de raios catódicos, os eletrons movem-se do eletrodo negativo

(cátodo) para o eletrodo positivo (anodo).
17 BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.33. 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Raios catódicos e elétrons

18 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Raios catódicos e elétrons
Considere o seguinte experimento:
• Gotas de óleo são borrifadas sobre uma chapa carregada
positivamente contendo um pequeno orifício.
• À medida que as gotas de óleo passam através do orifício, elas são
carregadas negativamente.
• A gravidade força as gotas para baixo. O campo elétrico aplicado
força as gotas para cima.
• Quando uma gota está perfeitamente equilibrada, seu peso é igual à
força de atração eletrostática entre a gota e a chapa positiva.

19 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Raios catódicos e elétrons

20 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Raios catódicos e elétrons
• Utilizando este experimento, Millikan determinou que a carga no
elétron é 1,60 x 10-19 C.
• Conhecendo a proporção carga-massa, 1,76 x 108 C/g, Millikan
calculou a massa do elétron: 9,10 x 10-28 g.
• Com números mais exatos, concluimos que a massa do elétron é
9,10939 x 10-28 g.

21 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria

Radioatividade

22 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Radioatividade
• Um alto desvio no sentido da chapa positiva corresponde à
radiação que é negativamente carregada e tem massa baixa. Essa se
chama radiação  (consiste de elétrons).
• Nenhum desvio corresponde a uma radiação neutra. Essa se chama
radiação 
• Um pequeno desvio no sentido da chapa carregada negativamente
corresponde à radiação carregada positivamente e de massa alta.
Essa se chama radiação .

23 15/08/2014
 No ano de 1898, Rutherford (1871-1937) detecta
partículas radioativas enquanto Marie Curie
(1867-1934) refere-se à radioatividade como uma
propriedade atômica.

Forostecki, L., Santin Filho, O. Os químicos ocultos e sua extraordinária jornada ao mundo dos átomos.
Química Nova, V. 37, n. 1, p. 186-193, 2014.
24 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
O átomo com núcleo
• Pela separação da radiação,
conclui-se que o átomo consiste de
entidades neutras e carregadas
negativa e positivamente.
• Thomson supôs que todas essas
espécies carregadas eram
encontradas em uma esfera.

25 15/08/2014
• Observou a natureza elétrica da matéria>
• Atritou dois bastões de ambar com um pedaço de lã e
quando tentava aproximar eles se repeliam.

26 15/08/2014
• Benjamim Franklin
• Explicou a natureza elétrica da matéria
• Sempre que atritamos um objeto a outro o objeto, os
corpos ficam eletrizados, ocorrendo então uma
atração entre os corpos

27 15/08/2014
28 15/08/2014
 Modelo atômico de Thomson

29 15/08/2014
 Modelo atômico de Thomson

Em 1897, JJ Thomson, fez uma série de experimentos que convenceram

os físicos de que os raios catódicos eram partículas carregadas
negativamente.
Modelo de Thomson foi feito a partir de raios ratódicos em uma ampola
de Crookes, na qual foram detectadas partículas pequeníssimas de carga
elétrica negatíva, os elétrons;
Os raios catódicos movimentam um molinete ou catavento de mica,
permitindo concluir que são dotados de massas.
Os raios catódicos são desviados por um campo de carga elétrica
positiva, permitindo concluir que são dotados de carga elétrica negativa.

30 15/08/2014
 Modelo atômico de Thomson – pudim de passas
Átomo é uma esfera maciça, formado por um
fluido com carga positiva no qual estão
dispersos os eletrons.

31 15/08/2014
Em 1904, Thomson propôs seu modelo atômico, mais
conhecido como “pudim de passas”. Thomson admitia que
o átomo era uma esfera com carga positiva distribuída de
forma uniforme, não tendo um caráter de partícula. Dessa
forma, os elétrons, fazendo papel das passas, ficavam
espalhados dentro dessa “massa positiva” e permeável,
daí o nome do modelo, com o qual não era mais necessário
o átomo ter muitos elétrons para dar conta da massa,
sendo, então, o material positivo a parte mais massiva do
átomo.
32 15/08/2014
 Ernest Rutherford -
Premio Nobel em Química 1908: Estudos sobre a
radioatividade

33 15/08/2014
 Modelo atômico de Rutherford
Rutherford bombardeou uma fina lâmina de ouro com partículas
“alfa” emitidas pelo Polônio (Po), contido num bloco de Chumbo
(Pb), provido de uma abertura estreita, para dar passagem às
partículas “alfa” por ele emitidas.
Envolvendo a lâmina de Ouro (Au), foi colocada uma tela protetora revestida
de sulfeto de zinco (ZnS).

