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EST 03

HGIENE OCUPACIONAL

Msc. Wengrid Silva


CONCEITO

ILUMINAÇÃO

Segundo a ABNT, a luz se define como uma potência radiante que,


estimulando o olho humano, produz sensação visual.

Dentro do espectro das radiações eletromagnéticas, a radiação visível ocupa


uma faixa muito estreita e se divide em radiações ionizantes e não ionizantes.
CONCEITO

Iluminância: Razão do
fluxo luminoso
incidente em um
elemento de superfície
que contém o ponto
dado e a área desse
elemento. Unidade: lux
CONCEITO
CONCEITO

PROPRIEDADES

A luz apresenta as seguintes propriedades:


• propaga-se no vácuo através de ondas;
• propaga-se em todas as direções do espaço;
• Transmite-se a distância.

*Essas propriedades, conforme os princípios da física,


caracterizam a radiação.
CONCEITO

A luz é uma forma de energia que se manifesta


como onda eletromagnética, ou seja é constituída por
duas ondas acopladas: uma elétrica com uma magnética.

Quanto ao tema Higiene Ocupacional a única


preocupação é a iluminação em pontos de trabalho,
verificando os níveis mínimos de iluminação ara cada
tipo de atividade.
DISTRIBUIÇÃO DE RADIAÇÕES ÓTICAS POR COMPRIMENTO DE ONDA
CONCEITOS
• Comprimento de onda: é a distância entre
dois pontos que se encontram em uma
mesma posição relativa na curva senoide
que representam uma onda.

• Reflexão: é o fenômeno que consiste na


mudança de direção de um raio luminoso
ao incidir em determinada superfície de
reparação de dois meios homogêneos,
sendo devolvido para o meio originário.

• Refração: é o fenômeno segundo o qual a


direção dos raios luminoso sofre
modificação ao passar de um meio para o
outro de densidade diferente.
CONCEITOS
• Absorção: é o fenômeno que se dá quando uma
parte do raio luminoso que incide sobre uma
superfície é absorvida, em maior ou menor grau,
dependendo das características do material de
que é constituído cada corpo.

• Transmissão: é a característica dos corpos


transparentes ou translúcidos de deixar passar a
luz.

• Fluxo luminoso: é o fluxo de luz que incide sobre


uma superfície de um metro quadrado, cujos
pontos distam um metro de uma fonte pontual
teórica que tenha intensidade luminosa de um
candela em todas as direções.
CONCEITOS
• Iluminamento: é a densidade de fluxo luminoso sobre uma
superfície.
• Acomodação visual: é a capacidade que tem os olhos de focar os
objetos a diferentes distâncias, variando a espessura e, portanto,
a distância focal do cristalino.
CAMPO DE TRABALHO
Define-se campo de trabalho como toda a região do espaço
onde, para qualquer superfície nela situada, se exigem condições de
iluminância apropriadas ao trabalho visual a ser realizado.
A iluminação pode ser:

NATURAL ARTIFICIAL

É a iluminação feita pela luz É a iluminação feita por


solar que atravessa vidraças, lâmpadas elétricas, que
portas, janelas, telhas de vidro, podem ser fluorescentes,
etc. incandescentes, de mercúrio,
de sódio, etc.
A iluminação artificial pode ser:

• GERAL - Ilumina todo o local de trabalho, não objetivando uma


única operação. Está geralmente afastada dos trabalhadores,
como é o caso das luminárias colocadas no teto.

• SULEMENTAR - Além da iluminação existente no local, coloca-se


outra luminária próxima ao trabalhador, com o objetivo de
melhor iluminar aquela determinada operação. Como por
exemplo, podem-se citar as fluorescentes, existentes em
pranchetas de desenhistas, também usadas por relojoeiros,
ourives, torneiros e outros.
Alguns outros tipos de iluminação:

• Iluminação direta: o fluxo luminoso é dirigido diretamente para a


superfície.
• Iluminação semidireta: o fluxo luminoso é obtido pelo
direcionamento da lâmpada e parte por reflexo do teto, paredes
e maquinaria.
• Difusa: uso de luminária difusora.
• Iluminação semi-indireta: a maior parte do fluxo luminoso é
transmitida da reflexão do teto e das paredes.
ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
DIRETA SEMI-DIRETA
ILUMINAÇÃO
INDIRETA

