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Utilização da Web para Supervisionar o Ambiente

Computacional

Eduardo Coura Barbosa, Lúcio Mauro Pereira

PUC Minas em Contagem


Bacharelado em Sistemas de Informação

eduardo.barbosa@sga.pucminas.br,lucio@pucminas.br

Resumo. Com o avanço do mercado empresarial, várias empresas passaram


a investir em servidores de alta capacidade de armazenamento e
processamento, com isso observa-se a necessidade das organizações em
disponibilizar e resguardar suas informações em locais seguros. O problema
desse cenário é o alto investimento que gira em torno do parque
computacional, fazendo com que a segurança dos equipamentos torna-se um
fator relevante para o armazenamento das informações. Diante disso, surgiu
a necessidade de controlar o ambiente computacional das empresas, fazendo
com que seu funcionamento mantenha-se 24h por dia. O superaquecimento
dos servidores é um dos fatores que precisam ser controlados, pois alterações
da temperatura e umidade podem causar grandes prejuízos financeiros para a
organização. A proposta deste trabalho é controlar a temperatura e umidade
do centro de dados via Web. Este sistema requer a instalação de um sensor
dentro do ambiente computacional utilizando um equipamento eletrônico
chamado Arduino. Os sensores, através de uma interface com o sistema,
permitem disponibilizar essas informações a qualquer momento. O sistema
provê um alerta caso a temperatura e umidade não fique dentro dos padrões
estabelecidos pelo administrador, enviando-lhe uma mensagem para seu e-
mail. Um gráfico deve demonstrar a variação da temperatura e umidade
durante todo dia, fazendo com que a empresa tenha como gerenciar seus
servidores de maneira eficaz. Os resultados obtidos do gerenciamento da
temperatura e umidade permitem diagnosticar em qual momento do dia os
servidores precisam de uma carga maior de resfriamento e obter com isso
uma economia financeira, também haverá um retorno positivo no controle
físico dos servidores, evitando uma perda de componentes e por último haverá
um controle mais intenso ou seja diminuir o risco de qualquer alteração de
comportamento mitigando assim o tempo de manutenção a qualquer risco que
prejudique uma organização.
1. Introdução
Com o crescimento do tráfego de dados nas organizações, os investimentos em
tecnologias para servidores têm evoluído de maneira rápida. Está evolução fez com que
os Data Centers atingissem níveis preocupantes de temperatura e umidade, surgindo
assim a necessidade de controlar o ambiente onde estão inseridos.
A política de controlar o ambiente do centro de dados com o auxílio de um
sistema supervisório é a formalização explicita de quais ações devem ser realizadas para
garantir a segurança e disponibilidade dos servidores. Esta política é de extrema
importância uma vez que previne o superaquecimento das máquinas e facilita uma
tomada de decisão.
Atualmente, com o desenvolvimento econômico mundial, as empresas estão
investindo mais em tecnologias para Data Centers, consequentemente, implicou a
preocupação com a carga energética gerada pelos servidores.
A dissipação energética nos servidores é um dos principais fatores para o
aquecimento dos hardwares, fazendo com que as organizações procurem alternativas
para controlar a temperatura e umidade, evitando danos maiores para os servidores. A
principal alternativa encontrada pelas empresas para contornar o problema de
aquecimento é o controle diário do ambiente computacional, fazendo com que seus
dados trafeguem de forma segura e rápida.
Diante do aquecimento registrado pelos controladores, os servidores poderão
sofrer grandes lentidões no tráfego de dados ou sua paralisarão. Isto pode conduzir a um
aumento do consumo energético ou perda de componentes.
Observa, portanto, que não há segurança absoluta, tornando necessárias ações
para descobrir quais os pontos vulneráveis e a partir deste momento avaliar os riscos e
impactos financeiros para a organização.
Este trabalho é justificado pela necessidade de elaborar, bem como construir
referências para aspectos gerais de segurança dos servidores e ferramentas que auxiliem
os administradores a controlar a temperatura e umidade do Data Center via Web.
O objetivo desse trabalho é desenvolver um estudo e implantação de um sistema
de monitoramento de temperatura e umidade em um ambiente de Data Center, via Web.
Este trabalho está organizado da seguinte forma:
 Este capítulo apresenta uma introdução do tema, o problema a ser
abordado como motivação para realização do trabalho e os objetivos
do tema relacionado.
 Capítulo 2 – Aborda o referencial teórico utilizado como base para a
realização do trabalho.
 Capítulo 3 – Apresenta uma explicação sobre alguns trabalhos
relacionados que dizem respeito ao tema da pesquisa.
 Capítulo 4 – Apresenta a metodologia que será utilizada para
produzir um trabalho científico, ou seja, demonstrar como serão
realizados os estudos, quais as técnicas utilizadas e os processos
seguidos.
 Capítulo 5 – Neste capítulo serão apresentadas os componentes
requeridos neste projeto.
 Capítulo 6 – Neste capítulo será apresentada as etapas utilizadas para
o desenvolvimento teórico do trabalho.
 Capítulo 7 – Finalmente são apresentadas as conclusões do trabalho.
2. Referencial Teórico
Nesta seção são apresentados os principais conceitos, classificações e técnicas
relacionados ao sistema de controle de temperatura e umidade para Data Centers, via
Web.
2.1. A importância da informação nas empresas
Anteriormente as informações geradas pelas organizações como, por exemplo, situação
fiscal, operações de entrada e saídas de notas eram armazenadas em pastas, correndo
sérios riscos de serem extraviadas, roubadas ou mesmo deterioradas com o tempo.
Diante dessa situação, houve a necessidade de resguardar essas informações em
computadores capazes de armazenar um grande volume de dados, chamados de
servidores.
Sêmola (2003), defende que a empresa tornou-se uma grande teia de
comunicação integrada, dependente do fluxo de informações que por elas são
distribuídas e compartilhadas. Essas mesmas informações, agora sujeitas às ameaças
que ultrapassa os aspectos tecnológicos sofrem impactos também de ações humanas.
O autor define a informação como o conjunto de dados utilizados para a
transferência de uma mensagem entre indivíduos e/ou máquinas em processos
comunicativos (isto é, baseados em troca de mensagens) ou transacionais (isto é,
processos em que sejam realizadas operações que envolvem, por exemplo, a
transferência de valores monetários).
Na Figura 1 é apresentado o ciclo de vida da informação.