34 15/08/2014
 Modelo atômico de Rutherford

Assim, o átomo seria um imenso vazio, no qual o núcleo ocuparia uma

pequena parte, enquanto os elétrons o circundariam numa região
negativa chamada de eletrosfera, modificando assim o modelo atômico
proposto por Thomson.
O átomo apresenta um núcleo, onde se localiza as cargas positivas
(prótons) e uma eletrosfera, onde se localizam as cargas negativas
(elétrons).

35 15/08/2014
 Modelo atômico de Rutherford

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

36 15/08/2014
 Radioatividade
• Um alto desvio no sentido da chapa positiva corresponde à
radiação que é negativamente carregada e tem massa baixa. Essa se
chama radiação  (consiste de elétrons).
• Nenhum desvio corresponde a uma radiação neutra. Essa se chama
radiação 
• Um pequeno desvio no sentido da chapa carregada negativamente
corresponde à radiação carregada positivamente e de massa alta.
Essa se chama radiação .

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.
37 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
O átomo com núcleo
• Rutherford executou o seguinte experimento:
• Uma fonte de partículas  foi colocada na boca de um detector
circular.
• As partículas  foram lançadas através de um pedaço de chapa de
ouro.
• A maioria das partículas  passaram diretamente através da chapa,
sem desviar.
• Algumas partículas  foram desviadas com ângulos grandes.
• Se o modelo do átomo de Thomson estivesse correto, o resultado
de Rutherford seria impossível.

38 15/08/2014
39 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
O átomo com núcleo
• Para fazer com que a maioria das partículas  passe através de um
pedaço de chapa sem sofrer desvio, a maior parte do átomo deve
consistir de carga negativa difusa de massa baixa  o elétron.
• Para explicar o pequeno número de desvios grandes das partículas
, o centro ou núcleo do átomo deve ser constituído de uma carga
positiva densa.

40 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
O átomo com núcleo
• Rutherford modificou o modelo de
Thomson da seguinte maneira:
– Suponha que o átomo é esférico
mas a carga positiva deve estar
localizada no centro, com uma
carga negativa difusa em torno
dele.

41 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
• O átomo consite de entidades neutras, positivas e negativas
(prótons, elétrons e nêutrons).
• Os prótons e nêutrons estão localizados no núcleo do átomo, que é
pequeno. A maior parte da massa do átomo se deve ao núcleo.
– Pode haver um número variável de nêutrons para o mesmo
número de prótons. Os isótopos têm o mesmo número de
prótons, mas números diferentes de nêutrons.
• Os elétrons estão localizados fora do núcleo. Grande parte do
volume do átomo se deve aos elétrons.

42 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria

43 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria

Isótopos, números atômicos e números de massa

• Número atômico (Z) = número de prótons no núcleo. Número de
massa (A) = número total de núcleos no núcleo (por exemplo,
prótons e nêutrons).
• Por convenção, para um elemento X, escreve-se ZAX.
• Isótopos têm o mesmo Z, porém A é diferente.
• Encontramos o Z na tabela periódica.

44 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
A escala de massa atômica
• A massa do 1H é 1,6735 x 10-24 g e do 16O é 2,6560 x
10-23 g.
• Definimos: a massa de 12C = exatamente 12 u.
• Usando unidades de massa
atômica:
1 u = 1,66054 x 10-24 g
1 g = 6,02214 x 1023 u

45 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria

46 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Massas atômicas médias
• A massa atômica relativa: massas médias dos isótopos:
– O C natural: 98,892 % de 12C + 1,107 % de 13C.
• A massa média do C:
• (0,9893)(12 u) + (0,0107)(13,00335) = 12,01 u

• A massa atômica (MA) é também conhecida como massa atômica

média.
• As massas atômicas estão relacionadas na tabela periódica.

47 15/08/2014
 Tabela periódica
• A tabela periódica é utilizada para organizar os 114 elementos de
modo significativo.
• Como consequência dessa organização, existem propriedades
periódicas associadas à tabela periódica.