ILUMINAÇÃO
SEMI-INDIRETA
UNIDADES DE MEDIDAS
 Intensidade luminosa (i): expressa em candela (cd) é
a energia radiante limitada por uma fonte de luz.
 Candela: corresponde a 1/60 da intensidade
luminosa emitida por um centímetro quadrado da
superfície do corpo negro (corpo que absorve todas
as cores sem produzir reflexão).
 Lúmen: fluxo luminoso emitido segundo um ângulo
sólido de um esferorradiano por fonte puntiforme de
intensidade invariável, de igual valor em todas as
direções e com o valor de uma candela.
UNIDADES DE MEDIDAS

 Lux: iluminância de uma superfície de área igual a 1


m², recebendo na direção normal um fluxo luminoso
de um lúmen uniformemente distribuído.
𝐿ú𝑚𝑒𝑛
𝐿𝑢𝑥 =
𝑚²

 Pé-candela: outra unidade de iluminância de


superfície, que corresponde a 10,76 lux.
EFEITOS ESTROBOSCÓPICOS
Modificação aparente do movimento ou imobilização
aparente de um objeto, quando este é iluminado por uma luz que
varia periodicamente, numa frequência apropriada.

Ofuscamento
Condição de visão na qual há um
desconforto ou uma redução da
capacidade de distinguir objetos, ou
ambos, devido a uma distribuição
desfavorável das luminâncias, ou a
luminâncias elevadas, ou a contrastes
excessivos no espaço ou no tempo.
Efeito fototrópico
O olho humano, para mover-se de
um ponto para o outro, tende a fazê-lo
ocupando as posições intermediárias de
maior luminosidade, isto é, as áreas
luminosas exercem uma atração sobre o
olho e isso é facilmente verificado pelos
motoristas que dirigem à noite e é o
princípio científico do funcionamento dos
anúncios luminosos.
Brilho
Estudiosos observarão a variação do tamanho da
pupila, concluindo que o brilho da redondeza é que determina
o nível de adaptação do olho. O máximo de conforto visual e a
maior eficiência são conseguidos quando objeto do trabalho
tem grande luminosidade, suas vizinhanças imediatas são
mais escuras e o ambiente em geral é mais escuro ainda.
Acuidade visual
Com o avanço da idade, a
pessoa vai perdendo acuidade
visual, que é a percepção de
pequenos detalhes. É sabido,
portanto, que, quanto mais idade,
maior deverá ser o nível de
iluminância.
CORES
Não é recente a noção e a influência das cores na existência
humana. Desde como abrir os olhos para a natureza, esta de
penetrou no consciente por duas sensações inseparáveis: luz e cor.
A aplicação e o domínio da cor perdem-se na pré-história,
desde o desenho de animais nas paredes de cavernas e
atravessando as fases da pintura rituais do próprio corpo,
progredindo na criação de objetos coloridos (vasos, por exemplo)
até atingir a atual fase das modernas pinturas texturas e pinturas
decorativas nas aplicações arquitetônicas, fotografias em cores, etc.
CARACTERÍSTICAS

Há dois tipos de cores a considerar: a da fonte de luz e a do


objeto. Em ambos os casos podem ser descritas três características:

• Intensidade: é medida fotométrica mente, sendo caracterizada


como luminância (de transmissão - fonte de luz, ou de reflexão –
objeto).
Para as fontes de luz, dizemos ser luz fraca ou intensa e a
característica é a luminosidade.
Para objetos, dizemos ser claros ou escuros (foscos) e a
característica é a claridade, conforme a quantidade de luz
transmitida.
• Matriz: indica as cores puras das quais a cor considerada
mais se aproxima. É determinada colorida metricamente
com comprimento de ordem dominante.