Figura 1 - Ciclo de vida da Informação


Fonte: Adaptado de Sêmola, 2003, p. 11
Observa-se, portanto, a importância das informações para as empresas. Dessa
forma o grande desafio das empresas é resguardar suas informações em servidores
confiáveis, já que, a perda dessas informações seria extremamente prejudicial ao
funcionamento da organização.
2.2. Alto custo do parque computacional
“Data Center é o local onde são concentrados os equipamentos de processamento e
armazenamento de dados de uma empresa ou organização. ” [Wikipédia]
Atualmente, o custo operacional de um Data Center está diretamente
relacionado a três aspectos importantes: o preço dos equipamentos; o valor da
tributação dos impostos cobrados no brasil; os gastos com consumo energético gerado
pelos servidores.
Segundo a Computerworld (2010), a refrigeração representa 50% do consumo
energético de um Data Center. Considerando que o custo de energia cresce em torno de
15% a 20% ao ano, encontrar a fórmula para o equilíbrio é vital”, afirmou Henrique
Cecci, diretor de pesquisas do Gartner, durante a Conferência Data Center, realizada
entre os dias 3 e 4 de abril, em São Paulo.
De acordo com o site Olhar digital, na média, um centro de dados de uma
empresa como o Google construído aqui sairia por US$ 60,9 milhões, comparado com
US$ 51,2 milhões no Chile e US$ 43 milhões nos Estados Unidos. O custo mensal com
manutenção, que inclui despesas com energia, ficaria, em média, US$ 950 mil aqui,
contra US$ 710 mil no Chile, e US$ 510 mil nos Estados Unidos, de acordo com um
estudo realizado pelo jornal.
Diante dessas diretrizes, as empresas estão procurando alternativas tecnológicas
para minimizar os custos com a implementação e manutenção dos centro de dados.
2.3. Controle efetivo da temperatura e umidade do ambiente computacional
Com a expansão do mercado de Data Centers, as empresas estão enfrentando grandes
desafios para controlar os gastos com a refrigeração do ambiente onde estão alocados os
servidores.
Segundo a norma brasileira ABNT NBR 14565:2013 o parque computacional
de uma organização deve ser mantido a temperatura entre 17 °C e 27 °C. Fora desses
padrões estabelecidos, os servidores podem apresentar graves problemas de
funcionamento, como por exemplo paralização e desempenho.
Para controlar as despesas com consumo energético dos servidores as empresas
estão buscando alternativas para reduzir os custos com a refrigeração. Uma das
alternativas é a implantação de um sistema para controlar a temperatura e umidade do
Data Center em tempo real. Para a realização desta tarefa, será necessário a
implantação de um sensor, responsável pela coleta de dados do parque computacional.
Com a instalação do gerenciador, os administradores ou responsáveis pelo Data
Center, poderão analisar e tomar as medidas cabíveis quanto a economia energética da
empresa, como por exemplo alternar os valores do ar condicionado de acordo com a
necessidade dos servidores.
3. Trabalhos Relacionados
Este capítulo aborda outras tecnologias capazes de realizar a mesma função deste
trabalho ou que seja compatível com o escopo do projeto.
A empresa Elite Automação desenvolveu um monitor de temperatura e umidade
para rack. Este produto chamado de H3531R monitora, registra e notifica caso aconteça
alguma alteração dos limites programáveis. Possuem o envio de e-mail automático,
níveis de temperatura de -30 a 80+, gráfico de interface Web e possui conexão IP. É
importante salientar que este monitor tem um custo final de R$5.000,00, diferente do
projeto aqui desenvolvido, que terá um custo final de aproximadamente R$200,00 reais.
Segundo Veras, uma alternativa para melhorar a refrigeração do Data Center é
utilizar fileiras de racks de frente para outras fileiras. Dessa maneira, o ar frio será
fornecido pela frente do rack através de aberturas no piso elevado. O corredor ventilado
é conhecido como corredor frio. O ar frio é atraído através dos racks pelas ventoinhas
dos servidores e expulso de volta para o corredor quente. O ar quente ascende e, a partir