48 15/08/2014
 A descoberta atômica da matéria
Radioatividade
Considere o seguinte experimento:
• Uma substância radioativa é colocada em um anteparo contendo
um pequeno orifício de tal forma que um feixe de radiação seja
emitido pelo orifício.
• A radiação passa entre duas chapas eletricamente carregadas e é
detectada.
• Três pontos são observados no detector:
– um ponto no sentido da chapa positiva,
– um ponto que não é afetado pelo campo elétrico,
– um ponto no sentido da chapa negativa.

49 15/08/2014
 MODELO ATÔMICO DE NIELS BOHR

50 15/08/2014
 Átomos – Unidade que forma os elementos

51 15/08/2014
 POSTULADOS DE BOHR
1º Os eletrons descrevem orbitas circulares
estacionárias ao redor do núcleo, sem emitirem
nem absorverem energia;

52 15/08/2014
 POSTULADOS DE BOHR

2º Fornecendo energia (elétrica, térmica, ... ) a um

átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam
para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem
às suas órbitas originais, devolvem a energia
recebida em forma de luz (fenômeno observado,
tomando como exemplo, uma barra de ferro
aquecida ao rubro).
53 15/08/2014
 POSTULADOS DE BOHR

3º
4º

54 15/08/2014
 MODELO ATÔMICO DE SOMMERFELD

A energia que o eletron desprendia em forma de

luz, era devido ao foto de que as camadas
eletrônica possuiam algumas subdivisões, que ele
chamou de subníveis de energia, aos quais
estavam associadas várias órbitas diferentes,
sendo uma dessas órbitas circular e as demais
elípticas.
55 15/08/2014
 MODELO ATÔMICO DE SOMMERFELD

56 15/08/2014
 Figura : Imagem estilizada do modelo de Rutherford para o
átomo de Litio.

57 15/08/2014
 Os atomos são estáveis, e seus espectros de emissão
sao discretos, isto e, mostram apenas algumas frequencias
bem definidas, especificas de cada elemento.
Bohr sabia que, no ambito microscopico, acontecia alguma
“coisa” que era imperceptivel em situacoes do nosso dia-a-dia.
Mas o que seria?
Bohr conhecia os trabalhos de Planck e Einstein e sabia que
no mundo das particulas subatomicas reinava um
comportamento quantico (isto e, relacionado a grandezas
discretas) e ainda que a constante de Planck, h,
desempenhava um papel fundamental.
58 15/08/2014
 Vamos analisar a unidade da constante de
Planck (h = 6,63 x 10-34 J.s). Joule.segundo e a
unidade do momento angular (L). Essa grandeza
esta relacionada aos movimentos circulares! O
momento angular de uma particula em uma orbita de
raio r e dado por mvr. A jogada genial de Bohr foi
postular que o momento angular do eletron deveria
ser quantizado e o quantum de momento angular
deveria ser ħ = h/2π.L = mvr = n. ħ, onde n e um
inteiro.

59 15/08/2014
60 15/08/2014
 Mais tarde, os cientistas constataram que o átomo
era constituído de entidades carregadas.

61 15/08/2014
• O átomo consite de entidades neutras (nêutrons), positivas
(prótons) e negativas (elétrons);
• Os prótons e nêutrons estão localizados no núcleo do
átomo, que é pequeno.
• A maior parte da massa do átomo se deve ao núcleo.

62 15/08/2014
 A estrutura atômica

63 15/08/2014
 JJ Thomson: Experiências com raios catódicos
(1897) Prêmio Nobel 1906

64 15/08/2014
 ESPECTROMETRIA DE MASSA

65 15/08/2014
66 15/08/2014
• Elemento Químico – É o conjunto de todos os
átomos com o mesmo número atômico Z.

• Molécula – é um grupo discreto de átomos ligados

em um arranjo específico.

67 15/08/2014
 Fórmulas moleculares

68 15/08/2014
Fórmulas moleculares e mínimas
• Fórmulas mínimas
– Fornecem os números e tipos relativos de átomos em uma
molécula.
– Isto é, elas fornecem o menores números inteiros proporcionais
possíveis dos átomos em uma molécula.
– Exemplos: H2O, CO2, CO, CH4, HO, CH2.