• Pureza: indica como a cor considerada se aproxima mais ou


menos da cor pura correspondente ponto fotométrica mente
esta característica é denominada fator de pureza, definida
pelos termos puro ou saturado.
CORES PRIMÁRIAS
Certas cores que não podem ser obtidas pela combinação
das outras são ditas primárias existem dois tipos de cor primária:
da luz e dos corantes.
Cores primárias da luz: são o vermelho, o azul e o verde. As outras
cores são obtidas aditivamente.
Cores primárias dos corantes: são o amarelo, o magenta e o azul-
verde. As outras cores são obtidas subtrativamente.
Um terceiro grupo de cores é denominado cores primárias
psicológicas, porque não “parecem” misturadas na nossa
percepção; são vermelho, o azul o verde e o amarelo.
SUPERFÍCIES COLORIDAS
Superfícies ditas coloridas são na verdade absorvente
seletivas, refletindo apenas radiação de determinado comprimento
de onda.
Por exemplo, um vermelho refletirá a maior parte da
radiação vermelha incidente, absorvendo as outras, portanto, se a
luz incidente for deficiente em vermelho, a superfície tornar-se-á
acinzentada.
A luz pode cortar determinadas radiações de diversos
comprimentos de onda, o que permite uma “medição” identificando
as cores do espectro com números (de seu comprimento de onda).
Essas faixas espectrais podem ser divididas convencionalmente em
“cores”, segundo o comprimento de onda da cor dominante.
Cores puras: são as que correspondem as luzes monocromáticas
(luz cuja a faixa espectral definida é muito estreita).

Corpo perfeitamente branco: é o que difunde igualmente, em


todas as direções e sem absorção, todas as radiações visíveis que
perceber.

Corpo perfeitamente negro: absorve integralmente todas as


radiações visíveis que recebe.
TEMPERATURA DE COR
O que chamamos, portanto, de “temperatura de cor” é a
cor da luz emitida pelo corpo negro, associada a temperatura em
que o corpo se encontra.
A luz possui uma composição espectral, que definirá a sua
cor. Umas luzes serão mais quentes e outras mais frias. A unidade
de medida que utilizaremos para medir a cor da luz é o Kelvin (K).
Um kelvin equivale a -273 graus Celsius. Quando falamos em luz
quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da
lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela irradia ao ambiente.
Uma lâmpada utilizada em nossas casas emite uma luz mais
quente que a luz do Sol. Quanto mais quente é uma luz, mais baixa
é a sua temperatura. A temperatura da luz do Sol, por exemplo,
varia ao longo do dia: ao amanhecer e ao entardecer, a luz é mais
quente; ao meio-dia, a sua temperatura de cor é mais alta e a luz é
mais fria; em um dia nublado, a temperatura de cor sobe.
Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a
tonalidade de cor da luz. Luzes com cores mais suaves tornam-se
mais aconchegantes e luzes com tonalidades mais claras tornam-se
mais estimulantes. As fontes de luz quentes possuem temperatura
de cor de até 3200K. São as lâmpadas, as velas, etc. As fontes de luz
frias possuem temperatura de cor de até 5600K. São os monitores, o
Sol, etc.
Temos a seguinte tabela que serve de referência para a
escolha de lâmpadas e luminárias a LED:
• Branco Quente: tipicamente de 2600 a 3500 K
• Branco Neutro: tipicamente de 4000 a 4500 K
• Branco (aproxima-se da luz do Sol): de 5000 a 5500 K
• Branco Frio: tipicamente acima de 6000 K
DICROÍSMO

Dicroísmo é a propriedade de todo material que, absorvendo


determinados comprimentos de onda, permite a passagem de
outros.
As substâncias dicroicas fazem com que a luz se torne
gradualmente polarizada em um plano.
Considerando que o material é anisotrópico (a luz não se
propaga com a mesma velocidade em todas as direções ao
atravessar o material), resulta uma luz linearmente polarizada.
ILUMINAÇÃO

Nível de iluminamento mínimo (E) - Valor abaixo do qual


não convém que a iluminância de uma tarefa específica,
um ambiente ou uma atividade de trabalho seja
reduzida. Unidade: lux.
ILUMINAÇÃO

O critério adotado para avaliação


do nível de iluminamento é a
medição ponto a ponto nas
diferentes tarefas e a comparação
com os valores mínimos exigidos
correspondentes ao valor da
iluminância mínima E (lux) para
as tarefas apresentadas no
Quadro 1.
NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

É permitida
uma tolerância
de 10% abaixo
desse valor.
ÍNDICE GERAL RC

• Não é recomendada a utilização de lâmpadas com


Índice Geral de Reprodução de Cor (IRC, também
denominado Ra) inferior a 80 em locais onde as
pessoas trabalham por longos períodos.
NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