deste corredor, encontra seu caminho de volta para a unidade de ar condicionado a ser
refrigerada.
A Google implementou na cidade de Hamina, na Finlândia, um sistema de
resfriamento de Data Center que utiliza a água do mar para manter a temperatura
padrão. Essa tecnologia utiliza túneis para coletar a água fria do oceano e colocar em
contato com radiadores que dissipam o calor dos servidores, com isso a água gelada
entra em contato com a água quente, fazendo com que despeje no mar em uma
temperatura próxima da original.
4. Metodologia
A finalidade da análise do conteúdo será demonstrar a eficácia produzida a partir da
implementação de um sistema Web para supervisionar 24h a temperatura e umidade do
Data Center. A metodologia descreve o tipo e as etapas da pesquisa e o ambiente de
desenvolvimento do sistema.
4.1. Etapas do Projeto
Nesta subseção serão apresentadas as principais fases para realização do projeto.
Este projeto é dividido nas seguintes etapas:
1) Levantamento de requisitos
2) Modelagem do sistema
3) Desenvolvimento do sistema
4) Teste do Sistema
5) Apresentação e análise dos resultados
De acordo com o escopo do projeto, foi possível a realização do levantamento
de requisitos, essenciais para o desenvolvimento da aplicação.
4.2. Ambiente de Desenvolvimento
Na Tabela 1 é apresentada as principais tecnologias utilizadas para o desenvolvimento
do trabalho.
Tabela 1. Ferramentas do ambiente de desenvolvimento
Funcionalidade Ferramenta
Programação Web PHP, HTML,CSS, AJAX
Programação do Dispositivo Processing
Banco de dados MySQL
Sistema Operacional Windows 7 - 32 bits
Modelagem Astah - Free
Servidor Web Apache

A Figura 2 mostra a arquitetura utilizada para implementação do projeto.

Figura 2. Arquitetura do projeto.

5. Componentes utilizados para o projeto.


Neste capítulo são apresentados os componentes utilizados para o desenvolvimento
prático do trabalho.
5.1. Arduino
Arduino é uma plataforma livre de prototipagem eletrônica de hardware, projetada com
um micro controlador Atmel AVR de placa única, com suporte de entrada/saída
embutido, uma linguagem de programação padrão Processing, bem parecido com C/C+
+. O objetivo do projeto é criar ferramentas acessíveis, com baixo custo, flexíveis e
fáceis de usar, principalmente por aqueles que não teriam alcance aos controladores
mais sofisticados e de ferramentas mais complicadas. (WIKIPEDIA, 2013)
Na Figura 3 é apresentada a estrutura de uma placa Arduino Uno R3, fabricada
pela companhia italiana Smart Projects. Esse modelo será utilizado para o projeto final.
Figura 3. Placa lógica Arduino Uno
Fonte: http://www.arduinobrasil.com/
Segundo Mcroberts (2011), Arduino é um pequeno computador que você pode
programar para processar entradas e saídas entre o dispositivo e os componentes
externos conectados. O Arduino é o que chamamos de plataforma de computação física
ou embarcada, ou seja, um sistema que pode interagir com seu ambiente.
5.2. Programação para Arduino.
O Arduino é caracterizado pela programação Wiring, encontrada na área de automação
industrial como principal componente de integração do computador com o ambiente
externo.
Wiring é uma plataforma livre de prototipagem eletrônica de hardware
composta por uma linguagem de programação, um ambiente de desenvolvimento
integrado (IDE) e um microcontrolador de placa única. O sistema foi criado junto a
designers e artistas de forma que usuários avançados, intermediários e iniciantes ao
redor do mundo pudessem compartilhar suas ideias, conhecimentos e experiências
coletivamente. (WIKIPEDIA, 2013).
A linguagem de programação utilizada para criar programas no Arduino é mais
conhecida como Processing. Parecida com C/C++ é possível criar estruturas
programáveis, valores (variáveis e constantes) e funções. Abaixo e apresentado um
exemplo clássico de um programa desenvolvido para o Arduino, onde os leds piscam
alternadamente.
Na Figura 4 é apresentado um exemplo de programação Processing, utilizado
para ligar e desligar uma lâmpada de led conectada à placa lógica.
Figura 4. Programação para Arduino