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

69 15/08/2014
Desenhando as moléculas
• As moléculas ocupam um espaço tridimensional.
• No entanto, normalmente as representamos em duas dimensões.
• A fórmula estrutural fornece a conectividade entre átomos
individuais na molécula.
• A fórmula estrutural pode ou não ser usada para se mostrar a forma
tridimensional da molécula.
• Se a fórmula estrutural mostra a forma da molécula, então usa-se o
desenho em perspectiva: o modelo de bola e palito ou o modelo de
preenchimento do espaço.

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

70 15/08/2014
 Desenhando as moléculas

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

71 15/08/2014
 CÁTIONS

• Quando um átomo ou uma molécula perde elétrons, eles ficam

com carga positiva.

– Por exemplo, quando o Na perde um elétron, ele se transforma

em um Na+.

• Íons com carga positiva são chamados de cátions.

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

72 15/08/2014
 ÂNIONS

• Quando um átomo ou uma molécula ganha elétrons, eles ficam

com carga negativa.

• Ex.: Quando o Cl ganha um elétron ele se transforma em Cl-.

• Íons com carga negativa são chamados de ânions.

• Um átomo ou uma molécula pode perder mais de um elétron.

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

73 15/08/2014
 Íons e compostos iônicos

• Em geral: átomos metálicos tendem a perder

elétrons para se transformarem em cátions; íons
não-metálicos tendem a ganhar elétrons para
formarem ânions.

Previsão das cargas iônicas

• O número de elétrons que um átomo perde está
relacionado com a sua posição na tabela periódica.

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

74 15/08/2014
 Íons e compostos iônicos

Previsão das cargas iônicas

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

75 15/08/2014
 Compostos iônicos
• Grande parte da química envolve a transferência de elétrons entre
substâncias.
Exemplo:
– Para formar o NaCl, o átomo de sódio neutro, Na, deve perder
um elétron para se transformar em um cátion: Na+.
– O elétron não pode ser totalmente perdido, dessa forma ele é
transferido para um átomo de cloro, Cl, que então se transforma
em um ânion: o Cl-.
– Os íons Na+ e Cl- ligam-se para formar o cloreto de sódio -NaCl
BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.
76 15/08/2014
 Íons e compostos iônicos
Compostos iônicos

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

77 15/08/2014
 Ións e compostos iônicos

Compostos iônicos
• Importante: observe que não existem moléculas de NaCl
facilmente identificáveis na rede iônica. Portanto, não podemos
usar fórmulas moleculares para descrevermos substâncias iônicas.
• Considere a formação do Mg3N2:
• O Mg perde dois elétrons para se transformar em um Mg2+;
• O nitrogênio ganha três elétrons para se transformar em um N3-.
• Para uma substância neutra, o número de elétrons perdidos e
ganhos deve ser igual.

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

78 15/08/2014
Compostos iônicos
• No entanto, o Mg só pode perder elétrons de dois em dois, e o N só
pode receber elétrons de três em três.
• Conseqüentemente, o Mg precisa perder 6 elétrons (2  3) e o N
precisa ganhar esses 6 elétrons (3  2).
• Isto é, 3 átomos de Mg precisam formar 3 íons Mg2+ (totalizando 3
 2+ cargas), e 2 átomos de N precisam formar 2 íons N3-
(totalizando 2  3- cargas).
• Portanto, a fórmula é Mg3N2.

BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32.

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• Composto – É uma substância eletricamente neutra
formada por dois ou mais elementos diferentes
cujos átomos estão em uma proporção definida.

• Matéria é feita de várias combinações de formas

simples da matéria, chamadas elementos químicos.

• Íon – é um átomo ou um grupo de átomos com

carga positiva (cation +) ou negativa (ânion - ).

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 Tabela periódica

• A tabela periódica é utilizada para organizar os elementos

de modo significativo.
• Como consequência dessa organização, existem
propriedades periódicas associadas à tabela periódica.

81 BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32. 15/08/2014
 A tabela periódica
• As colunas na tabela periódica chamam-se grupos
(numeradas de 1A a 8A ou de 1 a 18).
• As linhas na tabela periódica chamam-se períodos.
• Os metais estão localizados no lado esquerdo da tabela
periódica (a maioria dos elementos são metais).
• Os não-metais estão localizados na parte superior do lado
direito da tabela periódica.
• Os elementos com propriedades similares, tanto com os
metais quanto com os não-metais, são chamados metalóides
e estão localizados no espaço entre os metais e não-metais.
82 15/08/2014
 A tabela periódica