• Esse índice é
normalmente fornecido
pelo fabricante da
lâmpada e, quando não
o for, pode ser medido
utilizando-se um
medidor de iluminância
que forneça esse
parâmetro.
TIPOS DE LÂMPADAS
APARÊNCIA DA COR

Aparência da cor -
Refere-se à cor
aparente da luz
que a lâmpada
emite. Pode ser
descrita pela sua
temperatura de
cor correlata (Tcp).
NHO 11 - ILUMINAÇÃO

O ambiente de
trabalho deve ser
iluminado o mais
uniformemente
possível.
ILUMINAÇÃO

A iluminação do entorno não deve ser inferior aos valores


indicados a seguir: Tabela 1 – Iluminância do entorno
imediato em função da iluminância da área da tarefa.
Iluminância na área Iluminância no entorno
da tarefa (lux) imediato (lux)
≥ 750 500
500 300
300 200
≤ 200 Mesma iluminância da área da
tarefa
ILUMINAÇÃO

A iluminância deve ser aumentada em, pelo menos, um


nível na escala de iluminância quando:

• o trabalho visual for crítico;


• a capacidade visual dos trabalhadores estiver abaixo
do normal;
• a tarefa apresentar contrastes excepcionalmente
baixos.
NHO 11 - ILUMINAÇÃO

NHO 11 - Avaliação dos níveis de


iluminamento em ambientes
internos de trabalho

FUNDACENTRO
NHO 11 - ILUMINAÇÃO

Avaliação preliminar

Consiste na verificação de aspectos como


ofuscamento, cintilação, efeito estroboscópico,
direcionalidade, sombras excessivas, aparência da
cor e contraste, descritos no Anexo 2.
NHO 11 - ILUMINAÇÃO
NHO 11 - ILUMINAÇÃO

Abordagem dos locais e das condições de trabalho

Identificar as atividades realizadas e as respectivas áreas


das tarefas e áreas de trabalho, a fim de mapear e definir
os pontos de avaliação.
NHO 11 - ILUMINAÇÃO

Descrever os ambientes de trabalho, incluindo o sistema


de iluminação utilizado, tipos de luminárias, de lâmpadas
e suas características.
NHO 11 - ILUMINAÇÃO

A razão entre o maior valor de iluminância medido na


área da tarefa e a iluminância média daquele ambiente,
determinada conforme o Anexo 1, não deve ser superior
a 5:1.
NHO 11 - ILUMINAÇÃO

A razão entre o maior valor de iluminância medido na


área da tarefa e a iluminância média daquele ambiente,
determinada conforme o Anexo 1, não deve ser superior
a 5:1.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CRITÉRIO ADOTADO
Para avaliação do nível de iluminamento, adota-se o critério da
medição. A ponto nos locais de trabalho e a comparação com o mínimo
estabelecido em lux para cada tipo de atividade disposto na NHO 11.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
 Verificar, no ambiente a ser avaliado, qual o tipo de tarefas a serem
executadas pelo cargo do trabalhador, para mapear o local e definir
pontos de avaliação.
 Verificar se existem tarefas específicas que, além da iluminação
geral, necessitam de um nível de iluminamento maior, garantido por
uma iluminação suplementar.
 Considerar cada uma das tarefas visuais que o trabalhador executa
em cada ponto de trabalho e verificar se os níveis de iluminamento
para cada tarefa estão adequados.
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

 O instrumento deve ser calibrado periodicamente, isto é, pelo


menos uma vez ao ano deverá ser enviado a uma empresa
idônea para fazê-lo.
 Devem ser evitadas umidade e temperaturas elevadas na célula
fotoelétrica, pois tais fatores agem negativamente sobre os
elementos que compõem a fotocélula, reduzindo sua vida útil e
talvez descalibrando o equipamento.
 A célula fotoelétrica deve ser exposta à luz antes de se iniciar o
trabalho por 5 a 15 minutos, para que o equipamento possa
estabilizar.
 A leitura do nível de iluminamento deve ser feita no campo de
trabalho ou, quando este não for definido, a 0,75 m do ponto.
 A fotocélula deve ficar paralela à superfície onde se desenvolve a
tarefa visual.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