5.3. Comunicação Ethernet


De acordo com Mcroberts (2011), a capacidade de conectar o Arduino a uma rede ou a
Internet torna possível muitos projetos diferentes. Você pode enviar dados para sites,
como atualizações no Twitter. Também poderá controlar o Arduino pela Internet, ou
utilizá-lo como um servidor Web para disponibilizar páginas simples contendo dados de
sensores, e assim por diante.
Com isso pode-se observar a importância do projeto na integração da placa de
Ethernet W5100 no Arduino, pois será responsável por enviar os dados da temperatura
e umidade para uma página Web, gerenciando o aplicativo de qualquer localidade.
Na Figura 5 é apresentado o componente que será integrado no Arduino para
comunicar com a rede Ethernet.

Figura 5. Placa de Ethernet W5100


5.4. Sensor
Segundo Souza (2005), os sensores são dispositivos que irão capturar as informações
relativas ao estado do processo físico industrial e as transmitirem ao controlador do
processo.
Na Figura 6 é apresentado o sensor DHT11, responsável por coletar os dados da
temperatura e umidade do ar.

Figura 6. Sensor DHT11


5.5. Projeto em funcionamento.
Na Figura 7 é apresentado o componente em funcionamento, sinalizando que o sensor
está coletando os dados do ambiente.

Figura 7. Projeto em funcionamento

6. Desenvolvimento
O sistema Web foi desenvolvido para supervisionar a temperatura e umidade do centro
de dados. Diante desse fato, foi utilizado um sensor modelo DHT11 para realizar as
leituras do ambiente local. O sensor fica conectado a uma placa lógica chamada de
Arduino, que será responsável pela transmissão dos dados via Internet para uma base de
dados.
No computador foi instalado um servidor Web apache, que será responsável pela
hospedagem do sistema e armazenamento das leituras em um banco de dados MYSQL.
O sistema é responsável por atualizar automaticamente as leituras dos dados de
acordo com o tempo proposto pelo usuário e enviar uma mensagem de e-mail caso os
níveis de temperatura e umidade não estejam nos padrões estabelecidos pelo
administrador. Também ficará responsável pela formação de um gráfico de acordo com
os dados coletados e armazenados na base da dados.
O usuário poderá visualizar e efetuar consultas no sistema através de um
navegador Web, desta forma será possível supervisionar o Data Center 24h,
aumentando a segurança das informações que trafegam na rede.
6.1. Levantamento de Requisitos
Nesta subseção serão descritos os principais requisitos funcionais e não funcionais
existentes no projeto.
Requisitos funcionais:
 O Sensor deve realizar a leitura da temperatura e umidade do
Data Center.
 O Técnico poderá visualizar as leituras.
 O Técnico poderá visualizar os gráficos.
 O Técnico deverá receber o alerta por e-mail.
 O Técnico deverá realizar pesquisas de leituras.

Requisitos não funcionais:


 O Sistema deve ser implantado para Web.
 O Banco de Dados utilizado deverá ser o Mysql.
6.2. Modelagem do Sistema
De acordo com os requisitos especificados para o sistema, serão apresentados os
diagramas de caso de uso.

A Figura 8 mostra as interações do sensor com o ambiente.


Figura 8. Diagrama de caso de uso do ator Sensor.

A Figura 9 apresenta as interações do técnico.

Figura 9. Diagrama de caso de uso do ator técnico.


A Figura 10 mostra o diagrama de classe, responsável pela atribuição das
relações estruturais do sistema.