• Alguns dos grupos (colunas) na tabela periódica recebem

nomes especiais.
• Estes nomes indicam as similaridades entre os membros de
um grupo:
Grupo 1A: Metais alcalinos
Grupo 2A: Metais alcalinos terrosos
Grupo 6A: Calcogênios
Grupo 7A: Halogênios
Grupo 8A: Gases nobres

83 BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.32. 15/08/2014
Os elementos que Família ou
Grupo
Nº de elétrons
na camada
Distribuição
eletrônica da
constituem essas de valência camada de Nome
famílias são valência

denominados elementos IA 1 ns¹ Metais alcalinos

representativos, e seus
elétrons mais energéticos
estão situados em
subníveis s ou p.
ns² Metais alcalinos
IIA 2 terrosos
IIIA 3 ns² np¹ Família do boro

ns² np²
Nas famílias A, o número IVA 4 Família do
carbono
da família indica a VA 5 ns² np³ Família do
quantidade de elétrons nitrogênio
na camada de valência . VIA 6 ns² np4 Calcogênios
Elas recebem ainda VIIA 7 ns² np5 Halogênios
nomes característicos. VIIIA ns² np6 Gases nobres
ou O 8

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85 15/08/2014
 Diagrama de Linus Pauling

Para conhecer a ordem crescente de energia dos orbitais,

basta seguir a direção das setas.
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 Número máximo de elétrons em cada subnível
Subnível Número Máximo Nomenclatura
de elétrons

s 2 s2
p 6 p6
d 10 d10
f 14 f14

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 Subnível
Total de
Camada Nível
s2 p6 d10 f14 elétrons

K 1 1s 2
L 2 2s 2p 8
M 3 3s 3p 3d 18
N 4 4s 4p 4d 4f 32
O 5 5s 5p 5d 5f 32
P 6 6s 6p 6d 18
Q 7 7s 7p 8
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 Configuração eletrônica:

Períodos: horizontal indica o nº de níveis eletrônico

Grupos/Famílias:Vertical:1,2,13,14,15,16,17,18 nº de elétrons no último nível
Hélio só tem 2 elétrons.

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 • Pode haver um número variável de nêutrons para o
mesmo número de prótons.

Os ISÓTOPOS têm o mesmo número de prótons,

mas diferentes números de nêutrons.

• Os elétrons estão localizados fora do núcleo. Grande

parte do volume do átomo se deve aos elétrons.

90 15/08/2014
15/08/2014 91
 MOLS E MASSAS MOLARES

• Na maior parte dos cálculos que fazem, os

químicos estão mais interessados no número de
átomos, íons ou moléculas presentes do que na
massa ou volume da solução.
• Conhecer os tipos de átomos é fundamental para a
química qualitativa – o entendimento das
propriedades das substâncias, por exemplo.
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 MOLS E MASSAS MOLARES
• Conhecer o número de átomos é fundamental para
a química quantitativa – o cálculo do valor dessas
propriedades.
• É inconveniente para os químicos ter que se referir
a números muito grandes, como para os
atacadistas contar itens individualmente ao invés de
usar duzias (12) ou grossas (144).
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 Os químicos descreveram os números de átomos, íons e
moléculas em termos de uma unidade chamada MOL.

1 MOL de objetos contém um determinado número de objetos

igual ao número de átomos que existem em precisamente
12 g de carbono-12.

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• A massa de um carbono-12 foi determinada por
espectroscopia de massas como sendo 1,99265x10-23g.
• Isso significa que o número de átomos em precisamente 12
g de carbono-12 é:
• Numero de átomos de 12C = 12g/ 1,99265x10-23 g
= 6,0221 x1023
• 1 MOL DE OBJETOS CORESPONTE A 6,0221x1023
OBJETOS

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 LEITURA COMPLEMENTAR

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 BIBLIOGRAFIA

• BROWN, Theodore L. Química, a ciência central.

9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
• ATKINS, Peter. Princípios de Química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente.
3ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
• MASTERTON, William L., Princípios de química/
William L. Masterton, Emil J. Slowinkski, Conrad L.
Stanitski: traduzido por Jossyl de Souza Peixoto. 6ª
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, p.23.
• KOTZ, J. C. Química geral 1 e Reações Químicas.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
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 BIBLIOGRAFIA

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 “A ciência possui limites e valores, assim
como o conhecimento popular”

"Educação não transforma o mundo. Educação

muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".
(Paulo Freire)

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