 O operador não deve criar sombras sobre a fotocélula e deve evitar


utilizar roupas claras durante a medição, evitando reflexão de luz
sobre a fotocélula.
 recomenda-se que o operador coloque a fotocélula no ponto de
medição e se posicione de forma a não interferir na leitura.
 As leituras devem ser feitas na pior situação, ou seja, em dias
nublados ou em dias ensolarados caso haja muita reflexão de luz
sobre os campos de trabalho, ou em ambientes sem a interferência
de luz solar, para serem consideradas no levantamento as piores
condições de iluminamento. Quando existirem atividades noturnas
no ambiente analisado, as medições deverão ser realizadas a noite.
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO

Luxímetro: consiste basicamente de um mini


amperímetro e de uma célula fotoelétrica.
A fotocélula possui 4 camadas, sendo
a primeira um vidro de proteção, a segunda
um semicondutor, a terceira uma placa
isolante e a quarta uma placa metálica.

Quando a luz incide sobre a fotocélula, ocorre a formação de


uma pequena corrente, ou seja, a luz incidindo sobre o
semicondutor deixa o carregado positivamente e a camada de metal
se carrega negativamente, dando origem à corrente elétrica que a
lida no amperímetro. Este já possui a escala graduada em “lux”,
fornecendo diretamente a leitura do nível de iluminância.
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO

1 Características

- Medidor de iluminância
(unidade de medição em lux)

- Fotocélula corrigida para a


sensibilidade do olho humano e o
ângulo de incidência.
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO

2 Calibração

- Os medidores de iluminância devem ser


periodicamente calibrados e certificados pelo
(Inmetro), por laboratórios acreditados para
essa finalidade ou por laboratórios
internacionais, desde que reconhecidos pelo
Inmetro.
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

A medição deve ocorrer


com o sistema de
iluminação dentro de
suas características
típicas de operação.
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

Antes de serem iniciadas as


leituras, é preciso observar
as recomendações do
fabricante com relação ao
tempo de estabilização do
medidor.
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

A leitura deve ser realizada


no plano da tarefa visual ou,
quando este não for
definido, a 0,75 m do piso.

75 cm
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

O plano da tarefa visual


pode ser horizontal,
vertical ou inclinado e a
fotocélula deve ser
posicionada nesse plano.
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

A medição na área da
tarefa deve ser realizada
ponto a ponto, levando-
se em consideração a
região onde a tarefa
visual é efetivamente
executada.
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

1. Ambiente de trabalho de
área retangular, iluminado
com fontes de iluminação
com padrão regular,
simetricamente espaçadas
em duas ou mais fileiras
(Figura A1).
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

Figura A1 Ambiente de
trabalho de área
retangular, iluminado com
fontes de iluminação com
padrão regular,
simetricamente espaçadas
em duas ou mais fileiras.
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

1.1 Efetuar as medições


na área central, nos
pontos r1 a r4 e nos
pontos r5 a r8, conforme
a Figura A1. Calcular a
média aritmética das
oito medições (R).
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

1.2 Efetuar as medições


nos pontos q1, q2, q3 e
q4, localizados em lados
opostos do ambiente de
trabalho, conforme a
Figura A1. Calcular a
média aritmética das
quatro leituras (Q).
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

1.3 Efetuar as medições


nos pontos t1, t2, t3 e t4,
localizados em lados
opostos do ambiente de
trabalho, conforme a
Figura A1. Calcular a
média aritmética das
quatro leituras (T).
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

1.4 Efetuar as medições


em dois cantos opostos
do ambiente de trabalho,
nos pontos p1 e p2,
conforme a Figura A1.
Calcular a média
aritmética das duas
leituras (P).
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO

1.5 A iluminância média ( I ) deste ambiente de


trabalho é dada por:

N = quantidade de luminárias por fila


M = número de filas
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SPINELLI, et al. Higiene Ocupacional: agentes biológicos,


químicos e físicos. São Paulo: Editora SENAC, 2014.

NHO 11 – Avaliação dos Níveis de Iluminamento nos Ambientes


de Trabalho

Apostila do Site SST é o Canal – NHO 11

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