Figura 10. Diagrama de classe do sistema.

6.3. Interface do Sistema


A Figura 11 apresenta a tela principal do sistema, responsável pela apresentação dos
valores da temperatura e umidade em tempo real.

Figura 11. Tela principal do sistema.


Na lateral da tela, observa-se que existem dois botões, o primeiro para gerar o
gráfico de temperatura e o segundo para gerar o gráfico da umidade, ambos de acordo
com os 10 últimos valores coletados pelo sensor.
Na parte inferior da tela, temos uma tabela, que representa os oito últimos
valores coletados e armazenados na base de dados MYSQL, contendo os campos
número, que representa o identificador, o valor da temperatura, umidade, data e hora da
medição.
Na parte superior da tabela temos os valores coletados pelo sensor em tempo
real.
Na área central da tela são disponibilizados dois campos, onde o usuário poderá
digitar as respectivas datas para pesquisar os valores coletados em um determinado
período.
A Figura 12 apresenta a tela de pesquisa, que é gerada após uma consulta por
períodos de datas. Nesta consulta é apresentada uma análise dos dados coletados,
demostrando o número máximo, número mínimo, a média, a mediana, o desvio padrão
e a variância.

Figura 12. Tela de pesquisa do sistema


A Figura 13 apresenta a tela do gráfico de temperatura, gerado pelos dez últimos
valores coletados pelo sensor e armazenados na base de dados.

Figura 13. Tela do gráfico temperatura

A Figura 14 apresenta a tela do gráfico de umidade, gerado pelos dez últimos


valores coletados pelo sensor e armazenados na base de dados.

Figura 14. Tela do gráfico de umidade


A figura 15 apresenta o resultado do teste realizado para enviar o e-mail caso a
temperatura fique fora dos padrões estabelecidos pelo administrador.

Figura 15. Tela do e-mail enviado

7. Conclusão
Considerando a busca por alternativas que diminui os custos com Data Centers,
principalmente com o consumo energético, o sistema desenvolvido neste trabalho
demonstrou auxiliar na redução de despesas, colaborou para avaliar o desempenho da
carga energética gerada pelos servidores no rack e alertou os administradores quanto ao
superaquecimento das máquinas.
A pesquisa realizada pelo administrador no sistema contribuiu para analisar um
conjunto de leituras do sensor, com isso foi possível avaliar que os dados coletados do
servidor estão realmente dentro dos limites de segurança estabelecidos pela ABNT.
Foi realizado uma simulação no sensor para testar o funcionamento do alerta via
e-mail. O teste foi realizado fora de um ambiente climatizado, com isso houve uma
elevação de temperatura e o envio do e-mail alertando o administrador.
A principal contribuição desta pesquisa foi a importância da implementação de
um sistema Web que permite monitorar e controlar o parque computacional de uma
organização, diminuindo os riscos com desempenho e paralização dos servidores e
tornando o ambiente mais seguro e sustentável.
Como trabalho futuro, sugere-se a inclusão de estratégias para implementação
de um alarme sonoro que poderá ser ativado e desativado via Android, ou seja o
administrador poderá controlar o alarme fora do ambiente operacional, elaborando um
sistema para comunicar com a placa Arduino.

Referências Bibliográficas

Arduino, (2014) “Uno”, http://www.arduinobrasil.com/2011/01/uno, Acesso em 23 de


Maio.
Arduino, (2014), http://playground.arduino.cc/Portugues/HomePage, Acesso em 12 de
Fevereiro.
Associação Brasileira De Normas Técnicas.NBR 14565: Cabeamento estruturado para
edifícios comerciais e data centers. Rio de Janeiro: ABNT, 2013
ComputerWorld, (2010)
http://www.computerworld.com.br/tecnologia/2010/07/09/cinco-cuidados-para-ter-
garantir-a-eficiencia-do-data-center, Acesso em 21 de Maio.
McRoberts, Michael. Arduino Básico. 1° edição. São Paulo: Novatec, 2011.
OlharDigital, (2014) “Noticias”, http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/38916/38916,
Acesso em 23 de Maio.
Sêmola, Marcus. Gestão da Segurança da Informação. 9° edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
Souza, Rodrigo Barbosa; Uma Arquitetura para Sistemas Supervisórios Industriais e sua
Aplicação em Processos de Elevação Artificial de Petróleo, Dissertação de Mestrado,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, 2005.
Veras, Manoel. Datacenter: Componente central de infraestrutura de TI. Rio de Janeiro:
Brasport, 2009.
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12 de Fevereiro.

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